sexta-feira, 15 de março de 2024

Mais de 700 mil contribuintes já enviaram declaração do IR no 1º dia, diz Receita

 

Cerca de 44% dos documentos enviados usaram a modalidade pré-preenchida

Imposto de renda
Imposto de renda (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)


Anna França, Infomoney O prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) começou nesta sexta-feira (15). Até às 12h29 (horário de Brasília) de hoje foram enviadas 738.991 declarações, conforme levantamento mais atualizado da Receita Federal.

Ao todo 44,3% dos envios usaram a pré-preenchida. Cerca de 58% foram simplificadas e 37% das pessoas eram do sexo feminino. A média de idade entre os que aproveitaram o primeiro dia de entrega ficou em 46 anos.

Cerca de 79% das declarações entregues até agora foram feitas pelo programa gerador, 15% diretamente no sistema online da Receita e 6% pelo celular. Cerca de 88,17% têm imposto a restituir e só 6,28% precisam pagar algum valor.

A rapidez de entrega no início do prazo acabou virando meme na Internet. Pelas redes sociais, usuários comemoraram a entrega do imposto nos primeiros segundos, anunciando “recorde mundial de entrega de imposto de renda”.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Lula diz que governo está determinado a sentar com governadores e renegociar dívida dos Estados

 

Em evento no RS, governador Eduardo Leite fez um apelo direto ao presidente por uma solução para o assunto, afirmando que a dívida inibe investimentos em áreas estratégicas

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o governo federal está determinado a "sentar" com os governadores e renegociar a dívida dos Estados com a União, defendendo que todos os envolvidos tenham "o direito de respirar".

Durante discurso em cerimônia de anúncio de investimentos do PAC em Porto Alegre, Lula afirmou que já ouvia os pedidos dos governadores pela renegociação da dívida em seus mandatos anteriores e indicou que é "obrigação" do governo tentar encontrar uma solução.

"Estamos determinados a sentar com os governadores e renegociar a dívida dos Estados para que a gente conceda a todo mundo o direito de respirar", disse Lula.

"Todo mundo fala da dívida, então alguma coisa está errada", acrescentou.

Segundo o presidente, tratar da dívida dos Estados é uma questão de "boa governança" para que os municípios e as unidades federativas tenham recursos para investimentos. Ele também disse desejar uma "boa cumplicidade" entre os entes federados.

No evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ao discursar antes de Lula, fez um apelo direto ao presidente por uma solução para o assunto, afirmando que a dívida inibe investimentos em áreas estratégicas.

"Nas condições atuais do contrato da dívida, futuramente a dívida vai... limitar a capacidade de investimento, de remuneração adequada aos servidores públicos e contratação de novos servidores", disse Leite.

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir o tema da dívida.

Falando a repórteres após o encontro, Tarcísio apontou que a proposta da Fazenda para o assunto será apresentada ao presidente Lula na próxima semana e discutida com os governadores após um sinal verde do Palácio do Planalto.

O governador acrescentou que o objetivo é chegar a um texto final dentro de 60 dias, gerando um projeto de lei que deverá ser enviado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano. Ele pediu que a proposta represente "um meio termo" no debate.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

'Esquerda criticava o sistema, mas hoje quem faz isso é a extrema direita', diz Lula

 

Presidente Lula falou durante cerimônia de anúncio de investimentos federais no Rio Grande do Sul

Evento de anúncios do PAC para o RS, em Porto Alegre
Evento de anúncios do PAC para o RS, em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert)

 

Em um evento realizado em Porto Alegre nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou uma mudança no cenário político ao abordar a postura da esquerda em relação ao sistema. Em seu discurso durante o anúncio de investimentos do Governo Federal no Rio Grande do Sul, Lula apontou que, atualmente, é a extrema direita que critica o sistema, enquanto a esquerda passou a fazer parte dele.

"A esquerda criticava o sistema, mas passou a fazer parte do sistema. Mas hoje quem critica o sistema é a extrema direita, como Milei e Bolsonaro", disse Lula.

Em relação às recentes pesquisas de opinião, o presidente afirmou: "Tenho consciência que não estou cumprindo o que prometi, mas este ano começamos a colher o que plantamos o ano inteiro."

O presidente ressaltou o compromisso do governo em devolver aos gaúchos parte do que é arrecadado no estado, enfatizando a determinação em renegociar as dívidas estaduais para aliviar o fardo financeiro dos governos locais. 

Fonte: Brasil 247

 

"Pá de cal", diz Helena Chagas sobre novos depoimentos contra Bolsonaro

 

"São espantosas as novas revelações sobre a desenvoltura golpista de Bolsonaro", avalia a jornalista

Helena Chagas e Jair Bolsonaro
Helena Chagas e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


A jornalista Helena Chagas classificou como "espantosas" as revelações feitas principalmente pelos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Almeida Baptista Junior, respectivamente, sobre o papel de Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de golpe de Estado. Segundo o depoimento deste dois militares, Bolsonaro teve papel ativo na construção da 'minuta do golpe' e coordenou a trama que visava impedir a posse do presidente Lula (PT). As novas informações, segundo Helena Chagas, representam uma "pá de cal" sobre o já combalido Bolsonaro

"São espantosas as novas revelações sobre a desenvoltura golpista de Bolsonaro, principalmente os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica sobre as reuniões no Alvorada. Pá de cal. Mas o mais vexaminoso de todos os depoimentos, para mim, foi o de Valdemar Costa Neto dizendo que nunca viu nenhum problema nas urnas eletrônicas, mas que entrou no TSE contra elas porque foi pressionado pelo então presidente", publicou a jornalista no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (15).

Fonte: Brasil 247

Recusa do chefe da Aeronáutica em aderir ao golpe deixou general Heleno "atônito"

 

Carlos de Almeida Baptista Junior afirmou à PF que informou ao general Augusto Heleno, então chefe do GSI, que não apoiaria uma tentativa de golpe de Estado

Augusto Heleno
Augusto Heleno (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 

O tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou em seu depoimento à Polícia Federal que o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), teria ficado “atônito” ao ouvir sua recusa para participar de um golpe de Estado visando impedir a posse do presidente Lula (PT) e reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Segundo Baptista Júnior, o encontro com Heleno teria acontecido no dia 16 de dezembro de 2022, durante uma cerimônia de formatura do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), onde o neto do general era um dos formandos. Na ocasião, Heleno teria solicitado uma vaga em um avião da FAB para retornar à Brasília, pois havia sido convocado por Jair Bolsonaro para uma “reunião urgente”.

À PF, Baptista Júnior disse ter estranhado a urgência de uma reunião no final de semana e que chamou Heleno para uma conversa reservada. Na ocasião, ele teria afirmado que a FAB "não anuiria com qualquer movimento de ruptura da ordem democrática" e que Heleno reafirmasse o seu posicionamento ao então mandatário. Heleno, segundo o depoimento, teria ficado “atônito” e “desconversado sobre o assunto”.

Fonte: Brasil 247

Depoimentos de militares implodem de vez Bolsonaro; confira o que eles disseram

 

Ministro do STF Alexandre de Moraes levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura a trama golpista


General Marco Antônio Freire Gomes (à esq.) e brigadeiro Carlos Baptista Júnior
General Marco Antônio Freire Gomes (à esq.) e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Cleber Caetano / PR I Marcelo Camargo / Agência Brasil)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe tramado por Jair Bolsonaro (PL) e aliados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Em seus depoimentos à Polícia Federal, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos Baptista Júnior, respectivamente, confirmaram que o ex-mandatário arquitetou a trama golpista. Ao todo, Moraes disponibilizou 27 depoimentos.

Os depoimentos mais explosivos ficaram a cargo de  Freire Gomes e Baptista Júnior. Ambos deram detalhes sobre reuniões em que Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira trataram da minuta do golpe. O ex-chefe da Aeronáutica contou inclusive que o ex-comandante do Exército teria cogitado prender Bolsonaro por conta dos planos golpistas. A dupla ainda entregou o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, que teria colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro durante uma dessas reuniões.

Carlos Almeida Baptista Junior:

 


Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira:

 


Marco Antônio Freire Gomes:

 


Almir Garnier Santos:

 


Valdemar Costa Neto:

 


Anderson Gustavo Torres:

 

Fonte: Brasil 247

Ministro da Defesa de Bolsonaro tentou impedir posse de Lula, revela ex-chefe da Aeronáutica

 

O encontro ocorreu no gabinete de Paulo Sérgio de Oliveira

 

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Foto: Lula Marques)


Em um extenso depoimento à Polícia Federal ((PF), o ex-chefe da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Jr, expôs uma tensa reunião com o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, na qual o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro teria tentado obstaculizar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O encontro, ocorrido no gabinete de Oliveira na Defesa em 14 de dezembro de 2022, foi palco de uma tentativa de apresentação de um documento sobre um possível golpe de Estado pelo então ministro aos chefes das Forças Armadas. Segundo o brigadeiro, Oliveira desejava "apresentar uma minuta para conhecimento e revisão" dos comandantes.

"No momento, o depoente questionou o ministro da seguinte forma: 'Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente eleito?'. Que Paulo Sérgio de Oliveira ficou calado. O depoente entendeu que haveria uma ordem que impediria a posse do novo governo eleito", relatou Baptista Jr, conforme o relato da revista Veja.

"Diante disso, o depoente disse ao ministro da Defesa que não admitiria sequer receber esse documento. Que a Força Aérea não admitiria tal hipótese de golpe de Estado", acrescentou o brigadeiro.

Bolsonaro, enfrentando condenações e investigações por ataques ao sistema eleitoral e outros crimes, está inelegível até pelo menos 2030. Contudo, se for processado e condenado pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, poderá enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ser declarado inelegível por mais de três décadas.

Baptista Jr. salientou que o golpe só não foi concretizado porque o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, recusou-se a levar adiante o plano.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

 

Bolsonaro pediu a ex-AGU atos contra resultado eleitoral, diz ex-comandante da Aeronáutica

 

Sigilo do depoimento foi levantado nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro e Bruno Bianco
Jair Bolsonaro e Bruno Bianco (Foto: Reprodução/Twitter)

 

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Jr. revelou em seu depoimento à Polícia Federal (PF) que Jair Bolsonaro perguntou ao ex-advogado-geral da União Bruno Bianco se "haveria algum ato que se poderia fazer contra o resultado das eleições" de 2022. O sigilo do depoimento foi levantado nesta sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes.

Baptista Jr. e Freire Gomes resistiram às investidas de Bolsonaro e seus aliados para embarcarem em uma trama golpista, segundo os investigadores. Contudo, há avaliação se houve omissão por parte de ambos, que teriam conhecimento do plano e não adotaram uma atitude mais firme para impedir a trama.

Bolsonaro enfrenta condenações e investigações por ataques ao sistema eleitoral e outros crimes, estando inelegível até pelo menos 2030. Entretanto, caso seja processado e condenado pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, poderá enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ser declarado inelegível por mais de três décadas.

Baptista Jr. afirmou que o golpe só não foi consumado porque o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, não concordou em levar o plano adiante.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Paulo Figueiredo, ex-Jovem Pan, 'atuava pelo interesse de pessoas que queriam uma ruptura', disse Freire Gomes à PF

 

General confirmou que os militares que não aderiram ao golpe passaram a ser atacados

Paulo Figueiredo
Paulo Figueiredo (Foto: Reprodução)

 

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante do Exército Freire Gomes afirmou que o comentarista ex-Jovem Pan Paulo Figueiredo, neto do ditador João Batista Figueiredo, 'atuava pelo interesse de pessoas que queriam uma ruptura'. 

"INDAGADO se considera lícito oficiais da ativa das Forças Armadas emitirem manifestação política como a descrita na 'CARTA AO COMANDANTE DO EXÉRCITO DE OFICIAIS SUPERIORES DA ATIVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO', respondeu QUE não; QUE não é permitido qualquer manifestação política a oficiais da ativa; QUE havia a preocupação de evitar pronunciamentos políticos dentro da força e ataques pessoais aos integrantes do Alto Comando; QUE tal fato pode ser exemplificado com a divulgação do INFORMEX NR 041 - DE 16 DE NOVEMBRO DE 2022, quando se começou a verificar ataques externos aos comandantes do Exército e integrantes do Alto Comando; QUE esse movimento provavelmente veio de fora; QUE primeiramente tentaram convencer os comandantes a aderirem ao plano de Golpe de Estado; QUE posteriormente, após verificarem que os Comandantes não iriam aceitar qualquer ato atentatório à Democracia, começaram a realizar ataques pessoais, inclusive ao depoente; QUE se recorda que recebeu ataques pessoais e calúnias do economista PAULO FIGUEIREDO por não ter aderido a uma tentativa de Golpe de Estado; QUE ele possivelmente estava atuando no interesse de pessoas que queriam uma ruptura institucional no Brasil, sob o pretexto de 'ações mais contundentes'", diz o trecho do depoimento de Freire Gomes.

Fonte: Brasil 247

 

Ex-comandante da Aeronáutica diz que Zambelli pediu apoio a golpe de Estado

Segundo o tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, a parlamentar teria pedido que ele "não deixasse o presidente Bolsonaro na mão"

Carla Zambelli
Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil )


O tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou em seu depoimento à Polícia Federal, prestado no dia 17 de janeiro, no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL0SP) o abordou pedindo a efetivação do golpe. 

Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, a abordagem aconteceu após uma cerimônia de formatura dos aspirantes à oficial da FAB, na cidade de Pirassununga (SP). Zambelli, segundo o ex-comandante, teria abordado-o, solicitando que ele "não deixasse o presidente Bolsonaro na mão".

Diante do pedido da deputada, Baptista teria repreendido Zambelli e  afirmado que não cometeria nenhuma ilegalidade contra o resultado das eleições. "Deputada, entendi o que a senhora está falando e não admito que a senhora proponha qualquer ilegalidade", teria dito o militar.

Baptista também relatou aos investigadores que  relatou o ocorrido ao então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e ressaltou que ele também teria sido procurado por Zambelli com o mesmo propósito. O general Paulo Sérgio é um dos militares investigados pela suposta participação na trama golpista.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles

 

"Não precisamos pensar igual, precisamos pensar apenas no Brasil", diz Eduardo Leite ao lado de Lula

 

Governador do Rio Grande do Sul aproveitou evento ao lado de Lula em Porto Alegre para agradecer pela atenção e pelos recursos direcionados ao estado

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (Foto: Reprodução/YouTube)

 

O presidente Lula, acompanhado de uma equipe ministerial diversificada, esteve presente no anúncio de Investimentos do Governo Federal no Rio Grande do Sul, destacando a relação republicana do governo federal com o estado. Os investimentos, parte do Novo PAC, visam acelerar o crescimento socioeconômico do País, contemplando diversas áreas estratégicas.

"Independentemente de diferenças eventuais que posso ter com Lula, sou um dos que torce a favor do seu governo e do Brasil para que possamos encontrar um destino melhor para a população", afirmou o governador Eduardo Leite, do PSDB, ressaltando a importância da colaboração entre diferentes espectros políticos em prol do país. "Não precisamos pensar igual, precisamos pensar apenas no Brasil". 

Durante o evento, Leite expressou sua gratidão pelo apoio e recursos, além de solicitar uma atenção especial do governo federal à questão da dívida dos estados.

"Nós somos sócios prestando serviços para a mesma população, para os brasileiros que vivem aqui no Rio Grande do Sul. Mas nas condições atuais do contrato da dívida, futuramente, em um breve espaço de tempo, a dívida vai consumir mais de 12% da receita corrente do estado", complementou o governador. 

Fonte: Brasil 247

 

Saiba quem ficou em silêncio na investigação sobre tentativa de golpe de Estado

 

Bolsonaro, Braga Netto, além de ex-comandantes da Marinha e do Exército, entre outros, optaram por permanecer em silêncio durante o interrogatório realizado pela PF

Braga Netto e Jair Bolsonaro
Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


Nesta sexta-feira (15), informações reveladas após a retirada do sigilo dos documentos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontam que Jair Bolsonaro (PL) e outros 13 convocados a prestar depoimento à Polícia Federal (PF) optaram pelo direito de ficar em silêncio diante das perguntas dos investigadores, informa o portal G1. Essa ação ocorre no contexto da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado. 

Entre os depoentes que escolheram permanecer calados estão o ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa do PL em 2022, Walter Souza Braga Netto; os ex-comandantes da Marinha, Almir Garnier Santos, e do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Também optaram por não responder às perguntas o ex-assessor da Presidência Felipe Garcia Martins, Marcelo Costa Câmara e o advogado Amauri Feres Saad.

Essas informações constam em documentos do inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Bolsonaro. Os depoimentos foram parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF.

O inquérito apura a organização de Bolsonaro e aliados para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma parte crucial da investigação está centrada em uma reunião ministerial ocorrida em 15 de julho de 2022, na qual Bolsonaro instruiu ministros a agir sem esperar o resultado da eleição.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Moraes derruba sigilo dos depoimentos no inquérito que apura trama golpista

 

Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica confirmaram que Jair Bolsonaro arquitetou a trama golpista

Ministro Alexandre de Moraes participa da sessão plenária do STF
Ministro Alexandre de Moraes participa da sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou nesta quinta-feira (15) o sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe tramado por Jair Bolsonaro (PL) e aliados para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Em seus depoimentos à Polícia Federal, os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos Baptista Júnior, respectivamente, confirmaram que o ex-mandatário arquitetou a trama golpista. 

De acordo com o g1 , a decisão de Moraes torna públicos os depoimentos de:

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro;
  • Carlos Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica;
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;
  • Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;
  • Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro;
  • Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro apontado como membro do chamado "gabinete do ódio";
  • general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  • Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército;
  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército;
  • Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
  • Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército;
  • Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  • Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário;
  • Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  • Helio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
  • José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
  • Laércio Vergílio;
  • Mario Fernandes, comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral;
  • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército.
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

 

 

 

 

 

 

Fazenda vai manter projeção oficial de alta do PIB de 2024 em 2,2%

 

Atualização oficial dos dados elaborados pela Secretaria de Política Econômica está prevista para a próxima quinta-feira

Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)


(Reuters) - O Ministério da Fazenda vai manter sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 em 2,2%, prevendo também um rebalanceamento entre os setores que puxarão o crescimento da economia neste ano, disseram à Reuters duas fontes da pasta.

Após forte desempenho da agropecuária em 2023, as autoridades que acompanham os cálculos afirmaram que o setor deve reduzir sua contribuição proporcional ao crescimento neste ano, perda que o governo espera ser compensada por uma retomada de investimentos e recuperação da indústria.

A última projeção do governo foi apresentada em novembro do ano passado. A atualização oficial dos dados elaborados pela Secretaria de Política Econômica, que são usados para estimar o desempenho futuro das receitas e despesas do governo federal, está prevista para a próxima quinta-feira.

O relatório com a reestimativa fiscal, com divulgação na sexta-feira, é aguardado com ansiedade pelo mercado pois trará um prognóstico mais atualizado quanto à perspectiva de cumprimento da meta de zerar o déficit primário deste ano, ainda vista com desconfiança por analistas, que projetam que as contas públicas fecharão o ano com rombo equivalente a 0,8% do PIB.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

 

'Golpe não foi consumado porque o comandante do Exército não aderiu', diz ex-chefe da Aeronáutica

 

Declaração do brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior foi feita durante seu depoimento à PF no âmbito das investigações sobre a trama para impedir a posse do presidente Lula

General Marco Antônio Freire Gomes, Jair Bolsonaro e brigadeiro Carlos Baptista Júnior
General Marco Antônio Freire Gomes, Jair Bolsonaro e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Ueslei Marcelino | Roque de Sá/Agência Senado)

 

O ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, afirmou em seu depoimento à Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o suposto planejamento de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) que o golpe só não foi consumado porque o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes,  não concordou em levar o plano adiante.

"Caso o comandante tivesse anuído, possivelmente, a tentativa de golpe de Estado teria se consumado", disse Baptista Júnior em seu depoimento no contexto do inquérito das milícias digitais, de acordo com a Folha de S. Paulo

Os investigadores destacam a resistência de Baptista Júnior e Freire Gomes às investidas de Bolsonaro e seus aliados para embarcarem na trama golpista, mas também avaliam se houve algum tipo de omissão, já que ambos teriam conhecimento do plano golpista e, ainda assim, não adotaram uma atitude mais firme para impedir a trama. 

Bolsonaro já enfrenta condenações e investigações por ataques ao sistema eleitoral, entre outros crimes, e está inelegível até pelo menos 2030. Contudo, caso seja processado e condenado pelos delitos de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, poderá enfrentar uma pena de até 23 anos de prisão e ser declarado inelegível por mais de três décadas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Brasileirão Feminino 2024: disputa pelo troféu começa hoje

 

Começa nesta sexta-feira (15) a 12ª edição da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, com 16 equipes buscando a glória nacional no futebol feminino. Veja jogos da 1ª rodada

Troféu do Brasileirão Feminino
Troféu do Brasileirão Feminino (Foto: Staff Images Woman / CBF)

 

O Campeonato Brasileiro Feminino Série A1 2024 inicia nesta sexta-feira (15), com 16 equipes na disputa pelo troféu nacional mais cobiçado da modalidade. O torneio terá a duração de seis meses, contando com a fase de pontos corridos e o mata-mata, culminando na grande final em 22 de setembro, um domingo.

O atual tetracampeão, Corinthians, entra em campo para defender sua hegemonia, após vencer também a última edição da Supercopa. O torneio deste ano promete uma premiação ampliada e maior valorização, com 55 patrocinadores estampando as camisas das equipes.

Quatro clubes - América, Botafogo, Fluminense e RB Bragantino - farão sua estreia na elite do futebol feminino nacional, ocupando o lugar de Bahia, Athletico-PR, Real Ariquemes e Ceará, rebaixados para a Série A2 de 2024.

O Brasileirão Feminino Série A1 é dividido em quatro fases: pontos corridos, quartas de final, semifinal e final. Na primeira etapa, os clubes duelam em turno único, e os oito melhores avançam para as quartas de final. Os confrontos das quartas serão decididos em partidas de ida e volta, seguindo o mesmo formato nas demais fases até a grande final.

Fonte: Brasil 247

 

STF dá 10 dias para Tarcísio explicar política de câmeras corporais em policiais

 

Defensoria busca que o STF suspenda a liminar do TJ-SP que desobrigou o uso das câmeras corporais

Câmera em uniforme da PM e o governador Tarcísio de Freitas
Câmera em uniforme da PM e o governador Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, deu um prazo de 10 dias para o governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), se pronunciar sobre uma ação que solicita a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais durante operações no estado. 

A iniciativa foi apresentada pela Defensoria Pública estadual no final do ano passado, após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspender o uso desses equipamentos. A Defensoria busca que o STF suspenda a liminar do TJ-SP que desobrigou o uso das câmeras corporais.

No entanto, Barroso havia inicialmente rejeitado a ação no final do ano passado, argumentando que o STF só poderia intervir antes de uma decisão final da Justiça comum em situações excepcionais. A medida visa destacar a importância das câmeras corporais na redução dos índices de brutalidade policial, uma questão que o governo Tarcísio tem ignorado.

 Fonte: Brasil 247 com informações do UOL