sexta-feira, 8 de março de 2024

No Dia da Mulher, Dilma diz que "misoginia foi pano de fundo" do golpe de 2016

 "A misoginia representa a repulsa do patriarcalismo face às mulheres que ousam sair de suas esferas. E a extrema direita critica e tem ódio de tudo o que é diferente", disse

Dilma RousseffDilma Rousseff (Foto: CGTN)

A ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos BRICS, afirmou nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, que “o preconceito e a misoginia constituíram um pano de fundo” para o golpe que a tirou da Presidência da República em 2016. “A misoginia representa a repulsa do patriarcalismo face às mulheres que ousam sair de suas esferas. E a extrema direita critica e tem ódio de tudo o que é diferente. No golpe contra mim em 2016, o preconceito e a misoginia constituíram um pano de fundo para a destituição da única mulher eleita presidente. Isso levou a uma total perda de direitos”, disse Dilma na conferência “Em 2024, uma mulher = um homem? Uma questão de poder”, realizada em Paris. 

Segundo a RFI, ela também destacou o papel das fake news e do que chamou de “manipulação midiática” que teve de enfrentar em seu governo. Segundo Dilma, o uso dessas ferramentas “se tornaram uma ferramenta privilegiada a serviço da misoginia”. 

Atualmente à frente do Banco dos BRICS, Dilma também ressaltou a importância de reduzir as desigualdades, não apenas de gênero, mas também sociais. “Sem reconhecer os direitos das mulheres, os direitos não são humanos. É sobre a mulher negra e indígena que recai a maior desigualdade na América Latina. Para que a política de combate à desigualdade seja efetiva, ela precisa focar nas mulheres, nos negros e nos indígenas”, disse.

“Nos países do Sul global, a pobreza tem a face da mulher. No Basil, para superar a pobreza e a exclusão, é preciso colocar foco prioritário nas mulheres, na igualdade de gênero e social. Não é possível fazer política social sem foco nas mulheres”, ressaltou. 

Fonte: Brasil 247 com RFI


Relatório do CNJ sobre irregularidades na Lava Jato promete ser "uma bomba", diz investigador

 Investigação do Conselho Nacional de Justiça encontrou uma série de irregularidades em diversas frentes de atuação da Lava Jato

Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (Foto: CNJ | ABR)

O aguardado desfecho da investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre irregularidades na condução da Operação Lava Jato, em Curitiba, promete ser "uma bomba", segundo as palavras de um investigador envolvido no processo que apura as ações da força-tarefa liderada por Deltan Dallagnol e Sergio Moro.

Segundo a revista Veja, após um longo período de apuração, o CNJ está próximo de concluir sua análise, que deverá apontar uma série de irregularidades em diversas frentes de atuação da Lava Jato. No ano passado, o Conselho já havia divulgado uma prévia do que estava por vir, revelando uma “gestão caótica no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público Federal e homologados pelo juízo da vara federal de Curitiba”.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Advocacia-Geral da União ajuíza ações para cobrar R$ 12,4 milhões de autores de feminicídios

 Objetivo é obter, para o INSS, o ressarcimento das despesas com pagamento de pensão por morte aos dependentes das vítimas

Advogado-geral da União, Jorge MessiasAdvogado-geral da União, Jorge Messias (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 A Advocacia-Geral da União (AGU) irá propor nesta sexta-feira (8), Dia Internacional das Mulheres, 54 ações regressivas previdenciárias contra autores de crimes de feminicídio. A iniciativa busca cobrar um total de R$ 12,4 milhões em ressarcimento ao erário, quantia que corresponde ao custo estimado que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá com o pagamento de benefícios de pensão por morte aos dependentes das vítimas.

As ações foram elaboradas em colaboração com a Polícia Civil e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que selecionaram 53 casos de violência contra a mulher, resultando na concessão de benefícios previdenciários. Adicionalmente, há um caso do Rio Grande do Sul envolvido na iniciativa.O Advogado-Geral da União, Jorge Messias, irá assinar simbolicamente uma das petições iniciais.

“Muito mais do que o ressarcimento financeiro para os cofres do INSS, o que sem dúvida é importante, o que queremos com essas ações é obter um efeito pedagógico, passar um recado claro para toda a sociedade de que as instituições não irão tolerar a violência contra a mulher e estão comprometidas com a punição dos que cometem crimes tão covardes”, disse Messias.

Até o momento, a AGU já havia proposto 23 ações regressivas contra autores de feminicídios, com 100% de êxito nas 11 já julgadas, sendo nove transitadas em julgado. Outras 12, propostas em março do ano passado, ainda estão em fase de instrução.

Fonte: Brasil 247

Moraes determina soltura de coronel investigado por envolvimento na trama golpista

 Bernardo Romão Corrêa Neto teria participado de um planejamento meticuloso para utilizar técnicas militares em um possível golpe

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Sob custódia desde sua chegada ao Brasil em 11 de fevereiro, o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto teve sua soltura determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, segundo o jornal O Globo. Corrêa Neto é acusado de ter papel central na organização de uma reunião entre oficiais das Forças Especiais do Exército, datada em 28 de novembro de 2022, onde se discutiu supostamente um plano para um golpe de Estado.

A PF alegou que diálogos encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), apontavam para a participação de Corrêa Neto na seleção criteriosa de militares para a referida reunião, indicando um planejamento meticuloso para utilizar técnicas militares em um possível golpe contra o Estado brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PEC da autonomia financeira do Banco Central é inconstitucional, diz AGU

 Segundo a AGU, a PEC teria um “vício de iniciativa” porque usurparia uma prerrogativa do Executivo ao propor ao Congresso mudanças na estrutura administrativa do BC

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Fábio Matos, Infomoney - A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 65/2023) que concede autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central (BC) é considerada inconstitucional pela Advocacia-Geral da União (AGU).

O órgão, representante da União e responsável pela assessoria jurídica do Executivo, vem acompanhando a tramitação do projeto no Congresso Nacional, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

A PEC transformaria o BC, uma autarquia federal com orçamento vinculado à União, em empresa pública com total autonomia financeira e orçamentária, sob supervisão do Congresso. O BC teria plena liberdade para definir, por exemplo, os planos de carreira e salários de seus funcionários, contratações e reajustes.

Atualmente, o texto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e superou com folga o endosso necessário para começar a tramitar, somando 42 assinaturas entre os 81 senadores. Caso passe no colegiado, ele precisará de 49 votos em dois turnos de votação no plenário. Depois disso, ainda terá de passar por duas votações na Câmara dos Deputados – também com necessidade do apoio mínimo de 3/5 (ou seja, 308 deputados) em cada uma delas.

Na prática, a proposta amplia a autonomia operacional do BC instituída há três anos. Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o projeto, aprovado pelo Legislativo, que tornou o BC autônomo em sua operação, o que limitou a capacidade de influência do Executivo sobre as decisões relacionadas à política monetária. Desde então, os mandatos do presidente do BC e do titular do Palácio do Planalto não são mais coincidentes. Agora, o chefe da autarquia assume sempre no primeiro dia útil do terceiro ano de cada governo.

Até o momento, o governo federal não se manifestou oficialmente sobre a PEC 65/2023. No início de fevereiro, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu que o Executivo havia sido pego de surpresa com a apresentação do texto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se pronunciaram publicamente sobre o tema. Sabe-se, no entanto, que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, é entusiasta do projeto.

A AGU monitora o andamento da PEC no Senado, principalmente, porque as procuradorias e os departamentos jurídicos de autarquias como o BC estão vinculados ao órgão. Segundo a AGU, a PEC teria um “vício de iniciativa” porque usurparia uma prerrogativa do Executivo ao propor ao Congresso mudanças na estrutura administrativa do BC e nas carreiras e salários dos servidores.

Outro empecilho apontado pela AGU é o poder que seria dado à autoridade monetária para multar as instituições financeiras fiscalizadas pelo BC. Na condição de empresa pública, segundo a AGU, o banco não poderia assumir essa atribuição.

Relator se diz otimista - Em entrevista ao InfoMoney, o senador Plínio Valério (PSDB-AM), relator do texto na CCJ, demonstrou otimismo com o avanço da PEC no Senado, independentemente do apoio ou não do governo federal. Ele espera entregar seu parecer no início de junho.

O senador revela que tem mantido conversas com os servidores da autoridade monetária e com o próprio Campos Neto. A participação do governo nas discussões, no entanto, é praticamente inexistente até o momento, segundo o parlamentar.

“A PEC vai andar, independentemente do governo. Eu vou apresentar o relatório e depois não venham dizer que o governo não foi ouvido”, afirma Valério. “A verdade é que o governo já perdeu muitas no Congresso. Quem tem de estar engajado são o Rodrigo [Pacheco, presidente do Senado] e o [Arthur] Lira [presidente da Câmara]. Eu vou fazer o meu papel e entregar o parecer.”

“Eu tenho dito tanto aos servidores quanto aos diretores do BC que já estiveram comigo: me digam exatamente o que preocupa vocês na PEC e o que vocês gostariam de ver no texto. E aí eu organizo”, garante o senador. “Temos de encontrar esse ponto de equilíbrio. Aqui ninguém vai determinar uma autonomia total, deixando o governo sem nenhuma participação. O ideal, para mim, seria uma decisão salomônica. O governo continuaria ditando a política monetária, o BC executaria essa política e o Senado Federal continuaria fiscalizando.”

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Boulos quer juntar Lula e Tarcísio para discutir segurança pública em São Paulo

 Com isso, o pré-candidato a prefeito da capital paulista quer mostrar ao eleitorado que está disposto a conversar com todos os campos para resolver os problemas da cidade

Guilherme Boulos (mais destaque) e Tarcísio de FreitasGuilherme Boulos (mais destaque) e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro - Agência Câmara I Governo de SP)

 O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo, promete, se eleito, unir o presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para buscar soluções para os desafios enfrentados pela segurança pública na capital paulista, área que tem gerado uma série de reclamações por parte do eleitorado local. Boulos, conhecido por suas posições progressistas, quer demonstrar, assim, uma disposição em dialogar com diferentes correntes políticas na busca por soluções pragmáticas.

Por trás dessa promessa, há uma clara estratégia eleitoral. Aliados do pré-candidato afirmam que ele busca estender uma ponte ao eleitorado de centro, demonstrando sua abertura para ampliar o diálogo e buscar consensos para os problemas da cidade, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles.

A união proposta entre Lula e Tarcísio de Freitas é particularmente notável dado o histórico recente de polarização política no Brasil. Embora o governador de São Paulo mantenha laços fortes com Jair Bolsonaro (PL), ele tem mantido uma relação amistosa com Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações de Igor Gadelha, no Metrópoles

Janja vai representar o Brasil em reunião da ONU sobre mulheres

 A 68ª Comissão Sobre Mulheres da ONU é reconhecida como o principal órgão intergovernamental global dedicado exclusivamente à questão da igualdade de gênero

Rosângela Lula da Silva, a JanjaRosângela Lula da Silva, a Janja (Foto: Claudio Kbene/PR)

O presidente Lula (PT) decidiu enviar a primeira-dama, Janja, para representar o Brasil nas reuniões da 68ª Comissão Sobre Mulheres das Nações Unidas (ONU), que acontecerão em Nova York, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo, com base em um decreto assinado por Lula e publicado nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União.

A viagem de Janja está programada para iniciar amanhã, com retorno previsto para o dia 16. Durante sua estadia em Nova York, ela participará das discussões e debates que permeiam o encontro, que reúne mulheres de todo o mundo em prol da promoção da igualdade de gênero e do empoderamento feminino.

A 68ª Comissão Sobre Mulheres da ONU é reconhecida como o principal órgão intergovernamental global dedicado exclusivamente à questão da igualdade de gênero. Este evento assume um papel crucial no calendário da ONU, sendo o segundo maior encontro após a Assembleia-Geral, que tradicionalmente ocorre em setembro.

Além de Janja, a comitiva brasileira será representada pela advogada Denise Dora e Luanda Pires, presidente da ABMLBTI (Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nikolas Ferreira nunca apresentou projeto nesta área

 O deputado bolsonarista tem histórico de exploração do viés ideológico na educação e é adepto da teoria de que haveria uma doutrinação de esquerda nas salas de aula

Nikolas FerreiraNikolas Ferreira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Nesta semana, a Câmara dos Deputados testemunhou a eleição do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) como o novo presidente da Comissão de Educação da Casa. Contudo, suas primeiras movimentações têm gerado inquietações entre parlamentares e observadores políticos. Apesar de seu partido tê-lo indicado para liderar essa comissão estratégica, nenhum dos sete projetos de lei apresentados por Nikolas Ferreira aborda temas diretamente relacionados à educação, informa a Folha de S. Paulo. Essa lacuna em sua agenda legislativa tem levantado questões sobre o direcionamento que ele dará à comissão.

O deputado, conhecido por seu alinhamento com o bolsonarismo e sua defesa de pautas ideológicas, desperta preocupações de que suas atividades na Comissão de Educação possam se orientar mais por agendas políticas do que por questões pertinentes à educação. Esse receio é compartilhado por membros do Congresso e do governo. A Comissão de Educação é responsável por examinar projetos de lei relacionados à educação, promover debates e convidar especialistas e autoridades para esclarecer assuntos pertinentes à área. Entretanto, com a falta de conexão do deputado com os desafios educacionais, há o temor de que debates cruciais sejam prejudicados.

O histórico do deputado também é alvo de atenção. Em 2022, ele foi alvo de denúncias por intolerância por identidade ou expressão de gênero, e em 2023, foi condenado por injúria racial. Esses episódios levantam questões sobre sua capacidade de liderar uma comissão tão sensível quanto a de Educação.

Nikolas Ferreira também é adepto do velho discurso de que há doutrinação ideológica de esquerda nas escolas e universidades. A exploração do viés ideológico na educação tem sido uma característica de políticos de direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL). Projetos como o Escola sem Partido, que buscam limitar a liberdade de expressão dos professores em sala de aula, têm sido defendidos por esses políticos, embora não tenham avançado significativamente no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Foragido da Justiça, militante bolsonarista se diz ‘refugiado do comunismo’ do Brasil

 Esdras dos Santos, procurado por incitar ataques antidemocráticos, ficou conhecido por chorar durante o desmonte de um acampamento em frente ao quartel do Exército de Minas Gerais

Empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo HorizonteEmpresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/Instagram)

O militante bolsonarista Esdras dos Santos, fugitivo da Justiça brasileira desde o início do ano passado, alega estar vivendo como refugiado em outro país, buscando escapar do que descreve como um suposto avanço do comunismo no Brasil desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esdras é investigado pela Polícia Federal  por sua participação nos ataques antidemocráticos às sedes dos Três Poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

No vídeo divulgado em suas redes sociais, o militante bolsonarista afirma estar sendo perseguido injustamente devido às acusações feitas contra ele pela mídia, que o pintou como líder dos protestos antidemocráticos. Esdras dos Santos revela que teve suas contas bancárias bloqueadas e enfrenta dificuldades devido à sua condição de fugitivo.

Esdras ficou conhecido na internet e até virou meme por chorar copiosamente durante o desmantelamento de um acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro em frente ao quartel do Exército em Belo Horizonte, Minas Gerais. Agora, ele é alvo de um inquérito da PF por incitar outros seguidores de Bolsonaro. 

Assista: 

Fonte: Brasil 247

8M: dia de relembrar conquistas e seguir lutando, diz Gleisi Hoffmann

 "Também queremos mais mulheres na política, a democracia fortalecida e a punição aos golpistas que destruíram a Praça dos Três Poderes", disse a presidente nacional do PT

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, para relembrar as conquistas, lutas e para cobrar uma maior inserção das mulheres na política. “Viva as mulheres, que nunca desistem, sempre seguem com fé na vida”, postou a parlamentar. 

“Nessa sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar as conquistas que tivemos, fruto de nossas lutas ao longo da história; reafirmar as lutas que travamos por emprego, renda, ocupação de espaços, fim da violência, respeito, contra o machismo. Também queremos mais mulheres na política, a democracia fortalecida e a punição aos golpistas que destruíram a Praça dos Três Poderes. Queremos o fim do massacre em Gaza! Queremos a paz entre os povos. Viva as mulheres, que nunca desistem, sempre seguem com fé na vida!”, postou Gleisi no X, antigo Twitter. 

Fonte: Brasil 247

Exercícios físicos regulares diminuem o risco de câncer de próstata

 O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 71.730 novos casos da doença serão diagnosticados por ano no Brasil para o triênio 2023-2025

(Foto: Freepik)

 Um estudo realizado com mais de 57 mil homens aponta que a prática regular de exercícios físicos aeróbicos pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de próstata – o segundo tipo de câncer mais comum (atrás apenas do câncer de pele não melanoma) e também um dos mais letais em homens. Cerca de um em cada oito homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida, de acordo com a American Cancer Society. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 71.730 novos casos da doença serão diagnosticados por ano para o triênio 2023-2025. Por aqui, ele é a segunda causa de óbito por câncer em homens.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores recolheram dados de 57.652 homens suecos que tinham participado de pelo menos dois testes de aptidão física para ver se aqueles que eram mais ativos tinham menos probabilidade de desenvolver o câncer. No período analisado, 1% deles desenvolveu a doença e 0,08% morreu tendo o câncer de próstata como causa primária de morte. Os pesquisadores concluíram que aqueles que melhoraram o condicionamento físico ao longo dos anos tinham menos risco de serem diagnosticados com a doença.

A idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens com mais de 60 anos. Além disso, homens de raça negra e pessoas com histórico familiar desse tipo de câncer também têm risco aumentado para desenvolver o tumor.

Os pesquisadores ressaltam que dados americanos apontam que, se todos os adultos nos Estados Unidos cumprissem as diretrizes recomendadas de atividade física, os diagnósticos de câncer poderiam diminuir em cerca de 3% – cerca de 46 mil casos – todos os anos.

A importância do exercício

Em 2019, uma revisão do American College of Sports Medicine apontou que a atividade física regular reduz significativamente o risco de câncer de bexiga, mama, cólon, endométrio, de esôfago, rim e estômago. A mesma análise também descobriu que ter o hábito regular de exercício físico estava ligado a melhores resultados do tratamento e ao prolongamento da esperança de vida dos que já viviam com câncer.

Agora, esse novo estudo endossa a importância do exercício físico na prevenção do câncer de próstata. Levar isso para a prática clínica exige uma abordagem completa e personalizada, integrando a atividade física como uma ferramenta essencial na prevenção, no tratamento e nos cuidados a longo prazo para pacientes com câncer.

“Os resultados desse estudo reforçam os impactos positivos dos exercícios na saúde global, para além dos benefícios cardiovasculares já conhecidos, fortalecendo a conscientização sobre a importância da atividade física em diversas áreas da saúde. A colaboração multidisciplinar entre profissionais de saúde também é fundamental para criar planos de exercícios individualizados, adaptados às necessidades de cada paciente”, disse Leonardo Borges, uro-oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein, que acrescenta ainda que é fundamental incorporar a discussão sobre a atividade física como uma parte integral das consultas clínicas, incentivando cada vez mais o engajamento contínuo do paciente.

De que forma o exercício físico ajudaria a prevenir o câncer de próstata? Segundo Borges, a relação entre o exercício físico e a prevenção do câncer está associada a várias hipóteses, incluindo o fortalecimento do sistema de defesa da pessoa – o que faria com que o organismo reagisse de forma mais eficaz contra as células cancerígenas.

“A prática regular de exercícios tem sido estudada por seus efeitos benéficos em vários aspectos. Uma das teorias que sustentam a conexão entre a atividade física e a menor incidência de câncer é a melhoria do sistema imunológico, que aumenta a atividade de células de defesa, como linfócitos e células natural killer (células que agem na defesa do organismo contra doenças, como cânceres). Isso poderia ajudar na detecção e eliminação de células cancerígenas”, explicou.

Borges acrescentou ainda que a atividade física regular também tem sido associada à redução da inflamação crônica no corpo – fator que pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo o câncer. Além disso, os exercícios físicos são uma ferramenta importante para o controle do peso corporal e a obesidade está associada ao maior risco de vários tipos de câncer, entre eles, o de próstata.

Outro fator importante, de acordo com o médico do Einstein, é que a prática regular de exercícios também pode melhorar a saúde metabólica, incluindo a sensibilidade à insulina – isso pode ser especialmente relevante na prevenção de cânceres associados à resistência à insulina, como o câncer de cólon e o de mama. “É importante notar que esses mecanismos não atuam isoladamente e podem interagir de maneiras complexas. As pesquisas têm caminhado no sentido de explorar essas relações para fornecer uma compreensão mais abrangente de como o exercício influencia a prevenção do câncer”, alertou o urologista.

Quanto fazer de exercício?

As diretrizes de atividade física mais amplamente difundidas incluem fazer pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana ou pelo menos 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana, ou uma combinação equivalente de atividade moderada e vigorosa. Exemplos de atividades aeróbicas incluem caminhada rápida, corrida, ciclismo, natação e dança, entre outras. As atividades de fortalecimento muscular envolvendo grandes grupos musculares devem ser feitas em dois ou mais dias por semana: musculação, levantamento de peso, ioga, pilates etc.

Borges lembra que essas são diretrizes gerais e ressalta que a quantidade ideal de exercício pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, saúde geral, condições médicas específicas e metas individuais. “Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma e pequenas melhorias na atividade podem levar a benefícios significativos para a saúde.”

Câncer curável

Se descoberto em suas fases iniciais, o câncer de próstata tem mais chances de cura, já que a detecção precoce permite intervenções médicas antes que o câncer tenha se espalhado, aumentando as chances de sucesso no tratamento. O exame de rastreamento comum para o câncer de próstata envolve a dosagem do PSA no sangue (antígeno prostático específico) e o exame da próstata através do toque retal.

No entanto, segundo o uro-oncologista, mesmo com a disponibilidade de métodos simples de detecção precoce, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos para conseguir fazer esse diagnóstico precoce, entre eles a falta de sintomas nas fases iniciais, que pode levar à demora na busca por cuidados médicos e consequentemente ao diagnóstico tardio.

Segundo o médico, a falta de abertura para discutir a saúde sexual masculina e o estigma relacionado ao exame de toque retal podem contribuir para a hesitação em procurar exames de rastreamento. Há também fatores socioeconômicos, que podem afetar o acesso a cuidados médicos e, consequentemente, impedir o diagnóstico e tratamento em tempo oportuno.

O médico finaliza dizendo que hoje em dia não podemos falar de câncer de próstata apenas durante campanhas como a Novembro Azul, o mês dedicado à prevenção desse tipo de câncer. “Cada vez mais, precisamos incentivar ações e falar sobre a prevenção e mudanças de hábitos simples, que potencialmente protegem os pacientes”, finalizou.

Fonte: Brasil 247


Eleita presidente da CCJ, bolsonarista Caroline de Toni foi 'aluna' de Olavo de Carvalho

 A deputada, vista como uma das mais radicais do PL, defende pautas como a proibição do aborto e a flexibilização das armas de fogo e votou contra a lei da igualdade salarial

Dep. Caroline de Toni (PL - SC)Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), eleita na quarta-feira (6) para comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, é vista como uma das bolsonaristas mais radicais da legenda e ligada ao agronegócio, além de ter sido aluna de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo e da extrema direita brasileira.

A escolha de Caroline para presidir a CCJ, responsável por analisar todas as matérias da Casa, foi acompanhada de críticas por parte de parlamentares governistas que temem que o colegiado seja contaminado por questões de cunho ideológico. Com 49 votos favoráveis e 9 em branco, a deputada afirmou que fará uma uma gestão pautada pela transparência, equilíbrio e diálogo com todas as bancadas. Caroline é natural de Chapecó (SC) e é formada em Direito. Ela foi eleita para seu primeiro mandato na Câmara em 2018 e reeleita em 2022, com a maior votação em seu estado.

“Nas redes sociais, ela se descreve como defensora da vida, da liberdade, da família, do agronegócio e da segurança pública. Também foi autora de um dos primeiros pedidos de impeachment apresentados contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)”, destaca a Folha de S. Paulo. Mais recentemente, ela assinou um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ele ter comparado o massacre do povo palestino pelas tropas israelenses em Gaza ao Holocausto

Caroline também integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defende pautas extremistas ligadas ao bolsonarismo, como a flexibilização do uso de armas de fogo e a proibição do aborto. Recentemente, a deputada criticou a decisão da França de incluir na Constituição a liberdade da mulher de abortar, reforçando seu apoio a um projeto de lei que proíbe o aborto no Brasil em qualquer caso, ate mesmo os previstos em lei. No ano passado, ela também votou contra um projeto de lei que previa a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Em 2020, a deputada teve o seu sigilo bancário quebrado no contexto do inquérito que investiga os atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro e militantes de extrema direita. A decisão judicial foi do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o caso na Corte.

Fonte: Brasil 247

8M: Janja fala sobre a importância política de cultivar o afeto entre as mulheres (vídeo)

 “É no abraço que a gente se fortalece”, diz primeira-dama em mensagem do Dia Internacional da Mulher

JanjaJanja (Foto: Claudio Kbene/PR)

A primeira-dama, Jaja Lula da Silva, divulgou nesta sexta-feira (8) em sua conta no X, antigo Twitter, uma mensagem em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em que destaca a importância política de cultivar afeto entre as mulheres para avançar em direitos e conquistas.

“Cultivar o afeto nos nutre, dando força para trabalhar por autonomia financeira, por uma política de cuidado, por equidade de direitos, por igualdade salarial e pela representatividade feminina nos espaços de decisão e poder, principalmente pelo fim da misoginia”, diz a primeira-dama.

Janja vai representar o Brasil nas reuniões da 68ª Comissão Sobre Mulheres das Nações Unidas (ONU), que acontecerão em Nova York. A viagem está programada para iniciar amanhã, com retorno previsto para o dia 16. Durante sua estadia em Nova York, ela participará das discussões e debates que permeiam o encontro, que reúne mulheres de todo o mundo em prol da promoção da igualdade de gênero e do empoderamento feminino.

Assista:

Fonte: Brasil 247

MST critica o governo federal por lentidão da reforma agrária

 O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ocupou na manhã desta sexta uma fazenda na região metropolitana de Belo Horizonte

Ocupação do MST em fazenda em Minas Gerais Ocupação do MST em fazenda em Minas Gerais (Foto: Divulgação/MST)

 Na manhã desta sexta-feira (8), quinhentas famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma fazenda no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. A ação marca o primeiro protesto do MST em 2024 e reflete a insatisfação crescente com a demora do governo Lula (PT) em implementar políticas efetivas de reforma agrária, informa o jornal O Globo.

De acordo com Luana Oliveira, da direção estadual do MST em Minas Gerais, a ocupação é uma resposta à lentidão do governo federal em atender as demandas dos sem-terra. "Esse importante gesto de coragem das famílias e do MST em Minas Gerais é, sem dúvida, a alternativa mais legitima de lutar pelo direito à terra. Ocupamos para plantar árvores e alimentos, cuidar das águas nessa região metropolitana tão carente desse recurso, que já foi tão abundante nessa região". A fazenda ocupada nesta manhã estava aparentemente abandonada pelos proprietários, o que a colocaria nos critérios de improdutividade frequentemente citados pelo MST em suas ações.

Recentemente, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), conhecido por sua proximidade com o MST, expressou preocupação com a falta de avanço na reforma agrária. "Do jeito que está, a minha preocupação é que os movimentos sociais voltem a fazer ocupações de terra. E fazendo as ocupações de terra, não vai caber nem a esta casa, nem ao governo criticá-lo, porque já se passou mais de um ano na expectativa e na espera da reforma agrária, dos assentamentos, dos investimentos".

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Noblat: Planalto cogita reagir à eleição de Nikolas Ferreira para a presidência da Comissão de Educação da Câmara

 "O presidente Lula ensaia dificultar a liberação de emendas parlamentares vindas do Ministério da Educação a deputados que apoiaram Nikolas", segundo o jornalista

Nikolas FerreiraNikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O jornalista Ricardo Noblat, em reportagem publicada nesta sexta-feira no Metrópoles, afirma que o Palácio do Planalto estaria estudando uma reação à eleição do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente da Comissão de Educação da Câmara. "Contrariado, o presidente Lula (PT) ensaia dificultar a liberação de emendas parlamentares vindas do Ministério da Educação a deputados que apoiaram a presidência de Nikolas", diz o texto.

Ainda segundo Noblat, Lula quer que o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), "seja mais duro com o Congresso Nacional". Assim, o ministro "deve endurecer o diálogo com deputados e travar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)". 

Nesta quinta-feira (7), Camilo Santana disse esperar que Nikolas Ferreira "colabore". “A Câmara tem autonomia para escolher quem quiser. O trabalho [do MEC] não é do governo, é do Brasil, é da educação brasileira, espero que possam colaborar".

A escolha de Nikolas Ferreira para a Comissão de Educação, segundo o jornalista, foi encarada como uma "provocação" ao governo federal, visto que nem o parlamentar estaria “à vontade” com o cargo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mais escolarizadas, mulheres ganham menos e ocupam menos cargos de liderança, mostra o IBGE

 As mulheres trabalham mais e ganham menos, conforme revela o estudo "Estatísticas de Gênero", referente a 2022

(Foto: Tânia Rêgo / ABr)

Nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, destacando que, embora mais escolarizadas, as mulheres continuam ganhando menos que os homens em média, informa o g1.

De acordo com o estudo "Estatísticas de Gênero", referente a 2022, as mulheres ganham em média 21% a menos que os homens. Essa disparidade é ainda mais acentuada em profissões intelectuais e científicas, onde as mulheres recebem em média 36,7% a menos.

Apesar de 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais possuírem ensino superior, contra 16,8% dos homens, a ascensão a cargos de liderança ainda é um desafio. Apenas 39% desses postos são ocupados por mulheres, em comparação com 61% ocupados por homens.

Outro aspecto preocupante é a sobrecarga feminina com o trabalho doméstico e de cuidado. As mulheres dedicam, em média, 21,3 horas semanais a essas atividades, quase o dobro do tempo dedicado pelos homens, que é de 11,7 horas. Na região Nordeste do Brasil, essa diferença é ainda maior, com mulheres dedicando 23,5 horas semanais, em comparação com 11,8 horas dos homens.

O estudo também evidencia desigualdades raciais, mostrando que mulheres pretas e pardas gastam mais tempo nas atividades domésticas do que as brancas. Além disso, quanto maior a renda da mulher, menos tempo ela gasta com afazeres domésticos, indicando uma tendência à contratação de trabalho doméstico remunerado, geralmente realizado por mulheres.

A jornada total de trabalho das mulheres, incluindo trabalho remunerado e afazeres domésticos, é significativamente maior que a dos homens, com uma média de 54,4 horas semanais para elas, contra 52,1 horas para eles. No Sudeste, essa diferença é ainda mais acentuada, com mulheres trabalhando em média 55,3 horas por semana.

Essa sobrecarga de trabalho pode ter sérias consequências para a saúde das mulheres. Um estudo global realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que trabalhar mais de 55 horas por semana está associado a um risco 35% maior de AVC e 17% maior de morrer de doença cardíaca.

Além das desigualdades no mercado de trabalho, o estudo também abordou a representatividade feminina na política. O Brasil ocupa a 133ª posição entre 186 países no que diz respeito à proporção de parlamentares mulheres, com apenas 17,9% da Câmara dos Deputados em 2023. Na América Latina, o país é o último colocado nesse ranking.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Mulheres vão às ruas de todo o país neste 8 de março; confira agenda de atos

 Mobilizações estão confirmadas em cidades de todas as regiões do país, não apenas nas capitais

(Foto: Aquiles Lins)

Brasil de Fato - Mulheres de todo o Brasil vão às ruas neste 8 de março, sexta-feira, em atos que marcam o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Mobilizações estão confirmadas em cidades de todas as regiões do país, não apenas nas capitais.

Em algumas cidades as manifestantes vão se reunir em pontos tradicionais de mobilização política. É o caso da Esquina Democrática, em Porto Alegre (RS); da Candelária, no Rio de Janeiro (RJ); e do MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Confira abaixo uma lista de manifestações, sistematizada pela Central de Mídia Brasil Popular e pela frente Povo Sem Medo. As entidades incentivam as participantes a se deslocarem até o local das manifestações a pé ou usando o transporte público, sempre que for possível.

A lista poderá ser atualizada à medida que novos atos forem confirmados.

Atos #8M em todo o Brasil

Região Centro-Oeste

Brasília (DF) - Praça Zumbi dos Palmares - 16h
Campo Grande (MS) - Rua 14 de Julho com Avenida Afonso Pena - 8h
Goiânia (GO) - Praça da Catedral Metropolitana - 16h

Região Nordeste

Aracaju (SE) - Praça da Bandeira - 8h
Escada (PE) - Praça do Comércio - 9h
Fortaleza (CE) - Praça do Ferreira - 16h
João Pessoa (PB) - Ponto de Cem Réis - 9h
Maceió (AL) - Praça Deodoro - 9h
Mossoró (RN) - Centro Feminista - 8h
Mossoró (RN) - Praça da Pax - 15h30
Natal (RN) - Calçada do Banco do Brasil (Cidade Alta) - 14h30
Recife (PE) - Parque 13 de Maio - 15h
São Luís (MA) - Praça Benedito Leite - 7h
Teresina (PI) - Praça da Fripisa - 8h

Região Norte

Belém (PA) - Praça da República - 8h
Boa Vista (RR) - Praça Germano Sampaio - 18h30
Manaus (AM) - Praça da Matriz - 15h

Região Sudeste

Belo Horizonte (MG) - Praça Raul Soares - 17h
Limeira (SP) - Praça Toledo de Barros - 10h
Rio de Janeiro (RJ) - Candelária - 16h
Santos (SP) - Praça da Independência (Gonzaga) - 17h
São Paulo (SP) - MASP - 17h
Sorocaba (SP) - Praça Cel. Fernando Prestes - 16h
Vitória (ES) - Casa Porto - 8h30

Região Sul

Caçador (SC) - Largo Caçanjurê - 9h30
Capão da Canoa (RS) - Rua Paraguassú (junto à Caixa Econômica) - 16h
Chapecó (SC) - Praça Coronel Bertaso - 9h
Curitiba (PR) - Praça Santos Andrade - 15h
Florianópolis - Largo da Alfândega - 17h
Foz do Iguaçu (PR) - Bosque Guarani - 17h
Francisco Beltrão (PR) - Praça Central - 8h30
Jaraguá do Sul (SC) - Praça Meia Lua - 8h
Joinville (SC) - Praça da Bandeira - 18h
Lages (SC) - Praça João Costa - 8h
Porto Alegre (RS) - Esquina Democrática - 18h
Santa Maria (RS) - Calçadão - 17h30

Edição: Nicolau Soares

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato