terça-feira, 5 de março de 2024

Gleisi: 'depoimentos de Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Baptista coroam a investigação da PF. Bolsonaro não tem escapatória'

 'A cereja do bolo é o diário golpista de Augusto Heleno', afirmou a presidente do PT em referência ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo bolsonarista

Carlos Baptista, Freire Gomes e Gleisi HoffmannCarlos Baptista, Freire Gomes e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | Lula Marques/Agência Brasil)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta terça-feira (5) que os depoimentos do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos Batista Almeida Júnior à Polícia Federal aumentaram a chance de Jair Bolsonaro (PL) ser preso. 

"Depoimentos de Freire Gomes e do Brigadeiro Carlos Batista Almeida Júnior entregam tudo sobre as minutas do golpe e coroam as investigações. Depois da delação comprovada de Mauro Cid, tantas provas e testemunhas, Bolsonaro não tem escapatória. A cereja do bolo é o diário golpista do general Heleno. Aqui golpistas respondem e pagarão por atentar contra a Democracia", escreveu a parlamentar na rede social X. 

À PF, o general Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, relatou que foram apresentadas duas versões da minuta do golpe durante o governo passado - uma por Bolsonaro e pelo ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

Na última sexta (1), Freire Gomes também disse ter informado a Bolsonaro que não foram encontradas quaisquer provas de fraude nas urnas eletrônicas. O militar expressou sua oposição a possíveis iniciativas golpistas.

O depoimento do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior também implicou o ex-mandatário diretamente na trama golpista, que previa a tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid já havia dito que o ex-mandatário consultou militares para saber como poderia ser aplicado um golpe de Estado. 

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

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Fonte: Brasil 247

Palácio do Planalto busca substituto para a Diretoria-Geral da Abin

 Entre os interlocutores do governo, a ideia com trocas de comando na Agência Brasileira de Inteligência é otimizar a apuração da PF sobre espionagem ilegal

Agência Brasileira de Inteligência (Abin)Agência Brasileira de Inteligência (Abin) (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 O Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, em Brasília (DF), está em busca de um nome para substituir Luiz Fernando Corrêa no comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com a coluna de Guilherme Amado, publicada nesta terça-feira (5), a avaliação é que a saída de Corrêa é necessária para otimizar a investigação sobre o uso ilegal da instituição para o monitoramento de opositores do governo Jair Bolsonaro. Houve cerca de 30 mil monitoramentos ilegais, informou o atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. 

Desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), FirstMile foi o programa usado no esquema de espionagem. Sua compra não aconteceu na gestão de Corrêa na Abin, mas envolveu Maurício Fortunato Pinto, indicado por ele e que ocupava o cargo de secretário de Planejamento e Gestão. Terminou sendo exonerado no ano passado. 

A aquisição do programa aconteceu no governo Michel Temer (2016-2018, sem licitação, a um custo de R$ 5,7 milhões. De acordo com a Abin, o programa foi usado pelos agentes por aproximadamente 18 meses, entre dezembro de 2018 e maio de 2021.

Os investigados podem responder por crimes como organização criminosa, e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles

BNDES: 'TCU nos deu segurança jurídica para financiamento à exportação de bens e serviços'

 O banco esclareceu que 'não apoia obras estrangeiras'. 'A atuação do BNDES no financiamento à exportação de bens e serviços se dá exclusivamente para empresas brasileiras', disse

Aloizio MercadanteAloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, presidido por Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira (5) que o Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu "a ausência de irregularidade no financiamento do BNDES às exportações de bens e serviços". "O TCU reforça a segurança jurídica" nas operações da instituição bancária, acrescentou o BNDES.

O banco esclareceu que "não apoia obras estrangeiras ou projetos em outros países". "Em nenhuma modalidade oferecida pelo Banco há envio de recursos para o exterior. A atuação do BNDES no financiamento à exportação de bens e serviços se dá exclusivamente para empresas brasileiras, gerando emprego e renda no Brasil", continuou. 

"Todas as operações são resguardadas por garantias do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que só recebeu recursos públicos quando da sua constituição. Depois disso, o Fundo foi composto exclusivamente por prêmios pagos pelas próprias empresas exportadoras", acrescentou. 

De acordo com o BNDES, o "financiamento vinculado à exportação de bens ou serviços nacionais" é uma "proposta alinhada com as principais práticas internacionais sobre o tema, notadamente a da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. "Dará ainda mais transparência e segurança jurídica aos processos adotados pelo BNDES, permitindo a retomada do financiamento à exportação de serviços".

Fonte: Brasil 247

Venezuela marca eleição para o dia 28 de julho, aniversário de Hugo Chávez

 A data do pleito presidencial segue os termos do acordo entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição

Nicolás Maduro Nicolás Maduro (Foto: Presidência da Venezuela )

CARACAS (Reuters) - A Venezuela realizará sua eleição presidencial em 28 de julho, afirmou o chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, nesta terça-feira. 

O presidente Nicolás Maduro deve concorrer à reeleição, mas não está claro quem ele enfrentará como representante da oposição, após a Suprema Corte manter a decisão que impede María Corina Machado, que venceu com folgas as primárias da oposição em outubro, de ocupar cargos públicos, o que provocou a restauração de sanções dos EUA. 

A data da eleição também é o aniversário do falecido presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013 e foi mentor e antecessor de Maduro. 

O governo e a oposição fecharam um acordo eleitoral em outubro para que a votação fosse realizada na segunda metade de 2024, com observadores internacionais -- incluindo da União Europeia e da ONU -- supervisionando o pleito e cada lado podendo escolher seu candidato. 

Alguns personagens da oposição expressaram dúvidas na época se Maduro cumpriria o acordo, temores que parecem ter sido confirmados com as contínuas restrições contra Machado. 

Fonte: Brasil 247 com Reuters

STJ mantém ação de Arthur Lira contra Renan Calheiros no Tribunal de Justiça do Distrito Federal

 O deputado acionou a Corte Superior para reverter decisão do tribunal de arquivar o processo por atraso no pagamento das custas processuais

Renan Calheiros e Arthur LiraRenan Calheiros e Arthur Lira (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Geraldo Magela/Agência Senado)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) uma ação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelo crime de calúnia. A informação foi publicada no Poder 360

O deputado Arthur Lira acionou a Corte Superior para reverter decisão do tribunal de arquivar o processo por atraso no pagamento das custas processuais. A ação começou em julho de 2022, mas o pagamento foi feito em março de 2023, ultrapassando o prazo de 6 meses.

O emedebista teria acusado seu adversário político de interferência na Polícia Federal em Alagoas para prejudicar Paulo Dantas (MDB), atual governador do estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Poder 360

PF já discute crimes que Bolsonaro será indiciado após depoimentos de ex-comandantes implicarem ex-presidente

 Indiciamento abriria caminho para Jair ser denunciado pelo PGR, Paulo Gonet. Se acusação for aceita pelo STF, ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão

Ex-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em BrasíliaEx-presidente Jair Bolsonaro na porta da sua casa em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

BRASÍLIA (Reuters) - Ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica envolveram, em depoimentos à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro em conversas de teor golpista, e agora os investigadores já começaram a discutir por quais crimes o ex-chefe do Executivo deve ser indiciado ao final das apurações, disseram à Reuters duas fontes da PF com conhecimento das tratativas.

O ex-presidente deve ser indiciado até junho pela PF em três inquéritos diferentes: fraude em cartão de vacinas, joias recebidas do governo saudita e tentativa de golpe de Estado, com penas de prisão somadas que podem superar os 55 anos, de acordo com as fontes.

O indiciamento abriria caminho para Bolsonaro ser denunciado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Se a acusação for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele terá de responder a processo criminal que pode levá-lo à prisão, em caso de condenação.

Não há, segundo quatro fontes -- duas fontes da PF, uma da Procuradoria-Geral da República e uma do Supremo --, um cenário para se prender Bolsonaro durante as apurações, exceto se, por exemplo, ele tentar obstruir as investigações, o que justificaria legalmente uma medida extrema.

Procurada, a defesa de Bolsonaro não respondeu de imediato a pedido de comentário. O ex-presidente e seus advogados já negaram, em entrevistas, envolvimento dele em todos os casos.

Separadamente, o ex-presidente já está inelegível até 2030 após ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidente, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação do país.

No caso de maior repercussão sendo investigado pela PF, a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve a situação complicada por depoimentos recentes de ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica durante seu governo.

Na semana passada, o general Freire Gomes afirmou à PF que houve discussões dentro do governo, com a participação de Bolsonaro, sobre uma minuta de teor golpista para até mesmo impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme duas fontes.

Uma delas, envolvida diretamente nas apurações, disse que o depoimento de Freire Gomes -- que durou mais de sete horas -- ajudou muito as investigação, amarrando as pontas e detalhando o envolvimento do ex-presidente em toda a trama.

Em meados de fevereiro, segundo essa fonte, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Júnior também havia prestado depoimento à PF e confirmado ter participado de reunião do governo passado com Bolsonaro em que se conversou sobre minutas com medidas de exceção não previstas na Constituição.

Os dois ex-comandantes foram ouvidos pelos policiais na condição de testemunhas, o que significa que não podiam mentir sob pena de cometerem o crime de falso testemunho, previsto no Código Penal. Procurados, Freire Gomes e Baptista Júnior ou seus representantes não estavam disponíveis para comentar.

INDICIAMENTOS - Com as revelações dos depoimentos dos militares, além de informações obtidas por meio de busca e apreensão, quebras de sigilo, a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros elementos de prova, a intenção da PF, segundo as duas fontes, é encerrar até junho as três principais investigações contra Bolsonaro.

Investigadores envolvidos diretamente nas apurações já começaram a discutir, inclusive, quais tipos penais o ex-presidente deverá ser enquadrado criminalmente nos relatórios finais das investigações. No caso da tentativa de derrubada do governo eleito, segundo as fontes, Bolsonaro deve ser indiciado, pelo menos, por golpe de Estado (penas que variam de 4 a 12 anos de prisão), e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (de 4 a 8 anos de prisão).

Conforme a Reuters noticiou na semana passada, o discurso do ex-presidente no ato com apoiadores na Avenida Paulista, em que fez referência a uma minuta de decreto de Estado de Defesa, implicou ainda mais nessa apuração e deverá constar do relatório final dessa linha de apuração.

Na investigação sobre adulteração do cartão de vacina de Bolsonaro e pessoas próximas a ele para inserir informações falsas de imunização de Covid-19, segundo as fontes, o ex-presidente deve ser enquadrado pela PF, ao menos, pelo crime de falsificação de documento público (pena de 2 a 6 anos de prisão, mais multa, podendo ter a pena aumentada em até um sexto por se tratar de agente público prevalecendo-se do cargo).

Já no caso da apropriação indevida de joias recebidas, conforme as fontes, o ex-presidente deve ser indiciado pela polícia, pelo menos, por peculato, o crime de desvio de recursos ou um bem público (2 a 12 anos de prisão, mais multa).

Em cada uma dessas investigações, o ex-presidente também poderá ser enquadrado, conforme as fontes, como participante de organização criminosa (pena de 3 a 8 anos de prisão, mais multa). Na prática, os crimes a que Bolsonaro pode ser indiciado varia de 12 anos mais de 55 anos de prisão, tendo como base as penas mínimas e máximas que podem ser aplicado a ele, em caso de condenação criminal.

PRIORIDADE NA PGR - Uma das fontes da PF envolvida diretamente nas apurações ressaltou que a corporação trabalha para fechar, por ordem, os casos das vacinas, das joias e do golpe de Estado, com a perspectiva de um indiciamento conjunto de Bolsonaro e os demais alvos, e não indiciamentos separados para cada um dos envolvidos.

A PF vai preparar relatórios finais com o resultado de cada uma das investigações, inclusive com as sugestões de indiciamentos, e encaminhar ao ministro do STF Alexandre de Moraes e ao procurador-geral da República.

Uma fonte que trabalha diretamente com o procurador-geral afirmou à Reuters, sob sigilo, que as apurações sobre o ex-presidente, em especial a do golpe de Estado, são prioridades de Gonet. Ele, inclusive, tem buscado se manifestar com rapidez a pedidos de manifestação feitos por Moraes e pela PF durante as investigações em medidas cautelares, como operações de busca e apreensão.

Assim que receber o trabalho da PF, segundo essa fonte, o procurador-geral deve trabalhar para denunciar o ex-presidente, com a possibilidade de apresentar a denúncia antes das eleições municipais para evitar contaminar o ambiente político ou atrair suspeitas sobre o trabalho do Ministério Público Federal.

Os registros efetivos dos candidatos ocorre em meados de agosto, e no final daquele mês tem início a propaganda eleitoral no rádio e na TV. Se não for possível oferecer a denúncia antes disso, a acusação pode até mesmo ficar para depois das eleições municipais. "A denúncia contra Bolsonaro é mais uma questão de quando, não mais de se", disse essa fonte da PGR.

Outra fonte da PGR também ligada a Gonet ressaltou, por outro lado, que não há um cronograma sobre as investigações que envolvem o ex-presidente, nem mesmo prazo para oferecer ou não uma denúncia contra ele.

Essa fonte disse que o procurador-geral tem trabalhado em cima do que chega para despachar. Afirmou ainda que nesse e em quaisquer outros casos há uma preocupação com que a atuação da PGR seja técnica e que não ocorra qualquer conotação eleitoral.

Procurada, a PGR informou que atua de forma técnica e respeita os prazos processuais. A PF, por sua vez, não se manifestou de imediato a pedido de comentário.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

APUCARANA: Junior da Femac emite nota de pesar pela morte do médico Keijiro Otta

 O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta terça-feira, pelo falecimento do médico Keijiro Otta, aos 87 anos. Ele clinicou por muitos anos em Apucarana, formando grande clientela na área de ginecologia e obstetrícia.

Segundo familiares, o ginecologista Keijiro Otta, já estava aposentado e faleceu na tarde de segunda-feira (4). O filho, Everson Otta, relatou que seu pai teve uma pneumonia e estava internado há alguns dias em Curitiba, onde residia.

Em nome dos apucaranenses, Junior da Femac manifestou condolências à família e aos amigos do Dr. Keijiro Otta. “Que Deus na sua infinita bondade possa confortar a dor de familiares e amigos do Dr. Otta”, citou.

Keijiro atuou como médico por muitos anos em Apucarana, depois de iniciar a carreira profissional na cidade de Tapejara, na região de Umuarama. Ele transferiu residência para Curitiba quando se aposentou, no ano de 2014. O médico ginecologista era irmão do Dr. Hakaru Otta, pediatra bastante conhecido em Apucarana.

O ginecologista deixa três filhos, três netos e a esposa Luiza Otta. O corpo foi velado na manhã desta terça-feira (5) em Curitiba e, em seguida, encaminhado para um crematório da capital.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Sarney lamenta avanço da extrema direita global e vê Congresso brasileiro sem valores: "mundo incompreensível"

 Em artigo, ex-presidente analisou o atual cenário da política nacional e internacional

José SarneyJosé Sarney (Foto: José Cruz/Agência Senado)

 O ex-presidente do Brasil José Sarney lançou críticas contundentes ao avanço da extrema direita no mundo, em um artigo intitulado "Anarcopopulismo", publicado nesta terça-feira (5) no portal imirante. No texto, Sarney expressa sua preocupação com a ascensão de líderes representantes do que ele chama de "anarcopopulismo", como Donald Trump nos EUA. Além disso, mostra alívio pelo Brasil ter "escapado do desastre maior do 8 de janeiro", promovido por terroristas bolsonaristas em Brasília no início de 2023.

O ex-presidente evoca o conceito de niilismo para descrever a negação de valores que permeia essa corrente política. Para Sarney, o niilismo, que segundo ele esvazia a humanidade de significado e propósito, é o precursor do agir negativo, do anarquismo e do populismo concentracionário.

Sarney atribui a ascensão do anarcopopulismo a figuras como Steve Bannon, a quem ele acusa de desintegrar o Estado de Direito por meio de ações demagógicas. Ele observa que essa corrente política se volta contra o Estado e o sistema de representatividade, enfraquecendo as instituições democráticas.

No contexto brasileiro, Sarney aponta para um "Congresso sem valores, ideias ou programas". Ele critica o sistema de votação virtual, que, segundo ele, reduziu o debate parlamentar a pautas corporativistas, tornando quase impossível governar.

O ex-presidente também comenta sobre a crise política em países como Inglaterra e Estados Unidos. Ele menciona o Brexit como uma tentativa fracassada de resolver a crise partidária na Inglaterra e destaca a fragilidade das instituições americanas diante da "segunda onda do ataque de Donald Trump".

Para Sarney, o projeto de governo de Trump visa beneficiar os super-ricos que o apoiam, em detrimento dos princípios fundamentais da democracia americana, como a separação entre Igreja e Estado. Em sua conclusão, Sarney expressa sua perplexidade diante desse cenário político global, classificando-o como "um mundo incompreensível".

Fonte: Brasil 247


Generais investigados por trama golpista podem perder patentes e passar por 'tribunal de honra'

 O tribunal de honra não avalia se houve a prática de um crime, mas sim se as condutas dos acusados os tornam indignos de continuar no oficialato

O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira e o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro,O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira e o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/ EBC)

Após recentes desdobramentos na investigação sobre a trama golpista envolvendo membros das Forças Armadas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), três generais são alvo de uma possível medida que pode resultar na perda de suas patentes e prerrogativas. Segundo informações apuradas pelo Blog do Caio Junqueira na CNN Brasil, fontes graduadas do Exército revelaram que Paulo Sergio Nogueira e Estevam Theophilo são os generais com a situação mais delicada.

De acordo com as fontes, existe a possibilidade de um "tribunal de honra" ser instaurado contra esses oficiais. Esse tribunal não avalia se houve a prática de um crime, mas sim se as condutas dos acusados os tornam indignos de continuar no oficialato. Mesmo estando na reserva, eles podem ser alvo desse processo, que pode culminar na perda de suas patentes e prerrogativas.

A decisão sobre a instauração do tribunal de honra fica a cargo do comandante do Exército, caso a pena na Justiça comum seja inferior a dois anos. Se a pena for superior, a competência passa para o Ministério Público Militar.

A situação dos generais Nogueira e Theophilo se complicou ainda mais após recentes depoimentos, especialmente do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, que implicou diretamente o ex-presidente Bolsonaro e o general Nogueira na suposta trama golpista durante seu testemunho à Polícia Federal.

Enquanto Nogueira encontra certa proteção entre alguns setores das Forças Armadas, a situação é diferente para outros ministros militares que acompanharam Bolsonaro desde o início de seu governo, como Walter Braga Netto e Augusto Heleno. A atual cúpula militar avalia que eles foram excessivamente subservientes a Bolsonaro, com Braga Netto sendo o mais criticado por suas ações. No entanto, Braga Netto tem demonstrado arrependimento por suas atitudes, segundo informações reveladas pela investigação da PF.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

APUCARANA: Mutirão da Dengue coletou 13 caminhões carregados de inservíveis no Sumatra


 O Mutirão de Combate à Dengue vai atender nesta quarta-feira (6), os residenciais Jaçanã e Santos Dumont II. As famílias desses bairros, já visitadas pelos agentes de endemias, devem dispor os materiais descartáveis nas calçadas, para serem recolhidos e encaminhados para descarte adequado.

Nesta terça-feira (5), o mutirão retirou 13 caminhões caçamba – de grande porte – de materiais inservíveis, concluindo o trabalho no Residencial Sumatra. O mutirão da Prefeitura de Apucarana visa eliminar criadouros do mosquito da dengue recolhendo materiais inservíveis que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito da dengue. O mutirão já percorreu 87 bairros em 55 dias.

O secretário de saúde, Emidio Bachiega e o prefeito Junior da Femac reiteram seu apelo às famílias para que limpem seus quintais, retirando todo tipo de materiais que possam juntar água.

Os bairros atendidos pelo mutirão são informados antecipadamente aos moradores, para que depositem os materiais nas calçadas. “Já coletamos 675 caminhões carregados de material para descarte”, informa o secretário de Serviços Públicos, Mauro Toshio.

Segundo informa Bachiega, os agentes de endemias já adiantaram nesta terça-feira, o seu trabalho de vistorias e orientação nos bairros Raposa 1 e 2 e no Santiago. E, nesta quarta-feira, o trabalho acontece no Núcleo Adriano Correia.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Com uma cifra de R$ 11 bilhões, Toyota anuncia o maior investimento de sua história no setor automotivo brasileiro

 Segundo o governo federal, somando todos os anúncios de todas as empresas, são mais de R$ 50 bilhões estimados para a indústria automobilística nos próximos anos em nível nacional

Geraldo Alckmin Geraldo Alckmin (Foto: Valdenio Vieira/SEAUD)

 O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (5) que a montadora japonesa Toyota investirá R$ 11 bilhões no Brasil até 2030, o maior da história da empresa em solo brasileiro. Do valor total, R$ 5 bilhões serão investidos até o fim de 2026. A estimativa da empresa é de geração de mais de 2 mil empregos diretos até 2030, 500 deles até 2026, e de mais de 10 mil empregos levando em conta os indiretos. 

De acordo com o governo federal, somando todos os anúncios de todas as empresas, são mais de R$ 50 bilhões para a indústria automobilística nos próximos anos em nível nacional. Os novos investimentos se conectam a iniciativas de reindustrialização a exemplo de programas como Nova Indústria Brasil e Novo PAC, e se somam a investimentos recentes anunciados por outras montadoras, como a General Motors, BYD e Hyundai.

"O anúncio é uma demonstração clara da confiança em nossa economia", disse Alckmin durante evento em Sorocaba (SP), cidade paulista onde a empresa japonesa tem uma fábrica. "As empresas privadas voltaram a investir no futuro do Brasil", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na rede social X. 

Os investimentos da  empresa japonesa envolvem a promoção da descarbonização e novas tecnologias de eletrificação, com expansão da capacidade produtiva, novos veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo compacto produzido no Brasil. 

"Terminamos 2023 com a inflação menor. Caiu a inflação de 5,6% para 4,6%. Caíram os juros e continuam caindo", disse o vice-presidente. "O Risco Brasil caiu de 254 para 127. O dólar caiu de R$ 5,40 para R$ 4,90. O desemprego caiu. Cresceu o PIB. Cresceram os empregos. Tivemos recorde na balança comercial, com quase 100 bilhões de dólares de superávit comercial".

No mês passado, a montadora alemã Volkswagen havia anunciado aporte de mais R$ 9 bilhões no país até 2028, com foco em descarbonização, para lançar 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e total flex. Num primeiro momento, o novo investimento contempla o desenvolvimento e a produção de projetos inovadores para as quatro fábricas da empresa do Brasil.

Balanço realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indica que o número de carros vendidos no Brasil em janeiro deste ano foi 13% maior do que no mesmo período de 2023. Foram 162 mil vendidos no primeiro mês de 2024, comparados a 143 mil unidades em janeiro de 2023.

No ano passado, o Governo Federal adotou um programa temporário para contribuir com créditos tributários para a redução de preços de automóveis e incentivar a renovação da frota de caminhões e ônibus. A ação previu R$ 1,5 bilhão para subsidiar descontos ao consumidor. Mais de 125 mil veículos foram vendidos e o país registrou, em 30 de junho, o recorde histórico de 27 mil emplacamentos em um dia.

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Fonte: Brasil 247

Censo Escolar aponta que Apucarana lidera o ranking de ensino em tempo integral no Paraná

 O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgaram, há poucos dias, o resultado final do Censo Escolar de 2023 no Brasil. A pesquisa aponta o município de Apucarana em primeiro lugar no Paraná, com 97% dos alunos da educação infantil no ensino em tempo integral. Já em relação aos alunos do ensino fundamental, Apucarana alcança 86,20% no ensino integral.

Na média geral, Apucarana lidera o ranking no Paraná, com 92% dos alunos matriculados no ensino em tempo integral; em 2º lugar aparece Ponta Grossa com 81%; 3º Maringá com 69%; 4º Curitiba com 57%; e em 5º lugar o Município de Pinhais, com 48%.

O mesmo estudo do Ministério da Educação e do INEP mostra que Apucarana se destaca, proporcionalmente, como um dos maiores índices de alunos no ensino de tempo integral em todo o Brasil.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, comemorou os resultados do Censo Escolar de 2023, recém-divulgado pelo Ministério da Educação. “A nossa educação infantil e o ensino básico têm um currículo completo, com conteúdos importantes para a formação das crianças. Temos convicção de que esse tempo nos CMEIs e nas escolas garantem um aprendizado que fará muita diferença na vida dessas crianças”, avalia Junior da Femac.

Ele acrescenta que “não é simplesmente estar nas escolas e CMEIs de Apucarana. Existe toda uma estrutura física adequada, materiais didáticos, uniformes, currículo, professoras e diretoras altamente capacitadas, para atingir um ótimo nível de aprendizado”.

A diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), Marli Fernandes, destaca os investimentos feitos nos CMEIs e Escolas, a fim de ofertar uma educação integral de qualidade às crianças apucaranenses. “Nos últimos anos, nós reformamos e ampliamos todos os prédios escolares da nossa rede, realizamos quatro concursos públicos para contratação de professores e servidores, acrescentamos o ensino de inglês, espanhol e libras no currículo, implantamos um dos melhores sistemas de ensino do país na nossa rede, aderimos a um programa de educação socioemocional, enriquecemos a merenda escolar com frutas e verduras provenientes a agricultura familiar, entre outras iniciativas,” detalhou.

Diante dos índices alcançados no Censo Escolar de 2023, o prefeito Junior da Femac faz questão de cumprimentar toda equipe da AME, liderada pela professora Marli Fernandes. “Agradeço ainda aos pais e mães de alunos, por participarem juntos dessa jornada de aprendizado dos alunos, na cidade educadora de Apucarana”, conclui.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Júnior da Femac vistoria recape asfáltico na Vila Nova


A Prefeitura de Apucarana realiza nesta semana o recapeamento asfáltico da Rua José Maria Pinto, entre a Avenida Santos Dumont e a faixa de domínio da linha férrea. Os serviços, que são executados por uma empresa licitada, foram vistoriados pelo prefeito Júnior da Femac nesta terça-feira (05/03).

Localizada na Vila Nova, a via é uma importante ligação entre bairros. “Recebe tráfego intenso e faz parte de uma das regiões mais tradicionais da cidade. Uma rua importante que agora está tendo todo o pavimento recuperando graças a uma parceria entre a Prefeitura de Apucarana e o Governo do Estado”, frisou o prefeito, agradecendo de forma pessoal o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel, e o governador Ratinho Júnior. “Recape asfáltico proporcionando mais segurança e qualidade de vida para os apucaranenses”, diz Júnior da Femac

A secretária municipal de Obras, engenheira civil Caroline Moreira Souza, informa que o recape da Rua José Maria Pinto integra um pacote de investimento conveniado com o Governo do Paraná na ordem de R$5,53 milhões, sendo R$ 3,3 milhões via Programa de Transferência Voluntária e o restante contrapartida municipal. “São dois lotes em execução que contemplam 23 ruas e avenidas de bairros e área central com recape e implantação de nova sinalização de trânsito, viabilizando recapeamento de 107.503,84 metros quadrados”, relata a secretária.

A Rua José Maria Pinto integra o Lote 2, que envolve investimento licitado de R$ 2,66 milhões, sendo R$ 1,63 milhão do Estado e R$ 1 milhão em contrapartida municipal, totalizando recuperação de 50.221,46 metros quadrados de pavimento.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonaro e Mauro Cid devem ser indiciados ainda neste mês; entenda


O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Foto: Alan Santos/PR

 Com a proximidade das conclusões dos inquéritos que envolvem Jair Bolsonaro e seus aliados, os indiciamentos já são especulados entre investigadores. O primeiro caso a ser finalizado será a apuração sobre fraude nos cartões de vacinação, que deve gerar o indiciamento do ex-presidente e de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. A informação é da coluna de Míriam Leitão no jornal O Globo.

O inquérito das vacinas deve terminar ainda nesta quinzena de março e gerar outros pedidos de indiciamento contra os investigados. O caso das joias deve ser concluído na sequência, mas as apurações dependem de colaboração internacional, já que envolve a venda ilegal de itens nos Estados Unidos e documentos obtidos pelo FBI.

A principal investigação contra Bolsonaro e seu núcleo atualmente é a que apura um plano de golpe de Estado para mantê-lo no poder. A expectativa é que o inquérito seja concluído até o meio do ano.

Reunião de julho de 2022 é uma das principais provas contra Bolsonaro em inquérito que apura trama golpista. Foto: Reprodução

A apuração é a que possui um material probatório mais vasto e que mais avançou com os depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e do brigadeiro Carlos de Almeida Batista Jr., ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Ambos implicaram diretamente o ex-presidente na tentativa de golpe e detalharam as articulações com as minutas golpistas.

As apurações tiveram grandes avanços desde o início do ano e há expectativas de um desfecho das investigações desde o mês passado. Com as últimas operações da Polícia Federal, novos depoimentos, apreensão e análise de celulares, a delação de Mauro Cid tem sido confirmada por investigadores.

A corporação agora deve agendar um novo depoimento de Mauro Cid em abril para detalhar o plano golpista. A PF também estuda fazer uma viagem para os Estados Unidos no final deste mês para confirmar informações prestadas por ele no caso das joias.

Fonte: DCM

Ex-coordenador da Lava Jato detona Moro, Dallagnol e bolsonaristas: “Prejudicaram”


Carlos Fernando dos Santos Lima — Foto: Geraldo Bubniak

 O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, ex-coordenador da Operação Lava-Jato em Curitiba, concedeu uma entrevista ao jornal O Globo sobre o impacto da força-tarefa na política brasileira. Segundo ele, a operação foi “apropriada” pelos bolsonarista e as idas para a política do hoje senador Sergio Moro (União-PR) e do procurador Deltan Dallagnol, ex-deputado federal, foram “prejudiciais” para a Lava Jato.

“Não tenho dúvida de que [a entrada de Moro para a política] prejudicou [a Lava Jato]. Criou um argumento fácil, de modo a jogar tudo para a política. Eu tive uma conversa com o Moro na época, falando das minhas dúvidas quanto à honestidade da proposta do novo governo, porque eu não acreditava no (ex-presidente Jair) Bolsonaro. Achava que, como ministro da Justiça, o Moro teria que se submeter a uma guerra cultural”, disse na entrevista.

Sobre a influência da Lava Jato na política brasileira, o procurador reconheceu que a operação foi apropriada como discurso por movimentos de direita, o que também causou um prejuízo considerável. “Essa identificação não deveria existir, mas existe na mente de muitas pessoas. Auxiliou nesse aspecto a ida do Moro para o Ministério da Justiça”, explicou.

Santos Lima também relembrou o início da operação, destacando que ela teve origem em uma investigação sigilosa envolvendo doleiros, que posteriormente se expandiu exponencialmente.

Deltan Dallagnol e Sergio Moro atuaram em conluio na Lava-Jato. Foto: reprodução

“Ninguém imaginava, naquele momento, que a operação se desdobraria daquela maneira. Logo na colaboração do Alberto Youssef tivemos 17 deputados mencionados. A Procuradoria-Geral da República já estava acompanhando e, a partir daí, se constituiu um grupo de trabalho. O crescimento foi exponencial”, argumentou.

Sobre os possíveis erros cometidos durante a operação, o procurador admitiu que houve uma subestimação da capacidade do Ministério Público em sustentar uma investigação tão ampla diante da pressão política. Ele mencionou que, após as manifestações de rua de 2013, os políticos estavam divididos, mas o ponto de virada ocorreu com a destruição das 10 medidas contra a corrupção por parte do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

“Os Estados Unidos estão aí com problemas com investigações simples envolvendo o (ex-presidente Donald) Trump. Imagina o Brasil com investigações envolvendo todos os grandes partidos? Começou com o PT, mas logo se transformou em investigação do PMDB, do PSDB… O crescimento era inevitável, mas causou impacto difícil de suportar a longo prazo”, disse ao Globo.

Quanto ao legado da Lava Jato, Santos Lima afirmou que a operação deixou um importante legado ao expor a corrupção no país, embora seja improvável que algo semelhante ocorra novamente. Ele atribui essa improbabilidade tanto a mudanças legislativas significativas quanto à campanha de intimidação contra procuradores e juízes.

Por fim, ao ser questionado sobre a atuação do STF, Santos Lima mencionou que o Supremo atuou de forma consistente por um longo período, mas pode ser criticado tecnicamente. Ele enfatizou que, embora não seja infalível, o STF deve seguir os princípios constitucionais.

Fonte: DCM com entrevista concedida ao jornal O Globo