Polícia Federal tenta por meio da Interpol e do Departamento de Recuperação de Ativos acelerar o acesso às evidências do ataque ocorrido em Roma, na Itália
Andreia Mantovani, Alex Zanatta (ao centro) e Roberto Mantovani Filho no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/G1)
A Polícia Federal (PF) está utilizando canais de cooperação policial internacional, incluindo a Interpol, além de acionar o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de agilizar o acesso às evidências do caso de agressão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua família.
A investigação em curso abrange os crimes de injúria, perseguição e desacato. Além disso, há suspeita de calúnia contra um funcionário público, o que pode acarretar uma pena de mais de quatro anos, conforme apurado pela reportagem.
O incidente em questão envolveu a hostilização de Moraes por três cidadãos brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, como indicam as investigações conduzidas pela PF. O ataque ocorreu na sexta-feira (14), por volta das 18h45 no horário local (ou 13h45 em Brasília). No domingo, a Polícia Federal já havia solicitado às autoridades italianas a preservação das imagens do aeroporto de Roma, visando garantir acesso futuro. A resposta das autoridades italianas foi favorável ao pedido do órgão brasileiro e a expectativa é de que as imagens cheguem até esta quinta-feira (20).