sábado, 1 de julho de 2023

Ministros do TSE avaliam que inelegibilidade de Bolsonaro é 'sinal' para novas condenações

 Além da ação que resultou na inelegibilidade de Bolsonaro, outras 15 estão em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acreditam que a inelegibilidade imposta a Jair Bolsonaro (PL) na sexta-feira (30) abre a possibilidade para que o ex-mandatário seja punido em outras ações relacionadas a supostos crimes cometidos durante a campanha eleitoral do ano passado. Segundo a jornalista Carolina Brígido, do UOL, ministros da Corte teriam dito que o julgamento foi "um sinal" de que o TSE será inflexível em relação a violações das regras eleitorais atribuídas a Bolsonaro.

Além da ação que resultou na inelegibilidade de Bolsonaro, outras 15  estão em tramitação no tribunal. Durante o julgamento do primeiro processo contra o ex-mandatário, as discussões entre os ministros em plenário reforçaram a jurisprudência em relação à disseminação de notícias falsas e ataques ao sistema eleitoral brasileiro. 

Pelo menos mais duas ações contra Bolsonaro no TSE tratam do mesmo assunto. O precedente mencionado pela maioria dos ministros que votaram pela condenação remonta a outubro de 2021, quando a Corte Eleitoral cassou o mandato e tornou inelegível o deputado estadual Fernando Francischini por divulgar fake news contra as urnas eletrônicas. Segundo a maioria do tribunal, a conduta de Bolsonaro seguiu o mesmo padrão.

O precedente estabelecido pelo caso de Francischini e reafirmado em plenário poderá embasar outras condenações de Bolsonaro, de acordo com os ministros do tribunal. Em uma das ações, Bolsonaro é acusado de atacar o sistema eleitoral. Outras sete pessoas estão envolvidas na mesma ação, incluindo o candidato a vice-presidente na mesma chapa, Walter Braga Netto, as deputadas Carla Zambelli e Bia Kicis, e um dos filhos do ex-presidente, o senador Flavio Bolsonaro.

 Em outra ação, Bolsonaro é acusado de disseminar fake news. Outras 47 pessoas estão sendo investigadas no mesmo processo, incluindo Carlos, Flavio e Eduardo Bolsonaro, além dos ex-ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Mario Frias, da Cultura. 

“O relator das ações, ministro Benedito Gonçalves, pretende colocar em pauta outras ações até novembro, quando deixa o posto de corregedor da Justiça Eleitoral. Se for punido novamente, Bolsonaro continuará inelegível pelo mesmo período de oito anos. A mesma punição pode ser aplicada às outras pessoas inseridas nas ações com o ex-presidente”, finaliza a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Carolina Brígido do UOL

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Após condenação de Bolsonaro, perfil oficial do Governo Federal usa tom irônico em postagem: "Grande Dia"

 Logo após a declaração de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo TSE, o perfil oficial do Governo Federal no Instagram fez uma postagem com tom irônico


(Foto: Reprodução)

Logo após a declaração de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o perfil oficial do Governo Federal no Instagram fez uma postagem com tom irônico, utilizando a expressão "Grande Dia". O post, que tratava da divulgação da redução no preço da gasolina, ironizou a expressão frequentemente utilizada por apoiadores do ex-presidente, embora não tenha mencionado Bolsonaro diretamente.

Essa não é a primeira vez que a conta oficial do governo do presidente Lula (PT) utiliza o humor para ironizar derrotas políticas de seus adversários. Em maio, uma postagem referente à cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) foi publicada, celebrando conquistas de sua gestão, como a queda da inflação, em um formato que remetia a uma apresentação realizada pelo ex-procurador da República durante sua atuação na Operação Lava-Jato.

Além disso, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) lançou uma campanha publicitária em março, ironizando o caso das joias recebidas por Jair Bolsonaro e confiscadas pela Receita Federal. As joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foram um presente do governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas foram retidas pela alfândega no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A legenda de uma ilustração do leão do imposto de renda dizia: "E aí, tudo joia? Sabia que a Receita Federal já disponibilizou o Programa Gerador de Declaração do Imposto de Renda 2023? O envio das declarações, porém, começa apenas na semana que vem, dia 15 de março. Lembrando que, este ano, o prazo para envio será até 31 de maio".

Fonte: Brasil 247

Em 4 anos, Apucarana atraiu R$1,5 bilhão de investimentos




 Levantamento fechado nesta semana pela Secretaria da indústria, Comércio e Emprego e Secretaria de obras de Apucarana, mostram que o município atraiu R$1,5 bilhão de investimentos nos últimos quatro anos. A pesquisa avaliou os investimentos que a cidade recebeu em diversas áreas – destacando o comércio, indústria, agroindústria e construção civil -, no período do segundo semestre de 2019 até junho de 2023.

Conforme relato apresentado ontem pelo secretário de indústria, comércio e emprego, Édison Peres Estrope, nos últimos quatro anos Apucarana atraiu mais de 50 empresas.

“Os empreendimentos foram gerados nos segmentos da agroindústria, pólo de vestuário, comércio, revenda de veículos, transportadoras, aviários, cooperativas de crédito, farmácias e supermercados, entre outras áreas”, informa Estrope.

Já na área da construção civil, no mesmo período, Apucarana registrou a construção de mais vinte e oito prédios. “A construção civil, somente neste segmento vertical, atingiu a marca de 214.000m², com um investimento de R$497.000.000,00 (quatrocentos e noventa e sete milhões)”, revela a engenheira e secretária municipal de obras, Angela Stoian Penharbel.

O prefeito Junior da Femac se manifestou muito satisfeito com os relatórios apresentados. “Apucarana mostrou a força e a vitalidade da nossa economia nestes quatro anos. Também sentimos o resultado positivo na geração de empregos. E isso demonstra que a nossa política de atração de empreendimentos e de oferta gratuita de qualificação de mão de obra têm resultado satisfatório”, comemorou Junior da Femac.

O secretário Estrope avalia que a força da economia de Apucarana, somada à credibilidade da gestão pública, contribuiu para alcançar estes números nos últimos quatro anos, “Isso comprova a importância de Apucarana no contexto econômico do Paraná”, assinala.

O prefeito Junior da Femac enaltece que Apucarana se firma como pólo nacional de confecções. “O Município também consolidou com uma boa opção logística, com a facilidade de acesso ao Mercosul e ao Porto de Paranaguá.

"Repulsa ao degradante populismo, renascido nos discursos de ódio", diz Moraes em voto para tornar Bolsonaro inelegível

 Ministro diz que Justiça Eleitoral confirmou a fé brasileira na democracia e no Estado de Direito ao formar maioria para que ex-presidente fosse considerado inelegível

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi o responsável pelo último voto do julgamento desta sexta-feira (30), que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. 

Em sua fala, Moraes destacou que "a resposta que a Justiça Eleitoral, principalmente este Tribunal Superior Eleitoral, dará a esta questão, eu tenho absoluta certeza de que confirmará nossa fé na democracia, nossa fé no Estado de Direito e nosso grau, enquanto Poder Judiciário".

O ministro também declarou que o fato de o tribunal ter formado maioria (5 votos a 2) para punir a conduta de Bolsonaro, responsável por organizar uma reunião golpista com embaixadores para descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro em julho de 2022, demonstra a "repulsa ao degradante populismo, renascido a partir das chamas dos discursos de ódio, antidemocráticos, que propagam infame desinformação, esta produzida e divulgada por verdadeiros milicianos digitais em todo mundo".

Para Moraes, a decisão do julgamento colocava em jogo "se o viés autoritário e extremista é o que nós queremos para nossa democracia, ou se vamos reafirmar a fé na democracia e o Estado de Direito brasileiro". 

Assista no vídeo abaixo:

Fonte: Brasil 247

Câmara emite nota de pesar pelo falecimento de ex-vereador

 

Advogado e ex-vereador Genézio Belarmino Isidoro, de 75 anos, faleceu nesta sexta-feira (30), em Apucarana.

O advogado Genézio Belarmino ocupou mandato de vereador em duas legislaturas. como suplente. (Foto: Reprodução TN Online)

O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Luciano Molina (PL), emitiu nota de pesar na tarde desta sexta-feira (30), em nome do Legislativo Municipal, pelo falecimento do advogado e ex-vereador Genézio Belarmino Izidoro, 75, ocorrido nesta data. “É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-vereador e estendemos nossas condolências aos familiares e amigos”.

Genézio Belarmino Izidoro, que era advogado, exerceu mandato de vereador na Câmara de Apucarana de novembro de 1983 a setembro de 1987. Ele assumiu a cadeira como suplente, pelo PMDB, pelo qual fez 544 votos nas eleições municipais de 1982. Nas eleições de 1988, ele novamente ficou como suplente do partido e voltou a ocupar o cargo.

O velório do ex-vereador ocorre na Capela Central e o sepultamento, segundo a Autarquia Municipal de Serviços Funerários (Aserfa), se dará neste sábado, dia primeiro de julho, às 11 horas, no Cemitério Cristo Rei.

 

A nota da Câmara Municipal:

 

“A Câmara Municipal de Apucarana manifesta pesar com a notícia do falecimento do ex-vereador, Genézio Belarmino Izidoro, aos 75 anos, ocorrido nesta sexta-feira (30).

Em duas legislaturas, nos anos de 1980 e de 1990, ele exerceu, como suplente, o mandato de vereador, período em que trabalhou em favor do interesse público dos apucaranenses.

Em nome dos vereadores e servidores, a presidência da Câmara de Vereadores reitera sua solidariedade à família e declara o respeito à memória do ex-vereador”.

 

 

VÍDEO: “Não podemos criar o precedente avestruz”, diz Moraes ao condenar Bolsonaro

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Foto: Carlos Mour

 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, defendeu que a Justiça não pode criar “o precedente avestruz” durante o julgamento que tornou Jair Bolsonaro inelegível. A teoria, criada nos Estados Unidos, trata do agente infrator que finge não enxergar a ilicitude para fingir que não sabia que determinado ato seria um crime.

“A Justiça Eleitoral, como toda a Justiça, pode ser cega, mas não é tola. Nós não podemos criar de forma alguma o precedente avestruz: todo mundo sabe o que ocorreu, todo mundo sabe o mecanismo utilizado para obtenção de votos, só que todos escondem a cabeça embaixo da terra”, afirmou o magistrado.

A tese também é chamada de “teoria da cegueira deliberada” e tem sido aplicada no Brasil em casos de lavagem de dinheiro e crimes eleitorais. Assim, a Justiça implica o agente infrator em dolo eventual caso finja não saber que determinada conduta é criminosa.

Moraes finalizou dizendo que a frase “a Justiça é cega” não pode ser confundida com “tolice” do Judiciário. “Nós não podemos aqui confundir a neutralidade da Justiça, o que tradicionalmente se configura com a frase ‘a Justiça é cega’, com tolice”, prosseguiu.

O ministro deu o último voto contra Bolsonaro no caso que investiga abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação oficiais durante reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado, quando fez ataques ao sistema eleitoral. Com o parecer do magistrado, o placar se encerrou em cinco a dois e garantiu a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos.

VÍDEO – “Não são opiniões”: Moraes rebate cada uma das mentiras de Bolsonaro sobre eleições

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/Antônio Augusto/Secom/TSE

 O ministro Alexandre de Moraes detonou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu voto para torná-lo inelegível. O magistrado rebateu as fake news divulgadas por ele sobre o sistema eleitoral e fez questão de deixar claro, a cada trecho que lia, que se trata de uma “mentira”.

“Não são opiniões, não são opiniões possíveis, são mentiras, são notícias fraudulentas”, afirmou Moraes. Ele leu diversas declarações dadas pelo então mandatário durante reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, que motivou a ação por abuso de poder econômico e uso indevidos dos meios de comunicação oficiais.

Ele cita, por exemplo, a fake news de que existiria um inquérito da Polícia Federal que teria descoberto uma invasão hacker nos sistemas do TSE e comprovado fraude. Moraes ainda lembrou que o documento que comprovava a suposta fraude foi vazada pelo então presidente.

“Todos sabemos que as urnas são offline, as urnas não são online. Tudo querendo insinuar fraude”, esclareceu o ministro. Ele ainda negou que os hackers teriam ficado por oito meses dentro dos computadores do TSE, tendo acesso a senhas e outras informações sensíveis.

“Assim como é mentira quando diz que o código-fonte não foi divulgado. O código-fonte ficou um ano para todos os partidos políticos, todas as organizações: Ministério Público, Polícia Federal, Forças Armadas. Outra mentira, um encadeamento de mentiras”, completou.

Moraes foi o último a votar no julgamento que tornou Bolsonaro inelegível no TSE. Com seu parecer, o placar fechou em cinco a dois e garantiu que o ex-presidente ficará fora das disputas eleitorais por oito anos.


 Fonte: DCM

VÍDEO – A fala de Bolsonaro para embaixadores que o tornou inelegível por 8 anos

 

Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em julho do ano passado – Foto: Reprodução


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornou inelegível nesta sexta (30), após julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o condenou por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022.

Na ocasião, o ex-mandatário atacou, sem provas, o sistema de votação brasileiro, as urnas eletrônicas e levantou suspeitas sobre o processo eleitoral. Vale destacar que o processo tem como base uma ação movida pelo PDT, que viu irregularidades na reunião e afirmou que o ex-chefe do Executivo usou o evento para fazer campanha.

Durante a reunião, o então presidente disse que o sistema eleitoral é “inauditável”. Ele destaca um relatório feito pelo PSDB, divulgado em 2015, que afirma não ser possível auditar o sistema de votação de forma externa e independente. O mesmo documento, no entanto, destaca que não foram encontrados indícios de fraude nas eleições de 2014.

No Brasil não tem como acompanhar a apuração. Eu não sei o que vêm fazer observadores de fora aqui. Vão fazer o quê? Vão observar o quê? Se o sistema é falho, segundo o próprio TSE, é inauditável também, segundo uma auditoria externa pedida por um partido político, no caso o PSDB, em 2014″, afirmou.

Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em julho do ano passado – Foto: Clauber Cleber Caetano

Ele também mencionou vídeos onde supostamente era computado votos dele para outro candidato, na ocasião, Fernando Haddad, do PT. No entanto, as imagens são falsas e já foram desmentidas pela Justiça Eleitoral. “Temos quase cem vídeos de pessoas reclamando que foram votar em mim e, na verdade, o voto foi para outra pessoa. Nenhum vídeo de alguém que foi votar no outro candidato e porventura apareceu meu nome”, disse.

Bolsonaro sugeriu ainda que houve fraude nas eleições de 2018: “Em setembro de 2021, o ministro Barroso, por portaria, resolve convidar algumas instituições, entre elas as Forças Armadas, a participarem de uma comissão de transparência eleitoral. As Forças Armadas não se meteram nesse processo, foram convidadas. (…) E, como foram convidadas, começaram a trabalhar para apresentar soluções e sugestões para que o ocorrido nas eleições de 2018 não voltasse a ocorrer novamente”, apontou.

O ex-capitão também comentou sobre suposta invasão hacker ocorrida em 2018, sofrida pelo TSE. Segundo ele, o episódio poderia afetar o resultado das eleições daquele ano. O TSE, entretanto, afirmou que a informação é falsa.

“Os hackers ficaram por oito meses dentro dos computadores do TSE, com códigos-fontes, com senhas e muito à vontade dentro do Tribunal Superior Eleitoral. E diz ao longo do inquérito que eles poderiam alterar nomes de candidatos, tirar votos de um e transferir para outro. Ou seja, um sistema, segundo documentos do próprio TSE e conclusão da Polícia Federal, um processo aberto a muitas maneiras de se alterar o processo de votação”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também ressaltou que prezava “apenas por eleições limpas e transparentes”. Ele disse ainda que apenas dois países no mundo, além do Brasil, utilizam as urnas eletrônicas em processos eleitorais, o que também não é verdade. De acordo com o Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional (Idea), o voto eletrônico é adotado por pelo menos 46 nações.

“Nós temos um sistema eleitoral que apenas dois países no mundo usam. No passado alguns países tentaram usar, começaram a usar esse sistema e rapidamente foi abandonado. Repito: o que nós queremos são eleições limpas, transparentes, onde o eleito realmente reflita a vontade da sua população”, afirmou Bolsonaro.

Assista abaixo:

"Inelegibilidade de Bolsonaro tem enorme força didática", comemora Gleisi

 Para a presidente nacional do PT, decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos é uma lição sobre os métodos da extrema direita

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

Em uma decisão histórica nesta sexta-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, causando uma onda de reações em todo o espectro político. Entre os que expressaram satisfação com a decisão está a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, que usou o Twitter para comemorar e destacar o significado do veredicto.

Em seu tweet, Gleisi enfatizou que a decisão do TSE carrega uma enorme "força didática". Segundo ela, a decisão do tribunal condenou os métodos empregados pela extrema direita, como a disseminação sistemática de falsidades, ameaças à democracia, uso indevido de recursos públicos para atingir adversários e tentativas de obter vantagem injusta na arena política.

"Decisão do TSE que torna Bolsonaro inelegível tem uma enorme força didática. O tribunal condenou os métodos da extrema-direita, como a disseminação industrial de mentiras, as ameaças à democracia, o uso da máquina pública pra perseguir adversários e prevalecer na disputa eleitoral. A defesa da democracia e o enfrentamento ao fascismo permanecem na ordem do dia. Um grande dia!", escreveu.

Fonte: Brasil 247

No RS, Lula escuta do público o resultado do julgamento de Bolsonaro no TSE: 'inelegível, inelegível!'

 Coro foi entoado durante cerimônia de entrega de 446 casas do programa Minha Casa, Minha Vida, em Viamão, Rio Grande do Sul

(Foto: Reprodução/TV Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouviu pelo público que acompanhava a cerimônia de entrega de 446 casas do programa Minha Casa,m MInha Vida, em Viamão, (RS), o momento em que a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (30).

“Inelegível! Inelegível!”. O presidente Lula, porém, não reagiu de imediato ao coro. Ele deverá discursar logo mais, durante o evento. 

Fonte: Brasil 247

"Vencemos!", comemora ministro Carlos Lupi, presidente do PDT, autor de ação da inelegibilidade de Bolsonaro

 PDT foi autor da ação que pedia a inelegibilidade do ex-ocupante do Palácio do Planalto por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação

(Foto: Divulgação | ABr)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), foi às redes sociais comemorar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desta sexta-feira (30), que declarou Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação estatais.

"A justiça foi feita! O belzebu desrespeitou e atentou contra a democracia e a vida dos brasileiros, e está enfrentando as consequências. O PDT trabalhou arduamente com a justiça brasileira para cumprir nossa responsabilidade histórica contra os antidemocráticos. Vencemos!", postou Lupi, no Twitter.

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo PDT, presidido por Lupi, o partido pede que o TSE declare inelegível Bolsonaro por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, transmitida pela TV Brasil. Na ocasião, o ex-ocupante do Palácio do Planalto espalhou uma série de mentiras sobre o processo eleitoral.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh publica vídeo comendo pipoca e assistindo ao julgamento que tornou Bolsonaro inelegível

 "Tem sextou melhor que esse?", perguntou o deputado

Alexandre de Moraes e Lindbergh Farias (Foto: Reprodução/Twitter/@lindberghfarias)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou no Twitter nesta sexta-feira (30) um vídeo comendo pipoca em frente à televisão, enquanto assistia ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. 

"Tem sextou melhor que esse? Bolsonaro está oficialmente inelegível por 8 anos", escreveu o parlamentar.


Em frente ao TSE, Trompetista toca "Tá na Hora do Jair Já Ir Embora" após inelegibilidade de Bolsonaro (vídeo)

 O músico e militante ainda tocou uma marcha fúnebre

(Foto: Reprodução/Twitter/@Trom_Petista)

Militante do PT conhecido como Fabiano ‘Trompetista’, o músico foi à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30) para comemorar a decisão da Corte de tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos.

Em frente ao prédio do tribunal, o Trompetista tocou a música “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora”, de Juliano Maderada e Tiago Doidão, e uma marcha fúnebre.


Fonte: Brasil 247

"Grande dia", diz Rogério Correia após TSE decidir pela inelegibilidade de Bolsonaro

 "É o início da justiça sendo feita! Agora, na CPMI, seguimos o trabalho com a certeza dos crimes cometidos por Bolsonaro que o colocam como mandante do golpe”, disse o parlamentar

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) usou as redes sociais para afirmar que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), como julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30) é "o início da Justiça sendo feita". 

"Grande dia! Bolsonaro está INELEGÍVEL até 2030! Com o voto da Ministra Carmen Lúcia, o TSE já formou maioria. É o início da justiça sendo feita! Agora, na CPMI, seguimos o trabalho com a certeza dos crimes cometidos por Bolsonaro que o colocam como mandante do golpe", escreveu o parlamentar no Twitter. 

"Bolsonaro inelegível! Cármen Lúcia acompanhou o voto do relator e formou maioria pela inelegibilidade por 8 anos. Que Bolsonaro comece a pagar pelos seus crimes contra o povo brasileiro. É só o começo...", escreveu a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN).

 Fonte: Brasil 247

Após decisão do TSE, internet fica lotada de memes comemorando a inelegibilidade de Bolsonaro

 Internautas comemoraram decisão do TSE e #BolsonaroInelegível foi ao Trending Topics do Twitter no Brasil

(Foto: ADRIANO MACHADO/ Reuters)

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de formar maioria para tornar Jair Bolsonaro inelegível movimentou a internet. Nas redes sociais, os internautas comemoram a decisão da Corte nesta sexta-feira (30) após o voto da ministra Cármen Lúcia, que elevou o placar para 5 x 2 pela inelegibilidade do ex-mandatário até 2030.

Veja alguns: