segunda-feira, 19 de junho de 2023

Copom está isolado, diz ex-diretor do Banco Central após Focus projetar queda na inflação e juros

 Nesta segunda, os analistas do mercado financeiro anteciparam de setembro para agosto a projeção para cortes da taxa Selic

Luiz Carlos Mendonça de Barros, Roberto Campos Neto e Banco Central (Foto: Reprodução/Youtube | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Adriano Machado/Reuters)

O ex-diretor do Banco Central Luiz Carlos Mendonça de Barros foi ao Twitter nesta segunda-feira (19) comentar a melhora nas perspectivas econômicas sob o governo Lula, pressionando para que a autoridade monetária inicie uma redução na taxa básica de juros, mantidas a 13,75%, o maior nível desde janeiro de 2017.

"A Faria Lima acordou mais cedo para a forte desinflação que ocorre desde a segunda metade de 2022 e deixou o Copom em posição isolada - e agora insustentável - de que vivemos uma situação de desancoragem das expectativas dos agentes econômicos em relação à inflação", escreveu Barros, que também presidiu o BNDES, em sua conta na rede social. O Copom (Comitê de Política Monetária) fará sua próxima reunião nos dias 20 e 21 junho para discutir os rumos da taxa Selic e a situação econômica do Brasil.

O economista aludia ao fato de que, nesta segunda, os analistas do mercado financeiro anteciparam de setembro para agosto a projeção para cortes da taxa Selic, segundo o Sistema de Expectativas de Mercado, base de dados do Boletim Focus do Banco Central. A avaliação vem após a projeção de desinflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O maior tombo foi da expectativa para o IPCA deste ano, de 5,42% para 5,12%, uma queda de 0,30 ponto porcentual em apenas uma semana. Um mês antes, a mediana era de 5,80%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de 4,04% para 4%. Há um mês, era de 4,13%. Os dados refletem uma melhora das perspectivas econômicas e aumentam a pressão sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a reduzir a taxa básica de juros. 

Fonte: Brasil 247

'Realmente, os indícios de golpe foram fortes', diz presidente do Superior Tribunal Militar (vídeo)

 Declaração de Joseli Camelo foi feita na esteira da divulgação dos diálogos com instruções para um golpe encontrados no celular de Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro

Ministro Francisco Joseli Parente Camelo foi eleito presidente do STM (Foto: Divulgação/STM)

O presidente do Supremo Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Joseli Parente Camelo, afirmou que os documentos encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), contendo instruções para um possível golpe de Estado, são ‘fortes indícios’ de que houve um planejamento para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva visando implantar um regime militar no Brasil. 

“Realmente, os indícios de [planejamento de] golpe (...) foram fortes, mas temos que dar a oportunidade de todas as pessoas se defenderem”, disse Camelo em entrevista ao programa Estúdio i, exibido pela GloboNews, nesta segunda-feira (19). Ainda segundo ele, "tratar de golpe, de ir contra a democracia" é um fato "grave".

Na entrevista, o presidente do STM  também afirmou que a participação de militares da ativa na política "é muito prejudicial", mas disse considerar “muito salutar que um militar queira ser candidato", e que, neste caso, o possível candidato deveria se afastar das Forças Armadas para ingressar na carreira política. "Não tem esse negócio de ‘eu vou ser candidato. Se eu perder, eu volto’. Não pode", afirmou.

Para ele, a participação de militares na política foi incentivada por Jair Bolsonaro (PL) e que isso “não foi bom, pois acabou, de certa forma, levando um certo contágio para aqueles militares que estavam na ativa em suas atividades". 

Fonte: Brasil 247

Veja o exato momento em que Lula liga para GloboNews e enquadra jornalista (vídeo)

 Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão


Na última sexta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intervir ao perceber que o comunicador Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão.

Os comunicadores do programa "Em Pauta" debatiam sobre a construção de moradias populares extremamente pequenas, com apenas 15 metros quadrados cada, destinadas aos residentes da Ocupação Nelson Mandela, em Campinas. O projeto é de responsabilidade do prefeito da cidade, Dário Jorge Giolo Saadi, e não possui qualquer vínculo com o governo Lula.

A ação ocorreu após a jornalista Eliane Cantanhêde pedir a palavra para anunciar que o programa contava com um telespectador especial, o presidente Lula.  

A jornalista Eliane seguiu lendo a mensagem enviada pela assessoria de Lula, ressaltando que não existe qualquer vínculo do governo com o programa executado na cidade do interior paulista. 

TSE reserva três sessões para ação sobre inelegibilidade de Bolsonaro

 Ação trata de reunião organizada no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores, na qual o ex-presidente apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

Agência Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou três sessões plenárias para o julgamento de uma ação judicial de investigação eleitoral (Aije) que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo e na qual o PDT pede que ele seja declarado inelegível. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (22). 

A Aije trata de uma reunião organizada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores e equipes diplomáticas, na qual apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica. O PDT alega que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao promover o encontro e atacar o processo eleitoral brasileiro com boatos já desmentidos anteriormente pela Justiça Eleitoral, isso quando já se apresentava como pré-candidato à reeleição. 

O caso é relatado pelo corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Ao liberar o processo para julgamento, ele publicou um relatório no qual detalha todas as etapas da Aije, incluindo as alegações finais de acusação e defesa. O relator ainda não divulgou o próprio voto. 

O julgamento das Aijes costuma ser mais longo no TSE, por ser necessário, em geral, a leitura de longo relatório sobre as investigações, pelo relator. Na sessão de quinta-feira (22) deve ser tomada pela leitura desse relatório e as sustentações orais das partes e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cada fala dura até 15 minutos. 

A expectativa, também, é que Gonçalves profira um voto longo e minucioso, o que deve tomar uma segunda sessão plenária. Em seguida ao relator, votam os ministros: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, o ministro Nunes Marques e, por último, o presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

ENTENDA - A reunião investigada pelo TSE foi realizada em julho de 2022, quando Bolsonaro já era pré-candidato à reeleição. Sua defesa alega não ter ocorrido nenhuma irregularidade, e que o encontro se tratou de evento oficial da Presidência da República, que seguiu todos os trâmites formais para sua realização. 

Os advogados de Bolsonaro alegaram que ele apenas realizou um “diálogo aberto”, no qual  “expôs, às claras, sem rodeios, em linguagem simples, fácil e acessível, em rede pública, quais seriam suas dúvidas e os pontos que – ao seu sentir – teriam potencial de comprometer a lisura do processo eleitoral”. 

Já o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu que Bolsonaro deve se tornar inelegível, em razão de ter praticado o abuso de poder político e uso indevido de meio de comunicação estatal. Isso porque a reunião com embaixadores foi transmitida e divulgada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

Pelo parecer do MP, Bolsonaro proferiu discurso com o objetivo de desacreditar o processo eleitoral no qual viria a ser derrotado. A gravidade é maior pela conduta ter sido realizada “em período próximo das eleições, veiculando noções que já foram demonstradas como falsas, sem que o representado haja mencionado os desmentidos oficiais e as explicações dadas constantemente no passado”. 

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também argumentou que a gravidade do descrédito no processo eleitoral, como disseminado por Bolsonaro, pode ser verificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando “pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas” invadiram e depredaram a sedes dos Três Poderes da República. 

MINUTA DO GOLPE - A defesa de Bolsonaro afirmou não ser possível fazer qualquer ligação entre a reunião com embaixadores e os acontecimentos de 8 de janeiro, não havendo nenhum tipo de conexão entre os episódios. Os advogados também defenderam a anulação de provas inseridas no processo com autorização de Gonçalves, entre elas a chamada minuta do golpe, documento apócrifo encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Gomes. 

O texto é uma espécie de decreto de intervenção na Justiça Eleitoral, e foi encontrado no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos. O relator decidiu manter a minuta como prova no processo, alegando haver possível nexo com as investigações. 

Foram ouvidas como testemunhas no processo o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Os policiais federais Ivo de Carvalho Peixinho e Mateus de Castro Polastro, que se reuniram com Bolsonaro no dia anterior à reunião com embaixadores, também foram ouvidos. 

Fonte: Agência Brasil

"PL das fake news" empaca na Câmara após retirada de artigo sobre remuneração que favoreceria grandes emissoras

 A pressão para que o projeto seja aprovado também diminuiu significativamente

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O PL 2630, conhecido como "PL das fake news", empacou na Câmara dos Deputados mesmo com a urgência aprovada, diante da retirada dos pontos que tratam da remuneração, pelas big techs, a artistas e a empresas de jornalismo, acordada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A possibilidade de pagamento atraiu as grandes emissoras, como a Globo, mas gerou críticas de setores preocupados com o favorecimento desproporcional aos grandes meios. Desde então, a pressão para que o polêmico projeto seja aprovado também diminuiu significativamente.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, ocorre ainda um impasse entre o setor artístico e empresas de radiodifusão. O jornal assinala que os artistas defendem o estabelecimento de um órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais para o setor audiovisual, semelhante ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) para o setor musical. Por outro lado, representantes das empresas de rádios e TV avaliam que uma mudança nesse sentido só poderia ser debatida para situações futuras, tendo em vista que os contratos existentes já incluem cláusulas de direito autoral. 

Deputados consultados pelo periódico afirmaram que o tema saiu do radar da Casa. Mas o relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), busca acelerar a votação mesmo diante dos impasses. "Se até essa semana um acordo não for feito, vou publicar na semana que vem um novo parecer, mantendo esses temas nos termos que havíamos acordado e com ajustes em outros pontos", afirmou. "Aí devolvo a bola para o presidente Arthur Lira, que decidirá quando será a votação. Do ponto de vista político, mesmo esse tema não sendo estritamente do interesse do governo, é conveniente uma base do governo melhor organizada para ir à votação". 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: “Justiça no bairro” faz mais de 9 mil atendimentos


 Em três dias de evento, a edição de Apucarana do Programa Justiça no Bairro atendeu cerca de 5 mil pessoas e fez, ao todo, mais de 9 mil atendimentos. A feira, realizada de quinta a sábado e que ofertou mais de 60 serviços, foi uma parceria entre o Município, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) e Sesc.

O prefeito Junior da Femac afirma que muitas pessoas aproveitaram a oportunidade e acessaram mais de um serviço. “Como os serviços aconteceram todos no ginásio de esporte do Lagoão, a população aproveitou para acessar de forma gratuita e com uma resolução rápida mais de um serviço. A pessoa vinha com um objetivo específico e acabava aproveitando a oportunidade para resolver também outras demandas”, pontua Junior da Femac.

O prefeito avalia que a edição de Apucarana foi realizada com grande êxito, superando as expectativas. “Enfrentamos a chuva no primeiro dia, além do frio que perdurou até o sábado. Porém, graças ao trabalho em conjunto e do empenho de toda a equipe, o evento foi um sucesso. Quero mais uma vez agradecer à desembargadora Joeci Machado Camargo, que fez a coordenação geral de todo o trabalho e esteve no sábado em Apucarana participando das atividades e do casamento coletivo”, frisa Junior da Femac.


De acordo com Danylo Acioli, coordenador local do evento e secretário municipal de Assuntos Estratégicos, a feira gratuita abrangeu serviços da Prefeitura, de órgãos do governo do estado, do Judiciário e de entidades parceiras.  No sábado, além dos serviços que já estavam acontecendo, também foram disponibilizados diversos serviços judiciais, como interdição e curatela, DNA para reconhecimento de paternidade, divórcio, mudança de nome e seguro DPVAT. O evento foi finalizado com o casamento coletivo, que selou a união de 82 casais.

O campeão de procura foi o serviço do Programa Especial de Recuperação Fiscal (Refis/2023) da Prefeitura de Apucarana. “Atendemos mais de mil pessoas, sendo que a maioria delas optou pelo pagamento à vista. Os atendimentos realizados nos três dias resultaram na renegociação de mais de R$ 1 milhão de impostos em atraso, como IPTU e outras taxas”, informa Sueli Pereira, secretária municipal de Fazenda.

Conforme Sueli, o Refis terá continuidade até o dia 16 de setembro. “As pessoas podem vir até a Prefeitura para renegociar os débitos vencidos, com direito ao desconto de até 100% de juros e multas, além de poder fazer o parcelamento em até 18 vezes. A grande vantagem do Justiça no Bairro é que, por exemplo no caso das dívidas já ajuizadas, a pessoa conseguia resolver tudo no mesmo dia”, observa.

A secretária também salienta que os contribuintes que já fizeram parcelamentos antes do Refis podem procurar a Prefeitura para fazer a renegociação.  “A pessoa pode ver se é vantajoso ou não. Tivemos o caso de um contribuinte que estava com quatro parcelamentos em dia, somando cerca de R$ 11 mil. Aderindo ao Refis e aproveitando o desconto da multa e dos juros, esse valor à vista  baixou para cerca de R$ 6  mil”, ilustra Sueli.

Hardt sai da Lava Jato mas deixa em seu lugar juiz que apoiou Moro após divulgação de mensagens da Vaza Jato


 Depois de não conseguir transferência para outra jurisdição e de ser acusada de favorecer Sergio Moro diante das denúncias do empresário Tony Garcia, a juíza Gabriela Hardt deixou a 13a. Vara da Justiça Federal graças a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4a. Região. Para o seu lugar, o TRF-4 nomeou outro apoiador de Moro: Fábio Nunes de Martino.

Também foi nomeado para a 13a. Vara juiz federal substituto Murilo Scremin Czezacki. Gabriela Hardt foi acomodada na 3ª Turma Recursal do Paraná (TRPR), para atuar como auxiliar da Corregedoria Regional da 4ª Região. Ou seja, vai trabalhar com os demais magistrados que fiscalizam a Justiça Federal.

O titular da 13a. Vara é Eduardo Appio, mas ele foi afastado pela corte administrativa do TRF-4 depois que iniciou a verificação do destino de mais de R$ 3 bilhões arrecadados por Sergio Moro e Gabriela Hardt em acordos de delação e de leniência nos processos da Lava Jato.

O Conselho Nacional de Justiça realizou correição na 13a. Vara Federal, mas ainda não decidiu quanto ao pedido de Appio para voltar ao posto nem apresentou o resultado dos trabalhos. O corregedor nacional de Justiça, Luiz Felipe Salomão se encontra em Curitiba para atuar diretamente em atividades complementares da correição.

Nos bastidores do Judiciário, a nomeação de Fábio Nunes de Martino causou estranheza, em razão do fato de que, em 2019, ele foi um dos juízes federais que assinaram moção de apoio a Sergio Moro, depois que começaram a ser divulgadas as mensagens da Vaza Jato.

“Acreditamos que, enquanto juiz, Sérgio Fernando Moro jamais se desviou dos deveres exigidos de um magistrado sério, alinhado com os princípios éticos, comprometido com a busca da verdade e aplicação da Justiça, com o império da lei, com imparcialidade, atuando no maior caso de corrupção conhecido no mundo, com imensa dedicação, sacrifício e se sujeitando a riscos pessoais e familiares de toda ordem”, diz um trecho da moção assinada por Fábio Nunes de Martino.

Fonte: Agenda do Poder com informações do 247.

Gabriela Hardt deixa o posto de juíza dos processos da Lava Jato em Curitiba



 A juíza federal substituta Gabriela Hardt deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba.

Nesta segunda-feira (19), quem assumiu a jurisdição foi o juiz federal Fábio Nunes de Martino, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa. Como juiz substituto, quem assumiu foi Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel.

A decisão foi anunciada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O titular da 13ª Vara é o juiz federal Eduardo Appio, que está afastado desde 22 de maio, por uma decisão cautelar do TRF-4, da qual ele recorreu.

Fonte: Agenda do Poder

"Mais uma jovem vida tirada pelo ódio", diz Lula sobre ataque a escola de Cambé, no Paraná

 

Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Paraná (Foto: Reprodução)


O presidente Lula (PT) utilizou sua conta no Twitter para expressar consternação diante do incidente ocorrido no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Paraná. Nesta segunda-feira (19), um homem entrou no colégio e efetuou disparos, matando uma criança e ferindo outra.

Em sua publicação, ele lamentou a perda de mais um jovem para a violência e para o ódio. Lula enviou seus sentimentos e preces à família e comunidade escolar.

"Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar", publicou.

Fonte: Brasil 247

Ex-aluno invade colégio e dispara contra estudantes em Cambé; Aluna morreu


Alunos relataram à reportagem que houve pânico e correria após os disparos. Antes, eles pensaram se tratar de brincadeira

Foto: Derick Fernandes / 24H News

Uma tragédia ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, na Região Metropolitana de Londrina, na manhã desta segunda-feira (19). Um ex-aluno de 21 anos entrou na escola para solicitar documentos e promoveu um ataque a tiroS.

Uma estudante de 15 anos foi atingida pelos tiros e não resistiu, vindo a falecer no local. Outro aluno, de 16 anos, foi atingido na cabeça e foi encaminhado ao Hospital Universitário de Londrina em estado gravíssimo, correndo risco de morte. O atirador foi detido.

Alunos relataram ao 24H News que os disparos aconteceram por volta das 9h30. “Pensamos que era uma brincadeira com bombinha. Mas logo vimos as tias que fazem a merenda correndo, tentando se esconder, e o pânico começou“, contou um estudante.

Várias equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu estão presentes no local para prestar auxílio. A área foi isolada para a realização da perícia.

Uma tragédia ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, na Região Metropolitana de Londrina, na manhã desta segunda-feira (19). Um ex-aluno de 21 anos entrou na escola para solicitar documentos e promoveu um ataque a tiros.

Uma estudante de 15 anos foi atingida pelos tiros e não resistiu, vindo a falecer no local. Outro aluno, de 16 anos, foi atingido na cabeça e foi encaminhado ao Hospital Universitário de Londrina em estado gravíssimo, correndo risco de morte. O atirador foi detido.

Alunos relataram ao 24H News que os disparos aconteceram por volta das 9h30. “Pensamos que era uma brincadeira com bombinha. Mas logo vimos as tias que fazem a merenda correndo, tentando se esconder, e o pânico começou“, contou um estudante.

Várias equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu estão presentes no local para prestar auxílio. A área foi isolada para a realização da perícia.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias em decorrência desse trágico acontecimento. A reportagem também recebeu a informação de que os secretários de Educação e de Segurança estão a caminho de Cambé.

Fonte: 24Hnews

APUCARANA: Mobilização de vacinação contra a gripe aos sábados aplica quase 7 mil doses

 

A estratégia da Prefeitura de Apucarana de realizar vacinação contra a gripe em quatro finais de semana resultou em quase 7 mil doses (6.733) aplicadas somente aos sábados. O objetivo principal de aumentar a cobertura vacinal entre as crianças de 6 meses a 6 anos incompletos foi alcançado.

“Antes do início da mobilização apenas 13,20% desde público infantil tinham recebido a vacina contra a gripe. Realizamos vacinação em quatro sábados em Unidades Básicas de Saúde e Centros Municipais de Educação Infantil e elevamos esse índice para 37,78%”, comemora o prefeito Junior da Femac. A cobertura no Paraná desta faixa etária está em 34,82% e no Brasil 38,88%.

Conforme balanço divulgado nesta segunda-feira pela Autarquia Municipal de Saúde, a vacinação da gripe em Apucarana chegou a 49,96% dos grupos prioritários em geral. No Brasil e no Paraná registram 48,26%.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, lembra que a vacina da gripe está à disposição da população nas Unidades Básicas de Saúde, de segunda-feira a sexta-feira. “Quem ainda não se imunizou para se proteger de sintomas graves de doenças respiratórias não perca mais tempo. Cuidar da sua saúde e dos seus filhos é um ato de amor”, conclama.

Quatro equipes brigam pelas duas vagas restantes na última rodada da 2ª Divisão do Paranaense de Futebol


Goleado na capital pelo Andraus Brasil e com quatro vitórias na competição ao lado do Iguaçu, o Apucarana Sports garante classificação com vitória simples em Arapongas.


Depois da realização da oitava e penúltima rodada do Campeonato Paranaense da 2ª divisão de Futebol, quatro equipes, Iguaçu, Apucarana Sports, Paraná Clube e PSTC brigam pelas duas vagas restantes. Patriotas de Curitiba e Andraus Brasil já garantiram passagem para as semifinais da competição.

A oitava rodada realizada no final de semana embolou a classificação.

Na sexta-feira, (16), no Durival Britto o Paraná Clube entrou na briga ao vencer o lanterna Araucária por 3 a 0. No sábado (17), ainda no Durival Britto, o Andraus Brasil, carimbou a vaga ao golear o Apucarana Sports por 4 a 0. No domingo (18), pela manhã, o Toledo empatou com PSTC em 1 a 1. O jogo aconteceu no Estádio 14 de Dezembro em Toledo. Também no domingo (18), à tarde, o Iguaçu fez o dever de casa. Jogando no Estádio Municipal Antiocho Pereira em União da Vitória, derrotou o Grêmio Maringá por 3 a 1. Fechando a rodada na tarde/noite do domingo (18), Patriotas de Curitiba e Laranja Mecânica de Arapongas empataram por 1 a 1. O time da Cidade dos Pássaros vencia o jogo até os 51 minutos do segundo tempo, quando sofreu empate no último lance do jogo. Gol contra, de cabeça, do meio campo Mateus do Arapongas. O árbitro deu saída de bola e encerrou o jogo.

Com resultado o Patriotas garantiu classificação para as semifinais.

Ao Iguaçu e Apucarana basta uma vitória para se classificar. O Paraná Clube precisa vencer e torcer por tropeço de uma das duas equipes. Ao PSTC de Alvorada do Sul só a vitória interessa e ainda assim torce para que duas das três equipes Iguaçu, Apucarana e Paraná Clube não vençam seus jogos.

O Araucária já caiu para a terceira divisão. Toledo e Grêmio Maringá jogam por permanência na segundona. O Galo joga pelo empate.

 

Última rodada (9ª) – 25/06 – 15 horas

Laranja Mecânica x Apucarana

Local: Estádio Municipal José Chiappin (Arapongas)


PSTC x Andraus Brasil

Local: Estádio Municipal Álvaro Alves (Alvorada do Sul)


Grêmio Maringá x Toledo

Local: Estádio Regional Willie Davids (Maringá)


Paraná Clube x Patriotas

Local: Estádio Durival Britto e Silva (Curitiba)


Araucária x Iguaçu

Estádio Atílio Gionedis (Campo Largo)




Caixa começa a pagar Bolsa Família com novo adicional de R$ 50

 Famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos recebem acréscimo

Bolsa Família e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Abr | Ricardo Stuckert)

Agência Brasil - A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de junho do novo Bolsa Família. Recebem nesta segunda-feira (19) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Essa será a primeira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício será superior e atingirá o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, a criação do adicional é a última mudança prevista no programa, que teve a implementação concluída neste mês.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 2,7 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

Apesar do corte, foi concedido prazo de 60 dias para que cerca de 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram como de famílias unipessoais no segundo semestre do ano passado regularizem a situação e comprovem os requisitos para retornar ao programa. A principal regra é que a família tenha renda mensal de até R$ 218 por pessoa, conta obtida ao dividir a renda total pelo número de integrantes da família.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.


Auxílio Gás - O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor ainda não foi divulgado, mas deve cair em relação aos R$ 110 pagos em abril, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 6 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil


Estadão percebe que governo vai dar certo e diz: "Lula é um sujeito de sorte"

 Caiu a ficha do jornal quatrocentão de São Paulo, que atribui sucesso de Lula "à sorte"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O jornal Estado de S. Paulo publicou nesta segunda-feira um editorial intitulado "Lula é um sujeito de sorte", no qual destaca a conjuntura econômica favorável em que o presidente Lula assumiu o cargo. Embora seja verdade que o cenário externo tenha melhorado, é importante reconhecer que o sucesso de um governante vai além da sorte. Lula, ao longo de sua carreira política, tem demonstrado talento e competência para enfrentar desafios e implementar políticas eficazes.

O editorial menciona que Lula foi eleito para seu terceiro mandato em um momento em que a economia global enfrentava o risco de uma recessão prolongada. No entanto, é importante ressaltar que sua liderança anterior já havia mostrado resultados positivos. Durante seus mandatos anteriores, Lula implementou políticas voltadas para o fortalecimento da economia brasileira, promovendo a inclusão social e investindo em setores estratégicos. Seu histórico de gestão bem-sucedida e o apoio da população brasileira são indicativos de sua competência como líder.

Além disso, atribuir exclusivamente à sorte os avanços conquistados subestima a capacidade de Lula de tomar decisões acertadas. Ele demonstrou habilidade para lidar com crises e adversidades no passado, como a crise financeira global de 2008, implementando medidas de estímulo econômico que ajudaram o país a se manter em crescimento. Sua capacidade de tomar decisões estratégicas e sua visão de longo prazo são características que vão além da sorte.

O editorial também critica o governo atual de Lula, sugerindo desorientação. No entanto, é importante lembrar que os primeiros meses de um mandato são caracterizados por ajustes e adaptações. É normal que haja um período de definição de prioridades e que algumas medidas sejam reavaliadas. Julgar precipitadamente pode não levar em consideração a complexidade da governança e os desafios enfrentados.

É válido ressaltar que um bom governante não depende apenas da sorte, mas também da capacidade de tomar decisões corretas e implementar políticas adequadas. Nos últimos anos, o país foi governado por um presidente que enfrentou uma pandemia e uma série de desafios, e que, segundo o editorial, não teve a competência necessária para lidar com eles. No entanto, segundo o Estadão, espera-se que Lula tenha aprendido com os erros do passado e possa utilizar sua experiência e habilidade política para governar de forma eficiente.

Em suma, atribuir o sucesso de Lula apenas à sorte seria minimizar sua competência e talento como líder. Ele já demonstrou sua capacidade de enfrentar desafios econômicos e políticos, implementando políticas eficazes e promovendo o desenvolvimento do país. Mais do que sorte, Lula possui talento e competência para fazer escolhas acertadas e conduzir o Brasil em direção ao desenvolvimento.

Fonte: Brasil 247

Celular de Cid tinha todo o plano do golpe que implantaria uma ditadura militar e impediria a posse de Lula na presidência

 Gabriela, esposa do ajudante de ordens de Bolsonaro, ajudou a organizar acampamentos nos quartéis

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Isac Nóbrega/PR)


O tenente-coronel Mauro Cid, cujos celulares foram objeto de análise pela Polícia Federal, guardava um verdadeiro arsenal teórico que poderia ser utilizado para justificar um golpe militar após as eleições do ano passado, segundo aponta reportagem do jornalista Uirá Machado, publicada na Folha de S. Paulo. O relatório revela que Cid participou de conversas sobre um possível golpe de Estado e que sua esposa, Gabriela, esteve envolvida na organização de manifestações em frente a quartéis. O objetivo dessa ação golpista seria impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter Jair Bolsonaro (PL) na presidência, sendo que Cid foi seu ajudante de ordens, uma espécie de secretário particular que o acompanha quase o tempo todo.

Em comunicado divulgado na sexta-feira (16), a defesa de Bolsonaro afirmou que as conversas encontradas no celular de Cid reforçam a alegação de que o ex-presidente não estava envolvido em articulações golpistas e que o telefone do ex-assessor era apenas um repositório de lamentações diversas.

Segundo a Polícia Federal, a descoberta desse acervo ocorreu por acaso durante uma operação no início de maio, relacionada a supostas fraudes no cartão de vacinação de Bolsonaro. Na ocasião, Cid foi preso e ele e sua esposa tiveram seus celulares apreendidos. Desde então, agentes têm analisado minuciosamente os dispositivos. Embora a análise ainda esteja em andamento, o conteúdo foi considerado tão relevante que um relatório parcial foi apresentado.

Documentos em defesa de um golpe de Estado chamaram a atenção dos investigadores, em especial fotografias de um texto cujo último parágrafo diz: "declaro o estado de sítio; e, como ato contínuo, decreto Operação de Garantia da Lei e da Ordem". De acordo com a PF, Cid enviou essas imagens de um de seus celulares para o outro, a fim de fazer um backup. Nesse processo, realizado em 28 de novembro de 2022, ele ocultou o autor do texto. Com três páginas, o documento parece ser um esboço de um decreto de estado de sítio, uma medida prevista na Constituição para situações de "comoção grave de repercussão nacional" e que permite ao presidente restringir o sigilo das comunicações, a liberdade de imprensa e o direito de reunião, entre outras medidas. O texto traz uma interpretação heterodoxa do princípio da moralidade para justificar a necessidade de remediar supostas decisões injustas do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na prática, se o plano vingasse, o Brasil hoje seria governado por uma ditadura militar, provavelmente chefiada por Jair Bolsonaro, que perdeu as eleições.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Uirá Machado na Folha de S. Paulo