quinta-feira, 4 de maio de 2023

“Vítima?”: Jovem Pan faz enquete e tenta limpar a barra de Bolsonaro no caso da falsa carteirinha de vacinação

Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan – Foto: Reprodução

 A Jovem Pan usou as redes sociais para fazer uma enquete com o objetivo de “limpar a barra” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da fraude em dados do Ministério da Saúde em relação a vacinação contra a Covid-19.

A enquete feita no Twitter traz a hashtag “Os Pingos Nos Is” e questiona os internautas: “Você acredita que Bolsonaro (PL) é vítima de seus assessores?”. 75% dos que votaram não acham que o ex-capitão seja a “vítima”. 25% afirmam que sim.

Enquete da Jovem Pan no Twitter – Foto: Reprodução


Na última quarta-feira (3), após todo o escândalo envolvendo o ex-presidente, Bolsonaro deu uma entrevista à Jovem Pan.

Pavinatto, que entrevistava o ex-mandatário, tentou emplacar a narrativa de que o ex-capitão “não sabia de nada” sobre a adulteração de sua carteira de vacinação.

Assista abaixo: 

Deputada do PSOL aciona MPF para obrigar Bolsonaro e Michelle a vacinarem a filha

 

Laura, Jair e Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) protocolou uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal pedindo que seja investigado o fato de a filha de Jair Bolsonaro (PL) e de Michelle Bolsonaro, Laura, de 12 anos, não ter sido vacinada contra a Covid-19.

De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a parlamentar ainda solicitou que o órgão tome as medidas cabíveis para obrigar o ex-presidente e a ex-primeira-dama a vacinarem Laura. A demanda já foi encaminhada à Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude do órgão.

“Como se pode ver, a vacinação de crianças e adolescentes é essencial para a garantia de sua saúde, devendo sobrepor a liberdade de consciência e de convicção filosófica. De modo que, entende-se que o caso aqui relatado deve ser fiscalizado pelo Ministério Público, conforme sua competência”, afirma a representação de Cavalcante.

A Polícia Federal (PF) investiga a suspeita de Laura e o próprio Bolsonaro terem tido o seu cartão de vacinação contra a Covid-19 adulterado. A defesa do ex-presidente, no entanto, afirmou que Laura não teria se vacinado contra o coronavírus “em razão de comorbidades preexistentes”.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

PF cumpre dezenas de mandados de prisão contra CAC's ou portadores de arma de fogo

 Alvos das medidas judiciais têm contra si restrições legais que inviabilizam o porte ou a posse de arma de fogo

Arma em fábrica de armamentos em São Leopoldo (Foto: REUTERS/Diego Vara)

Secom/Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 4/5, em todo o território nacional, a Operação Day After, destinada a dar cumprimento de mandados de prisão expedidos contra colecionadores, atiradores e caçadores (CAC’s), bem como possuidores de armas de fogo em geral.

Estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva, temporária e definitiva, em virtude de cometimento de diversos crimes; além outras prisões por dívidas de caráter alimentar para os quais a Justiça determinou a prisão dos inadimplentes.

Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos Cac’s.

Os presos estão sendo conduzidos às unidades da PF em todo o país e, em seguida, serão encaminhados ao sistema prisional dos respectivos estados.

No decorrer do dia, a Polícia Federal divulgará um balanço com os resultados da operação.

Fonte: Brasil 247

Embaixada dos EUA no Brasil recebe pedido para suspender vistos de Bolsonaro, Michelle e Mauro Cid

 Ofício da deputada Erika Hilton foi encaminhado à embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, em meio às revelações da Operação Venire

Jair Bolsonaro e Michelle (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, recebeu um ofício solicitando que o posto diplomático estadunidense abra uma investigação contra Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle  Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário, e avalie a suspensão dos vistos que permitem a entrada deles no país. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “a solicitação foi enviada por meio da Câmara pela deputada Erika Hilton, do PSOL em São Paulo, com base nas suspeitas de adulteração de certificados de vacinação para a entrada nos EUA”, como revelado pela Operação Venire, deflagrada na quarta-feira (3) pela Polícia Federal. 

“A possibilidade das possíveis irregularidades cometidas por Bolsonaro configurarem ilícito também nos Estados Unidos”, destaca a parlamentar no ofício enviado à diplomacia estadunidense. Ainda segundo a reportagem o pedido de Erika Hilton também se estende ao deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ); além de Max Guilherme de Moura e Sérgio Cordeiro, seguranças do ex-mandatário, e outros alvos da operação policial. 

As investigações da PF apontam que os envolvidos podem ser acusados ​​de crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Em dezembro de 2022, depois de perder a eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro e sua comitiva viajaram para os Estados Unidos, onde o grupo ficou por três meses. O país exige até o momento o certificado de vacinação contra Covid para entrada em seu território.

Durante a pandemia de Covid-19, doença que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil, Bolsonaro por diversas vezes divulgou informações falsas sobre vacinas e questionou, sem apresentar provas, a eficácia dos imunizantes. Ele repetiu diversas vezes que não se vacinaria contra a doença.

Fonte: Brasil 247

Cúpula do PT cobra 'demissão urgente' de Campos Neto da presidência do Banco Central

 Decisão do Copom de manter a Selic em 13,75% provocou revolta. Mandato do presidente do BC vai até 2024 e uma eventual demissão depende do aval do Senado

Roberto Campos Neto e Banco Central (Foto: ABr)


manutenção da taxa de juros básica (Selic) em 13,75% ao ano, anunciada na quarta-feira (3) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), levou a cúpula do PT a pedir a ‘demissão urgente’ do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. 

“De onde menos se espera, é que não sai nada mesmo! Como previsto, o Banco Central manteve a taxa de juros em 13,75%. Por pura teimosia, Roberto Campos Neto engessa nossa economia, prejudicando trabalhadores e empresários. O Brasil precisa urgente de um novo presidente no BC!”, escreveu nas redes sociais o deputado federal por São Paulo e secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto.

A presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também questionou o que chamou de "negacionismo econômico" de Campos Neto. "Quanto já custou ao país o negacionismo econômico de Campos Neto? Quantos empregos, empresas falidas, famílias destruídas? A vacina sempre esteve ao alcance do Copom,  mas insistem nos juros genocidas. Até qdo ficarão impunes?", escreveu a parlamentar no Twitter. 

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) endossou as críticas contra o presidente do BC e afirmou que o atual patamar de juros, um dos mais altos do mundo, tem como objetivo “enriquecer a elite e sabotar o governo Lula”. “Como o povo vai ter paciência com fome, dívidas e falindo? A decisão do bolsonarista Campos Neto só tem dois objetivos: enriquecer a elite e sabotar o governo Lula. Não vamos aceitar!”, postou.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu que o Senado convoque o presidente do BC para explicar as razões da manutenção do atual patamar da Selic. 

“Quem tem mandato pode perder. O Senado tem que assumir a responsabilidade e pode muito bem convocá-lo”, disse o ministro. “Não é possível que o presidente do Banco Central não tenha nenhum órgão de controle ao qual obedeça. O Copom é um ser invisível? Não tem de dar satisfação para ninguém?”, completou. 

As críticas ao atual patamar da taxa de juros se devem ao encarecimento do custo do crédito, que dificulta o consumo. Quando os juros sobem, as pessoas têm menos dinheiro para consumir e, por consequência, os preços param de aumentar. Mas, no contexto atual, a demanda brasileira não está alta por conta do desemprego e da informalidade, dois índices que aumentaram nos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Como a demanda está baixa, não faz sentido ter o controle de preços como justificativa para a alta da Selic. As críticas vão no sentido de que o povo precisa de crédito e emprego formal para o crescimento econômico. 

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade ficou em 39% dos ocupados – 38,1 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Brasil 247

Pela primeira vez desde 2010, mais da metade dos brasileiros acredita que o país está no rumo certo, aponta Ipsos

Pela primeira vez em 13 anos, o otimismo no Brasil supera o pessimismo - e está bem acima da média global, revela a pesquisa

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pela primeira vez em 13 anos, o otimismo superou o pessimismo. Aproximadamente seis em cada dez brasileiros (56%) se dizem satisfeitos com o rumo que o país está trilhando. A pesquisa "What Worries the World", realizada pela Ipsos em 29 nações, perguntou aos entrevistados se eles acham que seus países estão indo na direção certa ou errada. No Brasil, 56% dos respondentes acreditam que o país está indo no rumo certo, contra 44% no rumo errado.

Pela primeira vez desde que o estudo é realizado, em 2010, a maioria da população brasileira indica otimismo com o futuro do país, na contramão dos demais mercados analisados. Considerando a média global, 62% dos respondentes no mundo todo estão insatisfeitos com o rumo de suas nações.

“As pessoas estão vendo este momento como o encerramento de um capítulo extremamente desafiador em nossa história: A Covid-19, ainda que a pandemia não tenha sido totalmente erradicada, seu impacto é infinitamente menor do que nos últimos três anos. Esse sentimento de fim da pandemia, ao lado do novo governo, reforça a percepção de que o país está melhorando”, destaca Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil.

Os países cujos entrevistados estão mais infelizes com a direção dada a suas nações são Peru (90%), África do Sul (88%) e Argentina (86%). Por outro lado, o país mais otimista do ranking é Singapura, onde 79% dos participantes acreditam que a nação está na direção certa. Indonésia (77%) e Malásia (72%), completam o topo da lista.

Inflação é o tema que mais preocupa o mundo

A inflação foi citada como o tema mais preocupante a nível global. 43% dos 29 países acreditam que a inflação é a questão que mais preocupa sua nação atualmente.

O segundo assunto que mais preocupa o mundo, segundo 31% dos entrevistados, é a pobreza e desigualdade social. Em terceiro lugar, com 26%, vêm o crime e violência.

Considerando apenas as respostas do Brasil, a maior preocupação da população é com a pobreza e desigualdade social (43%). Saúde (37%), crime e violência (32%) e corrupção (30%) completam o topo da lista.

Sobre a pesquisa

A pesquisa "What Worries the World" foi realizada de forma on-line, com 20.570 entrevistados, sendo mil brasileiros, com idade entre 16 e 74 anos de 29 países, entre os dias 20 de janeiro e 03 de fevereiro de 2023. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. 

Fonte: Brasil 247

Após Bolsonaro fraudar cartão de vacina, governo inicia campanha com Zé Gotinha: “vai viajar? vacine-se!”

 Campanha viralizou nas redes sociais nas redes sociais

(Foto: Divulgação)

Após Jair Bolsonaro ser flagrado em um esquema para fraudar o seu cartão de vacina para poder entrar em solo estadunidense, o governo Lula iniciou uma campanha com Zé Gotinha, símbolo da imunização no Brasil, estimulando a regularização do cartão de vacina antes  de viajar para o exterior. 

 “Vai viajar, regularize a vacina!”, diz a campanha.

O deputado federal André Janones elogiou: “Genial, é sobre isso”. 



“Viradas de mesa”: Mauro Cid diz ter testemunhado propostas de golpe após Bolsonaro perder eleições

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o coronel Mauro Cid. Foto: Reprodução

Ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid disse que testemunhou propostas de golpe após o ex-mandatário ter perdido as eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo informações do Blog da Andréia Sadi, do G1.

De acordo com relatos de Cid nos bastidores, aliados do ex-chefe do Executivo procuraram o ex-presidente para tentar reverter o resultado das eleições com propostas de “viradas de mesa”. Cid relatou que uma das pessoas que falou com Bolsonaro foi um ex-ministro do ex-capitão. O outro foi o ex-deputado federal Daniel Silveira.

O relato de Cid aponta que houve uma espécie de roteiro a ser seguido. O ajudante de ordens de Bolsonaro disse que havia pressões ao ex-presidente para que ele “virasse o jogo”, assinando 142 e, até, que encampasse um golpe para prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a exemplo de Alexandre de Moraes.

O coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A partir desse roteiro, o ex-mandatário convocaria novas eleições e ordenaria voto impresso. Vale destacar que, no relato de Mauro Cid, Bolsonaro apenas ouvia as propostas de seus aliados.

O tenente-coronel Mauro Cid foi preso, na última quarta-feira (3), sob a suspeita de participar de uma organização criminosa que tinha o objetivo de adulterar os dados de vacinação de Bolsonaro, que assumiu que não tomou nenhuma dose do antídoto contra a Covid-19.

Fonte: DCM com informações do blog da Andréia Sadi do G1

Lula reúne hoje, pela primeira vez, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável

 



O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como “Conselhão”, se reunirá pela primeira vez nesta quinta-feira (4).

Composto por cerca de 200 membros, tomará posse em cerimônia na manhã desta quinta-feira (4), no Palácio do Itamaraty. Além do presidente Lula, participam do evento o vice-presidente, Geraldo Alckmin; o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e a primeira-dama, Janja Lula da Silva.

O Conselhão terá representantes de diversas áreas, como saúde, educação, agricultura, entre outras. O colegiado será presidido por Lula e terá como membros permanentes o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre Padilha.

Entre os nomes já conhecidos que integrarão o Conselhão estão Luiza Trajano, da Magalu; Neca Setúbal, herdeira do Itaú; e Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank. A ideia é que os conselheiros se organizem em grupos temáticos para discutir propostas para as diversas áreas do governo.

Após a posse dos conselheiros em evento com Lula, haverá durante a tarde duas mesas de debate com ministros do governo. Na primeira delas, participam Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e o ministro Alexandre Padilha. Em seguida, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família, e Combate à Fome, Wellington Dias conversam com os conselheiros.

Fonte: Agenda do Poder

Câmara aprova projeto que suspende trechos de decretos de Lula sobre saneamento

 Os decretos editados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de abril deste ano revogam outras regulamentações editadas em 2020 e 2021

Lula e Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara | ABr)

Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) projeto de decreto legislativo (PDL) que suspende dispositivos de dois decretos presidenciais de regulamentação do novo marco do saneamento básico. A matéria será enviada ao Senado.

O texto é um substitutivo do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 98/23, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), ao qual estão apensados outros onze PDLs sobre o mesmo tema.

 Esses decretos editados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de abril deste ano revogam outras regulamentações editadas em 2020 e 2021.

Segundo os autores e deputados defensores da suspensão, o decreto permite a regularização de contratos atuais que deveriam ser extintos sem possibilidade de renovação, o que impediria a realização de licitação para a contratação do serviço.

Já os defensores da regulamentação argumentam que ela beneficia cidades pequenas que não seriam de interesse de empresas privadas na montagem de blocos de municípios para a prestação regionalizada.

 “Estamos sustando a contratação de estatais em diversos estados sem licitação e a possiblidade de contar situações irregulares como parte da capacidade econômica”, afirmou o relator.

 No Decreto 11.466/23, o substitutivo suspende trecho que permite ao prestador de serviços de saneamento em atuação incluir no processo de comprovação da capacidade econômico-financeira eventuais contratos provisórios não formalizados ou mesmo instrumentos de natureza precária.

 Para contar esses serviços na comprovação da capacidade econômica, o decreto permite às empresas a regularização dos contratos junto ao titular do serviço ou da estrutura de prestação regionalizada até 31 de dezembro de 2025. A data final do contrato regularizado deveria ser limitada a janeiro de 2040, prazo final permitida caso seja necessária prorrogação do prazo inicial previsto de dezembro de 2033.

 Entretanto, a lei determina que os contratos provisórios não formalizados e os vigentes prorrogados fora das regras na nova lei serão considerados irregulares e precários, o que não permitiria sua regularização.

Ainda neste decreto, o PDL suspende outro artigo que lista várias documentações que o prestador de serviço de saneamento deve apresentar para comprovar sua capacidade econômico-financeira até 31 de dezembro de 2023, como cópia dos contratos com a inclusão dos respectivos anexos e termos aditivos e minuta de termo aditivo que pretenda celebrar para incorporar ao contrato as metas de universalização.

 Prestação regionalizada

No Decreto 11.467/23, o projeto suspende cinco dispositivos com detalhes de regulamentação da prestação regionalizada dos serviços de saneamento.

 Nesse tipo de prestação, os municípios são agregados para viabilizar a execução do serviço com ganho de escala, podendo ser em áreas metropolitanas ou mesmo em blocos de cidades que não compartilhem divisas territoriais.

 Os trechos cuja suspensão foi aprovada pelo Plenário permitiam a coexistência de mais de um prestador de serviço dentro da mesma estrutura regionalizada, assim seria possível realizar licitação para apenas parte dos municípios abrangidos se outros já contassem com contratos vigentes ou situações de prestação direta pelos municípios integrantes.

 Essa prestação direta poderia ocorrer com autorização da entidade de governança interfederativa e, nos casos de municípios que já tivessem atingido as metas de universalização, a eventual concessão da prestação do serviço neste município seria sempre condicionada à sua anuência.

 De igual maneira, em regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões, a prestação dos serviços no âmbito da prestação regionalizada por entidade estadual seria equiparada à prestação direta e condicionada à formalização dos termos da prestação.

 Governo

Durante a discussão da proposta, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), tentou negociar mais prazo para chegar a um acordo. Ele lamentou a aprovação do texto. “Aqueles que estão defendendo este novo marco do saneamento não tiveram a preocupação com aqueles que mais precisam, porque o que prevaleceu foi o interesse econômico", disse.

 O deputado Fernando Monteiro (PP-PE), autor de um dos projetos, disse que tentou negociar com a Casa Civil desde a semana passada, mas que o governo não se manifestou. “O silêncio, para mim, muitas vezes fala mais alto, e ele falou mais alto que o governo não queria acordo. Que o governo não queria conversar, queria apenas ganhar tempo”, declarou.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Fraude no cartão de vacina e batida da PF foram os piores eventos para Jair Bolsonaro nas redes até agora, aponta Quaest

 Escândalo provocou 464 mil menções nas redes – das quais 81% negativas ao ex-presidente

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – A fraude nos cartões de vacina e ação da Polícia Federal contra o ex-presidente foram os piores eventos já ocorridos para Jair Bolsonaro nas redes sociais até hoje. "A operação de busca e apreensão realizada nesta quarta (3) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além da prisão de alguns de seus mais próximos ex-assessores, teve uma repercussão imediata inédita nas redes sociais. A análise é da consultoria Quaest, que comparou o episódio a outros temas que geraram grandes movimentações no ambiente virtual nos primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)", escreve a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.

"A operação acumulou 464 mil menções até as 16h desta quarta-feira, sendo 81% delas críticas ao ex-mandatário e 19% favoráveis a ele. De acordo com a consultoria, aqueles que saem em sua defesa buscam banalizar a ação da Polícia Federal (PF)", prosseguiu a jornalista. Confira o post de Felipe Nunes, diretor do instituto de pesquisas:


Fonte: Brasil 247


Fecha-se o cerco contra o clã Bolsonaro e aparecem as provas da rachadinha do vereador Carluxo

 Chefe de gabinete do vereador recebeu R$ 2 milhões em créditos de outros servidores do gabinete

Vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio)


O cerco do Poder Judiciário contra o clã Bolsonaro vai se fechando e o novo alvo é o vereador Carlos Bolsonaro, também conhecido como Carluxo. 

Reportagem desta quinta-feira do jornalista Chico Otávio, publicada no Globo, aponta as provas de 'rachadinha' (esquema de desvio de verbas de salários de servidores), no gabinete do vereador. "Chefe de Gabinete do vereador Carlos Bolsonaro desde 2018, Jorge Luiz Fernandes recebeu um total de R$ 2,014 milhões em créditos provenientes das contas de outros seis servidores nomeados pelo filho 'zero dois' do ex-presidente Jair Bolsonaro. Levantada pela equipe do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio (MP-RJ), a movimentação financeira é a prova mais consistente, obtida pela 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, na investigação sobre suspeita de rachadinha no gabinete de Carlos na Câmara Municipal", escreve Chico.

O jornalista também revela que os recursos chegaram ao filho de Jair Bolsonaro. "O mesmo levantamento, autorizado pela Justiça fluminense, também demonstrou que Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas do filho 'zero dois'. A 3ª Promotoria quer saber agora, em pedido de investigações complementares ao Laboratório de Lavagem, se os pagamentos foram eventuais ou regulares. No caso da segunda situação, ficará provado que Carlos se beneficiou diretamente do desvio dos salários de seus servidores", acrescenta o repórter.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo 



quarta-feira, 3 de maio de 2023

Lula, Ratinho Jr. e Renan Filho anunciam R$ 55 bilhões em investimentos no Paraná

 De acordo com o ministro Renan Filho, os dois lotes devem gerar R$ 18 bilhões em investimentos

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (Foto: Reprodução)

Agência Brasil – O governo federal irá leiloar para a iniciativa privada 1,1 mil quilômetros de rodovias do Paraná. Nesta quarta-feira (3), foi oficializada a delegação das estradas à União em encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador Ratinho Junior e o ministro dos Transportes, Renan Filho.

O repasse possibilita à União incluir os 1,1 mil quilômetros de rodovias paranaenses no pacote a ser leiloado, que soma 3,3 mil quilômetros. Os trechos ficarão com a iniciativa privada por 30 anos. 

A previsão é que os editais de concessão sejam publicados nas próximas semanas. De acordo com o ministro Renan Filho, os dois lotes devem gerar R$ 18 bilhões em investimentos, como recuperação das estradas, obras de duplicação e implantação de novas faixas.   

“O melhor modelo é esse: fortalecer os investimentos públicos e também a atração do capital privado a fim de impulsionar a infraestrutura nacional. Ao longo dos últimos anos, por imposição do teto de gastos, o Brasil se transformou no país que menos investiu com recursos públicos. Isso também dificultou a atração do capital privado”, disse o ministro em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto.  

O modelo prevê que o ganhador é o que oferecer a menor tarifa. De acordo com a Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, na praça de pedágio de Lapa, por exemplo, os motoristas pagarão até 33% a menos em comparação à tarifa corrigida praticada no encerramento do contrato anterior. Em Porto Amazonas, a diferença é maior: 36%. Em valores absolutos, sem contar a inflação, os preços caem em até 28%.

Renan Filho informou que será definido se o leilão dos dois lotes, na Bolsa de Valores, será no mesmo dia ou em datas diferentes. As concessionárias deverão assumir a responsabilidade pelas vias nos últimos três meses de 2023. 

O ministro destacou que a concessão integrada de rodovias estaduais e federais melhora a rentabilidade, reduz as taxas de pedágio e aumenta o montante de investimentos em adequações.
Segundo ele, estão previstos quatro leilões de rodovias em 2023, com publicação dos editais no primeiro semestre. Entre elas, da BR 381, em Minas Gerais, BR 040, no trecho Rio de Janeiro-Belo Horizonte-Brasília.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil




Moraes manda policiais federais ouvirem profissionais que supostamente vacinaram Bolsonaro

 De acordo com a Polícia Federal, Jair Bolsonaro cedeu o próprio CPF para que os dados fossem manipulados em seu nome

Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou um prazo de cinco dias para que a Polícia Federal colha depoimento dos profissionais de saúde responsáveis por terem vacinado o Jair Bolsonaro contra covid-19.

Bolsonaro foi alvo de uma investigação da Polícia Federal contra fraudes em dados de vacinação. De acordo com as apurações, o ex-ocupante do Planalto cedeu o próprio CPF para que os dados fossem manipulados em seu nome. 

A PF disse que Bolsonaro e seu ajudante de ordens, Mauro Cid, tinham "plena ciência" da adulteração nos cartões de vacinação.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro e Mauro Cid tinham 'plena ciência' de fraude no cartão de vacinação, aponta Polícia Federal

 Segundo as apurações, teria sido falsamente inserida a informação de que Bolsonaro se vacinou para ele poder entrar nos Estados Unidos

Mauro Cid, Jair Bolsonaro e Polícia Federal (Foto: ABr | Reprodução)

A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Jair Bolsonaro e seu ajudante de ordens, Mauro Cid, tinham "plena ciência" da adulteração nos cartões de vacinação do ex-presidente, sua filha Laura e pessoas de seu entorno.

Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Venire que investiga adulteração em cartões de vacinação. A residência do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (3). Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.

"Os elementos informativos colhidos demonstraram coerência lógica e temporal desde a inserção dos dados falsos no sistema SI-PNI até a geração dos certificados de vacinação contra a Covid-19, indicando que Jair Bolsonaro, Mauro César Cid e, possivelmente, Marcelo Costa Câmara tinham plena ciência de inserção fraudulenta dos dados de vacinação, se quedando inertes em relação a tais fatos até o presente", diz a PF.

Segundo as investigações, a fraude nos registros de vacina do ex-presidente e da filha teria sido feita para ele poder entrar nos Estados Unidos.

De acordo com a polícia, os envolvidos podem ser acusados ​​de crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Em dezembro de 2022, depois de perder a eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro e sua comitiva viajaram para os Estados Unidos, onde o grupo caiu por três meses. O país exige até o momento o certificado de vacinação contra Covid para entrada em seu território.

Durante a pandemia de Covid-19, doença que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil, Bolsonaro por diversas vezes divulgou informações falsas sobre vacinas e questionou, sem apresentar provas, a eficácia dos imunizantes. Ele repetiu diversas vezes que não se vacinaria contra a doença.

Fonte: Brasil 247

Moraes determinou apreensão de passaporte e armas de Bolsonaro além do celular

 O ministro do STF autorizou que fossem apreendidas “armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos”

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a busca e apreensão do passaporte e das armas do ex-presidente Jair Bolsonaro, além do seu celular, como parte de uma operação que investiga possíveis fraudes em cartões de vacinação. Ele autorizou que fossem apreendidas “armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos”.

A polícia federal suspeita que certificados de vacinação foram adulterados para permitir a entrada nos Estados Unidos no final do ano passado. Bolsonaro negou a acusação e afirmou que nunca tomou a vacina, enquanto sua esposa teria recebido a vacina da Janssen em 2021. 

Bolsonaro afirmou que apenas sua esposa e sua filha Laura, de 12 anos, foram vacinadas. Ele ainda informou que só deve prestar depoimento após ter acesso completo ao processo sobre a suposta fraude de dados sobre vacinação contra a Covid-19.

Fonte: Brasil 247

Banco Central mantém Selic a 13,75% ao ano

 O governo vem sinalizando positivamente aos temores do mercado financeiro, mas a autoridade monetária não cede

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Este é o sexto encontro consecutivo em que a autoridade monetária insiste no aperto da economia para combater o que alega ser um cenário inflacionário ameaçador. A decisão desta quarta-feira (3) foi unânime.

Apesar de pressões do governo do presidente Lula para que a taxa seja reduzida, o BC decidiu seguir no caminho de aperto. O presidente Lula acredita que a taxa elevada inviabiliza investimentos produtivos no Brasil. O governo vem sinalizando positivamente ao mercado financeiro, com a proposta de arcabouço fiscal tendo sido relativamente bem recebida no setor.

Agora o mercado olha para o comunicado que acompanha a decisão, procurando entender o tom da autoridade monetária.

Confira a íntegra do comunicado:

O ambiente externo se mantém adverso. Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom, ainda que exibindo maior resiliência no mercado de trabalho. A inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se marginalmente e encontram-se em torno de 6,1% e 4,2%, respectivamente.

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 5,8% em 2023 e 3,6% em 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 10,8% em 2023 e 5,2% em 2024. Em cenário alternativo, no qual a taxa Selic é mantida constante ao longo de todo o horizonte relevante, as projeções de inflação situam-se em 5,7% para 2023 e 2,9% para 2024.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; (ii) a incerteza ainda presente sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser aprovado pelo Congresso Nacional e, de forma mais relevante para a condução da política monetária, seus impactos sobre as expectativas para as trajetórias da dívida pública e da inflação, e sobre os ativos de risco; e (iii) uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos.

Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local; (ii) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada, em particular em função de condições adversas no sistema financeiro global; e (iii) uma desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária.

Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária.

O Copom enfatiza que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do arcabouço fiscal, e avalia que a desancoragem das expectativas de longo prazo eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.

Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a. O Comitê entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Considerando a incerteza ao redor de seus cenários, o Comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária. O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes.

* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 5,05, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023 e de 2024. O valor para o câmbio é obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

Fonte: Brasil 247