quarta-feira, 3 de maio de 2023

Alvo de operação, Bolsonaro depõe à PF nesta quarta-feira

 Advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Bolsonaro, afirmou que seu cliente “vai exercer o direito de ficar calado” durante a oitiva

(Foto: ABr)

O advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Jair Bolsonaro (PL), afirmou que seu cliente “vai exercer o direito de ficar calado” no depoimento que deverá prestar à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3). A previsão inicial era de que a oitiva fosse realizada às 10h, mas foi adiada em função dos mandados no âmbito da Operação Vanire ainda estarem sendo cumpridos pela PF.

Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Venire, que investiga a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Cunha Bueno disse que o ex-mandatário “está sendo ‘coagido a ficar quieto’" pelo "absurdo" de a Polícia Federal executar uma ordem de busca e apreensão na casa dele às 7h e, na sequência, marcar um depoimento para horas depois, "sem que os advogados tenham tido acesso aos autos”.

"Eu sou um advogado que raramente orienta um cliente a fazer uso do direito que todos têm ao silêncio", disse. "Mas querer botar calor, não deixar que a defesa conheça os autos antes de a pessoa depor, não nos deixa outra opção", completou em seguida. Ainda segundo o advogado, os fatos investigados pela Operação Venire não seriam contemporâneos, como exige a lei para que uma ação de busca e apreensão seja realizada.

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão. Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.

Fonte: Brasil 247 

"Grande dia!" é assunto mais comentado do Brasil após buscas na casa de Bolsonaro e prisão de seu ajudante; veja a repercussão

 Envolvidos são suspeitos dos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan Santos/PR)

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (3) mandado de prisão contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, os agentes fazem uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário. Os celulares de Michelle e Bolsonaro foram apreendidos durante a operação.

A repercussão nas redes foi imediata e a #grandedia está no topo dos assuntos mais comentados do Twitter.

 

 

 

 

Fonte: Brasil 247

PF confirma: cartão de vacina de Bolsonaro foi fraudado

 Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira

(Foto: ABr)

A Polícia Federal confirmou, segundo a GloboNews, que Jair Bolsonaro (PL) adulterou seu cartão de vacinação contra Covid-19. A PF deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", afirmou a Polícia Federal.

"A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19", afirma ainda o comunicado.

Fonte: Brasil 247 com GloboNews

Alvos de busca e apreensão, Bolsonaro e Michelle têm celulares apreendidos pela PF

 Ex-mandatário se recusou a fornecer a senha do aparelho

Michelle Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Os celulares de Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Venire, deflagrada nesta quarta-feira (3) com o objetivo de apurar a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. 

Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do Jornal O Globo, “Bolsonaro teve seu celular apreendido, mas, até o momento, não forneceu a senha de seu celular. A ex-primeira-dama inicialmente também não passou a senha, mas, posteriormente, autorizou o acesso ao seu aparelho”. Eles foram alvos de um dos 16 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

Os agentes também cumpriram seis mandados de prisão. Entre os alvos estão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam nos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término de seu governo. 

Fonte: Brasil 247 com a coluna da jornalista Bela Megale do jornal O Globo

Quem é Max Guilherme, segurança de Bolsonaro preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal

 O policial militar é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM fluminense, e em seu currículo consta a participação em um assassinato em uma favela do Rio

Max Guilherme e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O assessor e segurança de Jair Bolsonaro (PL) Max Guilherme foi preso nesta quarta-feira (3) no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

Policial militar, Max Guilherme é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM do Rio de Janeiro.

No currículo do bolsonarista consta a participação em um assassinato em uma favela da capital fluminense. O ex-sargento entrou na Justiça contra o estado do Rio de Janeiro, em 2009, reivindicando uma promoção por bravura por ter participado da operação que matou o traficante “Aritana” — chefe do tráfico no São Carlos na época — e que “por um equívoco” seu nome não foi colocado no registro de ocorrência. 

Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, foi Fabrício Queiroz - apontado como operador do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj - quem apresentou Max Guilherme ao clã Bolsonaro.

Em maio de 2021, Max Guilherme publicou uma foto em seu perfil no Instagram com um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Postando uma imagem de "luto", o ex-sargento afirmou que o STF 'degolou' a Constituição Federal - ele não citou o que, especificamente, o levou a publicar a mensagem irônica. A foto publicada continha a hashtag #VouPraGuerraComBolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Polícia Federal prende Mauro Cid e faz buscas na casa de Bolsonaro em operação contra dados falsos de vacina

 Envolvidos são suspeitos dos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)


 A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (3) mandado de prisão contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, os agentes fazem uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário.

As ações acontecem no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.

As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19.

A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Fonte: Brasil 247


Polícia Federal encontra mais oito corpos na Terra Indígena Yanomami

 PF não confirmou se vítimas eram indígenas ou garimpeiros

Garimpo em terra indígena (Foto: EBC / TV Brasil)

Agência Brasil – A Polícia Federal (PF) informou, na noite desta terça-feira (2), que encontrou mais oito pessoas mortas na comunidade Uxiú, na Terra Indígena Yanomami. Os corpos foram localizados ontem (1º). A PF realizou perícia e colheu informações hoje na área onde estavam os corpos.

“A Polícia Federal já articulou com as demais forças de Segurança Pública e Defesa envolvidas na Operação Libertação a retirada dos corpos do local e realização dos exames médico-legais para descortinar as causas das mortes e [fazer a] coleta de outras informações que auxiliem na elucidação do ocorrido”, diz nota da PF. 

Ainda não há confirmação, até o momento, se os corpos são de indígenas ou de garimpeiros. Ontem, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou a morte de quatro garimpeiros na região, na noite do último domingo (30). Eles teriam reagido a uma incursão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Segundo o ministério, na ação, foi apreendido armamento de grosso calibre.

A ação da polícia ocorreu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami. De acordo com líderes indígenas, três yanomami foram baleados na tarde de sábado (29) – uma das vítimas, um agente de saúde que atuava na comunidade, morreu no local. As duas outras vítimas foram socorridas no posto de saúde que funciona na reserva e, posteriormente, transferidas para o Hospital Geral de Roraima.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 


Lula diz que Brasil vai falar com FMI para 'tirar a faca do pescoço' da Argentina

 Lula também disse que dialoga com bloco do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre como ajudar a Argentina

Lula e Alberto Fernández no Alvorada (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik - O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na terça-feira (2) durante a visita de seu homólogo argentino, Alberto Fernández, que tentará conversar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida do país vizinho.

"Eu pretendo conversar, através do meu ministro da Fazenda, com o FMI para tirar a faca do pescoço da Argentina", disse Lula em uma declaração conjunta com Fernández.

O presidente brasileiro acrescentou que o FMI "sabe como a Argentina se endividou, sabe para quem emprestou e não pode ficar pressionando. Um país que só quer crescer, gerar emprego e melhorar a vida do povo".

Lula também disse que dialoga com bloco do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre como ajudar a Argentina. Segundo disse, está comprometido com o país vizinho e fará "todo e qualquer sacrifício" para ajudá-lo "neste difícil momento".

Na segunda-feira (1º), o governo brasileiro informou que estuda uma linha de crédito para estimular as exportações para a Argentina, como uma forma de paliar a grave crise econômica que esse país enfrenta.

"Precisamos ajudar os empresários brasileiros que exportam para a Argentina e financiar as exportações brasileiras, como a China faz com os produtos chineses. Estamos discutindo uma forma para que nossos exportadores continuem com suas empresas vendendo para a Argentina", afirmou o presidente na terça-feira (2).

Lula disse que seu país precisa de garantias da Argentina e manter uma conversa institucional com os empresários brasileiros e o Congresso para concretizar a medida.

Fernández, por sua vez, comemorou e valorizou o apoio explícito que Lula lhes deu "como país e como governo".

"Eles tomaram a decisão de ajudar as empresas brasileiras a continuar a exportar para a Argentina e nos haviam pedido alguns deveres que fizemos, que tem a ver com garantias necessárias para que o Brasil possa favorecer esses créditos", disse ele.

O presidente peronista disse que nos anos que precederam "o Brasil perdeu nas exportações em relação à Argentina".

"Eu quero que o Brasil recupere esse terreno perdido e preciso que nos ajude a recuperá-lo."

Por fim, Fernández disse que uma viagem de Haddad a Buenos Aires foi acordada para continuar avançando no assunto.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik 



Ida de Toffoli para segunda turma do STF pavimenta caminho para a indicação de Zanin à suprema corte

 Dias Toffoli passa a integrar colegiado responsável pela Lava Jato, evitando conflitos de interesse

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

Agência Brasil – A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou ontem (2) a transferência do ministro Dias Toffoli para a Segunda Turma da Corte, colegiado responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato. A vaga no colegiado foi aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Com a transferência, o novo ministro que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá compor a Primeira Turma da Corte, e não julgará os processos oriundos da investigação.

Entre os cotados para substituir Lewandowski está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor do presidente nos processos da Lava Jato.

Além de Toffoli, os ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin também vão compor o colegiado.

No mês passado, Lewandowski se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 

STF inicia o julgamento de mais 250 envolvidos nos atos de 8 de janeiro

 O julgamento virtual começou à meia-noite e será finalizado na próxima segunda-feira (8)

8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Agência Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento mais 250 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. É o terceiro grupo de investigados, totalizando 550 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, a favor do recebimento das denúncias, foi o primeiro a ser inserido no sistema.

O julgamento virtual começou à meia-noite e será finalizado na próxima segunda-feira (8). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Eles deverão responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime.

Até o momento, 300 investigados se tornaram réus pelo STF.

Conforme levantamento do STF, das 1,4 mil pessoas que permaneceram presas no dia dos ataques, 294 (86 mulheres e 208 homens) continuam no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 


Dino nega censura às redes: tentativa imoral de “inverter os termos do debate”

 

Flávio Dino em coletiva de imprensa realizada nesta terça (2) – Foto: Tom Costa/Ministério da Justiça

Na noite desta terça-feira (2), após a notícia de que o projeto de lei das Fake News foi retirado de pauta na Câmara, o Ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino se manifestou em sua página no Twitter. O senador resgatou um trecho de um vídeo da coletiva de imprensa da qual participou mais cedo e questionou: “Quem mesmo deseja fazer censura no debate sobre a regulação das plataformas no Brasil?”.

“A Secretaria Nacional do Consumidor se viu com dezenas, quiçá centenas, de indícios de que algumas empresas estariam privilegiando a sua própria decisão e manipulando seus próprios termos de uso para privilegiar aquilo que lhes convém em detrimento de outras vozes. Isto é censura”, apontou ele.

Ainda no discurso, Dino continuou: “É dever da Secretaria Nacional do Consumidor e do Ministério da Justiça garantir que ninguém manipule a liberdade de expressão no Brasil. Faço questão de sublinhar isso porque há uma tentativa iniqua,
imoral, eu diria, de inverter os termos do debate, como se nós quiséssemos censura. Não, é o contrário. O que nós estamos evitando é uma censura privada e clandestina, disfarçada, não assumida”.


Na coletiva de imprensa que convocou, Flávio Dino falou sobre as supostas práticas abusivas de plataformas digitais que estariam fazendo campanha contra o Projeto de Lei (PL) nº 2.630. “Estamos diante de uma situação de agressividade, de prepotência que reforça a importância da regulação. O que estamos vendo de publicidade enganosa, cifrada, abusiva, mostra o tanto que a regulação é necessária e urgente”, afirmou ele.

Empresas como Google e Twitter estariam impulsionando conteúdos contrários ao PL das Fake News e diminuindo o alcance de publicações favoráveis à proposta. O Google chegou a se pronunciar oficialmente contra a nova legislação na segunda-feira (1º).

Após o relator do projeto Orlando Silva (PCdoB) solicitar que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), retirasse a proposta da pauta para que ela fosse consolidada, ele decidiu adiar a votação do PL na Câmara.

Fonte: DCM


terça-feira, 2 de maio de 2023

'Na falta de regulação, o judiciário vai vir com tudo contra big techs', diz Felipe Neto

 “Se não for votado, o STF vai vir pesado no meio do ano com a votação da inconstitucionalidade do Art 19 do Marco Civil”, escreveu o youtuber

Felipe Neto (Foto: Divulgação/Unesco)

Após a votação do projeto de lei 2630 (PL das Fake News) ser adiada no Congresso, o youtuber Felipe Neto afirmou que, na falta de aprovação do PL, “o judiciário vai vir com tudo” contra as big techs.

“A votação do PL 2630 foi adiada. Anotem: se não for votado, o STF vai vir pesado no meio do ano com a votação da inconstitucionalidade do Art 19 do Marco Civil. E aí as plataformas vão implorar pelo 2630. Na falta de regulação, o judiciário vai vir com tudo. Pior pra todos”, escreveu Neto no Twitter.



Fonte: Brasil 247



Rosa Weber autoriza Toffoli a migrar para Segunda Turma no STF

 A mudança de turma de Dias Toffoli pode impactar a provável indicação do advogado Cristiano Zanin pelo presidente Lula

Ministro do STF Dias Toffoli (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

 A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (2) a transferência do ministro Dias Toffoli da Primeira Turma para a Segunda Turma da Corte, na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Na Segunda Turma, Toffoli se junta aos ministros André Mendonça, atual presidente, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques.

A mudança de turma de Dias Toffoli pode impactar a provável  indicação do advogado Cristiano Zanin pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque é na Segunda Turma que os processos da Operação Lava Jato são analisados pelo Supremo. 

Se Zanin ocupasse a vaga deixada por Lewandowski, estaria na turma em que estes casos são julgados e seria acusado de conflito de interesses, já que advogou nos processos envolvendo a força-tarefa.

Antes mesmo de sua indicação, que não está sequer confirmada, já há quem cobre que Zanin se declare suspeito caso vá para o STF e se depare com processos envolvendo a Lava Jato. A mudança, portanto, enfraquece argumentos contra a indicação do advogado.

De acordo com as regras do STF, explica o jornal O Globo, julgamentos já iniciados em uma turma permanecem nela mesmo que haja mudanças em sua composição ou relatoria. Isso significa que Zanin, mesmo herdando o acervo de Lewandowski, não levaria os casos da Lava Jato que já começaram a ser julgados para o outro colegiado.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo 


Juiz da Lava Jato, Eduardo Appio anula condenação de Sérgio Cabral imposta por Moro

 O magistrado Eduardo Appio concordou com o pedido feito pela defesa de Sergio Cabral, que citou as mensagens trocadas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol

Sérgio Cabral (à esq.) e Sérgio Moro (Foto: Reprodução/Youtube Metrópoles | Jefferson Rudy/Agência Senado)


 O juiz Eduardo Appio, novo responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), anulou a condenação imposta em 2017 contra o ex-governador Sérgio Cabral pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil-PR.

O magistrado concordou com pedido feito pela defesa de Cabral, que citou as mensagens trocadas entre Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, atualmente deputado federal pelo Podemos-PR. De acordo com as mensagens, conhecidas como Vaza Jato, o ex-juiz interferia na elaboração das denúncias, que devem ser feitas por promotores. O atual parlamentar do União Brasil agia como uma espécie de assistente de acusação. 

"Os diálogos juntados aos presentes autos pela defesa de Sérgio Cabral demonstram, de forma absolutamente segura e irrefutável, que existem indícios mais do que suficientes de cumplicidade entre estes dois agentes do Estado brasileiro, em desfavor de um acusado em processo criminal", escreveu Eduardo Appio em decisão nesta terça-feira (2).

Cabral foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão neste processo, pena mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O ex-governador acumula 20 condenações criminais, 19 relacionadas à Lava Jato. A partir de 2021 ele conseguiu vitórias nos tribunais superiores que levaram à anulação de três sentenças. Appio lhe garantiu a quarta vitória nesse tema. Cabral está livre desde o fim do ano passado, após seis anos de prisão preventiva.

Fonte: Brasil 247

“Bom estado geral, consciente, atento e colaborativo”, diz laudo de Anderson Torres

 Análise difere das declarações da defesa do ex-ministro de que ele estaria incapacitado

Anderson Torres (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Um laudo médico feito pela Gerência de Serviços de Atenção Primária Prisional da Secretaria de Saúde do Distrito Federal destaca que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres está em “bom estado geral, consciente, atento e colaborativo”. A conclusão contradiz o que alegou a defesa de Torres na semana passada, de que havia risco de suicídio do ex-ministro, em razão de problemas psiquiátricos agravados na prisão.

Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, acusado de omissão durante os atos terroristas do dia 8 daquele mês, quando apoiadores de Jair Bolsonaro ocuparam temporariamente as sedes dos Três Poderes, em uma tentativa de tomar o poder do presidente Lula. As investigações citam ainda a 'minuta do golpe' encontrada pela Polícia Federal na casa de Torres. O documento previa um 'estado de defesa' na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para derrubar o resultado das eleições livres e justas que deram vitória ao presidente Lula.

"Seu pensamento está agregado e organizado, com fluidez aparentemente normal, sem evidências de alteração da sensopercepção. Seu humor encontra-se hipotímico e ansioso, com labilidade emocional constante, principalmente ao falar da família", diz o texto.

"Refere crises de ansiedade diárias, mas nega desejo de morte e ideação suicida. As medicações foram ajustadas com a intenção de melhor controle do humor e das crises de ansiedade", prossegue o documento entregue à Corte, datado do último dia 30 de abril.

Na última semana, em um novo habeas corpus, a defesa de Torres alegou que seu quadro psíquico teve uma piora e cita o risco de ele cometer suicídio. O documento cita ainda que a psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal proferiu um atestado na sexta-feira passada, sustentando a impossibilidade de Torres “comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante uma semana”.

Novo recurso apresentado pela defesa de Torres nesta terça-feira (2) volta citar o quadro de saúde mental do ex-ministro. Segundo o documento, o estado psíquico de Torres inspira cuidados, sua mãe “enfrenta grave doença” e suas filhas “necessitam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico".

Fonte: Brasil 247

Colombo conhece projetos desenvolvidos por Apucarana nas áreas da Mulher e Família



Uma comitiva da Prefeitura de Colombo, município de 250 mil habitantes localizado na região metropolitana de Curitiba, esteve em Apucarana nesta terça-feira (02/05) para conhecer de perto projetos e programas da Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, em especial o Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino.

Sob o comando da secretária Municipal da Assistência Social, Elis Lazarotto, o grupo – integrado ainda pelo coordenador da Economia Solidária, Bruno Dias, pela coordenadora das Políticas Públicas para Mulheres, Camila Carneiro e pela Assessora de Comunicação, Kamille Cristo – iniciou o roteiro pelo Centro de Atendimento à Mulher Apucaranense (CAM), que oferece atendimento psicológico, social e jurídico a vítimas de violências, e pelo Centro de Oficinas da Mulher, que desenvolve cursos profissionalizantes gratuitos.

Acompanhados da secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, Denise Canesin, no início da tarde mantiveram encontro com o prefeito Júnior da Femac, no gabinete municipal. “O Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino é uma ação que teve início há nove anos, objetivando ser uma válvula aberta para mulheres vítimas de violências, sobretudo a doméstica. Ao longo do tempo, as ações foram ganhando abrangência ainda maior e hoje já são cerca de 1,4 mil pessoas capacitadas, mais de 90% mulheres, sendo uma política pública reconhecida e premiada nacionalmente”, detalhou o prefeito.

Atualmente, complementou a secretária Denise Canesin, a economia solidária de Apucarana conta com 18 pontos de comercialização. “São pontos cedidos pela prefeitura que são compartilhados pelos empreendedores solidários que comercializam produtos de 23 segmentos, com destaque ao artesanato, gastronomia, agricultura orgânica, plantas, entre outros”, elencou a secretária, pontuando que o município incentiva, desde a capacitação inicial, a auto-gestão. “Já temos muitos exemplos de sucesso neste sentido. Além dos espaços compartilhados, o município realiza eventos semanais no Espaço das Feiras e também itinerantes em diversos bairros visando fortalecer os empreendimentos”, relata Denise.

Durante a visita, inclusive, a comitiva de Colombo conheceu o “case” do empreendimento do segmento de artesanato e confecções chamado “Mat’s”. “Um exemplo fantástico onde a empreendedora solidária Sueli, em um metro quadrado (banca de revista desativada), ajudava a comercializar produtos de outros cinco. O sucesso do seu trabalho foi tamanho, o número de pedidos começou a ser tão grande, que o espaço ficou insuficiente, tanto que agora ela vai para um espaço próprio, cedendo o seu para novos empreendimentos também alcançarem a autonomia”, enalteceu Denise.

Destacando a organização e o resultado das iniciativas conhecidas em Apucarana, a secretária da Assistência Social de Colombo, Elis Lazarotto, agradeceu a acolhida e disse levar muitas informações para adaptar à realidade da cidade que representa. “A economia solidária de Apucarana é hoje referência e com certeza aprendemos muito com o que vimos aqui. Ideias que vamos levar para aprimorar ainda mais o trabalho que desenvolvemos neste setor há cerca de dois anos”, pontuou a secretária.

Além de repassar cópias das legislações municipais que regulamentam o programa em Apucarana, no período da tarde a secretária Denise Canesin coordenou o grupo em visitas à Feira do Artesanato, evento semanal do Espaço das Feiras; ao curso de formação continuada direcionado a pessoas já capacitadas na economia solidária e que é realizado pela Unespar Apucarana; à Casa do Mel (espaço compartilhado de comercialização), além da Horta Solidária do Espaço Empreender, localizada em área junto ao prédio do extinto IBC da Vila Nova. “Também tivemos um momento de troca de saberes, onde Apucarana obteve informações sobre o serviço sócio-educativo, para acompanhar e orientar os homens autores de violência contra mulheres, que já foi implantado em Colombo”, concluiu Denise Canesin. 

Segurança na zona rural de Apucarana é discutida em reunião com o comando da PM

 

O prefeito Junior da Femac participou da reunião e garantiu que irá fazer contatos junto ao governo do Estado, para o envio de mais viaturas destinadas à patrulha rural. O prefeito alertou para a importância da confecção de Boletins de Ocorrência pela vítimas como forma de demonstrar com números, a necessidade de mais viaturas e efetivo.

Donos de chácaras e de propriedades rurais se reuniram nesta terça-feira (02/05) com o comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Marcos José Facio, para avaliar a segurança na zona rural, apontando o aumento de furtos e assaltos. No encontro, que aconteceu no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, o grupo reivindicou mais rondas da patrulha rural.

Atendendo pedido dos donos de propriedades rurais, a reunião foi organizada pelo vereador Mauro Bertoli, cuja família possui propriedade no Distrito de Correia de Freitas. “Fui procurado devido à situação. Se em 1975 tivemos o êxodo rural provocado pela geada, hoje há um êxodo gradativo gerado pela insegurança”, disse Bertoli.

Durante o encontro, sitiantes e donas de chácaras relataram terem sido vítimas de assaltos e furtos. “São várias situações ocorridas nos últimos meses e precisamos de mais segurança na zona rural”, cobrou José Valentim Rola, que possui propriedade na região da Água da Juruba.

O prefeito Junior da Femac participou da reunião e garantiu que irá fazer contatos junto ao governo do Estado, para o envio de mais viaturas destinadas à patrulha rural. “Peço para que, quando ocorram situações desta natureza, as vítimas façam o Boletim de Ocorrência, lembrando que esse registro também pode ser feito pela Internet. Isso é muito importante para que possamos demonstrar, além dos fatos, também com números a necessidade de mais viaturas e de mais efetivo”, assinalou Junior da Femac.

O tenente-coronel Facio assumiu o compromisso de providenciar uma viatura e, a partir do dia 15 de maio, quando assumem os novos policiais da Escola de Formação, manter uma equipe fixa para a área rural de Apucarana.

O comandante do 10º BPM, também orientou os donos de propriedades rurais a utilizarem o aplicativo 190 PR, que pode ser baixado pelo Google Play ou App Store. “Isso possibilita o acionamento mais rápido da nossa equipe, já com a localização exata, evitando também situações de trote”, cita o comandante do 10º BPM.

Outra medida sugerida durante a reunião foi a instalação de câmeras de segurança em pontos estratégicos, abrangendo também a zona rural. Também foi citado o resgate do Programa Vizinho Solidário, que prevê a colocação de sirenes para alertar sobre situações suspeitas.