terça-feira, 2 de maio de 2023

Alexandre de Moraes manda PF ouvir presidentes de big techs sobre ação contra PL das Fake News

 Um dos motivos para a decisão do ministro foi a utilização dos mecanismos narrados na decisão que podem, em tese, caracterizar ilícita contribuição com a desinformação

Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal, num prazo de cinco dias, colha os depoimentos dos presidentes ou equivalentes das empresas Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo para que esclareçam, entre outras razões, por que autorizaram a utilização dos mecanismos narrados na decisão que podem, em tese, caracterizar ilícita contribuição com a desinformação praticada pelas milícias digitais.

A decisão veio após o Ministério da Justiça multar o Google em R$ 1 milhão por suposta propaganda enganosa. O Ministério Público Federal apura suposta prática abusiva da big tech.

O Google desativou uma mensagem em sua página inicial que acusava o Projeto de Lei (PL) das Fake News de "piorar sua internet".

Fonte: Brasil 247

Lira inclui na pauta e PL 2630, das fake news, irá à votação na Câmara

 Pauta da sessão desta terça-feira (2) foi divulgada no site da Câmara e o PL das Fake News consta entre os projetos a ser votados

Arthur Lira e plenário da Câmara (Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Arthur Lira, inclui na pauta de votação desta terça-feira (2) o PL 2630, das fake news. Em edição extra da ordem do dia, Lira anunciou sessão deliberativa para as 18h. O último item da pauta é justamente o PL 2.630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. A discussão ocorrerá em turno único.

 A inclusão na pauta, porém, não garante a votação. Antes da sessão, partidos como Podemos e União Brasil, que liberaram seus deputados para apreciar o texto de acordo seus entendimentos, têm reuniões marcadas para a tarde desta terça-feira. Dessa forma, o projeto só deve ser apreciado caso a base acredite ter convencido um número suficiente de parlamentares.

O PL teve seu regime de urgência aprovado na última terça (25/4) em uma votação apertada na Câmara. Isso permite que a matéria entre em discussão no plenário sem passar por uma Comissão Especial, como é preciso quando a matéria tem relação com temas abordados em mais de quatro comissões da Câmara. (*Com informações do Metrópoles)


Fonte: Brasil 247

Caso a Câmara não aprove PL das Fake News, Dino diz que governo tem planos "B" e "C" para regular plataformas digitais

 "Lembro que nós temos a regulação derivada de decisões administrativas, inclusive do Ministério da Justiça, e há regulação do Poder Judiciário", disse o ministro da Justiça

Flávio Dino, ministo da Justiça (Foto: Valter Campanato)


O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o governo poderá adotar um “plano B” e até mesmo um “C” caso o Projeto de Lei (PL) 2.630, o PL das Fake News, não seja aprovado pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2). Segundo Dino, a regulação das plataformas e redes sociais poderá ser feita por meio de decretos administrativos e/ou decisões judiciais, caso necessário.

“Se estes adeptos do faroeste digital conseguirem impor a sua vontade ao ponto de impedir o processo legislativo, lembro que nós temos a regulação derivada de decisões administrativas, inclusive do Ministério da Justiça, e há regulação do Poder Judiciário no julgamento de ações que lá tramitam”, disse Dino, de acordo com o Metrópoles. 

A votação do PL das Fake News vem encontrando uma forte resistência por parte das plataformas digitais. Nos últimos dias, o Google utilizou a página de abertura do buscador - o mais utilizado no mundo - para fazer campanha publicitária contra o PL, que estabelece sanções às plataformas que descumprirem o regramento previsto no projeto. 

Nesta terça, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ingressou com uma medida cautelar contra o Google por supostas práticas abusivas de que a empresa teria alterado os algoritmos do buscador com objetivo de beneficiar postagens e publicações contrárias à aprovação do PL das Fake News.

“Que fique a mensagem consignada apresentada enfaticamente: os adeptos destas práticas deletérias, nocivas, agressivas e imorais perderão. Eles vão perder. Não sei se hoje, amanhã ou semana que vem, mas perderão. Porque não é possível que haja esta burla, esta fraude, em que interesses financeiros se disfarçam de defesa de princípios morais”, disse o ministro.

Conselho de Ética suspende bolsonarista Wallace por 5 anos e desliga Confederação de Vôlei do COB

 Segundo o Cecob, Wallace, o Sada Cruzeiro, e a CBV descumpriram decisão anterior ao permitir que o jogador atuasse na final da Superliga, realizada no domingo

(Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro)

O Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (Cecob)  ampliou de 90 dias para 5 anos a suspensão do jogador de vôlei Wallace, do Sada Cruzeiro, além de suspender a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) por seis meses do Sistema COB e determinar que o Comitê cancele qualquer repasse financeiro e auxílio material à entidade. 

Na decisão, assinada nesta terça-feira (2) pelo conselheiro relator Ney Bello Filho e aprovada por unanimidade, o Cecob também suspendeu por 1 ano o presidente da CBV, Radamés Lattari Filho. Segundo  o Cecob, Wallace, o Sada Cruzeiro e a CBV descumpriram decisão anterior ao permitir que o atleta atuasse neste domingo (30), na final da Superliga.

Wallace havia sido suspenso por um período de 90 dias após perguntar nas redes sociais, em janeiro, se alguém “daria um tiro na cara” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia 12 de abril, contudo, ele e o Sada Cruzeiro, conseguiram uma liminar expedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei autorizando o retorno do jogador  às competições.

As diversas decisões, contudo, levaram o clube a acionar o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), que entendeu a prevalência da decisão do STJD. 

Agora, o COB disse que houve o descumprimento da decisão anterior e afirmou que considera "ilegítima consulta efetuada a uma entidade privada que não possuía competência para decidir a questão posta". 

"A Confederação Brasileira de Voleibol, que compõe a estrutura do esporte olímpico nacional e internacional, e guarda vínculo com o Comitê Olímpico do Brasil e, portanto, com o Comitê Olímpico Internacional, operou no sentido de desconhecer decisão do próprio COB, valendo-se de uma ilegítima consulta efetuada a uma entidade privada que não possuía competência para decidir a questão posta", diz um trecho da decisão, segundo a Folha de S. Paulo

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Aprovação do governo Lula sobe para 52% em nova pesquisa Ipespe/Febraban

 Popularidade da atual gestão segue estável; pesquisa também aponta aumento contínuo na expectativa positiva do povo em relação ao governo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

A mais nova pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostra que a aprovação do governo Lula (PT) subiu em abril em relação aos dois meses anteriores. A informação é do Valor Investe.

De acordo com a pesquisa, em abril, 52% dos entrevistados afirmam aprovar o governo enquanto 38% desaprovam sua gestão. Em fevereiro, 51% dos entrevistados aprovavam o governo Lula e 36% o desaprovavam.

No atual levantamento, todas as oscilações registradas em relação aos dados de fevereiro estão dentro da margem de erro.

Ao analisar os estratos demográficos da pesquisa, a avaliação do governo Lula fica abaixo de 50% apenas entre homens (49%) e na faixa etária entre 25 e 44 anos (48%). Em relação à avaliação do governo, 39% dos entrevistados consideram o governo "ótimo" ou "bom", em comparação com 40% em fevereiro, enquanto a avaliação "regular" foi registrada em 28%, em comparação com 27% em fevereiro. As impressões "ruim" e "péssima" permaneceram em 28%.

Os dados da Ipespe/Febraban também mostram uma tendência de aumento na expectativa positiva em relação à gestão presidencial: em dezembro, 46% das pessoas responderam ter expectativa "ótima" ou "boa" em relação ao governo Lula. Esse número aumentou para 49% em fevereiro e agora é de 51%. Enquanto 17% esperam um governo "regular", em fevereiro esse número era de 21% e em dezembro, 16%.

Já aqueles que esperam um governo "ruim" ou "péssimo" representam 27% dos entrevistados, em comparação com 25% na pesquisa anterior e 31% no levantamento de dezembro. Isso mostra que, apesar do crescimento nos últimos dois meses, ainda há uma queda na expectativa negativa se comparada a quando o mandato ainda não havia começado.

A pesquisa Ipespe/Febraban foi realizada entre os dias 14 e 19 de abril, com uma amostra de 2 mil entrevistados, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com intervalo de confiança de 95,5%.

Fonte: Brasil 247 com Valor Investe

Após pressão, Google começa a desativar publicidade contra PL das Fake News

 O Ministério da Justiça havia multado em R$ 1 milhão a empresa por suposta propaganda enganosa. O Ministério Público Federal apura suposta prática abusiva da big tech

Google e link contra PL das Fake News (2630/2020) (Foto: Reprodução)

Agenda do Poder - O Google afirmou que começou a desativar a partir do meio-dia desta terça-feira (2/5) uma mensagem em sua página inicial que acusava o Projeto de Lei (PL) das Fake News de “piorar sua internet”. O Ministério da Justiça havia multado em R$ 1 milhão a empresa por suposta propaganda enganosa. O Ministério Público Federal apura suposta prática abusiva da big tech.

Esse link destacado pelo Google leva a um texto do diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, contra o PL das Fake News. As informações são da coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles.

Em nota enviada à coluna, o Google afirmou que o fim da campanha estava planejado, e que já usou esse expediente do link abaixo da caixa de busca outras vezes para promover “iniciativas relevantes” por um tempo controlado. Recentemente, essa estratégia convidou brasileiros para assistir ao debate presidencial no ano passado, homenageou Pelé e fez um agradecimento a profissionais de saúde na pandemia.

Mais cedo, o Ministério da Justiça e o Ministério Público Federal abriram apurações contra o Google. Além da visibilidade ao texto crítico ao PL, o Google é suspeito, segundo esses órgãos, de direcionar resultados de buscas para conteúdos contra a proposta.

O PL das Fake News pode ser votado pela Câmara nesta terça-feira (2/5). As big techs têm atuado contra a aprovação do texto. Essas empresas alegam que o debate ainda não está maduro, e que são favoráveis a uma regulação em outros moldes. O governo, por outro lado, defende que a regulação é urgente e que a proposta já tramita na Câmara há três anos.

Nos últimos dias, o presidente do Google no Brasil disse que o PL pode ser “draconiano” para o país, um diretor da companhia afirmou estar “muito preocupado” com o texto e uma associação de lobby que reúne Google, Facebook e TikTok espalhou entre deputados que o PL censura posts de teor religioso.

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

Bia Kicis espalha fake news sobre Daniela Lima, PL das Fake News e Bíblia


Bia Kicis e Daniela Lima – Foto: Reprodução

Na última segunda-feira (1), a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) usou as redes sociais para publicar mentiras sobre a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, o PL das Fake News e a bíblia.

A simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou um vídeo com um comentário de Daniela Lima durante seu programa na CNN e disse que a jornalista “afirma que se você defender determinados trechos da Bíblia, poderá ser preso por racismo, homofobia e misoginia”.

A fala de Daniela, no entanto, desmente a postagem da bolsonarista, uma vez que ela disse que há uma “interpretação falsa de que haverá veto a trechos da bíblia”, e que “se você sair defendendo na rua o que esses trechos estão dizendo você pode ser pego por racismo, homofobia e até também ser acusado de assédio ou tratamento misógino”.

Ao contrário do que Bia Kicis afirmou, Daniela estava se referindo especificamente a trechos bíblicos que pregam ou incentivam tais crimes, como ocorre em diversas partes do Velho Testamento. Após a publicação de Kicis, a jornalista desmentiu a fake news.

“E o que faz a extrema direita quando algo q eles não querem ganha proporção? Recorta um trecho, tira o contexto, e joga pra turba do ódio. Sim, se vc defender ao pé da letra ALGUNS trechos da Bíblia no meio da rua, pode incorrer em crime. Exemplos abaixo. Tudo do livro de Êxodo”, escreveu a jornalista.

“E aos sacanas que estão explorando isso. Pq eu conheço esses trechos? Pq fui criada na igreja presbiteriana (evangélica), tenho profissão de fé, e, bom, irmãos, bons pastores que ensinam a INTERPRETAR a Bíblia. Que os odientos venham aqui, ao menos, e encontrem a verdade.”

Confira:

Athletico vai enfrentar o Botafogo nas oitavas de final da Copa do Brasil

 

Sorteio da Copa do Brasil (Crédito: Reprodução/Youtube/CBF TV)


O Athletico Paranaense vai enfrentar o Botafogo nas oitavas de final da Copa do Brasil. O adversário foi escolhido em sorteio nessa terça-feira (dia 2), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

A ordem dos mandos de campo será definida em novo sorteio, ainda nessa terça-feira.

As datas reservadas para os jogos das oitavas de final são 17 de maio e 31 de maio.

As 16 equipes estavam no mesmo pote, sem restrição de confrontos.


Veja os confrontos:


  • América-MG x Internacional *
  • Sport x São Paulo *
  • Athletico-PR x Botafogo *
  • Fluminense x Flamengo *
  • Santos x Bahia *
  • Palmeiras x Fortaleza *
  • Atlético-MG x Corinthians *
  • Grêmio x Cruzeiro *


* Decide em casa



Os jogos serão em ida e volta. Os gols como visitante não são critério de desempate. Em caso de empate na soma dos dois placares, a vaga é definida na decisão por pênaltis.

Haverá um novo sorteio para definir os confrontos das quartas de final. E será o último sorteio, já que definirá todo o chaveamento das fases seguintes (semifinal e final).


DINHEIRO
O Athletico já acumulou R$ 5,4 milhões na Copa do Brasil 2023: R$ 2,1 milhões pela terceira fase e R$ 3,3 por participar das oitavas de final.


COTA DE PARTICIPAÇÃO
Premiação de cada fase da Copa do Brasil
1ª fase: R$ 1,4 milhão (grupo 1), R$ 1,25 milhão (grupo 2) e R$ 750 mil (grupo 3)
2ª fase: R$ 1,7 milhão (grupo 1), R$ 1,4 milhão (grupo 2) e R$ 900 mil (grupo 3)
3ª fase: R$ 2,1 milhões


Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
Quartas de final: R$ 4,3 milhões
Semifinal: R$ 9 milhões
Vice-campeão: R$ 30 milhões
Campeão: R$ 70 milhões

Fonte: Bem Paraná

Ministério da Justiça anuncia medida cautelar contra o Google e exige ajuste na página inicial em até duas horas

 Desde segunda a plataforma exibe uma mensagem contra o PL das Fake News. Senacom vê o conteúdo como propaganda abusiva e quer direito ao "outro lado"

Flávio Dino e Google (Foto: Reprodução)


O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou em entrevista coletiva nesta terça-feira (2) que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) tomou uma medida cautelar relativa ao Google. Desde segunda-feira (1), a plataforma exibe em sua página inicial uma mensagem contra o Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News. O buscador terá até duas horas para fazer os ajustes necessários.

Para Dino, o Google se define como uma plataforma de tecnologia e não pode publicar um “editorial”. Sendo assim, no entendimento do ministro, o aviso exibido pelo buscador deve ser considerado publicidade e, portanto, precisa ser sinalizado como tal.

A Senacom avaliou que o aviso se trata de propaganda abusiva e, assim, necessita de contra-propaganda. Desta forma, a empresa deve veicular um aviso a favor do PL, para que o consumidor tenha acesso ao “outro lado”.

“Nosso objetivo é proteger os consumidores e combater a censura privada. A regulação não é uma proposta do governo, é uma exigência do nosso tempo. Não só é amparada pela Constituição, mas exigida pela Constituição”, afirmou Dino.

Segundo o Google, o PL 2630 "acaba protegendo quem produz desinformação", "coloca em risco o acesso e a distribuição gratuita de conteúdo na Internet", "dá amplos poderes a um órgão governamental para decidir o que os brasileiros podem ver na internet", "traz sérias ameaças à liberdade de expressão", "prejudica empresas e anunciantes brasileiros" e "dificulta o acesso dos brasileiros à Busca do Google ao tratar buscadores como redes sociais".

Fonte: Brasil 247

Ministros do STF veem abuso de poder econômico do Google contra PL 2630 e falam em punição

 Ministério Público já questionou a empresa sobre o suposto favorecimento de conteúdos contrários ao PL das Fake News

(Foto: Reuters/Dado Ruvic | STF)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos por Valdo Cruz, do g1, afirmam que o Google poderá ser punido por abuso de poder econômico caso fique comprovado que a plataforma direcionou e aumentou a disseminação de conteúdos críticos ao PL 2630, conhecido como PL das Fake News.

Até esta terça-feira (2), na página inicial do Google aparecia a mensagem: "o PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". Clicando sobre o texto, o usuário era direcionado para um artigo que faz crítica ao projeto de lei.

Estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sugere que há um suposto direcionamento de resultados de pesquisa quando um usuário busca por informações sobre o PL 2630 no Google. Foi realizado um teste pelo grupo no dia 29 de abril. Buscando pelo termo "PL 2630", a plataforma exibiu conteúdo patrocinado pela própria empresa com o título "Conheça o PL da Censura".

O Ministério Público Federal (MPF) já expediu um ofício questionando o Google sobre o possível favorecimento. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse que pedirá apuração sobre uma possível prática abusiva da empresa contra o PL.

Fonte: Brasil 247 com informações de Valdo Cruz no g1

Câmara se prepara para votar PL das fake news ante oposição das big techs

 Presidente da Câmara convocou líderes e o relator para avaliar o cenário. Votação só deve ocorrer se houver ambiente para aprovar o texto e o projeto não for desfigurado


Manifestação do grupo Avaaz diante do Congresso (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Reuters - A Câmara dos Deputados se prepara para votar nesta terça-feira um ambicioso projeto de lei para regular as redes sociais no país que conta com apoio do governo Lula e da cúpula do Judiciário ao mesmo tempo em que mobiliza uma intensa campanha contrária de gigantes de tecnologia globais, de líderes religiosos e de oposicionistas ligados a Jair Bolsonaro.

O relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), apresentou na quinta-feira a última versão do seu parecer, com o respaldo do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que trabalha para avançar com o texto após se empenhar para aprovar a urgência da matéria na semana passada.

Apesar de ter pautado, Arthur Lira convocou para esta terça líderes e o relator para avaliar o cenário e só deve levar adiante a votação da proposta tiver ambiente para aprová-lo e o texto não for desfigurado, segundo fontes próximas a ele e deputados ouvidos pela Reuters. É possível que somente a votação do texto-base seja apreciado, deixando pontos polêmicos para votações separadamente por meio de emendas ou destaques.

O parecer da intitulada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência propõe responsabilizar as plataformas por conteúdos divulgados, em uma guinada em relação à norma atual, regida pelo Marco Civil da Internet.

As empresas terão que, por exemplo, atuar de forma ativa na busca --e impedimento de divulgação-- de conteúdos que envolvam discriminação de gênero, idade e raça e que preguem crimes contra o Estado, as eleições e atos de terrorismo, mesmo ainda em fase preparatória.

A proposta ainda prevê que as plataformas terão de remunerar empresas jornalísticas por uso de conteúdos, deixando valores para uma regulamentação posterior. Grupos de mídia nacional têm se colocado favoráveis ao texto.

"A situação atual (de regulação das redes) criou o ambiente para o 8 de janeiro, produziu um ambiente de violência em escolas que tragédias como aconteceram em São Paulo e Santa Catarina", disse o relator do texto à Reuters. "Tem um anseio da população para que haja parâmetros", destacou.

Pressionado por parlamentares, Orlando Silva fez recuos na última versão da proposta. Ele retirou a criação da autoridade autônoma no âmbito do governo para fiscalizar as redes sociais.

"Optei por tirar do texto essa proposta para permitir o debate fluir porque tem muitos outros itens e se nós ficássemos paralisados, por não ter acordo com o papel dessa entidade, poderíamos perder uma oportunidade", disse o relator.

Para o parlamentar, a opção com maior apoio no momento é transferir essas competências para a Agência Nacional de Telecomunicações. Outra possibilidade, contou, é deixar para a autorregulação das plataformas e, o que não for cumprido, seguirá para a esfera judicial.

CAMPANHA CONTRÁRIA

As plataformas ativaram uma intensa campanha contra o texto e, de forma geral, argumentam que a proposta traz riscos para a liberdade de expressão e para os negócios enquanto cobram mais tempo para debatê-la.

Os embates chegaram a um novo patamar quando o Google, que também controla o YouTube, lançou mão de sua própria plataforma para difundir suas críticas ao projeto.

Nesta segunda-feira, um link abaixo da janela principal do buscador no Brasil levava os usuários a um link em que o diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, afirma que o PL das fake news teria o "potencial de impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas todos os dias".

O movimento levou o ministro da Justiça, Flávio Dino, a anunciar que pedirá à Secretaria Nacional do Consumidor da pasta uma análise da conduta, "à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas". O relator da proposta chamou o posicionamento do Google de "jogo sujo".

Para a Câmara Brasileira de Economia Digital, entidade que reúne Google, Facebook e TikTok, diz que o projeto "agrava riscos de controle estatal" -- o grupo se diz a favor de uma regulação.

A câmara afirma ainda que, mesmo após a supressão da entidade autônoma de fiscalização das plataformas, consta do texto a figura de um órgão emissor que poderia demandar às plataformas a remoção de conteúdos "com base em premissas genéricas, sem critérios objetivos". Isso, avaliam, poderia deixar a porta aberta a qualquer órgão do Executivo apresentar esse tipo de demanda.

A associação também critica o parecer por obrigar as plataformas a remunerar "inclusive veículos propagadores de notícias falsas".

Em nota no sábado, a Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, disse que a nova versão do texto tem "20 artigos completamente novos, que nunca foram amplamente debatidos, e contém dispositivos que prejudicam a maioria dos brasileiros que usam a internet com o propósito de atender a alguns poucos interesses econômicos".

Já TikTok reiterou ser a favor da regulamentação, mas disse que o projeto pode "estimular mais desinformação" e prejudicar empreendedores.

No Parlamento, as vozes mais ativas contra o projeto são nomes alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes da bancada evangélica, que rachou em relação ao texto, mesmo após mudanças feitas por Orlando Silva para acomodá-los.

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por exemplo, divulgou em seu Instagram um site, criado no início do mês, intitulado "PL da Censura" (pldacensura.com), que faz a contagem dos votos contrários e favoráveis à proposta. O site está hospedado em um domínio São Francisco, na Califórnia, com responsáveis removidos "por privacidade".

Se aprovado, o projeto de regulação das plataformas digitais seguirá para votação no Senado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

STF começa a julgar à meia noite mais 250 acusados de participar da tentativa de golpe de 8 de janeiro

 


O STF começa a julgar, a partir da 0h desta quarta-feira (3/5), as denúncias contra mais 250 pessoas acusadas de envolvimento direto na tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro.

Nessa terceira leva de apreciações, os ministros decidem se os acusados viram réus.

Até o momento, o STF tornou réus 300 indivíduos, sendo que 100 em uma primeira apreciação, e 200 na segunda.

A Corte decidiu fazer os julgamentos por partes, devido ao grande número de denunciados pela PGR. No total, são 1.390.

Os denunciados são investigados dentro dos inquéritos nº 4.921 e nº 4.922. No primeiro, são analisadas autoria intelectual e pessoas que instigaram os atos. A acusação é por incitação ao crime e associação criminosa. 

Haddad mira R$ 1 trilhão no exterior de quem não paga IR para compensar correção da tabela

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. (Foto: Reprodução)

 Para compensar a perda de arrecadação com o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) para dois salários-mínimos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará a tributar os rendimentos de pessoas físicas no exterior, incluindo recursos depositados em paraísos fiscais. Com informações da Folha de S.Paulo.

O Ministério da Fazenda mira, através de uma medida provisória (MP) publicada na noite de domingo (30), mais de R$ 1 trilhão (US$ 200 bilhões) em ativos de pessoas físicas no exterior que não pagam “praticamente nada” de IR sobre rendimentos decorrentes de juros e royalties, além de outros investimentos.

Os rendimentos obtidos no exterior a partir de 2024 passam a ser tributados em duas faixas de cobranças, com alíquotas que podem chegar a 22,5% dependendo do valor.

De R$ 6.000 a R$ 50 mil, a cobrança vai a 15% sobre os rendimentos. A partir de R$ 50 mil, o percentual sobe para 22,5%. A alíquota é zero em ganhos anuais de até R$ 6 mil.

Os valores valem para aplicações financeiras, lucros e dividendos de entidades controladas e bens e direitos presentes nos chamados trusts.

O trust são empresas estabelecidas em paraísos fiscais, onde alguém aplica o dinheiro, outra pessoa administra os recursos, no qual beneficia uma terceira pessoa.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (1), o Ministério da Fazenda defende a tributação de rendimentos obtidos no exterior e argumenta que a medida é recomendada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A MP institui regra antidiferimento de rendimentos auferidos por pessoa física por meio de entidades controladas no exterior disciplina a tributação de ativos financeiros no exterior detidos por pessoa física; institui nova regra geral de tributação dos rendimentos oriundos do capital aplicado no exterior, por meio de uma tabela separada e com alíquotas progressivas (0% -22,5%); e introduz um novo regramento para tributação no trust”, diz um trecho da nota.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO: Sem provas, apoiadores de ‘Bolsonaro paraguaio’ protestam e acusam fraude em eleição


Apoiadores de ‘Bolsonaro paraguaio’ questionam eleição em Assunção, no Paraguai – Foto: Júlia Barbon/Folhapress

 Menos de 24 horas após a votação que elegeu o conservador Santiago Peña, do partido Colorado, à Presidência do Paraguai, diversos protestos ecoaram pelo país na última segunda-feira (1°).

Em um cenário muito parecido com o que aconteceu no Brasil nas últimas eleições, apoiadores do candidato Paraguayo Cubas, comparado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo extremismo nos discursos, alegaram fraude eleitoral sem provas.

Vale destacar que Cubas ficou em terceiro lugar, atrás de Efraín Alegre. Além disso, é a primeira vez que o Paraguai utiliza máquinas nas eleições gerais, que já haviam sido usadas nas primárias e em eleições municipais.

Os protestos começaram no início da tarde e foram aumentando ao longo do dia, inclusive com o incentivo de Cubas. As manifestações foram compostas principalmente por jovens, eleitorado considerado “farto” da política tradicional, formada pelos partidos “os liberais” e “os colorados”.

Assista abaixo: 



Fonte: DCM