Pelo Twitter, Lula desejou sorte ao novo presidente e destacou o fortalecimento das parcerias entre Brasil e Paraguai. "Parabéns ao presidente eleito do Paraguai @SantiPenap pela vitória nas eleições. Boa sorte no seu mandato. Vamos trabalhar juntos por relações cada vez melhores e mais fortes entre nossos países, e por uma América do Sul com mais união, desenvolvimento e prosperidade", afirmou Lula.
Com 97,45 % das urnas apuradas, Santiago Peña obteve 42,67% dos votos. O candidato Efraín Alegre, de centro-esquerda, obteve 27,5%, enquanto Payo Cubas, da extrema-direita, recebeu 22,9% dos votos.
João Pedro Stedile em evento da Feira Nacional da Reforma Agrária – Priscila Ramos/MST. (Foto Reprodução Brasil de Fato)
Thalita Pires
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), instalada nesta semana na Câmara dos Deputados, existe para desviar o foco de
ilegalidades cometidas pelo agronegócio. A avaliação é de João Pedro Stedile, integrante da direção nacional do Movimento.
Presente ao evento em que foram apresentados detalhes da quarta edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontecerá entre os dias 11 e 14 de maio no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo (SP), Stedile propôs investigações sobre atividades de latifundiários e do agronegócio.
“O que deveria ter é uma CPI para investigar quem desmatou, quem invade terra indígena, quem tem invasão em área de quilombola, quem usa agrotóxico”, pontuou.
Stedile destacou que, durante as primeiras gestões petistas na Presidência da República, parte dos parlamentares de direita e de seus apoiadores sempre fez insinuações de que o MST vivia de dinheiro público. Entretanto, lembrou que o movimento saiu fortalecido após mais de seis anos sob os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Para o integrante da direção do MST, a CPI foi criada para tentar desestabilizar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eles querem enquadrar o governo. Muito mais, do ponto de vista da luta política, [a CPI é] contra o governo do que contra nós. É como dizer ao governo: ‘não avance na reforma agrária, não apresente plano de reforma agrária, não ajude o MST'”, complementou.
Parceria com chineses
Integrante da comitiva que viajou com o presidente Lula à China neste mês, Stedile contou que houve avanços nas relações do movimento com o país asiático. Desde 2022, há um acordo, inicialmente assinado com o
Consórcio Nordeste, para fornecimento de maquinário para pequenos agricultores.
Após a visita deste mês, ficou acertado que empresas chinesas enviarão cerca de 50 exemplares de máquinas agrícolas voltadas para pequenas propriedades. A chegada está prevista
para os meses de agosto e setembro e, na sequência, haverá um período de testes. O passo seguinte é a criação de empresas com capital brasileiro e chinês para fabricação, no Brasil, das máquinas que se mostrarem mais úteis.
“Todos os nossos assentamentos precisam de máquina. Ninguém quer continuar com a enxada. Mesmo pra substituir o herbicida, por exemplo, que é o veneno, tem que ter uma capinadeira mecânica. Não vai ficar com a enxada capinando 10 hectares. Mas, se tem um tratorzinho, você capina e elimina o veneno, o herbicida”, exemplificou.
Ministro da agricultura
Stedile falou ainda sobre a relação com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que nesta semana, em declarações a jornalistas, defendeu o direito à terra, mas disse que “invasões” são comparáveis ao episódio de 8 de janeiro deste ano, quando bolsonaristas depredaram o Palácio do Planalto e as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal em Brasília.
“É preciso acabar com preconceito contra MST”, diz ministro da Agricultura na Festa da Colheita.
O integrante da direção do MST afirmou que Fávaro é “um homem sério, que quer uma agricultura para resolver os problemas do povo”, e disse acreditar que o ministério está “em boas mãos”. E disse, ainda, que a comparação do ministro é fruto de uma retórica comum entre agentes políticos.
“Quem faz invasão no país é o agronegócio, que invade terra indígena, terra quilombola, terra pública. Isso é invasão. Apropriação de bens em proveito próprio. Ocupação é uma
mobilização social dos camponeses, com suas famílias, para pressionar o governo a aplicar a Constituição. E eles misturam tudo. Na próxima vez que me encontrar com o Fávaro, vou explicar para ele”, concluiu.
Chamada da matéria no início do jornal NYT. (Foto Reprodução – The New York Times)
Neste domingo, 30 de abril, a capa impressa do jornal americano The New York Times exibiu a manchete
“Grupo brasileiro ocupa terra não usada por ricos”. Na homepage do site, aparecem os dizeres “Se você não usar sua terra, esses marxistas podem tomá-la”.
O texto da reportagem, escrito pelo correspondente Jack Nicas, conta com fotos de Maria Magdalena Arréllaga, e relata a briga por terras entre os líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST) e os proprietários que se organizam contra as ocupações.
O jornal cita o MST como talvez “o maior movimento de inspiração marxista do mundo operando dentro de uma democracia e, após 40 anos de ocupações de terra às vezes sangrentas, uma grande força política, social e cultural no Brasil”. Para Alcione Manthay, de 38 anos, líder efetiva de um acampamento, “a ocupação é um processo de luta e
confronto. E não há assentamento se não houver ocupação”.
Além de seu relato, o pecuarista Everaldo Santos Melo, de 72 anos, também foi ouvido. Para ele “ninguém quer entrar em guerra, mas também ninguém quer
perder sua propriedade. (…) Você defende o que é seu”. O proprietário de uma fazenda de 1.000 acres perto do acampamento de Itabela, na Bahia, lidera um sindicato de fazendeiros locais.
A seguir, alguns trechos traduzidos da matéria original:
“Eles chegaram pouco antes da meia-noite, carregando facões e enxadas, martelos e foices, com planos de tomar as terras. Quando os 200
ativistas e trabalhadores rurais chegaram lá, o rancho estava vazio, coberto de mato e a sede da fazenda vazia, exceto por uma vaca perdida. Agora, três meses depois, é uma vila
movimentada. (…) Os irmãos que herdaram o rancho de 370 acres querem que os posseiros desapareçam. Os novos inquilinos dizem que não vão a lugar nenhum”.
(…)
“Sob o ex-presidente de direita do Brasil, Jair Bolsonaro, o movimento perdeu força. As ocupações pararam em grande parte durante a pandemia e depois
retornaram lentamente diante da oposição de Bolsonaro e dos fazendeiros que se tornaram mais fortemente armados sob suas políticas de armas mais permissivas”.
(…)
“Mas agora, encorajados pela eleição de Lula, um aliado político de longa data, os seguidores do movimento estão intensificando suas apreensões de terras”.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante pronunciamento do Dia do Trabalho. (Foto: Reprodução)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez na noite deste domingo (30) um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV sobre o Dia do Trabalho, comemorado nesta segunda-feira, 1 de maio.
Confira abaixo a íntegra, em vídeo e texto:
Meus amigos e minhas amigas,
Amanhã, primeiro de maio, é dia de homenagear o povo trabalhador do Brasil.
Vocês que trabalham nas fábricas, na construção civil, nos bancos, nas lojas ou nos escritórios. Vocês, trabalhadores de aplicativos. Vocês, microempreendedores. Vocês, que trabalham na lavoura, nas escolas, nos hospitais.
Vocês, jovens, que estão dando os primeiros passos no mundo do trabalho. Vocês, aposentados e pensionistas, que, ao longo de uma vida inteira, ajudaram a construir o Brasil com o fruto do seu suor.
Não importa a profissão ou o local de trabalho. O importante é que vocês são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil.
Vocês se lembram das conquistas que tiveram quando governamos o Brasil. Geração recorde de empregos. Salário mínimo crescendo acima da inflação. Direitos trabalhistas garantidos.
Tudo piorou nos últimos anos. O emprego sumiu. Os salários perderam poder de compra. A inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos conquistados ao longo de décadas foram destruídos de um dia para o outro.
Poucas vezes na história o povo brasileiro foi tratado com tanto desprezo, e teve tão pouco a comemorar.
Felizmente, esse mau tempo ficou no passado. O Brasil voltou a reconhecer o papel fundamental do povo trabalhador na construção do futuro do Brasil.
Desde o primeiro dia desse terceiro mandato que vocês me concederam, tenho trabalhado para consertar e reconstruir nosso país.
Recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é prioridade do nosso governo.
A começar pela valorização do salário mínimo, que há seis anos não tinha aumento real, e vinha perdendo poder de compra dia após dia. Mas já estamos começando a reverter essa perda.
A partir de amanhã, o salário mínimo passa a valer R$ 1.320 reais para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. É um aumento pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez depois de seis anos.
Nos próximos dias, encaminharei ao Congresso Nacional um projeto de lei para que esta conquista seja permanente, e o salário mínimo volte a ser reajustado todos os anos acima da inflação, como acontecia quando governamos o Brasil.
E, estejam certos de que, até o fim do meu mandato, ele voltará a ser um grande instrumento de transformação social que foi no passado, quando cresceu 74% acima da inflação.
Foi graças a isso que milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e abriram caminho para uma vida melhor.
É preciso lembrar que a valorização do salário mínimo não é essencial apenas para quem ganha salário mínimo.
Com mais dinheiro em circulação, as vendas do comércio aumentam, a indústria produz mais. A roda da economia volta a girar, e novos empregos são criados.
Quero também anunciar outra medida muito importante. Estamos mudando a faixa de isenção do imposto de renda que, há oito anos estava congelada em R$ 1.903 reais.
A partir de agora, o valor até R$ 2.640 reais por mês não pagará mais nem um centavo de imposto de renda. E, até o final do meu mandato, a isenção valerá para até R$ 5 mil reais por mês.
Meus amigos e minhas amigas. Não haverá reconstrução do Brasil sem a valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras.
O Brasil vai voltar a crescer com inclusão social e novos empregos serão criados.
Podem estar certos de que o esforço do seu trabalho será cada vez mais reconhecido e recompensado.
E o Primeiro de Maio, que sempre foi um dia de luta, voltará a ser também um dia de conquistas para o povo trabalhador.
"Nunca ouvi resistência", diz o presidente da Câmara; "Tem todas as prerrogativas para ser ministro", afirma o presidente do Senado
Cristiano Zanin (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), possuem visões semelhantes sobre a possível indicação do advogado Cristiano Zanin Martins pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O próximo posto na Suprema Corte foi aberto com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
“Nunca ouvi resistências”, disse Lira em entrevista concedida ao jornal O Globo deste domingo (30).
Já Pacheco destacou em entrevista concedida à revista Istoé a boa imagem de Zanin. “É meu colega de profissão, a minha origem é a advocacia criminal. Tenho profundo respeito e admiração. Tem todas as prerrogativas para ser ministro do STF”, afirmou.
O Estado de S. Paulo demitiu, nessa quinta-feira (27), o jornalista André Borges, responsável por um dos principais furos de reportagem do ano: o escândalo das joias milionárias que Jair Bolsonaro trouxe da Arábia Saudita e se apropriou ilegalmente.
O anúncio da demissão veio pelo próprio repórter por meio da sua conta no Twitter, que disse não fazer mais parte do Estadão após 8 anos. “Deixo o jornal nesta quinta-feira, 27. Como outros colegas, fui dispensado, sob alegação de que o jornal precisa fazer ajustes financeiros”, escreveu.
Após a matéria de Borges, uma série de outras reportagens sobre o assunto foram feitas, e os desdobramentos ainda são investigados em um inquérito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal contra o ex-presidente.
Brennand estava foragido nos Emirados Árabes Unidos há oito meses. Ele é alvo de oito denúncias por estupro, agressão, cárcere privado e ameaças
Thiago Brennand (Foto: Thiago Brennand)
Thiago Brennand, um empresário de 43 anos que é alvo de cinco ordens de prisão preventiva e oito denúncias por estupro, agressão, cárcere privado e ameaças, chegou ao Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, pouco depois das 9h deste domingo (30) para sua audiência de custódia. Ele nega todas as acusações.
Brennand estava foragido nos Emirados Árabes Unidos há oito meses, mas desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (Grande SP) na tarde de sábado (29).
Ele ganhou notoriedade após agredir uma mulher em uma academia de luxo em São Paulo, e várias outras mulheres denunciaram-no por estupro, cárcere privado, agressões físicas e verbais e perseguição após as imagens da agressão viralizarem. Brennand conseguiu escapar da prisão por sete meses.
Após a audiência de custódia, espera-se que ele seja enviado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) 1 de Pinheiros, onde há uma seção destinada a suspeitos de crimes sexuais.
Brennand estava nos Emirados Árabes desde setembro do ano passado e partiu para o exterior poucas horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por agredir a modelo Alliny Helena Gomes, 37, em uma academia e por corrupção de menor, uma vez que incentivou o filho adolescente a xingá-la. Depois de não se apresentar na data estipulada pela Justiça de São Paulo para entregar o passaporte, Brennand tornou-se procurado pela Interpol. Ele foi detido em Abu Dhabi em outubro do ano passado, mas pagou fiança para responder ao processo em liberdade.
O major da reserva Cláudio Mendes dos Santos em acampamento golpista no QG do Exército de Brasília. Foto: Reprodução
Rubens Wermem Dornela de Freitas, dono de um trio elétrico, prestou depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos que está sendo realizada pelos deputados distritais do DF e nele afirmou ter sido contratado sete vezes para prestar serviços de sonorização móvel no acampamento golpista montado em frente do Quartel-General do Exército.
Ele disse ter sido pago pelo major da reserva da Polícia Militar Cláudio Mendes Santos, apontado como locutor oficial do evento, além de um dono de mercados em Brasília e empresários ligados ao agronegócio do Mato Grosso.
Freitas relatou aos deputados ter sido contatado por Adauto Lúcio Mesquita no início da montagem do acampamento em 2 de novembro do ano passado. Na ocasião, o dono de mercados o contratou para levar o veículo ao QG do Exército por três dias, pelo valor de R$ 30 mil. Posteriormente, ele foi contratado pelo major Santos e por três outras pessoas para ir até o acampamento em 13 e 15 de novembro, cobrando R$ 22 mil pelos dois dias de serviço, pagos em dinheiro e em transferências por PIX.
Adauto Lucio Mesquita, sócio do Melhor Atacadista. Foto: Reprodução
O major Cláudio foi preso preventivamente em 23 de março, acusado de incitar atos antidemocráticos, administrar dinheiro usado para financiar as ações golpistas e ensinar táticas de guerrilha a radicais bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército. A prisão se deu dentro da 9ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga a invasão e a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além dos serviços prestados ao acampamento, Freitas afirmou ter sido contratado para participar de uma manifestação em frente ao Congresso nos dias 10 e 11 de dezembro, pelo valor de R$ 20 mil, pago por empresários ligados ao agronegócio do Mato Grosso. Ele destacou que é apenas um prestador de serviços e que já atuou para diversos partidos políticos, seja de esquerda ou direita.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Reprodução
Em formato descontraído e contando com a presença de ministros, o presidente Lula (PT) começará, em breve, a realizar transmissões semanais na internet para falar do seu governo. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A nova forma de comunicação com a sociedade deve começar a ir para o ar quando o chefe do Executivo voltar da viagem para Londres, onde prestigiará a coroação do Rei Charles III.
O objetivo do novo formato é aproximar Lula do público. Diferentemente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as lives de Lula deverão ser gravadas e contarão com uma pegada descontraída e divertida.
Fonte: DCM com informações da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Foto: reprodução
O deputado bolsonarista Sanderson (PL-RS) visitou Anderson Torres na cadeia e contou que o ex-ministro da Justiça chorou e falou em suicídio. Torres está preso desde 14 de janeiro por envolvimento nos atos golpistas do dia 8. Depois de sua detenção, há outras acusações contra o bolsonarista, como a de mentoria nas ações da PRF para dificultar a ida de eleitores de Lula até os locais de votação.
“Durante a visita, Anderson Torres chorou e falou várias vezes em suicídio. Disse que não aguenta mais tanto sofrimento por algo que não cometeu. Deu para ver no seu semblante que está no limite”, disse Sanderson após a visita desse sábado (29), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Preso no 4° Batalhão de Polícia Militar, em Brasília, Anderson Torres já preocupava Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que falou do abalo psicológico e do suposto risco de suicídio. O filho do ex-presidente articula para a soltura do ex-ministro. Veja o relato de Eduardo Bolsonaro:
Jair Bolsonaro (PL) e joias dadas de presente pela ditadura saudita. Foto: Reprodução
Uma pesquisa da Genial/Quaest mostra que 81% dos brasileiros concordam que a Polícia Federal (PF) acertou ao abrir uma investigação para apurar o caso das joias da Arábia Saudita recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela ex-primeira-dama Michelle.
O índice entre eleitores do presidente Lula (PT) é de 91% e entre eleitores de Bolsonaro é de 72%. Para 46% dos entrevistados, o ex-mandatário tem culpa no caso, enquanto 33% acreditam que não. Outros 22% não souberam ou não responderam. Apenas 16% dos que votaram no candidato do PL o responsabilizam, enquanto 74% dos eleitores de Lula veem Bolsonaro como culpado. 29% dos entrevistados afirmaram não conhecer o caso.
O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 16 de abril, ouviu 2.015 pessoas e tem margem de terro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A PGR acusa Moro de ter caluniado o ministro Gilmar Mendes, do STF, quando insinuou, em vídeo, que Mendes vende decisões judiciais. "Vou comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes", disse o ex-juiz parcial durante um casamento de festa junina.
Segundo o advogado Leonardo Estephan, do podcast STF em foco, o STF já condenou 28 parlamentares criminalmente nos últimos 35 anos, mas nenhum por calúnia.