quarta-feira, 26 de abril de 2023

Pacheco lê requerimento e cria CPMI que irá investigar atentados terroristas de 8/1

 Criação do colegiado será oficializada após publicação no Diário Oficial da União (DOU)

Rodrigo Pacheco (Foto: Reprodução | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG),leu nesta quarta-feira o requerimento que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. A criação do colegiado será oficializada após publicação no Diário Oficial da União (DOU).

A CPMI deverá ser composta por 16 deputados e 16 senadores titulares e terá duração de 90 dias, podendo ser prorrogada por igual período. Os integrantes do colegiado serão indicados pelos líderes partidários. 

A disputa entre governo e oposição, porém, está na escolha do presidente e do relator, que detém o controle das investigações e da narrativa sobre o atentatados contra as instituições e a democracia.

Fonte: Brasil 247



Gleisi é vítima de fake news bolsonarista e defende “PL 2630 para punir essa gente”

 Fake news com montagens em vídeos inventam que Gleisi estava dentro do Palácio do Planalto na hora dos ataques do dia 8 de janeiro

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleison Hoffmann, denunciou que é alvo de novas fake news. Os bolsonaristas fizeram montagens em vídeos para espalhar que ela estava dentro do Palácio do Planalto na hora dos ataques do dia 8 de janeiro, uma mentira grotesca. 

“Estou tendo que provar que eu não estava dando golpe no governo Lula por conta da fake news com montagens em vídeos que fizeram inventando que eu estava dentro do Palácio do Planalto na hora dos ataques”, iniciou Gleisi.

Ela ressalta que “além claro de ser vítima desse absurdo, tudo isso é desgastante e rouba nosso tempo. Uma das coisas do PL 2630 é que vai punir essa gente”. 

Saiba mais 

 A Câmara dos Deputados aprovou, por 238 votos a 192o requerimento de urgência para o projeto de lei das fake news (PL 2630/20), que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. A votação da proposta está marcada para a próxima terça-feira, como anunciou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

 O relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que a aprovação da urgência abre uma nova rodada de negociações. "É um esforço concentrado para uma nova rodada de conversas", disse.

 

Fonte: Brasil 247

Emirados Árabes autorizam extradição de Thiago Brennand; PF avalia algemá-lo pelas mãos e pés

 Equipe que viajará a Abu Dhabi para buscar o empresário será composta por um delegado e mais dois agentes da PF, além de um escrivão da Interpol treinado em jiu-jítsu

Thiago Brennand (Foto: Thiago Brennand)

O Itamaraty confirmou, nesta quarta-feira (26), que a embaixada brasileira nos Emirados Árabes recebeu a autorização necessária para que o empresário Thiago Brennand, acusado pelos crimes de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça contra mulheres no Brasil, seja extraditado. Segundo o G1, a Polícia Federal (PF) avalia trazer Thiago Brennand algemado pelas mãos e pelos pés em função do histórico de violência do empresário. 

"A embaixada está para comunicar o Itamaraty sobre essa comunicação do governo dos Emirados Árabes. Ao longo do dia o Itamaraty e os órgãos brasileiros vão ser comunicados para organizar as equipes responsáveis para ir buscá-lo", disse o Itamaraty por meio de um comunicado, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo

A equipe que viajará a Abu Dhabi para buscar o empresário será composta por um delegado, dois agentes da Polícia Federal, além de um escrivão da Interpol treinado em jiu-jítsu. A expectativa é que ele seja levado diretamente para uma audiência de custódia logo após sua chegada ao Brasil.

Thiago Brennand fugiu para os Emirados Árabes em setembro do ano passado e foi detido pela polícia do país em outubro, após ter o nome incluído na lista de foragidos da Interpol. 

Ele pagou fiança e respondia o processo em liberdade. Brennand, contudo, voltou a ser detido no no dia 17 de abril, após sua extradição ter sido autorizada no dia 15, durante a visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez ao país.

Fonte: Brasil 247 com G1 e Folha de S. Paulo

Michelle Bolsonaro admite ter recebido estojo de joias de R$ 800 mil que entraram ilegalmente no Brasil

 Ex-primeira-dama, porém, nega ter recebido "em mãos" os objetos valiosos, como relatado por uma servidora do Palácio do Planalto em depoimento à Polícia Federal

Michelle Bolsonaro e joias (Foto: Carolina Antunes/PR | Divulgação)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou, nesta terça-feira (26), que um estojo com joias sauditas avaliado em R$ 800 mil foi entregue no Palácio da Alvorada, onde ela morava. Michelle, porém, negou que os objetos de valor tenham sido recebidos “em mãos”, como relatado por uma servidora do Palácio do Planalto em depoimento à Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o caso das joias sauditas que entraram ilegalmente no Brasil durante o governo Bolsonaro (PL).

“Essas joias que chegaram no Alvorada foram as joias masculinas (do segundo pacote). Estão associando ao primeiro caso, quando eu falei que não sabia (do primeiro pacote, com joias femininas) e não sei mesmo. Tanto que as primeiras estão apreendidas na Receita e essas do Alvorada estão na Caixa Econômica Federal [devolvidas no mês passado pela defesa de Jair Bolsonaro após uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU)]", disse Michelle ao sair de uma reunião no gabinete da liderança do PL na Câmara, de acordo com o jornal O Globo. 

Ainda segundo Michelle, "tudo foi feito pelo trâmite administrativo" e as joias não são dela, já que são itens masculinos. ”O que eu tenho a ver com isso? Foi tudo feito pelo trâmite administrativo. Trata-se de um lote da cor 'ouro rosé', um lote masculino. Um terço, um relógio, abotoaduras, uma caneta”, emendou a ex-primeira-dama. Ao ser questionada se havia recebido o estojo “em mãos”, ela negou que isso tenha acontecido. “Eu não [recebi]. Estava no Alvorada. Ela é passada pela administração”, afirmou.

Também nesta terça-feira, o ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, afirmou que os objetos valiosos teriam ficado expostos na cozinha do Palácio da Alvorada por pelo menos dois dias. 

“O presente foi recebido por assessores e depois foi entregue à dona Michelle, que o deixou por dois ou três dias na cozinha, nem identificando o que era. Dona Michelle, como o presidente, também não sabia do que se tratava”, disse Wajngarten em entrevista à CNN Brasil

Ainda segundo ele, “tanto o ex-presidente quanto a ex-primeira-dama dona Michelle só tomaram conhecimento tanto do kit masculino, quanto do kit feminino, 13 meses depois”. 

“Referido kit masculino foi feito por ofício toda a catalogação com o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) e foi para o acervo privado do presidente da República. Por fim do mandato, o referido presente kit masculino foi encaminhado do GADH à residência do presidente da República, que era o Palácio da Alvorada. Foi recebido, de fato, por um funcionário e ficou exposto, ficou na cozinha do palácio. Esta é a cronologia dos fatos”, disse Wajngarten mais à frente. 

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Bolsonaro recua de postagem contra urnas ao depor na PF. Com medo, diz que post foi 'sem querer'

 Advogado contou que, aos investigadores, Bolsonaro disse ter postado o vídeo sem querer, enquanto tentava salvar o conteúdo para assistir depois

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Rede Mais)

Durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (26), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o vídeo que postou com fake news sobre o sistema eleitoral apenas três dias após os ataques ocorridos em 8 de janeiro foi um 'equívoco'. 

"Este vídeo foi postado na página do presidente no Facebook quando ele tentava transmitir para o seu arquivo de WhatsApp para assistir posteriormente. Por acaso, justamente nesse período, ele estava internado em um hospital em Orlando. [A postagem] foi feita de forma equivocada. Tanto que pouco depois, duas ou três horas depois, ele foi advertido e imediatamente retirou a postagem", alegou o advogado Paulo Cunha Bueno, que acompanhou Bolsonaro no depoimento.

Bolsonaro foi interrogado por cerca de duas horas no inquérito dos atos golpistas de 8 de janeiro e deixou a sede da Polícia Federal em Brasília por volta de 11h20.

Os investigadores acreditam que uma postagem feita por ele em 11 de janeiro o vincula aos atos golpistas, uma vez que o post, que duvidava do sistema eleitoral sem apresentar provas, foi considerado um sinal de que ele poderia ter encorajado a invasão dos prédios dos Três Poderes da República. 

Fonte: Brasil 247

"Jornalismo profissional" da CNN cria fake news sobre investimento bilionário da Ucrânia no Brasil e Nikolas Ferreira espalha

 A Ucrânia está quebrada após mais de um ano de guerra contra a Rússia e jamais investiria US$ 50 bilhões no Brasil neste cenário, conforme quer fazer crer a CNN

William Waack, Caio Junqueira e Nikolas Ferreira (Foto: Divulgação/CNN | Reprodução/Youtube | Antonov Company | Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Cada vez mais próxima da extrema direita, a CNN Brasil divulgou nesta semana uma fake news sobre um suposto investimento de US$ 50 bilhões da Ucrânia no Brasil, por meio da fabricação de aeronaves da estatal ucraniana Antonov em solo brasileiro.

A reportagem de Caio Junqueira - apresentada pelo âncora William Waack em telejornal noturno da CNN - afirma que a empresa busca levar seus negócios para fora da Europa por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. O Brasil, segundo o jornalista, era um destino desejado pela Antonov devido suas posições de neutralidade diante de conflitos mundiais. “Mas isso mudou. Depois das declarações polêmicas do presidente Lula, representantes da empresa aqui no Brasil suspenderam todas as negociações”, diz Junqueira.

Acontece que a Ucrânia está em guerra há mais de um ano e tem buscado cada vez mais ajuda internacional para resistir às investidas russas. Em 2022, o PIB ucraniano caiu 29,1% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Comitê Estatal Ucraniano para as Estatísticas. A Ucrânia está evidentemente quebrada e dependente de auxílio, principalmente da Otan, para suprir o básico. Portanto, nenhum veículo sério de comunicação publicaria a “informação” de que um país neste cenário investiria um montante de US$ 50 bi no Brasil.

A mentira contada pela CNN encontrou eco no Twitter do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), que usou o conteúdo da emissora para atacar o governo Lula (PT).

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro diz que Anderson Torres pode morrer e culpa a Justiça

 Deputado questiona manutenção da prisão do ex-ministro da Justiça, preso por suspeita de envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro. PF encontrou minuta do golpe com Torres

Eduardo Bolsonaro | Anderson Torres (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR | Joedson Alves/Agência Brasil)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a defender que o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres, preso há três meses por suspeita de envolvimento com os ataques golpistas de 8 de janeiro, seja liberado. 

Em vídeo que circula na internet, o deputado diz que Torres apresenta quadro de depressão e tem considerado cometer suicídio. Eduardo chega a insinuar que 'se algo acontecer a Torres, a responsabilidade recairá sobre a Justiça'.

“Se algo de pior acontecer com o delegado federal Anderson Torres, essa conta certamente vai estar junto à Justiça. Porque a própria PGR pediu a conversão (da prisão) em medidas cautelares. (A situação) é bizarra do ponto de vista jurídico. Espero que nada de pior venha a acontecer com Anderson Torres”, disse Eduardo.

O deputado questiona a manutenção da prisão de Torres, já que, para ele, o ex-ministro não oferece risco à ordem pública nem à ordem econômica, não oferece risco de fuga ou atrapalhou as investigações.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade de Anderson Torres.

Assista: 


Fonte: Brasil 247

Obras de revitalização da Praça 28 de Janeiro avançam

 


O prefeito Junior da Femac vistoriou nesta quarta-feira (26/04) as obras de revitalização da Praça Semiramis Braga, mais conhecida como Praça 28 de Janeiro.  O espaço, que manterá as características originais, está passando por uma grande remodelação. Entre os novos atrativos, estarão o “parcão” para pets, ciclovia e pista de caminhada, além de novas calçadas e melhorias na drenagem e iluminação.

O projeto está sendo executado pela Secretaria de Serviços Públicos e Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente. “Todos os serviços de drenagem já foram concluídos, com a colocação de tubos de coleta de água em toda a área. Também foi concluída a instalação de novas bocas de lobo”, cita Junior da Femac.

Nesta semana, estão em andamento as obras das novas calçadas na parte interna da praça e também em todo o seu entorno. “Além disso, a Rua Benjamin Braga Filho, que contorna a praça, está sendo alargada e irá ganhar dezenas de vagas de estacionamento. Também está em andamento a reabertura de um trecho de cem metros da Rua Renê Camargo de Azambuja, entre a praça e o Clube 28 de Janeiro, o que vai garantir mais vagas de estacionamento”, informa Junior da Femac, acrescentando que nestas vias o trânsito fluirá com limitação de velocidade.

Entre os principais atrativos que serão implantados, o prefeito cita o “parcão” para pets. “Será uma área com alambrado, brinquedos para os cães, bebedouro, caixa de areia e espaço de estar com bancos e mesas para os donos dos pets”, cita Junior da Femac.

Junior da Femac destaca ainda que a revitalização prevê a implantação de uma pista de caminhada, que será demarcada com pintada em azul, além de uma ciclovia, pintada em vermelho. “Ambas irão contornar toda a praça e também a quadra onde está situado o Clube 28 de Janeiro.  Nossa equipe também irá providenciar iluminação de todo o espaço com tecnologia de LED”, completa.

Junior da Femac ressalta ainda que a “nova praça” irá tornar a região mais agradável e, ao mesmo tempo, valorizar os imóveis. “Tenho certeza que as obras executadas e os novos atrativos irão contribuir também para alavancar o desenvolvimento econômico, com novos negócios de profissionais liberais, clínicas e comércio”, pontua Junior da Femac.

O projeto elaborado pela equipe técnica do Idepplan garante a preservação do conceito original da obra da década de 1960. “Será mantida a Biblioteca Professora Olga Antunes Pedroso, que ganhará um visual mais moderno, e também serão preservados o Monumento à Liberdade e a concha acústica”, reitera Carlos Mendes, diretor-presidente do Idepplan.

Entenda os argumentos do MPF sobre as ligações entre Bolsonaro e o 8 de janeiro

 

Bolsonaro e manifestantes no Congresso, em 8 de janeiro – Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou alguns argumentos que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com os atos terroristas promovidos por seus simpatizantes nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. As informações são da BBC news.

O depoimento do ex-chefe do Executivo à Polícia Federal (PF), dentro do inquérito que apura se ele teve alguma responsabilidade nos ataques na capital federal, está marcado para esta quarta-feira (26).

A investigação foi solicitada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 79 procuradores do MPF assinaram uma representação acusando o ex-presidente de ter cometido o crime de incitação.

A representação contra Bolsonaro foi feita no dia 12 de janeiro, após o ex-presidente compartilhar nas redes sociais um vídeo que dizia, sem provas, que Lula (PT) não tinha sido eleito, mas sim “escolhido por ministros do STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”. O vídeo foi compartilhado dois dias após as invasões golpistas.

Para os procuradores, a mensagem divulgada pelo ex-mandatário teria configurado “uma forma grave de incitação, dirigida a todos seus apoiadores, a crimes de dano, de tentativa de homicídio, e de tentativa violenta de abolição do Estado de Direito, análogos aos praticados por centenas de pessoas ao longo dos últimos meses”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Foto: Reprodução

Os autores da representação também destacaram os questionamentos feitos pelo ex-chefe do Executivo sobre o sistema eleitoral brasileiro. Eles citaram as acusações que Bolsonaro fez, poucos meses antes da eleição de 2022, quando ele reuniu em julho embaixadores “sem apresentar qualquer elemento idôneo que amparasse suas alegações”.

Além dos questionamentos sobre o sistema eleitoral, os procuradores ressaltaram que Bolsonaro fez também acusações infundadas contra “instituições judiciárias brasileiras, responsáveis pela organização dos pleitos, alegando que elas tramavam contra sua reeleição”.

Para os procuradores, outro comportamento do ex-mandatário que teria contribuído para os atos terroristas foi a decisão de não reconhecer a eleição de Lula. O ex-capitão deixou o país dias antes da posse do petista. Vale destacar que ele ficou quase três meses nos Estados Unidos.

“Diante de sua derrota, e corroborando sua postura de sistematicamente lançar suspeita sobre as instituições e os processos democráticos do país, ele se tornou o primeiro presidente, na história da Nova República, a não reconhecer expressamente o resultado do pleito, nem mesmo quando seus apoiadores ocupavam, em revolta, rodovias Brasil afora, em prejuízo à circulação de pessoas bens e serviços”, diz a representação.

Na visão dos integrantes do MPF, as falas de Bolsonaro também tiveram “uma posição de destaque na câmara de eco desinformativo do país” e “compuseram o rol de motivações de muitos dos quais, ao longo dos últimos meses, alimentados por essas campanhas, praticaram atos violentos e participaram de graves atos antidemocráticos no país”.

Fonte: DCM com informações da BBC News

PF considera criminosas postagens feitas por deputadas bolsonaristas em 8 de janeiro


As deputadas Silvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE). Fotomontagem

A Polícia Federal (PF) afirmou, em relatório enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que as deputadas federais Silvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE) cometeram crimes ao incentivarem nas redes sociais os atos golpistas de 8 de janeiro. Com informações do Poder 360.

No relatório enviado no dia 22 de março, a PF disse que a conduta das parlamentares é classificada como “crime de opinião” e que caberá ao Ministério Público Federal (MPF) dizer o tipo penal.

O inquérito foi aberto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PGR, que declarou que as deputadas fizeram publicações antes e durante as invasões nos prédios dos Três Poderes.

Na ocasião, Waiãpi publicou vídeos dos atos antidemocráticos com o seguinte comentário: “O povo toma a Esplanada dos Ministérios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasileiro insatisfeito com o governo vermelho”.

Assim como Silvia, Clarissa Tércio também foi acusada pela PF de ter cometido “crime de opinião”, por conta de suas publicações. Em um dos vídeos divulgados em seu perfil nas redes sociais, a parlamentar disse: “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos”.

Fonte: DCM com informações do Poder 360

Artistas entregam ao Congresso carta de apoio ao PL das Fake News (vídeo)

 "Em 45 anos, é a primeira vez que nós atores estamos presentes em um PL", disse a atriz

Glória Pires (Foto: Reprodução)

Representados pela atriz Glória Pires, artistas entregaram nesta terça-feira (25) ao Congresso Nacional uma carta de apoio ao PL das Fake News, que teve o requerimento de urgência aprovado e, por consequência, o Projeto de Lei 2.630/2020 vai ser votado na próxima semana.

"Estamos falando de direito autoral. É o mesmo assunto. Em 45 anos, É a primeira vez que nós atores estamos presentes em um PL", disse a artista. 

O projeto prevê mais transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas principalmente na responsabilidade dos provedores no combate a notícias falsas. A proposta também determina o aumento da transparência em conteúdos patrocinados e à atuação do poder público. 

O texto estabelece prisão de um a três anos e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens falsas e que possam comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física. Plataformas terão de publicar regularmente relatórios semestrais de transparência.

Fonte: Brasil 247

"Estamos mais próximos de uma internet livre do ódio e da mentira", diz Pimenta sobre PL das fake news

 O chefe da Secom reforçou que não houve dificuldades para a aprovação do requerimento de urgência do Projeto de Lei

Paulo Pimenta, toma posse, no Salão Oeste do Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O chefe da secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, comemorou nesta terça-feira (25) que decisão de parlamentares da Câmara dos Deputados, que aprovaram o requerimento de urgência para ser votada na próxima terça-feira (2) o Projeto de Lei 2.630/2020, o "PL das Fake News - a proposta cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. 

"Por 238 votos a 192, os deputados e deputadas decidiram que o PL2630, que propõe regulação das plataformas digitais, precisa ser votado com urgência. A votação do projeto será na semana que vem. Estamos mais próximos de uma internet livre do ódio e da mentira", reforçou o chefe da Secom. 

O projeto de lei prevê mais transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas principalmente na responsabilidade dos provedores no combate à notícia falsa. 

O texto estabelece prisão de um a três anos e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens que possam comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física. 

Plataformas terão de publicar regularmente relatórios semestrais de transparência com informações sobre a moderação de conteúdo falso.



Em Madri, Lula assina três acordos com o primeiro-ministro da Espanha

 Lula e Pedro Sánchez assinaram dois memorandos e uma carta de intenções na área de educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação

Lula e Pedro Sánchez (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta quarta-feira (26), o presidente Lula (PT) e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, firmaram três acordos entre Brasil e Espanha. Os acordos consistem em dois memorandos e uma carta de intenções, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

O primeiro memorando foi assinado pelos ministérios da Educação do Brasil e da Espanha, visando a cooperação no ensino superior. O segundo memorando se refere a um acordo entre os ministérios do Trabalho dos dois países. Além disso, os dois líderes também assinaram uma carta de intenções relacionada à ciência, tecnologia e inovação. 

Até o momento, não foram divulgados detalhes específicos sobre os acordos pelo Itamaraty. Lula e a comitiva brasileira foram recebidos por Sánchez no Palácio Moncloa, residência oficial do primeiro-ministro e sede do governo espanhol em Madri.

Foram firmados entre os dois países:

  • Memorando de entendimento entre o Ministério de Universidades do Reino da Espanha e o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil sobre cooperação no ensino superior universitário.
  • Memorando de entendimento sobre cooperação entre o Ministério do Trabalho e Economia Social do Reino de Espanha e o Ministério do Trabalho e Emprego da República Federativa do Brasil.
  • Carta de intenções na área de ciência, tecnologia e inovação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil, o Ministério de Ciência e Inovação do Reino da Espanha, a financiadora de estudos e projetos, o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial do Reino da Espanha.
Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

"China será a primeira economia do mundo e não faz guerra", diz Lula

 Na Espanha, presidente declarou que a China é um exemplo “de que somente com muita paz é possível aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para gerar bem-estar social”

Joe Biden, Xi Jinping e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert/PR/Fotos Públicas)

Em declaração à imprensa, em Madri, após encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (26), o presidente Lula (PT) afirmou que a China será, provavelmente, a primeira economia do mundo no próximo ano, finalmente superando os Estados Unidos.

Ele relembrou o caminho trilhado pela China para alavancar seu desenvolvimento. “Eu quando vejo alguns países preocupados com o crescimento da China fico me perguntando se a gente está lembrado do discurso que era feito nos anos 80, depois do famoso Consenso de Washington, depois que se criou a ideia de que o mundo não teria mais problemas se fosse globalizado. Tinha um discurso feito há 43 anos, a globalização era a saída para a humanidade. E por conta disso, todas as mega empresas americanas foram investir na China. Para desenvolver a China? Não. Para utilizar a mão de obra barata que a China oferecia naquele instante. O que aconteceu com os chineses? Souberam tirar proveito do investimento. Não sei qual foi o milagre que eles fizeram, mas o dado concreto é que quando o Trump foi candidato e começou a dizer que era preciso tirar as empresas da China para as empresas voltarem para os Estados Unidos já era tarde”. 

O presidente destacou que o desenvolvimento chinês não está baseado em guerras, como promovem os Estados Unidos por diversos cantos do mundo. “A China já é a segunda economia mundial e possivelmente no próximo ano será a primeira economia do mundo. Com uma diferença: faz muitos anos que a China não faz guerra, isso em uma demonstração de que somente com muita paz é possível você aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para poder gerar emprego e bem-estar social”.

Na sequência, o presidente falou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e voltou a condenar a violação do território ucraniano pelos russos.

Fonte: Brasil 247

Major do Exército que foi "garçom" de terroristas diz que serviu água para evitar que destruíssem a copa do Palácio

 José Eduardo Natele, que atuava na segurança de Jair Bolsonaro, disse que precisava acalmar os manifestantes

Militar José Eduardo Natale de Paula Pereira, lotado no GSI, serve água para invasores golpistas durante 8 de janeiro (Foto: Reprodução)

Agência Brasil – O major do Exército José Eduardo Natale, que estava lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que entregou garrafas de água aos vândalos para acalmá-los e evitar que quebrassem as instalações de uma copa.

Natale e mais oito militares da pasta prestaram depoimento à PF no último domingo (23) após a divulgação de imagens das câmeras do interior do Palácio do Planalto durante a ação dos golpistas.

Na gravação, o major aparece dando água para os invasores. Os depoimentos foram enviados hoje (25) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator das investigações sobre o dia 8 de janeiro.

Aos investigadores, o major disse que estava sozinho no momento registrado pelas câmeras e afirmou que pediu para os golpistas saírem do prédio.

“Que em outro momento, foi em direção à copa, pegou uma água e logo apareceram 3 ou 4 manifestantes que estavam exaltados. Os manifestantes questionaram de forma exaltada [que] local era aquele, ocasião na qual respondeu que se tratava de uma copa. Que então os manifestantes exigiram que lhes dessem água. Que o declarante entregou algumas garrafas de água com o intuito de acalmá-los e que não danificassem a copa e ainda solicitou que saíssem do local. Que o declarante encontrava-se sozinho até o momento. Sem nenhum agente público por aproximadamente uma hora e que durante esse período permaneceu em contato com seus superiores pedindo reforço e atualizando-os sobre a situação da invasão”, diz o depoimento.

Ele também relatou aos delegados que se infiltrou no meio dos vândalos ao ser avisado que a “segurança tinha colapsado” e que foi hostilizado pelos golpistas. “Que então foi informado pelo coronel que a segurança do PP [Palácio do Planalto] havia colapsado. Que retirou o paletó, a gravata e a pistola para infiltrar-se no Palácio tomado pelos manifestantes, a fim de conter danos, bem corno evitar o furto de sua arma, já que estava sozinho”, declarou.

Alerta laranja

Natale também confirmou que, para aquele dia, existia um alerta de cor laranja de segurança por parte do setor de avaliação de riscos do órgão. Segundo ele, o grau corresponde ao terceiro nível de risco, num total de cinco.

“Que a título de exemplo, o evento de posse presidencial era nível vermelho ou preto (4º ou 5º nível). Que para o nível de criticidade laranja, o efetivo previsto era de um pelotão, compreendendo cerca de 30 a 40 pessoas de prontidão no Palácio do Planalto (no dia 08 o pelotão chegou por volta de 12 h)”, diz trecho do depoimento.

Gonçalves Dias

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal Marcos Vinícius Braz de Camargo, que trabalhava como assessor parlamentar do GSI, também prestou depoimento disse que encontrou com o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias no prédio durante a depredação.

“E o declarante encontrou com o gen. Gonçalves Dias no terceiro piso e procurou saber se ele estava bem, ao que o general respondeu que quase havia sido agredido por um manifestante”, disse.

Na última quarta-feira (19), Dias pediu demissão do cargo após imagens divulgadas pela CNN Brasil mostrarem ele e outros funcionários do GSI no interior do Palácio do Planalto

Ontem (24), o ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, disse que pretende acelerar a troca de servidores que permanecem no órgão desde o governo passado. Cappelli também informou que cerca de 35% dos servidores foram trocados desde o início do novo governo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula decide manter o GSI sob comando militar

 A justificativa do presidente seria "manter a tradição"

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá fechar o Gabinete de Segurança Institucional, ocupado interinamente pelo ministro Ricardo Cappelli, nem irá desmilitarizá-lo. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desempatou a disputa interna no governo e já comunicou a auxiliares que rumo vai dar ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que está sem titular desde a demissão do general Gonçalves Dias. Lula vai manter o GSI sob o comando de um militar, que terá o nome anunciado após a volta de sua visita oficial à Península Ibérica, no final da noite desta quarta-feira. De acordo com subordinados do presidente da República envolvidos nas discussões que se seguiram à queda de Gê Dias, a opção de Lula foi por 'manter a tradição'", segundo informa a jornalista Malu Gaspar, no Globo.

O GSI tem status de ministério foi criado em 1983 e sempre teve militares no comando. "O favorito para ocupar o posto é o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, que foi responsável pela segurança da ex-presidente Dilma Rousseff de janeiro de 2011 a maio de 2016 e costumava acompanhá-la até nas pedaladas matinais", prossegue a jornalista.

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) é um órgão de assessoramento direto e imediato ao presidente da República do Brasil em assuntos relacionados à segurança institucional, defesa nacional, inteligência estratégica e políticas de defesa cibernética. O GSI é responsável por coordenar as atividades de inteligência do país e gerir a segurança das autoridades federais e das instalações estratégicas do governo. Além disso, o GSI também participa da elaboração de políticas de defesa e segurança nacional, promove a cooperação com outros órgãos de inteligência e segurança, e realiza a proteção de informações sensíveis do governo. A discussão sobre desmilitarização ganhou força após a demissão do general Gonçalves Dias, que apareceu em vídeos no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com Malu Gaspar no jornal O Globo 


Foragido por tentar explodir Aeroporto de Brasília diz que está abrigado em fazenda de empresário bolsonarista

 Wellington Macedo contou que está escondido na fazenda de um empresário que conheceu no acampamento golpista em Brasília

Wellington Macedo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 Wellington Macedo, um dos três acusados de tentar explodir uma bomba perto do Aeroporto Internacional de Brasília em dezembro passado, está foragido há quatro meses e se refugia em uma fazenda de um empresário bolsonarista, segundo entrevista concedida à Folha de S. Paulo nesta terça-feira (25). 

Macedo, um blogueiro e influenciador bolsonarista, alega ser inocente e vítima de perseguição judicial. Ele ocupou um cargo no governo de Jair Bolsonaro (PL) como assessor da então ministra Damares Alves em 2019. 

Macedo foi preso em 2021 por incentivar atos antidemocráticos e foi acusado de dirigir o carro que transportou a bomba do acampamento bolsonarista até o aeroporto, juntamente com outros dois réus. Macedo é o único que ainda não foi preso.

"Eu não voltei mais em casa, fui para outra cidade. Estou numa fazenda de pessoas que conheci no acampamento. Estou bem isolado, estou longe", contou o foragido.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 



Bolsonaro depõe hoje sobre sua participação nos atos terroristas de 8 de janeiro

 Ao contestar a eleição, ex-presidente foi o mentor intelectual da depredação da Praça dos Três poderes

Bolsonaro e bolsonaristas radicais invadindo o Palácio do Planalto em 8 de janeiro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


Nesta quarta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será ouvido pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que investiga os autores intelectuais dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro.

Bolsonaro foi incluído no inquérito após compartilhar um vídeo que sugeriu, sem provas, que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva foi fraudada pelo TSE e pelo STF. A determinação para o depoimento foi feita pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR. O ex-presidente já foi ouvido pelos investigadores em 5 de abril, em relação ao escândalo das joias sauditas. 

Durante a oitiva, Bolsonaro deverá esclarecer pontos como a postagem do vídeo, sua possível participação na produção da "minuta do golpe", sua inação em relação aos acampamentos golpistas e sua viagem aos Estados Unidos dias antes dos ataques.

Fonte: Brasil 247