segunda-feira, 17 de abril de 2023

Governo Lula deve enviar hoje o projeto do arcabouço fiscal ao Congresso


Governo Lula deve enviar hoje o projeto do arcabouço fiscal ao Congresso

Lula entre o presidente Câmara dos Deputados, Arthur Lira Cristiano (à esq.), e o do Senado, Rodrigo Pacheco – Foto: Cristiano Mariz/O Globo

Nesta segunda-feira (17), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envia à Câmara dos Deputados o projeto do arcabouço fiscal, nova regra para os gastos públicos. A proposta visa substituir o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação.
O texto, que já teve o aval do presidente petista, foi apresentado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) no dia 30 de março.

O atual teto de gastos limita o aumento das despesas federais à inflação do ano anterior. A avaliação do governo Lula é que o teto reduziu a capacidade de investimentos do governo nos últimos anos e, por conta disso, a proposta vem para
aumentar o espaço para despesas do Executivo.

Lula entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (à esq.), e o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira – Foto: Cristiano Mariz/O Globo

O projeto será enviado à Câmara dos Deputados, onde terá que ser aprovado pela maioria dos deputados. Pelo menos 257 dos 513 parlamentares devem votar a favor da proposta para que ela seja aprovada.

Depois, o projeto passará também pelo Senado. Vale destacar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda não anunciou quem será o relator do projeto. Lira, no entanto, declarou que não haverá dificuldade para a matéria ser aprovada pelo Congresso.

Fonte: DCM



Bolsonaro diz a aliados que quer ser candidato ao Senado em 2026

 Prestes a ficar inelegível, ex-ocupante do Palácio do Planalto fez o anúncio nos últimos dias

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)


247 - Jair Bolsonaro (PL) disse a aliados com que se reuniu nos últimos dias que seu plano político é o de se lançar candidato a senador em 2026 para liderar um bloco numeroso na Casa, formado por parlamentares de extrema-direita. 

Entre os estados que estão sendo considerados como base para a eventual candidatura, são mencionados Mato Grosso, Rondônia e Distrito Federal, segundo informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O projeto só poderá ser colocado em marcha caso Bolsonaro chegue a 2026 em condições jurídicas de disputa. Atualmente, 16 ações de investigação podem torná-lo inelegível.

Fonte: Brasil 247 com Painel da Folha de S. Paulo 

STF começa a julgar se autores dos atetados contra a democracia em 8 de janeiro vão se tornar réus

 Há grande probabilidade de que os ministros vão abrir ações penais contra os bolsonaristas que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília

(Foto: Marcelo Camargo/ag. Brasil)

247 - O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a decidir nesta terça-feira (18) se torna réus os autores dos atentados golpistas de 8 de janeiro. Primeiramente serão analisadas as acusações contra cem envolvidos.

Há grande probabilidade de que os ministros vão abrir ações penais contra os bolsonaristas que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Eles foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e parte segue presa por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator da apuração.

Reportagem da Folha de S.Paulo aponta que Moraes optou por priorizar os casos de quem continua atrás das grades. As denúncias relativas ao restante, de um total de 1.390 acusados pela PGR, será analisado posteriormente.

No dia 8 de janeiro, as sedes dos três Poderes foram destruídas em um ataque sem precedentes na história do Brasil. Lula decretou intervenção na segurança do DF. 

Bolsonaristas terroristas, golpistas e criminosos invadiram e depredaram naquele dia o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.

Foi um ataque sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo 


"Nós ainda vamos ver Moro sendo preso", diz Vaccari

 A frase dita pelo ex-tesoureiro do PT em evento em Carapicuíba (SP)

(Foto: Agência Brasil)


247 – O jornal Folha de S. Paulo acompanhou um evento político na cidade de Carapicuíba, com a presença dos ex-tesoureiros Delúbio Soares e João Vaccari, do PT, e relatou parte do que foi dito aos militantes. 

Vaccari, segundo a Folha, relatou a experiência de ter ficado 1.483 dias preso e até fez uma previsão de que veria Sergio Moro passar também pelo cárcere. "Outra coisa que eu sempre disse: nós ainda vamos ver Sergio Moro sendo preso. O motivo eu não sei, mas ele vai ser preso", disse ele.

O advogado de Delúbio, Pedro Paulo de Medeiros, previu novas acusações contra o PT. "Foram acusados injustamente para evitar a perpetuação do povo no poder. Hoje, nós estamos no poder. 

Houve mensalão, houve petrolão, houve Lava Jato. Não havia fatos verdadeiros para ensejar uma acusação, mas as acusações vieram. Então, estejam bem preparados, não tenham dúvida. Algo está sendo preparado neste exato momento para amanhã. Um outro 'ão' vai aparecer", disse Medeiros.

Fonte: Brasil 247

domingo, 16 de abril de 2023

Lula vai enviar PL sobre piso da enfermagem nos próximos dias, afirmam aliados

Enfermagem é a maior categoria da área de saúde e reúne mais de 1,5 milhão de profissionais, segundo pesquisa da Fiocruz em parceria com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) – Bruno Cecim/Agência Pará


Cristiane Sampaio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar nos próximos dias um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) relativo ao custeio do piso da enfermagem em todos os estados, municípios, entidades filantrópicas e no Distrito Federal. A medida, que deverá prever mais de R$ 7 bilhões, será focada no financiamento dos novos salários mínimos da categoria até dezembro deste ano. O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) explica que a proposta irá abarcar apenas esse período porque, para os anos seguintes, o custeio do piso deverá ser previsto no orçamento anual da União.

O parlamentar é autor da Emenda Constitucional (EC) 127, que foi aprovada e promulgada no final do ano passado, e estabelece a utilização do superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo como fonte de verbas para garantir o piso. O texto se dirige aos mesmos setores que serão beneficiados com o futuro PLN, que ainda não teve a minuta divulgada porque a Casa Civil aguarda Lula retornar da viagem à China para chancelar a proposta.

O governo havia cogitado inicialmente uma medida provisória (MP) para detalhar como se daria a distribuição da verba prevista na EC 127, mas as costuras políticas acabaram indicando que um PLN seria mais viável. Colaborou para isso o conflito que a Câmara e o Senado têm vivido em torno das comissões mistas que avaliam MPs, o que poderia dilatar muito o rito de tramitação do texto e atrasar ainda mais o início do pagamento dos novos salários mínimos da categoria. “Agora vai ser um PLN para abertura de crédito, que é a parte mais fácil, porque a fonte de recursos já existe pela EC 127”, diz Mauro Filho.

Segundo o parlamentar, depois que o Congresso aprovar o PLN, a tendência é que demore pouco tempo para que os novos salários já comecem a ser pagos para enfermeiros, parteiras, auxiliares e técnicos de enfermagem, os quatro grupos que compõem a categoria da enfermagem.

“Nós queremos aprovar em abril, para que em maio isso já possa ser operacionalizado. Na emenda constitucional criei uma obrigatoriedade de uma dotação específica para esse pagamento. Então, mesmo que ele faça um repasse fundo a fundo, que é mais rápido, ele [o dinheiro] vai sair com a dotação tal, para que os estados, municípios e as entidades filantrópicas, sobretudo os estados e municípios, não se apropriem desse dinheiro”, explica o deputado, indicando que a verba terá destino formalmente especificado.

Remanejamento
Em vídeo publicado na última quinta-feira (13), pelas redes sociais, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o PLN do piso da enfermagem vai tratar também de fluxo de verbas relativo à proposta de 9% de reajuste para os servidores públicos federais. “Já estamos mobilizando sessão do Congresso para que a gente possa encaminhar já na próxima semana o projeto de lei de remanejamento orçamentário. Não é um PL que fica sendo muito discutido. Ele chega lá e [o Legislativo] vota na sessão do Congresso. Esses dois [remanejamentos] têm que ser aprovados em abril”, disse o ministro.

Os novos pisos salariais da categoria foram aprovados pelo Legislativo no ano passado, mas estão suspensos desde setembro por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que problematizou a falta de indicação de fontes de financiamento, no texto chancelado pelo Congresso. A liminar atendeu a pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que reúne empresários do segmento.

Saga
A questão tem sido alvo de uma série de tratativas desde o segundo semestre de 2022, quando parlamentares intensificaram as mobilizações em prol de propostas que garantissem o custeio do piso. Além da EC 127, o Legislativo aprovou no ano passado também a EC 124, que inseriu na Constituição Federal a previsão de piso salarial nacional para a enfermagem. No Brasil, somente essa e as categorias dos professores, dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias contam com essa garantia.

Toda essa amarração foi feita em uma ampla articulação marcada por empecilhos colocados anteriormente pelo governo Bolsonaro e o STF. Com o abacaxi tendo caído no colo da gestão Lula este ano, o presidente busca resolver definitivamente a questão para evitar novos protestos. “O que nós queremos é que se acelere, que abram logo o crédito e paguem, porque já está na Constituição há meses e está aí posto, com os recursos que foram pedidos pelo ministro Barroso. Então, não tem mais por que adiar”, afirma a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), uma das principais articuladoras da proposta na Câmara.

O objetivo inicial é que o PLN possa ser votado já na próxima terça (18), quando deverá ter sessão do Congresso, mas isso só deverá se confirmar no próprio dia ou pouco antes, já que ainda depende da assinatura final de Lula. Segundo os parlamentares envolvidos nas costuras políticas, o projeto deverá tramitar em regime de urgência. O Conselho Federal da Enfermagem (Cofen) afirma que a categoria tem grande expectativa em relação à retirada das dificuldades colocadas no jogo político em torno do piso, para que a medida possa ser efetivada em breve no país.

“Aprovando a lei [PLN] de uma forma definitiva, ela dá mais segurança para que se possa dar um segundo passo, que é solicitar a revogação da liminar [de Barroso] porque, no nosso entendimento, não haverá mais nenhum empecilho para que o STF não revogue. E, automaticamente, [após isso] a Lei 14.474 passa a vigorar e o pagamento tem que ser imediato pra todos os colegas que ganham abaixo desses valores”, afirma o conselheiro Daniel Menezes de Souza.

Deputados governistas têm afirmado que, após chancela por parte do Congresso, o custeio do piso da enfermagem não será comprometido pela eventual aprovação do novo arcabouço fiscal, que será enviado ao Legislativo também nos próximos dias e que tem a função de substituir o regime do Teto de Gastos. “O arcabouço está em um projeto de lei complementar, enquanto o fundo para pagamento do piso é constitucional. O piso da enfermagem e o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] ficam de fora do teto. Eles cumprirão a meta de resultado primário, mas ficarão de fora do arcabouço”, diz Mauro Benevides Filho.

Fonte: DCM com Brasil de Fato 



Bolsonaristas usam audiências com ministros para estimular desinformação

 A estratégia de convocação em massa de ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva para audiências em comissões da Câmara dos Deputados serviu para propagar desinformação e esvaziar o debate público nas redes sociais. Levantamento mostra que grupos bolsonaristas conseguiram maior engajamento na pauta do que a esquerda, em grande medida, por meio de fake news recicladas e especulações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Dados de um levantamento da empresa de análise de dados Codecs, realizado a pedido do Estadão, apontam que 52% das menções diretas nas redes sociais a respeito das audiências foram contrárias aos ministros. Só 26% da amostra favoreceram os auxiliares de Lula e os outros 22% dos posts foram classificados como neutros.

Em número de reações, os grupos bolsonaristas conseguiram quatro vezes mais relevância do que apoiadores do governo. No YouTube, os lulistas surpreendem com 65% de menções positivas, mas os conteúdos somam menos visualizações do que os dos opositores. A análise envolve uma amostra de 1.878 posts de Twitter, Facebook, Instagram e YouTube publicados entre os dias 15 de março e 13 de abril.

Na lista de mensagens com maior engajamento nas redes sociais aparece uma série de conteúdos enganosos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, teve dois requerimentos aprovados para “prestar esclarecimentos”, entre outros assuntos, sobre sua visita ao Complexo da Maré, no Rio.

Influenciadores bolsonaristas insinuaram que o ministro teria comparecido à favela sem escolta policial, o que não é verdade, e que o encontro teria tido aval da facção criminosa Comando Vermelho. Presentes na reunião da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, em 28 de março, deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) usaram da fake news para espalhar suspeitas.

Trechos das falas dos parlamentares, sem a resposta do interlocutor, passaram a circular nas redes. Uma página no Facebook chegou a mais de 3 milhões de visualizações com o recorte de Nikolas. Já Valadares publicou a fala para mais de 858 mil espectadores. No post, há troca de letras por números em palavras como “crim3 organiz4do” – tática para driblar a moderação na plataforma.

Professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Tathiana Chicarino avalia que os requerimentos estão servindo para que grupos de extrema direita reforcem desconfianças já trabalhadas nas redes. “Funciona como um argumento de autoridade. Esses grupos dizem que o ministro foi ao Congresso prestar contas sobre isso, numa lógica de que algo deve estar errado.”

DROGAS

Houve mais provocações durante a sabatina do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em 12 de abril. O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) questionou as políticas de descriminalização das drogas defendidas por Almeida, o convidou a visitar a Cracolândia, em São Paulo, além de sugerir uma ligação entre a facção Primeiro Comando da Capital e o PT.

De forma calma e em tom professoral, Almeida respondeu que “ações ostensivas, que não levam em consideração questões de saúde pública, resultaram não na resolução do problema, mas no espalhamento da Cracolândia”, situação que tem levado comerciantes a fecharem as portas.

Sobre a acusação relacionada ao PCC, o ministro classificou como “uma desfaçatez”. “Essa é uma provocação que não está à altura do Parlamento brasileiro”, disse Almeida.

ESCALADA

Ainda que os convites a ministros de Estado em comissões na Câmara não sejam uma novidade (o mesmo ocorreu com Jair Bolsonaro, em 2019), especialistas dizem acreditar que a retórica se tornou mais agressiva.

Para o professor de Marketing Político da ESPM Marcelo Vitorino, a adoção de uma linguagem mais extrema passa por uma tentativa desses opositores do governo de nivelar o discurso. “A impressão que tenho é que esse grupo (de deputados bolsonaristas) foi classificado como violento e agressivo e agora tenta fazer com que o governo se comporte da mesma forma.”

A pesquisadora Maria Carolina Lopes, especialista em democracia e comunicação digital, destaca que os convites são instrumentos legítimos, mas que as reuniões têm sido marcadas apenas por polêmicas e tentativas de “lacração” e não por debates democráticos. (Colaborou Rubens Anater)

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo



"Temos infiltrados no Planalto", diz 'importante aliado' de Bolsonaro a colunista

 "Treinamos alguns funcionários do Planalto e do Alvorada a fingir mudança de lado após a eleição para continuar com seus empregos lá", afirmou a fonte de Daniel César, do IG

(Foto: Agência Senado)


247 - Segundo um "importante aliado" bolsonarista, que também é filiado ao PL, Jair Bolsonaro (PL) tem infiltrados dentro do Palácio do Planalto e no Alvorada, conforme relatado pelo colunista do IG, Daniel César. Esses infiltrados estão vazando informações sigilosas em primeira mão para a oposição, incluindo documentos sensíveis. O aliado de Bolsonaro revelou que alguns funcionários foram treinados para fingir uma mudança de lado após a eleição, mas continuaram ligados ao ex-mandatário para infiltrar-se no núcleo íntimo do governo Lula (PT): "treinamos alguns funcionários do Planalto e outros do Alvorada, que ficaram muito ligados a Bolsonaro, a fingir mudança de lado após a eleição para continuar com seus empregos lá".

O objetivo é vazar documentos sigilosos, estratégias do governo e antecipar movimentos de ministros. "São funcionários de carreiras de várias patentes e que continuam lá dentro. Você não notou como os documentos do Ministério da Justiça vazaram rápido no 8 de janeiro? Tem muito mais vindo aí". Ele também revelou que um contratado do PL, de extrema confiança de Bolsonaro, recebe os documentos e os filtra antes de enviá-los para o ex-ocupante do Planalto ou parlamentares de oposição.

Ao questionar a fonte sobre a veracidade das informações, o colunista recebeu uma imagem de uma ata interna do Alvorada que não constava em nenhum órgão oficial. No entanto, a imagem foi apagada logo após a visualização. O parlamentar encerrou a conversa com uma ironia, dizendo que "o Lula dorme com o Bolsonaro e nem imagina" e que duvida que os infiltrados sejam descobertos, porque foram muito bem treinados.

Fonte: Brasil 247 com Daniel César no IG

Apucarana Futsal perde em Cianorte por 6 a 2


Tricolor da cidade alta não consegue se encontrar jogando fora de seus domínios. Desta feita a derrota foi diante do Cianorte por 6 gols a 2.

 

Créditos: Canal do Esporte de Nelson Couto

Mantendo a sina de não vencer fora de casa, o Apucarana Futsal sofreu nova derrota fora de seus domínios. Desta vez a derrota aconteceu em Cianorte diante da equipe local por 6 a 2. Foi a terceira derrota nos três jogos fora do Lagoão. 

O time da cidade alta foi inferior em quadra em praticamente todo jogo. Com estreia de novo treinador, o paraguaio Beto Silvero, havia a expectativa de mudança de comportamento e melhora da equipe tricolor, mas a evolução não se concretizou.

Gringol (2), Igor, Rodriguinho, Krause e Vitão marcaram os gols do Cianorte e Mello de pênalti e Marcinho descontaram para o Apucarana Futsal.

Com a derrota o Apucarana Futsal se manteve na 10ª colocação com seis pontos ganhos e o Cianorte com a vitória ganhou uma posição e agora é 4º colocado com 12 pontos em seis jogos disputados. Medianeira com 100% de aproveitamento com 15 pontos em cinco jogos disputados segue na liderança isolada da competição.

Em Cianorte o Apucarana Futsal utilizou Gaburro, Luan, Rodrigo, Mello, Cabo, Felipe Oto, Leozinho, Caio e Marcinho.

O Cianorte venceu com Vargas, Vitão, Leo Marchi, Igor, Marquinhos, Rodriguinho, Krause, Francisco e Gringol.

Na primeira fase as dezesseis equipes jogam entre si em turno único e as 12 melhores avançam para a segunda fase.

O Apucarana Futsal volta a jogar na próxima sexta-feira, feriado de 21 de abril. O tricolor busca recuperação no Lagoão, às 17 horas, onde está invicto. O jogo será diante do AAEMA de Mariópolis. O time de Mariópolis ocupa a 5ª posição na classificação e é remanescente da Série Ouro de 2022.

Outros resultados:

AAEMA             3       x       1        Gralha/Quedas do Iguaçu

Maringá            1        x       2       Coronel Futsal

Medianeira       8       x       3       UTA/Tibagi

Santa Helena   2       x       1        Guaíra Futsal

O jogo em Cianorte teve a transmissão pela internet por meio do Canal de Esporte Nelson Couto no YouTube. Ele próprio foi narrador do evento com comentários de Talis Reis e participação de Elisângela Couto.

Lula volta a defender "clube da paz" e diz que sair da guerra deve ser decisão de todos os países envolvidos

 "Começar uma guerra é uma decisão de um país. Sair é uma decisão de dois", afirmou

Lula nos Emirados Árabes (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender, numa coletiva de imprensa nos Emirados Árabes, a criação de um clube da paz. "Todos sabem que fiz a proposta de um G20 da paz. Quando houve a crise econômica, rapidamente criamos um grupo para discutir a questão econômica. Conversei com o Xi Jinping sobre esse assunto, e agora falei com o Emir. Estamos criando um grupo de países interessados na paz", disse ele.

"Começar uma guerra é uma decisão de um país. Sair é uma decisão de dois. Por isso queremos criar um grupo de países para conversar sobre a paz. A paz é a melhor forma de estabelecer qualquer negociação", acrescentou. Confira:


Fonte: Brasil 247

Gaspari diz que Zanin sobreviveu a três meses de exposição na mídia e deve ser confirmado ministro do STF

 Zanin passou três meses na vitrine e ficou inteiro", afirmou o jornalista

Lula e Cristiano Zanin (Foto: Ricardo Stuckert | STF)

"Até onde se pode acreditar em previsões sobre a escolha de novos ministros para o Supremo Tribunal Federal, a semana terminou com a impressão de que, voltando a Brasília, Lula indicará o advogado Cristiano Zanin. Zanin passou três meses na vitrine e ficou inteiro", escreveu o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer a indicação para a vaga aberta na corte com a saída do ministro Ricardo Lewandowski após retornar da viagem à China e aos Emirados Árabes. Advogado de Lula na Lava Jato, Zanin demonstrou que Lula foi alvo de "lawfare", ou seja, do uso indevido do Poder Judiciário para perseguição política por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que conseguiu se eleger senador a despeito de suas falhas como magistrado.

Fonte: Coluna do Elio Gaspari na Folha de S. Paulo

Doria se arrepende do "Bolsodoria" e diz que Bolsonaro foi o pior presidente da história

 Ex-governador de São Paulo o apoiou nas eleições de 2018

(Foto: Divulgação)

O ex-governador de São Paulo, que apoiou Jair Bolsonaro em 2018, lançando o movimento "Bolsodoria", falou de seu arrependimento, em entrevista ao jornalista Mario Sergio Conti, da Globonews. “Foi o conto do vigário. Aliás, tristemente, foi o pior presidente que o Brasil já teve. É uma memória muito triste”, afirmou. Confira:

Após aquelas eleições, Doria foi duramente atacado pelos bolsonaristas, que eram negacionistas, depois de ser pioneiro na luta pela vacina contra a Covid-19

Fonte: Brasil 247

Acordo com Emirados Árabes prevê investimentos de R$ 12 bi na Bahia

 Anúncio foi feito em viagem do presidente Lula ao país árabe

(Foto: Ricardo Stuckert)

Agência Brasil – Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, era uma escala a caminho de casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de visitar a China.

Neste sábado, na última escala da viagem oficial na Ásia, Lula e membros do governo brasileiro assinaram acordos de cooperação com o país árabe.

O palácio do emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, que é o presidente dos Emirados Árabes Unidos, é enorme! Caberiam carros alegóricos de escolas de samba ali dentro.

Lá, o que se viu foi um protocolar espetáculo de hinos, bandas e militares com espadas, que são armas de outros tempos. Mas a ideia de nobreza no mundo árabe com seus líderes com poderes absolutos, também são, em grande parte do mundo, algo do passado.

As duas delegações conversaram rapidamente e foram para o jantar. Provavelmente essa pressa se deve a que se vive no mundo muçulmano o período do Ramadan, onde não se pode comer entre o nascer e o por do sol.

Além da sempre importante aproximação política com o líder dos Emirados, que é bastante influente no mundo árabe, a visita serviu para atender um país que tem muitos investimentos no Brasil. E que anunciou hoje um de grande porte, R$ 12 bilhões, na Bahia.

O governador Jeronimo Rodrigues foi o que saiu mais feliz dessa visita: "Acabei de assinar um termo de compromisso para investimento na produção de diesel verde a partir da carnaúba e do dendê. Mais um saldo positivo para a geração de trabalho e renda", disse em vídeo publicado no Twitter.

Rodrigues, que integra a comitiva, assinou memorando de entendimento entre o estado e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. O fundo empresarial comprometeu-se a investir R$ 12 bilhões, em 10 anos, na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável.

Quanto ao meio ambiente, para um país que vive da riqueza ecologicamente incorreta do petróleo, e que vai sediar a grande conferência sobre o clima no fim do ano, se esperava um gesto mais concreto em relação à Amazônia. Mas por enquanto nada.

Lula ainda visita uma mesquita neste domingo (16), antes de embarcar de volta ao Brasil.

Assista à reportagem da TV Brasil:


Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Relação entre Brasil e China mudou de patamar, diz Lula

 “Uma coisa importante está acontecendo na relação Brasil-China. É que a gente tá ultrapassando aquela fase das commodities e a gente está entrando em outras necessidades", disse

Lula e Xi Jinping em Pequim - 14/04/2023 (Foto: Ricardo Stuckert/Distribuição via REUTERS)

Agência Brasil – A relação entre Brasil e China mudou de patamar após a visita oficial ao país asiático, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o país asiático na manhã deste sábado (15), no horário local, Lula disse que as duas nações criaram laços em novas áreas, como transição energética, mundo digital, educação e cultura.

“Uma coisa importante está acontecendo na relação Brasil-China. É que a gente tá ultrapassando aquela fase das commodities e a gente está entrando em outras necessidades. A gente está entrando na questão digital, nós temos muito a aprender com os chineses, a gente está entrando na questão da cultura”, declarou o presidente pouco antes de embarcar para os Emirados Árabes Unidos.

O presidente ressaltou que a viagem à China não foi motivada por interesses políticos. Segundo ele, os acordos assinados basearam-se no potencial de investimentos e vantagens para o Brasil. “Nós não temos escolhas políticas, escolhas ideológicas, nós temos uma escolha de interesse nacional. O interesse do povo brasileiro, o interesse da indústria nacional, o interesse da nossa soberania e, portanto, eu saio daqui satisfeito”, comentou. “Não precisamos romper e brigar com ninguém para que a gente melhore.”

Segundo Lula, os 15 acordos assinados com a China preveem a cooperação entre universidades brasileiras e chinesas, assim como parcerias entre empresas dos dois países para o desenvolvimento de energia renovável. Outro acordo, na área de conectividade, pretende ajudar o Brasil a universalizar o acesso à internet banda larga nas escolas públicas. Por isso, afirmou o presidente, ele visitou a gigante chinesa Huawei na última quinta-feira (13).

“É necessário ter mais chineses nas universidades brasileiras e mais brasileiros nas universidades chinesas. É preciso que a gente discuta a questão da transição energética, porque o Brasil é um país que tem um potencial extraordinário de energia limpa em todos os aspectos, e que os chineses podem nos ajudar, e não apenas na construção da nova matriz energética, mas as empresas, eles participarem de associação com empresas brasileiras”, acrescentou Lula.

Em relação aos investimentos em energia limpa, o presidente disse que todos os países, do mais desenvolvido ao menos industrializado, precisam entender a  importância do respeito ao meio ambiente e da promoção do desenvolvimento sustentável. “O planeta é um só. Todos estamos dentro do barco e, se ele afundar, não escapa ninguém.”

Aliança pela paz

Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula disse ter conversado sobre o assunto com o presidente chinês, Xi Jinping. O Brasil defendeu a necessidade de os países contrários ao conflito se juntarem numa aliança pela paz, no qual a China e os Estados Unidos terão grande importância. De acordo com o presidente brasileiro, o país asiático está disposto a buscar o fim da guerra, apesar de o Brasil ter saído sem uma promessa formal da criação do grupo a favor da paz.

Lula disse que os Estados Unidos devem parar de “incentivar a guerra” e sugeriu que a União Europeia e os demais países comecem a falar em paz. O presidente brasileiro pediu paciência para convencer os países que estão fornecendo armas. Com uma “boa vontade” mútua, segundo o líder brasileiro, seria possível convencer os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que a paz interessa a todo o planeta.

“Eu acho que é preciso que a União Europeia e os Estados Unidos tenham boa vontade, que o Putin e o Zelensky tenham boa vontade para a gente voltar a ter paz no mundo. Muitas vezes não precisamos de guerra. Eu acho que estamos em uma situação em que os dois países estão com dificuldade de tomar decisões. Quando isso ocorre, eu acho que terceiros países, que mantenham boas relações com os dois, precisam criar as condições de termos paz no mundo. Não precisamos de guerra”, declarou.

Entrevista

Ainda como parte da agenda de Lula na China, ele concedeu entrevista ao jornalista Wang Guan da emissora estatal chinesa CMG. O presidente foi perguntado sobre um possível papel neocolonialista da China em relação ao Brasil.  

"Eu, sinceramente, não vejo. Não tem relação colonial com a China. Os Estados Unidos poderiam estar investindo na África, a Europa poderia estar investindo na África. Na verdade, colonizaram a África durante quase mais de um século. Ou seja, quando os chineses aparecem fazendo investimento nos países da América Latina, nos países da África, incomoda. Incomoda porque a China vai crescendo”, avaliou.

Lula disse ainda que a China já tem uma boa participação na economia brasileira. “Eu quero que participe de um jeito construtivo, de um jeito de construção de parceria, que os nossos empresários sejam sócios dos empresários chineses, que os empresários chineses possam produzir no Brasil. É assim que a gente constrói uma parceria”, acrescentou.

Entre os 15 acordos firmados pelos dois países, está uma parceria com a emissora CMG.

Assista a um trecho da entrevista veiculado na TV Brasil:


Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil