sexta-feira, 7 de abril de 2023

MEC autoriza novos cursos de medicina em regiões onde faltam médicos

 Abertura deve obedecer instrumentos de avaliação definidos pelo Inep

Mais Médicos (Foto: Divulgação)

Agência Brasil – Portaria do Ministério da Educação publicada nesta quinta-feira (6) no Diário Oficial da União autoriza a abertura de novas vagas de cursos de medicina em regiões do país onde faltam médicos. De acordo com o texto, a abertura de vagas de medicina deve ser feita por meio de chamamentos públicos que priorizem regiões com menor relação de vagas e médicos por habitante.

A publicação define ainda que esses chamamentos devem considerar a relevância e a necessidade social da oferta de cursos de medicina e a existência de equipamentos públicos adequados, suficientes e de qualidade. 

Os chamamentos públicos relativos à estrutura de serviços conexos à saúde e à formação médica deverão considerar os seguintes critérios: 

- integração ao sistema de saúde regional por meio do estabelecimento de parcerias entre a instituição proponente e unidades hospitalares que possibilitem campo de prática durante a formação médica; 

- vagas a serem preenchidas com base em objetivos de inclusão social; 

- integração a unidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS); 

- oferta de formação médica especializada em residência médica. 

Em ambas as modalidades, os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de medicina deverão utilizar instrumentos de avaliação definidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

“O fluxo, os procedimentos, o padrão decisório e o calendário para protocolo dos pedidos de aumento de vagas dos cursos de medicina ofertados por instituições vinculadas ao sistema federal de educação superior serão estabelecidos por meio de ato Ministério da Educação, ouvida a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde, de que trata o Decreto nº 11.440, de 2023, no prazo de 120 dias, a partir da publicação desta portaria”.

Proibição 

A abertura de vagas de medicina no Brasil estava proibida desde abril de 2018, quando uma portaria do Ministério da Educação com validade de cinco anos foi publicada como forma de controlar a qualidade dos novos cursos no país. 

A suspensão da medida foi antecipada na quarta-feira (5) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que afirmou que a proibição teve efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais. 

“Houve uma portaria de moratória, em 2018, com o objetivo de suspender a ampliação de vagas e cursos de medicina no Brasil. O que aconteceu de 2018 pra cá? Foi o período que mais se criou vaga de medicina no Brasil. Saímos praticamente de 109 mil vagas das [faculdades] privadas para 158 mil. Foi um aumento de quase 50 mil vagas. E temos 225 processos judiciais para serem definidos”.

Fonte: Agência Brasil

Ciro Nogueira diz que Bolsonaro será "cabo eleitoral" caso se torne "injustamente inelegível"

 "Se essa injustiça acontecer, multiplique por 10 a sua capacidade de apoio a candidatos vitoriosos nas eleições de 2024 e 2026", afirma

Ciro Nogueira e reunião do Bolsonaro com embaixadores (Foto: Marcos Corrêa/PR | Clauber Cleber Caetano/PR)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), está confiante de que a direita demonstrará força nas municipais do ano que vem e vencerá a eleição ao Planalto em 2026 mesmo que o ex-presidente Jair Bolsonaro se torne "injustamente" inelegível, porque ele manteria sua força como cabo eleitoral.

"Se essa injustiça acontecer, multiplique por 10 a sua capacidade de apoio a candidatos vitoriosos nas eleições de 2024 e 2026", disse, em entrevista à Reuters, o ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro.

Agora proeminente nome da ala oposicionista de seu estratégico partido, o mesmo do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), Ciro Nogueira admite um cenário que ameaça Bolsonaro cada vez mais de perto e empurra a direita publicamente a fazer seus cálculos sem ele na corrida eleitoral.

O ex-presidente, que voltou ao Brasil na semana passada, enfrenta uma série de investigações e inquéritos, inclusive na Justiça Eleitoral, que vai julgar sua campanha contra a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Parte dos processos podem deixá-lo inelegível por oito anos.

Ciro Nogueira disse haver dúvidas no governo Lula sobre a conveniência de o ex-presidente ficar inelegível porque, a seu juízo, isso vai gerar um "sentimento de injustiça" que vai torná-lo mais forte do que se puder concorrer novamente ao Planalto.

A despeito disso, o ex-ministro de Bolsonaro não acredita em uma revolta popular que provoque uma espécie de 8 de janeiro caso o Tribunal Superior Eleitoral condene-o a perda de direitos políticos e o retire da disputa.

"Não vejo por aí, não de revolta popular, de convulsão. (Pode ocorrer) uma indignação sem precedentes e que fatalmente ela será transformada em votos", afirmou.

Para o dirigente, Bolsonaro, "incontestavelmente o grande líder da oposição", fomenta diversas lideranças de oposição e há outros que se fizeram com capacidade própria e que podem cuidar desse projeto, ao contrário dos partidos de esquerda que gravitam em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Chapas com o apoio do Bolsonaro inelegível, Tarcisio, Zema, Tereza, Ratinho , ganhariam essa eleição (de 2026) com muita facilidade. Uma chapa Tarcisio e Zema de vice ou ao contrário, ou Michelle de vice, com o apoio do Bolsonaro?", comentou.

"Acho que os nomes são esses, política é fila, pode ser que até lá surjam outros nomes, mas acho que os nomes postos são esses quatro que eu citei", reforçou ele, citando os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), além da senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura.

O presidente do PP disse que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, agora no comando do PL Mulher, poderia ser "uma grande candidata a vice" e, se quiser, se elegeria senadora em qualquer uma das 27 unidades da federação, é só ela escolher. Apesar dos chamados, Bolsonaro disse mais de uma vez que a mulher não tem "vivência" para cargos no Executivo.

MAIS RIGOR NO ARCABOUÇO FISCAL

O presidente do PP disse ter um balanço "extremamente negativo" dos 100 dias da gestão Lula. Avaliou que ele não se preparou para o retorno, o governo está sem comando e norte e faltam ministros como José Dirceu e Antonio Palocci que conduziam a máquina pública.

"O que foi feito nesses 100 dias? Troca de nomenclatura de programas que já existiam havia 20 anos. Obras? Nenhuma, a não ser instabilidade econômica por conta de declarações estapafúrdias. Então, é um sentimento de frustração, de pessimismo com esse governo total", considerou.

Em tom de ironia, o dirigente destacou que não está fácil fazer oposição porque a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e deputados do partido querem tomar o seu papel. Os petistas têm feito duras críticas principalmente à política de juros praticada pelo Banco Central comandada por Roberto Campos Neto, que chegou ao cargo na gestão Bolsonaro, além de se oporem a medidas mais austeras propostas pela equipe econômica.

Ainda assim, Ciro Nogueira disse que vai fazer uma oposição responsável ao atual governo. Vai sugerir que o partido promova ajustes no arcabouço fiscal e reforma tributária. A relatoria das duas medidas na Câmara serão de deputados do PP. Quer conversar com o correligionário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), sobre o assunto.

Um dos pontos críticos do dirigente é sobre como o governo vai conseguir arranjar 150 bilhões de reais em receita para o país deixar de ser deficitário e fazer superávit nos próximos anos. Segundo ele, não teria como isso ocorrer sem aumento de impostos porque, até o momento, as medidas aventadas como tributar jogos de apostas e outros não chegariam a esse valor.

"O partido, se depender de mim, não vai aprovar esses projetos e reformas como estão sendo apresentados. Se sofrerem os ajustes necessários, aí sim pode contar com o nosso apoio", ressaltou.

O presidente do PP afirmou ainda que, se depender dele, em "hipótese nenhuma" o partido teria uma conversa com Lula e o governo para integrar a atual gestão. Ressalvou que individualmente se um deputado quiser apoiar o governo que preste contas à sua população e aos seus eleitores.

"Mas eu garanto, e tenho uma liderança expressiva no meu partido, e como partido impossível nós apoiamos o governo do PT", disse.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo anuncia retirada dos Correios e outras estatais de programas de privatização

 No total, sete empresas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

(Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

O governo Lula (PT) anunciou, nesta quinta-feira (6), a exclusão dos Correios e outras estatais de programas de privatização através de uma edição extra do Diário Oficial da União, informa o portal g1.

No total, sete empresas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Essas estatais haviam sido remetidas para os programas privatizantes durante o governo de Jair Bolsonaro. Confira a lista:

PND:

  1. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
  2. Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  3. Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
  4. Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
  5. Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
  6. Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF);
  7. Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).

PPI:

  1. Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
  2. Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
  3. Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

O presidente Lula, em seu primeiro dia de mandato, assinou um despacho revogando os processos de privatização de oito estatais, incluindo os Correios e a Petrobras.

A retirada das empresas também vai na linha de um parecer assinado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Comunicações, Juscelino Filho, de quarta-feira (5), quando o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou a exclusão dos Correios e da Telebrás do PND. 

O Ministério das Comunicações afirmou que o objetivo do governo é "reforçar o papel dessas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos".
Fonte: Brasil 247 com G1

Lula e Xi negociam declaração conjunta defendendo "saída negociada e pacífica" para Guerra da Ucrânia

 Ajustes finais serão feitos após encontro entre presidentes do Brasil e China em Pequim. Texto não deve acusar Rússia e proporá abertura de canais de diálogo com outros países

Lula e Xi Jinping (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)

Os governos do Brasil e da China estão em negociação para emitir uma declaração conjunta defendendo uma saída negociada e pacífica para a guerra entre Rússia e Ucrânia, informa o colunista Jamil Chade, do portal Uol.

O texto final ainda está em debate no Palácio do Planalto e os últimos ajustes serão feitos após o encontro entre os presidentes Xi Jinping e Luiz Inácio Lula da Silva, que acontecerá em Pequim no dia 14 de abril.

Embora a declaração inclua mais de 20 acordos bilaterais, um dos pontos mais aguardados é a referência à guerra na Ucrânia, tópico considerado sensível. A negociação, inclusive, está sendo conduzida pelo Palácio do Planalto, com pouca participação da embaixada do Brasil em Pequim.

Um dos pontos defendidos pelos chineses é a rejeição a qualquer referência acusatória contra a Rússia. A declaração também deverá mencionar a necessidade de estabelecer canais de diálogo para que facilitadores possam buscar soluções para a crise.

Vale lembrar que Lula tem defendido a criação de um grupo de contato formado por países que não estão diretamente envolvidos na guerra; a iniciativa, contudo, tem sido recebida com "frieza" pela Europa e pelos EUA.

Fonte: Jamil Chade em sua coluna no UOL

Há cinco anos, Lula era preso ilegalmente. Hoje é presidente

 Lula foi preso em 7 de abril de 2018 pelas elites brasileiras para que a direita implantasse um choque neoliberal na economia nacional

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr)

Há cinco anos, no dia 7 de abril de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso injustamente em São Bernardo do Campo, São Paulo, em decorrência de acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

Sua prisão foi cercada de controvérsias e questionamentos sobre a legalidade do processo. A começar pela própria condenação em si, que se baseou principalmente em delações premiadas e "convicções", sem que houvesse provas concretas contra o ex-presidente.

Além disso, o ex-juiz responsável pelo processo, Sergio Moro, foi flagrado em conversas comprometedoras com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, evidenciando a parcialidade do julgamento. Conversas reveladas pelo site The Intercept Brasil, no que ficou conhecido como Vaza Jato, mostraram que Moro orientou a atuação do Ministério Público, o que é proibido por lei.

Lula foi preso após ser condenado em segunda instância, às pressas, para retirá-lo da disputa presidencial de 2018 e eleger Jair Bolsonaro, que ficaria encarregado de consolidar o projeto neoliberal da economia brasileira desejado pelas elites e iniciado por Michel Temer após o golpe de Estado contra Dilma Rousseff.

Passadas as eleições, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2019 que a prisão após condenação em segunda instância é inconstitucional e, desta forma, foi determinada a soltura do líder popular após 580 dias preso ilegalmente.

Em 2021, o STF anulou as condenações de Lula na Lava Jato e declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, reconhecido como parcial em um processo marcado por vícios e irregularidades - vale lembrar que Moro iniciou uma carreria política com a perseguição a Lula, tendo se tornado ministro da Justiça de Bolsonaro em 2019 e, em seguida, senador da República.

Com a anulação do processo, as condenações de Lula foram anuladas e ele recuperou seus direitos políticos. Um ano depois, em 2022, livre, o petista enfrentou Jair Bolsonaro - que tinha todo o aparato estatal em mãos - e saiu vitorioso em uma das eleições mais importantes da história da democracia brasileira, recolocando o povo no centro das decisões políticas e o combate à fome no topo das prioridades governamentais.

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Veículos de imprensa mudam política de cobertura de ataques a escolas

 Veículos de imprensa anunciaram mudanças na forma de noticiar ataques a escolas. Nos últimos 20 anos, o Brasil registrou ao menos 24 atentados.

CNN, Band, Grupo Globo e Canal Meio decidiram não divulgar nomes, fotos e vídeos dos acusados. A Empresa Brasil de Comunicação já adota esse protocolo em sua cobertura.

As medidas seguem recomendações de especialistas e de instituições para que a imprensa evite usar imagens, nomes e informações de suspeitos, de vítimas e da tragédia. O objetivo é evitar o chamado efeito contágio, que é estimular outros atentados.

Entidades médicas apontam conexão causal entre violência na mídia e comportamento agressivo em algumas crianças.

O Ministério Público de Santa Catarina e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também pediram que os profissionais de comunicação evitem a exposição de agressores e vítimas.

A professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Danila Zambianco diz que o ideal é não trazer espetáculo e notoriedade para os autores desses atos.

“Não publicizar o seu nome, não publicizar a sua imagem, não trazer detalhes de como a situação aconteceu, de como eles construíram esse percurso. Às vezes, a notícia é quase um tutorial do massacre, de como se fazer. Então esse tipo de informação não tem que ser publicizado, não tem que ser veiculado”, disse.

Danila Zambianco destaca qual seria o papel da mídia na cobertura. “O papel da imprensa precisa focar nas vítimas, na reconstrução daquele espaço, na reconstrução do sentido dessa escola, Cantinho Bom Pastor, para que ela possa adquirir agora um novo significado para essas pessoas, para que essa política pública de promoção da convivência [seja difundida], o acompanhamento disso junto às instituições estaduais, esse é o papel da imprensa.” Ontem (5) um homem invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), matando quatro crianças e ferindo três. A Polícia Civil informou que o autor do atentado foi preso depois de se entregar.

Após o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na capital paulista, em 27 de março, a Polícia Civil de São Paulo identificou, no ambiente virtual ou escolar, um aumento de situações que indicam planos de possíveis ataques em escolas. Em uma semana, foram registrados 279 casos.

Fonte: Agência Brasil 


PT cita 10 ações nos 100 dias do governo Lula, menciona políticas sociais e diz que espera 'mudança no ritmo da economia'

 O partido elencou medidas em áreas como agricultura, saúde, infraestrutura e direitos humanos

Luiz Inácio Lul da Silva e cartão do Bolsa Família (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O PT citou dez ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lembrar que o petista completará cem dias de gestão na próxima segunda-feira (10). O ocupante do Planalto disse nesta quinta-feira (6) que está "satisfeito com o que conseguimos projetar nesses 100 dias". "A retomada de todas as políticas sociais que deram certo nesse País já foram retomadas", afirmou Lula durante encontro com jornalistas em Brasília (DF).

"Obviamente que elas não estão surtindo o efeito necessário, porque muitas delas estão sendo colocadas em prática há poucos dias. Mas, quando essas políticas começarem a ser implementadas, desde PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), Bolsa Família, bolsa de estudo na Capes, a gente vai ter uma mudança no ritmo da economia brasileira", acrescentou.

De acordo com a pesquisa Ipec, divulgada no mês passado, 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima, sete pontos percentuais acima da avaliação do governo Bolsonaro em março de 2019.

Com exceção talvez das mais de 700 mil mortes na pandemia, nada foi mais irresponsável e criminoso na destruição do país que a volta da fome. Por isso, o governo Lula recriou o Bolsa Família, com mínimo de R$ 600 e adicional de R$ 150 por criança menor de 7 anos. O extra de R$ 50 para gestantes e pessoas de 7 a 18 anos chega em junho.

Agricultura familiar

Não se combate à fome sem apoiar os pequenos agricultores. São eles, afinal, que colocam cerca de 70% do que vai para a mesa do brasileiro. Por isso, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) voltou. Agora, o agricultor familiar volta a ter segurança de que pode produzir, pois receberá um preço justo pelo que colher.

Merenda escolar

É difícil acreditar, mas a merenda escolar ficou seis anos sem reajuste no Brasil. Como resultado, muitas crianças chegaram a ficar sem lanche ou passaram a ser alimentadas nas escolas com suco em pó e bolachas ultraprocessadas. Lula já começou a corrigir isso, com um aumento do valor repassado pelo governo federal a estados e municípios que vai de 28% a 39%.  

Socorro aos indígenas

É preciso reconstruir também os direitos humanos no Brasil. A eleição de Lula serviu para colocar fim a uma política assassina de perseguição às minorias sociais. E a ação mais urgente foi socorrer os indígenas, especialmente os Yanomami, que foram covardemente entregues à cobiça e desumanidade de desmatadores e garimpeiros.

Mais Médicos

Por causa de um discurso ideológico e propagandista, o Mais Médicos, que pela primeira vez levou atendimento de qualidade a áreas distantes do país e periferias das grandes cidades, foi desmontado. O povo ficou desassistido, crianças morreram. De volta, Lula reergueu o programa, que voltou melhorado e ampliado. 

Vacinação

A vacinação é uma das áreas em que a triste destruição do país fica mais evidente. O Brasil viu, por exemplo, a taxa de imunização infantil cair de 93% para 71%, segundo o Unicef. O governo Lula lançou uma ampla campanha de vacinação contra a Covid-19 e outras doenças, e vem combatendo as fake news e o negacionismo.

Minha Casa Minha Vida

Nenhum programa expressa tão bem o lema da reconstrução quanto o Minha Casa Minha Vida. Jair Bolsonaro praticamente o abandonou e ainda acabou com a Faixa 1, voltada para as famílias mais pobres. Lula relançou o programa, já concluiu e entregou mais de 5 mil casas cuja construção estava paralisada e vai contratar 2 milhões de moradias até 2026. 

Segurança e proteção às mulheres

Quatro anos de um presidente machista fizeram muito mal às mulheres. A proteção a elas volta a ser uma preocupação. Lula relançou o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), com foco no combate ao feminicídio, liberou recursos para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira para abrigar vítimas de violência doméstica; determinou o funcionamento por 24 horas das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher e estendeu o Ligue 180 para o WhatsApp, entre outras medidas.

Igualdade racial

Lula sabe que o Brasil só será justo e desenvolvido quando tratar com igualdade a todos os seus cidadãos. Por isso, tem preocupação especial com a questão racial. Além da criação de um ministério para esse fim, determinou reserva de vagas para pessoas negras na administração pública; criou o programa Aquilomba Brasil, para promover os direitos da população quilombola; criou um grupo de trabalho interministerial para elaborar o novo Programa Nacional de Ações Afirmativas; e determinou a conclusão do Plano Juventude Negra, entre outras medidas.

A cultura de volta

A máquina de ódio e preconceito que tentou dominar o Brasil teve como um de seus maiores alvos. O apoio à cultura voltou. Em 23 de março, Lula assinou o decreto que regulamenta o financiamento cultural no país e estabelece novas regras de acesso à Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc, Cultura Viva e Lei Rouanet, além de outras políticas públicas para o setor. 

Fonte: Brasil 247



Extrema direita cria fake para associar assassino de Blumenau ao PT, enquanto setores da mídia escondem sua identidade

 "Serão identificados e responderão por mais esse crime!!", afirmou o chefe da Secom, Paulo Pimenta. Confira a indignação na internet contra a fake news

Montagem: Luiz Henrique de Lima (círculo), dois prints tentando associar sem provas o PT ao massacre em Blumenau e, ao fundo, viaturas policiais no município catarinense (Foto: Reprodução)

247 - Setores da extrema direita resolveram espalhar uma notícia falsa ao tentar associar o PT ao massacre desta quarta-feira (5) em Blumenau (SC), onde Luiz Henrique de Lima, 25 anos, matou quatro crianças e feriu outras quatro na creche Cantinho Bom Pastor. Enquanto se tenta culpar o Partido dos Trabalhadores, a mídia tradicional tem evitado revelar a identidade do responsável pelos assassinatos. 

O chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, comentou a fake news e afirmou que "a canalhice não tem limites". "Serão identificados e responderão por mais esse crime!!".

O youtuber Felipe Neto, um dos principais influenciadores digitais do País, também reforçou que a direita espalhou uma notícia falsa. "O homem assassinou 4 crianças e a extrema direita está usando isso pra criar fakenews e atacar o PT e o Lula. Esse é o nível do bolsonarismo".

O Judiciário catarinense decretou a prisão preventiva de Henrique de Lima, que já tinha passagens pela Polícia por tentar esfaquear o padrasto e um cachorro. 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou um "decreto interministerial para instalação de grupo de trabalho para colocar em prática uma política nacional de combate à violência nas escolas".


 

 

 


Estudantes da rede municipal recebem caixas de bombons

 


A Páscoa é uma data comemorativa muito aguardada pelas crianças, tempo de celebrar a vida e de comer guloseimas. Nesta quinta-feira (6/4), dando sequência à tradição, a Prefeitura de Apucarana distribuiu caixas de bombons aos mais de doze mil alunos da rede municipal de educação. O prefeito Junior da Femac, a secretária Marli Fernandes e os vereadores Mário Felippe, Tiago Cordeiro e Mauro Bertoli acompanharam a ação no CMEI Josa Ribeiro (Vila Martins) e na Escola João Batista (Vila Vitória Régia).

O prefeito Junior da Femac afirmou que o chocolate simboliza a renovação do seu compromisso com a educação. “Essa é a maneira singela que encontramos de dizer às famílias que estamos empenhados em cuidar das crianças e oferecer a elas a melhor formação possível. Afinal, os meninos e meninas que estão sentados hoje nos bancos escolares serão responsáveis pelo nosso município no futuro,” afirmou.

Os estudantes que têm restrições alimentares não ficaram de fora das comemorações. “Assim como nos anos anteriores, nós asseguramos produtos diferenciados para eles. Tudo da melhor qualidade,” acrescentou a secretária de educação, Marli Fernandes.

A Autarquia Municipal de Educação comprou 480 barras de chocolate sem leite para as crianças intolerantes à lactose, alérgicas à proteína do leite ou alérgicas ao glúten, 60 barras de chocolate sem açúcar e albumina para os alunos diabéticos e alérgicos ao ovo, 50 barras de alfarroba para os estudantes com alergia ao cacau e a corantes, e 5 unidades de ovinhos específicos para as crianças com fenilcetonúria.

Além da distribuição dos chocolates, os centros infantis e escolas municipais também promoveram diversas atividades lúdicas durante a semana. “O objetivo foi que os pequenos pudessem aprender sobre o verdadeiro significado da Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo, por meio de teatros, gincanas, contação de histórias, confecção de cartazes e apresentações musicais,” detalhou a secretária de educação.

O montante investido pela administração municipal na compra dos chocolates somou R$ 134.659,00.

“Eu aproveito para desejar uma feliz Páscoa a todos. Que Nosso Senhor Jesus Cristo abençoe as famílias apucaranenses com muito amor, saúde, paz, harmonia e prosperidade,” disse o prefeito.


Acompanharam também a entrega dos chocolates no CMEI Josa Ribeiro e na Escola João Batista, os secretários municipais Edson Estrope (Indústria e Comércio), Laércio de Moraes (Governo), Jossuela Pirelli (Assistência Social), José Marcelino da Silva (Esporte), Nikolai Cernescu Jr. (Gestão Pública), Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), Maurício Borges (Comunicação), Gerson Canuto (Agricultura), Gentil Pereira (Meio Ambiente), Sueli Pereira (Fazenda), Ivanildo da Silva (Assuntos Estratégicos), o procurador jurídico do município, Rubens de França, o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega, o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Serviços Funerários, José Airton Deco de Araújo, o gerente da Agência do Trabalhador, Neno Leiroz, e diversos superintendentes e diretores municipais.

Segurança Escolar é tema de reunião na rede municipal de Apucarana

 

O prefeito Junior da Femac e a secretária de educação Marli Fernandes reuniram-se, na tarde de hoje (6/4), com os diretores dos 24 centros infantis e 36 escolas da rede municipal de Apucarana. Durante o encontro, os participantes relembraram os protocolos de segurança e sugeriram novas medidas para reforçar a proteção aos estudantes e professores nos prédios escolares.

“A educação brasileira vem passando um momento preocupante, com o aumento dos ataques registrados contra as suas unidades de ensino. Diante deste cenário, nós temos que unir forças, rever os protocolos e não deixar nenhuma brecha no sistema de segurança das instituições,” afirmou o prefeito.

A secretária Marli Fernandes destacou que as unidades da rede municipal de educação já seguem regras rígidas de segurança. “Todos os CMEIs e Escolas dispõem de câmeras, alarmes monitorados, portões com trava eletrônica e interfones. A Guarda Municipal também disponibiliza uma viatura para a patrulha escolar. E os professores e servidores ainda são orientados a não permitirem a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e a só entregarem as crianças para os seus pais ou responsáveis previamente autorizados por eles,” detalhou.

O prefeito Junior da Femac pediu que os diretores façam um levantamento das fragilidades apresentadas em cada prédio e repassem à Autarquia Municipal de Educação. “Nós nos comprometemos a resolver as questões que estão ao alcance da administração municipal e repassar as demais ao comando do 10ª Batalhão de Polícia Militar. A vida das crianças apucaranenses é nossa prioridade,” finalizou.

Saúde faz apelo às mulheres em relação ao pré-natal e preventivos

 

Em reunião com o secretário de saúde, Emídio Bachiega, e demais profissionais da direção da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o prefeito Junior da Femac, avaliou nesta quinta-feira (6) números e estatísticas de atendimentos de toda rede da saúde pública de Apucarana.

O prefeito e o secretário reiteraram seu apelo, no sentido de que as gestantes da cidade façam integralmente as consultas do pré-natal e todos os exames indicados. Ao mesmo tempo, ambos reforçaram a orientação para que as mulheres em geral mantenham em dia seus exames preventivos e demais testagens.

As recomendações foram feitas após análise dos números de consultas e procedimentos registrados nos últimos meses. “Temos toda uma estrutura e equipes de médicos, enfermeiras e auxiliares para atender as mulheres apucaranenses e observamos que parte delas não está fazendo o pré-natal e preventivos como deveriam”, comentou o secretário Emídio Bachiega.

Odarlone Orente, superintendente de Atenção Básica em Saúde, e Marcelo Viana, superintendente de Vigilância em Saúde, também participaram da avaliação de indicadores da saúde local, traçando novas estratégias para ampliar o número de procedimentos e atendimentos.

Dengue e Chikungunya – Outra situação que gera muita preocupação na saúde pública de Apucarana é em relação ao avanço da dengue em toda região. “Já temos 49 diagnósticos positivos para dengue em Apucarana e outras 40 pessoas aguardando resultado de exame”, avalia o secretário Emídio Bachiega.

Luciano Simplício Sobrinho, coordenador da Divisão de Vigilância Epidemiológica, diz que muitas cidades da região já estão em situação de epidemia de dengue. “Também nos causa muita preocupação um caso de chikungunya registrado em Marilândia do Sul, no qual o paciente foi atendido em Apucarana”, informa Luciano, lembrando que esta doença tem maior gravidade para as pessoas acometidas.

“É de extrema importância que toda população apucaranense se mantenha atenta para prevenir criadouros do mosquito Aedes aegypti. Ninguém pode deixar água parada em recipientes ou calhas, sob o risco de contaminação pela dengue, zica e chikungunya”, alerta o secretário Emídio Bachiega.

 

A nova Diretoria da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) tomou posse nessa quarta-feira (5), em Curitiba, para um mandato de dois anos


Ao lado do governador Ratinho Junior (PSD)) , do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, dos dirigentes das 19 associações regionais de municípios e de centenas de autoridades públicas e do setor privado, o novo presidente da Associação e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, assumiu vários compromissos: ampliar as conquistas da atual Diretoria da AMP junto com todos os prefeitos e prefeitas, prosseguir o diálogo com todos os segmentos da sociedade e fortalecer a luta pela agenda municipalista, em benefício das 399 prefeituras do Estado.

Edimar fez um agradecimento especial ao ex-presidente da AMP e prefeito de Jesuítas, Júnior Weiller, ao governador Ratinho Júnior, ao deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, à deputada federal Luíza Canziani, aos prefeitos e prefeitas do Paraná, à chapa eleita no dia 20 de março e a todos que apoiaram sua candidatura. “Fiz questão de colocar pelo menos um prefeito e prefeita de cada região do Estado e 20% de mulheres na nossa chapa para que a Diretoria da AMP fosse a mais democrática e representativa possível. Reafirmo o compromisso de trabalhar muito pelos municípios, sempre ao lado dos prefeitos e prefeitas, mantendo as lutas da atual Diretoria, junto com o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e a nossa bancada federal”, disse Edimar.

Confira a Nova Diretoria para o biênio 2023/2024