sábado, 4 de março de 2023

Após escândalo das joias, Michelle Bolsonaro ironiza: ‘Saudade do que não tivemos’

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

 A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou a usar as redes sociais para ironizar a tentativa de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de tentar recuperar um conjunto de joias milionárias retido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

“O sentimento de hoje: saudade do que nós não vivemos…”, escreveu Michelle em um stories no Instagram. A publicação vinha acompanhada de dois emojis irônicos e uma música circense.

Em outubro de 2021, o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente joias avaliadas em R$ 16,5 milhões ao Brasil. Os itens seriam um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle. A informação foi revelada pelo jornal Estadão na última sexta-feira (3).

Após a revelação, Michelle negou que seja dona das joias e ironizou a notícia. “Quer dizer que, “eu tenho tudo isso” e não estava sabendo? Meu Deus! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória”, escreveu a ex-primeira-dama.

Fonte: DCM

PF identifica parte dos empresários que financiaram acampamento golpista no QG do Exército

Acampamento bolsonarista no Distrito Federal. Foto: Reprodução
 

A Polícia Federal identificou ao menos cinco empresários que financiaram a estrutura do acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, segundo coluna de Aguirre Talento, no UOL.

Na investigação, foi constatado que esses empresários pagaram estruturas de alimentação, banheiros químicos e atendimento médico. Eles são de Goiás, do Amapá, de Minas Gerais e do Distrito Federal.

Uma empresária de Goiânia, identificada como Kátia Aquino, pagava R$ 6,6 mil por semana por banheiros químicos. A bolsonarista é dona de uma empresa de venda de produtos automotivos.

Aquino assinou contrato com uma empresa de Brasília para o fornecimento semanal de 50 banheiros químicos e uma tenda. O documento tem a data do dia 4 de novembro e prevê a renovação contratual automática a cada semana, mas não estipula um prazo final para o fornecimento.

Segundo participantes do QG do Exército, a mulher trocou de contato e se afastou dos manifestantes bolsonaristas após a prisão dos acampados.

A PF também apura se a empresa PipiEasy foi uma financiadora do acampamento. Segundo os investigadores, a empresa cedeu banheiros químicos sem previsão de pagamento pelo serviço.

Barraca de bolsonaristas no acampamento golpista em Brasília. Foto: Reprodução


O negócio foi formalizado com um contrato de mútuo (modalidade comum de empréstimo de dinheiro entre particulares). O contrato foi firmado com um microempreendedor individual do Distrito Federal, Leandro Soares.

Rubem Abdalla Barroso Júnior foi identificado como um dos nomes responsáveis pelo fornecimento de alimentação gratuita ao acampamento. Ele é sócio de uma empresa de representação comercial em Macapá (AP).

A investigação da PF também cita um empresário de Minas Gerais como responsável pelo fornecimento de atendimento médico gratuito no acampamento, Diego Albs Passos. Ele é diretor de uma associação privada e sócio-administrador de um consultório odontológico.

Em uma verificação na área do acampamento, os investigadores encontraram um cartaz pedindo doações para uma chave Pix pertencente a Albs.

Suspeitos de financiarem o acampamento, os empresários responsáveis por enviar caminhões a Brasília prestaram depoimentos e negaram terem enviado recursos para bancar a estrutura do local. Eles atribuíram aos empregados a decisão de levar os caminhões ao ato “por livre e espontânea vontade”.

Fonte: DCM com Aguirre Talento em sua coluna no UOL

MPF é acionado para apurar joias trazidas ilegalmente por Bolsonaro

 A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também apresentou uma notícia-crime pedindo que o Ministério Público Federal investigue o caso

(Foto: Reprodução)

247 -  A Receita Federal acionou o Ministério Público Federal (MPF) para apurar o caso das joias trazidas ilegalmente pelo governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com reportagem do Metrópoles, a representação somente será processada pelos sistemas do MPF a partir de segunda-feira (6).

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também apresentou uma notícia-crime pedindo que o Ministério Público Federal investigue o caso.

A parlamentar pede que o MPF investigue Bolsonaro, Michelle e o ex-ministro Bento Albuquerque pelo crime de corrupção passiva.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto de joias e relógio que podem ter sido adquirido através de propina, oficialmente registrado como um
presente pelo governo da Arábia Saudita, sob a alegação de que os objetos seriam analisados para incorporação "ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da Presidência da República".


Fonte: Brasil 247 com Metrópoles 


APUCARANA: Pré-conferência discute a saúde do município neste sábado


 Reunindo os segmentos dos prestadores de serviço, trabalhadores de saúde e gestores, foi realizada na manhã de hoje (4), no Cine Teatro Fênix, a abertura da primeira etapa da Pré-Conferência Municipal da Saúde de Apucarana. A segunda etapa, direcionada aos usuários da saúde, acontece na parte da tarde, de 14 horas às 18 horas.

A Pré-Conferência tem como tema “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e democracia – amanhã vai ser outro dia”. Logo após a solenidade de abertura os participantes foram direcionados para salas de trabalho para dar início aos debates e elaboração de propostas que serão apresentadas e analisadas para aprovação na 12ª Conferência Municipal de Saúde, que vai acontecer nos dias 24 e 25 de março no Cine Teatro Fênix.

“A Conferência Municipal de Saúde é realizada a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor novas diretrizes que possam trazer melhorias para saúde de Apucarana nos próximos anos”, disse o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, na abertura do evento.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Daniele Peregrino, definiu as pré-conferências e conferências de saúde como “um espaço que permite reunir o poder público e a sociedade com o objetivo comum de ofertar cada vez mais uma maior qualidade na saúde do município.”

Câmara libera pauta da sessão da segunda-feira

 

Quinta sessão ordinária do ano terá seis assuntos para discussão e deliberação em plenário. Sessão começa às 16h


Câmara Municipal de Apucarana já está com a pauta da sessão da próxima segunda-feira (06) disponível no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) para consulta e acompanhamento. A ordem do dia terá seis matérias para apreciação, sendo um projeto de lei complementar e um projeto de resolução, ambos da Mesa Diretora, dois projetos de lei e dois requerimentos. Todos os projetos serão votados em primeiro turno na sessão de segunda e voltam ao plenário na próxima sessão ordinária, dia 13, para votação final. Os requerimentos são votados em turno único.

Os cidadãos podem acompanhar as sessões presencialmente, na sede do Legislativo Municipal, ou podem acompanhar as sessões pela internet, sempre transmitidas ao vivo pelos canais da Câmara Municipal no Facebook e no Youtube. Todas as notícias também estão sempre disponíveis no site da Câmara e nas redes sociais.

O presidente da Câmara, vereador Luciano Molina, explica que dois projetos que estão na pauta do dia são de ordem administrativa da Câmara, propostos pela Mesa Diretora da Casa.

Projeto de Lei Complementar nº 2 de 2023, de autoria da Mesa, altera os anexos I, II, III, VII da Lei Complementar nº 1/2012, que dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Apucarana. Esse projeto prevê a extinção de cargos de auxiliar de manutenção e de chefe de manutenção.

Projeto de Lei nº 17 de 2023, de autoria do vereador Lucas Ortiz Leugi (PP) prevê a concessão da Comenda Cidade Alta de Mérito Profissional Apucaranense à empresa Baterias Eletran, pelos 60 anos de atividades e serviços prestados ao Município de Apucarana.

Projeto de Lei nº 18 de 2023, proposto pelo vereador Moisés Tavares (Cidadania), declara de utilidade pública o Grupo Espírita Mensageiros da Paz (Gempaz), uma associação sem fins lucrativos que surge da união de pessoas, que acreditando nos princípios e ideais de ética, paz, cidadania, direitos humanos e democracia, colocam-se à disposição da comunidade com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento humano pessoal e social. A entidade foi fundada nos anos de 1950.

Projeto de Resolução nº 2 de 2023, de autoria da Mesa Executiva da Câmara Municipal, dispõe sobre o pagamento de despesas pelo regime de adiantamento e estabelece normas para a respectiva prestação de contas. Esse projeto contempla a necessidade administrativa da Câmara para cobrir pequenas despesas para casos imprevistos e urgentes, de valores tão diminutos que, considerando os princípios de razoabilidade e da eficiência pública, não se justificaria a mobilização de toda a estrutura do sistema licitatório para aquisições onde o custo e a morosidade seriam mais onerosos à administração que a compra direta.

Requerimento nº 8 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares Domingos (Cidadania), é um Pedido de informações ao Executivo Municipal e ao Idepplan, sobre a realização de campanhas permanentes de trânsito, em relação a utilização das rotatórias no Município.

Requerimento nº 9 de 2023, de autoria do vereador Lucas Ortiz Leugi(PP), é um  Pedido de informações à Gerência da Rumo/ALL Logística, sobre o cronograma de roçagem da faixa de domínio da empresa no ano de 2023.

Fonte: CMA

Ex-ministro muda versão sobre esquema de recebimento de joias envolvendo Bolsonaro

 O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque mudou de versão sobre a apreensão feita pela Receita Federal

Mais um escândalo envolvendo Michelle surge (Foto: ABR)

247 - O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque mudou de versão sobre a apreensão feita pela Receita Federal das joias que o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer de forma ilegal para o Brasil para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal O Globo, Albuquerque afirmou que as joias, avaliadas em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões), foram "devidamente incorporadas ao acervo oficial brasileiro". As joias teriam sido um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama.

O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo, que ouviu Albuquerque antes. Ao Estadão, o ex-ministro de Minas e Energia admitiu que trouxe a encomenda para Michelle, mas alegou não saber o que tinha dentro, porque o pacote estava fechado.

Segundo o jornal, na ocasião em que as joias foram retiradas, Bento Albuquerque quis usar de seu cargo para liberar os diamantes. A cena teria sido gravada por câmeras de segurança do aeroporto.

Fonte: Brasil 247 com O Globo

COB abre processo disciplinar e mantém suspensão de Wallace por sugerir ‘tiro na cara’ de Lula

 Extremista segue afastado por conta das ameaças

Wallace e Lula (Foto: Reprodução/Instagram | Ricardo Stuckert/PR)


247 - Por conta da gravidade das ameaças, o jogador Wallace de Souza, militante  bolsonarista, seguirá suspenso do vôlei por determinação do Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) após sugerir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levasse um tiro. 

De acordo com reportagem do jornal Estado de S.Paulo, o órgão da entidade também informou que abriu um processo disciplinar para tomar as medidas necessárias sobre o caso do atleta do Sada Cruzeiro e da seleção brasileira.

No fim de janeiro, Wallace fez uma série de publicações nas redes sociais contando a sua experiência em um stand de tiro, compartilhando inclusive a arma que mais gostou de usar. O atleta abriu a caixa de perguntas aos seguidores e foi questionado se “daria um tiro na cara do Lula”. O jogador respondeu com uma enquete. “Alguém faria isso: sim ou não?”

A reportagem ainda informa que, de acordo com a nota divulgada nesta sexta-feira pelo COB, o Conselho de Ética estabeleceu que Wallace siga afastado do vôlei por mais trinta dias. A expectativa é que o julgamento final aconteça dentro deste prazo.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo 

Morre o jornalista Marcio Guedes aos 76 anos

 O comentarista esportivo faleceu na noite desta sexta-feira

Marcio Guedes (Foto: TV Brasil / Divulgação)

Agência Brasil – O comentarista esportivo Marcio Guedes morreu na noite desta sexta-feira (3), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. Ele vinha enfrentando os sintomas de uma hepatite C, mas ainda não há informações confirmadas sobre a causa da morte.

Em cinco décadas de carreira, o jornalista passou pelas redações do Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo. Foi colunista e comentarista no jornal O Dia, na Band, na TV Manchete, na TV Globo, na Record, na ESPN e desde 2001 trabalhava na TV Brasil. Atualmente Marcio Guedes fazia comentários para os programas esportivos da Rádio Nacional (Bate Bola Nacional e No Mundo da Bola) e da TV Brasil (Stadium e No Mundo da Bola), da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Marcio Guedes recebeu dois prêmios Esso de Jornalismo no exercício da profissão. O primeiro no Correio da Manhã pela série de matérias "Futebol em três tempos", sobre a ascensão, glória e decadência de craques de futebol. A segunda no Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo pela matéria "Assim se fez o craque: Zico".

Ainda não há informações sobre o velório do jornalista.

Fonte: Agência Brasil 

Paulo Teixeira diz que ação do MST foi caso isolado e afirma que governo vai proteger propriedade privada

 Movimento ocupou fazendas da Suzano Celulose no Sul da Bahia

Paulo Teixeira e Incra (Foto: Divulgação/MST | Antonio Cruz/Agência Brasil)


O governo Lula 3 sinalizou uma nova linha de ação em relação ao MST, depois da ocupação de fazendas da Suzano Celulose no Sul da Bahia. "O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirma que a invasão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nas fazendas da Suzano Celulose, no sul da Bahia, foi um caso isolado. Ele diz ainda que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai proteger a propriedade privada", aponta reportagem de Catia Seabra e Danielle Brant, na Folha de S. Paulo.

"O Ministério do Desenvolvimento Agrário vai atuar conforme a Constituição, proteger a propriedade privada e exigir o cumprimento da função social da propriedade", disse Teixeira. "Caso ela não cumpra a função social da propriedade, ela será desapropriada para fins de reforma agrária. A mim agora cabe ajudar na superação desse conflito e cabe também estabelecer mecanismos preventivos de novos conflitos", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 

Dino anuncia investigação da PF sobre corrupção e contrabando de diamantes por Jair e Michelle Bolsonaro

 Casal tentou trazer, sem impostos, presente ilegal recebido de sauditas

Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: Tom Costa/MJSP | Reuters/Marco Bello)


O Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, determinará na segunda-feira a abertura de inquérito para investigar Jair e Michelle Bolsonaro pelos crimes de corrupção, contrabando e lavagem de dinheiro no caso das joias de R$ 16,5 milhões recebidas ilegalmente da monarquia saudita, que tem negócios no Brasil. Confira e saiba mais:

Um militar, assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias avaliadas em 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões, informa o Estadão. O colar, anel, relógio e um par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Bento Albuquerque estivera no Oriente Médio na comitiva de Jair Bolsonaro, em outubro de 2021.

As joias foram apreendidas por agentes da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma vez que é obrigação declarar ao órgão qualquer bem que entre no Brasil que passe de US$ 1 mil. A apreensão ocorreu no dia 26 de outubro de 2021. 

Segundo o jornal, houve quatro tentativas frustradas de reaver os produtos, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares.

No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que os bens fossem destinados à Presidência da República A única maneira possível de se retirar qualquer item apreendido pela Receita na alfândega é fazer o pagamento do imposto de importação, que equivale a 50% do valor estimado do item, além de uma multa de mais 25%, pela tentativa de entrar no país de forma ilegal.

Fonte: Brasil 247



sexta-feira, 3 de março de 2023

Governo Bolsonaro tentou trazer joias avaliadas em R$ 16,5 milhões para Michelle sem declarar à Receita

 No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para tentar solucionar a retenção das joias de Michelle

Mais um escândalo envolvendo Michelle surge (Foto: ABR)

Um militar, assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias avaliadas em 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões, informa o Estadão. O colar, anel, relógio e um par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Bento Albuquerque estivera no Oriente Médio na comitiva de Jair Bolsonaro, em outubro de 2021.

As joias foram apreendidas por agentes da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma vez que é obrigação declarar ao órgão qualquer bem que entre no Brasil
que passe de US$ 1 mil. A apreensão ocorreu no dia 26 de outubro de 2021. 

Segundo o jornal, houve quatro tentativas frustradas de reaver os produtos, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares.

No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que os bens fossem destinados à Presidência da República.

A única maneira possível de se retirar qualquer item apreendido pela Receita na alfândega é fazer o pagamento do imposto de importação, que equivale a 50% do valor estimado do item, além de uma multa de mais 25%, pela tentativa de entrar no país de forma ilegal.

Fonte: Brasil 247 com Estadão 


Justiça condena Helio Bolsonaro a pagar R$ 50 mil a irmãos Neto

 O bolsonarista compartilhou publicações em que associava os irmãos e youtubers Felipe e Lucas Neto a pedofilia

Helio Lopes (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A Justiça do estado do Rio de Janeiro (RJ) condenou o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), conhecido como Helio
Bolsonaro ou Helio Negão, a pagar R$ 50 mil aos irmãos e youtubers Felipe e Lucas Neto por danos morais. O bolsonarista compartilhou publicações em que associava os dois a pedofilia.

A decisão foi assinada pelo juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro, e foi publicada nesta sexta-feira (3). De acordo com a determinação judicial, cada irmão terá de receber R$ 25 mil cada.

O deputado deverá se desculpar publicamente pelas redes sociais em até dez dias, sob pena de multa de R$ 10 mil em caso de atraso.

Fonte: Brasil 247

STJ anula ação penal contra Delúbio Soares e estabelece incompetência da Justiça Federal no caso

 Delúbio foi condenado a cumprir 5 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro

Ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (Foto:Antonio Cruz/Agência Brasil)


O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu liminar que reconhece a incompetência da Justiça Federal para julgar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares no caso de uma acusação de lavagem de dinheiro, tornando nula a ação penal. O foro adequado é a Justiça Eleitoral, apontou o ministro. 

Delúbio foi condenado a cumprir 5 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, no ano de 2017. Na Lava Jato, Moro conduziu no Brasil uma operação política ao prender seus adversários ideológicos e destruiu a economia do país ao desmantelar o capital nacional. 

"Os pagamentos foram efetuados para pagamento de dívidas eleitorais, o que, de fato, evidencia a competência material de Justiça Eleitoral para o julgamento do processo-crime dos crimes comuns perpetrados com crime eleitorais, nos moldes do reconhecido pelo STF, no julgamento do Inquérito 4435/DF, tratando-se de incompetência absoluta, o que, portanto, não se convalida, ainda que não tenha sido formalmente descrito crime eleitoral na peça acusatória, dada a presença de inequívoco contexto eleitoral indicativo da prática de delitos dessa natureza a atrai a competência da Justiça especializada. Tal entendimento, decerto, impede que o acusador escolha o juízo da causa e evita que ele manipule a tipificação legal para evitar a Justiça Eleitoral", ressalta o ministro na decisão.

Fonte: Brasil 247

TCU aponta falha no processo de venda da Copel

                Divulgação/Copel

 
O Pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou que houve falha no processo que transformou a Companhia Paranaense de Energia (Copel) em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, operação que representa a privatização da estatal pelo governo do Estado. Em sessão na última quarta-feira (1º), os ministros referendaram manifestação dos técnicos do TCU, que apontaram uma série de irregularidades no processo, e determinaram que a decisão seja comunicada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e também à Copel.

Segundo decisão do TCU, o governo do Paraná não seguiu o rito formal necessário, e principalmente, não solicitou anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) previamente para que fosse transferida, cedida ou, de qualquer forma, alienada, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do bloco de controle acionário. Esta exigência consta dos contratos de concessão firmados entre a União (representada pela ANEEL) e a Copel, como exigem a Cláusula Décima Segunda do Contrato de Concessão para Geração nº 45/99, e a Cláusula Décima Terceira do Contrato de Concessão para Distribuição nº 46/99.

Arilson explicou que, e embora fosse uma obrigação contratual, a Copel não inseriu no seu Estatuto Social disposição no sentido de não transferir, ceder ou de qualquer forma alienar, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do bloco de controle sem a prévia concordância da ANEEL.

“Com essa decisão fica claro que a privatização da Copel depende, principalmente da anuência da ANEEL. No anseio de colocar o maior patrimônio do Paraná à venda, o Governo do Estado ignorou os trâmites necessários”, comentou o deputado Arilson Chiorato, presidente estadual do PT.

Além de Arilson, assinaram a representação ao TCU os deputados Professor Lemos, Luciana Rafanin, Requião Filho e Tadeu Veneri, do PT; e Goura, do PDT. A representação da TCU foi elaborada pelos advogados Andrea Jamur Godoy, Daniel Godoy Junior, Edson Vieira Abdala, Luís Fernando Delazari e Robson Luis Rossetin.

Fonte: Bem Paraná 

Sanepar suspende corte de água por falta de pagamento e prorroga adesão à renegociação

Essas duas medidas estão sendo adotadas depois de a empresa identificar junto aos clientes a necessidade de um prazo maior para que eles organizem suas finanças e possam programar o pagamento de débitos.

          Sanepar
 

A Sanepar suspendeu, nesta sexta-feira (3), o corte no fornecimento de água por falta de pagamento até o dia 31 de maio. A companhia também estendeu o prazo de adesão ao programa de parcelamento de débitos (o parcelamento pode ser feito em até 60 vezes).

Essas duas medidas estão sendo adotadas depois de a empresa identificar junto aos clientes a necessidade de um prazo maior para que eles organizem suas finanças e possam programar o pagamento de débitos.

A Sanepar ficou praticamente três anos sem suspender o fornecimento de água por inadimplência. A medida começou a valer no começo de 2020, em função da pandemia de Covid-19, e se estendeu até o final de 2021. Além disso, lançou o Reclip, com sucessivas prorrogações. Este programa tem condições bastante vantajosas para a negociação de débitos junto à Companhia (conheça AQUI).

Ao longo desse período, a Companhia esteve sensível à situação econômica e social da população, garantindo abastecimento de água e serviço de coleta e tratamento de esgoto.

Famílias cadastradas no programa Água Solidária, instituições filantrópicas e micro e pequenos comércios não tiveram nenhum corte nos serviços até o momento.

Fonte: Bem Paraná 

Moraes discorda de proposta de fixar mandato de ministros do STF

 Ministro reuniu-se com senadores da oposição para tratar do tema

Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, um grupo de senadores da oposição defendeu limitar o mandato dos ministros da Corte. O ministro divulgou que não concorda com a proposta. 

“O Ministro Alexandre de Moraes não defendeu a previsão de mandato para Ministros do STF. Indagado pelos Senadores, explicou que os Tribunais Constitucionais europeus têm previsão de mandato, pois diferentemente do Supremo Tribunal Federal não são Tribunais Jurisdicionais, ou seja, que julgam casos concretos. Em Tribunais como o STF, que exercem tanto função constitucional, quanto jurisdicional, a garantia constitucional da vitaliciedade é a melhor previsão, pela garantia de plena independência. Em sua tese de doutorado, em 2000, o Ministro Alexandre de Moraes prevê mandato para o STF somente se o tribunal se tornasse exclusivamente uma Corte Constitucional”, disse o gabinete de Moraes em nota.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem defendido esse debate como forma de solucionar os problemas da relação institucional entre os Poderes, que, segundo ele, não serão resolvidos atacando os ministros da Corte. 

Ele também já chegou a dizer recentemente que a própria limitação de competência do STF é "muito palatável".

Os ministros do Supremo não têm mandato, mas são obrigados a se aposentar aos 75 anos. Eles são indicados pelo presidente da República, sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e aprovados pelo plenário da Casa. 

Fonte: Brasil 247

Moro quer Dallagnol como testemunha em ação do PL que pede sua cassação

O senador Sergio Moro (União) e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos)
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 O senador Sergio Moro (União) apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) uma contestação contra uma ação do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está solicitando a cassação de seu mandato. A defesa do ex-juiz rebateu a sigla e disse se tratar de uma “ladainha cansativa e insustentável” marcada pela má-fé e por “abuso processual”.

Os advogados de Moro, estão solicitando que a ação seja extinta, que o pedido de quebra do sigilo fiscal do parlamentar seja indeferido, e que o deputado Deltan Dallagnol (Podemos), um dos aliados de primeira hora do ex-juiz, possa ser ouvido como testemunha de defesa do senador. As informações são da Folha de S.Paulo.

O PL afirmou que Moro iniciou sua campanha à Presidência quando ainda era filiado ao Podemos, no limite do prazo, e em seguida, o ex-juiz foi para o União Brasil e se lançou ao Senado. A sigla está solicitando a investigação de irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha do ex-juiz desde dezembro.

O problema, então, é que a prestação de contas de Moro não considerou o período anterior à troca de partido. E, por causa disso, ele deveria ser investigado por supostamente usar recursos do Podemos e do União Brasil para se projetar na véspera das eleições sem declará-los. Os advogados do ex-ministro, ao contestar a demanda, pedem licença ao desembargador Mario Helton Jorge para afirmar que o pedido de investigação é “sem sentido.”

“Talvez o caso não demandasse juízes, promotores e advogados, mas, sim, psiquiatras, tamanha a teoria conspiratória construída (…) O Judiciário não pode ser palco de vendetas, acusações sem qualquer fundamento, pedidos cautelares graves em face de pessoas idôneas em nome de manchetes políticas”, apontam os advogados.

Fonte: DCM com Folha de S. Paulo