quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Parlamentares do Psol enviam notícia-crime à PGR contra Bolsonaro por abandono de cargo público

 Se não for constatado abandono, Bolsonaro comete improbidade administrativa ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam

(Foto: ABr)

247 - Parlamentares do Psol em São Paulo enviaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro (PL) por abandono de cargo público, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Segundo os autores da queixa, Bolsonaro "tem apresentado exagerada ausência do cargo e de suas funções" desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial.

Os parlamentares psolistas citam que entre 31 de outubro deste ano e a última segunda-feira (21), Bolsonaro trabalhou por apenas 22 horas e 30 minutos em dias úteis, o que significa dizer menos de uma hora e meia por dia.

"O levantamento levou em consideração os compromissos apontados na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Na notícia-crime, o saldo é apontado como indicativo de que houve 'explícito abandono de função, sem permissão ou regularização'", diz a reportagem.

Os integrantes do Psol pedem ainda a abertura de um inquérito civil sobre um possível ato de improbidade administrativa de Bolsonaro. Se não for constatado abandono do cargo, Bolsonaro comete improbidade ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam os parlamentares.

Assinam a queixa-crime e o pedido de abertura de inquérito o deputado estadual Carlos Giannazi, o vereador da capital Celso Giannazi e a primeira suplente do Psol em São Paulo para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante.

Líder do governo Bolsonaro vê "chance zero" de sucesso no golpe de Valdemar

 Deputado Ricardo Barros (PP-PR) diz que o TSE não irá decidir a favor de Jair Bolsonaro

Ricardo Barros (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 – Nem o líder do governo federal acredita na possibilidade de sucesso do golpe tentado por Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. "O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), falou à CNN sobre a decisão  do presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de entrarem com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação de votos em parte das urnas utilizadas no segundo turno das eleições de 2022", informa a CNN.

“A expectativa de que o TSE dê qualquer decisão a favor de Bolsonaro é zero. O TSE tomou lado contra ele, claramente, nas suas resoluções, nas suas decisões durante a campanha, fez tudo que pode para prejudicar Bolsonaro”, disse o líder do governo. Saiba mais:

(Reuters) - A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma verificação extraordinária dos resultados da eleição de 2022, alegando que o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta imediata à petição, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente faça um aditamento ao pedido inicial para que abranja também o resultado do primeiro turno, ao destacar que as mesmas urnas eletrônicas foram usadas. Se não fizer isso em 24 horas, o pedido bolsonarista poderá ser arquivado.

A pronta reação de Moraes, que constrange os partidos aliados ao presidente ao questionar também os resultados das eleições do primeiro turno, e portanto, para o Legislativo, é um sinal de que não deve ser fácil o caminho da representação da coligação de Bolsonaro no TSE, a quem cabe decidir se considera válido levar adiante ou não contestações de resultados eleitorais.

O atual presidente jamais reconheceu formalmente a derrota para Lula, embora tenha autorizado a transição de governo. Recluso no Planalto, o mandatário assiste a protestos pequenos, mas resilientes, de apoiadores que pedem um golpe militar para impedir a posse de Lula em janeiro e podem se ver estimulados pelo questionamento formal no TSE.

MODELOS DE URNAS

De acordo com a representação da coligação do presidente derrotado, modelos anteriores ao do ano 2020 das urnas eletrônicas teriam apresentado um problema no funcionamento no chamado arquivos de log de sistemas.

Nas urnas que não estão sob questionamento, que representariam um universo de 40,82% do total, o resultado apontaria uma vitória de Bolsonaro com 51,05% dos votos válidos, enquanto Lula teria 48,95%. O resultado oficial da eleição mostrou o petista com 50,90% dos votos válidos contra 49,10% do atual presidente.

Foram utilizadas 472 mil urnas no segundo turno, das quais 192 mil do modelo mais recente e quase 280 mil de modelos de anos anteriores, entre 2009 e 2015.

A chapa de Bolsonaro defende a criação de uma comissão técnica independente de verificação, formado por profissionais especializados, que não sejam vinculados a partido político e à Justiça Eleitoral. Defende ainda a anulação dos votos apenas das urnas questionadas.

"Ao final, que sejam invalidados os votos decorrentes das urnas em que comprovadas as desconformidades irreparáveis de mau funcionamento (modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015), sendo determinadas as consequências práticas e jurídicas devidas com relação ao resultado do Segundo Turno das Eleições de 2022", disse a representação, em 33 páginas.

O responsável pela auditoria, o engenheiro Carlos Rocha, também disse que o caso envolvendo as urnas eletrônicas anteriores de 2020 --que seriam cinco modelos-- representam um "indício muito forte" de que há problema nas urnas. Ele ainda apontou que teria havido uma ocorrência que poderia levar à violação do sigilo do voto no caso de urnas que foram desligadas e religadas, supostamente expondo informações dos votantes.

O advogado da chapa, Marcelo Bessa, afirmou que as inconsistências não permitem atestar o resultado ou que as urnas não registraram o resultado eleitoral.

"Isso não quer dizer que ocorreu uma fraude, mas é uma possibilidade, não se tem certeza que aquelas urnas tenham credibilidade suficiente para atestar aquela votação", disse.

Para Giuseppe Janino, matemático, consultor em eleições digitais e um dos criadores da urna eletrônica brasileira, o arquivo de log, apontado como problema pela auditoria do PL, "não tem nada a ver com o núcleo do ecossistema da urna eletrônica".

"Ele não interfere absolutamente em nada no que diz respeito ao recebimento do voto, ao registro do voto ou à apuração dos resultados", disse Janino à Reuters.

EQUILIBRISTA

Em pronunciamento após a divulgação da representação, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez questão de ressaltar que o relatório não expressa a opinião da legenda --dona das maiores bancadas da Câmara e no Senado, eleitas na esteira do bolsonarismo.

Valdemar defendeu que o trabalho contratado pelo partido deve ser analisado para assegurar a integridade do processo eleitoral.

Segundo uma fonte do PL, o presidente do partido está agindo dentro do possível para se equilibrar diante da pressão da ala bolsonarista da legenda. Pelos cálculos, cerca de 40 dos 99 deputados federais eleitos pelo PL se perfilam com Bolsonaro.

Esse grupo, conforme a fonte, é muito barulhento, ativo, mas falta saber como funciona o mundo político, a maioria deles vai para o primeiro mandato. Valdemar é um dos caciques partidários mais longevos em atividade, sobrevivente de escândalos políticos como o mensalão.

Bolsonaro fez diversos ataques às urnas eletrônicas durante a campanha, apesar de especialistas e de o TSE terem demonstrado que as urnas são seguras. Ele não participou da coletiva e está silente desde a derrota.

Desde a implantação das urnas eletrônicas, em 1996, nunca houve registro de fraude nas eleições.

A reivindicação de Bolsonaro provavelmente não irá longe, já que a vitória de Lula foi ratificada pelo TSE e reconhecida pelos principais políticos do Brasil e aliados internacionais, incluindo os Estados Unidos.

Líderes do PT querem que Lula nomeie um quadro do partido para ministro da Fazenda

 Petistas apostam na indicação de Fernando Haddad ou Alexandre Padilha para o cargo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

247 - O presidente Lula precisa indicar um político do PT para o Ministério da Fazenda para não virar uma espécie de "rainha da Inglaterra".

A proposta é de lideranças do partido, que apostam todas as fichas na indicação de Fernando Haddad ou Alexandre Padilha para o cargo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Na visão das lideranças do PT, Lula precisa estabelecer uma política que melhore a vida dos eleitores de baixa renda, sob pena de sua popularidade despencar logo no primeiro ano, gerando uma crise política no começo de seu mandato.

Privatizada, Eletrobrás quer aprovar aumento retroativo de 130% a seus diretores

 Farra deve ser aprovada na última reunião do conselho antes da posse do novo governo

Logo da Eletrobras em painel na bolsa de Nova York 9/04/2019 REUTERS/Brendan McDermid (Foto: Brendan McDermid)

247 – Privatizada sem nenhuma transparência no governo de Jair Bolsonaro, a Eletrobrás pretende aprovar um pagamento extra e milionário a seus diretores. "A assembleia geral extraordinária (AGE) da Eletrobrás que será realizada em 22 de dezembro prevê um reajuste da ordem de 130% na remuneração da administração da empresa, retroativo a abril deste ano, de acordo com a proposta da administração. De acordo com a proposta, a Eletrobras pagaria R$ 35,9 milhões a diretores, conselheiros de administração, conselheiros fiscais e integrantes de comitês estatutários de assessoramento ao conselho, relativos ao período entre abril deste ano e março de 2023. Em comunicado, a empresa justificou que não há reajuste desde 2015", informam Fábio Couto e Ana Beatriz Bartolo, no Valor Econômico.

"Em abril, o valor total aprovado para pagamento foi de R$ 15,441 milhões. Segundo a Eletrobras, a mudança no montante relativo ao período vigente se deu por causa da mudança no modelo de remuneração, a partir de estudo feito pela empresa de consultoria Korn Ferry, frente ao contexto da Eletrobras privatizada", acrescentam os jornalistas. Durante o processo eleitoral, o presidente eleito e lideranças do PT falaram em reverter a privatização, mas ainda não há sinalizações concretas a respeito.

Golpe, como o que Bolsonaro e Valdemar patrocinam, jamais prosperou no TSE

 Derrotados promovem litigância de má-fé e tentam tumultuar o País com mais um ato de delinquência

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Clauber Cleber Caetano/PR)

BRASÍLIA (Reuters) - A coligação de partidos que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha derrotada à reeleição apresentou nesta terça-feira uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual pede uma "verificação extraordinária" dos resultados eleitorais apontando o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno, questionando a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Trata-se de uma contestação do tipo administrativa e que não é inédita --em 2014, o então candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) pediu uma auditoria dos resultados que mantiveram no Planalto a então presidente Dilma Rousseff (PT).

O procedimento pedido por Aécio naquele ano não encontrou nenhuma irregularidade. De fato, nenhum questionamento do tipo jamais prosperou no país em mais de duas décadas de funcionamento do sistema eletrônico de votação, alvo de ataque sem provas de Bolsonaro e aliados.

O andamento ou não da representação bolsonarista depende do TSE. Formado por sete ministros efetivos --três são provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas vindos da advocacia--, o TSE é atualmente presidido por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo.

Especialistas frisam que petições consideradas de má-fé podem resultar na punição de quem as promoveu --inclusive com inegibilidade.

    APRESENTAÇÃO DE PROVAS

  O caminho para se contestar o resultado das eleições é apresentar eventuais provas de fraudes e formalizar um pedido ao tribunal.

No caso da representação movida pela chapa de Bolsonaro nesta terça, a alegação é que houve um suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno que deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O consultor em eleições digitais, Giuseppe Janino, um dos criadores da urna eletrônica brasileira, disse que o arquivo de log --usado como base para a petição ao TSE-- "nada tem a ver com o núcleo do ecossistema da urna eletrônica". Segundo ele, não há qualquer interferência dele no que diz respeito ao recebimento do voto, ao registro do voto ou à apuração dos resultados.

"O log é um mecanismo de auditoria, dentre os vários outros mecanismos de auditoria que a urna eletrônica tem. Ele faz um registro de todas as operações que ocorrem na urna eletrônica, desde o momento que ela é carregada até o momento que ela é desligada", disse, ao comparar ele a uma caixa preta do avião, um "arquivo satélite que simplesmente registra os eventos que acontecem na urna eletrônica".

"Portanto, se o log falhar, o que certamente não foi o caso, não interferiria em absolutamente nada no funcionamento do recebimento do voto e sua apuração", destacou ele, que foi durante anos secretário de Tecnologia da Informação do TSE.

Segundo Janino, a urna não depende, em termos de auditoria, exclusivamente do log.

"Tais argumentos levantados neste momento nada mais são do que novas tentativas de descredibilizar a urna eletrônica e o processo digital de eleição. O mesmo processo que vem elegendo os governantes de nosso país há 26 anos, contribuindo com a democracia", disse ele.

DOIS CAMINHOS PARA A CONTESTAÇÃO

    Por meio da via administrativa é possível requerer ao tribunal que faça uma auditoria em relação à contagem dos votos.

Trata-se de um procedimento administrativo que tem como objetivo discutir a ocorrência de irregularidades no pleito eleitoral, tal como eventual falha na contagem dos votos. Cabe ao interessado expor à Justiça Eleitoral as irregularidades levantadas, sempre de maneira fundamentada e com a devida comprovação de seus indícios. Além disso, os custos com a realização da auditoria devem ser arcados pelo interessado.

"Esse procedimento foi utilizado em 2014, quando o então candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) questionou os votos obtidos pela presidente Dilma Rousseff (PT)", destacou Camilo Onoda Caldas, diretor do Instituto Luiz Gama e pós-doutor em Democracia e Direitos Humanos.

Na época, o PSDB alegou que havia denúncias e desconfianças sobre o sistema na internet e nas redes sociais. Após a realização da auditoria, feita pelo próprio partido, o TSE informou que o documento confirmava que não havia sido verificada nenhuma evidência de adulteração de programas, de votos ou mesmo qualquer indício de violação ao sigilo do voto no pleito em questão.

Já na esfera judicial, há a possibilidade de mover ações de impugnação do mandato eletivo (Aime) e de investigação judicial eleitoral (Aije).

A primeira delas, segundo Caldas, é a mais utilizada quando candidatos entendem que o adversário cometeu abuso de poder econômico, corrupção ou teria havido fraude nas eleições.

Esse tipo de ação, previsto na Constituição, tem de ser proposta em até 15 dias após a diplomação do candidato vitorioso. A diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai ocorrer até o dia 19 de dezembro.

A Aije, por sua vez, é prevista na Lei Complementar 64, de 1990 (Inelegibilidades), tem que ser apresentada até a data da diplomação e tem objetivo semelhante a Aime, ou seja, apurar eventuais abusos de poder.

Os dois tipos de ações podem levar à inelegibilidade do candidato e a perda do mandato, caso sejam julgadas procedentes.

"Importante ressaltar que as hipóteses de contestação devem estar fundadas em circunstâncias robustas e devem ser acompanhadas de provas sólidas sobre a irregularidade levantada. Além disso, há de ser examinada a consequência desta contestação para o resultado final das eleições. São questões que devem ser avaliadas conforme o caso concreto e com a devida cautela", disse Costódio Rodrigues, especialista em Direito Administrativo.

PLENÁRIO

Rodrigues afirmou ainda que, nos casos que envolvem candidatos a presidente da República, tanto o processo administrativo quanto as ações judiciais são julgadas pelo plenário da corte eleitoral.

Isso vale tanto para, por exemplo, a admissibilidade de um pedido de auditoria quanto o julgamento após a realização das diligências para instrução do caso, acrescentou.

JULGAMENTO

    O partido ou coligação que tenha recolhido provas sobre fraudes tem de apresentá-las ao TSE. O tribunal avaliará se a documentação tem o mínimo de lastro para abrir uma apuração e, ao final da investigação, a instância avalia se há ou não procedência no pedido.

    Caldas alertou para o fato de que, conforme a Constituição, uma ação para impugnar uma pessoa eleita sabendo que ela foi proposta de forma temerária e de má-fé --sem qualquer lastro de provas, por exemplo-- pode levar à responsabilização do autor do processo.

Para o coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Luiz Fernando Pereira, se Bolsonaro e aliados atacarem as urnas a partir de dados sabidamente inverídicos, o TSE deve impor uma pena de inelegibilidade de oito anos.

Pereira disse que isso é uma novidade desse processo eleitoral e decorre da decisão do tribunal de cassar, em outubro do ano passado, o mandato do deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini (então no PSL), aliado de Bolsonaro, por ter disseminado notícias falsas sobre a integridade das urnas eletrônicas. O TSE condenou o parlamentar por uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e de autoridade, tornando-o inelegível.

Segundo o especialista, após a decisão sobre Francischini a corte eleitoral alterou um artigo de uma resolução para dispor a possibilidade de inelegibilidade por oito anos, inclusive com a cassação do mandato.

"É vedada a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinja a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos, devendo o juízo eleitoral, a requerimento do Ministério Público, determinar a cessação do ilícito, sem prejuízo da apuração de responsabilidade penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação", diz o artigo 9º-A, da resolução 23.671 do TSE.

Valor reporta que Zanin terá papel central no governo Lula

 Jornal prevê que advogado assumirá a Subchefia para Assuntos Jurídicos ou a Secretaria Nacional de Justiça

Cristiano Zanin Martins e Lula (Foto: Filipe Araújo | Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Valor Econômico reporta que o advogado Cristiano Zanin Martins, que liderou a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o processo de perseguição judicial a que foi submetido, terá papel central no futuro governo. "Cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin Martins, que representou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todas as ações judiciais às quais o petista respondeu, deve assumir um cargo de relevo no futuro governo. Zanin pode assumir a Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ), vinculada ao Palácio do Planalto, ou a Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ)", escrevem Marcelo Ribeiro, Andréa Jubé e Luísa Martins, no Valor.

"Fontes do governo de transição que Zanin é o nome mais lembrado para assumir a SAJ, uma das funções mais próximas do presidente da República na estrutura do Planalto", prosseguem os repórteres. "Se Zanin vier a assumir a SAJ, é provável que o órgão volte ao formato original, vinculado diretamente ao gabinete presidencial. Atualmente, a Subchefia está ligada à Secretaria-Geral da Presidência", reportam.

Lula passará por nova reavaliação médica e adia viagem a Brasília

 O presidente eleito havia sido internado na cidade de São Paulo depois de uma lesão na garganta

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por outra avaliação médica antes de viajar a Brasília (DF) após uma semana de viagens internacionais. De acordo com interlocutores do partido, o retorno à capital federal aconteceria nesta terça-feira (22), mas foi adiado em função da condição médica do petista. A informação foi publicada pelo jornal Metrópoles (DF)

O presidente eleito foi internado no domingo (20) no hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo (SP), para a retirada de uma lesão na garganta.

Em 2011, Lula teve um câncer de laringe e, durante a campanha eleitoral deste ano, apresentou a voz rouca em compromissos públicos. 

PSDB aceita convite para reunião com Alckmin, coordenador da equipe de transição de governo, para conversa sobre PEC

 Reunião abre entendimento sobre aprovação da PEC do Bolsa Família

Geraldo Alckmin comanda a transição de governo (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

247 - O PSDB aceitou o convite da equipe de transição de governo para participar de uma reunião nesta quarta-feira (23), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. O encontro servirá para discutir o teor da PEC da Transição.

Integrantes de outros partidos, como o Republicanos, também foram chamados para a conversa.

Aliados de Lula excluíram, no entanto, legendas ligadas a Jair Bolsonaro e que ainda não manifestaram a sua posição para o próximo ano. Líderes do PP tinham expectativa de ser chamados, mas até agora não receberam o convite, informa a Coluna do Estadão.

Golpismo de Bolsonaro e aliados não pode ser tratado como piada, diz Vera Magalhães

 É de extrema gravidade que o partido de Bolsonaro tente melar as eleições, escreve a jornalista

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Clauber Cleber Caetano/PR)

247 - "A cada nova casa avançada pelos que intentam questionar o resultado das eleições, o lugar-comum ouvido entre políticos, juízes, advogados e analistas políticos é: 'Esquece, isso não vai dar em nada'", escreve Vera Magalhães no Globo.

A jornalista contesta: "Mas já deu em muita coisa, e parece haver pouca consciência por parte de todos esses segmentos do grau de radicalização operado pelo bolsonarismo não mais nas franjas da extrema-direita, mas em amplos espectros da sociedade".

"Com exceção do Judiciário, todos os demais responsáveis por preservar o Estado Democrático de Direito de acordo com a Constituição tocam a bola de lado, ora se omitindo, ora fingindo trabalhar. É o caso da Procuradoria-Geral da República, da aparelhada Polícia Rodoviária Federal e do Congresso, cujos líderes até aqui não deram uma única palavra sobre a escalada golpista em curso".

"Além das manifestações antidemocráticas mantidas à custa de incentivos explícitos e velados de Jair Bolsonaro e aliados e de financiamentos escusos, há ações efetivas para tumultuar a transição e tentar instaurar um clima de anormalidade que justifique alguma medida extrema — aliás, a cantilena desfiada pelos pseudodemocratas".

"É de extrema gravidade que o partido do presidente da República tente melar as eleições", escreve a jornalista referindo-se à representação do PL contra as urnas eletrônicas.

Tite escolhe Thiago Silva como capitão do Brasil na estreia da Copa

 Treinador e zagueiro concederão entrevista nesta quarta-feira

Thiago Silva (Foto: Lucas Figueiredo/Ag.Brasil)

Agência Brasil - O técnico Tite definiu que o zagueiro Thiago Silva será o capitão da seleção brasileira na estreia da Copa do Catar, contra a Sérvia, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (24) no Estádio de Lusail. A partida vale pela primeira rodada do Grupo G da competição.

Como parte do cerimonial da Fifa na Copa do Mundo, Tite e Thiago Silva concederão uma entrevista coletiva na próxima quarta-feira (23), antes do treino, que está marcado para as 12h.

No penúltimo treino do Brasil antes da estreia, o técnico da seleção brasileira comandou uma atividade fechada à imprensa.

Aos 38 anos de idade, o defensor já defendeu a seleção brasileira em 109 jogos, em muitas delas como capitão da equipe, e tem sete gols marcados.

Anvisa aprova 2 novas vacinas bivalentes contra covid e volta a obrigar uso de máscaras em aeroportos

 Os imunizantes são de segunda geração e dão proteção extra contra covid

(Foto: Ag. Brasil)


247 - Por unanimidade, a Anvisa liberou nesta terça-feira os imunizantes atualizados da Pfizer, que dão proteção extra contra ômicron e subvariantes, informa o G1.

Considerados de "segunda geração", os imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Com o aval da Anvisa, o imunizante já pode ser usado no Brasil. O Ministério da Saúde ainda não informou se já abriu negociações junto à Pfizer para a compra das vacinas bivalentes.

A Pfizer havia solicitado autorização para que as duas vacinas bivalentes possam ser aplicadas no Brasil como dose de reforço na população acima de 12 anos. O imunizante será identificado pelo frasco com tampa de cor cinza.

De acordo com a empresa, as vacinas bivalentes mostraram um aumento substancial nos níveis de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes em adultos após uma semana. A versão atualizada do imunizante contra a Covid-19 já foi aprovada na União Europeia e nos Estados Unidos. 

A Anvisa também decidiu determinar que o uso de máscaras em aviões e aeroportos seja novamente obrigatório no Brasil. A exigência volta a ser aplicada pouco mais de 3 meses de ser derrubada pelos diretores. A adoção não é imediata e prevê um tempo de adaptação: a medida começa a valer na sexta-feira (25). 

Hoje é dia de seleções consideradas favoritas estrearem na Copa

 Bélgica, Espanha, Croácia e Alemanha entram em campo no Catar

Espanha é considerada uma das seleções favoritas na Cota do Catar (Foto: Reprodução Twitter)


247 - Esta quarta-feira (23) é dia de estreia de estreia de quatro seleções vistas como favoritas para brigar pelo título da Copa do Catar: Bélgica, Espanha, Croácia e Alemanha.

A primeira a entrar em campo será a Croácia, que enfrentará a seleção de Marrocos a partir das 7h (horário de Brasília) no Estádio de Al Bayt pela primeira rodada do Grupo F. Após o vice-campeonato na Copa de 2018 (Rússia), Modric e companhia tentarão fazer história novamente.

Antes da campanha no último Mundial, a melhor participação dos croatas na história da competição havia sido em 1998, quando conquistaram o terceiro lugar. Por causa do poderoso ataque e do 12º lugar no ranking da Fifa, a Croácia é vista com bons olhos e chega como uma das favoritas para levantar o caneco no Catar.

Já a partida das 10h marcará a estreia dos alemães no Mundial. Eles enfrentarão a seleção japonesa no Estádio Internacional Khalifa, em Doha. O embate é válido pela primeira rodada do Grupo E.

Após o fiasco na Copa de 2018, na qual foi eliminada ainda na fase de grupos, a Alemanha busca estrear com o pé direito e causar uma boa impressão nesta quarta. Jogadores como Kimmich, Gnabry, Sané e Havertz podem fazer a diferença em um jogo como este. Além disso, não se pode deixar de falar do confiante e experiente goleiro Manuel Neuer, que disputa sua quarta Copa.

Outra campeã a jogar nesta quarta é a Espanha, que mede forças com a Costa Rica a partir das 13h. O jogo está marcado para o Estádio Al Thumama e também vale pelo Grupo E.

Os espanhóis chegam motivados, pois, dos últimos onze jogos disputados, só perderam um. Ocupando a sétima posição do ranking da Fifa, a Espanha contam com uma nova geração de talentos, como Gavi, Pedri, Nico Williams, Pino e Ansu Fati.

Fechando o dia, a Bélgica entra em campo às 16h no Estádio Ahmad Bin Ali, localizado em Al Rayyan, para pegar o Canadá em partida do Grupo F.

Ocupando a vice-liderança do ranking da Fifa, atrás apenas do Brasil, os belgas não vivem um momento muito empolgante. Nos últimos dois jogos disputados, perdeu para Holanda e Egito, que não se classificou para a Copa do Catar. Ainda assim, a Bélgica tem que ser observada com atenção, pois conta com o talentosíssimo trio Hazard, De Bruyne e Lukaku, e com o atual melhor goleiro do mundo, Thibaut Courtois.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Alckmin anuncia parlamentares que vão compor a transição; confira a lista

 Entre os anunciados estão Alexandre Frota, Benedita da Silva, Duda Salabert e Marília Arraes, divididos entre os 31 grupos técnicos

Geraldo Alckmin (Foto: Agência Brasil)


247 - O vice-presidente eleito e coordenador geral da equipe de transição, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (22) uma lista de parlamentares que vão fazer parte da transição, divididos entre os 31 grupos técnicos já anunciados nas semanas anteriores.

O grupo é composto por deputados federais e senadores. Confira a lista completa: 

Agricultura 

Irajá Abreu (TO)
Tito Marques Cordeiro (BA) 

Desenvolvimento Social e Combate a Fome 

Carol Dartora (PR)
Dulce Miranda (TO)
Theresa Nelma (AL)
Washington Quaquá (RJ)

Centro de governo 

Jaques Wagner (BA)
Jose Guimarães (CE)
Lindbergh Farias (RJ)
Marcio Macêdo (SE)
Reginaldo Lopes (MG) 

Cidades 

Afonso Florense (BA)
Hildo Rocha (MA)
Jilmar Tatto (SP)
Leonidas Cristino (CE)
Luciane Lins (CE)
Marcio Gerri (MA)
Nathalia Bonavides (RN)
Waldenor Pereira (BA) 

Ciência e Tecnologia e Inovação 

Expedito Netto (RO)
Leo de Brito (AC)
Comunicações André Figueiredo (CE)
Aureo Ribeiro (RJ)
Orlando Silva (SP)
Rui Falcão (SP)

Cultura 

Alexandre Frota (SP)
Benedita da Silva (RJ)
Jandira Feghali (RJ)
Marcelo Caleiro (RJ)
Tulio Gadelha (PE) 

Desenvolvimento agrário 

Bira do Pinbaré (MA)
Bohn Gass (RS)
Celio Alves de Moura (TO) 

Desenvolvimento Regional 

Gervasio Maia (PB)
Jose Ricardo (AM)
Julio Cesar (PI)
Marília Arraes (PE)
Milton Coelho (PE)
Nilton Cardoso Jr (MG)
Paulo Jose Carlos Guedes (MG)
Rogério Carvalho (SE) 

Direitos Humanos 

Rejane Dias (PI)
Duda Salabert (MG) 

Educação 

Alice Portugal (BA)
Ana Pimentel (MG)
Danilo Cabral (PE)
Idilvan Alencar (CE)
Reginaldo Veras (DF) 

Esporte 

Leila do Vôlei (DF) 

Igualdade Racial 

Daiana Santos (RS)
Dandara Tonantzin (MG)
Taliria Petrone (RJ) 

Indústria, Comércio e Serviços 

José Neto (BA)
Sidney Leite (AM)
Zenaide Maia (RN) 

Infraestrutura 

Acir Gurgacz (RO)
Adilasio Gomes da Silva Jr. (MA)
José Priante (PA)
Henrique Fontana (RS)
Sebastião Oliveira (PE) 

Justiça e Segurança Pública 

Adriana Acozzi (GO)
Tadeu Alencar (PE)
Valdemir Pereira (MT) 

Juventude 

Miguel Ângelo (MG) 

Meio Ambiente 

Alessandro Molon (RJ)
Célio Studart (CE)
João Carlos Bacelar (BA)
Nilto Tatto (SP)
Rodrigo Agostinho (SP) 

Minas e Energia 

Odair Cunha (MG) 

Mulheres 

Erika Kokay (DF)
Lídice da Mata (BA) 

Pesca 

Ana Paula Lima (SC)
Zé Airton (CE) 

Planejamento, Orçamento e Gestão 

Mauro Benevides (CE)
Pedro Paulo (RJ)
Renildo Calheiros (PE) 

Previdência Social

Maria Leal Arraes (PE)
Ricardo Silva (SP) 

Relações Exteriores 

Arlindo Chinaglia (SP) 

Saúde 

Bruno Farias (MG)
Chico D'Angelo (RJ)
Daniel Soranz (RJ)
Dimas Gadelha (RJ)
Eduardo Costa (PA)
Jorge Sola (BA)
Luciano Duche (PR)
Wellington Prado (MG) 

Trabalho 

Afonso Mota (RS)
Daniel Almeida (BA)
Rogério Correa (MG)
Vicentini (SP) 

Transparência, Integridade e Controle 

Alencar Santana (SP)
Danilo Capiberibe (AP) 

Turismo 

André de Paula (PE)
Felipe Carreras (PE)
Luiz Tibe (MG)
Vôlei Queiroz (CE)
Zeca Dirceu (CE) 

Alguns integrantes dos 31 grupos já haviam sido divulgados anteriormente por Alckmin.