terça-feira, 1 de novembro de 2022

Internautas exigem cadeia para "baderneiros que promovem o caos" fechando as principais vias no país

 A #cadeia é o assunto mais comentado no Twitter

Manifestantes queimam pneus em protesto em Várzea Grande, no Mato Grosso (Foto: REUTERS/Rogerio Florentino)

247 - Internautas exigem punição para "baderneiros que promovem o caos" fechando as principais vias no país. Na rede social Twitter, a  #cadeia é o assunto  mais comentado.

Na manhã desta terça-feira (1) mais de 200 estradas no país estão ocupadas, incluindo o Aeroporto de Guarulhos. Voos estão sendo cancelados e uma aeronave vinda dos EUA teve que retornar para o solo estadunidense por conta do bloqueio. 

Indignados, os internautas exigem que as autoridades tomem medidas urgentes para conter as ações golpistas.  

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votounos primeiros minutos desta terça-feira (1º), para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular por manifestantes bolsonaristas, informa o G1.

O ministro também estipulou para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.

Veja:

 


 


Confederação de caminhoneiros condena bloqueios e vê agro por trás de protestos

 Entidade que representa motoristas autônomos reconhece vitória de Lula sobre Bolsonaro

(Foto: PRF)

Por Vinicius Konchinski, Brasil de Fato - A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) condenou os protestos de caminhoneiros que bloqueiam estradas pelo país e acusou empresários do setor agropecuário de estarem por trás das manifestações contra o resultado das urnas do último domingo que elegeram Lula à Presidência. 

"A CNTTL repudia veementemente o movimento antidemocrático organizado por grupos rivais bolsonaristas que bloquearam algumas rodovias nesta segunda-feira, 31 de outubro, causando transtornos e represando o transporte de cargas."

"Esses grupos, que segundo eles têm apoio de alguns representantes do Agronegócio, estão divulgando a 'falsa alegação de que essa manifestação é dos caminhoneiros'. Importante deixar claro que esse movimento não é organizado pelos trabalhadores."

"Os caminhoneiros autônomos e celetistas são vítimas desses bloqueios, uma vez, que esses grupos contrataram fretes de caminhões caçambas com pedras e terras para dificultar a passagem nas rodovias", afirmou a entidade por meio de nota.

Os protestos começaram ainda na noite de domingo, horas depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 16h desta segunda, 211 bloqueios ocorriam em estradas de 16 estados do país.

O tráfego na Rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre as cidades de São Paulo e o Rio de Janeiro, foi fechado nos dois sentidos na manhã de segunda. Já no Mato Grosso, também há bloqueios na BR-163. 

Em vídeos que circulam na internet, os manifestantes afirmam que não reconhecem o resultado da eleição. A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL) publicou no seu perfil do twitter uma mensagem de apoio aos protestos.

Já a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que os bloqueios prejudicam o país e cobrou uma soluções das autoridades.


A PRF afirmou que já acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que o órgão tome alguma medida judicial para liberação das estradas federais. A PRF, contudo, declarou que dialoga para garantir o direito de manifestação dos cidadãos

'A vitória de Lula é robusta e parte da base de Bolsonaro vai se reposicionar', diz Míriam Leitão

 "É um equívoco achar que Lula terá uma governabilidade mais fraca. Ele saberá formar e gerir uma nova coalizão”, diz a jornalista Míriam Leitão

Míriam Leitão, Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)

247 - A jornalista Míriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que “a  vitória do presidente Lula é robusta, está consolidada e o fato de a diferença ter sido estreita não muda essa realidade. O presidente Bolsonaro, como é normal nesses momentos, vai perder força a cada dia”. Para ela, “uma nova maioria vai se formar em torno de Lula, com parte dos parlamentares hoje com Bolsonaro se reposicionando”.

“Nem todos os que se elegeram ou se reelegeram no campo da direita farão oposição. A declaração ágil e clara do presidente da Câmara, Arthur Lira, na noite do domingo, já mostrou que o centrão vai se posicionar. A tendência natural é os parlamentares símbolos do bolsonarismo formarem uma falange de extrema-direita, com pessoas como os senadores Damares Alves, Sergio Moro, Hamilton Mourão e os deputados Eduardo Pazuello e Ricardo Salles. Eles estarão juntos a parlamentares eleitos por clubes de tiros, por organizações do crime ambiental e as figuras mais ligadas ao bolsonarismo raiz como Carla Zambelli”, observa.

“Mas, afora os mais extremistas, parte grande dos que formam hoje a base de Bolsonaro deverá se aproximar do governo Lula. Portanto, é um equívoco achar que Lula terá uma governabilidade mais fraca. Ele saberá formar e gerir uma nova coalizão”, afirma a jornalista no texto. Ainda segundo ela, “o mundo se reconectou com o Brasil tão logo o resultado foi proclamado. A sucessão imediata de congratulações foi uma demonstração clara de que o mundo estava mesmo com saudades do Brasil que sabe negociar, que aposta no multilateralismo, que tem protagonismo e não escolhe ser pária”.

“Os quadros políticos indicados por Bolsonaro podem querer atrapalhar, mas existe uma lei que regulamenta a transição. E qualquer bloqueio de informação pode ser atenuado pelos funcionários. Afinal, os servidores públicos são a inteligência da máquina. Eles ficam, os políticos passam”, finaliza.


Deputada 'pistoleira' Carla Zambelli pede que ordens de Alexandre de Moraes não sejam cumpridas

 Parlamentar que saiu com uma pistola pelas ruas de São Paulo estimula o caos e o fechamento das estradas

(Foto: Reprodução)


247 – A deputada Carla Zambelli, que se notabilizou por sair com uma pistola pelas armas de São Paulo na véspera das eleições, defendeu que a ordem do ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para liberar as estradas não seja cumprida, indicando que há um comando bolsonarista para o caos que se pretende instalar no País. Confira o post de Zambelli, a resposta do jornalista Chico Pinheiro e saiba mais:


(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) seguia nesta segunda-feira em um inédito silêncio sobre a derrota nas urnas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais de 24 horas após a definição da eleição, ao mesmo tempo em que cresciam protestos de caminhoneiros bolsonaristas pelo país apontando fraudes nas urnas, sem qualquer evidência, e pedindo desrespeito aos resultados.

Desde a redemocratização, o candidato derrotado na eleição presidencial reconhece o resultado no mesmo dia de sua divulgação. Mas desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou Lula como vencedor, Bolsonaro, que questionou por meses sem provas a segurança das urnas eletrônicas, se colocou num silêncio público absoluto.

Depois de um dia de espera, na noite desta segunda, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse à Reuters que o presidente só iria falar na terça. "Ele deve fazer amanhã, foi para casa redigir o discurso e amanhã deve fazer o pronunciamento", disse Faria, acrescentando que o presidente estava "muito tranquilo e sóbrio".

Faria também disse que Bolsonaro estava discutindo com o advogado-geral da União, Bruno Bianco, medidas para desbloquear as rodovias federais tomadas pelos protestos em seu nome, mas não deu detalhes.

O comportamento do governo e de aliados em relação à derrota se dividiu, alimentando temores de que Bolsonaro conteste a vitória do petista e passe a estimular ativamente protestos como o dos caminhoneiros.

Alguns nomes que apoiam o Planalto reconheceram a vitória de Lula. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), respondeu a contato feito pela campanha petista para iniciar a transição, como prevê a lei. O núcleo mais próximo de Bolsonaro, porém, ou não se pronunciou ou preferiu declarações mais ambíguas.

"Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida! Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando!", tuitou o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente.

Mais tarde, Flávio foi ainda vago em outro tuíte: "Pai, estou contigo pro que der e vier!"

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) repetiu a mesma expressão e, depois, passou a incentivar a mobilização dos caminhoneiros. "Parabéns, caminhoneiros. Permaneçam, não esmoreçam", tuitou.

ORDEM DE MORAES

Enquanto isso, os atos que tinham começado timidamente na noite de domingo, foram ganhando corpo ao longo do dia pelo país. No início da noite, o balanço era de que já interrompiam mais de 300 pontos de rodovias em pelo menos 26 Estados do país.

Na noite desta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias estaduais realizassem o desbloqueio imediato do que chamou de atos "antidemocráticos" dos grupos bolsonaristas.

Os protestos provocaram um aumento de mais de 4.000% nas buscas no Google pelo artigo 142 da Constituição, usado falsamente para dizer que é legal pedir uma "intervenção" das Forças Armadas contra os demais Poderes.

Em vídeos nas redes sociais, alguns apoiadores dizem que Bolsonaro não havia ainda se manifestado sobre o resultados eleitorais justamente para poder acionar os militares. Em outros vídeos, os manifestantes falam em fraude, sem provas.

A categoria dos caminhoneiros foi importante apoiadora de Bolsonaro em 2018, mas as principais associações que os representam agora se descolaram dos atuais atos pós-eleição. Mesmo assim, os protestos já atrapalhavam importantes vias logísticas de escoamento de grãos no país, entre elas estava uma dos principais acessos ao porto de Paranaguá (PR), a BR-277.

Conforme o movimento ganhava força, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu, no Twitter a colaboração dos caminhoneiros. "Agora, precisamos de pacificação e união em busca do desenvolvimento, que passa necessariamente pela valorosa categoria dos caminhoneiros brasileiros", tuitou.

O senador eleito Wellington Dias, coordenador na campanha de Lula, divulgou um vídeo no qual afirmava que advogados de partidos e juristas "estão nesse instante buscando dialogar com entidade dos caminhoneiros, mas, também, já adotando medidas para evitar esse tumulto".

Para Dias, o objetivo dos protestos é "um tumulto, um tumulto de quem de forma autoritária, inclusive, prega uma instabilidade com a defesa até mesmo da volta da ditadura militar". "Por isso, medidas serão... tomadas, exatamente para garantir a tranquilidade e evitar tumulto e que as pessoas tenham o seu sagrado direito de ir e vir", acrescentou.

Os bloqueios voltaram a pôr em foco a atuação da Polícia Rodoviária Federal. No domingo da votação, a PRF fez pelo menos 600 operações de fiscalização de ônibus que transportavam eleitores, a despeito de um veto feito pelo TSE à prática. Vários casos estão sob investigação, segundo a Justiça eleitoral.

Já nesta segunda, circularam pelas redes sociais pelo menos dois vídeos nos quais agentes da PRF aparecem conversando com os caminhoneiros em protesto. "A única coisa que eu tenho a dizer nesse momento é a única ordem que nós temos é estar aqui com vocês, só isso", diz o agente na imagem, que a Folha de S.Paulo identificou como sendo em Palhoça, Santa Catarina.

Em sua decisão que ordenou o fim dos bloqueios, Alexandre de Moraes cita os vídeos e vê "passividade" dos funcionários. Ele impôs multa de 100.000 reais e autorizou a prisão em flagrante do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, em caso de desobediência.

Flávio Dino diz que Bolsonaro é oportunista e está estimulando arruaças nas rodovias

 Senador eleito pelo PSB afirma que Bolsonaro mais uma vez agride o Estado democrático de direito

Flávio Dino (Foto: ag. Brasil)

247 - Em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta terça-feira (1º), o senador maranhense Flávio Dino (PSB) disse que o silêncio de Jair Bolsonaro sobre sua derrota nas eleições presidenciais de domingo "é coerente com uma pessoa que tem muita intolerância com as boas práticas democráticas" Dino destaca que "de modo oportunista, com esse silêncio, ele está estimulando essas arruaças nas rodovias".

"Mais uma vez, Bolsonaro agride o Estado democrático de Direito", enfatizou o senador eleito.

Flávio Dino relembra que durante a campanha eleitoral houve aparelhamento das instituições para fins partidários. "Se você olhar a quantidade de operações que a PRF fez ao longo de 2022 inteiro, vai identificar que ontem houve comportamento fora do padrão (a corporação fez ações voltadas à fiscalização de transporte de passageiros, que prejudicaram a chegada de eleitores em locais de votação). Em relação a esse episódio dos caminhoneiros, temos crimes sendo perpetrados em flagrante, e a PRF está, em muitos casos, apenas acompanhando".

Indagado se há temor de que esses atos se alastrem pelo país, Flávio Dino considera que até agora , são movimentos isolados, o que não retira a sua gravidade. "É um desafio concreto para o governo federal e, em última análise, para o Judiciário. Não cabe ao presidente eleito tomar qualquer providência. Cabe ao atual governo aplicar a lei. Vemos internamente e internacionalmente o reconhecimento quanto à legitimidade da eleição. Os bloqueios das rodovias são lamentáveis, mas não parecem sinalizar risco de golpe de Estado, ou seja, de nenhuma virada de mesa no Brasil nesse momento".

Dino lamenta a ideologização de instituições, como as polícias, que devem ser de Estado, apartidárias. "Uma coisa é a posição pessoal de cada cidadão ou cidadã, que deve ser sempre protegida. Agora, ele não pode usar a sua função pública, a farda e o armamento para militar a favor de uma posição ideológica. Vimos isso também no Judiciário e no Ministério Público. É preciso que a gente vá com calma conversar com essas corporações, porque a imensa maioria dos que a integram também não concorda com essa ideologização". 

Maioria do STF ordena que polícias desbloqueiem rodovias fechadas por bolsonaristas

 Decisão também estipulou para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo

(Foto: Ag. Brasil)


247 - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou, nos primeiros minutos desta terça-feira (1º), para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias brasileiras ocupadas de forma irregular por manifestantes bolsonaristas, informa o G1.

O caso é analisado no plenário virtual da Corte. Prevalece o voto do ministro Alexandre de Moraes, pelo referendo à decisão. Acompanham os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e as ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Na decisão individual, tomada na noite desta segunda-feira (31), Moraes atendeu a pedidos da Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador geral eleitoral.

Caminhoneiros bolsonaristas ocuparam trechos de rodovias em estados do país nesta segunda em protesto contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro na eleição.

"Que sejam imediatamente tomadas, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas respectivas polícias militares estaduais – no âmbito de suas atribuições – , todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do poder executivo federal e dos poderes executivos estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido", escreveu Moraes.

O ministro também estipulou para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento da ordem, multa de R$ 100 mil por hora e eventual afastamento do cargo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Gleisi: transição começa em 48 horas, independente da participação de Bolsonaro

 "Espero que siga a normalidade, para o bem do Brasil e do povo brasileiro", afirmou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta segunda-feira (31) que a transição de governo começará em até 48 horas com ou sem a participação de Jair Bolsonaro (PL).

Gleisi coordenou a campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Temos isso [a transição] estabelecido em lei. Essa lei nos dá guarida para fazer o desenrolar da transição, independente da participação do presidente ou quem quer que ele designe", disse a parlamentar em entrevista à GloboNews. "Espero que siga a normalidade, para o bem do Brasil e do povo brasileiro", acrescentou.

De acordo com a petista, não houve contato de integrantes do governo Bolsonaro para o processo de transição. "Se o presidente, se o Jair Bolsonaro não quiser participar, ok. Mas nós temos instituições fortes, tanto que o parlamento está empenhado em fazer essa transição conosco", disse.

"Nós vamos nos organizar internamente, montar a equipe, as pessoas, por áreas, por temas, que nós já estamos vendo. Se não houver contato até a finalização dessas 48 horas, nós vamos tentar um contato com a parte política do governo para saber como proceder", complementou.

PGR pede que diretor-geral da PRF esclareça bloqueio das estradas em 24 horas

 


Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques preste esclarecimentos em 24 horas sobre a situação dos bloqueios nas rodovias e as providências tomadas para liberar o fluxo de veículos.

As informações são do Globo online.

“Tendo em vista notícias veiculadas sobre o bloqueio das rodovias federais por caminhoneiros em todo o país, como forma de protesto aos resultados das eleições para presidente do Brasil, solicito a Vossa Excelência informações sobre as providências que estão sendo adotadas pela Polícia Rodoviária Federal para garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais, dentre elas a relação completa dos bloqueios e as respectivas ações empreendidas pelo órgão em cada caso”, escreveu a subprocuradora-geral da República Elizeta de Paiva Ramos.

A 7ª Câmara é responsável por realizar a fiscalização externa da atividade policial.

Na manhã de hoje, a PRF identificou ao menos 70 pontos de bloqueios de estradas feitos por caminhoneiros em protestos ao resultado da eleição de domingo.

Essas interdições afetaram 11 estados e o Distrito Federal. A PRF informou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para solicitar à Justiça a livre circulação nos trechos.

A subprocuradora também expediu ofício às unidades do Ministério Público Federal nos estados solicitando informações sobre as providências adotadas para investigar “eventual omissão ou facilitação” dos agentes da PRF na fiscalização dos bloqueios de rodovias pelo país.

Fonte: Agenda do Poder com informações Globo Online

Presidente do PT cobra de Bolsonaro solução para o bloqueio das estradas

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cobrou do presidente da República, Jair Bolsonaro, o fim dos bloqueios de estradas feitos por caminhoneiros em protesto contra a eleição de Lula.

“São bloqueios políticos e estão causando prejuízo ao Brasil e à população brasileira. Quero lembrar que quem é o presidente do Brasil nesse momento é Jair Messias Bolsonaro. A responsabilidade sobre isso é dele e dos órgãos que ele governa. Ele tem que resolver isso para não prejudicar a população”.

Até 17 horas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, havia 211 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em rodovias de 16 estados: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Paraná.

Fonte: Agenda do Poder com informações são do Estadão.

Bancada de oposição na Assembleia pede que Ratinho Jr tome medidas para desbloquear rodovias do PR

 

Bloqueio na RMC; Paraná tem 42 pontos bloqueados. Foto; Franklin de Freitas

Os deputados de oposição na Assembleia Legislativa encaminharam hoje um requerimento ao governador Ratinho Júnior (PSD) pedindo que sejam adotadas todas as medidas administrativas e judiciais necessárias para desobstruir as rodovias estaduais e federais no Paraná, que foram bloqueadas desde a noite de domingo por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em protesto contra a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa presidencial. No texto, eles alertam que essas medidas devem ser tomadas com urgência “sob pena de responsabilização de eventuais autoridades estaduais coniventes com a situação”.

No requerimento, a bancada elenca oito pontos de bloqueio, alguns inclusive com fogo e outros materiais inflamáveis e perigosos ao tráfego, em todas as regiões do Estado.

“O governo tem que colocar a polícia para desobstruir as rodovias. É importante o governador se manifestar e ajudar a solucionar este problema, para termos paz nas estradas. O Brasil precisa de paz, o Paraná precisa de paz. O governador precisa cumprir o seu papel, junto com o secretário de segurança pública”, destacou Arilson Chiorato (PT), líder da oposição.

A deputada Luciana Rafagnin (PT) destacou que o bloqueio nas rodovias não se justifica e que o resultado das eleições deve ser aceito.

“A gente não vê uma razão lógica para que isso esteja acontecendo. Não vimos essa reação diante do aumento no preço do diesel, que tanto prejudica o segmento produtivo. Entendemos que o resultado das eleições deva ser aceito e respeitado pelo bem da democracia”, defendeu.


Fonte: Bem Paraná

Caminhoneiros bolsonaristas bloqueiam 42 pontos em rodovias do Paraná; dez na Grande Curitiba. Veja vídeo


Bloqueio na BR-116 em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba (Foto: Valquir Aureliano)

 O Paraná tem pelo menos 42 pontos de bloqueio em rodovias estaduais e federais nesta segunda-feira (31) por conta de manifestações de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), muitos deles caminhoneiros. Dez deles são na Região Metropolitana de Curitiba: Mandirituba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Céu Azul, Tijucas do Sul, Araucária, Contenda e Lapa. Os número e local dos bloqueios foram divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às 18 horas desta segunda (31).

Em todo o País, segundo boletim das 16h30, são 221 bloqueios em 16 estados e no Distrito Federal. A PRF atua em todos os pontos para liberar o tráfego e também informou que vai acionar a Justiça para conseguir a liberação das vias.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou nesta segunda-feira, 31, que acionou unidades regionais da Advocacia-Geral da União (AGU) para garantir o fluxo de estradas brasileiras ocupadas por bloqueios de caminhoneiros contrários à vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em nota, a AGU informou que ajuizará as ações, mas que “a Polícia pode atuar sem demandar autorização”. Ao Estadão, a AGU afirmou que “recebeu, por enquanto, pedido de atuação por meio das unidades da Procuradoria da União em Rondônia Goiás e no Pará”. O órgão informou que vai “tomar as medidas cabíveis por meio de suas unidades regionais”.

“É importante destacar que existem pareceres jurídicos da instituição que autorizam atuação de ofício das Polícias, sem demandar autorização judicial, como ocorreu em 2018, por ocasião da greve dos caminhoneiros”, registrou a AGU.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu na tarde desta segunda-feira, 31, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe as medidas adotadas para desmobilizar os bloqueios de caminhoneiros nas estradas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Saiba mais detalhes e veja os pontos de bloqueio e o vídeo no blog Política em Debate


Fonte: Bem Paraná

CNT critica bloqueio em estradas: 'dificulta o transporte de produtos de primeira necessidade'

 "Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas", disse a Confederação Nacional do Transporte

(Foto: REUTERS/Rogerio Florentin)

247 - A Confederação Nacional do Transporte (CNT) criticou nesta segunda-feira (31) o bloqueio em estradas, que teve início nesse domingo (30). "Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis", disse.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que eleitores estavam sendo transportados de forma ilegal para locais de votação. Como consequência, policiais bloquearam estradas nesse domingo (30), o que poderia prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A CNT disse que "respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas". "Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil".

A Frente Parlamentar de Agropecuária também criticou o bloqueio.  "Fazemos um apelo para que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis".


Polícia fecha Esplanada dos Ministérios sob ameaça de ataques a órgãos públicos

 Inteligência apontou aproximação de caminhões com risco de ataques a órgão públicos

Esplanada dos Ministérios (Foto: TV Globo/Reprodução)

247 - A Polícia Militar do DF fechou a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta segunda-feira (31),  após informações da inteligência apontarem a aproximação de caminhões, com risco de ataques a órgãos públicos. As informações são do jornalista Renato Souza.


Na manhã desta segunda, um dia após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, grupos de caminhoneiros bolsonaristas realizaram uma série de bloqueios em rodovias 11 estados do Brasil em protesto contra a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Flávio Bolsonaro reconhece vitória de Lula e pede a apoiadores: "vamos erguer a cabeça"

 "Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil!", escreveu o filho 01 após mais de 18 horas do resultado da eleição presidencial que cravou a derrota de Jair Bolsonaro

Senador Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Depois de mais de 18 horas de silêncio após o resultado das eleições no domingo (30) - que confirmou a derrota de Jair Bolsonaro (PL) -, um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou nesta segunda-feira (31).

Em sua conta no Twitter, Flávio agradeceu quem “orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo”.

O parlamentar não faz nenhuma menção ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ainda diz que “não vamos desistir do nosso Brasil”. 

“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida! Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando!”, escreveu no Twitter.

Bolsonaro vai fazer um pronunciamento na tarde desta segunda-feira,  disse à Reuters o presidente em exercício do PP, deputado federal Cláudio Cajado, ao acrescentar que os detalhes sobre o formato da fala estão sendo discutidos.