A professora Elsa Appa Broze trabalhou por 45 anos
na rede municipal de educação, a maior parte deles na Escola José Idésio
Brianezi
O Prefeito Junior da Femac e a secretária de educação Marli Fernandes receberam com profunda tristeza a notícia do falecimento da professora aposentada Elsa Appa Broze, aos 66 anos, em decorrência de problemas cardíacos.
“Professora Elsa trabalhou na rede municipal de educação entre os anos de 1976 e 2021, a maior parte deles na Escola José Idésio Brianezi, situada no Núcleo João Paulo. Ela contribuiu para a formação de inúmeras crianças e também para melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas maduras, por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA),” afirmou a secretária Marli Fernandes.
O prefeito Junior da Femac também se solidarizou com a dor da família e dos amigos da professora Elsa. “Nós nunca estamos preparados para nos separar das pessoas que amamos. Eu desejo que Deus conforte os corações enlutados, especialmente dos filhos dela, Mateus, Naiara e Fernanda. Vocês estão em minhas orações,” disse.
O corpo da professora aposentada Elsa Appa Broze está sendo velado na capela central de Apucarana. O sepultamento, por sua vez, está marcado para hoje (10/10), às 16 horas, no Cemitério Municipal de Arapongas.
Em doze estados ainda haverá eleição desegundo turno, por isso alguns estados serão “premiados” esta semana com pesquisas eleitorais. Também tem aqueles que não terão o segundo turno, mas são unidades da federação importantes para definir o próximo presidente da República – a exemplo do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Confira o cronograma das sondagens eleitorais desta semana:
GLOBO/IPEC (SP): 11/out
GLOBO/IPEC (PE): 11/out
7 COMUNICAÇÕES/QUAEST (AM): 13/out
RBS/IPEC (RS): 14/out
A TARDE/ATLAS (BA): 14/out
ATLAS (RJ): 14/out
ATLAS (MG): 14/out
ATLAS (SP): 14/out
Além de pesquisas, esta semana começa com debate na Band TV entre os candidatos aos governos de AM, BA, PB, SP e RS a partir das 22 horas.
Juristas temem que ele consiga controlar também a suprema corte num eventual segundo mandato
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) confirmou neste domingo ter recebido sugestões, em conversas com aliados, sobre eventual aumento do número de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), o que poderia "pulverizar" o poder do órgão máximo Judiciário com quem protagonizou uma série de crises institucionais ao longo de seu governo.
Um número maior de ministros na Suprema Corte teria o efeito de diluir o poder de decisão do tribunal, avaliou Bolsonaro em transmissões a canais no YouTube.
"O que não falta para mim, quando discuto com pessoas importantes da política, (são) sugestões", disse o presidente. "Essa sugestão já chegou para mim", confirmou, ao ser questionado sobre o aumento de cadeiras no STF.
Bolsonaro afirmou, no entanto, que uma mudança do tipo precisaria ser negociada com parlamentares, ocasião em que, segundo ele, também haveria articulação contrária por parte de atuais ministros do Supremo.
O candidato à reeleição pelo PL lembrou, ainda, que o vencedor da disputa presidencial no segundo turno terá o direito de indicar mais dois nomes à corte.
"Tem mais duas vagas para o ano que vem. Talvez se descarte essa sugestão. Se não for possível descartar, você vê como é que fica", disse.
"Você tem que conversar com as duas Casas a tramitação de proposta neste sentido. E está na cara que muita gente do Supremo vai para dentro do Senado contrário, porque se você aumenta o número de ministros do Supremo, você pulveriza o poder deles, eles passam a ter menos poderes e lógico que não querem isso."
A relação institucional entre Bolsonaro e o Poder Judiciário tem sido tensa e já apresentou momentos críticos, com o presidente ameaçando não acatar decisões judiciais, atacando nominalmente integrantes do STF e, em investida mais recente, tendo como alvo o braço eleitoral da Justiça questionando, sem apresentar provas, a inviolabidade das urnas.
Bolsonaro comentou pedido da coligação de seu adversário na corrida presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determine ao Twitter a retirada de publicações de fake news contra a candidatura do petista de mais de 30 perfis, muitos verificados e dois deles de seus filhos.
Bolsonaro classificou a solicitação de "demonstração clara de censura" e afirmou que perderia poder de ataque no embate eleitoral caso esses perfis sejam retirados do ar.
"Se tirar esse pessoal do ar e eu nada fizer aqui, é você mandar um batalhão para a guerra e no meio do caminho você tira os canhões dele", disse o presidente ao podcast.
"É a situação que eu ficaria, aqui. Eu ia entrar na guerra e em vez de fuzil e canhão, (ficaria) com pau e pedra. Vou perder essa guerra. Já fizeram muito contra a minha capacidade para fazer campanha", acrescentou, usando como exemplo medida judicial que teve como alvo o empresário Luciano Hang.
Presença da senadora na campanha de Lula reforça a frente ampla
Simone Tebet e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - A jornalista Bela Megale informa em sua coluna no Globo que a campanha de Lula elaborou um roteiro com intensa participação de Simone Tebet (MDB-MS), focada em fazer acenos ao centro e ao eleitorado feminino no segundo turno.
A partir de quarta-feira, quando Tebet retornará do Mato Grosso do Sul a São Paulo, a senadora deve participar do maior número de eventos com o ex-presidente na região Sudeste.
Além de encontros da capital paulista, ela também será chamada para compromissos com Lula em cidades como Rio de Janeiro. Boa parte dessas agendas contará também com a presença do candidato a vice, Geraldo Alckmim (PSB-SP), para reforçar a ideia da frente ampla que a candidatura de Lula trabalha, informa ajornalista.
A senadora sul-matogrossense também terá o papel importante de dialogar com representantes do agronegócio e o empresariado.
A reunião com o petista ocorre dois dias após um encontro entre o apresentador e Jair Bolsonaro (PL), em Brasília
(Foto: Reprodução/Twitter de Márcio França)
247 - O apresentador José Luiz Datena se reuniu neste domingo (9) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro ocorreu na casa do ex-governador Márcio França (PSB), em São Paulo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Datena afirma que conversou com Lula sobre o "futuro do país".
A reunião com o petista ocorre dois dias após um encontro entre o apresentador e Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
O apresentador do programa Brasil Urgente, no entanto, não vai declarar apoio a nenhum dos dois candidatos ao Palácio do Planalto. Seu programa é exibido na TV Bandeirantes, que se mantém neutra na disputa.
Vídeo faz um resgate desde a década de 90 com o acidente com o Fokker 100 da TAM em Congonhas
Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)
247 - Um vídeo ganhou as redes ao mostrar o respeito que os ex-presidentes da República enfrentaram às grandes tragédias que o Brasil passou ao longo dos anos.
As imagens fazem um resgate desde a década de 90, com o acidente com o Fokker 100 da TAM em Congonhas e passa por outras tragédias como, por exemplo, o incêndio da Boate Kiss e a queda do avião da Chapecoense.
No entanto, todo o respeito que um chefe de estado sai de cena ao mostrar Bolsonaro ridicularizando as vítimas da pandemia.
Alerta circulou neste sábado (8) pelo WhatsApp dos funcionários da Globo e da GloboNews
(Foto: Reprodução)
247 - Após a Record sofrer uma pane em seus sistemas digitais que teria sido motivada por um ataque hacker, a Globo fez um alerta aos jornalistas para que redobrassem os cuidados com e-mails de origem suspeita. Fontes do Notícias da TV confirmaram que a alta cúpula da equipe de Tecnologia da empresa disparou um comunicado para que as Redações ficassem em alerta. Areportagem é do portal Notícias da TV.
A recomendação circulou neste sábado (8) pelo WhatsApp dos funcionários da Globo e da GloboNews, em textos e em áudio gravado por um dos responsáveis pela segurança digital da companhia. A orientação é não abrir "e-mails externos estranhos".
"Nossa infra possui diversas camadas de segurança, mas é sempre bom reforçar a importância da nossa atuação. Somos todos responsáveis por contribuir com a segurança da empresa. Peço a ajuda de todos para ficarmos atentos e, em caso de dúvida, acionarmos a equipe de Segurança da Informação", diz um trecho da mensagem.
No áudio, o especialista contextualiza o problema que aconteceu na Record durante a manhã. O Fala Brasil precisou sair do ar às 9h06 após os sistemas que viabilizam a exibição de reportagens saírem do ar --a emissora precisou colocar Todo Mundo Odeia o Chris (2005-2009) às pressas para tapar buraco.
A programação ao vivo só retornou ao meio-dia, com A Escola do Amor, programa da Igreja Universal do Reino de Deus.
De acordo com a perícia, Genivaldo de jesus Santos ficou 11 minutos e 27 segundos em contato com os gases após a detonação de uma bomba de gás lacrimogêneo no interior da viatura.
Genivaldo de Jesus Santos (Foto: Reprodução)
247 - Uma perícia realizada pela Polícia Federal (PF) concluiu que a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado em uma espécie de câmara de gás improvisada no fundo de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio deste ano, no município de Umbaúba, em Sergipe foi causada por gases tóxicos que resultaram no colapso do pulmão da vítima. O laudo foi divulgado pelo programa Fantástico, exibido pela rede Globo, na noite deste domingo (9).
Os agentes da PRF Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado (asfixia e impossibilidade de defesa da vítima). Eles respondem em liberdade pelos crimes de que são acusados.
De acordo com a perícia, Genivaldo ficou 11 minutos e 27 segundos em contato com os gases tóxicos, como monóxido de carbono e ácido sulfídrico, após os policiais detonarem uma bomba de gás lacrimogêneo no interior da viatura. Genivaldo, que foi preso por dirigir uma moto sem o capacete, sofria de esquizofrenia e, de acordo com familiares, não possuía histórico de violência.
“Segundo a investigação, o policial William começou a abordagem e mandou Genivaldo colocar as mãos na cabeça. Ele obedeceu, mas mesmo assim recebeu spray de pimenta no rosto. A perícia mostra que o policial Kleber jogou spray de pimenta ao menos cinco vezes na vítima. O policial Paulo, segundo a PF, foi quem jogou uma granada de gás lacrimogêneo no compartimento da viatura, quando Genivaldo já havia sido colocado na parte de trás, local reservado para suspeitos de crimes”, ressalta o jornalFolha de S. Paulo. Ele também foi pressionado pelos policiais no pescoço e nos joelhos durante a abordagem.
Senadora e empresária evangélica ainda citou sobre sexo anal com plateia repleta de menores
Damares Alves é eleita senadora pelo DF (Foto: Reprodução/Facebook)
247 - Senadora eleita pelo Distrito Federal e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos) afirmou neste domigo (9) que o governo Bolsonaro teria resgatado crianças vítimas de tráfico humano para outros países. O crime teria sido registrado na Ilha de Marajó, no Pará, mas ela não apresentou imagens ou detalhes da suposta operação.
Com a plateia cheia de crianças, ela disse: "Nós temos imagens de crianças de 4 anos, 3 anos que, quando cruzam as fronteiras, tem seus dentes arrancados para não morderem na hora do sexo oral. (...) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal".
A deputada eleita Elika Takimoto apontou um crime na fala da empresária evangélica: "Damares que é CONTRA educação sexual em escolas falou em um (aparente) culto que são arrancados dentes de crianças para elas fazerem sexo oral sem morder e que criança é obrigada a comer comida pastosa para fazer sexo anal. Tinha CRIANÇAS na plateia. Isso é crime, senadora!"
O ocupante do Palácio do Planalto não quer a jornalista na mediação do debate
Vera Magalhães e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa /PR)
247 - O comunicador Gustavo Conde informa pelo Twitter que a mando de Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), pressiona a TV Cultura para tirar Vera Magalhães da mediação do debate do próximo domingo (16).
Durante o primeiro debate eleitoral, realizado pela TV Bandeirantes, Bolsonaro atacou a jornalista: "Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo”.
As fraudes ocorreram em licitações da Codevasf, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. A construtora Engefort foi a principal beneficiada pelo esquema
247 - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou, no governo Jair Bolsonaro (PL), indícios da "ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitações da estatal Codevasf que somam mais de R$ 1 bilhão", informa a Folha de S. Paulo. A Codevasf é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
A investigação "constatou que um grupo de empresas agiu em conluio em licitações tanto na sede da Codevasf, em Brasília, como nas suas superintendências regionais, 'representando um risco à própria gestão' da empresa pública".
A construtora Engefort, de acordo com o levantamento do TCU, foi a principal beneficiada pelo esquema. Ela venceu editais - com indícios de fraude - que somam R$ 892,8 milhões.
"Mesmo admitindo a gravidade da situação, o ministro do TCU relator do caso, Jorge Oliveira, contrariou o parecer da área técnica do tribunal e não suspendeu o início de novas obras ligadas às licitações sob suspeita. Oliveira chegou ao TCU por indicação de Bolsonaro, de quem é amigo", destaca ainda a reportagem.
“Disputamos os legados e vamos fazer o embate de legados porque isso nos é amplamente favorável", afirmou o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB)
Flávio Dino e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - Em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), analisou o primeiro turno das eleições e apontou as perspectivas do segundo turno. Para ele, “é preciso fazer pequenos ajustes na campanha” do ex-presidente Lula (PT) para garantir a vitória.
“O resultado [do primeiro turno] é muito bom, temos 5% à frente e vamos ganhar a eleição. As nossas ideias têm que aderir mais fortemente junto a classe trabalhadora e ao povão que nos empurrou para vitórias, não só no Nordeste, mas no país todo”, argumentou.
“Disputamos os legados e vamos fazer o embate de legados porque isso nos é amplamente favorável. Num debate nítido, sem laranja, sem fraude, sem artimanha, num debate frente a frente, vamos falar de futuro”, destacou Dino se referindo ao Padre Kelmon (PTB), que no último debate presidencial foi auxiliar de Bolsonaro nos ataques contra Lula para interditar o debate.
O senador eleito reforça que é preciso “falar do legado e do futuro com mais nitidez”.
“Temos que fortalecer o papel das instituições que cumpriram um papel determinante, sobretudo a justiça eleitoral. Mas não só, para que a gente tenha o máximo o quanto possível uma eleição nos trilhos da legalidade. Isso envolve inclusive esse derrame de dinheiro ilícito que tem circulado no mundo da política. E esse é um desafio sobretudo jurídico. Mas o mais importante é como imprimir a emoção, o entusiasmo,o vigor cívico, patriotico com o máximo de amplitude”, disse.
Questionado sobre como tratar a pauta de costumes, Flávio Dino defende que a campanha faça a abordagem, mas não como o centro do debate.
“Temos que abordar, não com primazia, mas tem que abordar porque essa é uma agenda concreta do povo. Não adianta ter uma postura aristocrática e elitista de achar que a agenda dos outros não importa. Claro que a nossa agenda principal já está definida: combate a desigualdade social, justiça social, distribuição de renda, desenvolvimento nacional, soberania nacional, investimento público. Essa é a nossa agenda, esse é o núcleo. Agora, não podemos ignorar que uma parte da sociedade escolhe o seu voto a partir de outras agendas. Então, temos sim que tratar isso”, sustentou.
Sobre o perfil do Congresso, em 2023, Flávio Dino destacou que “o peso do dinheiro na eleição”, por meio do orçamento secreto, assegurou a eleição de aliados bolsonaristas.
“O Congresso Nacional tem grande parte da sua composição definida pelo orçamento secreto. Inédito derrame de dinheiro do governo federal nunca antes visto, que determinou a formação de bancadas em partidos que hegemonizaram a condução da execução orçamentária dos últimos anos”, declarou.
Segundo ele, o Brasil pode seguir o caminho da Venezuela e se transformar em uma autocracia
(Foto: ABr | CUT)
247 – "A proposta, de aliados do governo, de aumentar o número de ministros do STF é um risco grave para a independência dos Poderes. Bolsonaro, se reeleito, indicaria a maioria da Corte. Este foi um dos passos de Hugo Chávez para transformar a Venezuela em uma autocracia", postou João Amoedo, do Partido Novo, em suas redes sociais. Saiba mais em reportagem do Conjur:
Em entrevista à GloboNews, o vice-presidente e recém-eleito senador Hamilton Mourão (Republicanos) defendeu o aumento do número de ministros do Supremo Tribunal Federal.
"O STF tem invadido contumazmente atribuições dos outros poderes rasgando o que é o devido processo legal", afirmou. Ele questionou as decisões monocráticas e defendeu um mandato para ministros.
As declarações de Mourão estão alinhadas a do candidato à reeleição e segundo colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PL). O presidente afirmou que admite discutir a possibilidade de aumentar o número de ministros do Supremo depois das eleições.
"Isso ai já chegou gente, apresentou, 'passa para mais cinco'. Não posso passar para mais cinco, se quiser passar tem que conversar com o Parlamento. Isso se discute depois das eleições. Essa proposta não é de hoje, há muito tempo outros presidentes pensaram em fazer isso daí", disse, em almoço com jornalistas no Palácio da Alvorada.
Crítico contumaz do Poder Judiciário, Bolsonaro teve durante a sua gestão uma relação belicosa com o Supremo Tribunal Federal e com o Tribunal Superior Eleitoral.
Essa tensão fez com que a base aliada do presidente retomasse a discussão em 2021 de uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê aumentar de 11 para 15 o número de ministros do STF. O texto data de 2013 e é de autoria da deputada Luiza Erundina (Psol), mas não havia sido analisado pela Comissão de Constituição e Justiça.
Um dos exemplos de reforma de uma Suprema Corte por um presidente para aumentar seu poder de influência no Judiciário aconteceu na Venezuela em 2003. Na ocasião, o número de juízes do Tribunal Supremo de Justiça passou de 20 para 32.
O modelo perdurou até abril deste ano quando a base aliada do presidente Nicolás Maduro aprovou uma polêmica reforma que reduziu novamente o número de ministros de 32 para 20. Na nova composição ficaram 12 dos que já formavam parte do STJ e tiveram mandatos renovados pelos próximos 12 anos.
Jornal finge não saber que se trata de aumentar a produção industrial no Brasil e o valor agregado na economia nacional
Ex-presidente Lula visita fábrica em Diadema (Foto: Adonis Guerra/SMABC)
247 – O jornal O Globo, que defende a entrega do pré-sal e um modelo praticamente extrativista na economia nacional, adotou uma postura autoritária neste domingo e afirmou em editorial que o ex-presidente Lula precisa explicar o que entende por ‘reindustrialização’.
"Na visita que fez à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) no início da campanha, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva falou o que a plateia queria ouvir: anunciou a 'reindustrialização' do país como uma das plataformas de seu governo. Como foi uma das raras ideias econômicas concretas que aventou ao longo de toda a campanha, torna-se essencial entender o que o líder nas pesquisas de opinião entende por isso", escreve o editorialista.
Como qualquer estudante de primeiro ano de economia sabe, reindustrializar significa ampliar a produção industrial em solo nacional, aumentar a complexidade econômica e o valor agregado dos produtos nacionais, gerando mais empregos e de melhor qualidade.
"Ninguém que ganhe a eleição mentindo conseguirá governar esse país com seriedade", afirmou
Lula (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou neste sábado o volume de fake news de que é alvo e afirmou que não é possível para um governante tocar um país se a vitória eleitoral ocorrer a partir de mentiras.
Em entrevista coletiva em Campinas (SP), Lula afirmou que o departamento jurídico de sua campanha tem acionado a Justiça Eleitoral para "evitar ao máximo a sandice que nosso adversário faz". Lula disputa o segundo turno com o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
"Ninguém que ganhe a eleição mentindo conseguirá governar esse país com seriedade. Você vira vítima da mentira que você contou. Você fica sofrendo por conta da tua irresponsabilidade", disse o ex-presidente, questionado se medidas tomadas pela Justiça Eleitoral e rede sociais têm sido suficientes para conter o aumento de fake news, muitas delas verbalizadas por seu adversário.
"Vamos acionar a Justiça cada vez mais", disse Lula, referindo-se às notícias falsas contra ele.
Na sexta-feira, a coligação do ex-presidente informou ter ingressado com pedido de providências ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que determine ao Twitter a retirada de publicações de fake news contra a candidatura do petista.
No pedido, a coligação argumenta que o Twitter não tem atuado da forma como se comprometeu quando assinou memorando de entendimento com a Justiça Eleitoral para o combate à propagação de notícias falsas. Aponta ainda que a plataforma tem os meios técnicos para identificar e mapear as contas propagadoras das fake news.
A peça jurídica lista, ainda, uma série de perfis que propagam fake news, como os de dos filhos de Bolsonaro, Carlos e Eduardo, da deputada Carla Zambelli (PL-SP), o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal eleito Ricardo Salles (PL-SP), e o também deputado federal eleito Delegado Ramagem (PL-RJ), entre outros.
A propagação de fake news a partir de uma rede organizada também é investigada em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF).
MURO DA LAMENTAÇÃO
Na entrevista a jornalistas deste sábado, Lula também acusou Bolsonaro de se utilizar da máquina pública para se reeleger e disse estar pronto, ao lado do vice em sua chapa, o ex-governador Geraldo Alckmin, para "tirar esse país do muro da lamentação em que está".
Questionado sobre o encontro com economistas na próxima semana, muitos deles idealizadores do Plano Real, o ex-presidente disse estar conversando com autoridades e personalidades que não votavam nele em disputas anteriores. Lula também deve se reunir nos próximos dias com lideranças no PSDB, partido com o qual rivalizou em eleições passadas. A legenda liberou o posicionamento dos diretórios sem indicar preferência pelo segundo turno.
Segundo ele, isso ocorre porque as pessoas identificariam em sua candidatura a "possibilidade de recuperar a democracia" do Brasil, apesar de eventuais discordâncias políticas, econômicas ou ideológicas. O petista relatou ainda que sua conversa, na véspera, com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso foi "extraordinária". FHC declarou apoio a Lula na quarta-feira.
"Estamos recebendo apoio de todos aqueles que são democratas", disse Lula.
Nos votos totais, o ex-presidente conseguiu 49% e Jair Bolsonaro, 44%, de acordo com a nova pesquisa
Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (à esq.) e Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)
247 - A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (7) e encomendada tanto pela Globo e pela "Folha de S.Paulo", mostrou o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 53% dos votos válidos, contra 47% de Jair Bolsonaro (PL).
Nos votos totais, o petista conseguiu 49% e o seu adversário, 44%. Foi o o primeiro levantamento do instituto feito após o primeiro turno. Brancos e nulos somaram 6% e não souberam ou não responderam, 2%.
Na simulação de segundo turno divulgada pelo Datafolha na véspera da votação do 1º turno da eleição presidencial, o petista aparecia com 54% das intenções de voto, e Bolsonaro, com 38%.
No primeiro turno, Lula somou 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro.
Para a nova pesquisa foram entrevistados 2.884 eleitores, entre quarta-feira (5) e sexta-feira (7), em 170 cidades. A margem de erro foi de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02012/2022.
"Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito", disse o agente federal Jorge Chastalo Filho
(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)
247 - Carcereiro de Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitibadurante os 580 dias da prisão ilegal do ex-presidente, o agente federal Jorge Chastalo Filho afirmou que vai votar no candidato petista contra Jair Bolsonaro (PL).
"Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito", disse à coluna de Thiago Herdy, do Uol, o agente, ex-chefe do Núcleo de Operações da PF que hoje atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru.
Presente em todas as fotos de presos pela operação Lava Jato, ficou conhecido como "Rodrigo Hilbert da PF", por conta de sua semelhança física com o ator global.
Sua função na PF o aproximou do ex-presidente, destacando sobre Lula que "a sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele".
Chastalo afirma que "a gente precisa de um governo que seja competente, não importa se de esquerda ou de direita" e diz ter evitado se manifestar politicamente até aqui, por causa do seu envolvimento em temas sensíveis da política nacional.
No entanto, o agente afirma estar disposto a se "arriscar" e "arcar com as consequências disso" diante de sua indignação em relação à qualidade do atual governo "abominável".
"Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, 'tenho nojo'. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar", justifica.
Em entrevista coletiva, ex-presidente e senadora defendem produção sustentável e de baixo carbono para evitar que as portas do mercado europeu se fechem aos produtos nacionais
Simone Tebet e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
Lula - Em coletiva conjunta na tarde desta sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) destacaram a importância do agronegócio e da convivência com o meio ambiente para sobrevivência do próprio segmento e para atração de investimentos ao país.
“O problema grave hoje é que o agronegócio pode ser vítima do próprio agronegócio se não tivermos empresários com a mentalidade de que o planeta está pedindo socorro. A questão do clima não é mais secundária, mas de sobrevivência da humanidade e produzir uma agricultura saudável e de baixo carbono é obrigação nossa”, destacou o ex-presidente. Lula lembrou o legado de seus governos com investimentos para diferentes nichos produtivos, financiamento de máquinas e equipamentos e securitização de dívidas que poderiam ter quebrado o setor, ressaltando a importância do agronegócio.
Consciência ambiental
A senadora Simone Tebet afirmou que é do agro e que está pronta para desmistificar o que chamou de “tese equivocada que só interessa ao atual presidente da República” de que agronegócio e meio ambiente são opostos, quando na realidade devem andar juntos.
“Sem esse desenvolvimento sustentável nós não temos chuva e temos perdas nas nossas safras. Nos últimos dois anos, do meu estado, Mato Grosso do Sul, até o Rio grande do Sul, tivemos uma perda, de algo em torno de produtividade de R$ 60 bilhões. Não foi o poder público que perdeu, foi o agronegócio que perdeu R$ 60 bilhões”, disse ela.
Segundo Tebet, o próprio agro começa a tomar consciência de que, se o Brasil não mudar e não focar na questão da sustentabilidade, da proteção da Amazônia e do desmatamento ilegal zero, o agronegócio vai ter portas fechadas na Europa e nos países para os quais o Brasil exporta.
Atração de investimentos
“Nós estamos no limite do prazo para poder cumprir o acordo de Paris e regras claras de rastreabilidade, de selo verde. Se não as nossas carnes, por exemplo, não vão ser aceitas nas gôndolas dos supermercados europeus. Nós temos essa consciência, o agro tem essa consciência e sabe que o presidente Lula, tem condições, através da sua equipe, voltar a abrir o olhar de quem está de fora, especialmente de recursos e investimentos estrangeiros no Brasil”, reconheceu a senadora.
De acordo com ela, há muita gente querendo investir no Brasil e, preservando a Amazônia, tendo em vista a importância do agronegócio, o dinheiro vem. Tebet disse estar disposta a ajudar nesse debate e disse não ter dúvida de que seja possível reverter o quadro de maioria do agro apoiando Bolsonaro. “Nós podemos reverter detalhando claramente o programa de governo do presidente Lula para o agronegócio”.