quarta-feira, 28 de setembro de 2022

PGR se posicionou contra quebra de sigilo de ajudante de ordens de Bolsonaro

 Tenente-coronel Mauro Cid, principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é investigado pela PF por transações suspeitas de pagamento de contas pessoais da família Bolsonaro

Bolsonaro, general Mauro Cid e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | STF)

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou de forma contrária à quebra do sigilo bancário do principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, destaca reportagem do jornal Folha de S. Paulo

Apesar da oposição do órgão comandado por Augusto Aras, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF)  e determinou a quebra do sigilo do assessor. 

O pedido da PF foi baseado no rastreamento de transações financeiras suspeitas feitas pelo gabinete presidencial e com a possibilidade de serem ilegais. 

O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid teve diálogos por escrito, áudios e fotos com outros funcionários da Presidência que sinalizam a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro. 

Os valores movimentados seriam destinados ao pagamento de contas pessoais da família Bolsonaro e de pessoas próximas da primeira-dama.

Na terça-feira (27), Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes por ter autorizado as investigações da Polícia Federal. "Você mexer comigo é uma coisa, agora com a minha esposa... Você ultrapassou todos os limites. Está pensando o quê? Que pode tudo? Você um dia vai dar uma canetada e me prender?", questionou Bolsonaro. 

Médico bolsonarista ameaça dar 'tiro na cara' de militante do PT em Curitiba

 Ameaça do médico bolsonarista Ricardo Rosa foi feita durante um ato de campanha da candidata a deputada federal Carol Dartora

Ricardo Rosa e integrante da campanha da candidata a deputada federal Carol Dartor (Foto: Reprodução)

247 - O médico bolsonarista Ricardo Rosa ameaçou disparar um tiro contra uma integrante da campanha da candidata a deputada federal Carol Dartora (PT-PR), em Curitiba (PR), na tarde da terça-feira (27). "Vou te dar um tiro na cara", teria dito o agressor após ser abordado durante uma panfletagem feita na rua XV de Novembro, na região central da capital.

De acordo com a Folha de S. Paulo, o boletim de ocorrência feito por militantes do PT no 1º Distrito da Polícia Civil destaca que Rosa ainda teria dito que cuspiria "na cara" dos apoiadores do Partido dos Trabalhadores. Diante da reação, o médico buscou refúgio em uma barraca que distribuía material de campanha de candidatos que apoiam a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). 

No local, ao ser abordado por populares que perguntaram o seu nome, o profissional de saúde respondeu: "Bolsonaro". Ele foi conduzido à delegacia por agentes da Guarda Municipal. 

A candidata Carol Dartora afirmou, em nota, que "esse ódio é estimulado pela intolerância ao diferente e pelo inconformismo com os valores democráticos por parte de adeptos da ideologia do bolsonarismo. Querem nos amedrontar, nos impedir de exercer nossos direitos políticos, mas não terão êxito”.

De acordo com a reportagem, o advogado Milton Vernalha negou a acusação e disse, também em nota, que “Ricardo Rosa foi vítima de constrangimento ilegal e de uma cilada dos militantes políticos do PT, os quais se fizeram de vítima em verdadeira denunciação criminosa". 

Ainda segundo ele, o médico teria sido alvo de uma retaliação após recusar receber o panfleto pela terceira vez e acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de agir "em apologia do crime". "A partir disso, os militantes do PT o cercaram e, prometendo lhe fazer mal injusto e grave, o acuaram", ressaltou. 

O aumento dos casos de violência política tem causado preocupação entre os brasileiros. Quase 70% dos brasileiros dizem ter medo de serem agredidos fisicamente por causa de sua preferência política ou partidária, segundo pesquisa do Datafolha divulgada neste mês.

Pesquisa Genial/Quaest aponta vitória de Lula no 1º turno, com 50,5% dos votos válidos

 O candidato petista tem tem 46% e Bolsonaro, 33% no primeiro turno, segundo pesquisa divulgada na madrugada desta quarta-feira (28)

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições presidenciais divulgada na madrugada desta quarta-feira (28), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 46% das intenções de voto no primeiro turno, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 33%.

Em seguida aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 5%, e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1%.

Felipe D’Avila (Novo), Vera Lucia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Padre Kelmon (PTB), Leonardo Péricles (UP) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.

Em relação ao levantamento anterior, divulgado há uma semana, Lula cresceu dois pontos e Bolsonaro oscilou um ponto para baixo, dentro da margem de erro. Os demais candidatos ficaram estáveis.

Votos brancos e nulos e abstenções somam 4%, enquanto os indecisos correspondem a 5%.

Também foi testado um cenário de segundo turno, apontando Lula com 52% e Bolsonaro com 38%.

O instituto entrevistou duas mil entre os dias 24 e 27 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento tem 95% de confiança. 

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04371/2022.

Em jantar com Lula, empresários dos setores produtivo e financeiro dizem que vão colaborar com governo Lula/Alckmin

 O encontro de Lula com empresários foi positivo e despertou otimismo

Lula e Alckmin recebem jornalistas durante reunião com a equipe da campanha, em São Paulo. 19.08.2022 (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Integrantes da campanha de Lula saíram otimistas do jantar realizado nesta terça-feira (27) entre o petista e 45 empresários e banqueiros do país. Lula deixou o apartamento de João Camargo, presidente do grupo Esfera, na zona sul de São Paulo, sob aplausos, informa a jornalista Bela Megaledo Globo.

A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann descreveu o clima da reunião como “positivo” e destacou que os presentes mostraram “disposição para colaborar”
em um eventual governo Lula. Gleisi destaca que houve receptividade à mensagem de Lula, mesmo que não tenha sido explicitado apoio eleitoral. Os empresários manifestaram vontade de colaborar e participar em um processo de reconstrução do Brasil, disse a presidente do PT.

De acordo com Bela Megale, os empresários que estavam no encontro disseram que o “clima estava muito favorável” ao petista. Eles afirmaram que não é possível dizer que Lula angariou votos, mas pontuaram que o petista arrefeceu o clima de desconfiança que dominava parte do grupo.

Na sua fala, Lula fez críticas ao governo Bolsonaro, defendeu o legado que deixou como presidente e não deu pistas de quem será o seu ministro da área econômica. Seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, também fez um discurso de defesa de sua chapa.

Entre os presentes estavam André Esteves (BTG), Abilio Diniz (Península/Carrefour), Rubens Ometto e Luiz Henrique Guimarães (Cosan), José Olympio (ex-Credit Suisse), Benjamin Steinbruch (CSN), Isaac Sydney (Febraban), Flavio Rocha (Riachuelo), Fabio Ermírio de Moraes (Votorantim), Josué Gomes da Silva (Fiesp) e o advogado Nelson Wilians.



Decano do STF, Gilmar Mendes reafirma inocência de Lula

 Ministro suspendeu cobrança de R$ 18 milhões feita por um procurador da Fazenda. Mendes afirmou que o procurador demonstra “fragilidade intelectual” ao negar a inocência do petista

Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes reafirmou a inocência do ex-presidente Lula (PT) ao suspender nesta terça-feira (28) uma cobrança de R$ 18 milhões feita pelo procurador da Fazenda Daniel Wagner Gamboa contra o petista.

Gamboa baseou a cobrança em provas da Lava Jato, declarando que a nulidade dos processos da força-tarefa contra Lula não o inocentou e nem anulou atos da operação.

Mendes, em sua decisão, tratou de explicar que qualquer cidadão brasileiro que não é condenado é, sim, inocente. O ministro ainda afirmou que o procurador demonstra “fragilidade intelectual” ao negar o fato. “A distinção entre ‘sentença irregular’ e ‘inocência’, tecida pelo incauto parecerista, é de cristalina leviandade. Tal manifestação do Procurador da Fazenda Nacional, encampada parcialmente pelo ato reclamado, ostenta nítidos contornos teratológicos e certa coloração ideológica. Quanto não demonstra, antes, alguma fragilidade intelectual, por desconsiderar algo que é de conhecimento de qualquer estudante do terceiro semestre do curso de Direito: ante a ausência de sentença condenatória penal qualquer cidadão conserva, sim, o estado de inocência”.

O ministro afirmou que o procurador utilizou provas ilícitas para fazer a cobrança e incorreu em conduta abusiva. “A nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019), em seu art. 25, parágrafo único, criminalizou a ação de agente público que faz uso de prova obtida por meio ilícito, em desfavor de investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de seus vícios".

Segundo o ministro, a atuação do procurador exige “a imediata intervenção do Poder Judiciário com vistas não apenas à preservação da autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal, como também à reafirmação de direitos e garantias que compõem a espinha dorsal do Estado Democrático de Direito”.

Ao Poder 360, o advogado Cristiano Zanin Martins, da defesa de Lula, comemorou: "é mais um desdobramento ilegal da ‘Lava Jato’ que conseguimos desmantelar, agora na área tributária".



Celso de Mello reforça onda Lula com apoio no primeiro turno

 O ex-decano do STF emitiu nota de apoio à candidatura do ex-presidente Lula

Lula e Celso de Mello (Foto: Ricardo Stuckert | Carlos Moura/STF)


247 - O ex-decano do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello é mais um ex-presidente da suprema corte a declarar voto em Lula no primeiro turno. 

A declaração, divulgada pelo blog da jornalista Vera Magalhães, foi feita por escrito na noite desta terça-feira por Mello ao coordenador do grupo de juristas Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, que procurou Mello em busca de um vídeo similar ao de Barbosa.

O ex-ministro alegou razões de saúde para não gravar o vídeo, mas manifestou entusiasmo com a ideia de se somar a um grupo crescente de personalidades do meio jurídico e de outras áreas que têm declarado voto em Lula pela necessidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Leia a seguir a íntegra da nota de Celso de Mello:

“A atuação de Bolsonaro na Presidência da República revelou a uma Nação estarrecida por seus atos e declarações a constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial , de elevado coeficiente de mediocridade , destituído de respeitabilidade política, adepto de corrente ideológica de extrema-direita que perigosamente nega reverência à ordem democrática, ao primado da Constituição e aos princípios fundantes da República, e cujo comportamento vulgar, de todo incompatível com a seriedade do cargo que exerce , causou o efeito perverso de vergonhosamente degradar a dignidade do ofício presidencial ao plano menor de gestos patéticos e de claro ( e censurável ) desapreço ao regime em que se estrutura o Estado Democrático de Direito ! Em defesa da sacralidade da Constituição e das liberdades fundamentais, em prol da dignidade da função política e do decoro no exercício do mandato presidencial e em respeito à inviolabilidade do regime democrático , tenho uma certeza absoluta: NÃO votarei em Jair Bolsonaro!!! É por tais razões que o meu voto será dado em favor de Lula no primeiro turno.” (CELSO DE MELLO, Ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, biênio 1997-1999 )


Lula diz que Banco Central terá que ter também meta de crescimento e emprego

 "Nós vamos conversar com o presidente do Banco Central, ele certamente é uma pessoa razoável para conversar", disse Lula sobre Roberto Campos Neto

Lula e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)


BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira que o Banco Central estabeleça metas de crescimento econômico e de geração de emprego, além de atuar no controle da inflação, e disse que irá conversar, caso eleito, com o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

"O Banco Central, ele tem como finalidade fazer com que a inflação seja controlada e o único mecanismo que ele tem é aumentar a taxa de juros. É preciso criar outro mecanismo, o Banco Central precisa assumir outra responsabilidade. O mesmo banco que tem poder para taxar e dar a meta de inflação, precisa dar a meta de crescimento econômico e a meta de emprego que nós vamos criar", disse o petista em entrevista ao SBT.

"Nós vamos conversar com o presidente do Banco Central, ele certamente é uma pessoa razoável para conversar, é um economista competente e vamos conversar", acrescentou o ex-presidente sobre Campos Neto, que tem mandato para cumprir à frente do BC até 31 de dezembro de 2024.

Lula lidera as pesquisas eleitorais e tem chances de liquidar a disputa ainda no primeiro turno, no domingo.

O ex-presidente criticou na entrevista seu principal adversário na corrida eleitoral, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), por ter mirado no ICMS incidente sobre os combustíveis para reduzir os preços.

O petista disse não ter a intenção de mexer em políticas que são prerrogativas dos Estados --caso do ICMS-- e afirmou que para reduzir o preço dos combustíveis pretende ir no que considera a fonte do problema: a política de preços da Petrobras.

O ex-presidente reafirmou ainda seu compromisso em promover, caso eleito, uma reforma tributária, defendendo que os mais ricos têm que pagar "um pouco mais".

Apresentadora Angelica declara voto em Lula

 Apresentadora afirma que jamais cogitou votar em Bolsonaro

Apresentadora Angélica (Foto: Reprodução (Youtube))


247 - A apresentadora Angelica foi às redes na noite de terça-feira (27) para declarar o seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmar que jamais cogitou optar por Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

"Tive muita dificuldade em decidir meu voto. Vale ressaltar que em tempo algum cogitei votar no atual presidente. Por fim, decidi votar no Lula", disse.

A apresentadora será a capa da edição de outubro da revista Marie Claire. Casada com Luciano Huck, que chegou a cogitar concorrer à eleição presidencial em 2018, ela disse à publicação que ainda não havia declarado seu voto para presidente nas eleições deste ano por não ter "um nome". 

"Minha posição hoje é a democracia. Alguém que cuide, que se preocupe com a nossa floresta. Alguém que fale de amor e não de ódio, que se preocupe com a saúde mental das pessoas", afirmou, em entrevista ainda inédita. "Estou, como muitos brasileiros, com uma dificuldade enorme de decisão", completou.


terça-feira, 27 de setembro de 2022

Jornalista da Jovem Pan acusa Janja de fumar maconha (vídeo)

 Segundo o jornalista José Trajano, a declaração da jornalista contra a esposa do ex-presidente Lula é motivo para um processo judicial

Rosângela da Silva (dentro do círculo) e o jornalista José Trajano (círculo) (Foto: Reprodução)

247 - Uma jornalista da Jovem Pan acusou a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, esposa do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de fumar maconha.

A jornalista disse que a esposa de Lula também se junta com gente "maconhista". "A Janja, abraçando o Pablo Vitar e fumando maconha. Ela faz farofa", disse. 

O jornalista José Trajano afirmou que a declaração feita pela jornalista na Jovem Pan é motivo para um processo judicial. "A imbecilidade dessa gente é uma arte! O desespero tomou conta. É Lula no 1º turno e pronto!".


Ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa declara voto em Lula: "Bolsonaro não está à altura" (vídeo)

 "Nas grandes democracias, Bolsonaro é visto como um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada", afirma o ex-ministro do STF em vídeo de apoio a Lula

Joaquim Barbosa e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) teve seu vídeo de apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) divulgado nesta terça-feira (27).

Ele diz que Jair Bolsonaro (PL) "não está à altura" do cargo que ocupa e completa: "nas grandes democracias, Bolsonaro é visto como um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada".


"Sou contra o teto de gastos. Quem tem responsabilidade, não precisa de teto de gastos", diz Lula

 O candidato do PT ao Planalto disse que o teto de gastos "foi aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que é contrário ao congelamento de investimentos públicos, como determina a PEC do Teto de Gastos. A declaração foi feita durante evento em que recebeu apoios de diversas personalidades da sociedade civil, como ex-ministros, ex-secretários, políticos do PSDB e diversos ativistas pelos direitos humanos.

“Quero que todo mundo saiba: eu sou contra o teto de gastos. E sou contra por uma única razão: o teto de gastos foi o aprisionamento que o sistema financeiro fez do governo. Porque na verdade quem tem responsabilidade não precisa de teto de gastos. Governar é responsabilidade", disse Lula. 

"Você tem que ter ao menos essas três coisas para poder governar: credibilidade, estabilidade e previsibilidade", acrescentou.

O petista criticou também o problema da fome no Brasil. "A fome não pode esperar, e nós vamos nos reunir e começar a decidir como fazer as coisas neste país".

O ex-presidente também criticou a falta de transparência do governo de Jair Bolsonaro. "Vou ter que fazer um decreto revogando o sigilo de 100 anos. Não há necessidade. Nem na Segunda Guerra Mundial. Que crime esse cidadão cometeu que decreta sigilo de 100 anos para qualquer coisa?", questionou.

Mais depoimentos

O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim afirmou que "nunca o Brasil precisou tanto do mundo para reconstruir sua democracia, evitar que barbaridades ainda maiores fossem cometidas". "No Brasil está se jogando a sorte do mundo. Aqui se joga uma luta entre a extrema-direita e a civilização. Tudo nos une. Nada nos separada".

O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira também demonstrou apoio a Lula. "Sinto uma coisa importante. Nós estamos com o povo, que precisa dramaticamente de apoio e compaixão".

O ex-deputado federal Gabriel Chalita (PDT-SP) disse que a "compaixão é ter sensibilidade para ver as pessoas que pararam de sonhar, o Brasil começou ver racismo, destruição de figura do outro". "A maturidade de vocês dois vai devolver a alegria ao Brasil".

Ex-secretário de Cultura do estado de São Paulo José Luiz Penna, um dos fundadores do PV, afirmou que o governo "tratou como inimigos". "Precisamos de uma exemplar vitória para que não tenhamos uma experiência deste tipo (Bolsonaro)".

Confira a lista das pessoas que foram ao evento: 

André Lara Resende
Aloysio Nunes
José Carlos Dias
Rubens Ricupero
Claudia Costin
Hédio Silva jr
Paulo Sergio Pinheiro
Belisário Santos
Marcio Elias Rosa
Marcos Vinicio Petrelluzzi
Luiz Gonzaga Belluzzo
Eduardo Moreira
Floriano Pesaro
Ariel de Castro
Pedro Tobias
Carlos Penna
Silvio Torres
Eloisa Arruda
Eduardo Viola
Fábio Feldman
Alexandre Schneider
Gabriel Chalita
Luiz Carlos Bresser Pereira
Celso Amorim
João Carlos Meirelles 

Xuxa declara apoio a Lula

"Primeiro turno: amor, respeito e democracia", escreveu a apresentadora

(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)


247 - A apresentadora Xuxa Meneghel declarou seu apoio ao ex-presidente Lula (PT) em suas redes sociais. No vídeo publicado no Instagram, Xuxa faz o “L” de Lula confirmando seu voto nas urnas. 

A apresentadora também critica o sinal da “arminha”, normalmente feito pelos apoiadores de Jair Bolsonaro. 

No domingo (25) o ator e humorista Fábio Porchat e o influenciador Felipe Neto declararam apoio a Lula durante evento do ex-presidente com artistas e influenciadores digitais realizado em um hotel no Rio de Janeiro. 




Após chamar Lula de 'ladrão' em Petrolina, Bolsonaro ouve estudantes em Juazeiro: "vai tomar no c*" (vídeo)

 Atual chefe do Executivo foi recebido 'calorosamente' por alunos do Ensino Médio durante motociata no município baiano

Jair Bolsonaro e o Colegio Democratico Estadual Profª Florentina Alves dos Santos (Foto: Reprodução)


247 - Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (27) mostra Jair Bolsonaro (PL) sendo hostilizado por estudantes do Ensino Médio de Juazeiro-BA ao promover motociata na frente das instalações do Colegio Democratico Estadual Profª Florentina Alves dos Santos (Codefas).

"Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*", gritavam os alunos nas imagens.

O episódio ocorreu após a realização de um comício do atual chefe do Executivo em Petrolina-PE, cidade vizinha de Juazeiro. Na manifestação, Bolsonaro havia chamado seu principal concorrente, o ex-presidente Lula (PT), de "ladrão".

Além disso, o atual ocupante do Palácio do Planalto afirmou que será reeleito em primeiro turno, ignorando completamente o que apontam as pesquisas, que indicam o presidenciável petista com sólida vantagem na liderança.

A cinco dias da eleição, clima na campanha de Bolsonaro é de conflitos e acusações

 Integrantes da campanha de Bolsonaro trocam acusações de erros na condução do marketing, além de reclamações sobre a falta de engajamento de ministros

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - A real possibilidade do ex-presidente Lula (PT) vencer as eleições no primeiro turno está apavorando a campanha de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, enquanto no QG de Lula o clima é de vitória, no do atual ocupante do Planalto não sobram acusações sobre a culpa do candidato estar estagnado nas pesquisas.

“Nos arraiais bolsonaristas, sobram acusações de erros na condução do marketing, de reclamação de parcialidade da imprensa e da falta de engajamento de alguns ministros. Os comandantes da campanha de Bolsonaro não jogaram a toalha, mas o clima é mais de voluntarismo do que de estratégias definidas”, diz trecho da reportagem.

Ainda de acordo com a reportagem, a gota d’água foi a última pesquisa Ipec divulgada na segunda-feira (26).  A oscilação de 47% para 48% das intenções de voto para Lula na pesquisa Ipec desta segunda-feira foi vista por petistas como o “início da onda” que pode levar à vitória no primeiro turno. 

De acordo com reportagem da jornalista Bela Megale, do Globo, "a leitura na campanha é que uma maior migração de votos úteis para Lula deve acontecer às vésperas da eleição, a partir de quinta e sexta-feira. Com isso, há a expectativa de que o petista consiga superar os 50% dos votos. Hoje este índice está em 52%, segundo o Ipec", diz trecho da reportagem.

Economistas escrevem manifesto chamando voto útil em Lula no primeiro turno

 Segundo os economistas, existe o risco de ruptura institucional da democracia no Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Um grupo de economistas, de diferentes universidades e instituições de ensino, através de uma carta-manifesto, defendeu o voto útil no ex-presidente Lula (PT), no primeiro turno das eleições de 2022, para que a disputa se encerre já no próximo domingo, 2, com a derrota de Jair Bolsonaro (PL), informou o jornal O Estado de S.Paulo.

Os economistas criticam o governo Bolsonaro em áreas como a saúde, a educação, o meio ambiente e a segurança pública, e apontam que, do ponto de vista da economia,
denunciam a concessão de benefícios a grupos sociais poucos meses antes das eleições e o desmonte da capacidade de combate à corrupção.

Eles também afirmam ver o risco de ruptura institucional da democracia no Brasil.

Confira abaixo o documento na íntegra e os signatários.

“Neste momento crítico da história brasileira, nós, abaixo-assinados/as, economistas que sempre nos posicionamos em favor da estabilidade econômica, do fortalecimento das instituições e da justiça social, nos manifestamos em apoio à candidatura do ex-presidente Lula, já no primeiro turno.

As ações e a inépcia do atual governo causaram um desastre no processo de desenvolvimento institucional e socioeconômico do país, afetando dramaticamente o bem-estar da população brasileira.

O presidente promoveu o desmonte do aparato de fiscalização de crimes ambientais, incentivando o desmatamento acelerado e causando uma grave deterioração do meio-ambiente e a depreciação de nosso capital natural.

A política de saúde foi calamitosa, o governo federal não coordenou os esforços do SUS e a gestão da pandemia contribuiu para dezenas de milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas. O presidente, ainda nesse contexto, demonstrou total falta de empatia com as pessoas que sofriam com a morte de entes queridos pela Covid-19.

Não houve qualquer avanço na política educacional, que passou a ser pautada por ideologia, ocasionando retrocesso no aprendizado de crianças e adolescentes, em particular durante a pandemia e principalmente entre os mais vulneráveis.

A política de segurança pública se pautou por estimular a resolução de conflitos de forma individual e violenta: o acesso a armas de fogo e munições pela população foi extremamente facilitado e buscou-se estabelecer uma salvaguarda para policiais matarem, com a tentativa de aprovação da excludente de ilicitude.

Na economia, desmontou-se o orçamento federal e foram criados gastos direcionados a grupos de eleitores e interesses específicos meses antes da eleição – uma afronta às instituições eleitorais. Apesar da retórica, houve um

desmonte da capacidade institucional de combate à corrupção, e várias denúncias envolvendo o atual governo, o próprio presidente e seus familiares não foram esclarecidas.

Por fim, e ainda mais importante, o atual presidente fez e continua a fazer reiteradas ameaças à democracia, agredindo o judiciário, afirmando que não respeitará os resultados da eleição e fomentando um clima de profunda instabilidade e o risco real de ruptura institucional.

Em que pesem sérias discordâncias a respeito de políticas implementadas no passado por governos do PT, reconhecemos no ex-presidente Lula a única liderança capaz de derrotar o atraso maior representado pelo atual governo. Viabilizar a sua vitória em primeiro turno nos parece a resposta mais contundente, segura e efetiva de proteção à democracia no Brasil, aumentando assim o compromisso do futuro governo com políticas que unifiquem o país. Votamos em Lula em prol da união de um amplo espectro de forças políticas em defesa da democracia, na esperança de que possamos ter um governo para todas e todos os

brasileiros.

Amanda de Albuquerque

Bernard Herskovic

Bernardo Silveira

Bruno Giovannetti

Carlos Góes

Carolina Grottera

Cláudio Considera

Claudio Ferraz

Daniel Cerqueira

Diana Moreira

Dimitri Szerman

Emanuel Ornelas

Fernanda Estevan

Filipe Campante

Francisco Costa

Gabriel Ulysses

Joana Monteiro

Joana Naritomi

João Ramos

José Tavares de Araújo Jr

Laura Karpuska

Laura Schiavon

Marco Bonomo

Marcos Ross Fernandes

Mayara Felix

Octavio de Barros

Otaviano Canuto

Paula Pereda

Paulo Corrêa

Paulo Furquim de Azevedo

Rafael Costa Lima

Raphael Corbi

Ricardo Dahis

Rodrigo R. Soares

Rudi Rocha

Sergio Firpo

Thomas Fujiwara

Tiago Cavalcanti

Afiliações

FGV, George Washington University, Insper, Johns Hopkins University, London School of Economics, PUC-Rio, Princeton, UFF, UFPE, University of British Columbia, University of California - Davis, University of California - Los Angeles, University of California - San Diego, University of Cambridge, University College London, University of Delaware, USP, UFJF, University of Southern California, Yale”