quinta-feira, 30 de junho de 2022

APUCARANA: Empreendedores apresentam o “Yellowstone Park” ao prefeito Junior da Femac



 O prefeito Junior da Femac, acompanhado do vice Paulo Vital e do secretário de indústria, comércio e emprego, Edison Peres Estrope, além de outros secretários, conheceu na tarde desta quarta-feira (29), toda a estrutura do “Yellowstone Park Apucarana”.

O novo empreendimento de gastronomia e lazer está instalado em área de 4 mil metros quadrados, incluindo estacionamento para 60 vagas, na Rua Osvaldo Cruz. “Fomos surpreendidos com a estrutura, funcionalidade e beleza deste novo espaço gastronômico e de lazer para as famílias de Apucarana e região”, assinalou o prefeito Junior da Femac.

Ele lembrou que já existem outros empreendimentos deste tipo em cidades de maior porte, “mas com certeza o de Apucarana é o maior deles e vale à pena conhecer pelo seu belo visual, conforto e variedades da cozinha brasileira e internacional”.

Junior da Femac disse que os pais empresários influenciaram jovens talentos. “Seus filhos, Luiz Gustavo Fujiwara Leitão, Edson Clemente e Lucas Teixeira agora são empreendedores e responsáveis por este belíssimo atrativo de gastronomia e lazer em Apucarana”, comentou o prefeito.

Também participaram da apresentação do Yellowstone Park o presidente da Câmara, Franciley de Godoi “Poim”, os vereadores Jossuela Pirelli e Rodrigo Lievore “Recife”; os secretários Sueli Pereira (Fazenda) e Maurício Borges (Comunicação); além de oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.


A apresentação do novo empreendimento às autoridades também teve um momento religioso, com bênção e oração proferidas pelo padre José Roberto Rezende, Cura da Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

Em entrevista à Fox News, Bolsonaro diz que se Lula vencer os EUA vão se isolar com América Latina 'toda vermelha'

 Recado de Bolsonaro representa um apelo de intervenção dos EUA para impedir vitória das forças progressistas no Brasil

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)


247 - Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à emissora de televisão americana Fox News que os Estados Unidos podem se tornar um país isolado no mundo se Lula vencer as eleições presidenciais em outubro.

De acordo com o titular do Palácio do Planalto, os EUA perderiam com uma América do Sul “toda vermelha”. “Se a esquerda voltar ao poder, na minha visão, nunca mais vai sair e esse país vai seguir o mesmo caminho de Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia”, declarou Bolsonaro à Fox News.  “Toda a América do Sul vai se tornar vermelha, entendeu? E na minha visão, os Estados Unidos podem se tornar um país isolado no mundo”, acrescentou, na entrevista traduzida para o inglês. 

Gravações mostram que, além de assédio sexual, Pedro Guimarães cometia assédio moral na Caixa

 O agora ex-presidente do banco tinha acessos de raiva, xingava funcionários e até mesmo forçava-os a ingerir comida apimentada: “quanto mais você chora, mais ele ri. É bem sádico"

Pedro Guimarães (Foto: Reuters/Adriano Machado)


247 - Após funcionárias da Caixa Econômica Federal denunciarem o ex-presidente do banco Pedro Guimarães por assédio sexual, a coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, divulga nesta quinta-feira (30) relatos de assédio moral por parte do ex-chefe da instituição.

"Os testemunhos incluem situações em que Guimarães, a partir do cargo de presidente da Caixa, submeteu subordinados a constrangimentos diversos", diz a reportagem.

Guimarães tinha acessos de fúria durante reuniões e usava termos de baixo calão. 

No fim de 2021, por exemplo, relata a matéria, "Guimarães estrilou com executivos da Caixa em razão de uma decisão que havia sido tomada pelo conselho do banco sem que ele tivesse sido informado". O conselho tinha aprovado uma mudança nas normas internas que limitava as nomeações de Guimarães para conselhos da Caixa e bancos ligados à ela. Ele só poderia, portanto, ser remunerado pela atuação em, no máximo, dois conselhos.

Guimarães chegou a ocupar 18 conselhos, alcançando uma remuneração de R$ 130 mil, além do salário mensal de presidente da Caixa, de R$ 56 mil.

O então presidente do banco viu a mudança como uma tentativa de sabotagem e xingou os responsáveis:


Ele ainda pediu ao vice-presidente da Caixa, Celso Leonardo Derziê Barbosa, que anotasse o CPF de todos os envolvidos na reunião. Caso o conteúdo da conversa vazasse, todos seriam punidos com a perda dos cargos que ocupavam. 

Celso Leonardo é apontado como o responsável por promover perseguição interna aos que desagradavam Guimarães.

A tarefa de garantir que o teor da reunião não vazasse deveria ficar com Celso Leonardo porque, segundo Guimarães, Álvaro Pires, assessor do gabinete da presidência, é "pau mole" e teria coragem de fazer o que fosse necessário.

STJ vai julgar ação de Lula contra Eduardo Bolsonaro por divulgar fake news sobre Marisa Letícia

 O deputado afirmou pelas redes sociais que a ex-primeira-dama tinha R$ 256 milhões em investimentos financeiros, o que não é verdade

Lula e Marisa Letícia (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar um recurso movido pela família do ex-presidente Lula (PT) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por espalhar fake news sobre a ex-primeira-dama Marisa Letícia, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Pelas redes sociais, Eduardo afirmou que Marisa Letícia tinha R$ 256 milhões em investimentos financeiros, o que não era verdade. Advogados da família dizem que a quantia correspondia a R$ 26 mil.

O boato, utilizado por Eduardo Bolsonaro para atacar a memória de Marisa Letícia e, por consequência, de Lula, "surgiu depois que um juiz confundiu valores que Marisa tinha aplicados em CDBs com os de debêntures de outra natureza. O magistrado questionou a defesa e, antes mesmo do esclarecimento, a cifra errada passou a ser divulgada por bolsonaristas", informa a jornalista.

O caso deve ser julgado em agosto, na volta do recesso do Judiciário.

Aprovação do pacote de benefícios de Bolsonaro pelo Congresso irá deixar "herança maldita", diz William Waack

 Pacote de benefícios sociais que tramita no Congresso "é apenas uma desesperada tentativa de Jair Bolsonaro de organizar uma ‘virada’ nas eleições”, diz o jornalista

William Waack e Bolsonaro na Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução/Youtube | Antônio Augusto/Câmara dos Deputados)

247 - O jornalista William Waack afirma, em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo, que o pacote de benefícios sociais que o governo tenta aprovar junto ao Congresso Nacional “é apenas uma desesperada tentativa de Jair Bolsonaro de organizar uma ‘virada’ nas eleições” que  irá deixar uma “herança maldita” para o seu sucessor. 

“Essa atabalhoada operação política faz parte também do modo de fazer negócios do Congresso. Outros países, como a Alemanha, recorreram a subsídios para atenuar o impacto dos preços dos combustíveis. No Brasil se alteram a Constituição, as regras fiscais e as normas para ano de eleições”, destaca Waack no artigo. “Nesse ‘estado de emergência’ causado pelos preços dos combustíveis, o Congresso interferiu também na capacidade dos governadores de arrecadar”, observa.

“Bolsonaro não inventou nada disso aí, apenas a sua incompetência política tornou mais fácil o “modo business” (Marcos Mendes) do Congresso. Sem qualquer plano de governo a não ser continuar no governo, não tem ideia da armadilha que preparou caso se reeleja”, destaca o jornalista.

“Para o País, criaram-se um cipoal de judicializações e um profundo descrédito na capacidade do sistema político de levar política fiscal a sério. Achando que o adversário está fazendo o serviço sujo (arrebentar com o teto de gastos), Lula não parece até aqui ter noção do que será – esta, sim – a herança maldita”, finaliza.

Na CPI do MEC, oposição dará prioridade a quebras de sigilo

 Estratégia da oposição visa manter elevado o interesse nas investigações

CPI do MEC (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Caso a CPI do MEC seja instalada, a oposição vai iniciar as investigações com a quebra de sigilos de envolvidos no escândalo que ainda não foram alvo da operação da Polícia Federal.

Até agora, a PF pediu a quebra de sigilo apenas de cinco dos investigados: o ex-ministro Milton Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, além do assessor Luciano Musse. Os prefeitos, por exemplo, que relataram pedidos de propina, não tiveram seus sigilos quebrados. Desses pedidos, podem sair fatos novos capazes de manter o interesse no assunto em alta, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve autorizar a abertura das CPIs também solicitadas pela base do governo, entre elas, a das obras inacabadas. Com a quebra de sigilos logo no início dos trabalhos, a oposição pretende manter o interesse concentrado na CPI do MEC.  

A oposição também quer obter resultados de maneira rápida. Como há receio de haver dificuldade de quórum com CPIs concorrentes e parlamentares em agenda eleitoral, os integrantes poderiam pedir uma série de quebra de sigilos em uma única votação e ter material para ir sendo trabalhado ao longo do segundo semestre.

A CPI também deve se debruçar logo no início no que está sendo chamado de "caixa preta" do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação), para o qual é destinada a maior parte das emendas parlamentares ligadas à pasta, inclusive as do orçamento paralelo.

Letícia, que fez "L" de Lula no programa Sílvio Santos, foi proibida de voltar ao SBT

 Jovem de apenas 16 anos viralizou com mensagem ao petista na emissora

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Letícia Trevisan, de apenas 16 anos, viralizou após fazer o L de Lula, símbolo do petista, em pleno programa de Sílvio Santos, que nunca escondeu sua simpatia por Jair Bolsonaro. Seu genro, Fábio Farias, é ministro das Comunicações do governo. 

Não foi a primeira vez que Letícia participou da plateia do SBT. "Terceira ou quarta vez na gravação do Sílvio. Um dia normal, já estou acostumada. Nos bastidores, todo mundo é muito educado, me recebem super bem, tem lanche".

Ao portal Yahoo, Letícia disse que foi "temporariamente" proibida de retornar à emissora. Segundo ela, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) deu o recado pela caravanista responsável pela visita de Letícia.

"A caravanista falou que é só pra eu dar um tempo por causa da política. Assim que baixar a poeira, ela vai conversar com eles e, provavelmente, vou poder voltar. Não era uma coisa intencional. Não sabia que a gente não podia falar de política, se manifestar. Não sabia que ia dar essa repercussão toda e ia prejudicar a emissora"

Procurada pelo Yahoo, a equipe do SBT rebateu: "De maneira alguma, não é verdade. Ela não está proibida de assistir aos programas na plateia".

Pouco tempo depois que procuramos Letícia e SBT nos deu a primeira resposta acima, a menina nos informou que a emissora entrou em contato para dizer que ela já pode retornar aos programas de plateia. "Pelo que eu entendi, eles só estavam preocupados com o caminho de casa, no caso de algum hater fazer alguma coisa", disse a menina.

Jornal Nacional detona Bolsonaro após novo escândalo no governo. Internautas apontam ironia de Bonner (vídeo)

 Jornal repercutiu escândalo envolvendo ex-presidente da Caixa

Apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - A edição do Jornal Nacional desta quarta-feira (30) é assunto nas redes sociais, após repercutir o escândalo envolvendo o ex-presidente da Caixa Economica Federal Pedro Guimarães e as denúncias de assédio sexual contra funcionárias.

A coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelou que Pedro Guimarães é acusado por um grupo de funcionárias do banco de assédio sexual. O caso é investigado, sob sigilo, pelo Ministério Público Federal.

Internautas também registram o momento em que Bonner aparece com um sorriso irônico ao narrar Bolsonaro dizendo que “só há casos isolados de corrupção em seu governo”.

Já Renata Vasconcellos repudiou a hesitação de Jair Bolsonaro para afastar Pedro Guimarães da presidência da Caixa.

"O Brasil passou quase vinte horas na expectativa de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, demitisse o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ontem o país tomou conhecimento que funcionárias o acusaram de assédio sexual", explicou a jornalista.




Com Bolsonaro, Brasil registra terceira maior queda mundial em ranking de liberdade de expressão

 Dados constam do ranking global de liberdade de expressão elaborado pela ONG Artigo 19

Jair Bolsonaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


247 - O Brasil voltou a cair no ranking global de liberdade de expressão da ONG Artigo 19, apresentando a terceira maior queda mundial entre os anos de 2011 e 2021. O declínio chegou a 38 pontos em uma escala de 0 a 100, atrás apenas de Hong Kong, que caiu 58 pontos e Afeganistão, que registrou um recuo de 40 pontos. 

Segundo a Folha de S. Paulo, o levantamento aponta que a piora no indicador do Brasil ocorre desde 2016 - quando aconteceu o golpe parlamentar que resultou na deposição da presidente eleita Dilma Rousseff e se acentuou em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro.

“Até 2015, o país estava no patamar 'aberto', o melhor da escala. Hoje, no 89º lugar entre 160 países, está na categoria 'restrito', a terceira pior entre cinco, junto a nações como Hungria e Angola”, ressalta a reportagem. 

Os melhores indicadores da liberdade de expressão são registrados na Dinamarca e Suí​ça, com 95 pontos, seguidos por Suécia e Noruega, com 94. Já a  Guiné Equatorial , registra apenas 4 pontos e a Arábia Saudita e Nicarágua, com 3 pontos cada.

“Um dos critérios nos quais o declínio do Brasil foi mais marcante foi o de ataques a jornalistas e veículos de imprensa. Foram 430 em 2021, o maior número desde os anos 1990, segundo o relatório. O aumento dos ataques chegou a 50% no ano da eleição de Bolsonaro”, destaca o periódico. 

Com Bolsonaro, Brasil registra terceira maior queda mundial em ranking de liberdade de expressão

 Dados constam do ranking global de liberdade de expressão elaborado pela ONG Artigo 19

Jair Bolsonaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


247 - O Brasil voltou a cair no ranking global de liberdade de expressão da ONG Artigo 19, apresentando a terceira maior queda mundial entre os anos de 2011 e 2021. O declínio chegou a 38 pontos em uma escala de 0 a 100, atrás apenas de Hong Kong, que caiu 58 pontos e Afeganistão, que registrou um recuo de 40 pontos. 

Segundo a Folha de S. Paulo, o levantamento aponta que a piora no indicador do Brasil ocorre desde 2016 - quando aconteceu o golpe parlamentar que resultou na deposição da presidente eleita Dilma Rousseff e se acentuou em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro.

“Até 2015, o país estava no patamar 'aberto', o melhor da escala. Hoje, no 89º lugar entre 160 países, está na categoria 'restrito', a terceira pior entre cinco, junto a nações como Hungria e Angola”, ressalta a reportagem. 

Os melhores indicadores da liberdade de expressão são registrados na Dinamarca e Suí​ça, com 95 pontos, seguidos por Suécia e Noruega, com 94. Já a  Guiné Equatorial , registra apenas 4 pontos e a Arábia Saudita e Nicarágua, com 3 pontos cada .

“Um dos critérios nos quais o declínio do Brasil foi mais marcante foi o de ataques a jornalistas e veículos de imprensa. Foram 430 em 2021, o maior número desde os anos 1990, segundo o relatório. O aumento dos ataques chegou a 50% no ano da eleição de Bolsonaro”, destaca o periódico. 

Márcio França deve desistir após pesquisa Datafolha em São Paulo

 Resultado mostrará que Fernando Haddad é o nome mais competitivo no estado

(Foto: Diogo Zacarias | Reprodução/Facebook)


247 – A esperada desistência de Márcio França, assim como seu apoio ao petista Fernando Haddad, devem ocorrer nesta quinta-feira, após a divulgação de pesquisa Datafolha. "A divulgação nesta quinta-feira de uma pesquisa Datafolha sobre a eleição para o governo de São Paulo pode sacramentar a saída de Márcio França (PSB) da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Aliados que conversaram com o ex-governador nos últimos dias avaliam que ele já se decidiu pelo apoio ao petista Fernando Haddad, mas ainda tenta encontrar um discurso para justificar a sua desistência", informa o jornalista Sérgio Roxo, em reportagem do Globo.

"França aceitará concorrer ao Senado na chapa de Haddad. Os partidos da aliança, PT, PSB, PV, PCdoB, Rede e PSOL, devem iniciar, então, as discussões para a escolha do vice. O PSOL pleiteia o posto, mas a avaliação é que o escolhido precisa ter um perfil que indique sinalizações para eleitores fora do campo da esquerda", acrescenta o jornalista.

Flávio Bolsonaro diz que sua família não poderá ser responsabilizada por caos nas eleições

 O senador lavou as mãos e disse que Bolsonaro não será responsável por um eventual levante de seus apoiadores contra o processo democrático: "como a gente tem controle sobre isso?"

Flávio Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em entrevista ao Estado de S. Paulo, lavou as mãos e procurou isentar o clã Bolsonaro da culpa por um eventual caos na eleição presidencial deste ano em caso de derrota do atual governo nas urnas.

Jair Bolsonaro (PL), segundo o senador, não tem responsabilidade sobre atos de seus apoiadores. O parlamentar não confirmou se Bolsonaro acatará o resultado das urnas, mas disse que seu pai não incentivará qualquer tipo de levante. "Algo incentivado pelo presidente Bolsonaro, a chance é zero”.

Flávio Bolsonaro ainda fez um comparativo do cenário brasileiro com o estadunidense. Em 6 de janeiro de 2021, após Joe Biden superar o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump nas urnas, seguidores trumpistas invadiram o Capitólio. "Como a gente tem controle sobre isso? No meu ponto de vista, o (Donald) Trump não tinha ingerência, não mandou ninguém para lá (invadir o Capitólio). As pessoas acompanharam os problemas no sistema eleitoral americano, se indignaram e fizeram o que fizeram. Não teve um comando do presidente e isso jamais vai acontecer por parte do presidente Bolsonaro. Ele se desgasta. Por isso, desde agora, ele insiste para que as eleições ocorram sem o manto da desconfiança". A ex-assessora da Casa Branca Cassidy Hutchinson, em depoimento, contou uma versão diferente, de que Trump, além de incentivar o ataque ao Capitólio, queria se juntar aos invasores.

Bolsonaro se recusa a gravar vídeo com críticas aos crimes de assédio sexual cometidos por Pedro Guimarães

 Comitê de campanha não teve sucesso ao aconselhar Bolsonaro a gravar vídeo sobre crimes de assédio sexual

Jair Bolsonaro e Pedro Guimarães (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro contrariou os conselhos do seu comitê de campanha e não quis criticar Pedro Guimarães ao saber das denúncias de assédio sexual contra o agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, informa a jornalista Bela Megale em sua coluna no Globo.

"Assim que o caso foi revelado pelo site 'Metrópoles', na tarde de terça-feira, o marketing da campanha se mobilizou em uma estratégia para tentar aplacar o desgaste que as revelações trazem para o presidente", escreve a jornalista.

A ideia era que Bolsonaro gravasse um vídeo para ser exibido nas redes sociais ainda na terça-feira no qual mostraria solidário às vítimas e defendesse as investigações contra Pedro Guimarães. A campanha também defendia que Bolsonaro condenasse abertamente o comportamento do aliado. Mas ele se recusou a fazer qualquer manifestação.

Bolsonaro sequer acreditava que seu aliado íntimo tivesse cometido os crimes relatados pelas vítimas.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

PF apura novo foco de corrupção no governo Bolsonaro

 As investigações sobre superfaturamento nos gastos do governo com propaganda começaram após representação feita pelo deputado Elias Vaz e pelo senador Jorge Kajuru ao MPF

Jorge Kajuru, Elias Vaz, Polícia Federal e o Palácio do Planalto (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | ABr | Billy Boss/Câmara dos Deputados)


247 - A Polícia Federal instaurou inquérito com o objetivo de apurar superfaturamento nos gastos do governo de Jair Bolsonaro com propaganda. O delegado José Augusto Campos Versiani ficou responsável pelo Inquérito Policial 2022.0030159, em consequência de uma representação feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) ao Ministério Público Federal em outubro do ano passado. A informação foi publicada pela coluna Radar, de Veja, nesta quarta-feira (29).

Os parlamentares identificaram gastos milionários para a produção de vídeos por empresas contratadas pelo governo federal. 

Segundo Elias Vaz, "as irregularidades vão desde a cobrança de serviços que não foram prestados, passam por altos salários e número elevado de profissionais, equipamentos pagos e que não foram utilizados e o pagamento de valores muito acima dos de mercado". 

"É dinheiro público usado de forma indevida, enquanto o povo sofre para colocar comida na mesa. O correto seria que os responsáveis devolvessem os recursos para os cofres públicos", afirmou. 

Escândalo no MEC

A PF investiga um esquema de tráfico de influência e corrupção no Ministério da Educação. A corporação iniciou as apurações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de
Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.
O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a informação de que Jair Bolsonaro (PL) tinha avisado o ex-ministro sobre uma operação no MEC. O STF pediu um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). 
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que decidirá na próxima semana sobre o pedido de instalação da CPI do MEC protocolado pela oposição ao governo nessa terça-feira (28). 

Gleisi diz que carta de demissão de Pedro Guimarães é "nojenta" e cobra investigação

 "Devia sair caladinho depois desse escândalo abjeto", afirmou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta quarta-feira (29) a carta do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que anunciou a sua demissão após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco. 

"Carta do agora ex-presidente da Caixa negando denúncia de várias mulheres e se colocando como vítima de crueldade é nojenta. Devia sair caladinho depois desse escândalo abjeto. Que Pedro Guimarães seja investigado e punido com rigor. É um dever de justiça para com as vítimas", escreveu a parlamentar no Twitter. 

Na carta, Guimarães classificou a situação dele como "cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade".

Internautas criticaram o presidente da Caixa no Twitter






APUCARANA: Obras de duplicação na “Minas Gerais” já começaram


Um dia após a liberação da “ordem de serviço” pelo Governador Carlos Massa Ratinho Junior tiveram início nesta quarta-feira (29) os trabalhos para a duplicação da Avenida Minas Gerais, no trecho que vai da Praça Tibagi (em frente ao Estádio Municipal Olímpio Barreto), até o viaduto do Contorno Sul, ligando à BR-376.

A Tapalan Construções e Empreendimentos Ltda, vencedora do processo licitatório, já levou para o local o primeiro lote de tubos de concreto, com diâmetro de um metro e vinte centímetros. As escavações para implantar as galerias pluviais também estão em andamento.

A empreiteira será responsável pelas obras, com prazo de doze meses para a execução de todo o projeto. O trecho de quase dois quilômetros prevê pista dupla nos dois sentidos, canteiro central, ciclovia e iluminação de LED, além de três rotatórias, no acesso ao campus da Unespar/Fecea, Recanto do Lago e uma terceira de maior porte e com formato alongado para permitir o acesso ao Adriano Correia, Fariz Gebrim e à Indústria Paranatex.

O investimento é de R$10 milhões, com recursos provenientes do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). A Prefeitura de Apucarana será responsável pela fiscalização e acompanhamento da obra, enquanto que o setor técnico do Paranacidade irá fazer a medição do cronograma de serviços periodicamente.

“Apucarana garantiu essa importante obra estrutural, com visão no futuro, criando condições para uma melhor mobilidade e fluxo de tráfego. Esta é a primeira das três entradas da cidade que serão remodeladas”, avalia o prefeito Junior da Femac, assinalando que a conquista teve a participação efetiva do ex-secretário de saúde e atual assessor especial do governador ratinho Junior, o doutor Beto Preto.

Junior da Femac lembra que a entrada de Apucarana, no sentido de quem vem de Londrina e Arapongas, também já está recebendo importantes melhorias. “Já entregamos um trecho de ciclovia, iluminamos as vias marginais do Parque Industrial Norte (Av. Zilda Seixas Amaral e Francisco Kitano) e agora começamos a instalar a iluminação no canteiro central da Br-369 – tudo em LED – no trecho que vai da divisa com Arapongas até o Monumento do boné”, informou o prefeito.

Pedro Guimarães oficializa demissão da Caixa após denúncias de assédio sexual

 O presidente da instituição chamou de "perversidades" as acusações de assédio sexual feitas por funcionárias do banco. Leia a íntegra da carta

Pedro Guimarães (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, emitiu nesta quarta-feira (29) uma carta informando o seu pedido de demissão após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco. 

"Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram", disse.

Leia a íntegra da carta de demissão de Pedro Guimarães:

“À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia. 

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®️, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

Pedro Guimarães”

Chanceler da Bolívia convoca embaixador brasileiro após Bolsonaro oferecer asilo a Jeanine Áñez

 "Infelizmente, esta notícia foi replicada no cenário internacional e nos obrigou a ter uma posição pública na Bolívia", explicou Rogelio Mayta.

Rogelio Mayta e Jeanine Áñez (Foto: Divulgação | Senado BO)

ARN - O chanceler da Bolívia, Rogelio Mayta, convocou o embaixador brasileiro na Bolívia, Octávio Henrique Dias García Côrtes, para informá-lo da posição do país sobre a oferta de asilo feita pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, à ex-presidente boliviana de fato, Jeanine Áñez, condenada a 10 anos de prisão por seu papel no golpe contra Evo Morales em 2019.

“Fizemos um trabalho silencioso e diplomático para poder apresentar nossa posição perante o Estado brasileiro; Infelizmente, essa notícia foi replicada no cenário internacional e nos obrigou, devido a uma série de especulações que estavam sendo geradas a esse respeito, a ter uma posição pública na Bolívia”, disse Mayta em entrevista à rádio Erbol.

O ministro assegurou que a Bolívia "tem um compromisso perante à comunidade internacional de poder cumprir as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que implicam processos de justiça em que os fatos e as responsabilidades possam ser elucidados e os culpados punidos".

O chanceler lamentou "as infelizes declarações do presidente do Brasil". Conforme expressou nesta terça-feira em entrevista coletiva, as declarações de Bolsonaro foram “absolutamente impertinentes” e “fazem uma ingerência inadequada em assuntos internos”. Essas declarações "não respeitam as formas de relacionamento entre os Estados e não coincidem com as relações de boa vizinhança e respeito mútuo entre Brasil e Bolívia", acrescentou.

"A senhora Añez está sendo investigada e processada criminalmente em nosso país porque cometeu graves violações de direitos humanos e porque há provas suficientes de que ela também cometeu crimes contra a humanidade", disse Mayta.

Añez, acusada de terrorismo, sedição, conspiração e ações irregulares para assumir a presidência em novembro de 2019, foi condenada a 10 anos pelo caso "Golpe II", juntamente com os ex-comandantes das Forças Armadas Williams Kaliman e da Polícia Vladimir Calderón, a quem Bolsonaro se referiu, que estão foragidos.

Após escândalo do MEC, Bolsonaro reconhece que existe corrupção no governo: "casos isolados que pipocam"

 "Não temos nenhuma corrupção endêmica no governo. Tem casos isolados que pipocam e a gente busca solução para isso", discursou Bolsonaro durante evento da CNI

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Secom/PR | ABR)


247 - Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado em seu discurso de que não há corrupção em seu governo e agora já reconhece "casos isolados". A mudança na narrativa do chefe do executivo ocorreu durante discurso em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (29), e após a divulgação do escândalo no Ministério da Educação, envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores próximos ao presidente.

Em trecho do discurso de hoje de Bolsonaro, recuperado pelo jornal O Globo, o presidente afirma: "(...) bem como o combate à corrupção. Isso nós estamos muito bem no governo. Não temos nenhuma corrupção endêmica no governo. Tem casos isolados que pipocam e a gente busca solução para isso."

O jornal lembra que, há poucos meses, em março, Bolsonaro havia afirmado categoricamente que seu governo estava 'limpo' de esquemas: "E quando se fala em corrupção, nós temos que falar: três anos e três meses sem qualquer denúncia de corrupção em nossos ministérios. Tentam a toda maneira nos igualar com quem nos antecedeu, mas não conseguirão, porque é um governo que acima de tudo tem profundo respeito pela sua população."