quinta-feira, 9 de junho de 2022

Apucarana está em pleno emprego

 



Em Apucarana, a taxa de desemprego medida pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) neste mês é de 3,64%. Os dados foram compilados pelo Departamento do Trabalho da Sejuf, a partir do último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), publicado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

De acordo com Guilherme Jonas Garbelini, do Departamento do Trabalho da Sejuf, “o índice de 3,64% de desemprego em Apucarana representa que 96,36% da população economicamente ativa está trabalhando no município”.

Segundo o último Caged, Apucarana é atualmente – conforme o sistema informatizado da Sejuf – a 3ª cidade do Estado, com mais vagas ofertadas na sua Agência do Trabalhador. De acordo com a Sejuf, Apucarana (população de 137.438), apresentou neste dia 8 de junho um total de 625 vagas de emprego ofertadas.

O primeiro lugar no ranking é Curitiba (população de 1.963.726) que ofertou nesta quarta-feira (8/6) um total de 994 vagas de emprego. Em segundo lugar no ranking está Cascavel (população de 336.073) com 869 vagas de emprego. Maringá e São José dos Pinhais aparecem em quarto e quinto lugares com, respectivamente, 466 e 347 vagas de emprego.

O prefeito Junior da Femac recebeu os números da Sejuf, que apontam pleno emprego em Apucarana e o terceiro lugar no ranking de oferta de vagas de emprego entre todas as agências do trabalhador no Estado, com muita satisfação. Para ele, estes números são resultado da força da indústria, comércio, agricultura, serviços, turismo e da construção civil de Apucarana.

“Isso é fruto do diálogo que existe entre a iniciativa privada e o poder público. É resultado dos programas estruturados pela prefeitura, como os cursos técnicos do Programa Portas Abertas, apoio às empresas da cidade, atração de novos investimentos em todas as áreas, novo plano diretor e, enfim, das diversas iniciativas que, aliadas ao planejamento da gestão e somadas à força da nossa iniciativa privada, fazem de Apucarana uma cidade referência em emprego no Paraná e no Brasil”, avalia o prefeito.

Conforme pondera Junior da Femac, com a ajuda do Sebrae, da Associação Comercial, Industrial e Serviços (ACIA), do Governo do Estado com a Fomento Paraná, dos sindicatos da indústria e rural, além o apoio dos sindicatos dos trabalhadores, Apucarana se preparou para a retomada da economia no pós-pandemia. “Com as graças de Deus, os resultados positivos vão surgindo e, com absoluta certeza, vamos avançar cada vez mais”, pontua.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), Wanderlei Faganello, avalia que esse é um importante do comércio, da indústria – que representa mais de 50% dos empregos na cidade – e de serviços. “Apucarana está muito bem preparada para essa retomada da economia no pós-pandemia. Tudo isso envolve o apoio da prefeitura, da ACIA e do SEBRAE. Vale destacar o treinamento de mão de obra voltado para as micro e pequenas empresas”, assinala Faganello.


Ele acrescenta ainda que Apucarana avança devido à diversidade de atividades industriais. Isso demonstra que a cidade mantém muitas funções ou tipos de trabalho, o que equivale a mais de 60% do que está previsto na Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE).

O gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Neno Leiróz, diz que Apucarana vem conseguindo reduzir a taxa de desemprego gradativamente. “Na Agência do Trabalhador estamos desenvolvendo políticas e ações de Empregabilidade. Já promovemos três mutirões de emprego, capacitação e incentivo ao primeiro emprego”, argumenta Leiróz.

Ele ressalta que o prefeito Junior da Femac, ao lado do secretário de indústria e comércio, Édison Peres Estrope, vem investindo pesado na qualificação da mão de obra, por meio da oferta gratuita de cursos profissionalizantes. “Hoje Apucarana ocupa esta posição de pleno emprego – apontada pela Sejuf – com muito orgulho”, diz Neno Leiróz, frisando que, “o emprego é o melhor programa social priorizado pela gestão pública”. 

Apucarana qualificou 251 trabalhadores no primeiro quadrimestre deste ano

Oferta gratuita de cursos profissionalizantes comprados pela prefeitura junto ao Sesc e Senai, atendendo demanda apontada pelos empresários, visando a qualificação de mão de obra. Os cursos ofertados foram e-commerce, mecânica de motocicletas, operador de empilhadeira, operador de retroescavadeira, técnicas para garçom, costura de bonés, confecção de camisetas, comunicação e postura profissional, modelagem e henna para sobrancelhas, aperfeiçoamento em eletricidade industrial, estratégias para marketing digital e segurança no trabalho em altura (NR 35). Confira os números do programa no período de janeiro a abril deste ano.

12 CURSOS PROFISSIONALIZANTES

251 TRABALHADORES FORMADOS

MAIS 420 SERÃO FORMADOS EM 2022

OUTROS 9 CURSOS ESTÃO EM ANDAMENTO


Casa Branca confunde Brasil com Venezuela e diz que Biden reconhece Guaidó

 Confusão da secretária de Imprensa do governo Biden com nome de países dá a medida da desimportância da cúpula das Américas

Karine Jean-Pierre (Foto: EVELYN HOCKSTEIN/REUTERS)


247 - A nova secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, confundiu o Brasil com a Venezuela durante coletiva de imprensa em Washington, nesta quarta-feira (8).

Questionada sobre o encontro bilateral entre Jair Bolsonaro e Joe Biden, marcado para a tarde desta quinta-feira (9), a secretária de Imprensa afirmou que “os Estados Unidos continuam reconhecendo apenas Juan Guaidó”, o autoproclamado presidente da Venezuela e líder da oposição a Nicolás Maduro.

Um dos jornalistas perguntou a Jean-Pierre: “O presidente [Joe Biden] vai encontrar-se com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Há reportagens da [agência de notícias] AP que dizem que Bolsonaro queria concessões do presidente [Biden] para realizar a reunião e para comparecer à Cúpula das Américas, que ele não poderia mencionar os questionamentos de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral brasileiro, assim como preocupações ambientais na Amazônia. Você pode confirmar essas reportagens?”

Depois de dizer que não podia confirmar as informações, Karine Jean-Pierre respondeu: “O presidente está ansioso para ir à cúpula amanhã, que estamos sediando. O que posso dizer é isso: os Estados Unidos continuam a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Dito isso, enquanto o governo interino não foi convidado a participar da cúpula principal, é bem-vindo para participar em todos os três fóruns de stakeholders e outros eventos.”


Para Dilma Rousseff, China passou a ser referência na luta anticapitalista

 Ex-presidente responsabiliza neoliberalismo por fome no Brasil, denuncia EUA por guerra na Ucrânia e defende alianças contra a hegemonia norte-americana

Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert)

Pedro Alexandre Sanches, Opera Mundi - ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff afirmou no programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta quarta-feira (08/06) que a China se tornou referência na luta anticapitalista, em contraponto ao neoliberalismo liderado pelos Estados Unidos.

“Acompanho muito a experiência chinesa, com inovações principalmente na capacidade do socialismo chinês de mercado. Acho muito interessante”, disse durante a entrevista ao jornalista Breno Altman, fundador do Opera Mundi. 

Atenta à expectativa de que o processo chinês de transformação se cumpra nos planos social, econômico, cultural e democrático, Dilma atribuiu à escalada neoliberal pós-golpe de 2016 a disparada da fome no Brasil, que hoje atinge 33 milhões de pessoas, citando o desempenho da China na erradicação da pobreza extrema.

Dilma observou durante o programa que nenhum país voltou ao mapa da fome depois de superá-lo, com exceção do Brasil.

A emergência do projeto alternativo na China coincide com o processo de corrosão da hegemonia dos Estados Unidos, inexorável na opinião da ex-presidente. Denunciando os norte-americano pela guerra na Ucrânia, ela recorreu aos teóricos da Guerra Fria, como George Kennan, Henry Kissinger e Zbigniew Brzezinski para descrever o “erro fatídico” da permissão, por parte dos EUA, de uma aliança entre Rússia e China.

“Parece o caminho da insensatez, eles contrariarem os próprios interesses. Não é possível supor que isolarão a Rússia”, avaliou, observando que, até 2030, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês deve ultrapassar o norte-americano. “Cuba tem 60 anos de sanção nas costas e a única coisa que conseguiram foi empobrecer a sociedade cubana, mas não demoveram Cuba do seu processo histórico. Fizeram a mesma coisa com a Venezuela, só que agora fizeram com a segunda potência nuclear, e estão paralisados.” 

Em sua opinião, as sanções desencadeadas contra a Rússia são extremamente graves, pelo grande poder de disruptura que possuem. "Desta vez ficou muito clara a transformação do dólar em arma de guerra", disse.

O domínio unipolar norte-americano resultante da dissolução da União Soviética, em 1989, tenderia agora para uma relação principal de bipolaridade entre Estados Unidos e a aliança sino-russa. De lá para cá, com a financeirização do capitalismo, esvaziou-se a indústria do país de Joe Biden, em detrimento de redes de fornecimento espalhadas internacionalmente, nomeadas por Dilma de redes globais de valor, um sistema ao qual a China emergente se integrou.

Na visão ideológica liderada pelos Estados Unidos, nenhum país atingiria o crescimento fora do modelo capitalista neoliberal e, por conta do Partido Comunista Chinês, a China não teria condições de chegar a níveis de desenvolvimento maiores. 

"Foi justamente o Partido Comunista Chinês que levou esse projeto à frente", declarou a petista.

Para ela, o modelo chinês estaria mais próximo dos ideais de uma sociedade socialista, democrática - e que contemple o meio ambiente: “pela primeira vez no tempo histórico, há o reconhecimento de que a sociedade tem que contemplar a capacidade de ter uma relação com a natureza que não seja essa que eleva a temperatura, emite gases de efeito estufa e cria pandemias e doenças”.

E a América Latina?

Ainda durante a entrevista, Dilma defendeu o BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e priorizado pelos governos petistas. A iniciativa articula um posicionamento independente e soberano do Brasil e dos outros países no espaço internacional, segundo a ex-presidente. 

"Há uma presença forte do Estado na China e na Rússia, idem nos Estados Unidos. A conversa fiada de que Estado deve ser mínimo é conversa fiada”, ironizou.

O mesmo raciocínio vale para as alianças multipolares entre os países da América Latina, "um continente vivendo há mais de 160 anos pacificamente, apesar da fome e da miséria que as nossas elites engendram”. A ex-presidente criticou a exclusão de Cuba, Nicarágua e Venezuela da Cúpula da Américas iniciada na segunda-feira (06/06) e afirmou que, individualmente, não participaria do encontro.

Comentando temas nacionais, Dilma apontou o que implicará a privatização da Eletrobras e se disse "estarrecida" com os editoriais críticos dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo ao Partido dos Trabalhadores (PT) e agarrados ao teto de gastos e à reforma trabalhista, no mesmo momento em que se anuncia o avanço da fome para 33 milhões de brasileiros: “eles são responsáveis por essa situação, não podem se esconder atrás do [Jair] Bolsonaro”. 

A insensibilidade da elite brasileira diante da fome e da miséria, defendeu, está diretamente vinculada aos 350 anos de escravidão e à ausência de universidades no Brasil até o século XIX - à classe dominante local, não interessaria educar brasileiros escravizados ou ex-escravizados.

Exame/Ideia: Haddad tem 27%, Tarcísio 17% e França 14% para o governo de São Paulo

 O resultado do levantamento telefônico joga mais pressão sobre França, que é provocado a sair da disputa e apoiar Haddad

Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Levantamento telefônico do Ideia Instituto, contratado pela Exame e divulgado nesta quarta-feira (8), mostra que o ex-ministro Fernando Haddad (PT) segue como o candidato favorito dos paulistas para assumir o governo do estado.

O petista aparece com 27% das intenções de voto. A novidade é no segundo lugar: Tarcísio de Freitas (Republicanos) subiu para 17% e Márcio França (PSB) caiu para 14%.

  • Haddad: 27%
  • Tarcísio: 17%
  • Márcio França: 14%
  • Rodrigo Garcia (PSDB): 11%

O resultado do levantamento joga mais pressão sobre França, que é provocado a abrir mão de sua candidatura e apoiar Haddad

Apesar da queda no primeiro turno, França segue empatado com Haddad no segundo, com 34%. Tanto Haddad quanto França vencem todos os outros candidatos em uma eventual segunda etapa do pleito.

O levantamento ouviu 1.200 pessoas por telefone entre 3 e 8 de junho e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04855/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Jornalista cobre acidente e descobre que vítima é seu filho (vídeo)

 Tiago, de 31 anos, bateu com um caminhão na Rodovia Antônio Machado de Sant’Anna (SP-255) e faleceu

(Foto: Reprodução/Twitter)

Metrópoles -  Carlos Alberto Baldassari, um jornalista de Araraquara, interior de São Paulo, cobria um acidente de trânsito quando descobriu que a vítima fatal, o condutor do veículo, era seu filho, Tiago Cequetto Baldassari.

O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (8). Tiago, de 31 anos, bateu com um caminhão na Rodovia Antônio Machado de Sant’Anna (SP-255) e faleceu.

Carlos fazia uma transmissão ao vivo para o Portal Balda News sobre o acidente. A transmissão foi interrompida, depois ele voltou e contou aos espectadores que a vítima era seu filho, que também trabalhava no site. 

“Vida de repórter é isso, muitas pessoas talvez não vão entender o momento que a gente está vivendo aqui na rodovia neste instante. Neste momento estão colocando o corpo do condutor no carro funerário. Vocês se segurem agora porque eu vou dizer quem é o condutor do veículo que perdeu a vida aqui: é o Tiago, meu filho, que fazia comigo todos os dias a apresentação dos programas. O meu filho perdeu a vida nesse acidente”, falou Carlos.

Emocionado, o jornalista acrescentou: “Infelizmente, no mundo que a gente vive, no mundo da reportagem, tem hora que a gente vai cobrir ocorrências que envolvem familiares e infelizmente hoje é o meu filho. Um menino bom, de bom coração. Eu ainda não sei o que eu vou fazer, provavelmente a gente vai deixar a página parada, eu preciso cuidar de todos os detalhes, e é isso gente. A vida prega essas peças em todos nós”.


Craque Neto detona Tiago Leifert: “Você votou no Bolsonaro”

 Ex-jogador comentou a mais recente polêmica envolvendo Leifert e acusou o jornalista de ter votado em Bolsonaro

Neto e Thiago Leifert (Foto: Reprodução/Youtube)

Metrópoles - Craque Neto já provou diversas vezes que não deixa de falar o que pensa durante o Os Donos da Bola, ainda que sua sinceridade extrapole algumas regras da Band, que evita citar seus concorrentes diretos na programação.

Na última terça-feira (7), o ex-jogador ignorou as recomendações da emissora e partiu pra cima de alguns nomes da Globo, como Marcos Mion e Luciano Huck, além de falar sobre algumas polêmicas envolvendo Tiago Leifert.

O assunto começou quando Neto comentou uma declaração de Tiago Leifert no podcast Cara a Tapa. O ex-Globo havia dito que se recusa a votar em Jair Bolsonaro ou Lula nas eleições e afirmou que preferia levar um tiro a ter que escolher entre os dois candidatos.

“Tiago Leifert, você não precisa dar um tiro na sua cabeça pra não votar no Lula. É só você não votar. Você não precisa votar no Lula, mas você votou no Bolsonaro”, cravou o apresentador da Band, que seguiu dando uma bronca no apresentador.

Bolsonaro envia ao Congresso projeto que acaba com o regime de partilha do pré-sal

 Governo Bolsonaro chega a citar preocupações ambientais como uma das justificativas pelo encerramento do regime que confere propriedade do petróleo ao estado

(Foto: Reuters)


247 - Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que, na prática, encerra o regime de partilha para exploração e produção de petróleo e gás natural. Esse regime rege os contratos referentes às camadas pré-sal e áreas estratégicas e determina a participação da União, representada pela estatal PPSA, além de conferir propriedade dos recursos ao estado.

Segundo o jornal O Globo, o texto autoriza a União a vender sua parte nos contratos do pré-sal que já estão em execução pelas empresas. Análises preliminares estimam que R$ 200 bilhões podem ser levantados ao governo, mas o montante depende de fatores incertos, como o preço do barril de petróleo e o dólar, além de um deságio que as empresas devem exigir. 

"Ocorre que o modelo adotado até aqui faz com que a União compartilhe com os parceiros privados os riscos associados à exploração de petróleo. Além disso, para comercializar o óleo de propriedade da União, a PPSA deve exercer atividades similares a de traders privados, o que demanda ações complexas a fim de que a empresa estatal consiga maximizar as receitas da União", argumenta o governo. 

O governo afirma ainda que, com a venda dos direitos da União nos contratos de partilha, as decisões passariam a ser tomadas somente por entes privados, reduzindo a participação estatal na economia e contribuindo para "financiar uma agenda ambiental e socialmente responsável".

"Não faz sentido que o governo continue tendo contratos de petróleo por décadas à frente, sabendo que países como a Inglaterra proibiram venda de veículos a combustão a partir de 2030”, avalia o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.

Exame/Ideia: Lula tem 39% contra 35% de Bolsonaro em São Paulo, maior colégio eleitoral do país

 Ciro Gomes aparece em terceiro lugar, com apenas 6% das intenções de voto

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

247 - Levantamento telefônico do Ideia Instituto, contratado pela Exame e divulgado nesta quarta-feira (8), mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 39% das intenções de voto contra 35% de Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

  • Lula - 39%
  • Bolsonaro - 35%
  • Ciro Gomes (PDT) - 6%
  • Simone Tebet (MDB) - 4%
  • André Janones (Avante) - 1% 
  • Luciano Bivar (União Brasil) - 1% 
  • Sofia Manzano (PCB) - 1% 
  • Luiz Felipe d'Ávila (Novo) - 1% 
  • Vera Lúcia (PSTU) - 1% 
  • Leonardo Péricles (UP) - 1% 
  • Pablo Marçal (Pros) - 1% 
  • José Maria Eymael (Democracia Cristã) - 0,3%

O levantamento ouviu 1.200 pessoas por telefone entre 3 e 8 de junho e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04855/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Michelle não quer fazer propaganda para Bolsonaro e preocupa campanha

 A primeira-dama é a esperança da equipe de campanha para quebrar a resistência do eleitorado feminino a Bolsonaro

Michelle e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tem causado preocupação junto à cúpula da campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) por resistir em gravar vídeos para a propaganda eleitoral do marido. 

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, de O Globo, a ideia inicial era que ela participasse de dez das 40 inserções partidárias do PL, mas ela não deverá figurar em nenhuma das peças publicitárias que teriam o objetivo de reduzir a rejeição do voto feminino ao atual ocupante do Palácio do Planalto.

“Integrantes da cúpula da campanha acionaram Bolsonaro para pedir que convencesse a esposa a gravar, mas ele não se comprometeu”, ressalta a reportagem. Ainda segundo a colunista, na semana passada, Michelle desmarcou uma gravação e não agendou um novo prazo que possibilitasse sua inclusão nas inserções partidárias de junho. 

“A esperança dentro da campanha é que ela aceite aparecer na propaganda eleitoral que irá ao ar a partir de agosto”, destaca o texto.   

Locutor de rodeios assume no lugar de Valdir Rossoni



O locutor de rodeios e empresário Marco Brasil (PP-PR) assumiu nesta quarta-feira (8) uma cadeira na Câmara dos Deputados. Ele está substituindo o parlamentar Valdir Rossoni (PSDB), que se licenciou do cargo por um período de 120dias. Com isso, o PP volta a ser a segunda maior bancada da Casa, contando agora com 57 parlamentares.

 

O anúncio foi feito no Twitter do líder do governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR)

Nas eleições de 2018, Marco, que representa a região de Londrina, teve expressiva votação em praticamente todos os municípios do Paraná, tornando-se suplente para uma das vagas como deputado federal na Câmara.(Foto: Divulgação).

Fonte: Contraponto 

Nereu Moura, Elio Rusch, Adelino Ribeiro e Pedro Bazana reassumem mandato na Alep

Recondução ocorre após decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que manteve cassação do deputado Fernando Francischini (União).

(Foto: D álie Felberg/Alep)

A Comissão Executiva da Assembleia Legislativa do Paraná reconduziu aos cargos, nesta quarta-feira (08), os deputados Nereu Moura (MDB), Elio Rusch (União), Adelino Ribeiro (PSD) e Pedro Bazana (PSD), após recebida, no final da tarde, a notificação do Supremo Tribunal Federal, assinada pelo ministro Kássio Nunes Marques.

Na terça-feira (07) a Segunda Turma do STF cassou a liminar do ministro Nunes Marques que derrubava a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do deputado Fernando Francischini (União Brasil).

Para o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), a situação deve ficar pacificada a partir desta decisão do STF. “Tomamos toda a cautela. Não demitimos os servidores dos deputados que deixaram os cargos anteriormente. Não vamos fazer pagamento aos deputados empossados por dois dias, o que seria uma incoerência da nossa parte, e, portanto, o trâmite das coisas continuou dentro da normalidade”, afirmou. “Acredito que a partir de agora tenhamos a situação pacificada. Creio que não haverá espaço para qualquer medida jurídica que possa intervir novamente nessa decisão do STF. Acho que não teremos nenhum fato novo. Dou como fato encerrado com a decisão de terça-feira”, completou.

A recondução foi assinada pelos deputados de forma eletrônica. Para o deputado Nereu Moura a ordem foi restabelecida. “A gente não tinha dúvida de que a justiça iria prevalecer. Toda essa reviravolta é muito ruim para o Poder Judiciário que acaba perdendo credibilidade perante a opinião pública. Acredito ser bem difícil que o plenário do STF mude esse cenário. Qualquer recurso que caia no plenário vai ser infrutífero, acho que esse assunto está liquidado”, disse. “Mas enfim, foi restabelecida a normalidade. Vida que segue e vamos continuar lutando pelo Paraná”, concluiu.

O deputado Adelino Ribeiro agradeceu o apoio recebido e destacou que mantem o foco no trabalho pelos paranaenses. “Estou feliz em poder retornar à Assembleia Legislativa. Estou motivado e preparado para cumprir com o nosso trabalho. Não sou de ficar torcendo contra ninguém, mas é uma determinação da Justiça, que ao meu ver foi correta, então acolho e retorno ao meu trabalho com muita força. Nos últimos sete meses tivemos a oportunidade de realizar muita coisa, foi muito importante e espero poder concluir esse mandato cumprindo com aquilo que a sociedade sempre esperou de nós. Agradeço a todos que nos apoiaram, que estiveram ao meu lado nesse momento difícil e peço à Deus que nos abençoe para que possa concluir de forma positiva o mandato”.


Fonte: ALEP

Youtube faz limpeza e apaga vídeos de bolsonaristas com fake news sobre fraude nas eleições

 A iniciativa derrubou até um vídeo de Bolsonaro publicado em junho de 2021

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

247 - O YouTube apagou nos últimos dez dias ao menos 22 vídeos contendo desinformação e mentiras sobre a urna eletrônica e as eleições, informa reportagem do jornal O Globo.

É a maior limpeza já feita pela plataforma desde que as novas regras da empresa sobre desinformação eleitoral começaram a valer, em março. 

A ação foi posta em prática dois dias após reportagem do GLOBO identificar 1.960 vídeos circulando na plataforma com mentiras sobre as eleições, totalizando 58 milhões de visualizações. O valor se reverteu em monetização de até R$ 1 milhão para youtubers bolsonaristas que produziram o conteúdo enganoso, segundo cálculo feito pela Novelo e agência Bites.

Somam 45 os vídeos com enganação sobre fraude eleitoral apagados pelo YouTube em menos de três meses, sendo quase 50% entre 31 de maio e 2 de junho — a empresa derrubou 11 deles em 1º de junho. 

A iniciativa derrubou até um vídeo de Bolsonaro publicado em junho de 2021. Na publicação, o presidente abordava temas controversos (e que resvalam no limite das regras da plataforma) como tratamento precoce, Covid, lockdown, CPI da Covid e voto auditável — por isso, não é possível saber se o tema eleitoral foi o responsável pela exclusão.



Grupo Prerrogativas vê com "preocupação" a pressão bolsonarista contra a XP

 O grupo afirmou que atuará "pela garantia de eleições livres e sem interferência do poder econômico e, tampouco, pela manipulação da vontade do eleitorado"

Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, e a XP Investimentos (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)


247 - O grupo Prerrogativas, formado por juristas e advogados, afirmou que "acompanha com preocupação as pressões contra a corretora XP Investimentos, para impedir a divulgação da pesquisa do Instituto Ipespe, que vinha sendo publicada semanalmente". O grupo disse que atuará "pela garantia de eleições livres e sem interferência do poder econômico e, tampouco, pela manipulação da vontade do eleitorado e das pesquisas de opinião".

O posicionamento foi divulgado após a informação de que a XP concelou a divulgação de pesquisas que mostravam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente de Jair Bolsonaro (PL). Ministros do governo teriam pressionado a corretora. 

Leia, abaixo, a íntegra da nota publicada nesta quarta-feira (8) na coluna de Mônica Bergamo

"Os seguidos ataques do atual presidente contra o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, que inquietam os democratas de todo o País, estenderam-se agora às pesquisas de opinião do eleitorado —todas elas apontando em sequência a eventual vitória do presidente Lula no dia 02 de outubro.

Inconformado com o repúdio a seu governo e à condenação de sua administração, responsável pelas milhares de mortes pela Covid-19, pela carestia, pelo desemprego, pela fome que assola 33 milhões de pessoas, o presidente da República quer impedir que a reprovação apareça, eliminando as sondagens dos institutos de pesquisa, ou, pelo menos, interferindo para, quem sabe, colher resultados mais auspiciosos.

O grupo Prerrogativas, que acredita na segurança das urnas eletrônicas e confia na imparcialidade no TSE na condução do processo eleitoral, acompanha com preocupação as pressões contra a corretora XP Investimentos, para impedir a divulgação da pesquisa do Instituto Ipespe, que vinha sendo publicada semanalmente.

Assediada por bolsonaristas do Congresso e por apoiadores ligados ao agronegócio, a XP acabou cedendo às pressões e retirou a pesquisa do site. A gota dágua foi a opinião, na sondagem da semana passada, segundo a qual 35% dos entrevistados consideravam a honestidade um atributo de Lula contra 30% do atual presidente.

Diante da gravidade do fato, o grupo Prerrogativas continuará atuando, como sempre fez, em defesa do Estado Democrático de Direito, pela garantia de eleições livres e sem interferência do poder econômico e, tampouco, pela manipulação da vontade do eleitorado e das pesquisas de opinião." 



XP cancela divulgação de pesquisa com vantagem para Lula após pressão de bolsonaristas

 Ministros de Bolsonaro telefonaram para a XP para reclamar dos resultados



247 - A XP Investimentos cancelou a divulgação da pesquisa do Instituto Ipespe. Os levantamentos estavam sendo divulgados semanalmente e vinha mostrando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente de Jair Bolsonaro (PL). Na sondagem divulgada na semana passada, Lula aparecia com 45%, contra 34% do seu adversário. Ministros de Bolsonaro telefonaram para a XP para reclamar dos resultados – que coincidem com os de outros institutos, dentro da margem de erro. Diretores e acionistas minoritários fizeram questionamentos internos sobre o movimento.

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira (8), a pressão sobre a XP vinha aumentando e explodiu na semana passada, quando o instituto mostrou que 35% dos eleitores afirmaram considera a honestidade é um atributo de Lula, contra 30% que dizem o mesmo sobre Bolsonaro. 

A XP transferiu o contrato do Ipespe para uma outra empresa do grupo, menos visada, a Infomoney, que registrou no TSE a pesquisa que seria divulgada nesta semana.

Outro lado

Em nota, a XP negou que "a pesquisa será cancelada e ratifica que contrata diversos tipos de pesquisas de diferentes institutos com o intuito de auxiliar seus clientes a tomarem as melhores de decisões sobre investimentos".

"A realização das pesquisas terá periodicidade mensal, com número de entrevistas ampliado em relação às realizadas nos levantamentos anteriores, oferecendo dessa maneira uma ferramenta ainda mais ampla para que os investidores compreendam o cenário eleitoral e seus impactos no mercado. As próximas pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral já estarão adequadas ao novo formato", acrescentou.



quarta-feira, 8 de junho de 2022

Bolsonaro teme que chapa seja cassada por fake news

 Com altas taxas de reprovação, Jair Bolsonarovem sendo abandonado até mesmo por aliados mais próximos



247 - Jair Bolsonaro (PL) avaliou que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalham para eventualmente cassar a candidatura dele por fake news. Com taxas de reprovação perto dos 50%, ele vem sendo abandonado até mesmo por aliados mais próximos, de acordo com a coluna de Vera Rosa, publicada nesta quarta-feira (8) no jornal O Estado de S.Paulo.

“Duvido que tenham coragem de cassar meu registro. (...) Não tem nenhum maluco querendo cancelar minha candidatura por fake news. É brincadeira”, disse ele na última sexta-feira (3) em Foz do Iguaçu (PR)

Bolsonaro tem feito críticas a instituições como o STF e o TSE. Também defendeu a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições e criticou o sistema eleitoral em algumas ocasiões.

Nessa terça-feira (7), Bolsonaro acusou o ministro do STF Alexandre de Moraes de descumpriu um acordo que teria sido firmado antes de divulgação de uma carta escrita com o auxílio do ex-presidente Michel Temer (MDB), à época da crise entre o poder executivo e o STF em setembro de 2021. Bolsonaro não apontou detalhes do suposto acordo

Em maio, o TSE concluiu testes em urnas eletrônicas e informou que investigadores não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.

Os ataques de Bolsonaro ao Judiciário têm como objetivo desviar as atenções da população de problemas como inflação, desemprego e fome. 

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), 47% dos brasileiros têm uma avaliação negativa sobre o governo.

Alexandre Padilha quer impedir candidatura de Rosangela Moro

 

Moro e Rosangela – Foto: Pedro Ladeira



O deputado federal Alexandre Padilha (PT) pretende entrar na Justiça para impedir que Rosangela Moro (União Brasil) seja candidata pelo estado de SP. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

 O petista assinou a ação feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado de São Paulo para impedir que Sergio Moro (União Brasil) participe das eleições deste ano, pois segundo a corte, a transferência do titulo de eleitor do ex-juiz para a capital paulista foi irregular. 

Padilha afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que “Caso a senhora Rosângela Moro tente se utilizar do mesmo artifício fajuto de seu marido, que forjou vínculos fictícios com São Paulo, impugnaremos sua tentativa assim que a candidatura estiver registrada. Ninguém está acima da lei. Nem Moro, nem a senhora Moro”.
No entanto, já que o titulo de Moro foi impugnado e o ex-juiz foi impedido de participar das eleições em São Paulo, Padilha questiona a candidatura de Rosângela.
O pedido de impugnação só poderá ser feito nas convenções partidárias, que acontecem entre o final de julho e o início de agosto. O deputado disse que irá aguardar.

Fonte: DCM

Em 2019, Bolsonaro hostilizou Dom Philips, jornalista inglês desaparecido: "a Amazônia é do Brasil, não é de vocês"

 "A primeira resposta é essa daí, tá certo?", respondeu Jair Bolsonaro a um questionamento feito por Dom Phillips sobre o aumento do desmatamento na Amazônia

(Foto: Ricardo Lima/Reuters | ABr | Redes sociais/Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro, que nesta terça-feira (7) desdenhou do desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira na região do Vale do Javari, na Amazônia, respondeu de forma agressiva a questionamento feito pelo mesmo profissional de imprensa em  2019. 

“Primeiro você tem que entender que a Amazônia é do Brasil, não é de vocês. A primeira resposta é essa daí, tá certo?", disse Bolsonaro em resposta a um questionamento feito por Phillips sobre o desmatamento na Amazônia. 

A resposta fez com que o jornalista britânico virasse alvo de ataques feitos por seguidores de Bolsonaro e militantes da extrema direita após o vídeo do ocorrido viralizar nas redes sociais. ​ 

"Ele ficou muito abalado com esse vídeo. Ele sentiu que isso colocava um alvo em suas costas e dificultava seu trabalho. Ele foi reconhecido em toda a Amazônia e em seu cotidiano por todos os tipos de pessoas como ‘o jornalista que levou um esporro do Bolsonaro’", disse o  jornalista Andrew Fishman, amigo de Phillips, ao jornal Folha de S. Paulo

Nesta terça-feira, Jair Bolsonaro afirmou que Phillips e Araújo embarcaram “em uma aventura não recomendável onde tudo pode acontecer”. “O que nós sabemos até o momento? Que no meio do caminho teriam se encontrado com duas pessoas, que já estão detidas pela Polícia Federal, estão sendo investigadas. E, realmente, duas pessoas apenas num barco, numa região daquela, completamente selvagem, é uma aventura que não é recomendável que se faça. Tudo pode acontecer. Pode ser um acidente, pode ser que eles tenham sido executados. Tudo pode acontecer. A gente espera e pede a Deus para que sejam encontrados brevemente. As Forças Armadas estão trabalhando com muito afinco na região”, disse. 

A União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que tinha Bruno Pereira como colaborador, ressalta que o indigenista vinha sendo ameaçado de morte por madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais que atuam na região. A ONG também criticou a falta de organização em torno das buscas pelos desaparecidos e a omissão das autoridades em implantar uma força-tarefa para investigar o caso.