quinta-feira, 31 de março de 2022

Bolsonaro defende ditadura e manda ministros do STF calarem a boca

 Nesta quinta-feira (31), data que marca 58 anos do golpe militar de 1964, Jair Bolsonaro (PL) exaltou a ditadura e chamou ministros do Supremo de "inimigos"

Bolsonaro, ao lado de Braga Netto e comandantes militares durante desfile militar em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)


247 - Nesta quinta-feira (31), data que marca 58 anos do golpe militar de 1964, Jair Bolsonaro (PL) exaltou a ditadura e insultou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mandando-os calarem a boca. Sem a ditadura, Bolsonaro disse que o Brasil seria uma "republiqueta" e afirmou que naquele período "todos tinham direito de ir e vir, e sair do Brasil, trabalhar, constituir família, de estudar".

A ditadura militar foi um regime marcado pela violência e repressão. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros foram mortos ou “desaparecidos” durante a ditadura militar entre os anos de 1964 e 1985. A comissão também concluiu que mais de 8,3 mil indígenas perderam a vida naquele período em razão de ações praticadas ou toleradas pelo regime então em vigor. Estima-se que 50 mil pessoas tenham sido presas por razões políticas, tendo cerca de 20 mil delas submetidas a torturas.

"E nós aqui temos tudo para sermos uma grande nação. Temos tudo, o que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca. Bota a tua toga e fica aí. Não vem encher o saco dos outros", disse.

Ele também falou em "inimigos que habitam a região [da praça] dos Três Poderes", sem citar nomes.

Sem citar nominalmente a ministra Rosa Weber, do Supremo, ele criticou: "a PF diz que não tenho nada a ver com a vacina que não foi comprada, mas uma ministra [diz] ‘não, não vou arquivar’. Isso é passível de detenção do presidente. O que essas pessoas querem? O que têm na cabeça?". Rosa Weber decidiu não arquivar a investigação da compra da Covaxin.

Mencionando o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ), o chefe do governo federal atacou o ministro Alexandre de Moraes: "não pode conselheiros o tempo todo [dizerem], 'calma, espera o momento oportuno'. Calma é o cacete, pô". É muito fácil falar ‘Daniel Silveira, cuida da tua vida'. Não vou falar isso. Fui deputado por 28 anos. E lá dentro daquela Casa, com todos os possíveis defeitos, ali é a essência da democracia também".


Moro confirma filiação ao União Brasil e desistência 'neste momento' de candidatura a presidente

 "Serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor", disse o ex-juiz suspeito, acusado de trair o Podemos por integrantes do partido

Ex-juiz Sérgio Moro na Alemanha (Foto: Reprodução)

247 - O ex-juiz Sérgio Moro anunciou nesta quinta-feira (31) que se filiou ao partido União Brasil e que abriu mão de sua pré-candidatura a presidente como gesto para a construção de uma candidatura única da chamada terceira via. 

Em nota publicada nas redes sociais, o ex-juiz suspeito disse que  sua entrada no União Brasil se deu para "facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única".

Segundo o jornalista Igor Gadelha, lideranças do Podemos reagiram à decisão de Sergio Moro de deixar o partido. Nos bastidores, dirigentes do Podemos investem no discurso de que o ex-juiz “traiu” a sigla. “Moro traiu o Podemos. Por que ele não aceitou ser deputado pelo nosso partido e topou pelo União? Só pode ser por dinheiro (o União tem o maior fundo eleitoral entre os partidos)”, afirmou uma liderança do Podemos ao jornalista.

Leia, abaixo, a nota de Moro na íntegra:

O Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única.

A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor.





Fifa divulga ranking com Brasil no topo e confirma potes para sorteio da Copa

 

(Foto: FIFA/Divulgação)


Após uma campanha irretocável nas Eliminatórias, o Brasil voltou ao topo do ranking da Fifa. A lista, divulgada pela entidade nesta quinta-feira, também confirmou em quais potes vão ficar as seleções para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. O evento que definirá as chaves acontece nesta sexta-feira, às 13 horas (horário de Brasília).

A seleção brasileira não figurava no lugar mais alto do ranking desde agosto de 2017, quando foi ultrapassada pela Alemanha. A atualização no ranqueamento encerra um ciclo de quase quatro anos da Bélgica, algozes do Brasil no Mundial da Rússia, no primeiro lugar. Contando com craques como De Bruyne e Hazard, a seleção belga, treinada pelo espanhol Roberto Martínez, liderava desde outubro de 2018.

A única novidade no Top 10 do ranking da Fifa em relação à última atualização é a promoção do México, que subiu para a 9ª posição, ultrapassando a Holanda. Essa alteração na ordem do pelotão de frente, porém, não muda os cabeças de chave - seleções do pote 1 - para o sorteio dos grupos do Mundial. Vale ressaltar que a Itália, em 6º, está fora da Copa depois de ser eliminada pela Macedônia do Norte na repescagem europeia.

As regras para a definição dos potes no sorteio dos grupos da Copa do Mundo foram anunciadas pela Fifa no dia 22 de março. As sete seleções mais bem colocadas no ranking da entidade, além do Catar, estarão no pote 1. No segundo pote vão estar os próximos oito classificados com a melhor posição no ranking. O pote 3 segue a mesma regra.

No pote 4, além das cinco seleções de melhor ranqueamento, foram colocados três países que se classificaram através da repescagem - um duelo europeu e outro intercontinental.

Confira o Top 10 do ranking masculino da Fifa:

1º - Brasil - 1.832,69

2º - Bélgica - 1.827

3º - França - 1.789,85

4º - Argentina - 1.765,13

5º - Inglaterra - 1.761,71

6º - Itália - 1.723,31

7º - Espanha - 1.709.19

8º - Portugal - 1.674,78

9º - México - 1.658,82

10º - Holanda - 1.658,66

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 

Daniel Silveira confirma que estará na PF às 15 horas para colocar tornozeleira

 

                       (Foto: Paulo Sérgio/Agência Câmara )


O deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ) confirmou no final da manhã desta quinta-feira, 31, que estará na sede da Polícia Federal em Brasília às 15 horas para colocar a tornozeleira eletrônica determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A declaração foi dada a jornalistas no Palácio do Planalto, logo após o parlamentar participar da cerimônia de posse dos novos ministros do governo. Nesta manhã, dez líderes da Esplanada deixaram o Executivo para disputar as eleições.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 

Mais uma pesquisa registrada no Paraná; Flavio Arns é considerado como candidato ao Palácio Iguaçu

 


Pintou mais uma pesquisa registrada no TSE sobre a disputa pelo governo do Paraná. Agora é a vez da IRG Pesquisa, com recursos próprios, sair a campo por R$ 18 mil.

De acordo com consulta realizada pelo Blog do Esmael ao site do Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira (31/03), o instituto de pesquisa promete entregar os números também na próxima terça-feira, dia 5 de abril, com margem de erro de 3% para mais ou para menos.

A novidade da pesquisa IRG, no entanto, é a inclusão do nome do senador Flavio Arns (Podemos) na corrida pelo Palácio Iguaçu.

As seguintes pré-candidaturas serão consultadas junto a 1.500 eleitores paranaenses.

1) Cesar Silvestri Filho
2) Flavio Arns
3) Professora Ângela Machado
4) Ratinho Junior
5) Roberto Requião

A IRG ainda simulará cenários no segundo turno entre Ratinho Junior e Requião; e Ratinho e Cesar Silvestri.


Blog do Esmael havia informado ontem (30/03) que a RICTV, afiliada da TV Record no Paraná, registrou pesquisa da Real Time Big Data cujo resultado também virá à tona na terça, dia 5 de abril.

Ou seja, na semana que vem, ao menos duas pesquisas de intenção de votos irão animar a política no Paraná.

Fonte: Blog do Esmael


Tucanos tentam conter crise no PSDB e pressionam Doria a deixar o governo de São Paulo e concorrer à Presidência

 Governador e aliados terão uma reunião no início desta tarde, no Palácio dos Bandeirantes, para tentar estancar a crise no partido

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) (Foto: Wilson Dias - ABR)

247 - A ameaça feita por João Doria (PSDB) de não renunciar ao governo de São Paulo para disputar a Presidência da República acendeu a luz de alerta entre os integrantes do PSDB que, agora, tentam convencê-lo a manter o projeto original. De acordo com o G1, Doria deverá participar de uma reunião com aliados para discutir o assunto no início da tarde desta quinta-feira. O evento que marcaria a saída do governador do cargo estava agendado para 16h. 

Segundo a coluna da jornalista Vera Magalhães, de O Globo, bombeiros do partido acreditam que vão convencer o tucano a manter o plano original de passar o cargo a Rodrigo Garcia, que ao saber da possibilidade do recuo de Doria também ameaçou não ser o candidato do partido na disputa pelo governo estadual. 

“De qualquer maneira, as relações entre Doria e Garcia, que eram ótimas, estão permanentemente abaladas, segundo aliados de ambos. Mas a manutenção do plano original seria a única forma de não implodir de vez o PSDB em São Paulo, único Estado em que o partido ainda é relevante, pois detém o governo desde 1995”, observa a reportagem. 


Padrinho político de Moro, Álvaro Dias diz que saída do ex-juiz parcial do Podemos é "contraditória"

 Senador Alvaro Dias, um dos principais aliados do ex-juiz suspeito, também disse que ficou sabendo pela imprensa da decisão de Moro de trocar o Podemos pelo União Brasil

Alvaro Dias e Sergio Moro (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado e Podemos/Reprodução)

247 - O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) avaliou como “contraditória” a filiação do ex-juiz Sergio Moro ao União Brasil, anunciada nesta quinta-feira (31). Dias foi o fiador do ingresso de Moro - declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato - no Podemos e é apontado como um de seus principais  aliados.

"Acho contraditório, especialmente se for para desistir da candidatura presidencial e disputar mandato de deputado federal, como está sendo dito. Para desistir da candidatura não há necessidade de mudança de partido", disse o senador à coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

Dias também afirmou que ficou sabendo pela imprensa da decisão tomada por Moro. "Falei com ele antes das 8h da manhã, mas apenas sobre as conversas para trazer o União Brasil para a aliança. Não me informou nada sobre sair do partido. Parece ser uma coisa repentina, talvez em razão da pressão do prazo de filiação", avaliou o parlamentar. 

Ainda segundo ele, caso a mudança partidária seja concretizada, o Podemos deverá discutir se terá um nome próprio ou se apoiará algum outro candidato à Presidência da República. 


Com ameaça de desistência, Doria consegue declaração de apoio do presidente do PSDB à sua candidatura

 "O candidato do PSDB é o João Doria. As prévias serão respeitadas. Não haverá contestação", diz nota assinada por Bruno Araújo

Bruno Araújo e João Doria (Foto: Reprodução)

247 - O movimento do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ameaçando desistir de sua candidatura a presidente da República já surtiu efeito.

Em busca de uma manifestação de apoio por parte da cúpula do PSDB, partido onde o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), vinha crescendo e ameaçando o nome de Doria, o governador paulista ameaça trocar a candidatura ao Palácio do Planalto pelo governo de São Paulo.

O movimento forçou o presidente do PSDB, Bruno Araújo, a emitir nota pública reafirmando que "o candidato a presidente da República do PSDB é o governador do estado de São Paulo, João Doria, que foi escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021".

"As prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a Presidência da República e não há, nem haverá, qualquer contestação à legitimidade de sua candidatura pelo partido. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do PSDB com o processo democrático brasileiro. O PSDB é consciente de seu protagonismo em contribuir com o fim da polarização hoje existente no país", concluiu Araújo.


Polícia Federal faz buscas no Paraná e outros três estados contra lavagem de dinheiro



(Foto: Divulgação Polícia Federal MG)
 

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, nos estados de Goiás, Maranhão, Paraná e no Distrito Federal, todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Minas Gerais. Houve 29 indiciamentos e 29 sequestros de bens.

Em relação ao Paraná, houve uma busca em Curitiba, uma em Guarapuava e oito em Ponta Grossa, de acordo com o delegado da Polícia Federal, Leônidas Ribeiro Júnior.

As investigações tiveram início com base em notícia crime apresentada pela Caixa Econômica Federal, que informava sobre supostas fraudes em 150 contas de órgãos municipais de todo o Brasil.

A PF identificou que, com as fraudes, os criminosos efetuaram diversas transferências bancárias para contas de laranjas, além de realizar pagamentos de boletos com o numerário desviado. Tais transferências tiveram como destino os estados de Goiás, Maranhão, Paraná e para o Distrito Federal. Para dissimular a origem ilícita do dinheiro obtido, os investigados abriram várias contas de criptomoedas.

A Operação Policial foi batizada de “COMPLIANCE” e visa o combate dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e furto qualificado.

Fonte: Bem Paraná com assessorias

Política econômica do governo Bolsonaro faz renda do trabalhador encolher 8,8% em um ano

 Rendimento real do trabalhador passou de R$ 2.752 em fevereiro de 2021 para R$ 2.511 em fevereiro deste ano

Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Reuters | ABr)

Vitor Abdala, Agência Brasil - O rendimento real habitual do trabalhador caiu 8,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, o valor passou de R$ 2.752 em fevereiro de 2021 para R$ 2.511 um ano depois.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa também mostrou que a taxa de desemprego atingiu 11,2% no período e o número de desempregados chega a 12 milhões de pessoas.

Tipo de emprego

Os empregados com carteira assinada no setor privado aumentaram em 1,1% em relação ao trimestre anterior e em 9,4% na comparação anual (ou seja, com o trimestre encerrado em fevereiro de 2021).

Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas teve alta de 18,5% no ano.

Os trabalhadores por conta própria caíram na comparação com o trimestre anterior (-1,9%), mas subiu na comparação anual (8,6%), enquanto a quantidade de trabalhadores domésticos manteve estabilidade na comparação trimestral e subiu 20,8% no ano.

A taxa de informalidade foi de 40,2% da população ocupada, ou 38,3 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e, no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.

Subutilização

A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, ficou em 27,3 milhões, 6,3% abaixo do trimestre anterior e 17,8% menor do que um ano atrás.

A taxa composta de subutilização foi de 23,5%, abaixo dos 25% do trimestre anterior e dos 29,2% do trimestre encerrado em fevereiro de 2021.

A população desalentada, ou seja, aqueles que não procuraram emprego por vários motivos, mas que gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência, chegou a 4,7 milhões de pessoas. O número manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (4,2%) registrou estabilidade frente ao trimestre anterior e queda ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2021 (5,5%).

Já a população fora da força de trabalho chegou a 65,3 milhões de pessoas, alta de 0,7% quando comparada com o trimestre anterior e queda de 5% na comparação anual.


Moro decide trocar Podemos pelo União Brasil; desistência da candidatura a presidente pode ser anunciada nesta quinta

 O ex-juiz parcial pode concorrer pelo novo partido a uma vaga na Câmara. Caso contrário, sua chegada pode causar racha no União Brasil. Janela partidária fecha nesta sexta-feira

Sergio Moro (Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)


247 - O ex-juiz parcial Sergio Moro decidiu trocar o Podemos pelo União Brasil, informa Igor Gadelha, do Metrópoles. O anúncio deve ser feito já nesta quinta-feira (31). A janela partidária, período que permite a troca de políticos entre legendas, se encerra nesta sexta-feira (1).

A expectativa é de que Moro também abra mão de sua candidatura a presidente para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo. Aliados do ex-juiz se reuniram em Brasília na quarta-feira (30) com dirigentes do União Brasil para alinharem detalhes da filiação. Na segunda-feira (28), Moro jantou com o presidente da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PE).

Segundo Vera Magalhães, do jornal O Globo, a chegada de Moro pode causar um racha no União Brasil. "A ala oriunda do DEM e comandada pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto avisou que só aceita o ex-juiz a bordo se for para ser candidato a deputado", destaca a jornalista.

Se Moro não abdicar de sua candidatura ao Planalto, palanques já firmados por candidatos do União Brasil nos estados seriam prejudicados. 

De acordo com Vera Magalhães, "Moro ainda hesita em abrir mão da candidatura ao Planalto". Ele tem dito inclusive que sua esposa, Rosângela, será candidata a deputada federal por São Paulo.

Se Moro não deixar claro que desistiu do Planalto, a ala ligada a ACM Neto pode impugnar a filiação do ex-juiz.

Datena rompe com Doria e diz que ele é "traidor"

 Pré-candidato ao Senado, o apresentador reagiu com indignação em relação às notícias que apontam que o governador João Doria não irá mais disputar a Presidência da República

Datena e Doria (Foto: Reprodução/Youtube | GovSP)


247 - O apresentador e pré-candidato ao Senado José Luiz Datena (União Brasil-SP) afirmou se sentir traído e disse que rompeu a aliança com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), após o tucano desistir de disputar a Presidência da República. "Doria fazendo esse movimento, não tenho mais nenhum compromisso com essa chapa. Porque aí quem se sente traído sou eu", disparou Datena, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. 

"Acho um movimento completamente equivocado do Doria se ele fizer isso, porque passa de traído a traidor do [Rodrigo] Garcia. Implode a candidatura dele [a governador]", ressaltou. Datena disse, ainda, que só ficou sabendo da decisão de Doria no início da manhã desta quinta-feira (31) "Fiquei sabendo disso às 5h da manhã. Que aliados são esses?", questionou.

Apesar do rompimento com o agora ex-aliado, o apresentador disse irá disputar o Senado de forma “independente". Vou ser candidato ao Senado, mesmo independente. Por que eu vou largar o Senado? Por causa desse movimento, que é tão típico da política? Por essas coisas que o Brasil está nesta situação", afirmou.

João vem se sentindo isolado dentro do PSDB e este seria o motivo de sua desistência. Ele ainda se mostra insatisfeito com a tentativa do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de sabotar sua candidatura para ser ele o presidenciável tucano. O anúncio de desistência pode ser, porém, uma tentativa de forçar a cúpula do PSDB a expressar apoio a seu nome.

Acidente com ônibus deixa 10 mortos e 21 feridos em Sapopema, no Norte do Paraná


(Foto: Divulgação PRE-PR)

Um acidente com um ônibus deixou 10 mortos e 21 feridos em um acidente na noite desta quarta-feira, 30 de março,  em Sapopema, Norte Pioneiro do Paraná. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o acidente foi registrado no km 268 da PR-090, no trecho da Serra Fria, onde a rodovia é de pista simples e tem uma curva fechada. Chovia bastante no momento do acidente. 

O ônibus transportava mais de 30 passageiros, que eram trabalhadores de várias regiões do país, segundo a PRE. Eles saíram de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, com destino a Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, onde fariam o trabalho de manutenção de uma das unidades da fábrica da Klabin de Papel e Celulose. 

A Klabin informou que as vítimas são contratadas por uma empresa terceirizada. A indústria lamentou o ocorrido e disse que está prestando apoio à empresa terceirizada.

O acidente teria ocorrido quando o motorista perdeu o controle da direção, segundo as informações da PRE. O veículo saiu da pista e capotou. Há relatos de que alguns passageiros tenham sido ejetados do veículo.

A polícia informou que os socorristas trabalharam no resgate dos feridos, que foram encaminhados para hospitais da região. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina. Entre os mortos está o motorista do ônibus.

Fonte: Bem Paraná com assessorias

Aliados de Doria dizem que ele será candidato à reeleição em São Paulo; decisão pode implodir o PSDB no estado

 O governador, que desistiu de concorrer à Presidência, nega que disputará a reeleição ao governo paulista, mas seu entorno não acredita

João Doria (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

247 - Ainda que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirme sua desistência de concorrer à Presidência da República afirmando que também não disputará a reeleição, aliados e integrantes da oposição não acreditam, relata Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A expectativa é de que Doria passe os próximos três meses negando que disputará a reeleição pelo governo paulista, mas que no fim se lance na campanha. 

Doria disse a seu vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que sua desistência no cenário nacional não afetaria sua decisão de apoiá-lo no pleito estadual, mas ninguém acreditou.

Doria ainda não anunciou oficialmente sua desistência. A previsão é de que ele torne sua decisão pública ainda nesta quinta-feira (31).

O iminente anúncio de Doria sobre a eleição nacional, um dia antes da data marcada para sua renúncia, causou perplexidade e indignação até entre aliados do governador, que vêem a atitude como um reforço para a imagem de traidor que Doria carrega desde que começou a atacar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que foi seu padrinho na política.

O pré-candidato ao Senado José Luiz Datena (União Brasil-SP) já verbaliza  o que analisam os aliados de Doria: "acho um movimento completamente equivocado. Passa de traído a traidor do [Rodrigo] Garcia".

Rodrigo Garcia sinaliza que pode abandonar a candidatura ao governo do estado se Doria desistir mesmo de ser candidato a presidente. 

Brasil possui 12 milhões de desempregados, diz IBGE

 Taxa de desocupação recuou para 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, queda de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior

Desemprego no Brasil


Infomoney A taxa de desocupação recuou para 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, o que representa variação de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (11,6%) e manutenção frente a janeiro.

É a menor taxa para um trimestre encerrado em fevereiro desde 2016. Com ela, o país soma 12 milhões de desempregados. Na comparação com o último trimestre, o número de pessoas em busca de trabalho caiu 3,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo IBGE.

O dado foi melhor do que o esperado. A estimativa do consenso Refinitiv era de taxa de desemprego a 11,4% no trimestre encerrado em fevereiro.

Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a retração na taxa de desocupação reflete a tendência de queda observada nos últimos trimestres. “No trimestre encerrado em fevereiro, houve retração da população que buscava trabalho, o que já vinha acontecendo em trimestres anteriores. A diferença é que nesse trimestre não se observou um crescimento significativo da população ocupada”, afirma.

No trimestre encerrado em fevereiro, o número de ocupados foi estimado em 95,2 milhões e ficou estável frente ao trimestre anterior. Com isso, também houve estabilidade no nível da ocupação, percentual de pessoas em idade de trabalhar que estavam efetivamente ocupadas na semana de referência da pesquisa (55,2%).

De acordo com a pesquisadora, a estabilidade do contingente de ocupados pode estar retomando um padrão anterior à pandemia de Covid-19: nos trimestres encerrados em fevereiro, havia, historicamente, retração dessa população. Uma das possíveis explicações para isso é o desligamento de trabalhadores que, no fim do ano anterior, são contratados de forma temporária. “Se observarmos a série histórica, veremos que, desde o seu início, houve queda no número de pessoas ocupadas nesse período. Agora não tivemos queda, mas essa perda de fôlego neste ano pode indicar a retomada desses padrões sazonais”, diz.

Uma das únicas categorias em expansão, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada aumentaram em 1,1% frente ao trimestre anterior, o que representa 371 mil pessoas. Também houve crescimento de 5,2% (ou de 203 mil pessoas) entre os empregadores.

Já no contingente de trabalhadores por conta própria houve declínio de 1,9% na comparação com o trimestre encerrado em novembro. Isso representa uma queda de 488 mil pessoas. “Essa retração foi bem disseminada entre as atividades como, por exemplo, comércio, construção e alojamento e alimentação. Como esse grupo representa uma parte significativa dos trabalhadores informais, houve um reflexo direto na diminuição da informalidade no trimestre”, analisa Beringuy.

Com esse recuo, os profissionais informais totalizaram 38,3 milhões, enquanto eram 38,6 milhões no trimestre anterior. Acompanhando a queda, a taxa de informalidade passou de 40,6% para 40,2% nesse período. Essa categoria reúne o trabalhador sem carteira assinada, o empregador e trabalhador por conta própria sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

Tanto o contingente de trabalhadores domésticos, estimado em 5,7 milhões de pessoas, quanto o de empregados do setor público, que agrupa 11,3 milhões, ficaram estáveis no trimestre encerrado em fevereiro.

Por outro lado, o número de pessoas que estavam fora da força de trabalho aumentou 0,7% frente ao último trimestre. Esse crescimento de 481 mil pessoas levou a um contingente de 65,3 milhões. A coordenadora elucida que esse aumento também costumava acontecer nos trimestres encerrados em fevereiro dos anos que antecederam a pandemia e que o resultado pode apontar uma volta desse padrão.

Já na força de trabalho potencial, grupo que soma as pessoas que não estavam ocupadas nem buscando trabalho, mas que tinham potencial para conseguir um, houve redução de 510 mil pessoas (-5,6%). Subgrupo da força de trabalho potencial, os desalentados foram estimados em 4,7 milhões, o que representa estabilidade frente ao último trimestre.

Entre as atividades pesquisadas, só houve aumento de ocupação em Outros serviços (4,0%, ou mais 189 mil pessoas). “Esse crescimento reflete o aumento de serviços pessoais prestados às famílias, que incluem atividades de serviços na área de estética, e também de atividades recreativas”, afirma. Nos serviços pessoais prestados às famílias estão, por exemplo, cabeleireiros e manicures, enquanto as atividades recreativas abarcam os trabalhos artísticos.

Já no setor de Construção, o contingente de trabalhadores diminuiu 3,5%, o que significa uma redução de 261 mil pessoas. As outras atividades ficaram estáveis.

Rendimento fica estável

O rendimento médio real foi estimado em R$2.511, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior, mas é o menor já registrado em um trimestre encerrado em fevereiro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. “Nos trimestres anteriores, o rendimento médio estava em queda. A estabilidade desse trimestre pode estar relacionada à diminuição no número de trabalhadores informais, que têm menores rendimentos, e ao aumento de trabalhadores com carteira assinada no setor privado”, explica.

A massa de rendimento também ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em novembro. Ela foi estimada em R$ 234,1 bilhões.

Petrobrás perde ação judicial de R$1,9 bi, mas vai recorrer

 TJ-RJ decidiu, por maioria, dar provimento ao recurso da empresa Paragon Offshore Nederland B.V., ex-fornecedora da estatal

Petrobrás (Foto: Reuters)


Reuters - A Petrobrás informou nesta quinta-feira que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu, por maioria de votos, dar provimento ao recurso da empresa Paragon Offshore Nederland B.V., ex-fornecedora de sondas de prospecção de petróleo e gás.

O valor estimado da ação é de 1,9 bilhão de reais, dos quais 59 milhões de reais encontram-se provisionados. A empresa disse ainda que o valor remanescente está classificado com expectativa de perda possível.

"A Petrobrás apresentará os devidos recursos contra a referida decisão e informa que não houve alteração na expectativa de perda", disse em comunicado.

Vice de Bolsonaro, Braga Netto exalta golpe e ditadura militar de 1964

 A ditadura militar torturou e assassinou presos políticos, mergulhou o país na corrupção, fez gestão econômica desastrosa e transformou a vida do povo em calamidade

(Foto: ACERVO ARQUIVO NACIONAL | ABr)


247 - O Ministério da Defesa, chefiado pelo pré-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro,  publicou uma nota oficial nesta quarta-feira (30) exaltando o golpe militar que implantou uma ditadura no país por 21 anos, entre 1964 e 1985.

“O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”, diz a nota, elogiando um regime que torturou e assassinou presos políticos, fechou o Congresso, impôs atos e leis de exceção, exilou democratas e patriotas, cassou mandatos eletivos, perseguiu acadêmicos e artistas, personalidades destacadas da ciência e da cultura. A ditadura militar celebrada no dia em que sua instauração completa 58 anos, foi também um regime que mergulhou o país na corrupção, fez uma gestão econômica desastrosa, levando o povo a viver uma vida calamitosa, foi entreguista e alinhado ao imperialismo estadunidense. 

A ordem do dia do candidato a vice de Bolsonaro critica, sem citar nomes, o pensamento consensual entre democratas e patriotas sobre o caráter da ditadura como regime antipopular, antinacional e antidemocrático. Segundo o general, "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização”. 

O texto também é assinado pelos comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, e pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Almeida Baptista Junior, informa o Congresso em Foco.

A Ditadura Militar iniciada no ano de 1964 foi um regime marcado pela violência e repressão. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros foram mortos ou “desaparecidos” durante a ditadura militar entre os anos de 1964 e 1985. A comissão também concluiu que mais de 8,3 mil indígenas perderam a vida naquele período em razão de ações praticadas ou toleradas pelo regime então em vigor. Estima-se que 50 mil pessoas tenham sido presas por razões políticas, tendo cerca de 20 mil delas submetidas a torturas.

Leia a nota na íntegra

“Brasília (DF), 30/03/2022 – O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.

Analisar e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização.

Neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema ‘Soberania é liberdade!’, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil, que levou à afirmação da nossa soberania e à conformação das nossas fronteiras, assim como à posterior adoção do modelo republicano, que consolidou a nacionalidade brasileira.

O século XX foi marcado pelo avanço de ideologias totalitárias que passaram a constituir ameaças à democracia e à liberdade. A população brasileira rechaçou os ideais antidemocráticos da intentona comunista, em 1935, e as forças nazifascistas foram vencidas na Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a relevante participação e o sacrifício de vidas de marinheiros, de soldados e de aviadores brasileiros nos campos de batalha do Atlântico e na Europa.

Ao final da guerra, a bipolarização global, que fez emergir a Guerra Fria, afetou todas as regiões do globo, o que trouxe ao Brasil um cenário de incertezas com grave instabilidade política, econômica e social, comprometendo a paz nacional.

Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo. Tudo isso pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período.

Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.

As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.

Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.

Walter Souza Braga Netto

Ministro de Estado da Defesa

Almir Garnier Santos

Almirante de Esquadra

Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio

Nogueira de Oliveira

Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de

Almeida Baptista Junior

Comandante da Aeronáutica.”