quinta-feira, 24 de março de 2022

Bolsonaro silencia sobre escândalo no MEC e vira alvo de críticas

 Nos discursos feitos esta semana, ele evitou falar sobre a existência de um gabinete paralelo, formado por pastores, que intermediaria verbas do MEC

(Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O silêncio e a inação de Jair Bolsonaro diante do escândalo da liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) fez com que os adversários ampliassem o tom das críticas ao governo. De acordo com a Folha de S. Paulo, nos discursos feitos esta semana, um em Araçoiaba, na região metropolitana do Recife, e o outro em Quixadá, no interior do Ceará, Bolsonaro evitou falar sobre a divulgação do áudio em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, admite priorizar demandas de prefeitos apresentados a ele pelo gabinete paralelo, formado por pastores, com a anuência do atual ocupante do Palácio do Planalto. 

"São três anos e três meses sem qualquer denúncia de corrupção em nossos ministérios. Tentam de toda maneira nos igualar a quem nos antecedeu, mas não conseguirão", disse Bolsonaro durante participação em um evento no Ceará. 

"É um governo dramaticamente corrupto. Agora não está escolhendo a área. Saúde em plena pandemia, educação num momento trágico...Como vamos recuperar dois anos praticamente de escolarização perdida pela estrutura de educação de todos os níveis pelo Brasil? Isso é um bandido. A gente precisa exigir que o Ministério Público, que o senhor [Augusto] Aras, não fique no caminho da irresponsabilidade funcional”, disse o ex-ministro e pré-candidato Ciro Gomes (PDT-CE). 

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “o Ministério da Educação até hoje não tem um plano de recuperação das aulas perdidas na pandemia. E agora vem essa história de propina"

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o escândalo do ministro da Educação "direcionando dinheiro público para pastores amigos de Bolsonaro só piora com propina de 1 kg de ouro. Verba do FNDE controlada pelo centrão na farra das emendas do orçamento secreto. Esquema precisa ter fim, absurdo Congresso fazer parte disso".

Lula diz que espera editorial de Bonner no JN "pedindo desculpas pelas mentiras que contaram contra mim"

 "Sigo adiante, mas não esqueço o que aconteceu com minha família, que minha esposa morreu por causa dessas mentiras", relatou o Lula sobre o sofrimento causado pela Lava Jato

William Bonner, Renata Vasconcellos e Lula (Foto: Reprodução | Carla Carniel/Reuters)


247 - O ex-presidente Lula, em entrevista à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira (24) disse esperar que a Rede Globo publique um editorial com um pedido de desculpas a ele por ter dado amplo destaque no passado às denúncias infundadas da Lava Jato.

O petista disse estar "tranquilo", mas que não esquece do sofrimento causado à sua família pela perseguição injusta promovida pelos procuradores de Curitiba, apoiados pela grande mídia. "Um dia a Rede Globo poderia fazer um editorial com o Bonner pedindo desculpas pelas mentiras que contaram contra mim, dizendo que foram enganados pela força-tarefa de Curitiba. Eu espero que isso um dia aconteça. Eu sigo adiante, mas não esqueço o que aconteceu com a minha família, que minha esposa morreu por causa dessas mentiras, o que meus filhos sofreram, mas estou com a cabeça erguida e tranquilo, porque Deus provou que a mentira tem perna curta".

"Eu não tenho tempo para pensar nisso, porque o que eu quero é cuidar do povo brasileiro, que precisa de alimentação, de educação, de saúde. A Operação que fique para os livros", concluiu.

Petroleiros denunciam: Petrobras ignora que 94% do petróleo refinado é nacional

 Não há razão técnica para empresa e governo praticarem Preço de Paridade Internacional, que causa alta dos combustíveis e da inflação

(Foto: FUP)

Rede Brasil Atual - Apenas cerca de 6% do petróleo refinado no Brasil é importado, enquanto os outros 94% do refino é feito com óleo produzido no próprio país. Os dados são de um estudo que a área econômica da Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT) publicou nesta quarta-feira (23). De acordo com os petroleiros, a presença do petróleo nacional poderia chegar a até 100%, atendendo às necessidades de derivados do país. Isso só não ocorre porque algumas refinarias utilizam o óleo importado, não por insuficiência da produção, mas como opção para otimizar processo industrial específico. Nesse sentido, os números contradizem frontalmente a atual política de preços da Petrobras.

Desde 2016, com a introdução do Preço de Paridade de Importação (PPI), a estatal passou a fixar os preços dos combustíveis considerando como se todo petróleo refinado no país fosse importado. Daí a suposta necessidade de manter os preços praticados no Brasil atrelado à variação do petróleo no mercado internacional.

“Cai por terra a falsa tese da dependência do Brasil pelo petróleo importado”, destaca o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele lembrando também que a Arábia Saudita é o principal exportador de óleo para o país.

Segundo o dirigente da FUP, sem o PPI, a Petrobras praticaria preços justos, e continuaria tendo alta lucratividade, devido à elevada produtividade e o baixo custo operacional do pré-sal, que não chega a US$ 28 por barril”, destaca ele. Porém, “isso reduziria lucro de importadores e dividendos de acionistas, que atingiram o recorde absurdo de R$ 101,4 bilhões em 2021”.

Menores custos, maiores preços

Por conta da grande produtividade dos campos do pré-sal e dos investimentos nas refinarias, a Petrobras registrou queda expressiva nos custos de extração e de produção de derivados. Em 2021, a estatal teve um custo médio de extração de petróleo e produção de derivado de R$ 114,89 por barril. Ao mesmo tempo, vendeu no mercado interno por R$ 416,40 o barril. Trata-se de lucro de R$ 301,51 por cada barril comercializado no país.

Os cálculos são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese/subseção FUP), com base nas informações dos relatórios financeiros da Petrobras de 2019, 2020 e 2021. Esses dados mostram que, em 2021, os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras aumentaram 63% na comparação com o ano anterior.

Assim, em 2020, o preço médio dos derivados ficou em R$ 254,40/barril, contra R$ 416,40/barril no ano passado. Por trás da diferença entre custo de produção e valor de venda doméstica está o PPI, que desconsidera custos internos de produção.

Entre 2019 a 2021, o valor médio do barril de derivado comercializado pela Petrobras no país aumentou 40,7%. Esse índice supera, por exemplo, as variações do câmbio nesse período, que ficaram em 36,7%. Também supera o aumento do petróleo no mercado internacional. O barril do tipo brent variou entre US$ 64,3 e US$ 70,73 nesses três anos.

No mesmo período, a empresa teve redução de custos de extração, em todas as alternativas (terra, pós sal, pré-sal, com ou sem participações governamentais e com ou sem afretamento). Em relação ao refino, também houve redução significativa dos custos de produção. Essa redução foi de 32,5% no período, na moeda americana. E de 8,5% em real.

Estudo do Senado prova que Bolsonaro só não mexe na política de preços da Petrobrás porque não quer

 Versão de Bolsonaro sobre política de preços da Petrobrás foi desmentida por estudo da consultoria do Senado

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


247 - Um estudo da consultoria legislativa do Senado desmentiu as afirmações de Jair Bolsonaro (PL) de que pode trocar o presidente da Petrobrás e nem alterar a política de preços de combustíveis, segundo Mônica Bergamo. De acordo com a consultoria, não só o presidente como toda a diretoria da Petrobrás, "podem ser destituídos a qualquer tempo".

O presidente teria o poder de exonerá-los "indiretamente, por meio do Conselho de Administração e da Assembleia Geral", segundo a nota da consultoria, que acrescentou: "Compete ao Conselho de Administração a destituição, assim como a eleição, dos membros da diretoria executiva [da empresa]. Portanto, a União, que é o sócio controlador e tem maioria no Conselho de Administração da Petrobras, pode destituir o presidente da empresa".

A consultoria informou ainda que "não há lei que obrigue a Petrobrás" a adotar determinada política de preços, embora a direção da empresa possa responder por políticas que causem prejuízo a ela.

Salles tenta calar comentarista mas é detonado ao vivo na Jovem Pan (vídeo)

 Bolsonarista teve seu microfone cortado por não deixar o jornalista falar


247 - O ex-ministro Ricardo Salles tentou calar o comentarista político e jornalista Felipe Pena, mas foi detonado ao vivo no programa Morning Show, da Jovem Pan. 

Pena criticava as ações de Bolsonaro, quando foi interrompido diversas vezes por Salles. 

O ex-ministro de Bolsonaro teve que ter o seu microfone cortado para que Felipe prosseguisse com sua fala. Felipe então destacou todo o desmonte produzido por Salles e suas ações arbitrárias na pasta. 

Veja:


Morador de rua espancado por personal fala pela 1ª vez sobre o caso e se declara eleitor de Bolsonaro (vídeo)

 Givaldo Alves, 48 anos, contou que a relação sexual com a mulher do educador físico foi consensual e negou saber que ela era casada


Metrópoles - As cenas em Planaltina DF) envolvendo um casal e um morador de rua que ganharam repercussão nacional, até o momento, contavam apenas com a versão do personal trainer Eduardo Alves, que espancou o sem-teto flagrado mantendo relações sexuais com sua esposa.

O educador físico alegou que a companheira estava em surto psicótico e, por essa razão, teria sido vítima de um estupro.

Quatorze dias após o episódio que surpreendeu o Brasil e inundou as redes sociais com as opiniões mais diversas, o Metrópoles encontrou o sem-teto que, em entrevista exclusiva, narrou o que teria acontecido na noite do último dia 9 de março. As imagens em que ele aparece apanhando foram gravadas por câmeras de segurança de uma casa.

Ele ainda se diz preocupado com o conflito internacional na Ucrânia e revelou que votou no Bolsonaro.


Nazistas marcam data para assassinar deputado Leonel Radde e Lula

 Além das ameaças, vereador recebeu por WhatsApp fotos de armas e vídeo de mulher negra sendo enforcada e assassinada por supremacistas


Fórum - O vereador de Porto Alegre e policial civil Leonel Radde (PT-RS) foi alvo de novas ameaças de morte feitas por neonazistas através de mensagens enviadas no número de WhatsApp de seu mandato.

Radde coordena a Operação Bastardos Inglórios, um canal de denúncias, em parceria com a polícia, que visa identificar e combater a atuação de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul. 

Nas novas mensagens recebidas, os extremistas chegaram a dar uma data para a morte do vereador: dia 31 de outubro deste ano. "Sua morte está planejada, será dia 31 de outubro de 2022, 21h, no Rio Grande do Sul", diz uma das mensagens. 

"Vamos te matar, seu lixo. Sua cara vai ficar cheia de balas", dizem os detratores, que prometem ainda matar o ex-presidente Lula (PT), a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e também o ativista do movimento negro Antonio Isupério, que já vou alvo de ameaças de grupos neonazistas em outras ocasiões. 

 Leia a íntegra da matéria no portal Fórum


Lula sobre Alckmin: "nós estamos tentando construir uma proposta de reconstrução do Brasil"

 Após a filiação de Alckmin ao PSB, Lula rebateu as críticas sobre uma possível contradição na sua aliança com o ex-tucano: "contraditório seria ter vice do PT, uma soma zero"

Alckmin e Lula (Foto: Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula (PT) concedeu nesta quinta-feira (24) entrevista à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte (MG), e falou sobre a filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ao PSB, em um movimento que viabiliza sua candidatura à Vice-Presidência da chapa do petista.

Perguntado sobre contradição na iminente aliança com Alckmin, um ex-tucano, o ex-presidente disse que não faria sentido, por exemplo, formar chapa com alguém do próprio PT. "Contraditório seria ter um vice do PT, seria uma soma zero. Seriam dois do PT que não acrescentariam nada na expectativa eleitoral da sociedade brasileira".

Ele afirmou que suas alianças amplas visam reconstruir o Brasil. "O Alckmin foi meu adversário, adversário da Dilma. Isso não é problema. Nós estamos tentando construir uma proposta de reconstrução do Brasil, que leve em conta a necessidade de pensar um modelo de desenvolvimento que leve em conta o desenvolvimento regional". 

"Se eu fizer a aliança com o Alckmin, posso dizer que será uma aliança muito forte para ganhar, para mudar o Brasil", garantiu.

Lula sela aliança PT-PSD em Minas: "tenho certeza que o Kalil precisa de mim e eu preciso do Kalil"

 "A possibilidade de Kalil e Lula estarem juntos é muito grande", disse o próprio ex-presidente sobre o prefeito que disputará o governo de Minas

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kali, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista à Rádio Super Notícia, de Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira (24), sinalizou que está quase certa sua aliança com o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), que concorrerá ao governo do estado.

O ex-presidente não quis se adiantar, mas garantiu: "tenho certeza que o Kalil precisa de mim e eu preciso do Kalil. Se nós dois nos juntarmos faremos uma chapa muito forte em Minas Gerais"

"A possibilidade de Kalil e Lula estarem juntos é muito grande. Falta pouca coisa para que a gente possa acertar isso", concluiu.

O petista afirmou que até 2 de abril as negociações sobre Minas Gerais devem estar finalizadas e, a partir daí, será possível tratar do assunto com maior clareza.

Com Covid em queda, AVC e infarto voltam a ser as causas mais comuns de morte no Paraná

 

Tendência é que daqui por diante os casos de Covid regridam mais ainda 
(Foto: Americo Antonio/Sesa)


O Paraná registrou queda de 82,9% na média móvel de mortes por Covid-19 desde o pico da onda causada pela variante Ômicron do novo coronavírus. O recuo foi de uma média de 35 óbitos em 12 de fevereito deste ano para média de seis na última terça-feira, segundo os boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR). Com isso, a Covid deixou de liderar o ranking de mortes causadas no estado, passando a ocupar a terceira posição em letalidade, atrás do infarto e do Acidentes Vascular Cerebral (AVC).

Conforme dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, na semana de 16 a 22 de março os AVCs causaram 75 mortes no Paraná, 74,4% a mais que os registros de óbitos por Covid-19, que ficaram em 43. Além disso, as mortes pelo coronavírus também foram superadas pelos 65 óbitos causados pelo infarto.

Desde o dia 22 de janeiro, quando foram contabilizadas 33 mortes causadas pelo coronavírus, a Covid-19 vinha liderando o ranking de mortes no estado. Na época, o Paraná vivia o ápice de casos da onda ômicron, causada também pelas festas de final de ano. O pico ocorreu no dia 8 de fevereiro, com 59 óbitos relacionados com a doença pandêmica.

Nas últimas semanas, contudo, houve uma redução gradativa nas mortes causadas pelo novo coronavírus, na medida em que os casos novos da doença também foram caindo. Com isso, desde o dia 10 de março a Covid-19 não aparece mais como a principal causa de morte no estado, ora aparecendo na segunda colocação (atrás apenas dos AVCs), ora na terceira (atrás também dos infartos).

No acumulado do mês de março, até o dia 22, a Covid-19 aparece como a segunda principal causa de morte no Paraná, com 302 registros oficiais de óbitos, atrás do AVC, com 304. O infarto aparece na sequência (242 mortes).

Desde maio de 2020, esta é a segunda vez que a Covid-19 sai do topo do ranking de fatalidade por doença. A anterior foi entre os dias 12 de novembro de 2021 e 17 de janeiro de 2022, período no qual o Paraná registrou um total de 1.205 mortes por acidente vascular cerebal, 1.029 por ataque cardíaco e outras 641 por Covid-19.

Por fim, cabe ressaltar que os dados aqui apresentados foram computados tendo como base a data do óbito constante no registro em cartório. Por isso, os números podem ser diferentes daqueles divulgados nos boletins da Sesa-PR ou do Ministério da Saúde.

A cada dia, há 251 falecimentos no Estado

Nos primeiros meses de 2022 o Paraná registrou uma média de 251 mortes por dia. Foram 14.652 óbitos registrados em janeiro e fevereiro, o que aponta para uma redução de 3,22% na comparação com os dois primeiros meses de 2021, quando a vida de 15.139 paranaenses chegou ao fim. Ainda assim, trata-se do segundo começo de ano com mais mortes no estado desde o início da série histórica das Estatísticas do Registro Civil (considerando os dados do Portal da Transparência e do IBGE), em 2003.

A boa notícia, por outro lado, vem da redução expressivas de óbitos relacionados à Covid-19. Em 2021, por exemplo, 4.046 pessoas foram vitimadas pela doença no primeiro bimestre. Em 2022, foram 1.907 falecimentos, o que aponta para uma redução de 52,9% na comparação com o ano anterior.

Esse número fica ainda mais expressivo quando considerados o número de casos novos de Covid em cada um dos períodos. Em 2021, por exemplo, foram divulgados 229.013 diagnósticos em janeiro em fevereiro, enquanto em 2022 houve 728.565 registros no mesmo período. Com isso, a letalidade da doença pandêmica passou de 1,77% no começo de 2021 para 0,26% no começo deste ano, em mais uma evidência acerca da importância da vacinação contra o coronavírus para prevenir quadros graves da doença e salvar vidas.

País

Ano começou com recorde

Janeiro de 2022 registrou o maior número de mortes em 19 anos no País, segundo dados dos cartórios brasileiros disponibilizados no Portal da Transparência. Em compensação, fevereiro apresentou uma ligeira queda, ainda sim, juntos, janeiro e fevereiro contabilizaram 272.671 óbitos em apenas dois meses.

Influenciando no aumento de mortes, a Covid não é a única responsável pelo início de ano mais letal. Outras causas como, doenças do coração, síndromes respiratórias e causas indeterminadas também apresentaram aumento na comparação deste com o ano anterior; destaque para AVC, 24,4% de aumento, Infarto 22,2% no Brasil.

Fonte: Bem Paraná 


Em conversa com Zé Dirceu, Ratinho Júnior acena para Lula e promete 'trabalhar em conjunto'

 O governador do Paraná disse ao ex-ministro petista que não pretende ser um inimigo do ex-presidente, nem mesmo adversário

Ratinho Junior (Foto: Agência Estadual de Notícias do Paraná)


247 - O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), enviou um recado à campanha do ex-presidente Lula (PT) por meio de uma conversa com o ex-ministro petista José Dirceu: ele não pretende ser inimigo e nem mesmo adversário do ex-presidente Lula (PT), informa Bela Megale, do jornal O Globo.

O ex-ministro tem uma relação amistosa com o governador, já que seu filho, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), e Ratinho Júnior iniciaram suas carreiras políticas juntos e mantêm uma afinidade.

Ao ex-ministro, o governador disse que se Lula for eleito, trabalhará em conjunto com ele. Durante a visita do ex-presidente ao Paraná, na ocasião da filiação do ex-governador Roberto Requião ao PT, Ratinho Júnior ordenou que a segurança em torno de Lula fosse reforçada e enviou um recado ao petista por meio de interlocutores, dizendo não ser seu adversário.


PT vai aprovar documento justificando aliança com o centro para garantir eleição de Lula

 O partido vai explicar por que é necessário unir amplas forças para garantir a vitória de Lula contra Bolsonaro

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O Partido dos Trabalhadores vai aprovar um documento avalizando as alianças amplas com o centro. As alas majoritárias do Partido apresentam nesta quinta-feira (24) ao comando partidário documento que justifica as alianças com partidos do centro. Unidas, as três correntes que assinam o texto representam 65% do diretório nacional, instância máxima petista.

"Todas e todos que decidirem pelo enfrentamento a Bolsonaro como prioridade política dos próximos meses terão no PT um aliado para aquela que será a eleição mais importante que já enfrentamos", afirma o documento.

Encabeçada pela CNB (Construindo Um Novo Brasil), tendência de Lula, que detém mais de 50% do partido, o documento afirma que as convergências entre os partidos de esquerda, progressistas e democráticos devem resultar na constituição de uma federação partidária de que, ao menos, PT, PC do B e PV façam parte, informa a Folha de S.Paulo.

Segundo o documento, "a federação apresentará ao Brasil o nome de Lula para liderar a oposição a Bolsonaro, consolidará a coligação com o PSB, bem como com a federação PSOL-Rede".

Sob o título "Lula, a esperança do povo brasileiro", o texto diz que para derrotar o bolsonarismo é preciso dar uma resposta de unidade da sociedade brasileira. Essa unidade, continua, tem seu conteúdo baseado no "enfrentamento ao ódio, às desigualdades, à política genocida e à depredação ambiental de um governo que em três anos só promoveu destruição e retrocessos".

"O PT não medirá esforços para agrupar e expandir as alianças, que pavimentam este campo, sabendo compor em uma mesma tática nacional a pluralidade de movimentos e candidaturas que porventura existam nos estados", diz o documento. 

"Faremos, a partir de um núcleo democrático-popular, a incorporação de setores e segmentos que serão imprescindíveis neste movimento político que estamos construindo. Quem outrora não esteve conosco é mais do que bem-vindo a participar deste movimento que devolverá a cadeira de presidente da República ao povo". 

O texto conclama "a unidade dos setores democráticos ao redor não apenas de uma candidatura à Presidência da República, mas também de um movimento político e social que derrote Bolsonaro e enfrente o bolsonarismo".


Na TV, Lula defenderá mudança na política da Petrobrás para 'abrasileirar' gasolina

 O PT fará, a partir desta quinta-feira (24), inserções no rádio e na TV. Em uma delas, o ex-presidente Lula defenderá uma mudança na política de preços da Petrobrás

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gasolina e a Petrobrás (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS)


247 - Começa nesta quinta-feira (24) as primeiras inserções do Partido dos Trabalhadores no rádio e na TV. Serão cinco gravações de 30 segundos cada uma.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, em uma delas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defenderá uma mudança na política de preços da Petrobrás, que atualmente está baseada na cotação do petróleo no exterior. "Dirá que vão abrasileirar o preço da gasolina", destacou o colunista.

Em outra inserção, o ex-presidente falará sobre esperança. A ideia é que, em outras duas peças, Lula cita algumas medidas durante o seu governo. 

Ainda segundo a coluna, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), protagonizará o último filmete, ao falar sobre a importância das mulheres na política. 

Preços

A Petrobrás anunciou, no dia 10 deste mês, que o litro da gasolina aumentará 18,77% e o do diesel, 24,9%

O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. Os reajustes passam a valer a partir da sexta-feira (11).


Depoimento de Wal do Açaí fornece evidências de que atuou como funcionária fantasma de Jair Bolsonaro

 Ministério Público conclui que Bolsonaro teve conduta ilícita e imoral por 15 anos

Carlos Bolsonaro, Wal do Açaí e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Os procuradores que assinam a ação de improbidade movida contra Jair Bolsonaro (PL) afirmam que ele praticou uma conduta "imoral e manifestamente ilícita" por 15 anos, período em que manteve Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, formalmente como secretária de seu gabinete parlamentar. A conclusão do Ministério Público é a de que Wal era funcionária fantasma, destaca reportagem da Folha de S.Paulo.

No depoimento dado durante as investigações, Wal do Açaí fornece evidências de que atuou como funcionária fantasma de Bolsonaro quando este era deputado federal. As declarações de Wal contradizem manifestações públicas do atual ocupante do Palácio do Planalto em relação ao caso.

Wal diz que sempre falava com Bolsonaro e praticamente só com ele. Já Bolsonaro disse que o contato dela se dava com outros assessores, não com ele. Wal também diz que escondeu dos moradores de Mambucaba, onde moa, que era secretária parlamentar de Bolsonaro. Já o então deputado dizia que a função da assessora era levar a ele demandas de moradores da localidade. 

Os procuradores afirmam: "Não há como justificar a manutenção de um secretário parlamentar, com jornada laboral de 40 horas semanais, exclusivamente para receber as demandas de seus habitantes, sobretudo quando o próprio Bolsonaro declarou não ter interesse, nem ser o representante dos eleitores daquela região".

Leia a íntegra da reportagem com os principais trechos do depoimento de Wal do Açaí

Líderes do Centrão pressionam pela demissão de Joaquim Silva e Luna na Petrobrás

 O grupo quer a troca de Silva e Luna por alguém mais flexível ao controle dos preços dos combustíveis, como forma de garantir a reeleição de Bolsonaro

O presidente da Petrobras em audiência em Brasília, o General Joaquim Silva e Luna. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Líderes do Centrão atuam junto a Jair Bolsonaro (PL) para forçar a demissão do presidente da Petrobrás, general Joaquim Silva e Luna, informa a Folha de S. Paulo

O grupo quer a troca do militar por alguém mais flexível ao controle dos preços dos combustíveis, como forma de garantir a reeleição de Bolsonaro. Atualmente, o litro da gasolina é vendido a mais de R$ 10 em alguns postos do país.

Silva e Luna chegou ao comando da empresa em 2021 após a demissão de Roberto Castello Branco por Bolsonaro, também em meio a uma alta dos combustíveis.

Há, por outro lado, os que apoiam o general. Militares de alta patente ligados ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no Exército e na Marinha, além de políticos, tentam convencer Bolsonaro a não trocar o comando da empresa.


Presença de Republicanos em filiação de Alckmin ao PSB mostra afastamento de Bolsonaro

 Partido integra base do governo, mas pode romper

Silvio Costa Filho (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) compareceu à cerimônia de filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ao PSB. O Republicanos hoje integra a base de sustentação do governo do presidente Jair Bolsonaro, mas tem dado sinais de que pode abandoná-la. 

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, demonstrou insatisfação recentemente com a relação com Bolsonaro. 

A coluna Painel da Folha de S.Paulo lembra que em entrevista ao jornal, Pereira disse que o presidente atrapalha o crescimento do partido.


Prefeito diz que pastor do gabinete paralelo do MEC pediu propina em Bíblias para liberar recursos

 "Seria uma venda casada", disse o prefeito de Bonfinópolis, Kelton Pinheiro, sobre pedido de propina do pastor Arilton Moura, do "gabinete paralelo" do MEC

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, com o pastor Arilton Moura em 30/11/2021 (Foto: Foto: Luis Fortes/MEC)


247 - Dois prefeitos que tiveram audiências com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, relataram que o pastor Arilton Moura, suspeito de fazer lobby, teria solicitado propina para ajudá-los a conseguir destravar recursos da pasta para a construção de escolas nos municípios que administram. A informação é do jornal O Globo.

Segundo reportagem, os prefeitos Kelton Pinheiro, de Bonfinópolis (GO), e José Manoel de Souza, de Boa Esperança do Sul (SP), relataram os pedidos que variaram de R$ 15 mil a R$ 40 mil, além da compra de Bíblias.

Arilton Moura é assessor de Assuntos Políticos da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, organização presidida pelo também pastor Gilmar Silva dos Santos.

Ambos são apontados como integrantes do "gabinete paralelo" do MEC, intermediando reuniões com gestores municipais e indicando aqueles que teriam a liberação de recursos da pasta.

Em áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que por solicitação de Bolsonar o governo prioriza prefeituras assessoradas pelos dois pastores.

De acordo com o prefeito de Bonfinópolis (GO), Kelton Pinheiro, ele esteve em reunião no MEC, em Brasília, com Ribeiro e outros 15 gestores municipais no dia 11 de março de 2021. O encontro consta da agenda oficial do governo. 

No encontro, os dois pastores chamaram os prefeitos para um almoço e no restaurante, Arilton Moura sentou-se na mesa de Kelton Pinheiro e questionou se ele teria algum pedido de melhorias para a sua cidade. Ao ouvir que a cidade precisava de mais uma escola, segundo o prefeito, o pastor teria solicitado dinheiro para ajudá-lo na empreitada junto ao MEC.

"(Moura) Disse que eu teria que dar R$ 15 mil para ele naquele dia para ele poder fazer a indicação. (Ele disse) 'Transfere para minha conta, é hoje (...) No Brasil as coisas funcionam assim'", contu Kelton.

Segundo o prefeito de Bonfinópolis, em determinado momento, Arilton Moura pediu que fosse dada "uma oferta para a Igreja, comprasse as bíblias para ajudar na construção da Igreja".

"Seria uma venda casada. Eu teria que comprar essas bíblias, porque ele estava em campanha para arrecadar dinheiro para a construção da igreja".


quarta-feira, 23 de março de 2022

Filiado ao PSB, Alckmin promete ‘viajar e convencer’ eleitor conservador a apoiar Lula

Segundo Geraldo Alckmin, “política é convencimento” e “muitos veem com entusiasmo” o seu ingresso nos quadros socialistas

(Foto: Divulgação)
 

247 - O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que se filiou nesta quarta-feira (23) ao PSB, defendeu entrar em campo para conversar com o eleitor mais conservador e convencê-lo a apoiar a candidatura de Lula a presidente, chapa na qual Alckmin é o mais cotado para assumir a vaga de vice. “Agora é que vamos começar a viajar, conversar, explicar, convencer, de maneira respeitosa, mas mostrando a realidade que estamos vivendo e os riscos que a política e o povo estão correndo”, disse Alckmin durante entrevista coletiva após o ato de filiação.

Alckmin negou que haja uma data definida para o anúncio oficial de sua chapa com Lula, mas exaltou a decisão do PSB de compor a aliança com o PT nas eleições presidenciais. “O importante foi a definição do PSB, de grande responsabilidade e compromisso com o Brasil, de apoio ao presidente Lula – baseado na defesa da democracia, da retomada do emprego e da renda, do fortalecimento da economia, com uma agenda de competitividade e políticas públicas que não podem ir para trás, e o combate à desigualdade”, disse Alckmin.


Líder da bancada evangélica diz que explicações de Ribeiro são "insuficientes", mas minimiza citação a Bolsonaro

 "É prática normal [dizer que foi a pedido do presidente]”, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

(Foto: Agência Câmara)


247 - O líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), considerou que os esclarecimentos prestados pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o conteúdo do áudio em que ele afirma favorecer pastores com verbas da Educação, foram insuficientes.

O líder da bancada disse que se encontrou o ministro, nesta quarta-feira (23), por acaso, em um restaurante, e teria dito que as informações prestados foram insuficientes e ainda cobrou mais explicações, mas minimizou citação de Bolsonaro.

“É prática normal [dizer que foi a pedido do presidente]”. Em nota à imprensa na terça (22), o ministro negou irregularidades ou influência dos pastores no MEC.

Sóstenes voltou a afirmar que Ribeiro não foi indicação da frente e que não serão “dois ou três pastores que vão manchar a imagem” dos evangélicos.

“Não é um, dois ou três pastores que vão manchar a imagem e os brilhantes serviços de centenas de pastores – homens e mulheres – de norte a sul, leste, oeste deste país que prestam relevantes serviços sociais e espirituais à sociedade brasileira. Não podemos julgar todos por atos isolados de um, dois ou três”, defendeu.

No áudio, o ministro admitiu que, para a liberação de verbas, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, pediu a abertura de inquérito

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também protocolou uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu o impeachment do ministro.


Milton Ribeiro nega que Bolsonaro tenha pedido para favorecer pastores com verbas do MEC

 


247 - O ministro da Educação, Milton Ribeiro, negou nesta quarta-feira (23) que Jair Bolsonaro tenha feito pedido para que a pasta favorecesse uma dupla de pastores recebidos no MEC

Em entrevista à CNN Brasil, Milton Ribeiro disse que Bolsonaro teria pedido para que os pastores fossem recebidos no ministério “[Mas] em nenhum momento o presidente pediu tratamento especial [aos pastores]”, disse Ribeiro. O ministro disse ainda que, após a divulgação dos áudios, falou com Bolsonaro. “O presidente me ligou em uma das viagens e disse: ‘Milton, eu não vejo nada demais no que você falou no áudio’ e que eu estava, até o momento, gozando da confiança dele”.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta quarta-feira abertura de inquérito para investigar o ministro Milton Ribeiro, sobre as denúncias de "captura" da pasta por pastores evangélicos. A ideia é pedir a abertura de investigação contra o ministro e determinar seu depoimento imediato, além dos pastores e das figuras envolvidas na distribuição de verbas na pasta. A investigação deve ser solicitada numa das representações que está com a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia.



'Alckmin vice com Lula ajudará a derrubar o inimigo da civilização brasileira, que é Bolsonaro”, diz Aloysio Nunes

 “Alckmin tem condições de agregar e contribuir para que possamos criar uma frente muito ampla que vá da direita moderada até a esquerda para derrotar Bolsonaro”, afirmou o tucano

Aloysio Nunes e Jair Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado | Marcos Corrêa/PR)


247 - O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) elogiou nesta quarta-feira (23), a filiação de Geraldo Alckmin ao PSB.

“Acho um fato muito positivo. A filiação de Alckmin ao PSB e a perspectiva de ele ser candidato a vice com Lula são uma grande contribuição para a formação de uma frente democrática que precisamos constituir para derrubar o inimigo principal da civilização brasileira, que é Jair Bolsonaro”, afirmou Nunes em entrevista à Carta Capital.

Segundo Aloysio Nunes, “Alckmin tem condições de agregar e contribuir para que possamos criar uma frente muito ampla que vá da direita moderada até a esquerda para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo e iniciar uma nova etapa na vida do País”.

Na cerimônia de filiação, Alckmin também falou em tom de conciliação e pacificação. "A política é a arte do bem comum, é a mais difícil das antiguidades humanas e exige coragem. Esse é o momento excepcional que o Brasil está vivendo. Há 49 anos, aos 20 anos de idade, fui candidato a vereador em Pindamonhangaba para redemocratizar o Brasil, tirar a ditadura. As ditaduras suprimem a liberdade. Em nome do pão, não dão o pão que prometeram e nem devolvem a liberdade que tomaram. Vivemos hoje um desses novos momentos graves da vida nacional, dois pesadelos que assombram o país: violência e miséria. O Brasil tem uma dívida social com nossa população, mas isso aumentou e piorou enormemente. Essa é a razão de estarmos aqui, no PSB, o partido da liderança, que tem história", afirmou.