segunda-feira, 14 de março de 2022

Estado lança 0800 para atender ocorrências nas rodovias que formavam o Anel de Integração

 Condutores que utilizam as rodovias federais e estaduais que deixaram de ser pedagiadas contam com serviços de guinchos mecânico e socorro mecânico.

DER - Centro de Operações do 0800 para atendimentos com guincho - Curitiba, 14/03/2022
Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está disponibilizando o número 0800-400-0404 para o atendimento de usuários das rodovias federais e estaduais do antigo Anel de Integração em casos de acidentes, pane, quedas de carga, animais na pista, materiais na pista, buraco no pavimento, entre outros.

O telefone é válido para todas as regiões do Estado e completamente gratuito para o usuário. As chamadas serão recebidas pelo Centro de Operações Integradas (COI) do DER/PR, que conta com uma equipe treinada para prestar o apoio necessário, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive em feriados.

Neste momento o serviço está disponível nas rodovias dos antigos lote 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia). No caso dos lotes 1 e 4, as concessionárias de pedágio permanecem realizando os atendimentos com suas próprias centrais, graças a acordos judiciais firmados com o DER/PR.

Ao receber uma ligação, o COI irá acionar o serviço necessário, como o guincho mecânico, para atender ao usuário, já informando o tempo estimado de espera para chegada do veículo, no caso de serviços de operação de tráfego rodoviário do DER/PR. O COI também irá realizar o direcionamento da chamada caso o atendimento caiba a outros órgãos, como Polícia Rodoviária, Polícia Civil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, SAMU, DNIT e Instituto Água e Terra (IAT). Veja como vai funcionar AQUI.

“A percepção das pessoas nas concessões é até mais quanto aos serviços do que as próprias estradas, e isso é um desafio gigante. Parece simples, mas não é tão simples. Mas o DER se superou, vai ser um exemplo para o Brasil. O DER sempre foi referência no Brasil, um dos mais respeitados. E estamos resgatando exatamente isso, esse pioneirismo”, destacou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

O investimento no COI, que inclui equipamentos, equipe, treinamentos e todos os aspectos tecnológicos necessários para monitorar as rodovias e atender os usuários é de R$ 10.999.999,08, com duração de um ano.

O serviço deve continuar mesmo com o início das novas concessões, mas em outras rodovias. “Em algum momento, quando as novas concessões chegarem, a intenção é migrar esse serviço para as nossas rodovias de maior tráfego”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti. “Temos um 0800 que vai centralizar as informações e disso vamos abrir um leque – como o gerenciamento do pavimento, o tempo de viagem em aplicativos”.

O atendimento ao usuário será principalmente pelo número 0800-400-0404, com outras opções, como o aplicativo WhatsApp, já sendo trabalhadas para disponibilização em breve.

“É um dos sistemas mais modernos que existe no Brasil hoje, em termos de gerenciamento rodoviário. Ele é feito para que a gente consiga reduzir o tempo de atendimento do acidente. Sabemos que os primeiros minutos são cruciais, e todo esse aparato é um mecanismo para que a gente consiga reduzir esse tempo de atendimento”, explica o diretor de Operações do DER/PR, Alexandre Fernandes.

O COI também irá iniciar em breve a publicação de boletins informativos sobre a situação das rodovias, alertando os usuários quanto a situações que afetam o trânsito de veículos tanto de forma pontual (acidentes, queda de barreira, alagamentos) quanto de forma programada (serviços de conservação, execução de obras).

GUINCHOS – O trabalho do COI será totalmente integrado aos serviços de operação de tráfego rodoviário também contratados pelo DER/PR, para atender rodovias federais e estaduais do antigo Anel de Integração. São serviços de guincho leve e pesado, para desobstrução de pista e remoção de veículos, além de operações de atendimento mecânico, como troca de pneus, carga elétrica, entre outras.

Os contratos preveem também a inspeção de tráfego, com equipes específicas para percorrer 100% da malha do Anel de Integração ao menos três vezes ao dia, verificando a necessidade de assistência aos usuários, inspecionando as pistas e participando ativamente na ocorrência de neblina, incêndios, acidentes e outras situações, providenciando sinalização de emergência, desvios de tráfego e demais apoios. As informações são enviadas ao COI e alimentam o sistema de gestão do centro.

Serão realizados ainda serviços de apoio ao Corpo de Bombeiros no combate a incêndios nas áreas próximas às rodovias, com fornecimento de caminhões pipa; e atendimento a incidentes com animais soltos nas pistas, com orientação aos usuários e a captura e transporte dos animais utilizando equipamento apropriado, como caminhão boiadeiro.

As equipes utilizam algumas das edificações das antigas concessionárias de pedágio, que passaram a ser patrimônio público.

Foram contratados serviços para atender o antigo lote 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia), um investimento de R$ 66.474.998,4, com prazo de duração de um ano. No caso dos lotes 1 e 4, as concessionárias de pedágio permanecem realizando os atendimentos aos usuários com suas próprias centrais, em decorrência de acordos judiciais firmados com o DER/PR.

CONSERVAÇÃO – O DER/PR também licitou e contratou, já no ano passado, os serviços de conservação do pavimento e faixa de domínio das rodovias estaduais que antes estavam concedidas. O investimento é de R$ 93,5 milhões para atender 964,52 quilômetros durante dois anos.

São cinco contratos, conforme as superintendências regionais do DER/PR: Lote 1 – Região Metropolitana de Curitiba e Litoral: 153,75 quilômetros; Lote 2 – Campos Gerais: 306,48 quilômetros; Lote 3 – Norte: 230,29 quilômetros; Lote 4 – Noroeste: 200,99 quilômetros; e Lote 5 – Oeste: 73,01 quilômetros.

RODOVIAS FEDERAIS – Com o término dos convênios de delegação e das concessões rodoviárias nos dias 26 e 27 de novembro de 2021, a responsabilidade das rodovias federais retornou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a das rodovias estaduais ao DER/PR, cabendo a cada departamento contratar a manutenção e conservação das rodovias de sua alçada.

Fonte: AEN

Apucarana confirma 14 casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 14 casos de Covid-19 nesta segunda-feira (14) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.480 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 7 mulheres e 7 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 13 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 94.776 pessoas, sendo 64.594 em testes rápidos, 26.545 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

Um paciente do município está internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Aulas de ginástica iniciam no Complexo Esportivo Lagoão



Começaram nesta segunda-feira pela manhã (14/03), no Complexo Esportivo Lagoão, as aulas de ginástica artística e ginástica rítmica (GR), promovidas pela Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana. São mais de 200 alunos inscritos, com as atividades tendo o comando da professora Neusa Maria da Silva. As aulas foram retomadas dois anos depois devido à pandemia da covid-19.

O Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, destaca que as aulas contam com a participação de crianças e adolescentes nos naipes masculino e feminino. “Se inscreveram alunos de 6 a 14 anos de idade, que vão representar o município em algumas competições regionais e estaduais. É mais uma modalidade que tem o total apoio e o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisa Grillo.

A professora Neusa, que comanda a ginástica no Lagoão há vários anos, mostrou empolgação com o início das aulas. “Estava com saudades dos meus alunos e muito feliz pelo retorno das aulas. Também temos novos participantes que vieram reforçar ainda mais as nossas atividades. O objetivo é formar novos talentos na modalidade e poder disputar as principais competições no Estado. Nesse trabalho já conseguimos revelar bons atletas que inclusive disputaram os Jogos Escolares e os Jogos da Juventude do Paraná”, cita a professora Neusa.

Segue a programação de aulas no Complexo Esportivo Lagoão: segunda e quarta-feira, 8h30 às 11 horas e das 13h30 às 16 horas (treinos); terça e quinta-feira, 8h40 às 9h30, 9h40 às 10h30, 14 horas às 14h50, 15 horas às 15h50, 16 horas às 16h50 e das 17 horas às 17h50 (aulas de iniciação); sábado, 8h20 às 9 horas (aulas de iniciação), 9h10 às 9h50 e das 10 horas às 10h40 (iniciação avançada).

Prefeitura retoma processo seletivo e convoca aprovados do Programa Aprende

 


Os aprovados no teste seletivo para o Programa de Aprendizagem na Administração Pública Municipal (Aprende), realizado em fevereiro de 2020 e suspenso por causa da pandemia do coronavírus, têm agora até o dia 31 de março para preencher o termo de manifestação de interesse. O formulário, que está disponível no site da Prefeitura e deve ser preenchido eletronicamente, é uma das etapas necessárias para a continuidade do processo de seleção e a posterior assinatura do contrato de aprendizagem.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, mais de mil jovens com idade entre 14 e 18 anos fizeram o teste seletivo, concorrendo as 50 vagas de aprendiz disponibilizadas pela Prefeitura de Apucarana. “As provas foram realizadas em fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia do coronavírus. Por isso, o processo foi suspenso e estamos solicitando agora o preenchimento do formulário para que os aprovados manifestem que continuam interessados e para que possamos dar continuidade no processo de seleção”, explica o prefeito Junior da Femac.

Junior da Femac lembra que a oferta de vagas de aprendizagem profissional na administração pública municipal foi idealizada pelo diretor do Fórum da Justiça do Trabalho, juiz Maurício Mazur, e encampada pela Prefeitura com apoio da Câmara de Vereadores.

Conforme Miguel Luiz Vilas Boas, diretor do Centro de Qualificação Total e que faz o acompanhamento do Programa Aprender, os aprovados devem preencher o formulário no site da Prefeitura, através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3L-zs91r9Rltr9xoEum5jM3HMStDHzN1TcPrx_-EZYMQ-0A/viewform. “O prazo para assinar o termo de manifestação de interesse vai do dia 14 até 31 de março. O aprovado deverá informar seus dados pessoais e ao final responder se tem interesse em continuar no processo de seleção”, esclarece Vilas Boas.

Depois desse prazo, verificando as possíveis desistências, a Prefeitura efetivará a convocação dos 50 primeiros colocados. O contrato de aprendizagem será pelo período de um ano, no qual haverá duas vezes por semana aulas teóricas que serão ministradas no Senac e, em três dias, atuação prática em setores da administração pública municipal. “Neste período, o aprendiz receberá um salário proporcional às horas trabalhadas, de acordo com a Lei de Aprendizagem”, observa Vilas Boas.

Prefeito emite nota de pesar pelo falecimento de pioneira



O prefeito Junior da Femac emite nota de pesar pelo falecimento da pioneira de ApucaranaMônica Kotelak Kutianski, aos 93 anos. “Lamentamos a perda da pioneira de nossa cidade. Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte a todos neste momento”, manifestou Junior da Femac.

Dona Mônica, como era carinhosamente conhecida, faleceu na madrugada desta segunda-feira. Ela deixa 4 filhos, Roseli, Rosilene, Paulo e Marcelo, além de 10 netos e 5 bisnetos.

A pioneira chegou em Apucarana em 1947 e foi casada com Estefano Kutianski (in memoriam). O velório está acontecendo na Capela Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para às 17 horas, no Cemitério Cristo Rei.

Número de refugiados de conflito na Ucrânia sobe para 2,8 milhões, diz ONU

 Polônia, Eslováquia, Romênia, Hungria e Moldávia acolheram a grande maioria dos refugiados

(Foto: Sergey Pivovarov/Reuters)

Reuters - Pessoas que fugiam do que era a relativa segurança do oeste da Ucrânia se juntaram a milhares que cruzavam para o leste europeu nesta segunda-feira (14), depois que a Rússia atacou uma base ucraniana perto da fronteira com a Polônia, membro da Otan.

A Ucrânia disse que 35 pessoas foram mortas na base no domingo. Moscou disse que até 180 "mercenários estrangeiros" morreram e um grande número de armas estrangeiras foram destruídas.

A Ucrânia também relatou novos ataques aéreos em um aeroporto no oeste do país. 

O número de refugiados fugindo da Ucrânia desde a invasão russa em 24 de fevereiro subiu para mais de 2,8 milhões, mostraram dados da ONU nesta segunda-feira, no que se tornou a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Autoridades da União Europeia disseram que 5 milhões podem acabar fugindo, enquanto outros aumentaram o número.

Milhões de pessoas também foram deslocadas dentro da Ucrânia, com muitas evacuadas apenas para as regiões mais tranquilas do oeste, inclusive para cidades como Lviv. 

Myroslava, 52, fugiu de sua casa na região de Ternopil, no oeste da Ucrânia, e estava esperando em um terminal da estação de Cracóvia, na Polônia, para ser apanhada por conhecidos. Ela não sabia onde ficaria.

"Saímos por causa do ataque de ontem", disse ela, acrescentando que esperava que o oeste da Ucrânia estivesse seguro. "Nós não estávamos planejando sair, mas como estava tão perto, decidimos."

O primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki disse em entrevista coletiva com seus colegas da Ucrânia e da Lituânia que o ataque perto de sua fronteira mostrou que a Rússia queria "criar pânico entre a população civil". 

IMPULSO DIPLOMÁTICO

As batalhas continuaram em muitas das principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev. A Ucrânia disse que tentaria evacuar civis por 10 corredores humanitários na segunda-feira. 

A Rússia nega atacar civis, descrevendo suas ações como uma "operação especial" para desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia. A Ucrânia e seus aliados ocidentais chamam isso de pretexto infundado para a invasão russa do país democrático de 44 milhões de habitantes.

"Casas foram explodidas", disse Alena Kasinyska, refugiada da cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, depois de cruzar para a Romênia em Isaccea, uma movimentada passagem de fronteira no delta do Danúbio. "As pessoas não têm onde morar, estamos com medo."

A Ucrânia disse que iniciou negociações "duras" sobre um cessar-fogo, retirada imediata de tropas e garantias de segurança com a Rússia nesta segunda-feira.

Ambos os lados relataram raros progressos no fim de semana, depois que as rodadas anteriores se concentraram principalmente em cessar-fogo para levar ajuda a cidades sitiadas por forças russas e evacuar civis. Essas tréguas falharam frequentemente.

Autoridades e voluntários em toda a Europa Central e Oriental estão lutando para fornecer comida, acomodação e assistência médica aos milhões de refugiados que cruzam suas fronteiras.

Estados da linha de frente, como a Polônia, que recebeu bem mais da metade do número total de refugiados, e Eslováquia, Romênia, Hungria e Moldávia, acolheram a grande maioria dos refugiados, alguns dos quais seguiram para o oeste.

A guarda de fronteira da Polônia disse que cerca de 1,76 milhão de pessoas entraram no país desde o início dos combates, com 18.400 chegando durante as primeiras horas da segunda-feira.

"Estimamos que com certeza mais de 1 milhão de ucranianos permaneceram na Polônia e devemos fazer tudo para garantir sua segurança", disse o vice-ministro polonês de Assuntos Internos, Pawel Szefernaker, ao canal de televisão privado TVN24.

A simpatia pela situação de seus vizinhos e as memórias profundas do domínio de Moscou viram uma onda de esforços voluntários, mas a escala da crise de refugiados aumentou o medo de ser sobrecarregado.

Alguns países mais distantes das fronteiras da Ucrânia, como a República Tcheca, também receberam dezenas de milhares de refugiados, pressionando as autoridades locais, enquanto outros, como a Lituânia, apenas começaram a receber números significativos.

MBL rompe com Moro depois das críticas do ex-juiz a Mamãe Falei

 Membros do MBL abandonaram campanha virtual de Moro e assessores do ex-juiz admitem a aliança está enterrada

Sergio Moro e integrantes do MBL (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - As críticas do ex-juiz suspeito Sergio Moro ao deputado Arhur do Val (Mamãe Falei) depois de seus áudios sobre refugiadas ucranianas saírem a público, o Movimento Brasil Livre (MBL) rompeu com o pré-candidato e deixou a campanha. Por enquanto, tanto o ex-juiz quanto o MBL, que tem em Mamãe Falei um de seus principais líderes, dizer que o assunto “é página virada e que seguirão juntos nas eleição de 2022”. Nos bastidores, porém, os líderes do movimento de extrema direita atuam contra a candidatura de Moro. A informação é da colunista Bela Megale.

Membros do MBL atuavam especialmente na estratégia da Moro nas redes sociais, mas, desde que as gravações do  “Mamãe Falei” vieram à tona, eles abandonaram a campanha.

Na campanha de Moro, também há a certeza de que a parceria com o MBL “foi pro vinagre” e que o movimento “está fora do jogo”. Essas palavras foram usadas por membros do núcleo duro do entorno ex-juiz a Bela Megale. “Moro, porém, resiste em comprar mais essa briga publicamente e seguirá evitando tratar do tema o quanto puder, apesar de sabe que o MBL não está mais entre seus aliados”, escreveu a jornalista.     

Em nova rodada de negociações, Ucrânia pedirá cessar-fogo e retirada de tropas russas

 Os últimos os ataques se estenderam ao oeste da Ucrânia e um foguete atingiu um imóvel em Kiev nesta segunda,

Guerra na Ucrânia (Foto: REUTERS/Maksim Levin)

RFI Os negociadores russos e ucranianos iniciaram novas negociações nesta segunda-feira (14) sobre o conflito que já dura 19 dias. Os últimos os ataques se estenderam ao oeste da Ucrânia e um foguete atingiu um imóvel em Kiev nesta segunda, deixando pelo menos dois morto e três feridos.

Os negociadores russos e ucranianos iniciaram novas negociações nesta segunda-feira (14) sobre o conflito que já dura 19 dias. Os últimos os ataques se estenderam ao oeste da Ucrânia e um foguete atingiu um imóvel em Kiev nesta segunda, deixando pelo menos dois morto e três feridos.

A Ucrânia tentará negociar um cessar fogo e a retirada das tropas russas nesta segunda-feira, em meio ao agravamento do conflito. "Nossa posição não mudou: queremos paz, um cessar-fogo imediato e a retirada de todas as tropas russas. Só depois disso poderemos conversar sobre questões políticas", disse Mykhaïlo Podoliak, negociador e conselheiro do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em um vídeo publicado no Twitter.

O tom da delegação russa é otimista. "Se compararmos a posição das duas delegações entre o início das negociações e agora, notamos um progresso significativo", disse Leonid Slutski, membro da delegação do país que se reuniu recentemente com negociadores ucranianos em Belarus. "Minha expectativa pessoal é que esse progresso leve muito em breve a uma posição comum entre as duas delegações e à assinatura de documentos", disse ele, segundo agências de notícias russas.

As negociações entre a Ucrânia e a Rússia por videoconferência foram confirmadas pelo Kremlin neste domingo (13), de acordo autoridades ucranianas. A informação foi confirmada por Mykhailo Podoliak, negociador e assessor do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. Em uma mensagem no Twitter, ele explicou que, nesta segunda, será feito "um balanço dos avanços feitos nas reuniões precedentes".

As três rodadas anteriores de negociações entre Rússia e Ucrânia em Belarus se concentraram principalmente em questões humanitárias, como a abertura de corredores para a retirada de civis. Na quinta-feira (10), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, concluíram mais uma rodada de discussões na Turquia, sem grandes avanços. Ambos prometeram manter o diálogo.

Neste domingo, Podoliak havia publicado no Twitter que Moscou parou de dar "ultimatos" a Kiev e começou a "ouvir atentamente nossas propostas". Zelensky disse no sábado que Moscou adotou uma abordagem "diferente" para as negociações. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na sexta-feira que tinha visto um "progresso positivo" nos diálogos. 

Rússia expande alvos

A Rússia expandiu seus alvos militares na Ucrânia neste domingo (13) com ataques a uma base militar perto da fronteira polonesa. Mais de 2.000 civis já foram mortos em Mariupol, uma das cidades sitiadas pelo exército russo. As forças de Moscou atacaram a base militar de Yavoriv, a cerca de 40 quilômetros de Lviv, destino de milhares de deslocados internos, e a cerca de 20 quilômetros da fronteira com a Polônia, membro da Otan.

Os bombardeios, realizados a partir dos mares Negro e de Azov, deixaram 35 mortos e 134 feridos, segundo o governador da região, Maxim Kozitsky. "Como resultado do ataque, até 180 mercenários estrangeiros e um grande número de armas estrangeiras foram eliminados", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Nesse contexto, o presidente ucraniano voltou a pedir à Otan uma zona de exclusão aérea sobre seu país. "Se não fecharem nossos céus, é só questão de tempo para que os foguetes russos caiam sobre o seu território, sobre o território da Otan", disse Zelensky, em discurso em vídeo.

"Pior cenário" em Mariupol

Em Mariupol, cidade portuária sitiada há 13 dias, moradores cercados e sob bombardeios ainda aguardavam a chegada da ajuda humanitária. Os invasores "atacam edifícios residenciais, áreas densamente povoadas, destroem hospitais infantis e a infraestrutura urbana. Até hoje, 2.187 habitantes de Mariupol morreram em ataques russos", disse o prefeito da cidade no Telegram neste domingo.

"Em 24 horas, vimos 22 bombardeios em uma cidade pacífica. Cerca de 100 bombas já foram lançadas em Mariupol", completou. Enquanto isso, um comboio com ajuda humanitária estava "a duas horas de Mariupol, a 80 km", disse o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, no domingo.

Vindo de Zaporizhzhia, o comboio foi bloqueado em um posto de controle russo por mais de cinco horas no sábado. A chegada de ajuda é fundamental: "o sofrimento humano é imenso" na cidade, denunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha,.

Em comunicado, a ONG lembrou que a população é obrigada a se refugiar em abrigos antiaéreos sem aquecimento e arriscar a vida para encontrar comida e água. Mariupol "tornou-se uma cidade mártir na dolorosa guerra que está devastando a Ucrânia", lamentou o Papa Francisco, que pediu o fim do "massacre".

Nesta cidade, foi registrado em 9 de março o bombardeio de um hospital pediátrico, no qual três pessoas morreram. Este tipo de ataques contra pessoal e infraestruturas sanitárias deve cessar imediatamente por ser de uma "crueldade inadmissível", exigiu a ONU neste domingo.

Jornalista morto

Em Irpin, subúrbio do noroeste de Kiev, onde as forças ucranianas lutam contra os militares russos, o jornalista norte-americano Brent Renaud, de 50 anos, foi morto, e outro repórter e um civil ucraniano ficaram feridos.

Kiev, onde apenas as estradas ao sul permanecem livres, é "uma cidade sitiada", escreveu no Twitter Mykhailo Podoliak, um dos assessores do presidente ucraniano. Os subúrbios do noroeste da capital (Irpin e Bucha) têm sido intensamente bombardeados nos últimos dias.

Bucha já está nas mãos de soldados russos. No sul, Odessa continua se preparando para uma ofensiva das tropas russas, que atualmente estão concentradas em Mykolaiv, cerca de 100 km a leste.

Mais de 2,7 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da guerra, aos quais se somaram cerca de dois milhões de deslocados internos, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Nas últimas 24 horas, quase 100 mil pessoas fugiram dos combates, informou a ONU neste domingo. Em um vídeo postado em suas redes sociais, Zelensky assegurou que foram evacuadas "125 mil pessoas para regiões seguras através de corredores humanitários".

Instagram é bloqueado na Rússia

Segundo o Unicef, desde o começo da guerra foram registrados 31 ataques contra serviços de assistência santária, que deixaram "ao menos 12 mortos e 34 feridos". A organização alertou para o risco de "colapso" do sistema sanitário. Neste domingo, uma autoridade policial ucraniana da região de Lugansk, no leste, acusou Moscou de bombardear sua cidade com bombas de fósforo. A informação não pôde ser verificada.

Na Rússia, onde as manifestações estão proibidas, mais de 800 pessoas foram detidas por protestar contra a ofensiva, segundo a ONG OVD-Info. A Rússia também decidiu bloquear o Instagram desde a manhã desta segunda. O país acusa a rede de incitar a violência contra sua população, que agora está na lista de sites com acesso restrito publicada pela agência reguladora Roskomnador. Facebook, Twitter e outras mídias que criticam o governo russo já haviam sido bloqueadas.

Valor, da Globo, lamenta que disparada do preço da gasolina tenha travado privatização de refinarias

 "Debate sobre preços e subsídios piora cenário para privatizações", aponta o jornal

Família Marinho e Petrobrás (Foto: Divulgação)

247 – O jornal Valor Econômico, do grupo Globo, lamenta, em sua manchete desta segunda-feira, que a disparada dos preços dos combustíveis e derivados de petróleo possa travar as privatizações das refinarias da Petrobrás – um dos principais pontos da agenda de saque às riquezas do Brasil imposta após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

"O aumento da pressão política sobre os preços da Petrobras e a ameaça de um novo programa de subsídios para os combustíveis elevaram a percepção de risco dos investidores e podem colocar uma pá de cal na abertura do refino no país. Na avaliação de especialistas, achar compradores para as unidades colocadas à venda pela estatal já tinha se tornado uma missão pouco provável para 2022, mas o ambiente de negócios se deteriorou ainda mais na última semana", aponta a reportagem.

"A inflação dos combustíveis entrou mais uma vez nos holofotes de Brasília e a criação de um programa de subsídios e até mesmo o congelamento temporário dos preços da Petrobras foram algumas das propostas colocadas sobre a mesa, na série de reuniões ministeriais com a petroleira", prossegue o texto.

Donos de postos reagem a Bolsonaro que ameaça notificá-los para reduzir preço e avisam: gasolina não é tabelada

 Líderes do setor dizem que ameaça de Bolsonaro é “populista” e ilegal

Bolsonaro e frentista abastecendo veículo (Foto: Reuters)


247 - Sindicatos de proprietários de postos de gasolina reagiram à ameaça de Jair Bolsonaro de notificá-los para reduzir preços na bomba advertindo o Planalto que os preços dos dos combustíveis não são tabelados no país. Paulo Roberto Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis DF), disse que: “o produto não é tabelado. Perante a lei, não há nada que impeça a livre fixação de preços”. Para Rafael Macedo, presidente do Minaspetro, posição de Bolsonaro é “populisa”, segundo O Globo.

Essa seria a redução proporcionada pela sanção do projeto que zera a cobrança de PIS/Cofins do diesel até o fim do ano e muda a cobrança do ICMS, medida que enfrenta resistência dos governadores. São medidas demagógicas e desesperadas do governo federal, pois o preço dos combustíveis já foi menos da metade do que é hoje sem que a estrutura tributária da composição de preços final fosse diferente da atual. 

Para Rafael Macedo, presidente do Minaspetro, associação do mercado varejista de combustíveis de Minas Gerais, as afirmações do presidente são “populistas” e ressalta que a redução de R$ 0,60 ainda não chegou ao revendedor.

Segundo Macedo, “Ainda existe uma pendência de solução nesse sentido. Acho que a redução do imposto federal vai com certeza chegar em algum momento, mas o empresário tem que fazer o cálculo dele pra entender quando chegou pra ele, quando o custo do estoque médio e aí repassar”.

Na visão do líder sindical patronal, com as declarações de Bolsonaro, parece que o Ministério de Minas e Energia tem poder de polícia, o que não é o caso: “Os postos estão sendo pressionados, não só por ministério, pressionados por Procon, polícia, pelo consumidor, entes públicos e ele ainda quer colocar mais uma pressão no elo da cadeia mais fraco. É despropositado”.

Governo Bolsonaro vai aumentar produção de petróleo para reduzir preço da gasolina nos Estados Unidos

 Enquanto isso, não há nenhuma decisão tomada para favorecer os consumidores brasileiros

Bolsonaro e bomba de gasolina (Foto: Reuters)

247 – O governo dos Estados Unidos pediu e Jair Bolsonaro atendeu. Para ampliar a oferta de petróleo no mercado global e tentar reduzir os preços do barril após as sanções impostas contra a Rússia, o governo brasileiro vai ampliar a produção do pré-sal. No entanto, até agora, nenhuma medida foi tomada para romper com a política de preços da Petrobrás imposta após o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que está empobrecendo o Brasil e os brasileiros.
"A disparada do preço do petróleo, provocada pelas incertezas no mercado internacional com a guerra na Ucrânia, levou os Estados Unidos a fazer um apelo ao Brasil para ampliar a sua produção. A secretária de energia do governo americano, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante conversa por videoconferência na quinta-feira", informa reportagem de Rafael Bitencourt, no Valor Econômico.

“Os países que têm estoque, como Estados Unidos, Japão, Índia e outros, estão liberando. Mas também tem que ter o esforço de aumento da produção. Ela [Jennifer Granholm] me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço, e eu falei ‘claro que pode’. Já estamos aumentando a produção, enquanto a maioria dos países da OCDE, reduziu. Nós aumentamos nossa produção nos últimos três anos”, afirmou o ministro.

"O ministro explicou que os estoques de diesel nos Estados Unidos estão 20% abaixo da capacidade. Segundo ele, até os países do Oriente Médio foram afetados, perderam 40% dos estoques desse combustível", aponta ainda a reportagem. "Sobre a alta dos preços sentido pelos brasileiros na hora de abastecer, Albuquerque disse que essa não é uma preocupação só do Brasil, mas do mundo como um todo. Ele disse que o desequilíbrio entre oferta e demanda vem de antes da guerra na Ucrânia."

Confira, abaixo, a reação do historiador Fernando Horta sobre esta decisão:


Número de mortes por Covid-19 em SP é 26 vezes maior entre os não vacinados

 Estudo do Governo do Estado aponta que o número de mortes entre os 716,8 mil paulistas que não foram vacinados chegou a 2.377, correspondente a 332 por 100 mil habitantes

(Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O número de mortes em decorrência da Covid-19 entre as pessoas não vacinadas no estado de São Paulo foi 26 vezes maior do que entre as que foram completamente imunizadas. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o dado consta de estudo inédito do governo paulista feito entre 5 de dezembro de 2021 e 26 de fevereiro de 2022, período em que a variante ômicron avançou no país. 

O cruzamento de dados analisou 7.942 óbitos inseridos pelos 645 municípios no sistema Sivep-Gripe e constatou que “o número de mortes no período entre os 716,8 mil paulistas que não foram vacinados chegou a 2.377. Ou seja, 332 por 100 mil habitantes”. 

Segundo a reportagem, entre os 38,3 milhões que completaram o ciclo vacinal e tomaram as duas doses – número equivalente 88,5% da população elegível para a vacinação–, foram registrados 4.903 óbitos. Ou seja, 13 mortos por 100 mil habitantes.

Entre os 2,9 milhões que receberam apenas uma dose foram registradas foram 662 mortos , 22 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes. “É mais uma evidência da importância da vacinação", disse o secretário-executivo da Secretaria de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro Adriano. "É também um alerta aos que ainda não tomaram a segunda dose da vacina: sempre é tempo de completar o seu esquema vacinal", completou.

domingo, 13 de março de 2022

Roberto Requião vai para o PT e lança pré-candidatura ao governo do Paraná

 

(Foto: Reprodução Twitter)


O ex-governador Roberto Requião usou as redes sociais nesta manhã de domingo, 13 de março, para confirmar a sua ida para o Partido dos Trabalhadores (PT) do Paraná. No vídeo postado no microblog TwitterRequião lançou ainda a sua pré-candidatura ao governo do Paraná para as eleições deste ano. 

Roberto Requião de Mello e Silva, nasceu em Curitiba, em 5 de março de 1941. Ele um advogado, jornalista, urbanista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi deputado estadual, prefeito de Curitiba, secretário estadual, governador do Paraná e senador da República.

Requião foi governador do Paraná por três vezes de 1991 a 1994, de 2003 a 2006 e 2007 a 2010, todas pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante sua vida política foi membro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sucessor do antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição à ditadura militar. Parlamentar historicamente ligado à ala esquerda deste partido, têm adotado uma postura crítica quanto ao neoliberalismo e ao Consenso de Washington, muitas vezes configurando uma postura dissidente no âmbito partidário. Foi presidente estadual do PMDB.

Fonte: Bem Paraná 


Athletico perde para o Londrina e precisa reverter na Arena para chegar à semifinal

 

Eltinho comemora gol sobre o Athletico (Foto: Divulgação/Ricardo Chicarelli/Londrina EC)


O Athletico perdeu por 1 a 0 para o Londrina, nesse domingo (13) pela manhã, no Estádio do Café, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paranaense. A partida de volta está marcada para o dia 20 (domingo), na Arena da Baixada. O mando de campo do segundo jogo pertence à equipe com melhor campanha. O gol como visitante não é critério de desempate. Em caso de igualdade na soma dos dois placares, a decisão será nos pênaltis. Quem passar desse confronto vai enfrentar Coritiba ou Cianorte na semifinal.

Em relação ao desempenho, o time de aspirantes fez sua pior partida em 2022, com falhas individuais na defesa, erros de passes frequentes e ataque pouco produtivo. O Londrina teve boa performance no primeiro tempo e só não ampliou o placar porque esbarrou no travessão em um lance e no goleiro Anderson em outros três. O segundo tempo teve pouco futebol dos dois lados – o Athletico chegou a acertar a trave com Jader, num dos raros ataques de qualidade.

 Athletico vai usar jogadores do time principal – nem todos estão inscritos no Paranaense – na partida de volta, na Arena. E a equipe será comandada por Alberto Valentim.

RETROSPECTO
Furacão e Tubarão já se enfrentaram dez vezes em disputas eliminatórias pelo Campeonato Paranaense. O time da capital levou a melhor em sete, incluindo os quatro últimos confrontos. No entanto, o Athletico tem fraco retrospecto no Interior – clique aqui para saber mais.

ESCALAÇÃO DO ATHLETICO
Nessa partida, o Athletico usou novamente o time de aspirantes, comandado pelo técnico Wesley Carvalho. Ele ganhou dois 'reforços' da equipe principal: o zagueiro Zé Ivaldo e o volante Christian. No jogo anterior, em Cascavel, o time de aspirantes usou o 3-4-3 para atacar e o 5-4-1 para defender. Dessa vez, a equipe começou no 4-4-2, com os quatro do meio campo na mesma linha: Juninho (centro), Pablo Siles (centro), Christian (direita) e Jader (esquerda). Desde a chegada de Alberto Valentim ao clube, Christian vem sendo usado como meia-ponta. Durante o jogo, Jader, Julimar e Christian se revezaram e trocaram bastante de posição.

ESCALAÇÃO DO LONDRINA
O Londrina usou o mesmo 4-4-2, com Douglas Coutinho (28 anos, ex-Athletico) e Thiago Ribeiro (36 anos, ex-Santos) no ataque. A linha de quatro tinha João Paulo (37 anos, ex-Athletico, Coritiba e Paraná) e Jhonny Lucas (22 anos, ex-Paraná) centralizados. Nessa linha, pelos lados do campo, o técnico Adilson Batista (ex-Athletico e Paraná) usou na direita Caprini e na esquerda Eltinho (lateral de 34 anos, ex-Paraná e Coritiba).

PRIMEIRO TEMPO
O jogo começou com o Athletico melhor, sufocando o adversário e com facilidade para atacar. No entanto, esse domínio durou apenas oito minutos. Aos 9, Caprini fez bela jogada individual e rolou para Eltinho, livre na área, chutar no canto: Londrina 1 a 0. A partir daí, a equipe do Interior mandou no jogo e exigiu três boas defesas do goleiro Anderson. Para completar, aos 27, Douglas Coutinho mandou a bola no travessão. Aos 22, o goleiro Matheus Nogueira saiu lesionado. O Athletico só voltou a incomodar aos 44, em cruzamento de Vitor Bolt e finalização ruim de Pedrinho, livre na área.

SEGUNDO TEMPO
No intervalo, o volante Pierre entrou no lugar de Juninho. O Londrina se fechou na marcação e não deu espaços, mas não contra-atacou. O Athletico ficou sem espaços e quase não conseguiu atacar. O jogo ficou sem lances ofensivos até os 27, quando Julimar fez boa jogada e Jader chutou na trave. Aos 28, mais duas substituições no Furacão, com as entradas dos meias ofensivos Davi Araújo e João Pedro. Aos 39, Daniel Cruz entrou na partida. Aos 46, Pierre matou contra-ataque, levou o 2º amarelo no jogo e acabou expulso. Aos 48, o Londrina colocou mais uma bola na trave, com Salatiel.

LONDRINA 1x0 ATHLETICO
Londrina: Matheus Nogueira (Albino); Samuel Santos, Augusto, Saimon e Felipe Vieira; João Paulo, Jhonny Lucas; Caprini e Eltinho (Danilo); Douglas Coutinho (Salatiel) e Thiago Ribeiro (Vitor Daniel). Técnico: Adilson Batista
Athletico: Anderson; Dani Bolt, Zé Ivaldo, Matheus Felipe e Pedrinho; Juninho (Pierre), Pablo Siles, Christian (João Pedro) e Jader; Julimar (Davi Araújo) e Rômulo (Daniel Cruz). Técnico: Wesley Carvalho
Gol: Eltinho (9-1º)
Expulsão: Pierre (47-2º)
Cartões amarelos: Pablo Siles, Zé Ivaldo, Matheus Felipe, Christian, Pierre (A). Jhonny Lucas (L)
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima
Público: 1.745
Local: Estádio do Café, em Londrina

Fonte: Bem Paraná 

Saúde confirma mais 1.504 casos e cinco óbitos por Covid-19 no Paraná


(Foto: Arquivo Franklin de Freitas)


Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou neste domingo (13) mais 1.504 casos e cinco mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.370.673 casos e 42.428 óbitos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de julho (1) de 2020; fevereiro (1), junho (2), julho (2), agosto (1), setembro (1), outubro (4) e novembro (1) de 2021; janeiro (443), fevereiro (342) e março (706) de 2022.

Os óbitos são de junho (1) de 2021 e março (4) de 2022.

INTERNADOS – 77 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (40 em UTI e 37 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 606 pacientes internados, 259 em leitos UTI e 347 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais cinco pacientes, todos homens, com idades que variam de 42 a 83 anos. Um óbito ocorreu dia 13 de junho de 2021 e os demais em 11 e 12 de março de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Cascavel (3), Pinhais (1) e Foz do Iguaçu (1).

Fonte: AEN

Apucarana registra seis casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou seis casos de Covid-19 neste domingo (13) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.466 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de quatro mulheres e dois homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 22 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 94.726 pessoas, sendo 64.551 em testes rápidos, 26.538 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São dois pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Bolsonaro quer que general Luna e Silva peça demissão da presidência da Petrobrás

 General decidiu manter a política de preços implantada depois do golpe de estado de 2016, que tem empobrecido o Brasil e os brasileiros


Joaquim Silva e Luna e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


247 – Jair Bolsonaro espera que o atual presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, peça demissão do cargo. O motivo é o tarifaço recente dos combustíveis, que pode minar de vez suas chances de reeleição, segundo informa a jornalista Thaís Arbex, da CNN. "A pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a Petrobras, com tom elevado de críticas ao reajuste anunciado pela empresa na quinta-feira (10), é tida dentro do governo como uma estratégia para que o general Joaquim Silva e Luna peça para deixar o comando da companhia. À CNN auxiliares de Bolsonaro disseram, em caráter reservado, que o mandatário do Palácio do Planalto tem feito questão de demonstrar sua insatisfação com a atual gestão da estatal e que, diante do clima beligerante, o melhor seria o próprio Silva e Luna tomar a iniciativa de deixar a presidência da estatal", escreve a jornalista.

Bolsonaro indicou o general para o cargo em fevereiro de 2021, que decidiu manter a política de preços implantada na estatal logo após o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Tal política de preços dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil e foi implantada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso, para ocupar a presidência da Petrobrás no governo golpista de Michel Temer. Desde então, motoristas, caminhoneiros e donas de casa têm transferido sua renda para os acionistas privados da Petrobrás, que receberão, apenas neste ano, R$ 101 bilhões em dividendos. Transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas internacionais da Petrobrás foi um dos principais motivos do golpe de estado de 2016.