Ana Júlia Ribeiro, a garota que aos dezesseis anos calou a Assembleia Legislativa, em 2016, está no aquecimento e pode assumir o cargo de vereadora diante da possibilidade [remota] de cassação do vereador Renato Freitas (PT).
Ela está no aquecimento porque é pré-candidata a deputada estadual na eleição deste ano, não porque deseja a cadeira de seu companheiro de partido – que fique claro.
Há seis anos, quando despontou como novidade, ela era do grêmio estudantil de um escola pública de Curitiba e uma das líderes do movimento “Ocupas”, que protestava contra o fechamento de salas de aula no Paraná.
Agora, em 2022, aos 22 anos, na condição de primeira suplente de vereadora, pode assumir a vaga do PT na Câmara de Curitiba. Ela é estudante de Direito e Filosofia.
A Câmara Municipal de Curitiba está sendo açulada pela velha mídia corporativa para cassar o mandato do vereador do PT, que, no último sábado (05/02), levou um protesto contra o racismo para dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
A conduta de Renato Freitas foi reprovada pela direita, pela esquerda e pelo centro. Muitos entenderam a manifestação como uma tentativa de “lacração”, ou seja, para gerar curtidas nas redes sociais.
– Entramos na Igreja como parte simbólica da manifestação e de forma pacifica enfatizamos que nenhum preceito religioso supera o amor e a valorização da vida, todas as vidas, inclusive as negras, justificou o vereador petista.
O Blog do Esmael apurou que a direção do PT reprovou a forma da manifestação e disse que se tratou de um ato isolado de Renato Freitas.