sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Apucarana confirma um óbito e 546 casos de Covid-19 nesta sexta-feira



 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou uma morte e 546 casos de Covid-19 nesta sexta-feira (4) em Apucarana. O município soma agora 515 mortes e 29.223 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 78 anos, acamado, com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Melitus (DM). Não há registro no sistema de doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19.

Os novos casos confirmados nesta sexta-feira são de 307 mulheres e 239 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 96 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 85.016 pessoas, sendo 55.137 em testes rápidos, 26.242 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Lula coloca Petrobrás no centro da disputa presidencial

Enquanto ex-presidente diz que empresa não pode pagar dividendos em detrimento da sociedade, Bolsonaro, Moro e Doria falam em privatizá-la

(Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 – A Petrobrás, maior empresa nacional e motor dos grandes investimentos no País, estará no centro da disputa presidencial de 2022, como foi deixado claro pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista concedida a rádios do Paraná, no dia de ontem. "Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobrás der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina", disse ele. Em contraposição a ele, Jair Bolsonaro, Sergio Moro e João Doria defendem privatizar a companhia, enquanto Ciro Gomes fala em reestatizá-la. Confira o tweet de Lula e saiba mais sobre o caso:

Da Rede Brasil Atual O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (3) que pretende acabar com a atual política de preço dos combustíveis praticada pela Petrobras, vinculados ao mercado externo e ao dólar, caso vença as eleições deste ano. A prática, adotada por Michel Temer após o golpe de 2016, levou ao aumento recorde nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha no governo de Jair Bolsonaro. Apenas em 2021, a gasolina subiu quase 50%.

“Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado”, postou Lula em suas redes sociais. O ex-presidente afirmou não ser justo com o país, e que o governo tem mecanismos para não impactar os mais pobres pela alta dos combustíveis.

Em vez disso, o que o atual governo faz é privilegiar a distribuição dos lucros da estatal entre uma pequena parcela da população. “É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina.”

Lula lidera todas as pesquisas de intenções de votos para o pleito de outubro. Bolsonaro segue em segundo lugar, com seu governo envolto em inflação, denúncias de diferentes crimes e crise econômica; além da gestão desastrosa durante a pandemia de covid-19, que levou o Brasil a ser o país com mais mortos em 2021 e o segundo desde o início da pandemia, em março de 2020.

Destruir patrimônio

Mais cedo, em uma entrevista para a RDR (rede de rádio do Paraná), Lula também falou sobre a gestão de preços dos combustíveis pela Petrobras. “É importante que a gente saiba que a Petrobras tem que cuidar do povo brasileiro (…) Quase 40% da inflação hoje é por preços controlados pelo governo. É o governo que controla (o preço da) energia, que controla (os preços do) petróleo, gás, óleo diesel. Se o governo tiver coragem, ele pode reduzir um pouco. Mas ele não tem coragem. O que ele quer fazer é vender (as estatais), porque ele não sabe criar. Então vende. Isso não é governar, é destruir o patrimônio”, disse.

Fazendo uso de oxigênio, Elizangela segue negando vacina: “não sou cobaia”

 Atriz, que foi parar na UTI, diz que a vacina seria um “experimento”

Elizangela (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - A atriz Elizângela, de 67 anos, participou de uma live com o jornalista Thony Di Carlo na noite desta quinta-feira (3) e negou que seja negacionista, mas confirmou não ter se vacinado contra a Covid-19. As informações são do portal O Dia.

Após ter tido complicações causadas pela Covid-19 e precisado ser internada em Guapimirim (RJ), no último dia 20 de janeiro, a atriz também negou que tenha contraído coronavírus.

Segundo Elizângela, ela precisou ficar hospitalizada para poder tomar medicação intravenosa devido à pneumonia. “Fizeram aquele bando de ‘fake news’ comigo sobre eu ser contra a vacina. Eu não sou contra a vacina. Sou uma senhora de 67 anos que vai tomar a vacina da gripe”, disse a atriz.

Apesar de ter negado ser negacionista, Elizângela criticou a obrigatoriedade da vacina em uma publicação em dezembro do ano passado, em suas redes sociais, e a comparou a um estupro.

Durante a live desta quinta, Elizângela disse que não se vacinou porque não pode e porque não quer, e afirmou que a vacina seria um “experimento”. “Eu não sou cobaia”, disse a atriz.

Elizângela também minimizou seu caso e chegou a afirmar que não sabe se teve Covid. “Se tive, foi muito leve, durante todo esse tempo esse trecho. Busquei me fortalecer, fazer as coisas que pudessem botar meu organismo legal, firme, zinco, aquelas coisas, vitamina D, e foi o que fiz durante todo esse tempo. Nem ninguém aqui em casa teve”, afirmou.

Apesar disso, a atriz tem feito uso de oxigênio em casa e disse que nesta sexta (4) começa a terceira fase de seu tratamento, e que fará fisioterapia pulmonar.

Desmatamento da Amazônia explode no governo Bolsonaro

 Média anual de perda de floresta amazônica foi 56,6% maior, de 2019 a 2021, segundo nota do Ipam

Jair Bolsonaro / Amazônia em crise (Foto: Agência Brasil)

247 – "Uma nota técnica do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) aponta a explosão do desmatamento em terras públicas federais na Amazônia desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), destruição que atingiu um alarmante patamar, dizem os pesquisadores", segundo relata Philippe Watanabe, na Folha de S. Paulo.

"Os cientistas do instituto, uma organização não governamental, mostraram que a média anual de perda de floresta amazônica foi 56,6% maior, de 2019 a 2021, em relação ao período anterior ao governo Bolsonaro, de 2016 a 2018 —já era observada uma tendência de crescimento do desmate, e períodos eleitorais, como 2018, tendem a registrar maiores taxas de destruição. De 2019 até 2021, mais de 32 mil km² de floresta foram ao chão, o equivalente a cerca de 21 vezes o tamanho da cidade de São Paulo", aponta ainda o jornalista.

Lula sinaliza volta do tempo das "vacas gordas" aos militares

 Em seus governos, as Forças Armadas receberam os maiores investimentos da sua história

Militares e Lula (Foto: ABr | Reprodução/Youtube)


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende retomar uma relação de respeito institucional e fortalecimento das Forças Armadas, caso retorne ao poder, segundo informa Igor Gielow, na Folha de S. Paulo. "O radar de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) captou e registrou as sinalizações recentes dos militares acerca das eleições deste ano. O atual favorito para vencê-las, contudo, não pretende por ora aproximar-se dos fardados", aponta o jornalista.

"O ex-presidente tem dito a aliados que a relação com os fardados será balizada na experiência pretérita: seus oito anos de governo (2003-10) são chamados de 'tempo das vacas gordas' mesmo por oficiais-generais que não podem ouvir falar do petista", escreve ainda Gielow.

"De fato os anos Lula foram relativamente generosos com a caserna. Em 2003, usando dados corrigidos do IISS (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, de Londres), o gasto militar brasileiro estava na casa de US$ 45 por habitante. Oito anos depois, eram US$ 175 —a maior parte, contudo, gasta com pensionistas e aposentados. A partir da entrada de Nelson Jobim no Ministério da Defesa em 2007, foi estruturado um arcabouço institucional para a indústria de defesa e alguns marcos centrais do setor, como a Estratégia Nacional de Defesa. E veio a era dos grandes projetos militares, com o acordo Brasil-França que trouxe helicópteros e novos submarinos à frente", lembra o jornalista.

Bolsonaro deprecia nordestinos com expressão pejorativa: "pau de arara"

 Além do deboche ao se referir aos nordestinos, Bolsonaro mostra ignorância ao errar a origem do Padre Cícero

Em live, Bolsonaro chama nordestinos de "pau de arara" (Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro disse que o líder religioso cearense Padre Cícero era de Pernambuco. Em transmissão ao vivo pela internet, ele reclamou de críticas por revogação do luto oficial de Padre Cícero. O ocupante do Palácio do Planalto chamou de "pau de arara" os assessores aos quais perguntou, durante "live" na noite desta quinta-feira (3), de qual estado ou cidade era o Padre Cícero, informa o G1.

Morto em 1934 em Juazeiro do Norte (CE) e considerado santo pelo povo nordestino, Padre Cícero foi citado por Bolsonaro na transmissão ao vivo pela internet em razão de decretos de luto que revogou e cuja revogação posteriormente cancelou.

Inicialmente, Bolsonaro errou e disse que o líder religioso cearense era de Pernambuco. Em seguida, pediu a confirmação aos assessores presentes à transmissão. Mas em razão da demora da resposta, insistiu:

"Falaram que eu revoguei o luto de Padre Cícero. Lá do Pernambuco, é isso mesmo? Que cidade que fica lá? Cheio de pau de arara aqui e não sabem em que cidade fica Padre Cícero, pô?".

A origem da expressão "pau de arara" tem como pano de fundo a migração, desde o século 19, de pessoas do Nordeste para o Sul e o Sudeste do Brasil. As viagens longas, precárias e perigosas eram feitas em caminhões com tábuas atravessadas na carroceria, como araras no pau.

Bolsonaro faz piadas recorrentes com os nordestinos, sempre usando expressões chulas e depreciativas. 

Consórcio do Nordeste recomenda proibição de festas privadas e cancelamento do carnaval

 Objetivo dos especialistas é evitar uma nova explosão de casos, como ocorreu no final do ano, após o surgimento da variante ômicron

(Foto: Divulgação/RBA)

247 - O Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio do Nordeste recomendou nesta quinta-feira (3) que festas privadas e shows de carnaval sejam proibidas na região, informa o jornalista Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual.

Além disso, o órgão também aconselha que governos estaduais e municipais cancelem o feriado de carnaval, como em 2021. Em condições normais, a folia ocorreria entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março. O objetivo é evitar aglomerações que possam contribuir para o aumento de casos de covid-19. Nesse sentido, a decisão levou em conta a atual onda de transmissão que vem sendo causada pela variante ômicron.

“Os efeitos da nova variante no Brasil ficaram evidentes no início de janeiro deste ano. Em poucas semanas, o número de novos casos diários da Covid-19 se elevou de forma exponencial“, diz o texto assinado pelos coordenadores Carlos Gabas e Sergio Rezende. Dessa maneira, o Comitê Científico destacou que as festas particulares no Ano Novo intensificaram a transmissão do vírus. As viagens, em função do feriado, também teriam efeito semelhante. É o que se pretende evitar nesse momento.

O órgão é composto por especialistas de diversas áreas, como saúde coletiva, medicina clínica, direito sanitário, administração, ciência da computação, engenharia clínica, epidemiologia, entre outros e foi criado para assessorar os governadores da região no combate à pandemia.

“O Comitê Científico tem clareza sobre as dificuldades políticas e os prejuízos econômicos decorrentes desta medida. Porém, o mais importante no momento é salvar vidas. E vidas não têm preço!”, afirma o boletim. O órgão sugere que, após o fim da pandemia, novos feriados extraordinários poderiam ser criados pelos governos.

Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o cancelamento das festas de carnaval no Nordeste deve causar a redução do total de 25 mil empregos temporários que seriam criados na temporada.

Espanha aprova reforma trabalhista elogiada por Lula

 Medida reverte retrocessos implementados em uma contrarreforma neoliberal em 2012 e dá mais garantias aos trabalhadores

Presidente espanhol, Pedro Sanchez, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Lucas Rocha, na Fórum – O Parlamento da Espanha aprovou nesta quinta-feira (3) uma reforma trabalhista elaborada pelo governo de Pedro Sánchez (PSOE) que reverte retrocessos implementados em uma contrarreforma neoliberal em 2012 e dá mais garantias aos trabalhadores. O modelo é tido como uma inspiração para o ex-presidente Lula (PT) caso ele retorne à presidência em 2023.

A votação foi marcada por embates e terminou com apenas um voto favorável à reforma: 175 a 174. A vitória foi alcançada com um voto a favor de um deputado do Partido Popular, oposicionista. A legenda afirma que o deputado votou contra e que o sistema computou errado, mas por enquanto a reforma segue ratificada no Congresso. O PP pretende acionar a Justiça (leia a íntegra na Fórum).

Ex-ministros de Bolsonaro assumirão cargos no gabinete de Alexandre de Moraes e na Diretoria-Geral do TSE

 Um será chefe de gabinete de Moraes no STF e depois assumirá a Secretaria-Geral do TSE. O outro comandará a Diretoria-Geral da corte eleitoral

Alexandre de Moraes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Ex-advogado-geral da União do governo Jair Bolsonaro (PL) José Levi deve assumir, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, a chefia do gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho.

Atualmente, Levi é servidor do Ministério da Economia, que formalizou sua cessão ao TSE na última terça-feira (1).

Após comandar o gabinete de Moraes em junho, Levi deve assumir a Secretaria-Geral do TSE em agosto, quando o ministro assume a presidência da corte. A Secretaria-Geral do tribunal é um cargo de confiança do presidente.

Levi e Moraes já atuaram juntos no governo do ex-presidente Michel Temer, no Ministério da Justiça. O ex-AGU era o número dois da pasta e assumiu o ministério interinamente no início de 2017, quando Moraes foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No governo Bolsonaro, Levi foi chefe da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, subordinada ao Ministério da Economia, e advogado-geral da União, cargo do qual foi desligado por desagradar setores do governo que queriam uma atuação mais alinhada ao bolsonarismo.

Outro ex-ministro que estará mais perto de ministros do TSE será o general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa, desligado da pasta durante uma crise militar desencadeada por Bolsonaro, que culminou na troca do comando do Exército, da Força Aérea e da Marinha.

No próximo dia 22, Azevedo e Silva deve assumir a Diretoria-Geral do TSE, quando o ministro Edson Fachin ocupar a presidência da corte. O ex-ministro será responsável pela logística das eleições. Ele seguirá no mesmo cargo na gestão de Moraes, a partir de agosto.

Confira se você tem direito aos bilhões esquecidos em bancos, FGTS e PIS

 Brasileiros esqueceram mais de R$ 50 bilhões em contas inativas no FGTS, cotas do PIS e contas bancárias


CUT O saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), cotas do PIS/PASEP e valores esquecidos em contas correntes e de investimentos em bancos somam R$ 50,4 bilhões. Um dinheiro que pode ajudar a pagar contas e por comida na mesa de muita gente que precisa, especialmente numa época de crise econômica e de endividamento das famílias brasileiras.

Todo esse dinheiro, segundo Adriana Marcolino, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), representa 22% dos R$ 227 bilhões, oriundos dos rendimentos do trabalho de um mês no país, de acordo com dados de novembro de 2021 do IBGE.

Outra comparação pode ser feita ao número de cestas básicas que os R$ 50 bilhões também poderiam comprar: 83,5 milhões pelos critérios do Dieese

“Como a massa de rendimento do trabalho tem caído e com o aumento nos preços dos alimentos, pressionando a inflação, esse dinheiro esquecido pode   aliviar um pouco as dificuldades relacionadas aos orçamentos familiares que estão bastante em estrangulados e comprometidos, até por que o desemprego tem sido recorrente, com pelo uma pessoa desempregada numa família”, diz Adriana.

Os mais de 50 bilhões estão divididos em:

Cotas do PIS: 23,5 bi

FGTS: 18,9 bi

Bancos: R$ 8 bi

Confira quem tem direito e como sacar:

PIS/PASEP

As cotas do PIS/PASEP são pagas a trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada de 1974 a 1988. O último balanço de dezembro de 2021 mostra que foram esquecidos cerca de R$ 23,5 bilhões por 10,6 milhões de pessoas. Seus herdeiros, viúvas, viúvos e descendentes têm direito ao saque.

Confira aqui como consultar e sacar o PIS

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Quase 90 mil contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que somam R$ 18,910 bilhões, podem ter os saldos sacados pelos trabalhadores.

Têm direito ao Fundo de Garantia, os trabalhadores registrados com carteira assinada, de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); os rurais e safreiros (trabalham por período de colheita); intermitentes, temporários; avulsos, domésticos e atletas profissionais e também seus herdeiros.

Clique aqui e saiba como consultar e sacar o FGTS 

Contas bancárias esquecidas

Correntistas de bancos têm direito a receber o valor que esqueceram de sacar em contas físicas e jurídicas fechadas ou que ainda mantêm, mas sem movimentação. São restituição de cobranças indevidas, investimentos não procurados, entre outros tipos. Ao todo estão “esquecidos” R$ 8 bilhões.

A consulta poderá ser feita a partir do dia 14 deste mês. O Banco Central (BC) chegou a anunciar a abertura das consultas e saques em janeiro, mas o excesso de acessos ao site da instituição provocou uma pane que o governo federal prometeu consertar até a nova data anunciada.

Para saber se você também tem dinheiro esquecido em bancos, clique aqui e confira.


Paraná ultrapassa marca de 20 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19

 Neste primeiro ano e 16 dias de vacinação, desde o início da campanha, foram administradas mais de 9 milhões de primeiras doses e 8,4 milhões de segundas doses ou doses únicas. Já são 2.383.429 doses de reforço.

Foto: José Fernando Ogura/AEN

O Estado ultrapassou a marca de 20 milhões de doses aplicadas de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (3). De acordo com a plataforma Localiza SUS, do Ministério da Saúde, 20.307.452 de pessoas passaram pelo rito para receber a primeira e segunda doses, dose de reforço ou adicional.

Neste primeiro ano e 16 dias de vacinação, desde o início da campanha, foram administradas mais de 9 milhões de primeiras doses e 8,4 milhões de segundas doses ou doses únicas. Já são 2.383.429 doses de reforço.

Os adultos entre 35 a 39 anos estão no grupo com maior número de aplicações: 1.763.491 pessoas compareceram aos postos e unidades de saúde. Deste total, 798.734 são D1 e 718.598 D2.

A dose adicional foi aplicada em 192.575 pessoas com alto grau de imunossupressão, como por exemplo as com imunodeficiência primária grave, HIV ou Aids e ainda, que realizam quimioterapia para câncer e transplantados.

“Um gesto feito mais de 20 milhões de vezes por profissionais da saúde, em todos os municípios do Estado. Uma força tarefa, sem dúvida. Continuamos vacinando e defendemos essa atitude, pois no momento é a única defesa que temos para nos protegermos do vírus”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Os casos confirmados da Covid-19 aumentaram nos últimos dias, mas muitas pessoas tiveram sintomas mais leves e quem foi infectado pela segunda vez notou a eficácia das doses aplicadas, com uma recuperação mais rápida e quadro mais leve da doença”.

ADOLESCENTES – A vacinação na faixa etária de 12 a 17 teve início em setembro de 2021. Do total de 936.296 adolescentes, 85,5% receberam a primeira dose. São 800.665 jovens com a D1 e 476.293 com a D2.

CRIANÇAS – Um levantamento preliminar da Sesa realizado junto às Regionais de Saúde apontou que 133.700 doses pediátricas já foram aplicadas no Paraná, entre os dias 15 a 31 de janeiro. O número é maior do que os dados disponíveis na plataforma do MS por causa das instabilidades da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e atrasos na notificação.

IMUNIZANTES – Dos quatro imunizantes utilizados contra o SARS-CoV-2, a vacina CoronaVac foi a primeira a ser aplicada no Paraná. Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que foi parceiro do Instituto Butantan nos testes e na produção, a vacina atendeu aos primeiros da fila das prioridades e protegeu grupos de maior risco, com 21,2% de utilização em relação aos demais.

A partir de março de 2021 chegaram aos postos de vacinação as doses da AstraZeneca, representando 34,1%, e ainda a Janssen (2,4%), fabricada pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson. No ranking das vacinas mais utilizadas está a da Pfizer/BioNTech, com 42,3%.

“A eficácia de cada uma dessas vacinas está comprovada. Confiar na ciência e nos novos estudos científicos é fundamental para combater esse vírus, que modificou nossa rotina e resultou em muita tristeza às famílias”, completou Beto Preto.

DESTAQUE NACIONAL – No comparativo nacional, o Paraná aparece como um dos estados que mais vacina. De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, o Paraná tem 72% da população imunizada com duas doses ou a dose única, sendo referência ao lado de São Paulo, Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso do Sul.

Fonte: AEN

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

COVID-19: Arapongas registra 1.195 novos casos e 06 óbitos nos últimos quatro dias

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta quarta (02/02), os registros de COVID-19 referentes aos dias 30, 31 de janeiro e 01, 02 de fevereiro.
 
O boletim anterior, divulgado em 29/01/2022, informou os registros referentes aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022.
 
No atual boletim, referente aos dias 30, 31 de janeiro e 01, 02 de fevereiro, foram registrados 1.195 novos casos, 1.590 registros de curados de COVID-19 e 06 óbitos de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 28.804 casos, dos quais 590, infelizmente, vieram a óbito, 2.258 ainda estão com a doença e 25.956 já estão curados (90,1%). Ao todo, já foram realizados 97.185 testes.

TCU vai investigar gastos de Bolsonaro com cartão corporativo

 Ação foi pedida pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), que apontou “aumento considerável” das despesas e possível uso indevido dos recursos públicos

Fabiano Contarato e Jair Bolsonaro / fachada do TCU (Foto: ABr | Roque de Sá/Agência Senado)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir uma investigação para apurar os gastos de Jair Bolsonaro com o cartão corporativo, atendendo a um pedido do senador Fabiano Contarato (PT-ES). 

O parlamentar apontou um “aumento considerável” das despesas nos últimos anos e um possível uso indevido dos recursos públicos. A apuração do caso será coordenada pelo ministro Antonio Anastasia, que acaba de tomar posse no tribunal.

Segundo levantamento feito pelo jornal O Globo, entre janeiro de 2019, quando assumiu a presidência, e dezembro de 2021, Bolsonaro gastou com os 29 cartões destinados a cobrir suas despesas pessoais e de sua família R$ 29,6 milhões, valor 18,8% maior do que os R$ 24,9 milhões gastos durante 4 anos entre os governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Somente em dezembro de 2021, quando Bolsonaro tirou férias e foi curtir praias e pescaria, os gastos com cartões corporativos somaram R$ 1,5 milhão, maior valor para um único mês durante os 3 anos de seu mandato. Ao longo de todo o ano de 2021, foram torrados R$ 11,8 milhões nestes cartões, o que representa o maior valor nos últimos 7 anos.

“A atual gestão vem utilizando os cartões corporativos de modo indiscriminado e com pouca responsabilidade fiscal, o que contrasta com a grave situação em que vivem as contas públicas do governo federal”, escreveu o senador no pedido.

Contarato ainda ressaltou que as despesas de 2021 alcançaram o valor de R$ 11,8 milhões, a maior quantia registrada nos últimos 8 anos.

Bolsonaro anunciou que fará nesta quinta-feira (3) uma transmissão com o "caboclo que administra cartão corporativo" para explicar seus gastos.

Petrobrás tem que praticar preços de mercado e não deve fazer políticas públicas, diz general que comanda estatal

 A política de preços abusivos é uma das principais responsáveis pela alta da inflação no Brasil

Joaquim Silva e Luna (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Em evento virtual do banco Credit Suisse, nesta quinta-feira (3), o general que comanda a Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, saiu novamente em defesa da atual política de preços da estatal, e afirmou que a empresa não tem que estar preocupada em fazer políticas que beneficiem o povo brasileiro. 

A política de preços abusivos implantada após o golpe parlamentar de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff é uma das principais responsáveis pela alta da inflação no Brasil.

“A Petrobrás trabalha em cima da legalidade. Ela tem que praticar preços de mercados, tem que se comportar como uma empresa privada. Aí está a lei das estatais, da sociedade anônima, o próprio regimento interno da empresa”, disse Luna e Silva. 

“A Petrobras tem responsabilidade social, mas não pode fazer políticas públicas. Ela faz isso através de uma gestão eficiente e entregando resultados”, afirmou. 

O diretor financeiro da Petrobras, Rodrigo Araújo, afirmou que 60% de tudo que a companhia gera de caixa retorna para a sociedade brasileira, por meio de impostos e "distribuição de dividendos" a acionistas e União. 

“A companhia não tem nenhum interesse em reter recursos. Tudo o que a gente gera tem 3 destinos: ou investimentos ou pagamento de tributos ou é para a distribuição de dividendos”.

O argumento do general é defendido apenas entre as forças que apoiaram o golpe de 2016. Petroleiros, engenheiros e acadêmicos, no geral, denunciam a abordagem neoliberal. 

Elena Landau será coordenadora econômica da pré-candidata à Presidência Simone Tebet

 Mestre em economia e também professora, Landau foi diretora de Desestatização do BNDES no governo Fernando Henrique Cardoso

(Foto: ABr)

Reuters - A economista e advogada Elena Landau vai coordenar a área econômica da campanha da pré-candidata do MDB ao Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MS), anunciou nesta quinta-feira a assessoria da emedebista.

Mestre em economia e também professora, Landau foi diretora de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Fernando Henrique Cardoso.

A economista carioca integrou o conselho de empresas como a Vale e presidiu o conselho da Eletrobras.

Simone Tebet é um dos nomes da terceira via que tenta se viabilizar na corrida ao Palácio do Planalto, embora venha tendo em pesquisas de intenção de voto índices apenas cerca de 1%.

Mercadante diz que não disputará eleição a nenhum cargo e que fará “o que precisar para eleger Lula”

 “Nós não ganhamos a eleição, não tem essa de ficar distribuindo cargo no governo”, disse o presidente da Fundação Perseu Abramo, questionado se será ministro

Aloizio Mercadante (Foto: Felipe Gonçalves - Editora 247)


247 - O presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, com longa trajetória no PT e tendo passado por cargos de ministro, deputado e senador, afirmou em entrevista ao UOL que “não há hipótese” de ele disputar eleição este ano. 

“A minha contribuição no Parlamento eu já dei e sou muito favorável à renovação. Eu não disputo eleição desde 2010, isso não é uma novidade”, disse.

Quanto ao governo do estado de São Paulo, afirmou que o melhor candidato é Fernando Haddad, que teve 47 milhões de votos [na candidatura à presidência em 2018] e “tem muitas chances de ganhar”. 

“Com o apoio do Alckmin no interior, acho que a chance é extraordinária e com a força do Lula, que vence no estado. É o melhor cenário que nós temos. É um quadro novo, que vai representar o PT no futuro”, acrescentou.

Mercadante destacou que conduz, na Perseu Abramo, 25 núcleos de acompanhamento de políticas públicas, como cultura, educação, saúde, economia (onde há 90 economistas trabalhando).

Questionado pelo jornalista Tales Faria se será ministro de um eventual governo Lula, Mercadante disse que essa pergunta não é para ele. “Nós não ganhamos a eleição, vocês já querem nomear o vice, o ministro, o chefe de gabinete. Ó, pé no chão, sem sapato alto, que a gente não ganha eleição na véspera. Não tem essa de ficar distribuindo cargo no governo”.

O jornalista insistiu, lembrando que José Dirceu descartou a hipótese, e perguntou se Mercadante não iria fazer o mesmo. “Se tiver uma bucha bem grande, talvez lembrem de mim. O meu papel sempre foi esse. Mas eu farei o que precisar para eleger o Lula. E estou muito bem na presidência da Fundação Perseu Abramo”, respondeu o petista.

'É mais do que não ser culpado, ele não é acusado de crime nenhum', diz criminalista Augusto Botelho sobre Lula

 O advogado destacou que o ex-presidente "não tem uma denúncia criminal hoje em dia em tramitação contra ele". Botelho também disse que Sérgio Moro é "medíocre"

Advogado Augusto Botelho e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Stuckert)

247 - O advogado criminalista Augusto Botelho criticou Sérgio Moro, nesta quinta-feira (3), pela condenação sem provas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o defensor, o petista "não tem sequer acusação hoje em dia". "A questão não é 'Lula é inocente', é mais do que isso, o Lula não tem acusação, não tem uma denúncia criminal hoje em dia em tramitação contra ele. É mais do que não ser culpado, ele não é acusado de crime nenhum. É uma discussão nonsense do ponto de vista jurídico”, critica Botelho.

"Tem que mandar o Moro ler a Constituição. É um livrinho curto. Fala assim pro Moro, 'deixa na tua cabeceira e antes de dormir você lê cinco páginas', aí você vai ver em que em algum momento desse livrinho, que ele nunca deve ter lido, tem um artigo que fala: que é só considerado culpado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória", disse. "Antes do Moro ser o Moro que a gente conhece, no mundo acadêmico e jurídico ele sempre foi um juiz medíocre (leia a íntegra na Revista Forum)".

Procurador pede que MPF tome providências sobre vazamento por Bia Kicis de dados pessoas de médicos

 Dados pessoais de médicos favoráveis à vacinação infantil foram vazados pela deputada e replicados em redes sociais por grupos contrários à imunização

Bia Kicis (Foto: ABr)

247 - Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Vilhena, deu prosseguimento ao pedido do Psol cobrando investigação sobre o vazamento de dados pessoais de médicos favoráveis à vacinação infantil pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). A informação é da jornalista Bela Megale, no Globo. 

Em documento encaminhado ao Ministério Público Federal do Distrito Federal e à Assessoria Criminal Extrajudicial (ACE) do gabinete do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, Vilhena pede que os órgãos tomem “providências cabíveis no âmbito cível, especificamente quanto ao possível ato de improbidade administrativa e ao vazamento de dados praticados pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pela Deputada Federal Bia Kicis”. 

Queiroga é citado em razão do fato de que os dados estavam em posse do Ministério da Saúde.

O material vazado pela deputada foi replicado em redes sociais por grupos contrários à imunização.