quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Arapongas: Procura por atendimentos cresce na UPA 24h e Saúde orienta população

 

Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal de Arapongas


Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde no decorrer das últimas semanas, o número de atendimentos efetuados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), do Jardim Caravelle, tem aumentado. Em média, 500 consultas são realizadas por dia. Destas, grande parte é relacionada a problemas respiratórios. O boletim epidemiológico – parceria entre a Prefeitura de Arapongas, Universidade Estadual de Londrina (UEL), através do Núcleo de Gestão Pública (FAUEL-NIGEP/UEL), aponta o aumento no número de casos de pessoas positivadas para Covid-19 nos últimos 7 dias e aumento da taxa de transmissão de 0,77 para 1,32. Com a crescente de casos e procura por atendimentos, o superintende médico de Arapongas, Dr. Fernando Marques, reitera que o município dispõe de mais quatro locais para atendimentos nos casos de sintomas respiratórios; e também não respiratórios. Sendo eles: 18 Horas do Palmares; 18 Horas do Flamingos; 18 Horas do Petrópolis, além do 24 Horas Alberto Esper Kallas, na Vila Industrial. “ A Prefeitura de Arapongas não tem medido esforços para prestar todo o atendimento necessário para a população. Temos tido elevação nos atendimentos, em especial, na nossa UPA 24h. Por isso, orientamos à população que os três 18 Horas e mais o 24h Alberto Esper Kallas também prestam atendimentos nos casos respiratórios”, alerta. Marques diz ainda que o aumento da circulação do vírus tem atingido também as equipes de profissionais da saúde. “ Infelizmente, mesmo com todos os cuidados, alguns de nossos profissionais da saúde têm positivado para Covid-19. O que gera afastamentos, e por consequência, desfalque nas equipes. Pedimos a compreensão e colaboração de todos. Mantendo os cuidados básicos necessários e mantendo a vacinação em dia. Isto contribui para que não haja casos graves e óbitos pela Covid-19”, frisou.

Os três 18 Horas também são destinados para os pacientes que não apresentam sintomas respiratórios da Covid-19 ou gripe, mas que necessitam dos serviços em saúde. 

 

 

786,5 mil testes rápidos para diagnóstico da Covid-19 serão enviados ao Paraná

 Na última quinta-feira (6), a secretaria estadual da Saúde enviou 464.080 testes para as 22 Regionais. Desde outubro de 2021, mais de um milhão de unidades já foram descentralizadas para o Interior do Paraná.

Foto: Clevis Massolla/SESA

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (13), por meio do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 (PNE-Teste), a 7ª pauta de distribuição, que deve contemplar o Paraná com mais 786.511 testes rápidos de antígenos nos próximos dias. A remessa ainda não tem data confirmada para envio.

Os testes são feitos em pessoas sintomáticas com suspeita de Covid-19, contatos de casos suspeitos ou confirmados e que tenham maior risco de contaminação. Logo que chegarem ao Estado, os testes serão encaminhados para a Coordenação de Material de Patrimônio (Comp) onde serão conferidos e, na sequência, distribuídos para as Regionais de Saúde.

“Os testes são fundamentais para conter a transmissão do vírus. A testagem do Paraná foi exemplo, pois testamos muito, um dos estados que mais fizeram exames RT-PCR e testes rápidos. A orientação do Governo do Estado sempre foi testar o maior número de paranaenses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O quantitativo foi definido em uma reunião realizada na segunda-feira (10) entre o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems) e governo federal, em que foi considerado o critério populacional de cada estado.

TESTE – O teste rápido detecta o antígeno do vírus Sars-CoV-2, responsável pela infecção da Covid-19, por meio da coleta de amostra da secreção respiratória (nasofaringe) e apresenta o resultado em aproximadamente 15 minutos.

Na última quinta-feira (6), a Secretaria enviou 464.080 testes para as 22 Regionais. Desde outubro de 2021, mais de um milhão de unidades já foram descentralizadas.


Fonte: AEN

Prefeito emite nota de pesar pelo falecimento de Tereza Benevenuto

 Evangelizadora apucaranense teve participação muito ativa em grupos da Catedral Nossa Senhora de Lourdes 

(Foto: Arquivo pessoal)

O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta quinta-feira (13), pelo falecimento da Sra. Tereza Braga Benevenuto (72 anos), esposa do professor e psicólogo Henrique Benevenuto. “Tereca, como era carinhosamente tratada pelos amigos, teve uma atuação muito forte na Catedral Nossa Senhora de Lourdes, coordenando o Movimento Renascer – direcionado aos jovens – e no Apostolado da Oração”, lembrou Junior da Femac, lamentando profundamente a perda da evangelizadora apucaranense.

O prefeito, em nome dos cidadãos apucaranenses, manifestou pêsames pelo falecimento de Tereza Braga Benevenuto. “Que Deus, em sua infinita bondade, possa consolar a família e os amigos da Tereca, neste momento de muita dor para todos”, assinalou Junior da Femac.

O velório foi realizado nesta quinta-feira. Uma missa de corpo presente será celebrada nesta sexta-feira (14), a partir das 14 horas, na Catedral Nossa Senhora de Lourdes. E, na sequência, às 11 horas, o corpo será sepultado no Cemitério da Saudade.

Apucarana segue cadastrando no Programa “Família Acolhedora”

 Interessados em participar da iniciativa de acolhimento domiciliar provisório de crianças e adolescentes podem procurar a Secretaria de Assistência Social

(Foto: PMA/Arquivo)

A Secretaria da Assistência Social de Apucarana mantém aberto o cadastro de voluntários interessados em participar do Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes. Normatizada pela Lei Municipal nº 77/2017, a iniciativa estava estruturada e pronta para ter início quando a pandemia inviabilizou o processo. “Agora estamos retomando o trabalho visando a inscrição e capacitação de famílias que irão oferecer atendimento provisório, em ambiente domiciliar e comunitário, a crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de acordo com as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA”, pontua Ana Paula Nazarko (foto), secretária Municipal da Assistência Social.

Os interessados em participar do “Família Acolhedora” devem preencher um formulário online disponível no site oficial da prefeitura (www.apucarana.pr.gov.br). Informações também podem ser obtidas pelo instagram @familiaacolhedora.apuca. “Importante salientar o responsável pela Família Acolhedora, entre outros requisitos previsto na lei, precisa ser maior de idade, residir em Apucarana há mais de dois anos e não estar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)”, informa a secretária.

Ela frisa que o objetivo do programa é garantir um ambiente comunitário de cuidado e segurança visando uma futura reintegração do acolhido à família de origem. “Isso está sendo colocado com muita clareza aos eventuais voluntários do programa. Não será possível a adoção, em hipótese alguma, da criança ou adolescente acolhido”, assinala a secretária.

Hoje cerca de dez apucaranenses, com idades entre zero e 18 anos incompletos, aguardam uma Família Acolhedora. “Após o cadastramento no site, a equipe técnica do programa, composta pela psicóloga Isabella Silveira e a assistente social Josiane Caniato, irá manter contato para iniciar o processo de seleção e, posteriormente, a capacitação, que conta com assessoria de uma empresa especializada, licitada pela prefeitura”, relata Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.

Ela explica que assim que a criança ou adolescente ingressa no programa, a equipe técnica inicia o trabalho de acompanhamento tanto do acolhido, como da família de origem, a fim de contribuir para a superação da situação de vulnerabilidade, buscando a reintegração familiar, ou na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção junto a famílias habilitadas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).

A retomada do programa social foi definida em reunião recente entre o prefeito Júnior da Femac, a juíza da Vara da Infância e Juventude, Carolline de Castro Carrijo, e a representante do Ministério Público do Paraná em Apucarana, promotora Fabiana Pimenta Soares. O prefeito avalia que Apucarana é acolhedora por natureza. “Dispomos de instituições sociais que realizam um trabalho de excelência e, na nossa gestão, atuamos no sentido de garantir amparo a todos. Neste contexto o Família Acolhedora vem para complementar a política de atenção às crianças e adolescentes, podendo oferecer um ambiente familiar a vítimas de abandono e maus tratos”, assinala o prefeito.

De acordo com a lei, para a família acolhedora será destinada uma bolsa-auxílio mensal por criança ou adolescente acolhido, que deverá ser usada exclusivamente para despesas com alimentação, higiene pessoal, lazer e material de consumo. A lei prevê que deste total, o percentual de 10% deve ser depositado em conta poupança específica para este fim, em nome da criança ou adolescente, que poderá resgatar os valores assim que atingir a maioridade civil.

SERVIÇO: Mais informações sobre como participar do Programa Família Acolhedora podem ser obtidas no Centro Social Urbano, no Parque Bela Vista, ou pelo telefone 3425-1511.

Construção civil cresceu 26% em Apucarana

 Relatório emitido pela Secretaria Municipal de Obras foi comemorado pelo prefeito Júnior da Femac, que destacou a força do setor no município 


(Foto: PMA)

Importantes termômetros do desenvolvimento econômico de uma localidade, os índices da construção civil estão em alta em Apucarana. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Obras e repassados ao prefeito Júnior da Femac nesta quinta-feira (13/01), comprovam o bom desempenho obtido pelo setor ao longo de 2021.

“O número de alvarás de construção emitidos (876) pela prefeitura, por exemplo, foi 26% maior do que em 2020 (711). Um resultado importante que confirma a força da construção civil em Apucarana. Novas obras que se traduzem em mais qualidade de vida e desenvolvimento econômico, geração de emprego, renda e riquezas para a população”, frisa o prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil e empresário no ramo. “Também em comparação a 2020, o número de pré-análises de construção registrou crescimento de 44% e de emissão de “Habite-ses”- auto de conclusão – 12%”, cita o prefeito.

Um dos fatores que vem somando para o bom desempenho do setor, afirma Júnior da Femac, é a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento, que entrou em vigor em janeiro do ano passado. “As alterações técnicas promovidas sem dúvidas estão colaborando para impulsionar novos edifícios, indústrias, comércios e residências”, destaca o prefeito.

Outro dado que comprova o bom momento da construção civil na cidade é o número geral de atendimentos e emissão de documentos realizados pela Secretaria de Obras. “Em 2.020 foram expedidos 5.966 documentos diversos, como pré-análises, aprovações de projetos, alvarás de construção, certidões, habite-ses, entre outros. Já, ao longo de 2.021, o volume de trabalho aumentou significativamente, e emitimos um total de 7.069 documentos. Que percentualmente equivale a um incremento de 18,49%”, relata Ângela Stoian Penharbel, secretária Municipal de Obras.

Apucarana confirma 314 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 314 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (13) em Apucarana, um novo recorde diário desde o início da pandemia. O município segue com 505 mortes e soma agora 20.328 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

São 193 mulheres (entre 1 e 87 anos) e 121 homens (entre 1 e 76 anos). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 221 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 69.133 pessoas, sendo 39.735 em testes rápidos, 25.761 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São seis pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência e no “Materno-Infantil”, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco na enfermaria.

Desde 1º de janeiro, Apucarana já confirmou 1.576 casos de Covid-19.

Indústria garante até 10 milhões de autotestes por mês, em meio à escassez de testagem da Covid

 Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial aguarda autorização da Anvisa e do Ministério da Saúde para iniciar a produção de autotestes

Autoteste covid-19 (Foto: Reprodução)

Metrópoles - A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) afirmou, na quarta feira (12/1), que a indústria no Brasil tem capacidade de fabricar até 10 milhões de autotestes de Covid-19 por mês. Segundo o presidente-executivo da CBDL, Carlos Gouvêa, o fluxo de produção depende da demanda pelo exame, que aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do governo federal.

De acordo com a entidade, se a matéria for regulamentada, a população poderá ter acesso a uma quantidade entre 20 milhões e 40 milhões de autotestes no mercado privado em 2022. Atualmente, a CBDL é a principal indústria no Brasil a fabricar produtos de diagnóstico da Covid-19, representando 70% do mercado.

Além disso, estima-se que o exame à domicílio custará menos do que os testes de antígeno fornecidos em farmácias e laboratórios. A possibilidade de fabricação do produto em laboratórios públicos também é estudada. Para isso, a demanda dependeria de políticas públicas definidas pelos governos.

“A produção do autoteste é mais cara que de exames de antígeno, mas o produto final deve custar menos, pois não inclui o preço do serviço do exame. Hoje a gente vê valores de R$ 70 a R$ 150 (de testes de antígeno) nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$ 45 a R$ 70”, afirma Carlos Gouvêa em entrevista à Folha de S.Paulo.

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Bancada do PT quer convocar Campos Neto para explicar estouro da meta e inflação de 10% em 2021

 O resultado ficou muito acima da meta estabelecida pelo Banco Central, que era de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5%

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - O líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, deputado federal Reginaldo Lopes, informou nesta quinta-feira, 13, que o seu partido vai convocar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao Congresso para explicar o estouro da meta inflacionária para 2021.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na terça-feira, 11, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, fechou o ano de 2021 com aumento de 10,06%, a maior taxa desde 2015, quando foi de 10,67%.

O resultado ficou muito acima da meta estabelecida pelo Banco Central, que era de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Assim, segundo a meta do BC, a inflação poderia chegar a 5,25% no máximo.

No Twitter, Reginaldo Lopes afirmou que “o PT quer que o presidente do Banco Central, R. Campos Neto, dê explicações ao Parlamento e à sociedade sobre o descontrole da inflação em 2021, que ficou em 10,06% — bem acima da meta de 3,75% — e fez com que os preços do setor de bens e serviços aumentassem 3 vezes”.

“Pedimos a realização de uma Comissão Geral na Câmara para ouvir as explicações e discutirmos a eficácia dos planos do BC para a economia, que impactam na vida de todos os brasileiros e de todas as brasileiras. O que é de interesse público não pode ficar na mão de poucos”, declarou.


Lula critica descaso de Bolsonaro com pandemia: 'só um psicopata como Jim Jones repetiria suas insanidades'

 Ex-presidente Lula criticou Bolsonaro após ele dizer que a variante ômicron seria "bem vinda" ao Brasil

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - O ex-presidente Lula voltou a criticar Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (13) pela gestão desastrosa da pandemia no Brasil, em meio ao avanço da variante ômicron e às mais de 620 mil mortes pela Covid-19. 

Pelo Twitter, Lula comparou Bolsonaro a Jim Jones, o religioso que levou 918 fiéis de sua seita a um suicídio coletivo em 1978, na Guiana. "Bolsonaro continua tratando o covid com descaso. Só um psicopata  como Jim Jones seria capaz de repetir as insanidades de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia", disse Lula. 

Na quarta-feira (12), Bolsonaro afirmou que a variante Ômicron “não tem matado ninguém e que ela é “bem-vinda” no Brasil.

O comentário foi rebatido horas depois pelo diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, durante a conferência semanal da entidade sobre a Covid-19. “Nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando há indivíduos sofrendo”, afirmou Ryan ao responder sobre a fala do chefe do Executivo brasileiro.


Queiroga admite que 'maioria dos internados em hospitais é de não vacinados'

 "Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são indivíduos não vacinados", reconheceu o ministro da Saúde

Marcelo Queiroga (Foto: Reprodução)


247 - Ao contrário de Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta quinta-feira (13) que a maioria dos internados com Covid-19 atualmente no país são de pessoas que não foram vacinadas contra a doença. "Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são indivíduos não vacinados",  disse Queiroga, segundo o UOL

O Ministro pediu, ainda, que  a população procure tomar a segunda dose e a dose de reforço para evitar o aumento dos casos de Covid no país. "Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, têm mais possibilidade de passar pela variante ômicron e outras variantes que, por acaso, surjam desse vírus que tem grande capacidade de gerar mutações", afirmou o ministro. 

As declarações de Queiroga vão de encontro ao pregado por Jair Bolsonaro. Nesta semana, ele voltou a atacar a vacinação e disse que a variante Ômicron é “bem-vinda” ao Brasil. “Ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena”. “Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias –e não vinculadas à farmacêuticas– dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”, afirmou. 

Poucas horas após a fala de Bolsonaro, o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan,  afirmou que “nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando há indivíduos sofrendo” e que a Covid-19 “é uma doença que pode ser prevenida por vacinas”.

PT filia prefeitos correligionários de Ciro no Ceará

 Diante da corrida eleitoral, negociações envolvendo trocas de partido vêm se intensificando também nos municípios

(Foto: Divulgação)

247 - O PT do Ceará anunciou, nesta quinta-feira (13), a chegada de 12 novos prefeitos à sigla. Quatro deles vêm do PDT do ex-governador do estado e presidenciável Ciro Gomes. Com as filiações, a legenda passa a ter 29 prefeitos no estado, que possui 184 municípios. Três dos prefeitos vêm do partido de Bolsonaro, o PL. Os demais cinco vieram do Republicanos, PCdoB, PSDB, MDB e PSol, segundo informações do Estadão.

Diante da corrida eleitoral, negociações envolvendo trocas de partido vêm se intensificando também nos municípios. No legislativo, a janela partidária, período em que deputados estaduais e federais podem trocar de legenda, ocorre entre 3 de março e 1º de abril. 

"Nosso partido está mais forte do que nunca e preparado para construir um palanque forte para Lula no Ceará. É admirável ver o compromisso e o afeto desses novos nomes.", escreveu o deputado federal José Guimarães, em seu Twitter. 


Temer: Bolsonaro não colabora para harmonia ao atacar STF

 "Espero que o presidente possa voltar ao sistema que ele mesmo adotou nos últimos três meses", disse o ex-presidente golpista Michel Temer

Bolsonaro e Michel Temer (Foto: Alan Santos/PR)


Carta Capital - O ex-presidente Michel Temer (MDB), que chegou ao poder após o golpe de 2016, afirmou que a nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro contra ministros do Supremo Tribunal Federal não é “útil”. O ex-capitão interrompeu a suposta trégua mediada pelo emedebista após o 7 de Setembro.

Nesta semana, Bolsonaro retomou os ataques aos ministros Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso, vinculando-os à campanha do PT ao Palácio do Planalto. O presidente acusou os magistrados de cassar “liberdades democráticas” para beneficiar a candidatura de Lula e disse que Barroso entende de “terrorismo”.

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À CNN Brasil, Temer disse nesta quinta que “mencionar nomes não me parece que seja útil, é algo que eriça os sentimentos das pessoas e não colabora para harmonia dos Poderes”. O emedebista emendou: “Espero que o presidente, que há três meses não mencionava nomes de ministros do Supremo, leve em conta essa circunstância e possa voltar ao sistema que ele mesmo adotou nos últimos três meses.”

Leia a íntegra na Carta Capital.

Novos ataques de Bolsonaro a ministros do STF são inaceitáveis e merecem resposta dura, dizem advogados

 José Roberto Batochio, Pierpaolo Bottini, Lenio Streck e outros juristas defendem reação às agressões de Bolsonaro contra os ministros Barroso e Moraes

Jair Bolsonaro, José Roberto Batochio, Pierpaolo Bottini e Lenio Streck (Foto: ABr | Reprodução | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Rafa Santos, Conjur - O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e questionar — sem apresentar nenhuma prova — o sistema eleitoral brasileiro. O mandatário acusou os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes de ameaçar o que ele chamou de "liberdades democráticas" para beneficiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As declarações de Bolsonaro foram dadas após a divulgação de Quaest/Genial de intenção de voto que mostra o presidente atrás do petista em todos os cenários. O dado mais prejudicial a Bolsonaro é a avaliação do seu governo que é considerado ruim para 50% dos brasileiros. 25% dos entrevistados classificaram de regular e 22% fizeram uma avaliação positiva. 3% não responderam ou não souberam responder.

"Quem esses dois pensam que são? Que vão tomar medidas drásticas dessa forma, ameaçando, cassando liberdades democráticas nossas, a liberdade de expressão porque eles não querem assim, porque eles têm um candidato. Os dois, sabemos, são defensores do Lula, querem o Lula presidente", disse Bolsonaro durante uma entrevista ao site Gazeta do Brasil. Ele afirmou ainda que o ministro Barroso "entende" de terrorismo e que conseguiu sua indicação ao STF por defender o terrorista italiano Cesare Battisti.

Ele também atacou o ministro Alexandre de Moraes pelo fato de o magistrado ter afirmado claramente: 'houve sim fake news, houve disparo em massa, sabemos; no ano que vem —que é neste ano— se tiver vamos cassar o registro e prender o candidato'", no julgamento de chapa Bolsonaro-Mourão. Por fim, ele repetiu a fake news de que eleitores ao digitarem 17 nas urnas eletrônicas teriam se deparado com a foto do ex-presidente Lula. A mentira levou o TSE a cassar o mandato do deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR) por disseminação de fake news.

Para advogados ouvidos pela ConJur, a nova onda de ataques do presidente a ministros e instituições democráticas é incompatível com o cargo de presidente da República e tensiona sem necessidade a harmonia entre os poderes.

O criminalista José Roberto Batochio, sócio do José Roberto Batochio Advogados Associados afirmou que os ataques de Bolsonaro não podem ser tolerados. "Mostra-se inadmissível que o presidente da República se refira a ministros do STF de maneira tão desrespeitosa e ofensiva. Essa conduta transcende diferenças pessoais e abala o necessário equilíbrio institucional da nossa República. Não é saudável em nossa jovem democracia esses despropositados ataques que fogem até mesmo da liturgia democrática civilizatória", disse o ex-presidente do Conselho Federal da OAB e atual diretor e orador oficial do Instituto dos Advogados Brasileiros.

O criminalista Pierpaolo Bottini segue a mesma linha. "Os ataques de Bolsonaro aos ministros são impertinentes e despropositados. Revelam uma incapacidade de aceitar limites as suas pretensões de poder, de aceitar contrapontos. Em uma democracia, o supremo pode ser criticado por suas decisões e posições, mas não de forma leviana, sem fundamentos. Lamentável", pontuou o advogado

O jurista e colunista da ConJur, Lenio Streck, cobrou uma resposta dura. "Bolsonaro é multireincidente. Esses ataques fazem mal a democracia. As instituições deveriam responder duramente. Cadê o parlamento? E a PGR? Instituições são como limpadores de para brisa: funcionam bem se colocados do lado de fora do carro, se me permitem o sarcasmo."

O criminalista Luís Henrique Machado também criticou a postura do mandatário. "Infelizmente, o presidente tem por hábito atacar as instituições e os seus membros. Tem sido a tônica de seu governo. Atitudes assim em nada contribuem para a preservação da harmonia entre os Poderes", disse.

Para o advogado Leonardo Magalhães Avelar, do Avelar Advogados, "as palavras ofensivas contra ministros do Supremo são incompatíveis com a estatura necessária para exercer o cargo de presidente da República", ressalta. "São discursos que maculam a imagem dos ministros mencionados e, de forma transversa, atacam a autonomia institucional do Supremo Tribunal Federal, o que pode configurar a prática de crime contra a honra."

Já o criminalista e doutor em Direito Penal Econômico, Conrado Gontijo, lembra que os reincidentes ataques de Bolsonaro a ministros do Supremo configuram, sem margem a dúvida, crime de responsabilidade. "Bolsonaro age de forma absolutamente incompatível com o decoro do cargo, ataca integrantes de outro poder e dá novas mostras do seu desprezo pelo regime democrático. Ele, sim, ataca a democracia e as liberdades públicas. O Supremo e os ministros Barroso e Alexandre, ao contrário, têm sido importantes protetores delas e da Constituição Federal", sustenta.

Por fim, o criminalista e sócio no Bidino & Tórtima Advogados, André Galvão, afirma que a conduta do presidente poderia ser enquadrada, no mínimo, como crime contra a honra dos magistrados, uma vez que Bolsonaro ataca ministros do Supremo acusando-os de não cumprir seu papel institucional por interesses não republicanos, o que, em tese, configuraria a prática de prevaricação.

Para agradar acionistas e a iniciativa privada, Petrobrás vendeu R$ 244 bi em ativos nos últimos 7 anos

 Maior parte das vendas à iniciativa privada, 56,7% do total, foi realizada pelo governo Jair Bolsonaro

Petrobrás (Foto: Reuters)


247 - A estratégia de  desmonte da Petrobrás fez com que a estatal se desfizesse de ativos que somam cerca de R$ 243,7 bilhões por meio de 68 transações assinadas nos últimos sete anos. De acordo com o UOL, a maior parte das vendas à iniciativa privada, 56,7% do total, foi realizada pelo governo Jair Bolsonaro, cuja política neoliberal é dirigida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. 

O fatiamento da Petrobrás é apontado por opositores, sindicalistas e trabalhadores como uma forma de privatização disfarçada que resulta na criação de monopólios que afetam diretamente  a concorrência e reduzem a capacidade de gerenciamento do país no tocante às políticas de energia, combustíveis e petroquímica.

Ainda conforme a reportagem, durante o governo de Michel Temer (MDB), a companhia vendeu R$ 78,5 bilhões em ativos. O valor corresponde a 32,2% de tudo o que foi repassado a investidores privados desde 2015. No governo da presidente deposta Dilma Rousseff, este índice foi de apenas 11% (R$ 26,9 bilhões). 

Segundo dados do Observatório Social da Petrobras, ligado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), os maiores negócios firmados durante o período  foram as vendas da TAG (Transportadora Associada de Gás), da rede de gasodutos do Norte e Nordeste: R$ 41 bilhões (2019), da NTS (Nova Transportadora do Sudeste), controladora de gasodutos na região Sudeste: R$ 21 bilhões (2019). da  BR, distribuidora de combustíveis: R$ 12 bilhões (2021). 

O ano de 2020 foi o que registrou o maior maior número de vendas, com a estatal se desfazendo de 23 bens e participações acionárias que somaram R$ 52,8 bilhões. No ano passado, a Petrobrás também entregou sua  primeira refinaria à iniciativa privada, a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, por R$ 10 bilhões.

“O que a Petrobras está fazendo é vender um ativo cujo valor presente do dinheiro que ela recebe está vinculado a um dispêndio que ela mesma vai ter nos próximos anos. A empresa está queimando seus ativos para converter em lucros e distribuir aos investidores”, disse o ex-diretor executivo da Petrobras Ildo Sauer. 

Estados começam a vacinar crianças contra a Covid-19 a partir deste sábado

 Primeiro lote de vacinas da Pfizer para crianças chegou nesta quinta ao Brasil. Até o fim de março, são esperadas 20 milhões de doses de vacinas pediátricas

(Foto: Renata Paiva)

247 - Com a chegada de mais de um milhão de vacinas da Pfizer, nesta quinta-feira (13), no Aeroporto de Viracopos, no interior de São Paulo, alguns estados já começaram a anunciar o início da vacinação das crianças entre cinco e 11 anos em todo o país. 

O carregamento é o primeiro de três lotes que devem chegar ao Brasil até o fim do mês. Até o fim de março, o governo federal espera receber 20 milhões de doses de vacinas pediátricas, de acordo com informações da Agência Brasil.

Em Minas Gerais, Belo Horizonte e cidades na região metropolitana, a vacinação começa neste sábado (15).

O governo do Distrito Federal (GDF) vai começar a vacinação infantil contra a Covid a partir deste domingo (16), com o primeiro lote com 16,3 mil doses.

A cidade de São Paulo deve começar a imunizar crianças contra Covid-19 a partir da próxima segunda-feira (17). No estado, a data oficial ainda não foi divulgada pela gestão de João Doria (PSDB).

O envio das doses para crianças faz parte do acordo firmado no dia 29 de novembro entre o governo federal e a farmacêutica americana, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao Brasil ao longo de 2022.

Guto Silva reassume mandato na Alep e anuncia pré-candidatura ao Senado

 

O deputado estadual Guto Silva (PSD) reassumiu nesta quinta-feira (13) seu mandato na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O anúncio foi feito durante entrevista coletiva na qual o parlamentar também tornou pública sua pré-candidatura ao Senado Federal nas eleições majoritárias deste ano. Ele retoma as funções legislativas após três anos à frente da Casa Civil do Governo do Estado. Com o retorno de Silva ao Poder Legislativo, o deputado Ademir Bier (PSD) deixa o cargo que ocupava desde abril do ano passado.

 

Antes da entrevista coletiva, o primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), recebeu Guto Silva em seu gabinete para desejar-lhe um bom retorno à Casa. Na ocasião, Romanelli destacou que o ex-chefe da Casa Civil desempenhou um importante papel no diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo. “O Guto Silva foi um grande interlocutor do Governo do Estado junto à Assembleia. Coordenou muito bem as ações do Governo em diversas áreas, dinamizou a gestão da pasta e acelerou processos que resultaram em obras e investimentos por todo o Paraná”, disse.

Retorno

Durante a entrevista, Guto Silva afirmou que decidiu não cumprir o prazo de desincompatibilização, previsto nas leis eleitorais, para construir novos projetos em prol do estado do Paraná e também ampliar os debates em torno da sua candidatura ao Senado. “Essa antecipação do retorno à Assembleia é justamente para ter mais liberdade para intensificar essa articulação da candidatura para senador. É mais confortável para mim e também para o governador. Além disso, terei mais tempo para percorrer o estado e buscar novas propostas e projetos que pretendo defender nessa trajetória”, afirmou.

Balanço

O parlamentar fez um balanço dos três anos que passou como secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado. Segundo Silva, a experiência no Poder Executivo foi muito rica e engrandecedora. “Encaramos momentos muito complicados. Tivemos uma pandemia global sem precedentes e uma crise hídrica. No primeiro ano de governo imprimimos um ritmo muito forte com a Assembleia para fazer algumas transformações para projetar o Paraná do futuro. Foram duas reformas administrativas, uma lei moderna de parcerias público-privadas e a construções de leis de previdência, terceirização e liberdade econômica, entre outras. Essas ações deram condições para que o Estado pudesse ultrapassar os obstáculos durante os dois últimos anos de pandemia”, explicou.

Desafios

Guto Silva ainda declarou que a partir de agora o momento é de enfrentar os desafios dentro da saúde pública, da economia e do serviço social. “Temos pela frente a batalha da saúde, com as questões da vacinação, logística e ampliação de leitos. Precisamos também encarar a área econômica. É preciso gerar mais emprego e renda para a população do Paraná, mesmo com o estado tendo mantido a economia forte durante a pandemia. Na área social os programas de auxílio aos mais vulneráveis devem continuar, uma vez que a pandemia é muito desigual”, avaliou o deputado.

Candidatura

O deputado também ressaltou durante a entrevista que está muito decidido em relação à candidatura ao Senado e que acredita que é necessário oferecer alternativas ao eleitor paranaense em relação à próxima vaga no Congresso. “Estou com convicção que o Paraná precisa ter uma voz mais contundente no Senado. O Estado que manda R$ 60 bilhões para União e que tem o retorno de apenas R$ 20 bilhões precisa por o dedo em feridas históricas”, concluiu Silva.

Fonte: Contraponto

 

 

Sem vacinação, Renan Lodi fica de fora da lista de convocados de Tite. Confira a lista


(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

 O técnico da seleção brasileira masculina, Tite, divulgou nesta quinta-feira. 13 de janeiro, a primeira lista de 2022, ano de Copa do Mundo. 26 atletas foram convocados para os jogos das Eliminatórias contra Equador, em Quito, dia 27 de janeiro, e Paraguai, em Belo Horizonte, dia 1º de fevereiro. Ainda se recuperando de uma lesão no tornozelo, Neymar ficou fora da lista.

O técnico Tite afirmou ainda que o lateral Renan Lodi, do Atlético de Madri e ex-Athletico Paranaense, não está na briga pela vaga de lateral-esquerdo da seleção brasileira em 2022, no ano da disputa da Copa do Mundo, por não ter se vacinado contra a Covid-19.

“O que posso antecipar é que o Renan Lodi não pôde ser convocado pela não-vacinação. Ele perdeu a oportunidade de concorrer”, disse Tite, que chamou os laterais Alex Sandro, da Juventus, e Alex Telles, do Manchester United.

A Seleção se apresenta direto em Quito e os jogadores vindos da Europa vão pegar voo fretado disponibilizado pela CBF. 

Veja a lista de convocados:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras);

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Emerson Royal (Tottenham), Alex Sandro (Juventus) e Alex Telles (Man United);

Zagueiros: Éder Militão (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Thiago Silva (Chelsea);

Meio-campistas: Bruno Guimarães (Lyon), Casemiro (Real Madrid), Fabinho (Liverpool), Fred (Manchester United), Gerson (Olympique de Marselha), Everton Ribeiro (Flamengo), Lucas Paquetá (Lyon) e Philippe Coutinho (Aston Villa);

Atacantes: Antony (Ajax), Vini Jr (Real Madrid), Rodrygo (Real Madrid), Gabriel Jesus (Manchester City), Matheus Cunha (Atlético de Madrid), Raphinha (Leeds) e Gabriel Barbosa (Flamengo)

Fonte: Bem Paraná com Assessoria


Não existe risco Lula, aponta ex-ministro liberal, em entrevista ao Globo

 Economista que passou por vários governos diz que não há qualquer motivo para receio em relação ao ex-presidente

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 – "Um ex-ministro liberal com passagem por várias administrações federais é taxativo: não há motivo para receios sobre a condução da economia em um eventual governo Lula. A visão é de que o ex-presidente tem uma compreensão prática sobre o tema e aprendeu que o maior prejudicado pelas crises fiscais é o próprio trabalhador, na ponta. “Lula sabe mais de economia do que muitos economistas. Se há descontrole fiscal, o dólar sobe, a inflação sobe, e o trabalhador perde. Isso é muito claro na cabeça dele”, afirmou o economista, que participou direta ou indiretamente de todos os governos do país nos últimos 15 anos, até a transição para Bolsonaro", informa o jornalista Alvaro Gribel, que assumiu interinamente a coluna de Miriam Leitão, durante suas férias.

"Ontem, pesquisa eleitoral da Genial/Quaest mostrou novamente Lula isolado na frente, vencendo em todos os cenários. No mercado financeiro, há uma busca por interlocutores que consigam decifrar o mistério da agenda econômica do candidato petista, que até agora deu poucos sinais dos caminhos que pretende seguir. Esse economista acredita que, se por um lado a pauta de privatizações deve sofrer um baque, por outro, o país ganhará com a estabilidade institucional, com reflexo sobre o dólar e os investimentos", prossegue Gribel.

"O mercado já está vendo que é muito melhor ter um presidente que gaste um pouco mais com o social, mas sem perder o controle da política fiscal, do que um presidente que pode criar uma crise de grandes proporções a qualquer momento. O gasto a mais pode ter previsibilidade, a instabilidade institucional é um risco incalculável", diz o ex-ministro ouvido pelo jornal.