Enquanto isso, seus algozes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, tentam se viabilizar na política após o desastre bolsonarista que ajudaram a produzir
247 – Há exatos dois anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixava a prisão política de Curitiba, onde permaneceu durante 580 dias, por determinação do ex-juiz Sérgio Moro, considerado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. Desde então, Lula passou a dialogar com a sociedade brasileira para retirar o Brasil de uma das maiores crises econômicas e institucionais de sua história, que foi consequência direta da Operação Lava Jato. Hoje, a um ano da disputa presidencial de 2022, Lula lidera todas as pesquisas presidenciais, vencendo todos os potenciais adversários com cerca de vinte pontos ou mais, no segundo turno, incluindo Jair Bolsonaro.
A prisão de Lula representou o maior caso de lawfare da história da humanidade. Para quem ainda não conhece a expressão, o lawfare traduz um fenômeno de uso indevido do direito numa guerra contra adversários econômicos ou políticos. A guerra judicial contra Lula teve como objetivos principais abrir espaço para a transferência da renda do pré-sal dos brasileiros para acionistas privados da Petrobrás e grandes petroleiras internacionais (é por isso que a gasolina e o gás de cozinha são tão caros no Brasil) e derrubar governos progressistas, como os de Lula e Dilma, para que administrações alinhadas a interesses internacionais, como as de Michel Temer e Jair Bolsonaro retirassem direitos dos trabalhadores e entregassem riquezas nacionais.
As consequências inevitáveis deste processo não poderiam ser outras que não o empobrecimento do Brasil, o aumento da desigualdade e a destruição da imagem internacional do País, como se viu na COP-26 e no G-20. É por isso mesmo que Lula lidera todas as pesquisas presidenciais, enquanto seus algozes, o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, que enriqueceram enquanto o Brasil empobreceu, tentam se viabilizar na política.