sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Gilmar diz que Lava Jato demonizou a política para dela se apoderar

 Ministro do STF que tem sido um dos maiores críticos à Lava Jato na Corte diz que as anunciadas candidaturas de Moro e Dallagnol foram o objetivo final da operação

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)

247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atacou com vigor na manhã desta sexta-feira (5) as anunciadas candidatura de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol: “Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro - e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”.

Mais cedo, também nesta sexta, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), criticou Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol. Em 1996, Moro e Dino participaram do mesmo concurso para se tornarem juízes -o agora governador foi o primeiro colocado.

"Os arautos do suposto 'combate à corrupção' interferiram ilegalmente na eleição de 2018 para gerar o período mais corrupto da história política do Brasil. Mas pelo menos uma corrupção eles diminuíram: a de políticos disfarçados com a toga nos ombros. Tem dois a menos", disse o chefe do executivo maranhense no Twitter. 

‘Moro e Dallagnol sempre estiveram na política’, diz defesa de Lula

 Avaliação é dos advogados Cristiano Zanin e Luiz Carlos Rocha, que veem nas candidaturas do ex-juiz e do agora ex-procurador do MPF uma busca por “prerrogativa de foro e a estabilidade de cargos públicos”


Ex-presidente Lula, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

Rede Brasil Atual - “Moro e Dallagnol sempre estiveram na política, só que antes usavam os seus cargos no sistema de Justiça para atacar adversários e até mesmo advogados de seus adversários”, afirmou Cristiano Zanin, que integra a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista nesta sexta-feira (5) à colunista Bela Megalle, do jornal O Globo, Zanin e Luiz Carlos Rocha, que defendeu Lula na Operação Lava Jato, comentaram sobre as intenções políticas recentemente reveladas do ex-juiz e do ex-procurador

Moro se filia na semana que vem ao Podemos. Ele é cotado, inclusive, como virtual candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. Na avaliação de Rocha, no entanto, “o ex-juiz não chegará a se lançar candidato à Presidência”. Para ele, o que move tanto Moro como Dallagnol é a busca por “prerrogativa de foro e a estabilidade de cargos públicos”.

Dallagnol, que anunciou ontem (4) sua saída do Ministério Público Federal (MPF), também deve seguir para o mesmo partido do colega de Lava Jato. Sua exoneração “a pedido” foi assinada hoje pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. A tendência é que ele concorra a uma cadeira na Câmara.

Nesse sentido, Zanin lamentou que Dallagnol abandonou a carreira de procurador da República sem ter sido merecidamente punido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Nesse sentido, o defensor o acusa de “ter cometido violações grosseiras a direitos fundamentais e a prerrogativas profissionais dos advogados”.

Mais reações

Sem citar diretamente a Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que alerta “há anos” para a politização do sistema de Justiça. “A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, declarou pelo Twitter.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), destacou que a saída de Dallagnol do MPF é para evitar punições em mais de 40 processos que tramitam no CNMP. E também comentou a provável candidatura do procurador. “Deixa claro que sempre o objetivo da operação, com todos os acertos que teve, era o protagonismo político, a ação política para dela fazer uso”, disse o deputado à CNNBrasil.

Plágio

Conhecido por inovar juridicamente, transgredindo as normas do devido processo legal, Moro, no entanto, foi menos original desta vez. No convite para a cerimônia de filiação ao Podemos na próxima quarta-feira (10), o ex-juiz utiliza o slogan “Um Brasil justo para todos”. Trata-se de uma cópia do lema utilizado pela equipe de Lula, em 2016, justamente durante o embate político-jurídico com os artífices da Lava Jato. Naquele momento, o slogan adotado foi “Um Brasil justo pra todos e pra Lula”.

Bolsonaro rompe trégua e volta a criticar TSE: 'cassação de Francischini foi um estupro'

 No entanto, em evento em Ponta Grossa (PR), Jair Bolsonaro destacou "passou a acreditar" no voto eletrônico, que “vai ser confiável ano que vem" devido à participação de militares no processo de apuração

Jair Bolsonaro (Foto: ISAC NóBREGA/PR)

247 - Em evento na cidade de Ponta Grossa (PR), Jair Bolsonaro voltou a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta sexta-feira, 5, rompendo a “trégua” feita após os atos do dia 7 de setembro, quando atacou o tribunal e o ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro se pronunciou contra a cassação do deputado estadual Fernando Francischini, que falou sobre suposta fraude eleitoral nas eleições de 2018.

“Há três anos não converso com o deputado Francischini. A cassação foi um estupro. Por ter feito uma live 12 minutos antes (da eleição) não influenciou em nada, ele era deputado federal. Foi uma violência”, disse Bolsonaro.

A cassação de Francischini, na semana passada, foi a primeira condenação por fake news na Corte eleitoral, e ocorreu após pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Durante o primeiro turno das eleições de 2018, o ex-deputado estadual realizou uma transmissão ao vivo afirmando que as urnas eletrônicas estavam fraudadas para impedir a eleição de Jair Bolsonaro. Ele passou a ser investigado por so indevido dos meios de comunicação e por abuso de autoridade.

Em Ponta Grossa (PR), Bolsonaro afirmou que "passou a acreditar" no voto eletrônico, que “vai ser confiável ano que vem" devido à participação de militares no processo de apuração.

“Tenho tranquilidade porque o voto eletrônico vai ser confiável ano que vem. Porque tem uma portaria lá, do presidente do TSE, Barroso, convidando entidades para participar das eleições. Entre elas as nossas, as suas Forças Armadas”, disse.

“E eu determinei ao ministro da Defesa, general Braga Netto que, já que fomos convidados, aceitamos. E passamos a acreditar no voto eletrônico. E nós, das Forças Armadas, com as suas equipes de inteligências, participaremos de todo o processo eleitoral, lá do código-fonte até a sala secreta”, destacou.

Irmã do ministro do Meio Ambiente é sócia da Glock, que vende armas para o governo federal

 Desde 2019, empresa recebeu mais de R$ 43 milhões em pagamentos do Executivo e assinou diversos contratos sem exigência de licitação

Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite, e a advogada Fernanda Pereira Leite (Foto: Agência Pública)

Por Alice Maciel, Bruno Fonseca - Agência Pública 

Uma das mais renomadas fabricantes de revólveres no mundo, a austríaca Glock, é comandada no Brasil pela irmã do atual ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite. Trata-se de Fernanda Pereira Leite, advogada que representou a família no processo conflituoso de disputa de terras contra indígenas Guarani Mbya e Ñandeva, em São Paulo. Na diretoria jurídica da Glock, ela divide a sociedade da empresa com Franco Giaffone, piloto de corrida de automóveis que é patrocinado pela própria fabricante de armas.

Fernanda Leite está na Glock desde a década de 2010: há registros da participação da advogada e administradora na empresa ao menos desde 2012. Em 2016, com a saída do antigo presidente Luiz Antonio Martins de Freitas Horta —  conhecido como Tatai — ela foi eleita diretora. O mandato inicialmente iria até 2017, foi renovado e, hoje, ela permanece na posição.

Marília Mendonça e equipe morrem em acidente de avião em Caratinga (MG)

 A cantora sertaneja faria um show na cidade do Vale do Rio Doce. Pelo menos quatro pessoas estavam dentro da aeronave

         Cantora Marília Mendonça morreu em acidente de avião (foto: Reprodução/Globo)


A cantora Marília Mendonça morreu após a queda do avião que levava a sertaneja, na tarde desta sexta-feira (5/11), a Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Além dela, estão entre os mortos seu produtor, o piloto e o co-piloto.

O Corpo de Bombeiros recebeu a chamada por volta das 15h30, para atender uma ocorrência de queda de aeronave em Piedade de Caratinga, em um curso d'água, próximo ao acesso pela BR-474.

Polícia do Paraná identifica autor de ameaça de morte a secretários de Estado e diretores da Anvisa

 

Informa o jornal O Globo que a Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou o homem que enviou, na sexta-feira da semana passada, a primeira ameaça de morte aos cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diante da possibilidade de aprovação de uma vacina contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Ele também ameaçou os secretários paranaenses da Educação, Renato Feder, e da Saúde, Beto Preto.

A polícia não revelou a identidade do autor, mas o jornal apurou que ele é um empresário, morador de Curitiba e tem 49 anos. Segundo a instituição, o autor prestou depoimento na última quinta-feira (4), mas não foi preso. Às autoridades, relatou estar arrependido de ter ameaçado, por e-mail, a equipe da Anvisa e também os secretários de Educação e de Saúde do Estado do Paraná. A corporação não deu detalhes da investigação, que segue em andamento.

Na mensagem, obtida com exclusividade pelo jornal O Globo, o remetente afirma que tirará o filho do colégio e o levará para o homeschooling se a Anvisa aprovasse a vacina.

“Deixando bem claro para os responsáveis, de cima para baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: (sic) será morto. Isto não é uma ameaça. Isto é um estabelecimento. Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois”, escreveu o empresário no e-mail.

Fonte: Contraponto

 

Apucarana promove recolhimento de embalagens de agrodefensivos

 A ação ambiental, dentro da chamada logística reversa, é realizada pela Associação Norte Paranaense de Revendedores Agroquímicos (Anpara), com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente

(Foto: Internet)

Agricultores que fizeram uso de agrodefensivos em suas lavouras nos últimos meses devem comparecer nesta terça-feira (09/11), das 9 às 14h30, no aterro sanitário de Apucarana, para promover a destinação das embalagens. A ação ambiental, dentro da chamada logística reversa, é realizada pela Associação Norte Paranaense de Revendedores Agroquímicos (Anpara), com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O secretário municipal da pasta, Gentil Pereira, explica que o recolhimento acontece duas vezes ao ano, geralmente em julho e novembro. “Os produtores rurais já estão familiarizados com todo este processo, que é de extrema importância para a preservação do meio ambiente. Contamos novamente com a participação de todos”, revela o secretário. Ele salienta que as embalagens devem ser entregues limpas, com a tríplice lavagem exigida em lei.

De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), o Paraná é o segundo estado brasileiro que mais colabora com a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. No Brasil, de cada 100 embalagens vazias de agrotóxicos, 94 são recicladas e seis incineradas.

“Juntamente com a indústria de pneus, a de agrotóxicos foi uma das primeiras a estabelecer a logística reversa. Em Apucarana esta questão já está bem resolvida, com os produtores realizando há vários anos o correto manejo e descarte das embalagens”, confirma Sérgio Bobig, superintendente de Meio Ambiente da prefeitura.

Ele conta que no passado, sem a conscientização que existe atualmente, era comum a queima ao ar livre ou incineração inadequada das embalagens, ou mesmo lançamento na própria propriedade. “Isso gerava um problema ambiental muito sério, poluindo solo e também rios”, recorda Bobig.

Serviço – Mais informações sobre a ação de recolhimento das embalagens de agrodefensivos que vai acontecer na terça-feira, em Apucarana, podem ser obtidas na segunda-feira, das 8 às 18 horas, pelo telefone 3423-0142.

Centro empresarial da Acia terá 28 andares e investimento de R$ 60 milhões

 O prefeito Junior da Femac prestigiou o lançamento do empreendimento, ressaltando que o centro empresarial da Acia representa um momento de força e de união das lideranças.



Foi lançado oficialmente nesta sexta-feira (05/11) o centro empresarial da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia)Com quase 50% das salas já comercializadas, o prédio terá 28 andares, 174 salas, 235 vagas de garagem rotativa e portaria 24 horas. O investimento será de R$ 60 milhões e as obras deverão começar em março do ano que vem, com previsão de entrega para o ano de 2028.

O prefeito Junior da Femac prestigiou o lançamento do empreendimento, ressaltando que o centro empresarial da Acia representa um momento de força e de união das lideranças. “União entre o setor produtivo, entre empresários, Acia e Prefeitura. Todos estão olhando para o mesmo lado, buscando fazer a cidade se desenvolver. A obra também simboliza esse momento de retomada, quando estamos saindo da pandemia”, ressalta Junior da Femac.

O prefeito salienta ainda o planejamento dos empresários e também da Prefeitura que vem permitindo a expansão imobiliária. “Quando fizemos as atualizações do Plano Diretor, a nossa intenção foi destravar a cidade. Temos muitos prédios residenciais que estão sendo construídos, mas faltava um projeto como esse, de uma torre comercial que vai, além de servir como sede da Acia, congregar inúmeros serviços”, pontua Junior da Femac.

Com área construída de 30 mil metros quadrados, esse será o maior prédio comercial de Apucarana. O presidente da entidade, Wanderlei Faganello, explica que a obra será construída no terreno da Associação Comercial, localizado na esquina das Ruas Irmã Eleoteria e Guarapuava. “É uma área nobre, com mais de 2.500 metros quadrados, que será ocupado quase que na sua totalidade pela obra”, adianta Faganello.

O Centro Empresarial ACIA terá 28 andares, sendo 24 pavimentos com 174 salas comerciais, com áreas entre 43 e 116 metros quadrados. A nova sede da ACIA ocupará o térreo, além de mais um andar. Contará ainda, entre outros espaços,com auditórios com capacidade para 250 pessoas sentadas.

Outra novidade do prédio será o sistema rotativo das vagas de estacionamento. “São 235 no total, sendo que cada sala terá uma vaga, que também poderão ser locadas nos horários que os proprietários não usem. O controle disso é totalmente eletrônico, com tecnologia usada nos principais centros comerciais da atualidade.

O Centro Empresarial ACIA terá mais de 30 mil metros quadrados de área construída, com 8 elevadores modernos, inclusive algumas unidades especiais, com tamanho para maca e atendimento médico.A segurança é um ponto forte para os investidores. O sistema de portaria será 24 horas, o que permitirá atividades em horários alternativos, e todos os visitantes terão acesso aos andares comerciais somente após efetuar cadastro.
É uma obra com investimento de mais R$ 60 milhões, que será tocada por profissionais e empresas de Apucarana. “A empresa que projetou o prédio é do arquiteto Leonardo Britici. A execução será da Ida Construtora e a comercialização é de responsabilidade da Sanches Imóveis e da Ceriani Craveiro Imóveis. Ou seja, todas as empresas envolvidas são de Apucarana”, destaca Faganello, salientando que o centro empresarial começou a ser projetado na gestão do ex-presidente da Acia, Jayme Leonel, e está sendo concretizado agora.

Petrobrás faz campanha publicitária para tentar justificar seus preços abusivos

 Empresa lançou comerciais para defender a política de preços adotada após o golpe de 2016, que trouxe ao Brasil a gasolina mais cara em um século, além de fome e inflação

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – A Petrobrás, comandada pelo general Joaquim Silva e Luna, lançou uma campanha publicitária milionária para tentar justificar seus preços abusivos, que vêm sendo cobrados desde o golpe de 2016, que teve como objetivo central desviar a renda do petróleo do pré-sal, que seria dos brasileiros, para os acionistas privados da estatal, provocando fome, miséria e inflação no Brasil. Os preços da gasolina no Brasil são os maiores em um século, muito embora o País tenha feito a maior descoberta de petróleo no mundo dos últimos cinquenta anos.

"A Petrobras recorreu a uma campanha publicitária de peso, inclusive no horário nobre da TV, na tentativa de se defender das críticas à alta dos preços dos combustíveis. A estatal petrolífera vem sendo atacada sistematicamente pela classe política, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e líderes da oposição. Na propaganda, a companhia alega ser responsável por apenas uma das cinco parcelas do preço final da gasolina no país e que recebe, hoje, R$ 2,33 pelo litro do derivado", informa reportagem do Valor.

"Na semana passada, após a companhia apresentar um lucro líquido de R$ 31,142 bilhões no terceiro trimestre e anunciar uma nova antecipação de dividendos aos acionistas, no valor de R$ 31,8 bilhões, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, saiu em defesa da administração da petroleira, ao afirmar que a 'maior contribuição' que pode dar à sociedade é o pagamento de tributos e dividendos e que o Estado, sendo responsável pelas políticas públicas, pode escolher o que fazer com o dinheiro que recebe da estatal", aponta ainda a reportagem.

Tacla Durán diz a Moro e Dallagnol em tom ameaçador: "Vocês prenderam candidatos em campanha eleitoral"

 O advogado que hoje mora da Espanha foi o primeiro a enfrentar a Lava Jato e denunciou trama que pode ser interetada como extorsão, escreve Joaquim de Carvalho

(Foto: ABr | Reprodução)

247, por Joaquim de Carvalho - O advogado Rodrigo Tacla Durán, o primeiro brasileiro a enfrentar a Lava Jato, postou nas redes sociais mensagens que deveriam deixar Sergio Moro e Deltan Dallagnol preocupados. Tacla Durán foi quem denunciou trama envolvendo a Lava Jato que pode ser interpretada como extorsão.

No capítulo de um livro que começou a escrever e que foi vazado na internet, em 2017, auge da Lava Jato, ele transcreveu diálogos travados com o advogado Carlos Zucolotto Júnior, amigo e compadre de Sergio Moro. Na conversa, Zucolotto cobra 5 milhões de dólares para conseguir facilidades em acordo de delação premiada.

Para selar o negócio, ele disse que conversaria com DD (iniciais de Deltan Dallagnol). No dia seguinte, o advogado de Tacla Durán recebeu a minuta do acordo, em papel timbrado do MPF, com os termos acertados na conversa com Zucolotto Júnior.

Um mês depois, Tacla Durán transferiu para a conta do escritório do advogado Marlus Arns, ligado a Rosângela Moro, 612 mil dólares. Era, segundo Tacla Durán declarou em entrevista a Jamil Chade,  pagamento para não ser preso.

A trasnferência seria também parte do acerto com Zucolotto. Como Tacha Durán não tinha dado resposta definitiva sobre a minuta do acordo, ele foi ameaçado de cadeia. 

A prisão seria decretada alguns meses depois, quando Tacla Durán já não estava mais no Brasil e já não tinha feito mais nenhuma transferência a Marlus Arns. 

Tacla Durán estava nos EUA e foi para a Espanha, sem ser preso. Quando estava em Madri, Moro emitiu um novo decreto de prisão e ele acabou sendo levado para o presídio Soto del Real.

Alguns meses depois, saiu e obteve duas vitórias que escancararam a violência jurídica que estava sendo praticada no Brasil. 

A Justiça da Espanha negou pedido de extradição formulado pelo Brasil, e mais tarde a Interpol cancelou o alerta vermelha sobre Tacla Durán, ao acatar o argumento de que Moro havia violado a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ao não assegurar processo justo.

Depondo na CPI da JBS, por videoconferência, Tacla Durán apresentou em novembro de 2017 perícia feita no seu celular, que atestavam a integridade dos prints das conversas com Zucolotto.

A defesa de Lula e a de outros réus pediram a Sergio Moro o depoimento de Tacla Durán como testemunha -- ele havia apontado fraude nos sistemas de contabilidade e comunicação da Odebrecht apresentados pela Lava Jato como provas de crime.

Moro indeferiu todos os pedidos de depoimento de Tacla Durán.

Nas postagens de hoje, depois de um período de pouca presença nas redes sociais, Tacla Durán escreveu:

"Deltan Dallagnol e Sergio Moro entrarem na política é a prova cabal de que usurparam da função pública para se promoverem politicamente".

Em seguida, o tom ameaçador:

"Só não se esqueçam de que vocês prenderam candidatos, durante o período de campanha eleitoral..."

Tacla Durán ainda escreveu:

"Vocês são dois politicos muito cara de pau".

Ele ainda perguntou a Deltan Dallagnol:

"Quem é o tesoureiro de sua campanha?"

Tacla Durán conhece os bastidores da Odebrecht como poucos e também  os meandros da sociedade de Curitiba. A família Tacla é uma das tradicionais na cidade e seu nome está marcadp em construções importantes.

Carlos Zucolotto Júnior, a propósito, foi advogado dele antes do início da Lava Jato, e atuou como correspondente  de seu escritório. Como diz o apresentador Ratinho, pai do atual governador do Paraná, Tacla Durán tem café no bule.

Com vacinação em queda histórica, programa está sem comando há 4 meses

 Criado há quase meio século para expandir o acesso à vacinação no Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, está há praticamente quatro meses sem chefia

(Foto: REUTERS/Sarah Meyssonnier)

247 - Criado há quase meio século para expandir o acesso à vacinação no Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, está há praticamente quatro meses sem chefia. O vácuo de comando no órgão, que não tem um titular desde o dia 7 de julho, ocorre não apenas durante a pandemia de covid-19, mas em um momento de queda das coberturas vacinais no país ao nível da década de 1980. A reportagem é de Rafael Neves, no portal UOL. 

Especialistas ouvidos consideram que a demora em nomear um novo coordenador mostra falta de preocupação do governo e que é urgente resolver o problema.

As taxas de vacinação de doenças como meningite, hepatite B e paralisia infantil, que estavam próximas de 100% até 2015, caíram para menos de 80% no ano passado. Para os infectologistas, o risco de ressurgimento de doenças é real.

Palácio do Planalto impõe sigilo de 100 anos a exames de anticorpos de Bolsonaro

 Para a Presidência da República, a disseminação desses dados violaria "intimidade" de Jair Bolsonaro

(Foto: Agência Brasil)

247 - O Palácio do Planalto impôs sigilo de até 100 anos aos exames de anticorpos de Covid-19 feitos por Jair Bolsonaro. De acordo com a coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles, a Presidência afirmou que a disseminação desses dados violaria "intimidade, vida privada, honra e imagem" de Bolsonaro. 

Sem evidência científica, ele afirma que não se vacinará porque os resultados dos testes apontam uma taxa de imunoglobulina suficiente para protegê-lo contra o coronavírus.

A Lei de Acesso à Informação (LAI) proíbe que essas restrições sejam feitas com o objetivo de prejudicar uma apuração de irregularidades. 

Ex-vereador de Araucária é condenado a 28 anos e 8 meses de reclusão e pagamento de multa por prática de “rachadinha”

 

Um ex-vereador de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foi condenado a 28 anos, 8 meses e um dia de reclusão e ao pagamento de 340 dias-multa pelos crimes de organização criminosa e concussão. O ex-parlamentar, da legislatura 2013-2016, que exercia seu terceiro mandato, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela prática de “rachadinha”.

Além do ex-vereador, também foram condenados sua esposa (com pena de 8 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e 160 dias-multa) e dois ex-assessores (um deles com a mesma pena da mulher e o outro a 20 anos, 2 meses e um dia de reclusão e 240 dias-multa).  Os réus, cujos nomes não foram divulgados, foram condenados ainda, solidariamente, ao pagamento de indenização mínima no valor de R$ 331.022,23, acrescido de juros e correção monetária, em favor da Prefeitura de Araucária.

Operação Sinecuras – Entre o final de 2018 e o início de 2019, as Promotorias de Justiça de Araucária apresentaram dez denúncias contra vereadores e assessores parlamentares da legislatura de 2013-2016, como resultado das investigações da primeira fase da Operação Sinecuras (batizada de “Mensalinho”). Os réus foram denunciados pelos crimes de organização/associação criminosa, concussão e lavagem de dinheiro. Essa foi a segunda sentença proferida para um caso de “rachadinha” a partir das denúncias oferecidas pelo MPPR no âmbito da operação.

Conforme apurado pelo Ministério Público, o “mensalinho” consistia em um acordo feito pelo alto escalão do Executivo com membros do Legislativo Municipal para estabelecer um esquema de corrupção institucionalizada na administração pública de Araucária naquele período. Para assegurar a aprovação de projetos de lei de seu interesse, bem como evitar eventual instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o então prefeito pagava mensalmente R$ 10 mil a cada vereador, além de conceder cargos em comissão no Executivo para pessoas indicadas por eles.

Testemunhos – Com a deflagração da operação, em abril de 2018, foram ouvidas dezenas de pessoas indicadas a ocuparem cargos comissionados no Executivo, sendo que 22 delas confirmaram que, além de serem indicadas pelos vereadores, eram obrigadas a repassar uma porcentagem mensal de seus ganhos, bem como demais benefícios (férias, rescisão, auxílio-alimentação e restituição do Imposto de Renda), chegando algumas delas a entregar mais de 70% do salário, sob pena de demissão caso não o fizessem. (Do MPPR).

Fonte: Contraponto

 

Procon Arapongas realiza fiscalização em 26 postos de combustíveis

 

Fiscalização é feita devido o novo aumento nos preços dos combustíveis


Com o novo reajuste nos preços da gasolina e diesel, que entrou em vigor no último dia 26, equipes do Procon de Arapongas realizaram na tarde desta quinta-feira, 04, um serviço de fiscalização e também a entrega de autos de infração em 26 postos de combustíveis. Com isso, os estabelecimentos têm o prazo de 10 dias para apresentação de justificativa no aumento dos preços. “Temos trabalhado para angariar documentos pendentes, além de averiguarmos a precificação dos combustíveis em razão dos sucessivos aumentos nos preços”, salienta o coordenador do Procon Arapongas, Gabriel Esper. 

Conforme anunciado pela Petrobrás no último dia 25 de outubro, o litro da gasolina vendido às distribuidoras passou de R$ 2,98 para R$ 3,19 - aumento de cerca de 7%. Já o litro do diesel, que antes era vendido por R$ 3,06, passou a ser comercializado por R$ 3,34 – aumento de cerca de 9%. 

O Procon de Arapongas reitera que está à disposição da população para o esclarecimento de dúvidas. Informações, esclarecimentos ou irregularidades, o consumidor pode entrar em contato com o Procon Arapongas pelo telefone 3902-1173.

Fonte: Portal de Notícias da Prefeitura de Arapongas

Arapongas registra 10 novos casos e nenhum óbito por covid-19 nesta quinta-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta quinta, (04/11), o registro de 10 novos casos, 14 curados de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município.

Neste momento, o município totaliza 23.357 casos, dos quais 572, infelizmente, vieram a óbito, 168 ainda estão com a doença e 22.617 já estão curados (96,8%). Ao todo, já foram realizados 83.570 testes.

Apucarana confirma mais 13 casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta quinta-feira (4) mais 13 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 496 mortes provocadas pela doença e agora soma 18.488 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen).  São três homens (25, 34 e 38 anos) e dez mulheres (entre 13 e 72 anos).

Apucarana tem mais 55 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 18.452.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 48.547 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 170.

Já foram testadas 63.216 pessoas, sendo 35.037 em testes rápidos, 24.542 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria. O município tem 36 casos ativos da doença.

 


Super Sexta Rosa chama atenção para cuidados com a saúde da mulher

 Ações de cidadania e serviços públicos das secretarias municipais e parceiros estarão reunidos a partir das 13h em encontro no Espaço das Feiras


Nesta sexta (5), o Espaço das Feiras será palco da Super Sexta Rosa a partir das 13h. As atividades objetivam chamar a atenção das mulheres para os cuidados que devem ter com sua saúde física e mental. Para isso, as secretarias da Mulher e Assuntos da Família, da Assistência Social, da Saúde e da Cultura estão reunidas, oferecendo informações, defesa dos direitos e diversão.

Edital de licitação do colégio estadual de Vila Reis deve ser lançado no início de 2022

 Informação foi confirmada pelo prefeito Junior da Femac, que esteve reunido em Curitiba com presidente da Fundepar, visando agilizar o projeto de construção da sede própria da unidade escolar

                                                                                                                                          (Foto: Divulgação)

Nesta quinta feira (04/11), o prefeito Junior da Femac, ao lado de seu vice Paulo Vital, se reuniu em Curitiba com o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), engenheiro Marcelo Pimentel Bueno e alguns assessores. A pauta da reunião foi a construção da sede própria do Colégio Estadual do Campo Professora Godomá Bevilacqua de Oliveira, no distrito de Vila Reis.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

ANTT aprova edital e documentos das novas concessões rodoviárias do Paraná

 

Ao todo, serão concedidos 3,3 mil quilômetros de estradas, com a previsão de R$ 44 bilhões em investimentos, entre duplicações, contornos, obras de arte especiais e outras melhorias.

© José Fernando Ogura/AEN

A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta quinta-feira (4), por unanimidade, o relatório final da Audiência Pública e o plano de outorga do novo programa de concessões rodoviárias do Paraná. Após esse trâmite, o processo retorna ao Ministério da Infraestrutura para então ser encaminhado para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU), última etapa a ser cumprida para o projeto ir a leilão na Bolsa de Valores (B3).

Os três diretores da agência acompanharam o relator, diretor Davi Gomes Barreto, na aprovação do relatório e do encaminhamento, ao Ministério, do plano de outorga dos seis lotes de rodovias. Ao todo, serão concedidos 3,3 mil quilômetros de estradas, com a previsão de R$ 44 bilhões em investimentos, entre duplicações, contornos, obras de arte especiais e outras melhorias.

A participação social foi um diferencial nesse processo, com recorde de sugestões feitas pela sociedade civil a uma audiência pública da ANTT, afirmou Barreto. O trâmite envolveu duas sessões públicas, que ocorreram nos dias 24 e 25 de fevereiro, e um prazo de cerca de um mês para o envio de contribuições, que chegaram 4.349 no total.

“Isso demonstra um forte interesse social e a robustez da participação da sociedade nesse processo conduzido pela agência”, afirmou o relator. “Todas as contribuições recebidas foram analisadas e as aceitas foram incorporadas nas referentes minutas de edital, de contrato ou nos estudos de viabilidade. A audiência pública cumpriu o seu papel de oferecer à sociedade, aos agentes econômicos e aos usuários um ambiente propício para o encaminhamento de seus pleitos e sugestões”.

Já o plano de outorga encaminhado pela ANTT é composto pelos estudos de viabilidade técnica e econômica para a exploração dos serviços de infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre. “Essa concessão pretende modernizar a malha e reduzir os custos e o tempo de viagem nas rodovias. Elas interligam grandes regiões do Paraná, que têm forte produção agrícola, ao Porto de Paranaguá e constituem também uma importante ligação com o Mercosul”, destacou Barreto.

O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues, e os demais diretores da agência elogiaram a construção do projeto e a participação da sociedade civil no processo. “Certamente foi um dos projetos mais desafiadores que tivemos na agência. Temos certeza que estamos construindo um modelo melhor, mais eficiente e que vai entregar os resultados que se esperam na concessão de rodovias”, salientou o diretor Fábio de Almeida Carvalho.

MENOR TARIFA – A modelagem foi construída em conjunto pelo Governo do Estado e pelo governo federal, por meio do Ministério da Infraestrutura. O projeto foi elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e é o maior pacote de concessões rodoviárias já estruturado no País.

Após amplo debate com a sociedade, foi definido o modelo de menor tarifa, sem limite de desconto e com a garantia de obras a partir de um seguro-usuário, que será proporcional ao desconto tarifário apresentado no leilão. Com isso, o preço do pedágio poderá ser em média 50% mais baixo que o atual.

Além disso, a modelagem atende também outras duas prioridades do governo estadual: maior transparência, com o leilão feito na Bolsa de Valores e aberto para participação de investidores de todo o mundo; e garantia de obras, que deverão ser executadas já nos primeiros anos de contrato. A previsão que 90% das obras sejam entregues até o sétimo ano do contrato.



Fonte: AEN

"A tal força-tarefa afinal era um partido político", diz Fernando Haddad

 "Depois do Ministério da Justiça [ida de Moro para o ministério de Bolsonaro] tudo era possível. Não havia mais limite", frisou Haddad

Haddad e Deltan

247 - "Eles sempre foram um partido político. Depois do Ministério da Justiça [ida de Moro para o ministério de Bolsonaro] tudo era possível. Não havia mais limite", disse Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e candidato a presidente nas eleições de 2018, em entrevista à CNN Brasil sobre a renúncia de Delntan Dallagnol do cargo de procurador para ingressar na política.

Em suas redes sociais, Haddad comentou: "A tal força tarefa afinal era um partido político. Que surpresa".