segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Randolfe pede que MPF investigue Bolsonaro por agressões a jornalistas

 O parlamentar pede ainda que proceda ao ajuizamento de ação civil pública por dano moral coletivo e ameaça à liberdade de imprensa

(Foto: Edilson Rodrigues)

Metrópoles - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid-19, protocolou, nesta segunda-feira (1), pedido para que o Ministério Público Federal (MPF) investigue as responsabilidades criminais dos envolvidos nas agressões a jornalistas brasileiros que acompanhavam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no G20, em Roma, no domingo (31).

O parlamentar pede ainda que proceda ao ajuizamento de ação civil pública por dano moral coletivo e ameaça à liberdade de imprensa, com aplicação de multa, bem como à correspondente ação penal, em razão do comportamento de Jair Bolsonaro.

Moro desembarca no Brasil para ato de filiação ao Podemos, que já tem convite oficial

 No convite, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro aparece diante de uma bandeira do Brasil, com o slogan “Juntos, Podemos construir um Brasil justo para todos.


247 - O Podemos soltou para a imprensa o convite oficial para o ato de filiação do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal.

O ato, marcado para o próximo dia 10, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. No convite, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro aparece diante de uma bandeira do Brasil, com o slogan “Juntos, Podemos construir um Brasil justo para todos.”

CPI diz ao STF que Carlos comanda redes do pai ao defender suspensão

 As declarações foram enviadas ao STF, após Alexandre de Moraes cobrar explicações da CPI pela ação que pede o banimento do presidente Bolsonaro das redes sociais.

Carlos Bolsonaro. (Foto: Carlos Bolsonaro)

Metrópoles - A CPI da Pandemia usou o argumento de que Carlos Bolsonaro é o responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro ao defender a suspensão das redes do presidente em manifestação enviada nesta segunda-feira (1/11) ao STF. Para o comando do colegiado, isso derrubaria a tese do governo de que Jair Bolsonaro tem imunidade.

“É de conhecimento público, ademais, que o responsável pelas redes sociais do impetrado é seu filho Carlos Bolsonaro, o que afasta a alegada violação de imunidade do Presidente da República”, disse a comissão.

As declarações foram enviadas ao STF, após Alexandre de Moraes cobrar explicações da CPI pela ação que pede o banimento do presidente Bolsonaro das redes sociais.

Na manifestação, a CPI afirma que as investigações são sobre órgãos públicos informais, ou seja, as redes sociais de Bolsonaro.

Para a comissão, as redes do presidente são “alimentadas e geridas com recursos públicos federais, sendo certo que o Presidente da República, ele mesmo, sequer acessa as referidas plataformas, mas assessores do Poder Executivo”.

A CPI ainda diz que há uma confusão entre o público e o privado e menciona decisão do TSE que considerou comprovado o uso ilegal de mídias sociais pelo impetrante no contexto das eleições de 2018.

"Mais uma vez, Bolsonaro envergonha o Brasil", diz nota da Associação Brasileira de Imprensa

 A ABI publicou texto após caso de agressão da segurança presidencial a jornalistas brasileiros na Itália: "o senhor [Bolsonaro] e os demais membros de sua comitiva foram incapazes de uma palavra de desculpa aos profissionais que estavam apenas trabalhando"

                  Paulo Jeronimo e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | Alan Santos/PR)

247 - Após o caso de agressão de agentes da segurança italiana e brasileira a jornalistas que cobriam a participação de Jair Bolsonaro no G20 em Roma, na Itália, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou uma dura nota nesta segunda-feira (1), na qual diz que o chefe do govero federal "mais uma vez envergonha o Brasil".

"Em cada evento de chefes de Estado o senhor mostra que o País foi relegado a uma situação de um pária na comunidade internacional", diz o texto.

Sobre a truculência da segurança presidencial, a nota diz: "seus seguranças agrediram jornalistas brasileiros e roubaram seus equipamentos em represália a perguntas simples sobre as razões pelas quais o senhor não cumpriria a agenda comum aos demais chefes de Estado. Repórteres da TV Globo e do jornal 'Folha de S. Paulo' e um colunista do Uol foram à delegacia de polícia formalizar queixa das agressões praticadas por seus seguranças. Foi, talvez, um acontecimento inédito. Mesmo assim, o senhor e os demais membros de sua comitiva, aí incluídos representantes do Itamaraty, foram incapazes de uma palavra de desculpa aos profissionais que estavam apenas trabalhando. Ao contrário, continuaram hostilizando os jornalistas brasileiros".

Financial Times: "Bolsonaro se mostrou incapaz de administrar a economia e a pandemia, e o Brasil está pagando caro"

 "A ameaça mais potente às esperanças de reeleição de Bolsonaro pode vir a ser econômica", diz editorial de um dos principais jornais econômicos do mundo

Jair Bolsonaro (Foto: PR | Reuters)

247 - Um dos principais jornais econômicos do mundo, o Financial Times publicou nesta segunda-feira (1) um editorial dedicado à crise política de Jair Bolsonaro.

O texto destaca a atuação da CPI da Covid, que "recomendou que os promotores o acusassem de nove crimes, incluindo crimes contra a humanidade, por lidar mal com a pandemia. Bolsonaro considerou a investigação do Congresso sobre coronavírus uma 'piada', mas o dano à sua reputação já foi feito. Seis meses de depoimentos sobre o manejo inadequado da pandemia por parte do governo, grande parte dela transmitida ao vivo, reduziram seu índice de aprovação".

Questionado por jornalista sobre ausência na COP26, Bolsonaro responde: "não te devo satisfação" (vídeo)

 "O senhor deve satisfação ao Brasil", disse o jornalista ao governante brasileiro, que ignorou

                                             Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Durante passeio em Roma, na Itália, Jair Bolsonaro foi perguntado pelo jornalista Jamil Chade, colunista do UOL, sobre o motivo de sua ausência na COP26, evento que reúne 130 líderes mundiais e discute políticas públicas para frear as mudanças climáticas no planeta.

Respeitosamente indagado, Bolsonaro devolveu com sua habitual truculência. "Presidente, por que o senhor vai para a COP26?", perguntou Chade. E Bolsonaro respondeu: "não te devo satisfação, rapaz".

"O senhor deve satisfação ao Brasil", rebateu o jornalista.

O episódio acontece após a equipe de segurança presidencial ter agredido fisicamente jornalistas que cobrem a agenda internacional de Bolsonaro.

Assista:


Polícia italiana reprime com violência protesto contra Bolsonaro (vídeo)

 Bombas de gás, jatos d’água, blindados e manifestantes presos. População vai às ruas no país europeu, que sediou reunião do G20, contra presença do governante brasileiro

(Foto: Reprodução/Local Team)

Revista Fórum - A polícia italiana reprimiu com violência um protesto contra Jair Bolsonaro realizado em frente à Basílica de Santo Antônio, em Pádua, cidade que recebe a visita nesta segunda-feira (1°) do presidente brasileiro. Cerca de 600 manifestantes foram dispersados com jatos d’água, bombas de gás lacrimogênio e blindados. Há imagens de presos, mas as primeiras informações não confirmam em que número.

 O maior jornal da Itália, o Corriere Della Serra, manteve por vários minutos uma transmissão ao vivo em sua página mostrando uma confusão generalizada, com policiais que portavam escudos e cassetetes indo para cima de um número significativo de militantes, que eram contidos também por fortes jatos d’água e por algo que se presume ser fumaça de bombas. Ouvem-se gritos, num megafone, de “assassino”, “fascista”, “genocida” e “Fora Bolsonaro”.

A dois meses do fim do ano, total de mortes no Paraná já é o maior de toda a história

 


Antes da pandemia, o mês com mais mortes havia sido em julho de 2018 (Foto: Franklin de Freitas)

Bem Paraná Faltam ainda dois meses para o final do ano, mas 2021 já entra para a história como o ano mais mortal na história do Paraná. Segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, entre janeiro e outubro deste ano foram registrados 92.355 falecimentos no estado, com uma média de 308 registros diários. Até então, o ano com mais mortes no estado havia sido 2020, justamente o primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, com 79.853 falecimentos ao todo.

Entre 2015 e 2019, antes do SARS-CoV-2 protagonizar uma das maiores crises sanitárias da história, o Paraná havia registrado um total de 392.061 falecimentos, o que dá uma média de 74.412 registros por ano. Isso significa que 2021 já registrou quase 18 mil mortes a mais do que a média dos cinco anos anteriores à pandemia.

PRF dispersou tentativas de bloqueios de caminhoneiros, diz governo

 



O Ministério da Infraestrutura informou que “não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos” por parte do movimento dos caminhoneiros autônomos.

O boletim foi divulgado pela pasta às 6h desta segunda (1). Uma decisão da Justiça proibiu o bloqueio de estradas por parte da categoria em protestos previstos para hoje, motivados pelo descontentamento com os aumentos dos combustíveis e com as propostas do governo para o setor.

Algumas tentativas de bloqueio foram dispersadas pela Polícia Rodoviária Federal no Porto de Capuava (ES). O ministério diz que as operações estão normais em todos os portos.

Uma operação da PRF na BR-116, próximo a Pindamonhangaba (SP), liberou um grupo de caminhoneiros que não se sentiam com segurança para deixar o local.

Também não foi registrada nenhuma ocorrência em centros de distribuição de combustíveis.

A pasta informou que o efetivo da PRF segue em operação nos 26 estados e no Distrito Federal. São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados.

Fonte: Paranaportal com informações da FolhaPress

'O mundo sabe que ele é um mentiroso', rebate Lula a ataque de Bolsonaro

 O ex-presidente Lula respondeu ao ataque de Jair Bolsonaro que mentiu e acusou, sem provas, o ex-presidente Lula de estar ligado ao narcotráfico. "Todo mundo sabe, no Brasil e no mundo, que Bolsonaro é um mentiroso", disse Lula

(Foto: REUTERS/Eduardo Munoz/Pool | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - O ex-presidente Lula rebateu neste domingo (31) mais uma mentira de Jair Bolsonaro, que em entrevista à TV italiana disse que o petista, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, está ligado ao narcotráfico.

“Todo mundo sabe, no Brasil e no mundo, que Bolsonaro é um mentiroso", afirmou o ex-presidente por meio de sua assessoria.

Em entrevista à SkyTV24, Bolsonaro disse, sem provas, que Lula teria relações com narcotraficantes. Ele alegou que o ex-presidente estaria entre várias “autoridades de esquerda no Brasil e na Espanha” que teriam recebido recursos do narcotráfico da Venezuela.

A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), também rebateu Bolsonaro. “Isolado, sem preparo e desesperado com aumento de desaprovação popular, Bolsonaro ataca Lula com fake news em entrevista na Itália. Muito grave”, escreveu Gleisi nas redes sociais.

Desgaste resultante de ilegalidades da Lava Jato faz PF e Ministério Público omitirem nome da operação em novas ações

 Além da alteração na denominação, também foram implementadas mudanças na forma de divulgação das operações resultantes dos desdobramentos da operação original

(Foto: Divulgação)

247 - As ilegalidades cometidas pela Lava Jato, que resultaram no desgaste e na perda de credibilidade junto à opinião pública, tem levado as autoridades judiciárias e a Polícia Federal a omitirem o nome da operação em novas ações. Na semana passada, por exemplo, a  Operação Laissez Faire, Laissez Passer, que cumpriu mandados de busca e apreensão por supostos crimes cometidos contra a Petrobrás, não fazia qualquer referência à Lava Jato, embora tenha sido a 82ª fase da operação. 

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, “documentos do Ministério Público Federal apontaram que quem trabalhava naquele caso era o "grupo de trabalho Lava Jato" e que a nova denominação feita pela Procuradoria no Paraná está ligada “a critérios de ligação com o núcleo originalmente alvo da operação”. 

Sondagem da Paraná Pesquisas aponta que maioria critica candidatura de Moro a presidente

 O instituto Paraná Pesquisas levantou a opinião dos brasileiros sobre a candidatura de Sergio Moro à presidência da República. A maioria (57%) reprova

Sergio Moro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa de opinião pública realizada em âmbito nacional aponta que 57% dos brasileiros criticam a candidatura de Sergio Moro à presidência da República.

A pesquisa, baseada em uma amostra de 2462 habitantes, abrange a população brasileira, por meio de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas nos 26 Estados e no Distrito Federal. 

A sondagem foi feita durante os dias 26 a 29 de outubro e constatou que 57,7% dos brasileiros diz não à candidatura do ex-juiz, contra 35,5% que responderam positivamente, enquanto 35,5% não sabem ou não responderam. 

Estadão repete editorial da "escolha muito difícil" e faz campanha por terceira via

 Jornal controlado pelo capital financeiro sinaliza que fará de tudo para evitar a volta de Lula em 2022

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que, em 2018, fez o editorial sobre "uma escolha muito difícil", para lavar as mãos diante da escolha entre o professor Fernando Haddad e o extremista Jair Bolsonaro, repete a dose nesta segunda-feira, com o editorial que ataca Lula e Bolsonaro – e defende a terceira via.

"Após quatro mandatos de um governo populista à esquerda e um mandato de sua contraparte populista à direita, os altos índices de rejeição aos dois candidatos que lideram as pesquisas para a eleição de 2022 revelam que boa parte da sociedade a vê como uma oportunidade de renovação da política", escreve o jornal.

Nardes, que acusou Dilma de "pedaladas fiscais", propõe suspensão do teto de gastos por cinco anos

 Ministro do Tribunal de Contas da União quer "pacto nacional" por obras em infraestrutura

Ministro das pedaladas recebia mesada de empresário (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 – O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, que foi o relator da tese das "pedaladas fiscais", utilizada no golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, processo que deteriorou praticamente todos os indicadores econômicos e sociais do Brasil, agora propõe a suspensão do teto de gastos – medida implantada por Michel Temer após o golpe – por cinco anos

"Em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na quinta-feira, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), sugeriu que o Congresso lidere um 'pacto nacional' pelo investimento maciço em infraestrutura, que seria viabilizado por meio da derrubada do teto de gastos por um período entre três e cinco anos, no total", aponta reportagem publicada no jornal Valor.

Em encontro com diretor da OMS, Queiroga diz que ele e Bolsonaro irão "passear" em Haia

 Ironia sobre o indiciamento pela CPI da Covid foi feita durante encontro com o diretor-geral da da Organização Mundial da Saúde, (OMS), Tedros Adhanom, na reunião de cúpula do G20

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde,  (OMS), Tedros Adhanom, que o seu indiciamento, junto com Jair Bolsonaro, pela CPI da Covid servirá para que ambos “passeiem pela Holanda”. O relatório final da CPI, que imputa crimes contra a humanidade a Queiroga e ao ex-capitão, deverá ser entregue ao Tribunal Penal Internacional de Haia, Corte com jurisdição sobre mais de 120 países. 

A ironia foi feita no sábado (30) durante um encontro da reunião de cúpula do G20, que aconteceu em Roma, na Itália. Na ocasião, Bolsonaro disse a Adhanom que era “o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida. É a política, né?”. “Eu também. Vou com ele [Bolsonaro] para Haia. Vamos passear lá”, disse Queiroga em meio a gargalhadas. 

Globo destaca mentira de Bolsonaro sobre meio ambiente, mas omite fake news contra Lula

 Mídia corporativa não se manifesta sobre a mentira grotesca contada por Jair Bolsonaro contra o ex-presidente Lula

Bolsonaro na Itália e Lula (Foto: Alan Santos/PR | Ricardo Stuckert)

247 – O jornal O Globo, que promoveu a campanha pela prisão política do ex-presidente Lula, o que permitiu a ascensão do fascismo bolsonarista, destaca, nesta segunda-feira, a mentira contada por Jair Bolsonaro sobre a política ambiental no Brasil, mas omite fake news muito mais grave, sobre uma inexistente ligação de Lula com o tráfico de drogas

"Em entrevista ao canal de TV italiano TG 24 News, neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro deu várias declarações imprecisas e fora de contexto sobre a política ambiental do Brasil", aponta a reportagem do Globo, sem mencionar que as mentiras sobre Lula, que já inundam as redes sociais bolsonaristas, foram contadas na mesma entrevista.

Mundo atinge marca de 5 milhões de mortos pela Covid-19

Brasil figura, em números absolutos, na segunda posição do ranking de mortos no mundo (Foto: Franklin de Freitas)

 Após quase dois anos de pandemia, com avanço da vacinação e a queda de mortos e casos, o mundo atingiu nesta segunda-feira, 1º de novembro, a marca de 5 milhões de mortes pela Covid-19, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Esse número é um pouco menor do que a soma da população dos Estados de Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia (5,8 milhões de habitantes).

O número, porém, deve ser significativamente maior do que as estatísticas oficiais conseguem detectar. Isso por causa da testagem irregular ao redor do mundo e das mortes que ocorrem em casa, sem atenção médica.

O Brasil figura, em números absolutos, na segunda posição do ranking de mortos no mundo, com mais de 607 mil vítimas da covid - cerca de 12% das mortes no mundo.

O País fica só atrás dos Estados Unidos, que acumulam cerca de 745 mil vidas perdidas.

Arapongas registra 5 novos casos e nenhum óbito por covid-19 neste domingo

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste domingo, (31/10), o registro de 05 novos casos, 09 curados de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município.

Neste momento, o município totaliza 23.334 casos, dos quais 571, infelizmente, vieram a óbito, 251 ainda estão com a doença e 22.512 já estão curados (96,5%). Ao todo, já foram realizados 83.354 testes.

Apucarana confirma mais cinco casos de Covid-19 neste domingo

 




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste domingo (31) mais cinco casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 494 mortes provocadas pela doença e soma agora 18.450 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São quatro homens (entre 13 e 54 anos) e uma mulher (67 anos).

Apucarana tem mais 18 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 17.009.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 48.428 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.465.

Já foram testadas 62.840 pessoas, sendo 34.802 em testes rápidos, 24.401 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria.

 

domingo, 31 de outubro de 2021

Greve dos caminhoneiros: supermercados falam em antecipar compra de perecíveis

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na semana passada, o presidente da Confederação Nacional dos Transportes descartou a possibilidade de desabastecimento.

A Associação Paulista de Supermercados recomendou que os estabelecimentos antecipem a reposição dos estoques de perecíveis para que o setor consiga abastecer a população em caso de uma greve dos caminhoneiros, diz a Folha.

A paralisação está marcada para esta segunda-feira (1º).

Na semana passada, Vander Costa, presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), garantiu ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que não haverá desabastecimento.

Fonte: O Antagonista

Foz do Iguaçu deu 70% de votos a Bolsonaro, mas abastece na Argentina

 Alta do combustível no país fez com que brasileiros fizessem fila nos postos da cidade argentina de Puerto Iguazú

(Foto: Fotos Públicas)

Por Guilherme Amado, do Metrópoles - Filas de carros brasileiros tomaram os postos de gasolina da cidade argentina de Puerto Iguazú, na fronteira com Foz do Iguaçu, neste sábado (30/10). Pessoas que aguardam para abastecer os automóveis no país vizinho contam que o preço do litro da gasolina argentina está em R$ 3,09, contra R$ 6,41 nos postos de Foz do Iguaçu.

Na eleição de 2018, a cidade paranaense deu 70,3% dos votos para Bolsonaro. Soa irônico que moradores de Foz tenham de ir até o país governado pelo esquerdista Alberto Fernández para encher o tanque a um preço razoável.

Leia a reportagem completa no Metrópoles.

Italianos criam praça e concedem prêmios para homenagear médicos cubanos

 Solidariedade cubana é reconhecida por diversos municípios italianos

(Foto: Prensa Latina)

247 - O município de Crema decidiu dar o nome à praça em que se localiza o hospital de campanha onde a brigada Henry Reeve trabalhou de março a maio de 2020, durante a primeira e muito difícil - onda de Covid-19.

A praça recebeu o nome de médicos e enfermeiras cubanos. Cinquenta e dois profissionais de saúde e médicos chegaram de Cuba à Itália para ajudar a administrar a emergência. Agora, a pequena cidade da província de Cremona decidiu agradecer por essa ajuda. 

"Eles não só ofereceram uma contribuição decisiva para tratar os pacientes da Covid, que aumentavam a cada dia e que o hospital Maggiore não conseguia conter, mas também selaram uma relação de estima e fraternidade com todos os cidadãos em um momento dramático", disse Stefania Bonaldi, prefeito de Crema.

A cidade de Florença também homenageou os médicos cubanos, concedendo um reconhecimento ao Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastre e Epidemias Graves Henry Reeve, informa a Prensa Latina.

O embaixador de Cuba na Itália, José Carlos Rodríguez, agradeceu ao conselho de Florença. Ao receber o prêmio em nome dos colaboradores da saúde da Ilha, em cerimônia realizada na capital da região da Toscana, o diplomata também expressou seu agradecimento pela entrega do Prêmio Lírio de Ouro à Associação para o Intercâmbio Cultural e Econômico com Cuba (Aicec).

Em seu discurso, o diplomata pediu a unidade das forças de esquerda e progressistas no apoio a Cuba, lembrando que a desunião só beneficia quem defende o bloqueio dos Estados Unidos e o bloqueio à ilha.

Ele denunciou os ataques contra seu país em várias frentes para tentar apagar seu exemplo e destruir uma sociedade solidária, objetivos perseguidos por ações provocativas que visam quebrar sua ordem democrática e constitucional.

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal, Luca Milani, referiu-se à ajuda de médicos e enfermeiras cubanos das regiões da Lombardia e do Piemonte no auge da pandemia de Covid-19 e destacou que a nação caribenha está junto com o povo italiano "quando os outros nos viraram as costas".

Manfredi Lo Saura, coordenador da Atividade de Solidariedade e Cooperação Internacional Arci-Florencia, falou no mesmo tom, destacando a ideia de José Martí de "Pátria é Humanidade", fundamento da ajuda prestada por Cuba a outros países.

Enquanto isso, o pesquisador do Instituto de Estudos Jurídicos Internacionais Fabio Marcelli chamou a atenção para a "grande contribuição" de Cuba ao Direito Internacional, ao estabelecer a relação entre a soberania nacional e popular.

A advogada do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Democracia, Grupo de Intervenção Jurídica Internacional, Michela Arricale, afirmou que o bloqueio é o maior obstáculo ao potencial desenvolvimento de Cuba, enquanto a extraterritorialidade reforça seu caráter ilegal. 

Na opinião de Fabrizio Chiodo, jovem pesquisador italiano que colabora com a BioCubaFarma, a nação caribenha deve ser tomada como modelo porque com o desenvolvimento de suas vacinas contra a Covid-19 mostra que a indústria de biotecnologia de propriedade pública é possível, entre outras coisas .

A nobreza do povo cubano, sua vocação internacionalista, a qualidade de seus medicamentos e as propostas para tornar mais efetiva a solidariedade com a ilha foram aspectos abordados por outros palestrantes como o presidente da Aicec, Michele Curto, e o escritor e jornalista cubano Enrique Ubieta.

O encontro contou ainda com a presença do jornalista italiano residente em Cuba Ida Garberi e do secretário do Círculo de Florença da Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba, Marco Francheti.

Patrus Ananias lamenta a destruição do Bolsa Família e dos programas sociais por Bolsonaro

 O deputado federal do PT Patrus Ananias (MG), que foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula e do Desenvolvimento Agrário, no governo Dilma, diz que as escolhas temerárias do governo Bolsonaro projetam um cenário trágico

Patrus Ananias e cartão do Bolsa Família (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado | Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - "O país vive hoje um aumento assustador da pobreza, da miséria e da fome, num quadro de crise econômica, desemprego, inflação e alta no preço dos alimentos, dentre outros. Cenas recentes, como as de pessoas catando ossos e pedaços descartáveis de carnes nos supermercados, são a face mais dramática dessa situação que atinge muitos brasileiros, em diferentes medidas", escreve o deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) na Folha de S.Paulo.

Patrus foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula e do Desenvolvimento Agrário, no governo Dilma 

"Hoje 112 milhões de brasileiros sofrem algum grau de insegurança alimentar e 19 milhões enfrentam a fome diariamente, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar. Ao mesmo tempo, o Brasil passa por um desmonte das políticas sociais, que se iniciou em 2016 com a emenda constitucional 95 e que congelou os investimentos nessas áreas. Esse desmonte e as opções feitas pelo governo Jair Bolsonaro agravaram a desigualdade social, gerando esse cenário dramático", escreve Patrus Ananias na Folha de S.Paulo.

Leia a íntegra

Desemprego dobra e inflação aumenta 40% para parcela mais pobre da população

 Resultado é a queda do poder aquisitivo dos mais pobres, com o aumento da fome e da miséria no Brasil, causado pela destruição econômica de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes

Capa do Extra e Paulo Guedes (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Nos últimos 12 meses os preços dos produtos mais consumidos pelos mais pobres, os alimentos, subiram cerca de 20% e quase 40% desde o início da pandemia. A inflação oficial está um pouco acima de 10%. 

Enquanto isso, o desemprego dispara na parte mais pobre do país. Dados revelados em reportagem da Folha de S.Paulo apontam que durante a pandemia o desemprego subiu 8,5 pontos percentuais para a parcela mais pobre da população.

Esses dois fatores reunidos - alta dos preços dos alimentos e desemprego - acarretam uma queda aguda do poder aquisitivo dos mais pobres, com o aumento da fome e da miséria no Brasil.

Nos últimos 12 meses, período em que os alimentos dispararam 20%, a renda real familiar per capita do trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172.

De acordo com a FGV Social, citada pela Folha, 27,4 milhões de brasileiros (13% da população) vivem hoje com menos de R$ 261 ao mês —a maior taxa de miseráveis em uma década.

Líder do governo atuou em favor de reunião pró-cloroquina do CFM com Bolsonaro

 Deputado Major Vitor Hugo trabalhou para que Bolsonaro recebesse Mauro Luiz de Britto Ribeiro em abril de 2020

Vitor Hugo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Enquanto era o líder do governo na Câmara, o deputado Major Vitor Hugo atuou para que Jair Bolsonaro recebesse em reunião o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, investigado pela CPI da Pandemia. O encontro aconteceu em abril de 2020, quando o CFM liberou o uso de remédios ineficazes contra a Covid a critério de cada médico, informa o jornalista Guilherme Amado no Metrópoles.

Começa neste domingo a COP26, conferência do clima organizada pela ONU

 Debates principais girarão em torno dos novos compromissos dos países para a redução das emissões de gases poluentes. As conclusões finais, como um novo acordo ou novas metas, serão anunciados no último dia do evento

Ativista protesta contra deterioração do meio ambiente antes da instalação da CPO26 em Glasgow (Foto: Dylan Martinez/Reuters)

247 - Tem início neste domingo (31) mais uma COP (sigla de Conferência das Partes), a cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU), em sua 26ª edição.

Sediada neste ano em Glasgow, na Escócia, após ter sido cancelada em 2020 por conta da pandemia, a conferência volta com diversos painéis de debate, até o dia 12 de novembro, como parte das negociações entre os 197 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que viabiliza a elaboração anual das COPs desde 1995.

Na conferência, os países reúnem-se com o propósito de debater a redução de emissão de gases poluentes na atmosfera, embasados nos mais recentes dados científicos que monitoram os impactos atuais e futuros do aquecimento global.

Até o fim do evento, há desde encontros técnicos entre os “negociadores” de cada país, que apresentam os últimos dados, metas e ambições em reuniões de portas fechadas entre ministros da Economia e diplomatas, até workshops com a sociedade civil e declarações de compromissos públicos por parte dos presidentes e primeiros-ministros – o que ocorrerá, na COP26, ao longo dos três primeiros dias de evento.

As conclusões finais, como um novo acordo ou novas metas, serão anunciados no último dia do evento.

Até o momento, está prevista a presença de líderes como Joe Biden (Estados Unidos), Emmanuel Macron (França), Narendra Modi (Índia), Boris Johnson (Reino Unido), Naftali Bennet (Israel), Moon Jae-In (Coreia do Sul), Iván Duque (Colômbia), Alberto Fernández (Argentina), entre outros, informa a CNN. Jair Bolsonaro não irá comparecer.