sábado, 11 de setembro de 2021

Gleisi: regulamentação da mídia não deve ser tabu e serve para democratizar o acesso à informação

 “O debate sobre a regulamentação da mídia é necessário para que esse direito seja efetivamente de todos - não privilégio de alguns, como ocorre historicamente em nosso país”, destaca Gleisi Hoffmann (PT) em artigo na Folha de S.Paulo

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Wilson Dias/ABr)

247 - A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, defendeu em artigo na Folha de S.Paulo neste sábado, 11, a modernização do marco legal das concessões de rádio e TV e dos meios digitais de comunicação “para democratizar o acesso à informação”.

Segundo ela, “não há razão para fazer desse assunto um tabu, pois não se trata de constranger a liberdade de expressão. Ao contrário, o debate sobre a regulamentação é necessário para que esse direito seja efetivamente de todos - não privilégio de alguns, como ocorre historicamente em nosso país”.

A petista argumenta que países na Europa e os Estados Unidos, “normalmente tomados como exemplos de democracia em economias de mercado regulamentam as concessões e até limitam a propriedade cruzada, que é o controle de jornais, rádio, TV, cabo e portais de internet pelo mesmo grupo”. 

Por isso, ela defende que o “preconceito” que há contra isso no Brasil precisa acabar, e destaca que as ideias contrárias à regulamentação da mídia estão marcadas “pela desinformação e norteadas por interesses econômicos”.

A deputada informa que a democratização dos meios de comunicação é assegurada pela Constituição e defende que “enfrentar mais esse tabu, por meio de uma regulamentação democrática, é a maneira mais eficaz de multiplicar vozes, sotaques, cores, imagens e mensagens na comunicação pública do país”.

“Defendemos a pluralidade informativa e o aperfeiçoamento constante do direito de resposta”, diz.

“​Ao propor o debate sobre a regulamentação dos meios de comunicação, nos marcos constitucionais, o que nos move é a certeza de que liberdade, pluralidade e diversidade são inerentes à democracia. E que o acesso à informação deve ser um direito de todos, não um privilégio de poucos”, conclui.

Sem nada para mostrar, Guedes é cobrado por resultados para campanha eleitoral de Bolsonaro

 Ministro da Economia foi cobrado por Jair Bolsonaro durante reunião ministerial realizada esta semana no Palácio do Planalto

Com Bolsonaro, governo central tem 2º maior déficit para março (Foto: Alan Santos/PR)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi cobrado por Jair Bolsonaro para apresentar resultados positivos visando sua campanha à reeleição em 2022. De acordo com reportagem do G1, a cobrança foi feita durante reunião ministerial realizada esta semana no Palácio do Planalto. Bolsonaro teria dito, ainda, que o momento não é para pensar em biografias individuais, mas  de encontrar soluções para a economia e não deixar que o PT volte ao poder. 

Além de Bolsonaro, outros ministros e aliados de Bolsonaro também pressionam para que Guedes flexibilize o teto de gastos de maneira a pavimentar suas pretensões eleitorais. 

Bolsonaro também teria cobrado de Guedes uma solução para os seguidos aumentos nos preços dos combustíveis e do gás. A pressão do Planalto por este tipo de resultado na economia, porém, não é vista com bons olhos pelo mercado financeiro. O temor é que haja um aumento dos gastos públicos e uma piora no quadro fiscal. 

Bolsonaro fez recuo cínico por medo de cadeia, aponta a Folha, em editorial

 Jornal aponta que ele irá desapontar a turba extremista

(Foto: Divulgação)

247 – O jornal Folha de S. Paulo publica editorial neste sábado em que desconfia do recuo de Jair Bolsonaro. "Em tom cínico, a meia-volta retórica teve o intuito de salvar do incêndio as pontes que ainda permitem algum tráfego entre a Presidência, os Poderes constituídos e a economia —depois que a tentativa de mostrar força nas ruas só deu em gritaria irracional", aponta o editorialista. "Se Bolsonaro já se encontrava em avançado estágio de isolamento político, após o festival de afrontas que promoveu em Brasília e São Paulo o quadro se agravou."

"O mandatário, que já fora compelido por sobrevivência política a negociar com o centrão, vê-se agora constrangido a decepcionar sua turba extremista. Tudo somado, o alarido antidemocrático, os ataques às instituições, as conclamações exorbitantes e a encenação do recuo parecem indicar a atrofia de um presidente. Incapaz de enfrentar os reais problemas do país, Bolsonaro não cessa de promover tumultos, movido pelo temor de que ele próprio e membros de sua família tenham de prestar em breve contas à Justiça", finaliza o editorial.

‘Poder bancário terá menor importância’, diz Márcio Pochmann

 Professor disse que economia brasileira não consegue caminhar com 'próprias pernas’ e propôs transição digital e alinhamento com o oriente; veja vídeo na íntegra

(Foto: Pedro França - Agência Senado)

Por Camila Alvarenga, no Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS desta sexta-feira (03/09), o jornalista Breno Altman conversou com o professor de Economia da Unicamp Márcio Pochmann sobre o futuro econômico do Brasil. 

Para o especialista, não só o Brasil não está se recuperando economicamente, como o cenário poderia ser ainda pior, com inflação, aumento da taxa de juros e apagões devido ao preço abusivo da conta de luz. Segundo ele, o "curtoprazismo" da economia brasileira impede que “caminhe com as próprias pernas”.


Ele ponderou que é impossível olhar para o avanço econômico do país sem repensar o papel do Estado, sobretudo no que diz respeito a uma transição digital. “Cerca de 40% da população depende do orçamento público, mesmo com Bolsonaro. O Estado poderia reduzir seus custos, poderia realizar uma reforma tributária digital. A dificuldade que vejo é que estamos num deserto de novas ideias, olhando para o passado, achando que o Brasil é o mesmo”, disse.

Isso, porque, em sua concepção, a independência tecnológica se relaciona à soberania do país: “É possível considerar o Brasil uma nação autônoma? Sem os EUA não temos telecomunicações, agora imagina um hospital sem internet. Me parece essencial construir um GPS nacional para romper com o processo neocolonial”.

A partir daí, ele reforçou que outras reformas estruturais poderiam ser feitas, por exemplo a bancária. “No plano da economia digital, o poder bancário tende a ter importância menor. A presença de criptomoedas, por exemplo, desmobiliza o poder dos bancos. Uma nova realidade se abre”, refletiu.

Governos petistas e novo governo de esquerda

Do ponto de vista prático, Pochmann analisou as políticas econômicas do Partido dos Trabalhadores e ponderou sobre novas medidas que deveriam ser adotadas por um novo governo de esquerda.

Para ele, o programa petista focado no mercado interno foi abatido pela decadência dos EUA como principal potência econômica mundial. Pensando nisso, o cenário atual não é o mesmo de 2003, com novas potências. Assim, um novo governo de Lula poderia optar por alianças com a China ou mesmo com os BRICS, mas sempre focando “numa transição para a economia digital e a reconstituição do sistema de tecnologia”.

Para ele, mesmo que não se torne um parceiro, a China deve servir de referência: "Nosso horizonte é híbrido, temos que usar as bases do capitalismo tal como os chineses fazem. O capitalismo tem bases úteis e o Brasil, um potencial desperdiçado. O Brasil pode fazer algo parecido com o que faz a social-democracia na Europa", argumentou.

Com relação às medidas adotadas por Michel Temer e Bolsonaro, como o teto de gastos e a regra de ouro, Pochmann afirmou que falar em sua revogação se trataria de um “debate empobrecido”.

“Tudo isso se dá na parte da gestão, cada um faz a gestão de um jeito na democracia, com mais ou menos austeridade, mas não está colocada aí a questão do desenvolvimento”, criticou.

Assim, os dois grandes problemas do Brasil, na visão do professor, são a questão do financiamento e a ausência de tecnologia. Ele voltou a reforçar que, para solucioná-los, o Brasil deve mirar para o exterior. 

“Estamos na década da desaparição do dólar e do dinheiro, como vamos caminhar nessa realidade? A nossa capacidade como potência na produção primária, construindo uma base de agregação de valor, é válido no âmbito dos BRICS. Mas o nosso desenvolvimento real deve olhar para o oeste”, reiterou.

Bolsonaro paralisa a economia e não vai parar de atacar as instituições, adverte Armínio Fraga

 O economista diz que ele é uma ‘"fera ferida” e “acuada” diante de seus baixos índices de aprovação e deve tornar constantes os ataques à democracia

Armínio Fraga e manifestação contra Bolsonaro (Foto: World Economic Forum/Benedikt von Loebell | Jornalistas Livres)

247 – O economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, faz uma leitura mais cautelosa do recuo de Jair Bolsonaro após o 7 de setembro. "Eu interpreto que a ausência de violência nas ruas pode ter sido tática. Não posso acusar ninguém, mas era a minha expectativa que, se tivesse havido violência, teria sido algo muito negativo para o governo", diz ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. "Como os índices de aprovação do governo vêm caindo e parecem muito restritos ao grupo mais próximo, e insuficientes para uma reeleição, começa a ficar claro que podemos estar diante de um comportamento de fera ferida, de fera acuada. E isso é sempre um perigo Meu receio a essa altura é que isso será uma constante daqui até o fim deste governo", aponta.

"Do ponto de vista econômico, é absolutamente paralisante. De um lado, temos um governo engessado porque não prioriza direito o gasto, e não é de hoje, fazendo com que o investimento público seja muito baixo, com sérios problemas de qualidade. E isso começa a impactar nos temas clássicos. No crescimento e na desigualdade, num círculo vicioso. É assim que vejo essa história toda, terrível", diz ainda o economista.

“Houve uma redução dramática da base do Bolsonaro”, avalia João Cezar de Castro Rocha

 Pesquisador do discurso da extrema-direita, o professor acredita que Jair Bolsonaro esperava uma adesão maior aos protestos tanto por parte da sociedade como das forças de segurança. “Seria um equívoco atribuir a Bolsonaro uma força que ele não tem”. Assista na TV 247

(Foto: REUTERS/Adriano Machado |Reprodução)

247 - O professor e historiador João Cezar de Castro Rocha avaliou, em entrevista à TV 247, que, apesar de não terem sido um completo fracasso, os atos bolsonaristas do 7 de setembro não foram bem-sucedidos. A execução do plano golpista de Jair Bolsonaro, aponta, dependia de uma adesão muito mais significativa da sociedade e das forças de segurança.

“A manifestação foi um fracasso? Não. Diante de todo esse cenário, com quase 600 mil mortos, ter conseguido levar essas pessoas não é pouco. A manifestação foi um sucesso? Muito menos. O Bolsonaro esperava muito mais, e esperava uma adesão completa das polícias militares e estaduais, o que, felizmente, não houve. Em boa medida, não houve porque nós todos do campo progressista estamos denunciando”, avaliou. 

“Estas manifestações não podem ser vistas como fracassadas, é um equívoco nosso. Mas elas dão a dimensão real da redução dramática da base do Bolsonaro. Esse é o ponto importante”, completou Castro Rocha. 

Nesta quinta-feira (9), pouco depois da entrevista, Bolsonaro divulgou uma no site do governo - articulada e escrita por Michel Temer - na qual recua seu tom, diz nunca ter atacado as instituições e chega a elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que nos últimos dias foi chamado até de “canalha” por ele. O conteúdo deixou a base bolsonarista ainda mais perdida e parte dela revoltada com o chefe do Planalto.

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Carta de Bolsonaro lembra pacto assinado por Hitler, diz Celso de Mello

 Ex-decano do STF também diz ser "arriscado dar crédito aos termos da carta assinada por Bolsonaro”

(Foto: Nelson Jr./SCO/STF | ABr)


247 - O jornalista Josias de Souza afirma, em sua coluna no UOL deste domingo (11) que o ministro  ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello “comparou a "Declaração à Nação" redigida por Michel Temer e assinada por Bolsonaro na última quinta-feira ao acordo de Munique, firmado em conferência organizada por Adolf Hitler em setembro de 1938. 

Para o ex-decano da Corte, “é arriscado dar crédito aos termos da carta assinada por Bolsonaro”. Ainda segundo ele, “se Bolsonaro revelar infidelidade ao que pactuou, terá dado plena razão à advertência segundo a qual a história, quando se repete pela segunda vez, ocorre como farsa". Celso de Mello também não descarta a possibilidade de um golpe por parte "daqueles que nutrem visceral desapreço pelo regime das liberdades fundamentais e pelo texto da Constituição".

Josias observa, ainda, que Celso de Mello avalia ser “imperativo” organizar um movimento ‘‘para resistir e frustrar qualquer subversão da ordem democrática." “Algo que constituiria ‘infame e desprezível ofensa à supremacia da Constituição’”, ressalta. 

Em editorial, Estadão afirma que "a palavra de Bolsonaro não vale nada"

 “Na prática, sua Declaração à Nação se presta a tentar fazer os brasileiros esquecerem que ele passou seu mandato se dedicando a criar uma crise atrás da outra", destaca o jornal paulista

Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O jornal O Estado de São Paulo afirma, em editorial publicado neste sábado, que não se pode confiar em Jair Bolsonaro mesmo após o recuo explicitado pela Carta à Nação divulgada após as ameaças golpistas feitas no dia 7 de setembro. “Como se sabe, a palavra de Bolsonaro não vale nada”, destaca o texto. “Na prática, sua Declaração à Nação se presta a tentar fazer os brasileiros esquecerem que ele passou seu mandato se dedicando a criar uma crise atrás da outra, inflamando o País e cometendo crimes de responsabilidade em profusão, tudo isso para esconder sua profunda incompetência”, ressalta o jornal paulista.

Ainda conforme o periódico, “num Estado Democrático de Direito, o exercício do poder exige necessariamente diálogo, respeito ao outro, reconhecimento dos erros. Por sua vez, a aposta no conflito gera impasse e paralisia. Resultado do exercício da política e expressão da necessidade de harmonia institucional, a Declaração à Nação é, assim, a perfeita antítese do bolsonarismo. Não se deve estranhar a frustração dos bolsonaristas com o texto”.

“Mas o gesto de Bolsonaro, em si, é insuficiente. Não basta parar as agressões contra juízes e as difamações contra as eleições. Há um País a ser governado. Existem problemas sérios a serem enfrentados. Talvez aqui esteja o aspecto central de desconfiança em relação a Jair Bolsonaro. O fim da produção diária de conflitos, se for para valer, é certamente bem-vindo, mas Bolsonaro não foi eleito apenas para ser pacífico, e sim para governar – o que não fez até agora”, finaliza o editorial.

Manifestações golpistas do 7 de setembro contribuíram para unificar as oposições, diz Antonio Lavareda

 Cientista político avalia que atos convocados por Jair Bolsonaro ajudaram "a produzir unidade de atores que, até a véspera, estavam divididos naturalmente, discutindo e disputando apoio eleitoral"

(Foto: Jornalistas Livres | ABr | PR)

247 - O cientista político Antonio Lavareda avalia que as manifestações golpistas promovidas por Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro “inauguraram uma nova conjuntura” que poderá resultar na união dos  partidos de esquerda e de centro-direita visando o impeachment. “Bolsonaro fez soar a "corneta" da necessidade de unir as forças de oposição ou, se não unidade, pelo menos diminuir bastante o grau de conflito entre elas para poderem, unidas, resistirem a esse avanço do presidente”, disse Lavareda ao jornal O Estado de S. Paulo

Para Lavareda, Bolsonaro ajudou “a produzir unidade de atores que, até a véspera, estavam divididos naturalmente, discutindo e disputando apoio eleitoral, a viabilidade de uma terceira via, etc. Ele produziu uma aglutinação de forças políticas, contribuindo para unificar as oposições que estavam naturalmente divididas pelas expectativas eleitorais”. 

Segundo ele, apesar do recuo das intenções golpistas explicitado por meio de uma Carta à Nação, não é possível “imaginar que os Poderes e os políticos vão simplesmente esquecer o que passou”. 

“Seu desafio pessoal será administrar sua natureza belicosa para evitar recidivas e, em direção contrária, tentar diminuir a grande frustração dos seus seguidores aos quais vendera a ideia de que a terça-feira marcaria a "segunda independência" do Brasil, mas, nesta quinta, estupefatos assistiram ao recuo espetacular do seu líder. Partidos e Judiciário vão dar tempo ao tempo. Aguardar para ver o quanto dura o "Bolsonaro amante da Constituição", observou.

STF nega pedido de habeas corpus e mantém prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira

 Decisão foi tomada pelo ministro Luís Roberto Barroso

Deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) (Foto: Reprodução/TV Globo)

Cristiane Sampaio, Brasil de Fato - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e, com isso, manteve o parlamentar preso em Niterói (RJ). A decisão data do último dia 3, mas veio à tona somente nesta quinta-feira (9).   

O bolsonarista foi preso novamente no final de junho por ter violado por cerca de 30 vezes as regras de uso da torneira eletrônica. Ele tinha passado a utilizar o equipamento em março, quando fora autorizado a cumprir prisão domiciliar. 

Para solicitar o habeas corpus, a defesa do deputado pediu a invalidação da decisão que o recolocou na cadeia, alegando que o ministro que a proferiu, Alexandre de Moraes, não teria analisado os pedidos de revogação de custódia preventiva que haviam sido protocolados.   

O ministro Barroso, no entanto, argumentou que essas solicitações somente reproduziam, “sem qualquer inovação de fato e/ou de direito, os mesmos fundamentos subjacentes à postulação anterior”. 

Silveira foi preso inicialmente em fevereiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes e após um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), por atacar magistrados da Corte e incitar crimes por meio de vídeos publicados na internet. 

O parlamentar é um dos alvos do inquérito que apura os atos antidemocráticos promovidos por seguidores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O processo tramita sob segredo judicial.   

O Brasil de Fato tentou, mas não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do deputado para repercutir a decisão do ministro Barroso.

TCU suspende pagamento de aditivo da VTCLog, investigada pela CPI da Covid

 Decisão do ministro Benjamin Zymler foi tomada no âmbito de uma representação apresentada pelos senadores Eliziane Gama e Alessandro Vieira

CPI da Covid (Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler determinou que o  Ministério da Saúde suspenda um aditivo contratual da VTCLog, investigada pela CPI da Covid por suspeitas de irregularidades. Na decisão, tomada nesta sexta-feira (10), o magistrado determinou a suspensão dos pagamentos relacionados à manipulação de insumos médicos até que o caso seja analisado pela Corte. 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a decisão foi tomada no âmbito de uma representação apresentada pelos senadores do Cidadania, Eliziane Gama (MA) e Alessandro Vieira (SE). O contrato questionado pelos parlamentares foi celebrado no dia 24 de maio deste ano pelo então diretor do Departamento de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias. Dias é investigado pela CPI da Covid pela suspeita de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19.

De acordo com Zymler,  há "fundados elementos de que a celebração do segundo termo aditivo não atinge o interesse público, quer por caracterizar fuga ao regular procedimento licitatório, quer por indicar a prática de ato antieconômico para a administração pública".

Arapongas registra 18 novos casos e nenhum óbito por covid-19 nesta sexta-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta-feira (10/09), o registro de 18 novos casos, 23 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.665 casos, dos quais 560 infelizmente vieram a óbito, 389 ainda estão com a doença e 20.716 já estão curados (95,6%). Ao todo, já foram realizados 77.504 testes. 

Apucarana registra mais um óbito e 35 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira


 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta sexta-feira (10) mais um óbito e 35 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 475 mortes provocadas pela doença e 17.260 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 81 anos, com diabetes e hipertensão. O idoso morreu no último dia 1º.

Os 35 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 17 homens (entre 2 e 76 anos) e 18 mulheres (entre 6 e 76 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 112 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.488.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.007 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 620.

Já foram testadas 57.686 pessoas, sendo 31.827 em testes rápidos, 22.364 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria. O município tem 297 casos ativos da doença.

Apucarana busca solução ambiental para “praças do Redondo e do Clube 28”

 Ações vão buscar amenizar os impactos negativos ocasionados pela presença de andorinhas e pombas que pernoitam nestes ambientes 

(Foto: PMA)

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) da Prefeitura de Apucarana vai colocar em prática uma série de ações visando amenizar os impactos da presença de andorinhas e pombas nas praças Interventor Manoel Ribas (Redondo) e Semiramis Braga (Clube 28), respectivamente. Além do manejo de algumas árvores, com poda e substituição de espécies com fitossanidade comprometida, está em estudo a instalação de um aparelho sonoro que irá contribuir para que aves procurem outros ambientes para pernoitar.

O assunto foi pauta de uma reunião nesta sexta-feira (10/09), no gabinete municipal, entre o prefeito Júnior da Femac, o secretário da Sema, Gentil Pereira, e o presidente da Câmara Municipal, vereador Franciley “Poim”.

O objetivo das intervenções que serão promovidas pela prefeitura, afirma o prefeito, é “devolver” os logradouros à população. “As praças são espaços sociais de convivência, de acolhimento e, infelizmente, estes dois importantes pontos centrais de Apucarana não estão cumprindo integralmente o seu papel devido esta situação, que vamos agora buscar dar uma solução ambiental adequada, que garanta a reocupação destes ambientes pela população”, disse Júnior da Femac.

Ao pernoitarem nestes locais, contextualiza o prefeito, os pássaros deixam um ambiente insalubre ao amanhecer. “Além do mau cheiro, as fezes se configuram em um problema de saúde pública. Bancos, academia ao ar livre, playgrounds, entre outros equipamentos públicos ficam impossibilitados de serem usados pelas pessoas. Na Praça do 28 são as pombas autóctones, ou seja, nascidas aqui mesmo em Apucarana. Já na Praça do Redondo, as andorinhas, que com a proximidade do verão chegam para tomar o seu espaço, permanecendo por meses”, conta Júnior da Femac.

De acordo com o secretário da Sema, Gentil Pereira, além da poda de galhos, há nestas praças a necessidade de substituição de árvores com fitossanidade comprometida. “Todas as intervenções que serão promovidas serão dentro de critérios técnicos ambientais”, garantiu o secretário. Com relação ao aparelho que emite ondas sonoras que será testado pela prefeitura, Gentil Pereira explica que a emissão será audível apenas pelos pássaros. “É uma onda desagradável à ave, que a incentivará a buscar outros locais para passar a noite”, detalha.

Apucarana está na disputa do futsal nos JAPs e JOJUPs neste fim de semana

 Competições acontecem neste sábado e domingo no Lagoão, Estação Cidadania e no Áureo Caixote


Com quatro equipes nos Jogos Abertos do Paraná (JAPs) e duas nos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUPs), Apucarana inicia neste final de semana sua participação nessas competições, promovidas pela Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo.

As duas primeiras competições vão acontecer em Apucarana, Cambira e Florestópolis, sendo válidas pelas fases regionais. Apucarana vai sediar as modalidades de basquetebol e futsal, Cambira realiza o voleibol e Florestópolis terá o handebol. Em função da pandemia do coronavírus, o acesso do público não será permitido.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário de Esportes de Apucarana, está confiante e acredita no potencial das equipes da cidade. “Com todo o cuidado com os protocolos de saúde devido à pandemia, os times voltaram aos treinamentos recentemente e todos estão na expectativa em fazer campanhas positivas nessas competições. O prefeito Junior da Femac vem dando todo o respaldo e apoio e torcendo para o sucesso das equipes”, destaca o professor Grillo.

Nos JAP´s, Apucarana vai competir nas modalidades de futsal (masculino e feminino), handebol (m) e voleibol (m). No handebol masculino os apucaranenses vão enfrentar Florestópolis, Ibiporã, Arapongas e Prado Ferreira e no voleibol masculino os adversários são Arapongas e Cambira pelo Grupo B.

Nos JOJUP´s, Apucarana terá equipes no futsal masculino e no voleibol feminino, em disputas que ocorrerão em Apucarana e Cambira.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

STJ julga recurso de Bolsonaro contra condenação por homofobia

 Processo teve início em 2011, quando o presidente afirmou que seus filhos não seriam gays pois "tiveram uma boa educação"

(Foto: @MidiaNINJA)

Metrópoles - O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar na próxima terça-feira (14/9) o recurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra a decisão que o condenou a pagar R$ 150 mil por fazer declarações homofóbicas no programa CQC, em 2011.

Na entrevista, exibida em 28 de março de 2011 pela Band, ao ser questionado sobre “o que faria se tivesse um filho gay?”, Bolsonaro respondeu: “Isso nem passa pela minha cabeça porque tiveram uma boa educação, eu fui um pai presente, então não corro esse risco”. 

Após as declarações, três entidades de defesa dos direitos de gays (o Grupo Diversidade Niterói, o Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual e o Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia) ajuizaram uma ação civil pública para o pagamento de uma multa de R$ 500 mil e uma retratação.

Leia a íntegra no Metrópoles.

MST recebe prêmio internacional por atuação na defesa dos direitos humanos

 O MST vai receber o prêmio espanhol "Acampa - Pola Paz e Dereito a Refuxio", tendo sido reconhecido pelo júri popular e sido o mais votado, com 22,73% das participações. O movimento receberá uma escultura da artista plástica Pilar Pérez Subías

(Foto: Divulgação)

247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai receber o prêmio espanhol "Acampa - Pola Paz e Dereito a Refuxio", tendo sido reconhecido pelo júri popular em categoria internacional do prêmio por sua atuação na defesa dos direitos humanos.
O MST foi o mais votado pelo júri, com 22,73% das participações, segundo coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Segundo o artigo, a cerimônia ocorre nesta sexta-feira, 10, em Corunha, na Espanha, e Marina dos Santos, da direção nacional do MST, irá representar a entidade na ocasião.

O MST receberá uma escultura da artista plástica Pilar Pérez Subías.

Zé Trovão fala em acordo com Bolsonaro e diz que espera habeas corpus do STF (vídeo)

 O caminhoneiro bolsonarista Zé Trovão afirmou, em vídeo divulgado nos canais bolsonaristas, buscou omitir a realidade, afirmando que o movimento dos caminhoneiros atingiu seu objetivo

Zé Trovão (Foto: Reprodução)

247 - O caminhoneiro bolsonarista Zé Trovão afirmou, nesta sexta-feira, 10, em vídeo divulgado nos canais bolsonaristas, buscou omitir a realidade, afirmando que o movimento dos caminhoneiros atingiu seu objetivo. 

Ele fala agora em acordo com Jair Bolsonaro, que se juntou com o ex-presidente Michel Temer (MDB) para desmobilizar o movimento dos caminhoneiros.

Segundo o portal O Antagonista, “esse acordo, manejado ontem por Michel Temer, incluiria a concessão de seu habeas corpus nas próximas horas pelo Supremo”.

No vídeo, Zé Trovão afirma: “estou aqui aguardando a minha deliberação do meu habeas corpus. Hoje, o Brasil alcança a sua liberdade de expressão. Isso está garantido nesse acordo. E, além disso, a harmonia entre os Poderes será a partir de agora lei. Nenhum Poder poderá mais interferir no outro. Aguardamos isso com muita responsabilidade.”

Ele também agradeceu o empenho de Carla Zambelli e Vitor Hugo, que protocolaram o pedido de salvo-conduto no Supremo.

Emídio Bachiega assume a Secretaria de Saúde

 Prefeito Junior da Femac atendeu pedido do ex-secretário Roberto Kaneta, que passará a coordenar a área de ensino e extensão da AMS



Em ato realizado na tarde desta sexta-feira (10), no gabinete municipal, o prefeito Junior da Femac, ao lado do vice-prefeito Paulo Vital e do secretário de gestão pública, Nicolai Cernescu Junior, deu posse ao novo secretário municipal de Saúde, o Dr. Emídio Bachiega. O decreto de nomeação está sendo publicado na edição deste dia 11 de setembro, no Diário Oficial do Município.

Junior da Femac fez questão de agradecer Roberto Kaneta pelo comando da Autarquia Municipal de Saúde (AMS). “A meu pedido o Kaneta esteve à frente da Secretaria de Saúde durante os últimos 18 meses. Ele cumpriu uma importante missão e somos muito gratos pelo seu trabalho e profundo conhecimento e amor à saúde pública”, comentou o prefeito.

Ele lembrou que ao final de 2019, Roberto Kaneta já havia pedido para deixar o cargo. Porém, com o advento da pandemia, solicitou que ficasse no comando do trabalho de enfrentamento do novo coronavírus.

A partir de agora, Roberto Kaneta irá coordenar dentro da AMS o setor de ensino e extensão. “Ele irá dirigir a Residência Multiprofissional, a Residência Médica em Dermatologia, e Residência de Medicina de Família e Comunidade”, anunciou Junior, acrescentando que, a partir de 2022, Roberto Kaneta também irá comandar um novo programa de formação continuada direcionado a todos os servidores da saúde pública de Apucarana.

Quanto ao novo secretário de saúde, Emídio Bachiega, o prefeito justificou que o convidou em função de seu conhecimento em saúde pública e também devido ao seu perfil, para dirigir três grandes obras que começam ainda neste ano. “Além de toda a rede da saúde pública, que inclui as UBSs, Centro Infantil, Centro de Especialidades Odontológicas, Casa da Gestante, CAPS-I, CAPS-AD, UPA, SAMU e a Farmácia 24 HRS, Bachiega também estará à frente da estruturação da nova sede da AMS, na Barra Funda; da reforma e ampliação do prédio do antigo Hospital São José, para abrigar o novo Hospital de Apucarana; e da implantação do novo Centro de Especialidades Médicas, que também irá ganhar uma nova estrutura física e de equipamentos”, informou Junior da Femac.

Conforme frisou ele o Dr. Emídio tem o perfil para esse novo momento da Autarquia de Saúde. “O novo secretário têm amplo conhecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e mantém ótimas relações com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde, comandada pelo Dr. Beto Preto”, pontuou o prefeito, assinalando ainda que trata-se de um profissional da nossa confiança e que irá implementar também algumas mudanças na AMS.

QUEM É QUEM – O dentista Emídio Bachiega é servidor com 15 anos de carreira na saúde pública municipal, e ocupava o cargo de vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde há 5 anos. “Agradeço a oportunidade e confiança do prefeito Junior da Femac. Assumo o compromisso de trabalhar com muito empenho pela instituição e pela população de Apucarana, com apoio e dedicação dos cerca de mil servidores da saúde”, afirma Bachiega.

Servidor com 36 anos de carreira e o mais antigo na ativa atualmente na  AMS, o enfermeiro Roberto Kaneta ocupou o cargo de diretor-presidente da AMS por 7 anos. Ele foi exonerado do cargo a pedido e agora ficará à frente do trabalho de ensino e extensão desenvolvido pela Autarquia Municipal de Saúde, incluindo os programas de residências Médica e Multiprofissional.

Apucarana aplica 2ª dose da Coronavac e Pfizer nos próximos 3 dias

 Pessoas com 18 anos ou mais que ainda não tomaram a primeira dose também podem receber a vacina contra a Covid-19 sábado. domingo e segunda-feira


Amanhã, domingo e segunda-feira Apucarana vai aplicar a segunda dose da Coronavac e Pfizer para as pessoas que têm essa imunização agendada para os dias 11, 12 e 13 de setembro, respectivamente. As pessoas com 18 anos ou mais que ainda não tomaram a primeira dose também podem receber a vacina contra a Covid-19 nos próximos três dias.

A aplicação da segunda dose na astraZeneca está suspensa e momentaneamente na cidade e em grande parte do país porque Fiocruz anunciou um atraso na entrega do imunizante para o Ministério da Saúde.

A vacinação em Apucarana segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas. O apucaranense que vai receber a segunda dose terá que mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.

Para a primeira dose, é necessário apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.

A prefeitura de Apucarana realiza a Campanha Vacina Solidária. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.