Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Carlos Lupi, do PDT, e Juliano Medeiros, do PSOL, receberam positivamente o anúncio dos tucanos e do PSD
247 - Líderes de partidos da esquerda comemoram as declarações recentes de representantes do PSDB e do PSD sinalizando que podem aderir ao pedido de impeachment de Jair Bolsonaro.
Nesta terça-feira (7), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do PDT, Carlos Lupi e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, comemoraram a sinalização dos tucanos e do PSD.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que as declarações de Bolsonaro feitas na manifestação em Brasília são “gravíssimas” e convocou uma reunião da diretoria executiva da legenda para discutir a posição do partido sobre o impeachment.
Na segunda (6), o presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse que o partido pode apoiar o impeachment caso Bolsonaro insista na escalada de ataques contra as instituições democráticas.
“Até que enfim, né? Acho importante. O que mais ele precisa fazer para a gente ‘impichá-lo’”, diz a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Por sua vez, Carlos Lupi, presidente do PDT, considerou importante a sinalização do PSDB e do PSD. Para o pedetista, desendaceou-se uma reação natural que Bolsonaro está “provocando em todos os democratas”, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo
Para Gleisi Hoffmann, há “dois campos claros” na política brasileira atual. “O democrático, que envolve os partidos de esquerda, de centro e da direita liberal, que participaram da abertura democrática do país. E o autoritário, que é Bolsonaro”, avalia.
Por sua vez, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que “na luta que estamos travando, a gente não escolhe aliados”.