sábado, 4 de setembro de 2021

Oposição se articula para emplacar CPI da Rachadinha contra Bolsonaro

 Revelações de Marcelo Luiz Nogueira de Santos impulsionaram coleta de assinaturas

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: (Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação))

Fórum - Enquanto senadores da CPI do Genocídio trabalham para levar Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro à comissão, a bancada do PSOL na Câmara reforça articulação para a criação da CPI da Rachadinha. Nos últimos dias, Marcelo Luiz Nogueira de Santos, ex-funcionário do clã Bolsonaro, fez revelações sobre o esquema de rachadinhas que teria ocorrido nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro.

Segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, as revelações de Marcelo deram um empurrão na colheita de assinaturas para a possível CPI. De março até agora, foram 69 signatários que se somaram à comissão. O mínimo necessário é 171.

Com o fim da CPI do Genocídio se aproximando, a oposição pretende ter esse novo foro de investigação.

Leia a íntegra na Fórum.

Ministério da Agricultura confirma dois casos de vaca louca e suspende exportação de carne bovina à China

 De acordo com a pasta, todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório. Ocorrência foi em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e Belo Horizonte (MG)

Processamento de carne bovina em frigorífico em Santana de Parnaíba (SP) (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou hoje (4) a ocorrência de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como o mal da vaca louca, em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). A confirmação foi feita nessa sexta-feira (3) pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá.

De acordo com a pasta, todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório. “Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, destacou, em nota.

Os dois casos atípicos, um em cada estabelecimento, foram detectados durante a inspeção realizada antes do abate dos animais. “Trata-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito [deitadas] nos currais”, explicou.

Exportações suspensas

Conforme preveem as normas internacionais, o Brasil também notificou oficialmente a OIE da ocorrência. No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, as exportações de carne bovina ficam suspensas temporariamente. A medida, que passa a valer a partir de hoje (4), ficará em vigor até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos.

O país asiático é o principal destino da carne brasileira, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). No mês de julho foram exportados 91.144 toneladas do produto, crescimento de 11,2% em relação ao mesmo mês de 2020, com alta de 19,1% nas receitas, somando US$ 525,5 milhões. No acumulado, de janeiro a julho de 2021, os embarques para a China já somam 490 mil toneladas e receitas de US$ 2,493 bilhões, crescimento de 8,6% e 13,8%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período de 2020.

Classificação de risco

O Mapa esclareceu ainda que a OIE exclui a ocorrência de casos atípicos da vaca louca para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. “Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”, completou.

Segundo o ministério, estes são o quarto e quinto casos atípicos da doença registrados em mais de 23 anos de vigilância do país. Eles ocorrem de maneira espontânea e esporádica e não estão relacionados à ingestão de alimentos contaminados. A pasta destacou que o Brasil nunca registrou a ocorrência de caso clássico do mal da vaca louca.

Zambelli é intimada a depor pela PF no inquérito das fake news

 Informação foi divulgada pela própria deputada federal. A oitiva deve ocorrer até domingo (5/9), segundo a parlamentar

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


Metrópoles e 247 - A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou, neste sábado (4/9), ter sido intimada pela Polícia Federal a prestar depoimento no âmbito do Inquérito das Fake News. A parlamentar diz que a oitiva deve ocorrer até domingo (5/9).

"Na data de hoje fui intimada pela Polícia Federal a prestar depoimento nos autos do INQ4879/STF, por ordem do Ministro Alexandre de Moraes", anunciou a deputada, em seu Twitter.

Em nota encaminhada à imprensa, Zambelli confirma que irá depor e alega ainda não ter tido acesso aos autos. A convocação ocorre dias antes dos atos do 7 de Setembro – data na qual estão agendadas manifestações em apoio a atos antidemocráticos.

“Em respeito à PF e à Constituição, me farei presente. É certo que, para mim, o mar ficará agitado após essa oitiva, mas nada impedirá que mantenha minhas convicções e acredite naquilo que sempre defendi”, diz a deputada.

Leia a íntegra no Metrópoles.

PF abre inquérito para apurar vazamento de investigação sigilosa por Bolsonaro

 O inquérito irá apurar o vazamento da investigação referente ao ataque hacker sofrido pelo TSE, feito por Bolsonaro em uma de suas lives. A investigação tramita no contexto do inquérito das fake news

Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

Conjur - A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o vazamento de uma investigação sigilosa da referente ao ataque hacker sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2018, feito pelo presidente Jair Bolsonaro durante uma de suas lives. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A investigação foi solicitada pelo próprio TSE ao Supremo Tribunal Federal, via notícia-crime. Na corte constitucional, o ministro Alexandre de Moraes — também integrante do TSE —, atendeu ao pedido pela apuração do crime de divulgação de segredo, tipificado no artigo 153, parágrafo 1º-A, do Código Penal brasileiro.

Essa investigação contra o presidente tramita no contexto do inquérito das fake news, que apura a disseminação de conteúdo falso na internet e ameaças a ministros do Supremo.

A inclusão de Bolsonaro no inquérito ocorreu porque, no dia 29 de julho, o presidente usou o aparato oficial, inclusive com transmissão pela TV Brasil, emissora estatal, para atacar o processo eleitoral, as urnas eletrônicas e divulgar informações inverídicas sobre as eleições — que foram desmentidas por órgãos oficiais.

O desempenho de Bolsonaro na live também gerou uma petição protocolada no STF por um grupo de parlamentares, também solicitando a investigação do presidente. Esse caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia. Em agosto, a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do feito.

Caminhoneiros: frente divulga nota de repúdio a atos antidemocráticos


Caminhoneiros: frente parlamentar versa sobre retrocesso social "inadmissível" 
(Foto: Franklin de Freitas)

Na nota, assinada pelo deputado federal Nereu Crispim (PSL/RS), a frente parlamentar versa sobre retrocesso social "inadmissível" os chamamentos articulados nas redes sociais para participação de caminhoneiros em atos antidemocráticos no dia 7 de setembro, que "não podem ser tolerados, seja pela ilegitimidade de quem convoca, seja pela ilegalidade de suas pretensões."

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"Não há espaço para omissão dos representantes de direitos da categoria dos caminhoneiros autônomos e celetistas que devem expressamente manifestar-se contra ato atentatório dos pilares da democracia", acrescenta o documento.

Nesta sexta-feira, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou que eventual participação de caminhoneiros nas manifestações do dia 7 de setembro "representará a vontade individual" do transportador, mas em nota a entidade não deixou claro se apoia ou não as manifestações ou se orienta a adesão de seus associados.

Arapongas tem 35 novos casos de coronavírus, 16 curados e nenhum óbito

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (04/09), o registro de 35 novos casos, 16 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.469 casos, dos quais 559 infelizmente vieram a óbito, 322 ainda estão com a doença e 20.588 já estão curados (95,9%). Ao todo, já foram realizados 76.940 testes. 

Apucarana confirma mais um óbito e 20 novos casos de Covid-19 neste sábado

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (4) mais um óbito e 20 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 473 mortes provocadas pela doença e 17.095 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 71 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada em 29 de junho e morreu na sexta-feira (3). 

Os 20 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 11 homens (entre 23 e 87 anos) e nove mulheres (entre 17 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 131 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.296.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.599 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 652.

Já foram testadas 57.243 pessoas, sendo 31.609 em testes rápidos, 22.139 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 13 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez em leitos de enfermaria. O município tem 326 casos ativos da doença.

Datena é segunda opção de bolsonaristas para 2022, diz pesquisa

 Pesquisa do Poder 360 indica que o apresentador José Luiz Datena (PSL) é a segunda opção de voto das pessoas que pretendem votar em Jair Bolsonaro, enquanto Ciro Gomes (PDT) é a segunda opção de quem pensa em votar no ex-presidente Lula (PT)

José Luiz Datena e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | ABr)

247 - Pesquisa do Poder 360 indica que o apresentador José Luiz Datena (PSL) é a segunda opção de voto das pessoas que pretendem votar em Jair Bolsonaro, enquanto Ciro Gomes (PDT) é a segunda opção de quem pensa em votar no ex-presidente Lula (PT). As pesquisas mais recentes mostram Bolsonaro e Lula na frente das intenções de voto.

Diante da pergunta "se Bolsonaro não for candidato, em qual destes você votaria?", a resposta mais indicada, com 47%, foi branco ou nulo, seguida por Datena (20%), Ciro (9%), não sabe (8%), Dória (6%), Lula (4%), Mandetta (3%) e Rodrigo Pacheco (3%).

Diante da pergunta "se Lula não for candidato, em qual destes você votaria?", a resposta mais indicada foi Ciro, com 30%, seguida por branco ou nulo (18%), Mandetta (15%), não sabe (13%), Datena (7%), Doria (7%), Bolsonaro (3%) e Rodrigo Pacheco (3%).

Carro de som ironiza e convoca para motociata: "dia de demonstrar a sua alienação política" (vídeo)

 "Neste sábado, dia 4 de setembro, é dia de demonstrar a sua alienação política", diz a voz no som de um carro que percorre o Agreste pernambucano. "Mostre que você é gado do Bolsonaro (seguido de som de gado mugindo)", complementa, citando problemas como inflação, corrupção e aumento da pobreza

(Foto: Reprodução (Redes Sociais))

247 - Um caminhão de som percorre as ruas da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, divulgando de maneira irônica a motociata de Jair Bolsonaro.

"Neste sábado, dia 4 de setembro, é dia de demonstrar a sua alienação política. Participe da motociata em homenagem a Bolsonaro. Comemore os feitos do governo Bolsonaro: gasolina: R$ 7; gás de cozinha: R$100; 580 mil mortos por covid-19, a maioria por falta de vacina; mansão por R$ 6 milhões do Flávio; falta de vacinação; corrupção na compra da vacina; aumento de fome e miséria; destruição da Amazônia; fila do osso, famílias pedindo gordura de boi nos açougues para não morrer de fome; sigilo de cem anos pro caso de corrupção na Covaxin; projeto que retira direitos do jovem aprendiz; 15 milhões de novos desempregados, maior taxa de todos os últimos anos; aumento da conta de energia; mostre que você é gado do Bolsonaro (seguido de som de gado mugindo)", disse.

Além de o país não retomar o crescimento econômico, a inflação apertou o bolso do consumidor. A alta da conta de energia deve jogar a inflação para 8,2% este ano, de acordo com o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Segundo a XP Investimentos, a inflação pode chegar a 7,7% em 2021. O centro da meta de inflação, em 2020, foi de 3,75%.

Segundo o portal Uol, entre novembro de 2019 e janeiro de 2021, a pobreza aumentou em 23 estados e no Distrito Federal, apontou um estudo feito pelo economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) Daniel Duque. 

São 19 milhões de brasileiros em situação de fome no Brasil, conforme dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).


No agreste pernambucano, Bolsonaro realiza nova motociata

 Jair Bolsonaro e seus apoiadores andaram de moto pelas ruas de Santa Cruz do Capibaribe (PE), no agreste pernambucano. A manifestação deve passar também pelos municípios vizinhos de Toritama e Caruaru

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro realizou nova motociata neste sábado, 4. Ele e seus apoiadores andaram de moto pelas ruas de Santa Cruz do Capibaribe (PE), no agreste pernambucano. A manifestação deve passar também pelos municípios vizinhos de Toritama e Caruaru.

O ato no interior de Pernambuco ocorre às vésperas dos atos bolsonaristas do dia 7 de setembro, em que a extrema direita pretende levantar uma pauta contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Após a "motociata" de Santa Cruz de Capibaribe e Caruaru, Bolsonaro deve regressar a Brasília, de acordo com auxiliares, segundo o UOL. A agenda oficial não foi divulgada.


Zé Trovão desafia PF a prendê-lo na Esplanada durante o ato golpista do 7 de setembro (vídeo)

 Bolsonarista teve prisão decretada e não se entregou à polícia. É suspeito de organizar atos antidemocráticos previstos para 7 de setembro

(Foto: Reprodução)

Metrópoles - O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, afirmou, na noite dessa sexta-feira (3/9), que vai se entregar à Polícia Federal (PF) durante os atos de 7 de setembro, data em que é celebrada a Independência do Brasil.

Zé Trovão é um dos alvos do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos marcados para 7 de setembro. A prisão foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e a determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o bolsonarista afirmou que a prisão dele será “no meio do povo”. Na decisão de Moraes, o ministro derrubou as redes sociais de Zé Trovão e proibiu a participação do caminhoneiro em vídeos e lives.

“Vou me entregar para vocês dia 7 de setembro, no meio do povo. Vai me buscar lá. Só isso que eu tenho para dizer. […] Eu não quero que ninguém feche barreiras. O povo abre e deixa a polícia me prender no meio do povo. Dia 7 de setembro vocês podem me prender”, disse.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Bolsonarista invade acampamento indígena em Brasília e simula agressão (vídeo)

 De acordo com um vídeo divulgado nas redes sociais, ela disse no telefone que está no acampamento cercada de "índios com o pau na mão"

(Foto: Reprodução)

247 - Uma mulher bolsonarista invadiu nessa quinta-feira (2) um acampamento indígena em Brasília (DF) xingou alguns jovens que estavam no local. De acordo com o vídeo, ela disse no telefone que está no acampamento cercada de "índios com o pau na mão".

A mulher foi rapidamente corrigida por todos: "indígenas, indígenas".

Depois de ver um carro da polícia passar em frente ao local, ela correu como se estivesse sendo atacada.

Os indígenas cercam o carro chamando a mulher de "racista".

Um policial tirou a bolsonarista do local. 


Petrobrás faz campanha publicitária para tentar justificar gasolina acima de R$ 7

 Empresa não diz que sua política de preços foi alterada após o golpe de estado de 2016

(Foto: Reprodução)

247 – Incapaz de mexer na sua política de preços, que foi alterada após o golpe de estado de 2016 para sugar a renda do petróleo e transferir para acionistas privados, a Petrobrás decidiu fazer uma campanha publicitária para tentar justificar a gasolina acima de R$ 7. Confira reportagem da Reuters:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras iniciou nesta sexta-feira uma campanha de esclarecimento sobre o preço da gasolina, que em alguns postos do país já chega perto de 7 reais por litro.

Em vídeo, que inicialmente foi divulgado nos canais da empresa, mas virou peça publicitária, a Petrobras mostra que recebe apenas 2 reais do valor de venda nas bombas dos postos, conforme a Reuters antecipou com fontes.

A peça destaca o peso do imposto estadual, o ICMS, na formação do preço final da gasolina.

O valor do ICMS, segundo cálculos da companhia com base em um preço na bomba de 6 reais/litro, seria equivalente a 1,65 real por litro, em média, uma vez que o tributo varia entre os Estados.

O restante se refere ao valor do etanol anidro adicionado à gasolina, além de margens de distribuidoras e revendedores, e também por tributos federais como PIS/Cofins e Cide.

A divulgação acontece a poucos dias de atos pró e contra o governo programados para acontecer em 7 de setembro no país.

"Cide, PIS e Cofins incidem sobre a parte Petrobras. O ICMS sobre toda a cadeia tem um peso forte. Ele é de 1,65 (real/litro). Toda vez que o preço muda, muda também a arrecadação dos Estados, enquanto que os impostos federais incidem na base", afirmou uma fonte da empresa à Reuters.

"É uma campanha de esclarecimento", adicionou outra fonte.

A questão do impacto no ICMS é uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro, que em geral atribui aos Estados parte do aumento dos combustíveis.

Um projeto de lei para mudar o ICMS sobre combustíveis, estabelecendo um valor fixo nos Estados, chegou a ser enviado ao Congresso.

Ministros do TSE avaliam hipótese de Bolsonaro ficar inelegível

 De acordo com magistrados, a Justiça Eleitoral pode negar a candidatura de Jair Bolsonaro no próximo ano, se for configurado algum crime na próxima terça-feira (7)

(Foto: Divulgação)

247 - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem uma estratégia jurídica que pode deixar Jair Bolsonaro inelegível para a eleição de 2022. De acordo com magistrados, dependendo do que acontecer e o tom adotado por ele nos discursos da próxima terça-feira (7), a Justiça Eleitoral pode negar a candidatura dele no próximo ano, se for configurado algum crime. 

Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, um ministro do TSE argumenta, em caráter reservado, que nunca houve um ataque tão perigoso ao sistema eleitoral como agora e que, por isso, é preciso reagir.

Os principais alvos de Bolsonaro são os ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE, autores de decisões recentes que desagradaram ao Palácio do Planalto, como a prisão de bolsonaristas.

Em resposta às ameaças de Bolsonaro, o presidente do STF, Luiz Fux, fez um duro discurso na quinta-feira (2), ao afirmar que a Corte não vai tolerar ataques à democracia, em referência aos atos do dia 7. "Num ambiente democrático, manifestações públicas são pacíficas; por sua vez, a liberdade de expressão não comporta violências e ameaças", disse o magistrado em discurso

Covid afeta testículos, reduzindo hormônios e a qualidade dos espermatozoides, apontam estudos

 Um espermograma apontou uma motilidade espermática entre 8% e 12%. O normal é acima de 50%. Trata-se da capacidade de os espermatozóides se moverem e fertilizarem o óvulo

(Foto: Reuters)


247 - O andrologista Jorge Hallak, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), observou que, em pacientes homens com a Covid-19, o espermograma apontou uma motilidade espermática entre 8% e 12%. O normal é acima de 50%. Trata-se da capacidade de os espermatozóides se moverem e fertilizarem o óvulo. O nível comum desse hormônio é de 300 a 500 nanogramas por decilitro de sangue (ng/dL). Em pacientes que tiveram covid-19 esse índice chegou a variar abaixo de 200 e, muitas vezes, ficou entre 70 e 80 ng/dL. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

"Temos visto, cada vez mais, alterações prolongadas na qualidade do sêmen e dos hormônios de pacientes que tiveram COVID-19, mesmo naqueles que apresentaram quadro leve ou assintomático", disse Hallak à Agência FAPESP.

De acordo com a pesquisa, a Covid também infecta os testículos, prejudicando a capacidade das gônadas masculinas de produzir espermatozóides e hormônios.

"É muito preocupante como o novo coronavírus afeta os testículos, mesmo nos casos assintomáticos ou pouco sintomáticos da doença. Entre todos os agentes prejudiciais aos testículos que estudei até hoje, o SARS-CoV-2 parece ser muito atuante", afirmou.

"Cada patologia tem particularidades que a prática e a experiência nos demonstram. O SARS-CoV-2 tem a característica de afetar a espermatogênese de formas que estamos descobrindo agora, como motilidade progressiva persistentemente muito baixa, sem alteração da concentração espermática significativa", disse.

Segundo um estudo com 26 pacientes infectados pelo coronavírus, os pesquisadores verificaram por meio de exames de ultrassom que mais da metade deles apresentou inflamação grave no epidídimo, estrutura responsável pelo armazenamento dos espermatozóides e onde eles adquirem a capacidade de locomoção.

Os pacientes têm idade média de 33 anos e são atendidos no Hospital das Clínicas da FM-USP e no Instituto Androscience. Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram publicados na revista Andrology.

Organizadores das caravanas bolsonaristas garantem que elas têm proteção policial

 Em áudio, a coordenadora de uma caravana bolsonarista afirmou que policiais "conhecidos" devem estar armados para proteger apoiadores de Jair Bolsonaro durante uma viagem para Avenida Paulista, em São Paulo

(Foto: José Cruz/Agência Brasil | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Em áudio a interessados em pagar R$ 230 para um bate-volta saindo do Espírito Santo, a coordenadora de uma caravana bolsonarista afirmou que policiais "conhecidos" vão acompanhar apoiadores de Jair Bolsonaro até a Avenida Paulista (SP) e estarão armados para proteger os manifestantes durante a viagem. A informação foi publicada pela Coluna do Estadão

Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima disse que policiais não podem usar armas para atuar em serviços de segurança privada e não podem participar de atos políticos como militares da ativa.

De acordo com ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dependendo do que acontecer e o tom adotado por ele nos discursos da próxima terça-feira (7), a Justiça Eleitoral pode negar a candidatura de Bolsonaro no próximo ano, se for configurado algum crime

Bolsonaro tem feito ameaças à democracia, ao atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e as urnas eletrônicas, uma forma de passar a mensagem de que as instituições não o deixam governar. Nessa sexta-feira (3), ele fez outra ameaça ao Judiciário, ao dizer que os atos golpistas serão um ultimato para "um ou dois" ministros do Supremo. 

Os principais alvos de Bolsonaro são os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE, autores de decisões recentes que desagradaram ao Palácio do Planalto, como a prisão de bolsonaristas.

No dia 6 de agosto, Bolsonaro chamou Barroso de "filho da puta" e, no dia 9 de julho, disse que o magistrado é "imbecil" e "idiota"

Um dia antes, Bolsonaro ameaçou Moraes, ao dizer que "a hora dele vai chegar". O motivo foi a decisão do ministro pela inclusão de Bolsonaro no inquérito fake news por causa dos ataques sem provas à confiabilidade das urnas eletrônicas. 

Foragido, Zé Trovão afirma que não se entregará até 7 de setembro

 O caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, descumpriu ordem do STF e voltou a participar de transmissão em redes sociais. Ele é investigado por organização de atos violentos para a próxima terça-feira (7)

Caminhoneiro Zé Trovão (Foto: Reprodução)

247 - O caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, ainda não se entregou à Polícia Federal, apesar do mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (3). Ele é investigado por organização de atos violentos para a próxima terça-feira (7). O caminhoneiro descumpriu ordem do STF e voltou a participar de transmissão em redes sociais, no último domingo (29). A decisão do ministro da Corte Alexandre de Moraes, que autorizou busca e apreensão, bloqueou redes sociais dele e proibiu que ele aparecesse em redes de terceiros. 

Em entrevista ao jornalista Ricardo Ferraz, da Veja, o advogado de Zé Trovão, Levi de Andrade, disse que ele se entregará após o 7 de setembro, quando acontecerão os atos golpistas por apoiadores de Jair Bolsonaro, incluindo o caminhoneiro.

"Tentaram silenciar 10 líderes, mas se esqueceram que existem 10 mil líderes que vão às ruas no feriado da independência. A decretação da prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes", disse o advogado.

O pedido das prisões foi feito pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que chefia o inquérito. 

PM-SP mapeia 36 grupos de direita na Paulista no 7 de setembro

 Dos 36 grupos, 14 deverão estar presentes em trios elétricos

Ato bolsonarista na avenida Paulista (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

247 - A Polícia Militar do Estado de São Paulo mapeou todos os movimentos alinhados ao governo Jair Bolsonaro que deverão comparecer à Avenida Paulista no dia 7 de setembro nas manifestações golpistas. São pelo menos 36 grupos que deverão ir ao local na próxima terça-feira (7). A informação foi publicada pela CNN Brasil

Dos 36 grupos, 14 deverão estar presentes em trios elétricos que serão vistoriados previamente na praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu.

Os grupos têm duas pautas: a defesa do voto impresso e do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hang é aconselhado por executivos da Havan a se afastar de Bolsonaro

 Apesar do alerta, o empresário tem dito que seguirá com Jair Bolsonaro até o fim

Empresário Luciano Hang (Foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

247 - Executivos da Lojas Havan aconselharam o empresário Luciano Hang a se descolar da imagem de Jair Bolsonaro. Mas Hang tem dito que seguirá com Bolsonaro até o fim, de acordo com informação publicada pela coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles. 

O empresário é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura financiamentos de um esquema de propagação de fake news.  

Em agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news por causa dos ataques dele ao sistema eleitoral brasileiro. 

Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos e divulgada na última quarta-feira (1) apontou que 48% dos brasileiros reprovam Bolsonaro.

Bolsonaristas lotam hotéis de Brasília para o 7 de setembro

 Ocupação da rede hoteleira para os dias 6 e 7 está em quase 100%, algo sem precedentes em Brasília

(Foto: ABr)


247 - A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal (Abih-DF) informou nesta sexta-feira (3) que haverá uma ocupação de quase 100% da rede hoteleira brasiliense na próxima segunda-feira e no 7 de setembro, quando ocorrerão manifestações na cidade. Haverá uma manifestação do movimento Fora Bolsonaro e um ato a favor do golpe de Estado e fechamento do STF e é este último que está lotando os hotéis."Em nenhum feriado de 7 de Setembro houve uma mobilização em função de desfile, comemoração da independência, nada disso", afirmou o presidente da associação, Henrique Severien, a O Estado de S.Paulo. De acordo com Henrique, são poucas as vagas disponíveis em hotéis no Plano Piloto, região central de Brasília, para os dias 6 e 7, e todas correspondem a unidades de categoria superior, como suítes presidenciais. "A previsão é de 100% (de ocupação nos dias 6 e 7). Dia 8 é queda, uns 75%, 80%", afirmou.

Ao reforçar o ineditismo do feriado deste ano, Henrique Severien lembrou que Brasília costuma ficar vazia durante o feriado de 7 de Setembro, quando normalmente os habitantes da cidade viajam para outros Estados. "A cidade fica vazia por conta da ausência de agenda política", disse.

Jair Bolsonaro participará da manifestação de Brasília pela manhã e seguirá para São Paulo, onde estará no ato da avenida Paulista.

STF traça estratégia de guerra contra golpismo de Bolsonaro no 7 de setembro

 Plano consiste em prender quem estiver envolvido em ameaças às instituições e garantir a integridade física dos ministros da corte; acossado por escândalos de corrupção na família, Bolsonaro quer o golpe

STF e ato contra o governo Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reprodução | Jornalistas Livres)


Por Ricardo Brito (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal (STF) passou a adotar uma série de medidas para se contrapor a eventuais excessos que possam ocorrer nas manifestações do feriado de 7 de setembro, preocupado com ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados dele, disseram fontes da corte com quem a Reuters conversou nos últimos dias.

A linha de atuação do Supremo em relação às manifestações terá duas principais balizas.

A primeira é a da responsabilização penal, com punições e até prisões, para quem financiar ou se envolver em atos de violência ou defender pautas antidemocráticas, como o fechamento do STF. A segunda é a da garantia da integridade dos ministros do STF e do prédio do Supremo, localizado na Praça dos Três Poderes, onde Bolsonaro deverá participar de atos na manhã do feriado de terça-feira.

Os ministros do Supremo têm se mostrado preocupados não do ponto de vista da integridade individual, mas em relação à amplitude da manifestação, disse uma fonte. A avaliação, disse a fonte, é que se houver um pedido em massa de fechamento do STF isso pode fragilizar o tribunal do ponto de vista institucional. Por isso, a atuação de Bolsonaro --insuflando ou não apoiadores-- poderá ser decisiva sobre o caso.

Após ameaças e recuos nos últimos dias, o presidente elevou o tom nesta sexta-feira dizendo que as manifestações servirão como um ultimato a ministros do Supremo, dizendo que uma ou duas pessoas querem pela força do poder dar novo rumo ao país.

Embora não tenha citado nomes, os alvos preferenciais de Bolsonaro são os ministros Alexandre de Moraes, que conduz uma série de investigações contra ele e aliados, e Luís Roberto Barroso, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fez oposição aberta ao derrotado projeto de adoção do voto impresso nas urnas eletrônicas -- bandeira cara ao chefe do Executivo.

Nos últimos dias, segundo quatro fontes ouvidas pela Reuters, ministros conversaram entre si sobre as preocupações em relação aos atos. O nível de inquietação varia de uma apreensão baixa, em que não haverá incidentes e contará com baixo comparecimento, a uma elevada, em que grandes protestos podem tomar conta do país e, em especial de Brasília, com atos que podem descambar para depredação de prédios e até uma tentativa de ruptura com apoio de extremistas e de policiais militares bolsonaristas.

Por essa razão, em ações individuais, ministros começaram a expor publicamente a linha que divide manifestações democráticas das que defendem pautas ilegais.

No final de semana, o ministro Ricardo Lewandowski escreveu um artigo para o jornal Folha de S.Paulo em que destacou serem crimes imprescritíveis e inafiançáveis a ação de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e a democracia.

Na quinta-feira, foi a fez do presidente do Supremo, Luiz Fux, ter pregado responsabilidade para aqueles que vão participar das manifestações e alertado para eventuais consequências jurídicas ao destacar a necessidade que os atos sejam pacíficos.

"Esta Suprema Corte --guardiã maior da Constituição e árbitra da Federação-- aguarda que os cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica, respeito institucional e cientes das consequências jurídicas dos seus atos, independentemente da posição político-ideológica que ostentam", disse.

A manifestação de ambos não foi combinada com os pares do Supremo, mas foi bem recebida na corte, segundo as fontes.

"As autoridades estão tomando todas as cautelas para evitar que excessos ocorram. Tomara que não ocorram", disse um ministro do STF à Reuters, sob a condição do anonimato em razão da delicadeza do caso.

"Não acredito que, na prática, vá ocorrer algo mesmo com essas declarações do presidente", emendou esse magistrado, após a fala de Bolsonaro sobre ultimato na sexta. "As pessoas têm visto que podem ter consequências", reforçou ele, após elogiar a fala da véspera de Fux.

SEGURANÇA MÁXIMA

Na outra frente de atuação, o prédio do Supremo e as pessoas que nele estiverem no dia da manifestação vão contar com segurança reforçada pela equipe da própria corte e também com o apoio das forças de segurança pública do Distrito Federal, segundo comunicado divulgado pelo tribunal.

Por razões estratégicas, detalhes do efetivo a ser empregado para blindar o STF --e também para reforçar a segurança individual de cada um dos ministros do Supremo e dos familiares deles, se quiserem-- não foram divulgados, segundo uma das fontes.

O prédio-sede do TSE, que fica fora da Praça dos Três Poderes e distante cerca de 2 quilômetros do Supremo, também vai contar com um reforço na segurança, disse uma fonte à Reuters. Tanto TSE quanto o STF terão ponto facultativo no dia 6, véspera do feriado, e têm contado com a maioria dos servidores trabalhando remotamente em razão da pandemia de Covid-19.

No caso do TSE, a avaliação de uma das fontes é que o foco das manifestações está no Supremo e que a pauta do voto impresso arrefeceu após o avanço da proposta ter sido barrada no plenário da Câmara no início do mês passado.