sábado, 28 de agosto de 2021

Balneário Camboriú triplica faixa de areia engolida por construções à beira-mar




 A falta de sol, causada pelos famosos arranha-céus, e a estreita faixa de areia da praia que carimbam um dos principais pontos turísticos do litoral catarinense estão com os dias contados. Em apenas dois dias de trabalho, uma megaestrutura contratada para o alargamento da praia central de Balneário Camboriú já provocou mudanças na paisagem local.

A intenção é retomar o cenário perdido ao longo de 70 anos de desenvolvimento da cidade e transformá-lo na segunda maior em faixa de areia do Brasil, perdendo apenas para Copacabana, no Rio de Janeiro.

Hoje, são 25 metros de espaço até o mar. O objetivo é triplicar o trecho, chegando a 75 metros de areia -com possibilidade de retração de até 5 metros após um período de assentamento.

Os trabalhos devem seguir até novembro e chamam a atenção dos moradores diante da complexidade e da amplitude. As primeiras imagens da obra, iniciada no domingo (22), já mostram uma expansão considerável do trecho central da praia.

A areia nova chega à praia pela draga Galileo Galilei, navio de origem belga, mas que atracou de Singapura, e é operado por uma tripulação especializada de 28 homens. A estrutura, que trabalha 24 horas, já deslocou 120 mil m³ de areia em dois dias. O volume total previsto no projeto é de 2,155 milhões de m³.

“É uma obra de engenharia hidráulica não muito comum no nosso país, mas a nível mundial é bem recorrente, até porque existem eventos externos em outros países que não temos aqui”, explicou o Rubens Spernau, um dos engenheiros que acompanha a obra.

A areia é coletada em até 40 metros de profundidade em uma jazida que fica a 15 km da praia. Cerca de 13,5 mil m³ do material são carregados por uma cisterna até o ponto de junção da draga, a cerca de 2 km do ponto de descarregamento. Uma tubulação submersa faz então o trabalho final de fazer chegar a areia à praia.

O ciclo permite que a draga faça até quatro viagens por dia. Spernau explica que, por estar molhada, a areia extraída é mais escura, mas, com a ajuda do sol, em pouco tempo ela deve atingir a mesma coloração do restante da praia.

Uma inovação do projeto é a possibilidade de acompanhar a obra em tempo real por meio de 13 câmeras instaladas na orla da praia. “Tudo vai se reverter num documento histórico e dá mais transparência à obra”, apontou o engenheiro.

A recuperação da faixa de areia da praia central é uma demanda antiga dos moradores e turistas de Camboriú. Projetos foram apresentados desde a década de 1990 e, em um plebiscito realizado há 20 anos, 71% da população se manifestou favoravelmente à obra.

O plano de execução do atual projeto foi custeado por um grupo de empresários locais e a obra, estimada em R$ 66 milhões, foi possível por meio de um empréstimo do Banco do Brasil.
Spernau afirma que o processo de encolhimento da faixa de areia de Camboriú não é culpa apenas das famosas construções na beira da praia central, que fizeram a cidade ficar conhecida como a “Dubai brasileira”.

“O Brasil sofre com um problema de erosão marinha em praticamente toda costa e obras de recuperação de praia como esta devem ser cada vez mais frequentes”.

A ampliação da faixa de areia é a primeira parte de um projeto de reurbanização de Balneário Camboriú, que contempla a instalação de novos equipamentos de lazer, além de praças e parques. Esta etapa do plano só deve ser iniciada após a temporada de verão.

Tirando a proposta do papel, o prefeito Fabricio Oliveira (Podemos) espera, inclusive, a redução da frequente comparação da cidade com outros pontos turísticos.

“Não é Dubai, não é Miami, aqui é Balneário Camboriú, com uma obra com suas características e singularidades. Creio que logo não vamos ter mais títulos e quem sabe outras cidades vão poder dizer que são Balneário Camboriú.”

Fonte: Paranaportal

Arthur Lira sobre eleições 2022: "desse jeito o Lula vence por W.O"

 O posicionamento do presidente da Câmara, que preferiu até agora engavetar mais de cem pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, mostrou perda de credibilidade do governo até entre os próprios aliados para a eleição presidencial de 2022

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ex-presidente Lula (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado | Ricardo Stuckert)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), começou a demonstrar pessimismo sobre as condições de Jair Bolsonaro para disputar a eleição presidencial de 2022. "Desse jeito o Lula vence por W.O", disse o parlamentar a um amigo, de acordo com informação publicada pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo. 

Bolsonaro foi alvo de mais de cem pedidos de afastamento. Também foi protocolado na Câmara um superpedido de impeachment apontando mais de vinte acusações. 

Ultimamente, ele vem atacando o Judiciário e as urnas eletrônicas para fazer a população pensar que as instituições não o deixam governar. Bolsonaro, no entanto, se viu nos últimos meses cada vez mais acuado pelo avanço das investigações da CPI da Covid e pela inclusão dele no inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federa (STF). 

EUA realizam ataque no Afeganistão em resposta a atentado

 "Os primeiros indícios são de que matamos o alvo. Não sabemos de vítimas civis", afirmou o porta-voz do Comando Central dos EUA (Centcom), Bill Urban

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)

247 - Os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira (27) um ataque com drone contra um alvo do "Estado Islâmico" no Afeganistão. A ação foi uma resposta ao atentado que deixou dezenas de mortos no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, incluindo 13 militares americanos.

"Os primeiros indícios são de que matamos o alvo. Não sabemos de vítimas civis", afirmou o porta-voz do Comando Central dos EUA (Centcom), Bill Urban, de acordo com relato publicado pelo site DW

O alvo seria um organizador do "Estado Islâmico Khorasan”, também identificado pela sigla EI-K, um braço afegão do grupo jihadista que reivindicou a responsabilidade pelo ataque de quinta-feira (26) no aeroporto de Cabul.

Cerca de 170 pessoas foram mortas e 150 feridas na ação, segundo fontes próximas ao Talibã. O Pentágono confirmou a morte de 13 militares americanos.

Ao comentar o ataque, o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu vingança. "Não vamos perdoá-los, não vamos esquecê-los. Vamos caçar vocês e fazer com que vocês paguem".

"Vão comer fuzil com arroz?", questiona Zélia Duncan

 Cantora reagiu à estupidez de Jair Bolsonaro, que chamou de idiotas quem defende comprar feijão e não fuzil

(Foto: Divulgação)

247 – A insanidade de Jair Bolsonaro, que defendeu que brasileiros comprem fuzis, e não feijão, motivou uma reação irônica da cantora Zélia Duncan, que questionou se a população irá comer feijão com arroz. Detalhe: o Brasil vive uma epidemia de pobreza e fome no governo de Bolsonaro, enquanto seus filhos vivem em mansões de luxo. Confira:


"Lula foi interditado para que as classes dominantes dessem um golpe dentro do golpe", diz Altman

 Diante da recente decisão de uma juíza de Brasília de rejeitar denúncia do MP contra Lula no caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman disse à TV 247 que a perseguição da Lava Jato contra o petista “vai ficando com suas vísceras expostas”. Assista

Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)

247 -  Diante da decisão da juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal,  de extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, disse à TV 247 estar mais do que provado que a prisão do petista e o processo de perseguição jurídica contra ele pela Lava Jato foi uma estratégia das classes dominantes para tirá-lo da disputa presidencial em 2018.

O jornalista lembrou que “toda essa engrenagem” de manipulação judicial “primeiro veio a público a partir do seu acontecimento, em 2018, e em seguida em 2019, com a Vaza Jato”.

Agora, a decisão da juíza Pollyana Alves, segundo Altman, representa “um naufrágio” da Operação Lava Jato. “Ela vai ficando com suas vísceras expostas, com seu mau cheiro cada vez mais forte. E as decisões que vão sendo tomadas ajudam a enterrar esse morto insepulto”. 

O benefício da derrocada da Lava Jato para Lula é, de acordo com o jornalista, evidente. “A imagem do ex-presidente Lula vai sendo reconstituída como o que sempre deveria ser: ele não teve nenhum comprometimento com esquemas de corrupção, foi condenado por crimes que nunca existiram e foi interditado eleitoralmente apenas porque as classes dominantes precisavam que ele estivesse fora do páreo para ganharem as eleições de 2018. É o golpe dentro do golpe, um golpe em 2016 e um novo golpe em 2018”.

Aziz: 'ao final da CPI vamos cobrar agilidade de órgãos competentes. Bolsonaro levou à morte de muita gente'

 O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), listou alguns crimes cometidos por Jair Bolsonaro na pandemia e disse que o relatório a ser apresentado ao final da comissão será "bastante fundamentado". "Lógico que vamos cobrar agilidade dos órgãos competentes para fazer a investigação que tem de ser feita", prometeu

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), criticou a postura de Jair Bolsonaro na pandemia. "Prevaricação, propagação de medicação, fake news. Levou à morte de muita gente", disse o parlamentar em entrevista ao Congresso em Foco. O senador também afirmou que o relatório a ser apresentado ao final da Comissão Parlamentar de Inquérito será "bastante fundamentado". "Lógico que vamos cobrar agilidade dos órgãos competentes para fazer a investigação que tem de ser feita", prometeu.

De acordo com o parlamentar, Bolsonaro foi quem fez a Comissão Parlamentar de Inquérito crescer, "com a postura dele, as falas mais marcantes apresentadas na CPI são do presidente da República". 

"Ele deu vida, deu encorpada na CPI, com negacionismo, propagação de medicação e depois tentou cancelar a CPI. Houve embate e a CPI cresceu nesse embate", afirmou. 

Estadão: fracasso de governo Bolsonaro é causado pela sua própria estupidez

 O jornal afirma que "o fracasso deste governo não é causado por fatores exógenos". O texto também diz que, "em circunstâncias normais, a recomendação de Jair Bolsonaro sobre a compra de fuzis já seria uma absoluta estupidez". E critica Paulo Guedes: "não há respeito aos fatos nem à vida alheia"

Palácio do Planalto e um ato contra Jair Bolsonaro (Foto: Pedro França - Agência Senado / Midia Ninja)

247 - Em texto publicado como "Opinião" e assinado como "Notas e Informações, O Estado de S.Paulo", o jornal afirma que "o fracasso deste governo não é causado por fatores exógenos". "Não há ruídos, não há interferências, não há surpresas. É apenas e tão somente Jair Bolsonaro sendo Jair Bolsonaro. É apenas e tão somente Paulo Guedes sendo Paulo Guedes. O restante é pura consequência".

De acordo com o jornal, "Bolsonaro não realizou nada do que prometeu em razão de sua própria conduta". "Foi ele que impediu e continua a impedir qualquer melhoria possível. Os últimos dias explicitaram, uma vez mais, a verdadeira identidade deste governo. Com uma turma dessa estatura moral e cívica, é impossível promover o desenvolvimento social e econômico do País", continua.

O texto também diz que, "em circunstâncias normais, a recomendação de Jair Bolsonaro sobre a compra de fuzis já seria uma absoluta estupidez". "Num Estado Democrático de Direito, o poder público deve incentivar e assegurar a paz e a ordem, não instigar medo na população para que ela se arme", diz.

"O deboche também é visto no primeiro escalão do governo. Na quinta-feira passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teve o descaramento de fazer a seguinte provocação: 'Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?'", acrescenta. "Não há respeito aos fatos nem à vida alheia".

Folha, em editorial: Bolsonaro foi "patético" ao sugerir para a população apagar um ponto de luz em suas casas

 O jornal também afirma que "o governo se mexe devagar" para diminuir o risco de uma apagão no país

(Foto: ABR)

247 - Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo classificou como "patético" o discurso de Jair Bolsonaro, que pediu aos brasileiros para apagarem "um ponto de luz" em suas casas. De acordo com o jornal, "apesar do quadro dramático — a pior crise hídrica em 90 anos — e das recomendações para a adoção de medidas de redução de riscos, o governo se mexe devagar".

"Com a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de 2020, ficou mais evidente a ameaça de que a geração de energia se mostre insuficiente para manter o fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco", diz.

"Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo o período úmido, o que seria algo inédito", continua.

Conta de luz pode subir até 8% em setembro com alta na bandeira vermelha, estimam analistas

 A previsão foi feita levando em conta a elevação do valor da bandeira tarifária vermelha 2, que a Aneel deve reajustar entre 50% e 58%

Conta de energia (Foto: Pixabay)

247 - Analistas calculam que a tarifa de energia deve ficar cerca de 8% mais cara em setembro, levando em conta a elevação do valor da bandeira tarifária vermelha 2, que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve reajustar entre 50% e 58%.

Segundo o jornal O Globo, Daniel Xavier, economista sênior do banco ABC Brasil, previa um reajuste parcial da bandeira tarifária, com possibilidade de aumento de R$ 9,49 para R$ 11,50 a partir de setembro. Com o valor podendo chegar a R$ 15, a estimativa para a inflação deste ano passa de 7,1% para 7,4%.

"Em média, (deve haver) um aumento de 7,8% na conta de luz em setembro com esse novo valor da bandeira vermelha 2", disse.

MP: policial militar não pode participar de atos políticos

 Na capital paulista, a promotoria do Tribunal de Justiça Militar (TJM) cobrou da Corregedoria da Polícia Militar providências sobre a participação de policiais militares no protesto a favor de Jair Bolsonaro marcada para acontecer no próximo dia 7 na Avenida Paulista

(Foto: Amanda Perobelli / Reuters | GOVSP)

247 - Os Ministérios Públicos de São Paulo e do Distrito Federal querem vetar a presença de policiais militares nas manifestações bolsonaristas do 7 de Setembro. Os órgãos classificam como ilegal a ida de PMs da ativa aos atos golpistas. Na capital paulista, a promotoria do Tribunal de Justiça Militar (TJM) deu prazo de 48 horas para que a Corregedoria da Polícia Militar informasse as providências sobre o caso. O prazo acabaria à meia-noite desta sexta-feira (27). As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério Público do Distrito Federal informou entender que "a Constituição veda a participação de policiais militares da ativa em atos políticos, fardados ou não". O órgão cobra da PM distrital informações da inteligência acerca da organização de policiais para o 7 de Setembro.

Maior entidade nacional de PMs, a Associação Nacional de Entidades Representativas de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Pensionistas Estaduais (Anermb) deixou as representações regionais livres para decidir sobre a participação da categoria nas manifestações.

Cristina Serra alerta para importância da eleição parlamentar

 "É imperativo que a oposição progressista repense candidaturas estaduais. De que adiantará ter presidente e governadores democratas se o centrão, fundamentalistas do mercado e bancadas BBB (boi, bala e bíblia) mantiverem seu poder de chantagem?", questiona

Jornalista Cristina Serra e o Palácio do Planalto (Foto: Reprodução / Agência Senado)

247 – "Eleito no embalo do golpe de 2016, do lava-jatismo e da insânia bolsonarista, o Congresso atual é o pior do período pós-redemocratização", escreve a jornalista Cristina Serra, em sua coluna deste sábado, na Folha de S. Paulo. "A Câmara foi sequestrada pela perversa aliança do centrão com a extrema direita, o que garante a permanência do arruaceiro no Palácio do Planalto e rebaixa o Parlamento. Qualquer novo governo comprometido com princípios civilizatórios elementares terá muita dificuldade de reverter o dano sem uma maioria progressista de deputados e senadores", ressalta.

"É imperativo que a oposição progressista repense candidaturas estaduais. De que adiantará ter presidente e governadores democratas se o centrão, fundamentalistas do mercado e bancadas BBB (boi, bala e bíblia) mantiverem seu poder de chantagem?", questiona. "Ganhar a Presidência não será fácil, tampouco suficiente. Ou se retoma a civilidade no Congresso Nacional ou o país levará décadas para se recuperar da desgraça que a atual legislatura e esse desgoverno genocida estão executando com alguma competência."

Bolsonarista ameaça sequestrar Lula e enforcá-lo, denuncia vereador

 Segundo o vereador Leonel Radde (PT), o autor da ameaça é funcionário do TJ-RS

(Foto: Reprodução)


Fórum - O vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre, usou as redes sociais nesta sexta-feira (27) para denunciar mensagens em que um bolsonarista ameaça sequestrar e matar o ex-presidente Lula.

“Vamos limpar os bandidos do país sequestrando o Lula e fazendo ele devolver nosso dinheiro. Depois enforcamos em praça pública para que sirva de exemplo. Só a morte do maior bandido do mundo poderá mudar este país”, diz uma das mensagens divulgadas por Radde.

As declarações seriam de Ricardo Chevarria. Em outras mensagens, o bolsonarista ainda diz “esse bandido ainda vai morrer, é só sair às ruas e pá” e “estou só pelos comícios, quero ver ele na rua”. “Não dura 5 minutos”, diz.

Radde ainda apontou que o autor das mensagens trabalharia no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e cobrou as autoridades. “Esse criminoso, Ricardo Chevarria, ameaça de sequestro, homicídio e tortura uma figura pública do país. E o pior: aparentemente ele trabalha no TJ-RS. Esse tipo de fascista tem que responder pelos seus crimes, urgente! As autoridades devem se manifestar, agora!”, tuitou.

Leia a íntegra na Fórum.

'Mensalão foi armação contra petistas', diz Henrique Pizzolato

 Ex-diretor do Banco do Brasil denuncia farsas processuais de Joaquim Barbosa, reafirma inocência e critica cumplicidade do STF

Henrique Pizzolato (Foto: ABr)


Opera Mundi - No programa 20MINUTOS ENTREVISTA desta quarta-feira (25/08), o jornalista Breno Altman entrevistou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, um dos réus condenados na ação 470 e último dos petistas a sair da cadeia. 

Segundo ele, o Mensalão “foi uma armação contra os petistas”, que contou com a cumplicidade da imprensa e cuja consequência foi “a criação de um monstro, [Jair] Bolsonaro”. Pizzolato afirmou que o motivo pelo qual foi condenado e deve pagar uma dívida, “impagável, que eu demoraria 170 anos para pagar”, o suposto desvio de R$ 73,8 milhões e que foi a base de todo o Mensalão, “não passou de uma farsa, de fake news”. 

O ex-diretor do Banco do Brasil explicou que foi provado que aquele dinheiro não era público, era da VisaNet, e que toda a quantia foi adequadamente aplicada em eventos para os quais havia contratos, mas o ministro Joaquim Barbosa escondeu esse processo, não tocou nas provas para garantir uma condenação a qualquer custo.

"O dinheiro não era do Banco do Brasil. Tenho as cópias das notas fiscais das contratações que provam que não foi desviado nem um centavo. O dinheiro foi totalmente gasto corretamente, existem os documentos, a Receita Federal reconheceu a aplicação. Só que com isso acabava o Mensalão e eles já tinham vendido o peixe e execrado todo o mundo em praça pública", reforçou.

De acordo com Pizzolato, que teve de fugir para a Itália “porque não podia me render àquela armação”, a Polícia Federal contribuiu para criar mais fantasias ao redor do processo: “Não à toa [o ministro] Luís Roberto Barroso segurou a minha pena, demorou para me liberar. Criaram todas essas dificuldades porque queriam fechar o caixão. O sonho do Barroso era que eu não ia resistir, ia me entregar ou ia morrer e aí acabava tudo. Eles fechavam o caixão e ficava aquela história como a verdade”.

Por isso, hoje, o ex-diretor do Banco do Brasil diz lutar para que seu caso seja revisado, "o Brasil merece a verdade, se não essa história vai se repetir”.

52 meses em regime fechado

Contando o tempo que ficou preso na Itália e no Brasil, Pizzolato passou 52 meses em regime fechado.

“É uma queimadura de 3º grau, em que a pele não se refaz mais. Eu vivi desde as dores da perda do meu pai e da minha sogra, que nem pude ir ao enterro, até os abraços de solidariedade na Itália, a solidariedade dos presos no Brasil. Conheci o lado humano do andar debaixo, encontrei humanidade naqueles que a sociedade considera dejeto humano. E conheci o lado mais perverso dos que têm poder”, discorreu.

Na cadeia no Brasil, o petista lutou para a criação de uma escola de alfabetização, já que, segundo ele, 80% dos presos não sabia sequer assinar o próprio nome. Ele também contribuiu montando uma biblioteca e distribuindo comidas para os presos. 

Na Itália, por outro lado, ele destacou a existência de projetos de reintegração de presos com atividades, cooperativas e o tratamento menos truculento dentro da cadeia.

Legado

Depois de toda essa vivência, o caso de Pizzolato será transformado em um documentário dirigido por Silvio Tendler, “é a primeira vez que o Silvio faz um documentário com alguém que ainda está vivo”. 

A obra será parte da luta que o ex-diretor do Banco do Brasil diz querer deixar de legado. Ele também disse esperar que seu caso seja estudado e sirva de lição para a esquerda, que ela não tenha mais ilusões com relação ao judiciário.

“Tenho convicção de que Lula será eleito, mas isso não basta. Temos que tomar posse e governar, temos que radicalizar a democracia, sem medo do povo. O PT precisa construir um projeto de país, mais do que um plano de governo, se não a história vai se repetir”, advertiu.

Família Bolsonaro multiplica dinheiro, diz Manuela D'Ávila

 Ela questionou a mudança de Jair Renan e Ana Cristina Valle para uma mansão de R$ 3,2 milhões em Brasília, sem que ambos tenham renda para isso

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – Manuela D'Ávila, liderança do PCdoB, questionou a inexplicável mudança de Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro, e sua ex-mulher Ana Cristina Valle, sua ex-mulher, para uma mansão de R$ 3,2 milhões, sem que qualquer um dos dois disponha de renda para isso, o que evidencia que o clã Bolsonaro dispõe de mecanismos clandestinos para pagar suas despesas

Confira:


Jogos Universitários do Paraná ocorrem neste sábado, em quatro cidades da região Norte

 

Apucarana, Arapongas, Cambira e Jandaia do Sul sediarão as competições que envolvem ao todo 524 pessoas. Devido aos cuidados com os protocolos sanitários por causa da Covid-19, as disputas ocorrerão em um único dia.

© Paraná Esporte

Acontecem neste sábado (28) as competições dos Jogos Universitários do Paraná (JUPs), na sua 60ª edição. As disputas ocorrerão nos municípios de Apucarana, Arapongas, Cambira e Jandaia do Sul, na região Norte do Paraná.

Os JUPs são uma realização do Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral do Esporte em parceria com a Federação Paranaense de Desportos Universitários e com o apoio das prefeituras dos municípios que sediam o evento.

"A tradição dos JUPS, que completam 60 anos, é a prova da paixão que o paranaense tem pelo esporte”, diz o superintendente estadual do Esporte, Helio Wirbiski. “E fico muito feliz em poder voltar com a competição, após um período difícil por conta da pandemia de Covid-19”, afirma.

Ao todo, 524 pessoas devem participar das competições. Desses, 359 são atletas, 48 dirigentes e 117 árbitros. Os JUPs de 2021 contarão com 50 equipes de 11 universidades. Devido aos cuidados com os protocolos sanitários por causa da Covid-19, as disputas ocorrerão em um único dia.

Ao dar boas-vindas aos participantes, em nome dos municípios, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, destacou que com planejamento e organização foi possível vencer grandes desafios, como a organização do JUPs seguindo todos os protocolos sanitários.

Para a realização do JUPs, o coordenador de Esporte de Rendimento da Superintendência do Esporte, Emerson Venturini, ressalta o planejamento e organização necessários para realizar as competições em um dia. “A parceria com os municípios é indispensável, já que são as cidades que detêm as estruturas esportivas. Como Apucarana, que é referência na prestação de eventos esportivos”.

Os campeões têm vagas garantidas nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que serão realizados entre os dias 10 e 18 de outubro, em Brasília. “A etapa estadual é uma classificatória para etapa nacional, que já está confirmada. Os campeões podem ter a oportunidade de jogar os Jogos Universitários Internacionais”, ressalta Venturini.

60ª EDIÇÃO – Neste ano, os JUPs chegaram à 60ª edição. O presidente da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU), Ney de Lucca Mecking, lembra que os jogos são oportunidades para os universitários no esporte. Em 1972, Mecking foi campeão paranaense nos JUPs pelo judô. Conquista que rendeu a viagem para os jogos brasileiros em Belém do Pará. Lá, ganhou a prata na modalidade.

Mecking afirma que estes 50 anos participando dos JUPs – como atleta, dirigente, presidente da FPDU – trouxe diversas oportunidades para sua vida, como compor por anos a comissão de controle da Federação Internacional de Desportos Universitários. E assim também ocorre com os estudantes que podem ganhar bolsas de estudos em instituições de ensino.

“Várias oportunidades são criadas para quem estuda e é atleta. O esporte possibilita cursar faculdades com bolsas ou descontos. Assim, no futuro, quando encerrar sua vida esportiva, ele terá uma profissão”, afirma Mecking.

Fonte: AEN

Arapongas registra 22 novos casos e nenhum óbito por covid-19 nesta sexta-feira



 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta (27/08), o registro de 22 novos casos, 19 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.242 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 254 ainda estão com a doença e 20.430 já estão curados (96,2%). Ao todo, já foram realizados 76.269 testes. 

Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 81 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 23/08
Entre os 22 casos confirmados, 08 são do sexo feminino, com as respectivas idades: 10, 15, 22, 23, 26, 29, 29 e 43 anos.
Do sexo masculino, 14 foram diagnosticados com as respectivas idades: 09, 12, 24, 26, 26, 29, 29, 43, 45, 53, 56, 59, 63 e 68 anos. 
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 17,9% dos 56 leitos de UTI e de 16,7% dos 30 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, o Hospital não possui paciente internado em leitos de UTI e 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 05 pacientes internados em leitos de UTI e 03 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR, em 02/08/2021. O Hospital conta, atualmente, com 56 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância da população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiar

Apucarana registra mais um óbito e 11 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta sexta-feira (27) mais um óbito e 11 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 468 mortes provocadas pela doença e 16.955 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 44 anos. Ela foi internada no Hospital da Providência em 11 de julho e morreu na quinta-feira (26).

Os 11 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (entre 18 e 80 anos) e cinco mulheres (entre 25 e 67 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 133 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.250.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.047 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 557.

Já foram testadas 56.727 pessoas, sendo 31.370 em testes rápidos, 21.862 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 13 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria. O município tem 237 casos ativos da doença

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Jair Renan mostra no Instagram fotos de mansão de R$ 3,2 milhões (vídeo)

 Casarão no Lago Sul é alugada pela família desde junho deste ano. Jair Renan Bolsonaro mostrou festa nos stories no último fim de semana

(Foto: Reprodução)

Por Celimar de Meneses e Matheus Garzon, Metrópoles - Publicações de Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mostram a mansão de R$ 3,2 milhões que a família aluga no Lago Sul, área nobre de Brasília. O filho do dirigente e a mãe, Ana Cristina Siqueira Valle, moram na residência desde junho deste ano, segundo reportagem do Uol.

Cantando Boate Azul e hits da música sertaneja, os vídeos foram postados no último domingo (22/8). Renan e Ana Cristina deram uma festa na mansão nova com a presença de influenciadores digitais como Diego Pupe, Bricia Helen e Duda Martins.

Mansão

Ainda segundo o Uol, o imóvel onde acontece a festa foi comprado por R$ 2,9 milhões em 31 de maio, alguns dias antes da mudança da família de Bolsonaro. O proprietário é Geraldo Antônio Machado, corretor que mora em uma casa modesta em Vicente Pires, a cerca de 30 km da propriedade.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Fora Bolsonaro: juiz libera manifestações diversas em SP no 7 de setembro, mas veta uso da Av. Paulista por grupos distintos

 Decisão de Randolfo Ferraz de Campos proíbe que Doria barre a realização de uma ou mais manifestações em diferentes locais da mesma cidade, como tentou fazer contra o Movimento Fora Bolsonaro. Raimundo Bonfim, da CMP, disse à TV 247 que "Doria não é imperador de São Paulo"

"FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo. (Foto: @Brasil_de_Fato)

247 - O juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, decidiu nesta sexta-feira (27) que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não pode proibir a realização de uma ou mais manifestações na mesma cidade.

Segundo Campos, não é permitido realizar duas manifestações no mesmo espaço e no mesmo horário, mas nada impede que sejam feitas em diferentes locais da mesma cidade. "Se há já para a Avenida Paulista agendamento de reunião que atende aos requisitos ou balizas fixadas constitucionalmente, observando-se, por acréscimo, a alternância determinada neste processo, ali é que outra não se fará. Já para local distinto, em respeito à regra constitucional, não há vedação possível, tanto por este Juízo como por qualquer outro órgão público (ou mesmo por particulares)".

Há dias um conflito se arrasta na cidade de São Paulo porque o Movimento Fora Bolsonaro e grupos bolsonaristas tinham marcado para a mesma data - 7 de setembro - e para a Avenida Paulista manifestações contra e a favor, respectivamente, do governo Jair Bolsonaro. Decisão do governo estadual garantiu a Avenida Paulista para os bolsonaristas.

O Movimento Fora Bolsonaro, então, transferiu o ato para o Vale do Anhangabaú, mas o protesto chegou a ser ameaçado pelo governo paulista, alegando que somente uma manifestação poderia ocorrer na cidade.

Com base na decisão de Campos, o movimento Fora Bolsonaro entrou com uma petição para que o magistrado garanta o direito à manifestação no Anhangabaú.

À TV 247, o coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse que "são duas boas notícias para nós, do campo democrático, progresista e popular. Nós estamos resistindo para garantir o direito de mobilização. Estamos afirmando que o João Doria não é imperador de São Paulo".