sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Gleisi diz que PT não apoiará André Mendonça ao STF: 'Democracia e respeito à Constituição são valores inegociáveis'

 Se passar pela CCJ, a indicação de Bolsonaro precisa ser submetida ao Plenário do Senado. Para ser considerada aprovada, a mensagem depende do apoio da maioria absoluta da Casa: 41 votos favoráveis

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (20) que a bancada do partido no Senado não irá apoiar a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, feita por Jair Bolsonaro. 

"Ninguém espere apoio do PT para indicar um bolsonarista ao STF. Democracia e respeito à Constituição são valores inegociáveis", disse Gleisi pelo Twitter. 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado recebeu na quarta-feira (18) a mensagem (MSF 18/2021) de Jair Bolsonaro que indica seu ex-ministro da Justiça e ex-advogado Geral da União ao STF. A matéria aguarda a designação de um relator.

Se passar pela CCJ, o nome de André Mendonça precisa ser submetido ao Plenário do Senado. Para ser considerada aprovada, a mensagem depende do apoio da maioria absoluta da Casa: 41 votos favoráveis.

Investigados queriam "quebrar tudo" e retirar ministros do STF "na marra", aponta Moraes



 Leia na íntegra a decisão do ministro Alexandre de Moraes contra o cantor Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula por crime de incitar a população e ameaçar a democracia

Alexandre de Moraes, Sérgio Reis e Otoni de Paula (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Reprodução/Instagram | Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


Severino Goes, Conjur - Além do cantor Sérgio Reis e do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), outras oito pessoas eram alvos de mandados de busca e apreensão para apurar o cometimento do crime de incitar a população e ameaçar a democracia. A investigação foi levada a curso na manhã desta sexta-feira (20/8) pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com o ministro, os investigados, expressamente, declaram o intuito de forçar o governo e o Exército a "tomar uma posição" em uma mobilização em Brasília em prol do voto impresso, proposta que foi, recentemente, derrotada na Câmara dos Deputados.

Além disso, eles exigem, mediante violência e grave ameaça, a destituição dos ministros do Supremo, pretendendo coagir, inclusive, o presidente do Senado. O objetivo dos investigados, conforme se vê da manifestação da Procuradoria-Geral da República, "é dar um "ultimato" no presidente do Senado, invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, 'quebrar tudo' e retirar os magistrados dos respectivos cargos 'na marra'".

A decisão do ministro mostra que a Procuradoria-Geral da República apurou que postagens e vídeos publicados nos últimos dias demonstram que Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido pelo apelido "Zé Trovão", Sérgio Reis (nome artístico de Sérgio Bavini), Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins, Bruno Henrique Semczeszm e o Deputado Federal Otoni Moura de Paulo Júnior "têm convocado a população, através de redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos de protesto às vésperas do feriado de 7/9/2021, durante uma suposta manifestação e greve de 'caminhoneiros'".

"O quadro probatório demonstra a atuação dos investigados na divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições e, na conclusão da Procuradoria Geral da República, seria mais do que suficiente para caracterizar causa provável a justificar as medidas cautelares pleiteadas", diz o ministro em sua manifestação.

Embora reconheça o direito de reunião e manifestação consagrado pela Constituição, Alexandre de Moraes chama a atenção para o fato de que os agora investigados "como fartamente demonstrado no requerimento da Procuradoria Geral da República" pretendem "utilizar-se abusivamente dos direitos de reunião, greve e liberdade de expressão, para atentar contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, ignorando a exigência constitucional das reuniões serem lícitas e pacíficas; inclusive atuando com ameaça de agressões físicas".

De acordo com o que foi relatado pela PGR, as condutas dos investigados, "revelam-se ilícitas e gravíssimas, constituindo ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e aos membros do Congresso Nacional", diz o ministro Alexandre, "revestindo-se de claro intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício da judicatura e da atividade parlamentar, atentando contra a independência dos Poderes Judiciário e Legislativo, com flagrante afronta à manutenção do Estado Democrático de Direito, em patente descompasso com o postulado da liberdade de expressão".

Alexandre de Moraes determina que os investigados não podem se aproximar no raio de 1 quilômetro da Praça dos Três Poderes, dos ministros do STF e dos senadores “para evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos Ministros, Senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações”. A restrição somente não se aplicará ao Deputado Federal Otoni de Paula, em razão da necessidade do exercício de suas atividades parlamentares.

Além disso, será expedido ofício às empresas responsáveis por redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube) para que procedam ao bloqueio imediato dos perfis dos investigados. O Banco Central, por sua vez, ficará encarregado de bloquear a chave Pix 7desetembro@portalbrasillivre.com, bem como da conta a qual a referida chave se encontra vinculada.

Por último, o ministro determinou o cumprimento de medidas requeridas pela PGR: “não se comunicarem entre si os manifestantes; bloqueio e não participação em suas e em quaisquer redes sociais; proibição de eventos em ruas e monumentos no Distrito Federal”.

Leia na íntegra a decisão de Alexandre de Moraes:

ABMD apoia combate às fake news e ao discurso de ódio

 Entidade que representa a mídia digital no Brasil se coloca a favor das medidas adotadas pelo TSE


Nota da Associação Brasileira de Mídia Digital Cumprimentamos o Tribunal Superior Eleitoral pela tempestiva, necessária e contemporânea intervenção no sentido de separar o joio do trigo no ecossistema em que habitamos: o das mídias digitais.

Investindo contra perfis, sites, grupos e empresas que, ao usarem a linguagem jornalística para se travestirem de veículos de comunicação e disseminar mentiras, discursos de ódio e promover atentados ao Estado Democrático de Direito, a Corte aprimora as ferramentas imprescindíveis à sociedade. O manejo preciso dessas ferramentas constitui-se em indispensável aprendizado para a defesa da livre circulação de ideias, das liberdades de informação e de expressão. 

Nós, da Associação Brasileira de Mídia Digital, e todos os veículos representados pela ABMD, cultuamos a informação, a verdade e a honestidade jornalística.

Dar opiniões e ter posicionamentos firmes a favor de ideias ou projetos determinados, não são posturas dissociadas do jornalismo.

A interrupção dos canais de financiamento a perfis, sites, blogs e empresas que dão vezo a discursos de ódio, à propagação de mentiras, que fazem apologia a ideais antidemocráticos ou a personalidades que se vendem como “salvadores da Pátria”, tem o irrestrito apoio desta associação.

O Tribunal Superior Eleitoral demonstrou com atos – e sem dar margem a omissões – que trilha o caminho correto no aprimoramento institucional, no amadurecimento do sistema de freios e contrapesos, em prestígio da democracia brasileira.

A Associação Brasileira de Mídia Digital tem entre suas bandeiras primordiais a luta pela auto-regulamentação da atividade jornalística no ecossistema em que vivem seus associados. Colocamo-nos à disposição do TSE para promover um amplo debate no sentido de instituir mecanismos capazes de aprimorar e promover a auto-regulamentação, o monitoramento, a fiscalização e a punição daqueles que não aderirem às corretas práticas jornalísticas. Temos certeza de que isso não tolherá o debate, a crítica e a análise que são motores dos bons princípios jornalísticos.

Florestan Fernandes Filho, 

Presidente da ABMD

Jornalista Bianca Santana derrota Bolsonaro na Justiça e recebe indenização por danos morais

 Durante uma live, Jair Bolsonaro acusou a jornalista Bianca Santana de ter veiculado fake news

Jornalista Bianca Santana (Foto: Reprodução)

247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou nessa quinta-feira (19) a sentença que condenou Jair Bolsonaro (Sem Partido) a indenizar em R$ 10 mil a jornalista Bianca Santana. Durante uma live, em maio de 2020, Bolsonaro acusou a jornalista de ter veiculado fake news. No fim de julho, ele pediu desculpas.

À Revista Fórum, a jornalista afirmou ser "um alento que a justiça tenha sido reafirmada. O texto do relator, que embasou o voto dos desembargadores, é uma importante peça na defesa da liberdade de expressão e do exercício do jornalismo". "Pedir desculpas não desfez o estrago nem significou uma mudança de postura. Pelo contrário, Bolsonaro e quem está perto dele segue atacando a imprensa e violando direitos de toda a população", disse (leia a íntegra na Revista Forum).

Bolsonaro ataca direito de greve e cria sistema de monitoramento de paralisações

 Com a implementação do sistema, o desconto na remuneração de servidores grevistas será imediato

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Midia Ninja)


247 O governo Jair Bolsonaro (sem partido) implementou, segundo a Folha de S. Paulo, um sistema para monitorar greves no setor público federal. A indicação é de corte de ponto automático de servidor grevista.

Professores e sindicalistas enxergam a medida como um ataque ao direito de greve e preveem que o sistema pode inibir a organização do funcionalismo.

Com o monitoramento, órgãos federais devem informar ao governo federal a ocorrência de greves e o desconto de remuneração será imediato. "Constatada a ausência do servidor ao trabalho por motivo de paralisação decorrente do exercício do direito de greve, os órgãos e entidades integrantes do Sipec [Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal] deverão processar o desconto da remuneração correspondente". 

A regra foi criada em maio por meio de uma instrução normativa do Ministério da Economia.

Depois de Sérgio Reis, Amado Batista convoca povo para ato golpista contra STF (vídeo)

 Cantor afirmou que há "vários corruptos travando a vida do presidente" e garante que participará da manifestação marcada para 7 de setembro

Amado Batista (Foto: Reprodução)

Por Júlia Portela, Metrópoles - Em vídeo que circula nas redes sociais, o cantor Amado Batista convoca a população a participar do ato antidemocrático em apoio a Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Brasil, acorda! Estaremos juntos nas ruas em favor do Brasil, em favor da nossa liberdade, em favor do nosso capitão, presidente. Aliás, nós o elegemos para isso, para que ele pudesse dar um rumo novo a esse país, virasse um primeiro mundo, que é o que todos nós sonhamos”, diz, na gravação.

Leia a íntegra no Metrópoles.

"Nunca imaginei que voltaríamos a uma situação de anomalia democrática", diz Lula

 Ao lado de Gleisi e Flávio Dino, o ex-presidente discursou nesta sexta-feira em encontro do PT com movimentos sociais do Maranhão. Lula ainda falou sobre o impeachment de Bolsonaro, dizendo que não acredita que a Câmara votará a retirada do chefe do governo do Planalto

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Como parte de sua viagem ao Nordeste, o ex-presidente Lula esteve nesta sexta-feira (20) com a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e outras lideranças políticas em um encontro promovido pelo partido.

Gleisi e Dino discursaram no evento e lembraram da perseguição jurídica promovida pela Lava Jato contra o ex-presidente ao longo dos últimos anos.

Lula, em sua fala, disse ser "muito importante" refletir "sobre o que está acontecendo no nosso país e o que aconteceu em um passado bem recente". "Nunca imaginei que depois dos avanços que tivemos na Constituição de 88, a gente voltaria a uma situação de anomalia democrática. Todos nós temos que refletir se em algum momento nós tivemos responsabilidade pelo que está acontecendo".

A declaração do petista vem em um momento em que Jair Bolsonaro, chamado por Lula de "genocida que não tem respeito nem por 600 mil pessoas que morreram", coloca em dúvida o processo eleitoral brasileiro e faz sucessivos ataques à democracia.

O ex-presidente afirmou que a oposição ainda não conseguiu mostrar à população que uma situação como esta, de ameaça de volta a uma ditadura, não é normal.

Impeachment

O ex-presidente afirmou que tem dúvidas se a Câmara dos Deputados votará o impeachment de Bolsonaro e disse: "vocês vão ter que tirar o Bolsonaro do poder".

A outra opção, segundo Lula, é uma interdição do chefe do governo via Supremo Tribunal Federal (STF): "ele é um desequilibrado".

Pandemia

O petista contou ainda que o ex-ministro da Saúde e deputado Alexandre Padilha (PT-SP) lhe deu uma bronca após ver imagens de sua chegada ao aeroporto de São Luís do Maranhão e pediu que o ex-presidente não viaje mais pelo país sem um médico ao seu lado. Lula, então, pediu que a população não se esqueça dos cuidados com a pandemia. "Depende de nós. Evitar aglomerações, evitar tirar a máscara, lavar a mão"

Moraes bloqueia vaquinha de 'coalizão cristã' que organiza ato golpista contra STF

 "São doações de particulares para financiar a paralisação planejada por Zé Trovão", afirmou a PGR, ao pedir mandados de busca e apreensão

(Foto: Reprodução)

Metrópoles - A pedido da subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Banco Central bloqueie uma conta vinculada ao ato contra a democracia marcado para o próximo dia 7 de setembro.

O cantor Sérgio Reis, o caminhoneiro Zé Trovão, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e outros oito investigados foram alvos, nesta sexta-feira (20/8), de mandados de busca e apreensão.

“[Determino] a expedição de ofício ao Banco Central para o bloqueio da chave PIX 7desetembro@portalbrasillivre.com, bem como da conta a qual a referida chave se encontra vinculada, nos termos requeridos pela Procuradoria Geral da República, com envio a esta Corte, no prazo de 24 horas, das informações pertinentes”, assinalou Moraes.

A chave foi divulgada no site Brasil Livre, que diz ser um espaço de “reflexão e ação da direita conservadora na internet”.

O dinheiro cai na conta da Coalização Pro-Civilização Cristã. “São doações de particulares para financiar a paralisação planejada por Zé Trovão, possivelmente patrocinada por Antonio Galvan e amplamente divulgada por Wellington Macedo e por sua Marcha para a Família”, assinalou a PGR, segundo a decisão de Alexandre de Moraes.

Leia a reportagem completa no Metrópoles.

Estado distribui 445.388 vacinas contra a Covid-19 e 49.750 medicamentos para intubação; veja divisão

 

Remessa é formada por 261.138 doses – 131.058 doses de Pfizer, 130.080 doses da CoronaVac – que desembarcaram na manhã desta sexta-feira (20) no Aeroporto Internacional Afonso Pena e 184.250 doses da AstraZeneca, referente à 40ª pauta de distribuição.

© Américo Antônio/SESA


O Governo do Estado começou a distribuir nesta sexta-feira (20), para as 22 regionais de Saúde, 445.388 doses de vacinas contra a Covid-19. A remessa é formada por 261.138 doses – 131.058 de Pfizer, 130.080 da CoronaVac – que desembarcaram pela manhã no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e 184.250 da AstraZeneca, referente à 40ª pauta de distribuição.

Além disso, foram encaminhados também mais 49.750 unidades de medicamento para intubação, dos quais 40.280 são do próprio estoque da Secretaria de Estado da Saúde e 9.470 enviados pelo Ministério da Saúde.

As Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba retirarão as vacinas via terrestre. Já Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã receberão por meio de transporte aéreo.

Todas as vacinas da Pfizer são destinadas para primeira dose (D1) e as da CoronaVac divididas igualitariamente entre primeira e segunda dose (D2), além da reserva técnica estipulada pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Já os imunizantes da AstraZeneca são exclusivos para fechar o ciclo vacinal, para quem recebeu a D1 em maio e junho.

Após alcançar 80,6% dos adultos imunizados com D1 ou dose única (DU), na terça-feira (17), com duas semanas de antecedência, o Governo do Estado tem por meta completar 100% deste público até o fim de setembro. Atualmente, segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Paraná aplicou 9.676.145 vacinas contra a Covid-19, sendo 6.836.083 primeiras doses e 2.840.062 segundas doses ou doses únicas. Ainda segundo a ferramenta, 7.149.762 pessoas  – ou 82% da população adulta do Estado – receberam a primeira dose ou dose única.

A população adulta em geral foi o grupo mais imunizado com D1 ou DU: 3.584.930 pessoas. O Paraná é o quarto estado do Brasil em maior número de pessoas deste grupo imunizadas, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Confira a quantidade de doses de vacinas contra a Covid-19 para a população em geral

1ª RS – 3.246 Pfizer (D1), 3.234 CoronaVac (D1 e D2) e 9.705 AstraZeneca (D2)

2ª RS – 44.496 Pfizer (D1), 44.118 CoronaVac (D1e D2) e 52.095 AstraZeneca (D2)

3ª RS – 7.500 Pfizer (D1) e 7.470 CoronaVac (D1e D2) e 9.975 AstraZeneca (D2)

4ª RS – 1.908 Pfizer (D1) e 1.892 CoronaVac (D1e D2) e 2.200 AstraZeneca (D2)

5ª RS – 4.986 Pfizer (D1) e 4.760 CoronaVac (D1e D2) e 7.555 AstraZeneca (D2)

6ª RS – 1.908 Pfizer (D1) e 1.906 CoronaVac (D1e D2) e 2.615 AstraZeneca (D2)

7ª RS – 2.970 Pfizer (D1) e 2.950 CoronaVac (D1e D2) e 3.740 AstraZeneca (D2)

8ª RS – 3.540 Pfizer (D1) e 3.532 CoronaVac (D1e D2) e 6.005 AstraZeneca (D2)

9ª RS – 1.626 Pfizer (D1) e 1.612 CoronaVac (D1e D2) e 7.310 AstraZeneca (D2)

10ª RS – 6.918 Pfizer (D1) e 6.888 CoronaVac (D1e D2) e 9.950 AstraZeneca (D2)

11ª RS – 3.798 Pfizer (D1) e 3.794 CoronaVac (D1e D2) e 5.730 AstraZeneca (D2)

12ª RS – 3.156 Pfizer (D1) e 3.156 CoronaVac (D1e D2) e 4.790 AstraZeneca (D2)

13ª RS – 1.806 Pfizer (D1) e 1.812 CoronaVac (D1e D2) e 2.510 AstraZeneca (D2)

14ª RS – 3.198 Pfizer (D1) e 3.182 CoronaVac (D1e D2) e 4.820 AstraZeneca (D2)

15ª RS – 10.584 Pfizer (D1) e 10.482 CoronaVac (D1e D2) e 14.140 AstraZeneca (D2)

16ª RS – 4.002 Pfizer (D1) e 3.984 CoronaVac (D1e D2) e 6.335 AstraZeneca (D2)

17ª RS – 12.156 Pfizer (D1) e 12.098 CoronaVac (D1e D2) e 15.335 AstraZeneca (D2)

18ª RS – 2.556 Pfizer (D1) e 2.546 CoronaVac (D1e D2) e 4.025 AstraZeneca (D2)

19ª RS – 3.150 Pfizer (D1) e 3.126 CoronaVac (D1e D2) e 4.580 AstraZeneca (D2)

20ª RS – 4.110 Pfizer (D1) e 4.104 CoronaVac (D1e D2) e 6.065 AstraZeneca (D2)

21ª RS – 1.974 Pfizer (D1) e 1.950 CoronaVac (D1e D2) e 2.750 AstraZeneca (D2)

22ª RS – 1.470 Pfizer (D1) e 1.484 CoronaVac (D1e D2) e 2.020 AstraZeneca (D2)

TOTAL – 131.058 doses de Pfizer, 130.080 doses da CoronaVac e 184.250 AstraZeneca (D2)

Fonte: AEN

Bolsonarista Otoni de Paula reage a operação da PF: "não temos medo da tirania"

 Pedidos de busca foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cumpridos nesta sexta-feira. Sérgio Reis também é alvo da operação

Otoni de Paula (Foto: Reprodução)

Por Rebeca Borges, Metrópoles - O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) afirmou, nesta sexta-feira (20/8), que “não tem medo da tirania”. A declaração foi dada horas após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão na residência do parlamentar.

Além de Otoni de Paula, o cantor Sérgio Reis também foi alvo da operação, que teve 29 mandados cumpridos. Os pedidos de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF apura “eventual cometimento do crime de incitar a população, por meio das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a democracia, o Estado de Direito e suas instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.


Imagem das Forças Armadas piora e maioria dos brasileiros rejeita participação de militares na política

 Pesquisa aponta que 52% dos brasileiros consideram “ruim” a participação de integrantes das Forças Armadas na política e no governo

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Exercito Brasileiro)

247 - Pesquisa realizada pelo PoderData, divulgada pelo site Poder 360, aponta que 52% dos brasileiros consideram “ruim” a participação de integrantes das Forças Armadas na política  e no governo, um crescimento de sete pontos percentuais sobre o registrado no levantamento anterior, realizado em abril. 

A avaliação positiva encolheu três pontos percentuais, passando de 35% para 32% no período, e embora esteja dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, sinaliza o desgaste das Forças Armadas em função de sua participação no governo Jair Bolsonaro, que enfrenta taxas recordes de desaprovação. 

A pesquisa é a primeira realizada após o desfile militar do dia 10 deste mês, quando blindados atravessaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no mesmo dia em que o Congresso realizou a votação que rejeitou a adoção do voto impresso nas próximas eleições. A adoção do voto impresso é uma das bandeiras de Bolsonaro visando as eleições de 2022.

A pesquisa ouviu 2,5 mil eleitores em 4.333 municípios de todos os estados do país entre os dias 16 e 18 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Governador sanciona lei que delega rodovias estaduais da nova concessão de pedágios

 

Nova legislação, aprovada pela Assembleia Legislativa, ajuda a dar ampla garantia jurídica para a nova concessão rodoviária do Paraná, que terá 3,3 mil quilômetros e mais de R$ 44 bilhões em investimentos. Previsão é que o leilão da Bolsa de Valores ocorra no primeiro semestre de 2022.

© Rodrigo Felix Leal


O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a Lei 20.668 que prevê a delegação das rodovias estaduais para a nova concessão rodoviária federal. O texto, publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (19), autoriza o Poder Executivo do Estado do Paraná a repassar à União, pelo prazo de até 30 anos, a administração de rodovias e exploração de trechos de rodovias, ou obras rodoviárias estaduais. A peça jurídica foi analisada e aprovada pela Assembleia Legislativa, em segunda discussão, na quarta-feira (18).

A delegação será formalizada mediante convênio entre as partes. Segundo o texto, a União poderá explorar a via ou parte da via delegada diretamente ou por meio de concessão, nos termos das leis federais que regem as concessões. A partir deste acordo, há a possibilidade de o Estado destinar recursos para construção, conservação, melhoramento e operação de trechos ou rodovias que não sejam de responsabilidade dos concessionários.

A nova lei ajuda a dar ampla garantia jurídica para a nova concessão rodoviária do Paraná, que terá 3,3 mil quilômetros (sendo 1,2 mil quilômetros de trechos estaduais) e mais de R$ 44 bilhões em investimentos. O formato do leilão já foi definido pelo Ministério da Infraestrutura e o Governo do Estado, restando ainda o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para o leilão dos seis lotes na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) – a expectativa é que o leilão ocorra no primeiro semestre de 2022.

O pacote paranaense é o maior projeto de concessão do tipo em andamento no Brasil. O valor em investimentos é o equivalente a 120 anos de orçamento federal para rodovias aplicado somente no Paraná. Além dos R$ 44 bilhões em investimentos diretos (Capex), o pacote de concessões estima ainda outros R$ 35 bilhões destinados a custos de operação e manutenção das vias (OPEX). A maior parte dos recursos será destinada a rodovias estaduais.

Entre as principais obras previstas, estão 1.783 quilômetros de duplicação de vias, sendo que 90% do total deverá ser executado até o sétimo ano da concessão. O governador ressaltou que esse número é o equivalente a uma ida e um terço da volta de uma viagem de carro de Curitiba até Brasília, que tem 1.387 quilômetros de distância, em pista totalmente duplicada.

As duplicações visam ampliar os principais corredores logísticos do Estado, criando vias mais seguras para o escoamento da produção do agronegócio até o Porto de Paranaguá. A elas somam-se, ainda, 253 quilômetros de faixas adicionais, 104 quilômetros de terceiras faixas e 260 quilômetros de vias marginais.

Fonte: AEN


Lula no Nordeste "tem mostrado para o Brasil a real pauta do povo brasileiro", diz Gleisi

 "Não é essa pauta 'fake' que está sendo feita hoje pelo Bolsonaro de voto impresso, de golpe, de autoritarismo que ele quer impor à sociedade", disse a presidente do PT em avaliação sobre a viagem do ex-presidente Lula

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), em entrevista à Rádio PT, fez uma avaliação da viagem do ex-presidente Lula pelo Nordeste.

Para ela, "o presidente Lula tem procurado mostrar para o Brasil nessas agendas o que é a pauta do povo brasileiro. Não é essa pauta 'fake' que está sendo feita hoje pelo Bolsonaro de voto impresso, de golpe, de autoritarismo que ele quer impor à sociedade. Nosso povo está sofrendo, nosso povo precisa de saúde, de renda, de emprego. É isso que o presidente Lula quer mostrar".

"Está sendo muito positiva a agenda, a gente tem recebido muito carinho e as conversas têm sido muito positivas no sentido de enfrentar esse governo da desconstrução e mostrar um outro rumo para o Brasil.

No Nordeste, Lula já visitou, hospitais, escolas e povos indígenas.


Aldo Rebelo: "só alucinados imaginam que podem instalar uma ditadura no Brasil"

 Apesar dos ataques e ameaças de Bolsonaro à democracia, o ex-ministro da Defesa afirma que o país não reúne condições para um golpe. Rebelo também diz que o governo atual é fraco, mas não poupa críticas à oposição: “esse pessoal perdeu o juízo”

Aldo Rebelo (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

247 - O ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo (sem partido) afirmou que não vê possibilidade de o governo Jair Bolsonaro dar um golpe no país porque não tem apoio da população, da elite empresarial e dos próprios aliados da sua gestão. A declaração foi feita em entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

"Só alucinados imaginam que podem instalar uma ditadura para chamar de sua no Brasil. Qual a corporação que vai reunir forças, energias políticas e materiais para impor uma ditadura no Brasil? Não estamos em 1964. Em 1964 o golpe reuniu um amplo apoio social, econômico, diplomático e militar", afirmou o ex-titular da pasta.

Bolsonaro tem criticado a segurança do sistema eleitoral brasileiro e atacado ministros do Supremo Tribunal Federal. É tentativa de fazer a população achar que as instituições não deixam ele governar em meio às dificuldades de diálogo com o Congresso, escândalos de corrupção na pandemia e estagnação da economia. 

O ex-ministro ainda avaliou que o governo Bolsonaro está fraco e não deixou de criticar a oposição. "A oposição Bolsonaro está desorientada?", questionou o jornal ao político, que disse: "completamente e essa caravana da internacional progressista é exemplo disso. O documento que enviaram aos EUA pedindo sanções comerciais contra o Brasil. Então porque eu sou contra o Bolsonaro eu vou pedir sanções comerciais contra o Brasil. Esse pessoal perdeu o juízo".

Às vésperas da sabatina no Senado, Aras defende no STF trancamento de inquéritos sobre vazamentos da CPI da Covid

 O relator do pedido de recondução do PGR será justamente um senador integrante da comissão

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


Revista Fórum - O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, se manifestou nesta quinta-feira (19) em favor de ação movida pela cúpula da CPI do Genocídio contra inquérito aberto pela Polícia Federal (PF). O parecer foi dado menos de uma semana antes da sabatina que o PGR dará ao Senado em busca de sua recondução.

Segundo informações do jornalista Nelson Lima Neto, da coluna do Ancelmo em O Globo, Aras concordou com o argumento apresentado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pelo vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) contra a abertura de inquérito para apurar o vazamento de depoimentos sigilosos.

A cúpula da CPI pediu o trancamento do inquérito na semana passada. Os senadores enxergam possível tentativa de intimidação por parte da PF.

Leia a íntegra na Fórum.

STJ nega mais um pedido de Flávio Bolsonaro para interromper caso Queiroz

 O filho 01 de Bolsonaro sofreu mais uma derrota na Justiça do Rio de Janeiro

(Foto: Divulgação)


247 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) impôs mais uma derrota ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). O vice-presidente da corte, o ministro Jorge Mussi, negou, na terça-feira (17), um pedido da defesa do senador para interromper o andamento do processo da rachadinha. 

A ação contra o senador voltou a andar neste mês, informa a jornalista Bela Megale no Globo.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) acolheu o pedido do Ministério Público do Rio e autorizou o prosseguimento do processo, que estava parado há mais de seis meses. O parlamentar é acusado de comandar um esquema de recolhimento de salários de seu assessores à época em que era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Após Flávio ser notificado da retomada da ação, seu advogado Frederick Wassef apresentou uma petição ao STJ em que solicitou a suspensão do processo. Mussi não acolheu o argumento de Wassef. 

Barroso elogia corte de verbas a páginas bolsonaristas que divulgaram fake news

 Barroso é um dos principais alvos dos ataques de Jair Bolsonaro ao Poder Judiciário

Luís Roberto Barroso (Foto: Reprodução)

247 - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, elogiou nesta quinta-feira (19) a decisão do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, de suspender o repasse de verba a páginas bolsonaristas investigadas por disseminar fake news.

Barroso defendeu também que é necessário aprovar uma legislação sobre a propagação de notícias fraudulentas na internet.

O presidente do TSE é um dos principais alvos dos ataques de Jair Bolsonaro ao Poder Judiciário, acusando-o de querer fraudar as eleições de 2022 para impedir sua reeleição.

O ministro e todo o TSE, no entanto, reagiram aos ataques do chefe do Executivo e abriram, recentemente, um inquérito para apurar os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, que ele acusa, sem provas, de serem passíveis de fraudes, informa reportagem da Folha de S.Paulo.