quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Cerimonial do Palácio do Planalto anuncia "uso opcional" de máscara contra Covid-19 (vídeo)

 Bolsonaro, Luiz Eduardo Ramos, Ciro Nogueira, Braga Netto, Augusto Heleno e os comandantes do Exército e da Aeronáutica participaram do evento e não utilizavam máscara

(Foto: Reprodução)

247 - Na abertura da Cerimônia de Cumprimentos aos Oficiais-Generais Promovidos no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (12), o locutor do cerimonial, Lademir Filippin, anunciou pelo sistema de som o "uso opcional" de máscara de proteção contra Covid-19 no evento.

"Informamos que o uso da máscara nessa cerimônia é opcional", disse.

Jair Bolsonaro, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Ciro Nogueira (Casa Civil), Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (GSI), o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista estavam na cerimônia e não utilizavam máscara.


Bolsonaro diz que diminuirá pressão pelo voto impresso e em seguida ataca Barroso e Fux

 Em entrevista a uma rádio de Maringá, Bolsonaro atacou mais uma vez Luís Roberto Barroso e ampliou os ataques para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Fux, logo depois de dizer que iria "diminuir a pressão" na defesa do voto impresso

Presidente do STF, Luiz Fux, Jair Bolsonaro e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Foto: STF | PR)

247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira em entrevista à Rádio Jovem Pan de Maringá (PR) que irá "diminuir a pressão" na defesa do voto impresso, mas a seguir atacou mais uma vez o ministro do STF e presidente do TSE Luís Roberto Barroso e ampliou os ataques para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Fux. Ao mesmo tempo, atacou as eleições de 2022. 

“Por que alguns parlamentares resolveram votar contra o voto impresso, baseado no que? Se nós estamos oferecendo mais uma maneira de garantirmos a lisura por ocasião das eleições. Isso aí a gente não pode deixar de falar. Lógico que vou diminuir a pressão da minha parte, vou diminuir a pressão, sim, porque tem muita coisa a fazer pelo Brasil, mas não podemos esquecer”, disse Bolsonaro, segundo O Globo.

A seguir, investiu contra Fux: “O próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente Fux, na sua nota, disse que 'mexeu com um, mexeu com todos'. Não é assim. Se um militar aqui faz alguma coisa de errado, eu sou militar, o que nós fazemos? A gente investiga. Se tiver responsabilidade, vai pagar o preço. Altíssimo. Agora, não pode ter corporativismo nessas questões”. Em pronunciamento na semana passada, Fux afirmou que "quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro".

Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro disse que a missão do STF é tratar das questões constitucionais, mas que "alguns poucos, como Barroso, fazem política". “É lamentável o que o ministro Barroso está fazendo”, prosseguiu. 

Diretor de clínica que mantinha 33 mulheres em celas é preso por maus-tratos e abuso sexual

 Diretor de uma clínica de repouso Fábio Luna dos Santos, 35 anos, foi preso por manter 33 mulheres aprisionadas em celas no estabelecimento e sem condições sanitárias no município de Crato (CE)

(Foto: Arquivo pessoal)

247 - Diretor de uma clínica de repouso, Fábio Luna dos Santos, 35 anos, foi preso em flagrante, na manhã desta quinta-feira (12), por manter 33 mulheres aprisionadas em celas no estabelecimento, no Bairro Mirandão, no município de Crato, no interior do Ceará. O local abrigava idosas e internas com problemas psiquiátricos.

Segundo o portal G1, policiais civis cumpriram um mandado de prisão preventiva contra ele e depois flagraram as internas presas em celas sem condições sanitárias. Por consequência, o diretor também foi autuado em flagrante por maus-tratos e cárcere privado.

O homem também é investigado por maus-tratos, violência física e psicológica e apropriação dos benefícios das internas.

Certidões de Isenção do IPTU terão renovação automática em Apucarana

 A prorrogação é válida até o final de 2022. Novos pedidos de isenção, contudo, ainda precisam ser feitos presencialmente, mediante agendamento prévio pelo telefone 3422-4000 entre o dia 1º de setembro e 1º de dezembro

(Foto: PMA)

Para evitar que os idosos se exponham a risco de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Apucarana prorrogou automaticamente a validade das certidões de isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por um ano.

A medida administrativa, regida pelo decreto municipal nº 557/2021, assinado nesta semana pelo prefeito Júnior da Femac, considera o âmbito da pandemia como fator preponderante. “A maioria dos isentos é formada por pessoas idosas, público mais vulnerável ao novo vírus, e com essa prorrogação automática evitamos que façam esse deslocamento até a prefeitura, onde de praxe precisam renovar a solicitação de isenção anualmente”, explica o prefeito Júnior da Femac.

A prorrogação é válida até o final de 2022. “Novos pedidos de isenção, contudo, ainda precisam ser feitos presencialmente, mediante agendamento prévio pelo telefone 3422-4000”, esclarece Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda. De acordo com ela, o prazo para novas solicitações inicia neste dia 1º de setembro e finda em 1º de dezembro.

Pela Lei Municipal nº 052/1997, têm direito à certidão de isenção tributária aposentados, pensionistas, viúvos, órgãos e pessoas com comprovada invalidez. “Para requerer o benefício, o contribuinte não pode possuir mais de um imóvel e não auferir renda mensal superior a 2,5 salários-mínimos nacionais. A comprovação da condição deve ser feita documentalmente mediante protocolo”, informa Sueli. Mais informações sobre a certidão de isenção de IPTU podem ser obtidas pelo telefone 3422-4000, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

Farmacêutica chinesa CanSino desmente Barros e diz que segue interessada em vender vacina ao Brasil

 Vice-presidente da CanSino diz estar à procura de representantes 'confiáveis'. Em junho, a CanSino rescindiu o contrato com a empresa brasileira Belcher Farmacêutica, ligada a Barros

(Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

247 - O vice-presidente da farmacêutica chinesa CanSino Biologics, Pierre Morgon, desmentiu o depoimento do deputado Ricardo Barros à CPI da Covid nesta quinta-feira (12) e disse que continua interessada em vender seu imunizante contra a Covid para o Ministério da Saúde.

Ao jornal Valor, Morgon afirmou que a CanSino decidiu substituir sua representante no Brasil por questões de compliance. O vice-presidente afirmou ainda que os chineses seguem em busca de um representante “confiável”.

Em depoimento à CPI da Covid, Ricardo Barros afirmou que os chineses não estavam mais interessados em negociar com o Brasil. 

Em junho, a CanSino rescindiu o contrato com a empresa brasileira Belcher Farmacêutica. A empresa, que tem sede em Maringá, foi alvo da operação "Falso Negativo" e é suspeita de fazer parte de um esquema que superfaturou testes de coronavírus adquiridos pelo Governo do Distrito Federal. Um dos sócios da Belcher é filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, que foi presidente da empresa de urbanização de Maringá, a Urbamar, durante a gestão de Ricardo Barros como prefeito da cidade, entre 1989 e 1992.

Em depoimento à CPI, Barros admitiu que é amigo dos donos da empresa e que seu advogado pessoal representou a Belcher em reuniões com a Anvisa para tratar da vacina, mas negou que tenha atuado para favorecer a empresa.

"Convite é para quem a gente respeita. Convocação é para quem a gente perde o respeito", afirma Aziz sobre Ricardo Barros

 O presidente da CPI encerrou a sessão nesta quinta-feira para que Ricardo Barros, líder de Bolsonaro na Câmara, seja chamado para novo depoimento na condição de convocado, e não mais como convidado: "ele está convocado. E agora ele pode ir para o Supremo para não vir"

Omar Aziz e Ricardo Barros (Foto: Agência Senado)

247 - Após a sessão da CPI da Covid desta quinta-feira (12) ser encerrada, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), e membros de oposição concederam entrevista coletiva para falar sobre o curto depoimento do deputado federal e líder do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR).

Aziz encerrou a sessão após questão de ordem do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para que Barros fosse chamado novamente à comissão, mas como convocado, e não convidado.

O presidente da CPI, em fala forte, disse que a comissão perdeu o respeito por Barros e, agora, ele não terá mais a deferência de prestar depoimento na condição de convidado. "Em respeito aos parlamentares, deputados federais, nós trocamos a convocação pelo convite e esperávamos que o deputado viesse aqui com todo o respeito. O mesmo respeito que nós tivemos para com ele, trocando a convocação dele para convite, ele não teve, logo no início da CPI. Convite é uma deferência que a gente faz a quem a gente respeita. Convocação é para quem a gente perde o respeito, para quem desrespeita a comissão. É simples. No convite foi feita uma deferência ao deputado federal. E a partir do momento em que ele desrespeita o trabalho da CPI... Desde o primeiro momento ele foi alertado. Ele está convocado. E agora ele pode ir para o Supremo para não vir".

"Hoje, em pouco tempo, ficou provado que o deputado Ricardo Barros está no radar de todo mundo que vende vacina por intermediação, fora os outros crimes que ele cometeu em relação a imunização de rebanho, em relação ao negacionismo, dizendo que se imunizasse 60% da população não teria mais ninguém para se infectar", falou ainda o senador Aziz.

"Cara de pau atroz"

Randolfe Rodrigues rebateu a afirmação de Barros de que a CPI teria afastado do Brasil vendedores de vacinas: "a CPI atrapalhou sim. A CPI atrapalhou a Davati, os negócios da World Brands, um golpe de US$ 45 milhões que iriam ser dados a uma empresa que tem sede em um paraíso fiscal, a CPI atrapalhou os negócios dos quais temos elementos para indicar que o senhor Ricardo Barros estava envolvido. É de uma cara de pau atroz aqueles que fizeram defesa de imunidade de rebanho, aqueles que defenderam que todos os brasileiros se contaminassem, o próprio deputado Ricardo Barros, aqueles que negaram vacinas, a Pfizer, a CoronaVac, a Janssen, aqueles que negaram essas vacinas virem aqui falar em vacina. As vacinas do senhor Ricardo Barros, do senhor Jair Bolsonaro, eram Davati, World Brands e da Precisa".

'Mentiu sistematicamente'

O relator, Renan Calheiros, acusou o líder do governo Bolsonaro de mentir "sistematicamente" à comissão: "desde o início, o deputado líder do governo estava muito nervoso, e desde a apresentação ele mentia, mentia sistematicamente ao ponto de dizer que a CPI que impactou o Brasil, que tirou do debate essa selvageria da imunidade de rebanho, que agilizou o calendário das vacinas, que combateu a roubalheira no governo, no Ministério da Saúde, muitas delas com a participação do líder do governo e do próprio governo, porque nunca é de mais lembrar que o presidente da República fez um pedido ao primeiro-ministro da Índia para comprar 20 milhões de doses de vacina e depois foi esse mesmo presidente que falou para os irmãos Miranda que aquilo era coisa do deputado Ricardo Barros, e ainda falou: 'de novo o Ricardo Barros?'. Em nenhum momento o presidente desmentiu isso".

Barroso anuncia ampliação de auditoria das urnas eletrônicas após rejeição do voto impresso

 Na abertura da sessão da corte nesta quinta, Barroso citou a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso e citou declarações dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, de que o tema estava superado

(Foto: Reuters | ABr)


SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, anunciou nesta quinta-feira a ampliação das medidas de auditoria do sistema eletrônico de votação para aumentar a transparência da urna eletrônica, após a rejeição pela Câmara dos Deputados de proposta que obrigaria a impressão do voto pela urna.

Na abertura da sessão da corte nesta quinta, Barroso citou a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso e citou declarações dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de que o tema estava superado.

"Esse parece ser um assunto que vai ficando para trás", disse Barroso, que ao mesmo tempo reconheceu que há pessoas que, "de boa fé", acreditam que a impressão do voto melhoraria o sistema, o que ele garantiu não ser o caso, apontando questões logísticas e outros problemas envolvendo a necessidade de contagem manual desses votos impressos.

"A despeito de nós não termos a menor dúvida nem da transparência, nem da segurança do sistema, ainda assim, em respeito e consideração a essas pessoas a quem artificialmente se embutiu a dúvida, nós estamos tomando novas providências para ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria", disse.

CPI encerra depoimento de Barros e vai ao STF contra deputado

 O colegiado anunciou que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que medidas contra o parlamentar sejam avaliadas

Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), decidiu encerrar o depoimento do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). 

Além disso, o colegiado anunciou que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que medidas contra o parlamentar sejam avaliadas. 

Aziz acatou a questão de ordem apresentada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que pediu para que seja questionado ao STF os procedimentos a serem adotados contra um parlamentar depoente que mente ao colegiado. 

Em coletiva, o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que a CPI decidiu que Barros não será mais convocado como convidado.

"Convite é para quem a gente respeita. Convocação é para quem a gente perdeu o respeito, para quem desrespeita a comissão", reforçou Aziz.

Tarcísio Meira estava vacinado; imunizados são só 3,7% de mortos por Covid

 O ator estava internado desde o dia 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, junto com a esposa, a atriz Glória Menezes, 86, também infectada

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - Vítima do novo Coronavírus, o ator Tarcísio Meira, 85, engrossa as estatísticas dos mortos pela covid-19 que receberam as duas doses do imunizante. Embora apenas 3,7% que morreram pela doença no Brasil já tivessem passado pelo ciclo completo de vacinação, esse percentual chega a 8,8% entre maiores de 70 anos. A informação é do portal UOL.

O ator estava internado desde o dia 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, junto com a esposa, a atriz Glória Menezes, 86, também infectada pelo vírus. Enquanto ela se recupera em um quarto, o marido estava intubado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), passando por "diálise contínua" por problemas nos rins.

A reportagem ainda informa que aproximadamente 9.878 brasileiros que morreram por covid-19 no Brasil já haviam tomado as duas doses ou a aplicação única do imunizante da Janssen, segundo pesquisa da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia das universidades estaduais USP e Unesp.

O levantamento usou dados no Ministério da Saúde e analisou os casos ocorridos entre 28 de fevereiro, quando as primeiras pessoas no Brasil concluíram a janela de imunização, e 27 de julho. Outras 28.660 pessoas vacinadas foram internadas no período, quase 3% dos mais de um milhão de casos registrados.

Alessandro Vieira acusa Barros por evolução patrimonial de R$ 4 milhões nos dois anos como ministro de Temer

 O líder do governo foi confrontado com seu enriquecimento durante o tempo em que foi ministro da Saúde

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) acusou nesta quinta-feira (12), durante sessão da CPI, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) de evolução patrimonial de R$4 milhões durante os dois anos em que foi ministro da Saúde do governo Temer.

"O senhor mostrou 55 slides mas não informou que teve evolução patrimonial de R$ 4 milhões quando foi ministro”, questionou Vieira.

Barros questionou a pergunta do senador e disse que a sua vida de ministro não estava em questão, mas que tinha “resposta para tudo”.

Na abertura da sessão,  o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Ricardo Barros tentou intimidá-lo, após mover uma ação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.

"É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente", disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.

"Diante do que foi dito à esta comissão, quero acreditar que tanto o depoente como a douta banca de advogados que o assessora que deve ter conhecimento total do art. 53 da Constituição sobre a garantia de imunidade de opinião, palavras e votos, garantida inclusive aos membros do parlamento para que não possam sofrer em nenhum momento de nenhum dos poderosos deste país qualquer tipo de intimidação", afirmou.

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Ricardo Barros inicia bate-boca na CPI e toma bronca de Aziz: 'não dê uma de tucunaré aqui não'

 A sessão teve de ser suspensa por conta da confusão

Ricardo Barros e Omar Aziz (Foto: Agência Senado)

247 - A sessão desta quinta-feira (12) da CPI da Covid começou tumultuada. O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que presta depoimento, se exaltou após ser questionado pelos senadores sobre seu envolvimento no esquema de corrupção no Ministério da Saúde.

Barros negou que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) tenha afirmado seu envolvimento direto nas irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pediu para que o vídeo do depoimento do deputado Miranda fosse exibido. 

“Ele não disse. O presidente não afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin. O deputado Luis Miranda não afirmou em nenhuma entrevista nem à PF”, disse Barros. 

Um bate-boca se sucedeu. As falas dos senadores ficaram inaudíveis. 

“Deputado, responda às perguntas. Seus comentários sobre a CPI, você fale daquela porta pra fora. Aqui não. No meu estado o caboclo é sábio, aquele cara que morre pela boca é chamado de tucunaré. Não dê uma de tucunaré. Devagar com o andor que o santo é de barro”, cobrou o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Aziz afirmou, ainda, que Jair Bolsonaro jamais desmentiu o depoimento de Miranda: “O senhor respeite a comissão. Não criamos versões, são fatos. Aqui o deputado Luis Miranda disse que a pessoa que se referia era o senhor. Se eu fosse o líder eu não pedia não, eu exigia que o presidente se retratasse em todas as lives que ele nunca citou seu nome. Ele nunca disse isso”.

"Não vamos permitir que faça tumulto, bate-boca. Não vamos permitir que manipule a verdade", reforçou Calheiros.

A sessão teve de ser suspensa por conta da confusão. 

Randolfe confronta Ricardo Barros na abertura da CPI e diz que ele tenta calá-lo judicialmente

 "É uma tentativa fracassada de intimidação", afirmou o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em referência a Ricardo Barros (PP-PR), após o líder do governo na Câmara dos Deputados mover uma ação judicial contra o senador por apontar o envolvimento do parlamentar no escândalo de corrupção envolvendo o imunizante Covaxin

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, e o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quinta-feira (12) na abertura da sessão da comissão, que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), tentou intimidá-lo, após mover uma ação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.

"É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente", disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.

"Diante do que foi dito à esta comissão, quero acreditar que tanto o depoente como a douta banca de advogados que o assessora que deve ter conhecimento total do art. 53 da Constituição sobre a garantia de imunidade de opinião, palavras e votos, garantida inclusive aos membros do parlamento para que não possam sofrer em nenhum momento de nenhum dos poderosos deste país qualquer tipo de intimidação", afirmou.

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Morre o ator Tarcísio Meira, de Covid-19, aos 85 anos

 Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86, foram internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticados com Covid-19. Ator deixa um grande legado para a teledramaturgia brasileira. Veja a trajetória da sua obra

Tarcísio Meira (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Morreu nesta quinta-feira (12) o ator Tarcísio Meira, aos 85 anos. Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86, foram internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticados com Covid-19. Glória apresentou sintomas leves, enquanto o ator precisou ser intubado.

O ator engrossa as estatísticas dos mortos pela covid-19 que receberam as duas doses do imunizante. Embora apenas 3,7% que morreram pela doença no Brasil já tivessem passado pelo ciclo completo de vacinação, esse percentual chega a 8,8% entre maiores de 70 anos.

Glória se recupera bem

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital na quarta (11), a atriz Glória Menezes está se recuperando bem e recebe auxílio de oxigênio via nasal. Ela está internada em um apartamento.

Arte perde um grande nome

Um dos mais reconhecidos nomes da atuação no Brasil, Tarcísio Meira tinha um currículo de mais de 60 trabalhos na televisão, entre novelas, seriados, minisséries, teleteatros e telefilmes, numa carreira que começou em 1961, na extinta TV Tupi.

Também participou de 22 longas-metragens, dirigidos por cineastas como Glauber Rocha, Walter Hugo Khouri, Anselmo Duarte e Bruno Barreto, além de 31 peças de teatro.

Entre os títulos mais marcantes estão Saramandaia (1976), Roque Santeiro (1985), Araponga (1990), Fera Ferida (1993), O Rei do Gado (1996), Hilda Furacão (1998), O Beijo do Vampiro (2002), A Favorita (2008), e Velho Chico (2016). Seu último trabalho na TV foi a novela global Orgulho e Paixão (2018), na pele de um industrial inglês.

Em setembro de 2020, Glória e Tarcísio foram dispensados da Rede Globo,  emissora na qual estavam desde 1967.

Omar Aziz diz que Barros foi chamado à CPI porque Bolsonaro não desmentiu Luis Miranda

 "Na presença do deputado [Ricardo Barros] aqui, baseado, o presidente poderia ter evitado esse constrangimento para o seu líder – se tivesse desmentido o deputado Luis Miranda. Não desmentiu", afirmou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM)

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, e o deputado Ricardo Barros (Foto: Pedro França/Agência Senado | ABr)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quinta-feira (11) que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), foi chamado porque o Jair Bolsonaro não desmentiu o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) - o

"Até hoje a CPI, vamos deixar claro aqui, as acusações feitas contra o deputado Ricardo Barros foram feitas pelo deputado Luis Miranda. Não desmentidas pelo presidente da República", disse o parlamentar. 

"Na presença do deputado [Ricardo Barros] aqui, baseado, o presidente poderia ter evitado esse constrangimento para o seu líder – se tivesse desmentido o deputado Luis Miranda. Não desmentiu. Por isso a presença do deputado Ricardo Barros aqui, por isso que ele foi convocado. E eu troquei a convocação por convite", acrescentou.

O deputado Luís Miranda afirmou ter enviado a um secretário de Bolsonaro mensagens com os alertas de uma possível corrupção no ministério.

A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Ricardo Barros diz que Bolsonaro nunca afirmou seu envolvimento no caso Covaxin, e sim perguntou

 Em coletiva de imprensa antes de prestar depoimento à CPI da Covid, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, negou envolvimento no escândalo de corrupção para a distribuição da vacina indiana Covaxin. O parlamentar também se manifestou no Twitter. "Vou provar que o presidente nunc afirmou meu envolvimento no caso Covaxin. Ele perguntou", escreveu

Deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Com depoimento marcado para esta quinta-feira (12) na CPI da Covid, o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), negou envolvimento no escândalo de corrupção nas negociações envolvendo a aquisição da vacina indiana Covaxin.

"Bolsonaro nunca afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin. Em todas as narrativas de Luís Miranda... eles mostraram minha foto ao presidente e o presidente perguntou se eu estava envolvido no caso", disse Barros em coletiva de imprensa antes do seu depoimento. 

"Não houve afirmação do presidente, se é que ele falou no meu nome. Tudo será esclarecido. Criou-se essa narrativa. Era importante para a CPI ter alguma coisa para se pegar. Vamos explicar esse mal entendido. A verdade nos libertará", acrescentou. 

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante


Barros nega que emenda apresentada por ele tenha beneficiado a Covaxin

 Líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, que presta depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira, foi o autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech

Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin e também acusado de ser o mandante de um esquema de superfaturamento através da aquisição dos imunizantes, negou em depoimento concedido à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (12) que tenha usado a emenda para benefício pessoal. 

Indagado pelo relator da CPI,  Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o motivo da emenda, Barros, que também é líder do governo Bolsonaro, respondeu que “não sabia nessa época que a Covaxin estava oferecendo vacinas ao Ministério da Saúde”.

 “Vocês já ouviram todas as pessoas, vão quebrar os meus sigilos, não vão achar nenhuma possibilidade de ligação minha com esse assunto da Covaxin. Não é adequado este raciocínio de que eu estava interessado em favorecer especificamente a vacina da Índia. A Índia é a maior fabricante de vacinas do mundo”, disse Barros. 

Na sequência, Randolfe Rodrigues (REDE-AP), vice-presidente da CPI, fez o uso da palavra para rebater o argumento de Barros. “O senhor não fez nenhum tipo de emenda para outras vacinas, só para a Covaxin. Ontem, o senhor estava defendendo imunidade de rebanho e a gente já estava defendendo a vacina. Nossa diferença é gigantesca, é abissal”. 

Barros também negou que tenha atuado no Ministério da Saúde para que o processo de compra da Covaxin fosse consumado. "Em nenhum momento, ninguém ligado a esta empresa (Precisa), a este laboratório Covaxin me procurou neste período. Não tive nenhum contato com nenhuma das pessoas envolvidas nisso, nunca me procuraram para auxiliar na venda de vacinas para o Brasil". 

Ex-diretor da Saúde, Roberto Dias tomou chope com lobista para comemorar contrato da Covaxin

 Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias assinou um contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. Depois foi a um restaurante em um shopping de Brasília, para se encontrar com o lobista José Ricardo Santana, da Precisa Medicamentos

Roberto Ferreira Dias na CPI da Covid (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Uma hora após assinar o contrato de compra da vacina Covaxin, o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias tomou um chope com o lobista José Ricardo Santana, da Precisa Medicamentos, para comemorar o negócio. A informação foi publicada pela CBN.

O jantar comemorativo foi realizado em 25 de fevereiro deste ano. Dias assinou o contrato às 16h30 para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana, ao custo de R$ 1,6 bilhão. Depois foi ao restaurante Vasto, em um shopping de Brasília (DF), para se encontrar com o lobista.

Santana trabalhou na Anvisa em 2019 e 2020 e se associou ao dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e seu sócio Danilo Trento.

De acordo com investigadores do Ministério Público Federal do Pará, conversas mantidas entre Santana e um outro lobista, chamado Marconny Albernaz, revelaram uma "tentativa de interferência em processo de chamamento público, com a ajuda de Roberto Dias, para beneficiar a empresa Precisa Medicamentos".

General Luna e Silva mantém política de preços do golpe de 2016 e Petrobrás volta a aumentar a gasolina nesta quinta-feira

 Reajuste será de 3,3% e revela que os militares seguem subordinados à política implantada por Pedro Parente, após o golpe de 2016

         General Joaquim Silva e Luna (Foto: Isac Nóbrega/Palácio do Planalto)

247 – A troca de comando na Petrobrás, quando o general Joaquim Luna e Silva substituiu Roberto Castelo Branco, não foi capaz de alterar a política de preços implantada por Pedro Parente, do PSDB, na estatal, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Prova disso é o novo aumento da gasolina, que passa a vigorar nesta quinta-feira, pressionando ainda mais a inflação e favorecendo os acionistas privados da companhia.

"A Petrobras vai aumentar os preços praticados em suas refinarias para a gasolina em R$ 0,0945 por litro a partir desta quinta-feira. Com a alta, o preço médio do combustível passará a ser de R$ 2,78 por litro, alta de 3,5%. O último reajuste praticado pela estatal para a gasolina havia ocorrido em 6 de julho, quando o combustível passou a ser vendido ao preço médio de R$ 2,69 por litro", aponta reportagem de Gabriela Ruddy e André Ramalho, publicada no Valor Econômico.

"Este é o segundo aumento no preço da gasolina na gestão Joaquim Silva e Luna. O general da reserva assumiu a presidência da petroleira em abril.

Em nota, a estatal informou que, após o reajuste, a parcela da companhia nos preços praticados nas bombas dos postos de combustíveis passará a ser de R$ 2,03 por litro em média", informam ainda os repórteres.

Barroso e deputado Jhonatan de Jesus desmentem nova fake news espalhada por Bolsonaro

 Ministro do TSE divulgou vídeo do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para desmentir uma nova mentira espalhada por bolsonaristas sobre o sistema eleitoral brasileiro

Luís Roberto Barroso (Foto: Reuters/Leonardo Benassatto)

247 – "No Brasil de hoje não passa um dia sem que seja necessário desmentir alguma notícia falsa ou manipulação dos fatos. Abaixo, vídeo do Deputado Jhonatan de Jesus restabelecendo a verdade acerca de vídeo que circulou na internet com comentário meu sobre a eleição em Roraima", postou o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral, após ser alvo de novas mentiras espalhadas pelo bolsonarismo, a respeito do sistema eleitoral brasileiro. Confira:


Câmara rejeita "distritão" e aprova texto-base da PEC eleitoral com a volta das coligações

 Câmara aprovou destaque do Psol e retirou da PEC da reforma eleitoral o sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. Foram 423 votos contra 35

                                  (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 com Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou, por 339 votos a 123, o texto-base da PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11). Entre outras medidas, a PEC aprovada prevê a volta das coligações para eleições proporcionais e o fim do segundo turno para presidente da República.

A Câmara também aprovou destaque do Psol e retirou da PEC da reforma eleitoral o sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. PT, Novo e PL apresentaram destaques no mesmo sentido. Foram 423 votos contra 35.

A votação foi viabilizada após acordo entre a maioria dos partidos sobre pontos polêmicos do texto aprovado na comissão que analisou a PEC, sob relatoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

A PEC ainda tem de ser analisada em um segundo turno de votação. Uma vez aprovada por completo na Câmara, a PEC segue para o Senado. 

Aprovado nesta semana pela comissão especial, o substitutivo da relatora previa o voto majoritário para cargos do Legislativo nas primeiras eleições a se realizarem depois da sua promulgação como emenda.

Líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros depõe à CPI da Covid sobre Covaxin

 De acordo com depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF), Jair Bolsonaro teria dito a ele "isso é coisa de um fulano", após ser alertado de sobre o escândalo de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin. Testemunhas declararam à comissão que se tratava do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. Ele depõe nesta quinta-feira (12) na CPI da Covid

Ricardo Barros (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 - O líder do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), vai depor nesta quinta-feira (12), a partir das 9h30, na CPI da Covid sobre o escândalo de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin. 

De acordo com o depoimento do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, o Bolsonaro teria dito a eles "isso é coisa de um fulano", após ser alertado de problemas contratuais no processo de aquisição do imunizante indiano. As testemunhas declararam à Comissão Parlamentar de Inquérito  que se tratava de Barros.

O acordo foi assinado em fevereiro deste ano ao custo de R$ 1,6 bilhão, mas nenhum imunizante foi entregue. O governo federal suspendeu o contrato após indícios de irregularidades.

A compra da vacina foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante. Barros negou ter participado das negociações.