sábado, 8 de maio de 2021

Bolsonaro desafia a Constituição brasileira e sugere sessões do STF precedidas por orações evangélicas

 A carta magna determina que o estado brasileiro é laico, mas Bolsonaro finge ignorar as leis

(Foto: ABr | Marcos Corrêa/PR)

247 – Jair Bolsonaro defendeu neste sábado a indicação de um evangélico à próxima vaga de ministro Supremo Tribunal Federal e sugeriu uma violação ao princípio da laicidade do estado, garantida pela Constituição brasileira. "Imaginem, no Supremo Tribunal Federal, as sessões começarem com uma oração por parte desse ministro [que será indicado por mim]?", afirmou. Confira:


Presidente da Anvisa terá que explicar veto à vacina russa Sputnik V, diz Otto Alencar

 "Tenho uma suspeita de que tem um componente político", diz o senador, que integra a CPI da Pandemia

Senador Otto Alencar (Foto: Ag.Senado)

247 – O senador Otto Alencar (PSD-BA), que integra a CPI da Pandemia, disse o presidente da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), almirante Barra Torres, terá que explicar por que vetou a vacina russa Sputnik V.  "Como foi uma coisa que surgiu no Nordeste, tenho uma suspeita, não tenho uma comprovação, de que tem um componente político aí nessa situação de não dar a condição de liberação da Sputnik, que está em 66 países, inclusive aqui na vizinha Argentina. Essa é uma questão que vamos ter que apurar na oitiva do almirante Barra Torres", disse ele à CNN.

Ele também contestou o uso da cloroquina e disse que Jair Bolsonaro terá que reconhecer seu erro. "Não existe medicamento que possa prevenir uma virose a não ser a vacinação, não há outro caminho para isso. É preciso que o presidente deixe sua vaidade de lado, reconheça que errou. E eu estou falando até como médico, como alguém que está percebendo o que está se passando no meu país", afirmou.

Bolsonaro xinga jornalista Fernando Molica, um dos mais respeitados do país, de “energúmeno” (vídeo)

 Motivo da agressão de Bolsonaro foi comentário do jornalista sobre a chacina da favela do Jacarezinho

O jornalista Fernando Molica (Foto: Reprodução)


247 - Num tuíte no final da tarde deste sábado, Jair Bolsonaro agrediu um dos mais respeitados jornalistas do país, Fernando Molica, xingando-o de “energúmeno”. O motivo foi o comentário de Molica, na CNN, sobre a chacina da favela do Jacarezinho, ocorrida nesta quinta-feira (6), com 29 mortos contados até o momento.

No trecho do comentário de Molica destacado no tuíte de Bolsonaro, o jornalista afirmou: “Quando o bandido sente que ele não terá seus direitos respeitados ele atira até o fim e isso aumenta a letalidade tanto entre bandidos e também entre policiais”.

Bolsonaro escreveu em seu tuíte (veja ao final): “O energúmeno poderia, além de citar os direitos dos bandidos, nos informar onde eles conseguiram porte de arma de fogo”.Fernando Molica, de 60 anos, é comentarista na CNN e tem uma longa carreira: trabalhou nas sucursais cariocas de O Estado de S.Paulo, onde foi repórter entre 1982 e 1985; da Folha de S.Paulo, onde foi repórter e secretário de redação entre 1985 e 1990; e foi chefe de reportagem do jornal O Globo, entre 1990 e 1991), e repórter especial da Folha de S.Paulo entre 1992 e 1996. Em 1996 foi para a Rede Globo e, em 2008, assumiu a coluna "Informe do Dia", do jornal "O Dia". Além de ter apresentado o CBN Rio na Rádio CBN.

Veja:


200 coletivos sociais fazem ato no MASP em protesto contra chacina do Jacarezinho

 Representantes de mais de 200 coletivos sociais ocuparam a avenida Paulista em São Paulo neste sábado em protesto contra a chacina do Jacarezinho que matou 28 pessoas no Rio


247 - Organizado pela Coalização Negra por Direitos, protesto reuniu entidades do movimento negro de todo o país e ocupou faixa central da AV. Paulista, em São Paulo, em frente ao Masp. A manifestação, na tarde deste sábado (8), protestou contra  a chacina do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, que matou 27 pessoas e mais um policial. Com representantes de de mais de 200 coletivos sociais, o ato cobrou uma investigação dos assassinatos, reparação às famílias das vítimas, responsabilização da polícia e redução da letalidade da força policial. O ato teve como tema também o impeachment de Bolsonaro. 

"Povo brasileiro precisa perceber que seu inimigo é esta elite", diz Jessé Souza

 A elite, segundo o sociólogo, garante a ignorância do povo, de forma a permitir que ele seja utilizado como massa de manobra, por exemplo, por Jair Bolsonaro, que faz uso de estratégias fascistas para isto

(Foto: Brasil247)


247 - O sociólogo Jessé Souza, autor de "A elite do atraso", disse em entrevista à TV 247 que o povo brasileiro precisa ter a compreensão de quem é seu real inimigo: a elite.

Segundo ele, é a elite que garante a ignorância das grandes massas brasileiras, de forma a permitir que elas sejam utilizadas como meio de manobra por Jair Bolsonaro, por exemplo, em uma tática fascista.

Na visão de Jessé Souza, a eleição presidencial de 2022 pode mudar o atual cenário. "A gente está em um ponto de inflexão histórica. Obviamente que a coisa pode chegar a ficar pior ainda, mas acho que a gente pode também ter um processo de esclarecimento, especificar quem é o inimigo do povo. O povo brasileiro precisa saber que o seu inimigo é essa elite e os racistas da classe média branca. Isso precisa estar claro. Se não você não faz nada. Acho que está em aberto ainda e a próxima eleição vai ser muito importante para isso".

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:

Brasil registra 2.202 óbitos por covid-19 nas últimas 24h; total soma 421.316


O Ministério da Saúde informou neste sábado, 8, o registro de 2.202 novos óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas. O total de mortes pela doença chega a 421.316 mortes no Brasil.

O Estado com maior número absoluto de óbitos é São Paulo (100.649), seguido de Rio de Janeiro (46.374) e Minas Gerais (35.750).

O número de novos casos nas últimas 24 horas foi de 63.430. Com isso, o total de casos já detectados no País chega a 15.145.876, segundo o Ministério da Saúde.

Fonte: Bem Paraná

Primeira semana da CPI da Covid termina com "saldo muito negativo" para Bolsonaro

 Já foram ouvidos pela comissão os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além do atual comandante da pasta, Marcelo Queiroga. Semana foi marcada por debates sobre a cloroquina

Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Sputnik - A CPI da Covid-19 teve uma semana agitada, na qual foram ouvidos o atual ministro da Saúde e dois de seus antecessores. Em conversa com a Sputnik Brasil, o especialista Theófilo Rodrigues analisa esta primeira semana de depoimentos no Senado.

Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 finalmente foi oficialmente instalada no Senado no último dia 27. Esta semana, com a aprovação dos requerimentos com pedidos de informação ao governo e convocação de autoridades, tiveram início os depoimentos das primeiras testemunhas.

Mandetta acusa Bolsonaro de tentar modificar bula da cloroquina

Na última terça-feira (4), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi a primeira testemunha interrogada pelos senadores na comissão. Em um depoimento que durou mais de sete horas, o ex-ministro afirmou que o governo do presidente Jair Bolsonaro ignorou os alertas feitos pela pasta sobre a pandemia de Covid-19, engavetou uma estratégia de testagem e descartou a realização de uma campanha de orientação à população sobre a doença.

Em um momento-chave do depoimento, Mandetta disse ter sido chamado no Palácio do Planalto para discutir a inclusão na bula da cloroquina de recomendação para o tratamento da Covid-19. Segundo o ex-ministro, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, teria, no entanto, barrado a ideia.

Mandetta também relatou que não deu qualquer orientação sobre a decisão de aumentar a produção de cloroquina nos laboratórios do Exército, uma medida que foi tomada pelo governo no ano passado, depois que alguns médicos passaram a recomendar o fármaco com base em alguns casos, mas sem embasamento científico.

Em outro ponto, o ex-ministro mencionou a participação dos filhos políticos de Bolsonaro em reuniões ministeriais que tratavam do enfrentamento ao vírus e assinalou que os mesmos atrapalharam a relação com a China, um dos principais fornecedores de insumos para a fabricação de vacinas no Brasil.

Além disso, Mandetta afirmou que a postura de Bolsonaro na pandemia, se posicionando contra o uso de máscaras e o distanciamento social, contribuiu para o agravamento da crise e para o aumento do número de mortes.

Nelson Teich afirma que deixou ministério por não ter autonomia

Já na quarta-feira (5) foi a vez do ex-ministro Nelson Teich ser ouvido pelos senadores. Em seu depoimento, Teich detalhou os motivos que o fizeram pedir demissão após apenas 28 dias no cargo.

Além disso, o ex-ministro afirmou que não teve liberdade nem autonomia para exercer sua função, e acrescentou que houve pressão para que indicasse o uso da cloroquina.

Marcelo Queiroga: defesa do governo em meio a respostas evasivas

Por sua vez, o atual ocupante da pasta de Saúde, Marcelo Queiroga, compareceu à CPI nesta quinta-feira (6) e ficou incumbido de assumir a defesa do governo. Em um depoimento longo, que durou mais de nove horas, o atual ministro foi bastante evasivo em algumas respostas, o que chegou a irritar os senadores em alguns momentos.

Entre essas evasivas, Queiroga se negou a comentar sua posição sobre o uso da cloroquina, ao afirmar que se tratava de um assunto técnico. Além disso, o ministro declarou que o governo está empenhado em combater à pandemia com o uso de vacinas, e ressaltou que as falas do presidente não atrapalham a campanha de vacinação. Contudo, reconheceu que o Ministério da Saúde divulgou um número inflado de doses contratadas da vacina.

Em propagandas oficiais e em falas públicas, o ministério tem divulgado o número de 560 milhões de doses já contratadas. No entanto, ao responder a um requerimento de informações do deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), segundo reportagem do Estado de São Paulo, o ministério afirmou que apenas 280 milhões de doses têm contratos fechados.

Ao ser questionado pelo relator da comissão, o senador Renan Calheiros, sobre quantas doses já foram efetivamente compradas, Queiroga insistiu que eram 560 milhões, mas, após receber informações do secretário executivo do ministério, Rodrigo Otávio da Cruz, admitiu que o número era menor e citou a quantidade de 430 milhões de doses. 

Avaliação da primeira semana de CPI

A CPI da Covid-19 foi instalada no Senado com o objetivo de investigar a atuação da gestão do governo federal e de governos locais ao longo da pandemia do novo coronavírus.

Para a próxima semana, estão previstos os depoimentos do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres; do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten; do ex-chanceller Ernesto Araújo, além da atual presidente da Pfizer na América Latina, Marta Díez, e seu antecessor, Carlos Murillo.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista Theófilo Rodrigues, pesquisador de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), afirma que o governo começou a CPI "com um saldo muito negativo".

"A primeira derrota do governo foi a própria instalação da CPI. A segunda foi a composição da CPI. Dos 11 senadores escolhidos para compor a comissão, apenas quatro são governistas. A terceira derrota foi a eleição do senador Omar Aziz como presidente, do senador Randolfe como vice-presidente e do senador Renan Calheiros como relator [...] Ou seja, Bolsonaro não conseguiu emplacar nenhum senador governista nos três principais cargos da CPI", afirma Rodrigues.

Além disso, o pesquisador destaca que o próprio governo fez um gol contra ao deixar vazar uma lista com 23 possíveis denúncias, e também não conseguiu impedir a celeridade do processo, já que o relator Renan Calheiros conseguiu encaminhar depoimentos importantes nesta primeira semana.

Rodrigues também lembra que a CPI tem seguido quatro linhas de investigação sobre as ações do governo federal: "se o governo realmente foi omisso na compra de vacinas em 2020", "se cometeu alguma ilegalidade ao recomendar o uso da cloroquina", "se o presidente agiu contra a saúde pública ao não recomendar o distanciamento social e o uso de máscaras", e "se o estado do Amazonas foi utilizado para uma experiência de imunidade de rebanho".

Na opinião do especialista, há elementos nos depoimentos já realizados que confirmam as suspeitas levantadas nas três primeiras linhas de investigação, mas que a última ainda depende de os senadores ouvirem o ex-ministro Eduardo Pazuello, que ocupava a pasta naquele momento. Seu depoimento também estava marcado para esta semana, mas acabou adiado depois que o ex-ministro, que também é general da ativa do Exército, alegou que não poderia comparecer ao Senado por ter mantido contato com pessoas infectadas com a Covid-19.

Mesmo com esse e outros depoimentos pendentes, Theófilo Rodrigues aponta que "o que se vê até agora é que a gestão da saúde que o governo federal tem feito desde o início da pandemia é um desastre completo".

Contudo, ao ser questionado sobre a capacidade de interferência da CPI no jogo eleitoral, o pesquisador argumenta que isso "vai depender de qual será o relatório final aprovado e de quais serão os seus desdobramentos".

Theófilo acredita que, se o relatório final indicar que "o presidente da República efetivamente cometeu crimes de responsabilidade ao ignorar a compra de vacinas, ao não recomendar o distanciamento social e o uso de máscaras, ao indicar o uso da cloroquina mesmo sem amparo científico ou ao utilizar o estado do Amazonas para uma experiência da imunidade de rebanho, isso poderá fortalecer a ideia de impeachment".

Além disso, o especialista aponta que, mesmo que relatório final "não culmine em um posterior processo de impeachment", ele "pode servir de instrumento da oposição para ampliar a desaprovação do governo junto ao eleitorado".

Porém, o pesquisador também avalia que, "se o relatório final indicar que o único culpado foi o ministro Pazuello, a interferência no jogo eleitoral será menor".  

"Claro, há consequências imprevisíveis. Nesse segundo cenário, [de a culpa cair exclusivamente sobre Pazuello], será que [ele] aceitaria assumir a responsabilidade sozinho ou acabaria por ampliar o rol de denúncias contra o presidente?", questiona Rodrigues.

'Bolsonaro será responsabilizado sim', diz Renan Calheiros

 Em entrevista ao Grupo Prerrogativas, retransmitida pela TV 247, o relator da CPI afirmou que Bolsonaro "será responsabilizado sim" caso fique comprovada sua contribuição para o agravamento do “morticínio no Brasil”. Assista

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), em entrevista ao Grupo Prerrogativas neste sábado (8), retransmitida pela TV 247, afirmou que Jair Bolsonaro será sim responsabilizado caso a investigação comprove que ele contribuiu para o agravamento do "morticínio no Brasil" decorrente da pandemia.

"Em nenhum outro lugar, o chefe de Estado ou de governo falou publicamente esses absurdos para os seus governados, para a sua população. Então não dá. Só tivemos isso no Brasil. Eu espero que o presidente da República não tenha responsabilidade com o agravamento do morticínio no Brasil. Espero que a CPI não chegue a tanto. Mas se a CPI chegar, não tenho nenhuma dúvida que ele será responsabilizado sim", falou.

Mãe de Paulo Gustavo se pronuncia pelo Instagram, agradece orações e carinho e pede: “Usem máscara”

 Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, lançou neste sábado um pungente apelo, depois de agradecer orações e carinho: “usem máscara”

Paulo Gustavo e a mãe, Déa Lúcia (Foto: Reprodução)

247 - A mãe do ator e humorista Paulo Gustavo, Déa Lúcia, se pronunciou pela primeira vez após a morte do filho. Num post no Instagram, neste sábado (8), agradeceu “pelas orações e carinho” e fez um pedido: “usem máscara”. Paulo Gustavo morreu na última terça-feira (4), depois de lutar 52 dias contra a Covid-19. 

Leia:

A atriz e apresentadora Tatá Werneck, uma das melhores amigas de Paulo Gustavo fez um apelo em seu Twitter, antes de suspender suas postagens. Foi na quinta-feira (6): “Pelo amor de Deus! Olhem pro que aconteceu c Paulo! Mesmo c os melhores recursos do mundo ele não sobreviveu! Levem a sério! Parem de negar a realidade”

Veja:

 

Bolsonaro manda os 22 ministros gravarem vídeo dizendo que tomaram cloroquina

 Não contente com o descrédito do medicamento como tratamento para a Covid-19, Bolsonaro revelou estar em processo uma campanha para novamente sair em defesa da cloroquina

Bolsonaro mostrando uma caixa de cloroquina (Foto: Reprodução)

247 - Em fala a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada neste sábado (8), Jair Bolsonaro voltou a defender a cloroquina como tratamento para a Covid-19 e atacou mais uma vez a CPI da Covid, que investiga ações e omissões do governo federal durante a pandemia.

Não contente com o descrédito da cloroquina, Bolsonaro revelou ter ordenado a seus 22 ministros que gravem vídeos admitindo terem tomado o medicamento para tratar a Covid-19. "Ontem [sexta-feira] retornando de Rondônia, no avião tinha alguns ministros, a gente vai fazer um vídeo na semana, os 22 ministros, todos aqueles que tomaram hidroxicloroquina vão falar 'eu tomei'. É a alternativa no momento", afirmou.

A declaração foi transmitida pelas redes sociais de Bolsonaro.

Apucarana confirma mais 87 casos de Covid-19 neste sábado

 

Mais 87 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste sábado (8) pela  Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município tem agora 10.329 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 272 mortes provocadas pela doença.

Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 41 homens (entre 7 e 66 anos) e 46 mulheres (entre 12 e 69 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Prefeito manifesta pesar pela morte da professora Maria Onide

 

Ex-chefe do Núcleo Regional de Educação foi mais uma vítima da Covid-19 em Apucarana



O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu nota de pesar na manhã deste sábado (8), comunicando com muita tristeza, o falecimento da professora e ex-chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Onide Balan Sardinha, aos 67 anos de idade.

De acordo com familiares, Maria Onide vinha lutando pela sua vida há cerca de trinta dias, desde que foi diagnosticada com Covid-19. “Infelizmente, a professora Maria Onide não resistiu às complicações da doença. Apucarana perde uma respeitadíssima profissional da educação que era exemplo para a categoria”, lamentou Junior da Femac, manifestando seus sentimentos à família e amigos.

A secretária municipal de Educação, professora Marli Fernandes, também manifestou pesar pela morte de Maria Onide, em nome de todos os trabalhadores da educação em Apucarana.

Maria Onide já acumulava 40 anos de trajetória no magistério, tendo atuado em várias escolas públicas e privadas. Como servidora de carreira do Estado do Paraná, foi guindada à chefia do Núcleo Regional de Educação de Apucarana, cargo que ocupou por mais de dez anos. Com mestrado em educação prestava serviços ao Ministério da Educação, na avaliação de cursos superiores.

A professora deixa esposo, Luiz Alberto Sardinha, e os filhos William, Wellington (ambos residindo na Austrália), e o caçula Vinicius, além de noras e netos, e um vasto círculo de amigos em Apucarana e região. As informações sobre o sepultamento ainda não foram divulgadas pela família.

 

Após decisão judicial, Regina Duarte posta retratação de fake news contra Dona Marisa

 Ex-secretária de Cultura do governo Jair Bolsonaro, a atriz Regina Duarte postou uma nota de retratação em suas redes sociais à dona Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já falecida. Pedido de desculpas foi feito após ela ser condenada judicialmente pela divulgação de fake news

Regina Duarte (Foto: ADRIANO MACHADO/REUTERS)

247 - A atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura do governo Jair Bolsonaro, postou em suas redes sociais uma nota de retratação e um pedido de desculpas à dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama e esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faleceu em 2017. A retratação da atriz vem na esteira de uma condenação judicial pela divulgação de fake news contra Dona Marisa. 

A postagem foi feita em 2019. Na ocasião, Regina Duarte afirmou que Dona Marisa possuía R$ 256 milhões em suas contas bancárias, quando o valor correto era de R$ 26.281,74. Lula e os filhos ajuizaram o processo em 2020. O juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros, da 12ª Vara Cível de Brasília, condenou a atriz a se retratar e impôs uma multa que pode variar de R$ 150 a R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. 

“No dia 11 de April (sic) de 2020, reproduzi no meu Instagram uma informação sobre o inventário do património da falecida D. Marisa Letícia Lula da Silva que apesar de ter sido obtida de fontes oficiais públicas e amplamente divulgada por meios de comunicação, veio posteriormente a revelar-se errada e eventualmente corrigida pelos orgãos (sic) judiciais relevantes”, postou Regina Duarte nesta sexta-feira.

“Nunca foi minha intenção divulgar uma inverdade ou propagar fake news. Infelizmente, neste caso, fui induzida a erro e quero por isso estender, pelo sucedido, um sincero pedido de desculpas à memória de D. Marisa Letícia e a sua familia (sic)”, completou em seguida.

Confira a postagem de Regina Duarte sobre o assunto. 

 

Renan: impeachment de Bolsonaro poderá ser consequência das investigações da CPI

 “O impedimento do presidente será – ou não – uma consequência da própria investigação. Não é a CPI que vai pedir”, disse o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, condenou as críticas contra ele feitas por Jair Bolsonaro e disse que um eventual processo de impeachment poderá acontecer em função das investigações do colegiado sobre a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19. “O impedimento do presidente será – ou não – uma consequência da própria investigação. Não é a CPI que vai pedir”, disse Renan ao podcast “A Malu tá ON”, de acordo com reportagem do jornal GGN

“Nós não temos em nenhum outro país um chefe de governo, ou chefe de Estado, que ficou tão contra a vacina como o presidente da República do Brasil. Nós temos isso catalogado na linha do tempo, em frases que apavoraram o mundo”, ressaltou o parlamentar.

Renan também criticou os ataques que Bolsonaro fez à China, maior parceiro comercial do Brasil e também o maior fornecedor de insumos para a produção de vacinas contra a Covid. Nesta semana, o ex-capitão insinuou que o país asiático teria criado o coronavírus em laboratório para uso em uma “guerra química, bacteriológica e radiológica”. 

“Isso é estilo próprio do presidente da República, mas assim, ele não faria um depoimento daquele, repetindo depoimentos catastróficos que tem feito ao longo dessa pandemia se nos ouvisse”, afirmou o senador. 

PSDB refuta declaração de Bolsonaro de que Aécio teria vencido a eleição de 2014

 A declaração de Jair Bolsonaro - de que teria que teria vencido a eleição de 2018 no primeiro turno e que Aécio Neves teria ganho a eleição de 2014 - foi rechaçada pelo PSDB. "Reconhecemos todos os resultados eleitorais e a segurança das urnas eletrônicas”, disse o presidente da legenda, Bruno Araújo

Presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (Foto: RENATO ARAUJO/ABR)

247 - A radicalização do discurso de Jair Bolsonaro sobre fraudes eleitorais e em defesa do voto impresso –  ele já chegou a afirmar que teria vencido a eleição de 2018 no primeiro turno e que Aécio Neves (PSDB) teria ganho a eleição de 2014 contra Dilma Rousseff - foi rechaçada pelo PSDB.  “Reconhecemos todos os resultados eleitorais e a segurança das urnas eletrônicas”, disse o presidente da legenda tucana, Bruno Araújo (PE), de acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.  

“Não há a menor contestação. Participamos da sessão do Congresso Nacional que deu posse a ela [Dilma Rousseff] sem qualquer protesto”, completou Araújo. Em 2014, o PSDB pediu uma auditoria nas urnas eletrônicas. “Ela foi feita. E o resultado foi reconhecido”, ressaltou. 

A avaliação é que, caso perca a eleição de 2022, Jair Bolsonaro vem sinalizando que poderá agir como o ex-presidente Donald Trump, que não reconheceu a vitória de Joe Biden no pleito presidencial dos Estados Unidos. Trump não reconheceu a derrota e o país vivenciou uma crise que resultou na invasão do Capitólio. 

Argentina adia eleições por cinco semanas por causa da Covid-19

 Governo do presidente Alberto Fernández e a oposição concordaram em adiar as eleições primárias e as eleições legislativas de meio de mandato por cinco semanas devido à pandemia. As eleições primárias foram remarcadas para 12 de setembro e a geral para 14 de novembro


Sputnik - O governo da Argentina e a oposição concordaram em adiar as eleições primárias dos partidos e as eleições legislativas de meio de mandato por cinco semanas devido à pandemia de COVID-19.

A informação foi confirmada pelo Ministério do Interior do país em um comunicado de imprensa.

"O Ministro do Interior, Wado de Pedro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Sergio Massa, se reuniram hoje a pedido do presidente Alberto Fernández com os diferentes chefes de blocos, com os quais concordaram em adiar as eleições primárias para 12 de setembro e geral para 14 de novembro, tendo em conta o contexto atual da pandemia", comunicou o ministério.


A reunião foi realizada virtualmente em um momento em que a Argentina vive um novo pico de casos e mortes por doenças respiratórias.

De Pedro disse que ter conseguido o adiamento "é poder ganhar um mês em cada um dos órgãos eleitorais para que mais argentinos possam ser vacinados. A cada dia que ganhamos para vacinar mais vidas são salvas", segundo o comunicado.

Até esta sexta-feira (7), a Argentina tinha 3.118.134 casos desde que a pandemia foi declarada em março de 2020 e 66.872 mortes, enquanto vacinou 8.951.821 pessoas.

Pazuello avalia ir ao STF para reivindicar o direito de ficar em silêncio na CPI

 Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deverá prestar depoimento à CPI da Covid no próximo dia 19, estaria avaliando "reivindicar no STF o direito constitucional de ficar calado para não se autoincriminar", diz o jornalista Josias de Souza

Foto: Reprodução | Pedro França/Agência Senado)

247 - O jornalista Josias de Souza diz, em sua coluna no UOL deste sábado (8), que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello estaria avaliando “reivindicar no Supremo Tribunal Federal o direito constitucional de ficar calado para não se autoincriminar”, no depoimento que terá que prestar à CPI da Covid, marcado para o dia 19 de maio. 

“Em tese, o general seria obrigado a responder a todas as interrogações dos senadores, pois falará à CPI como testemunha, não como investigado. Mas foi alertado por um advogado amigo sobre a possibilidade de alegar na Suprema Corte que, na prática, recebe tratamento de investigado”, observa o jornalista. 

Paulo Coelho diz que governo Bolsonaro vai passar "como uma pedra nos rins"

 "Resistam", disse ainda o escritor brasileiro mais popular no mundo

(Foto: @paulocoelho/Instagram)

247 – O escritor Paulo Coelho, o mais popular do Brasil no mundo, disse que o governo de Jair Bolsonaro, que representa violência, ódio, preconceito e exclusão social "vai passar". O processo, diz ele, será dolorido, como o de expelir uma pedra no rim. Ele pediu ainda que os brasileiros resistam ao fascismo bolsonarista. Confira:


PGR cobra do governo do Rio explicações sobre o massacre no Jacarezinho

 Massacre policial, autorizado pelo governador Cláudio Castro, desafiou ordem do Supremo Tribunal Federal e assassinou 28 pessoas

Protesto Jacarezinho (Foto: Protesto Jacarezinho)

Sputnik – O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), explicações sobre as circunstâncias da operação no Jacarezinho, que terminou com 28 mortos. 

A PGR também pediu esclarecimentos ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, assim como a outras autoridades e órgãos estaduais.

Também foram solicitadas informações às Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, ao Tribunal de Justiça e à Defensoria Pública do estado. O prazo para envio das informações é de cinco dias úteis.

Governador do Rio, Cláudio Castro, deu "ok" para execuções no Jacarezinho e tem que ser afastado

 Informação sobre o aval do governador ao massacre, que desafiou determinação expressa do Supremo Tribunal Federal, foi confirmada pelo colunista Ascânio Seleme, do jornal O Globo

(Foto: Reprodução)

247 – O jornalista Ascânio Seleme, colunista do jornal O Globo, confirmou que o novo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que era vice de Wilson Witzel, afastado por impeachment, deu aval às execuções no Jacarezinho, que deixaram 28 mortos. A operação da polícia civil desafiou determinação expressa do Supremo Tribunal Federal – o que, segundo o jornalista, constitui crime de responsabilidade. Por isso mesmo, Seleme defende que, assim como Witzel, Castro, que caiu de paraquedas no governo do Rio, também seja afastado.

Preço da cesta básica sobe em 15 capitais e salário mínimo deveria ser R$ 5.330, diz Dieese

 O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. As maiores altas foram em Campo Grande (6,02%), no Mato Grosso; João Pessoa (2,41%), na Paraíba; Vitória (2,36%), no Espírito Santo; e Recife (2,21%), em Pernambuco

Economia (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)

247 - O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. As maiores altas foram em Campo Grande (6,02%), no Mato Grosso; João Pessoa (2,41%), na Paraíba; Vitória (2,36%), no Espírito Santo; e Recife (2,21%), em Pernambuco.

Nas capitais, as quedas ocorreram em Belém (-1,92%), no Pará, e Salvador (-0,81%), na Bahia.

A cesta básica mais cara é a de Florianópolis (R$ 634,53), que é seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e o Rio de Janeiro (R$ 622,04). A cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56).