quarta-feira, 5 de maio de 2021

CPI da Covid irá interrogar Teich sobre pressão de Bolsonaro por protocolo para cloroquina

 Ex-ministro Nelson Teich depõe nesta quarta-feira na CPI da Covid, no Senado, onde será interrogado se Jair Bolsonaro pressionou o Ministério da Saúde a recomendar o uso de remédios sem comprovação científica no tratamento contra a Covid-19

Ex-ministro Nelson Teich e a cloroquina (Foto: Júlio Nascimento/PR | Agência Pará)

247 - A CPI da Covid vai ouvir nesta quarta-feira (5) o ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que será questionado se Jair Bolsonaro pressionou o Ministério da Saúde para a recomendação de cloroquina e hidroxicloroquina como prevenção para a Covid-19. A informação foi publicada pela colunista Bela Megal em O Globo. Os medicamentos não têm comprovação científica no tratamento contra a doença. 

Teich deixou o cargo em maio do ano passado e disse que não iria "manchar" a sua história por causa da cloroquina

CPI da Covid deve convocar Osmar Terra para depor

 O deputado bolsonarista é apontado como um dos conselheiros do presidente da República para que ele não seguisse as recomendações da Saúde

Osmar Terra (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

247 - O deputado federal Osmar Terra deve ser convocado para depor como testemunha na CPI da Covid-19. Ele é apontado como um dos conselheiros de Jair Bolsonaro que combateram o isolamento social e o uso de máscaras, para frear a disseminação do novo coronavírus no Brasil.

Osmar Terra foi citado na CPI durante depoimento do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele chegou a prever menos de duas mortes por dia no país por causa da Covid-19. 

O requerimento de convocação foi apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O senador destacou em seu pronunciamento que parece claro que a estratégia do governo de Jair Bolsonaro na gestão da crise sanitária "está diretamente ligada aos mais de 400 mil mortos pelo novo coronavírus”.

CPI da Covid deve convocar Guedes para se explicar sobre “amigo da Inglaterra” que forneceria 40 milhões de testes de Covid

 Alvo de severas críticas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta durante depoimento na CPI da Covid nesta terça-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, será convocado para depor na comissão e se explicar sobre o "amigo da Inglaterra"

Paulo Guedes (Foto: Reprodução)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quer que o ministro Paulo Guedes explique episódio em que disse que um "amigo da Inglaterra" poderia disponibilizar ao Brasil 40 milhões de testes de Covid por mês. Os testes nunca vieram.

"Hoje de manhã conversávamos com um amigo na Inglaterra que criou o passaporte de imunidade. Ele faz 40 milhões de testes. Ele coloca disponíveis para nós, brasileiros, 40 milhões de testes por mês", disse Guedes em abril de 2020.

O ministro da Economia foi alvo de acusações de Luiz Henrique Mandetta nesta terça-feira (4) e, segundo Randolfe, deverá ser convocado para depor na CPI, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Em votação histórica, deputados revogam a Lei de Segurança Nacional, entulho da ditadura

 Parlamentares votaram e aprovaram nesta terça-feira (4) texto-base de projeto de lei que define crimes contra o Estado Democrático de Direito. Texto agora segue para o Senado

(Foto: Evandro Teixeira)

Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei 6764/02, que revoga a Lei de Segurança Nacional e acrescenta no Código Penal vários crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Os deputados analisam agora os destaques apresentados pelos partidos ao substitutivo da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), que cria um novo título no código para tipificar dez crimes em cinco capítulos. Entre eles os crimes de interrupção de processo eleitoral, fake news nas eleições e atentado a direito de manifestação.

Assim, por exemplo, no capítulo dos crimes contra a cidadania, fica proibido impedir, com violência ou ameaça grave o exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos.

A pena é de 1 a 4 anos de reclusão, mas aumenta para 2 a 8 anos se da repressão resultar lesão corporal grave. No caso de morte, vai para 4 a 12 anos.

Lula diz que talento de Paulo Gustavo "jamais será esquecido"

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do ator e humorista Paulo Gustavo, ocorrida na noite desta terça-feira (4). O ator, que se tornou o maior fenômeno do cinema brasileiro, foi vítima da Covid-19

Ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

247 - “Recebi” com muita tristeza a notícia da morte de Paulo Gustavo. A Covid levou hoje mais um de nós. Um grande brasileiro, que brindou nosso país com tanta alegria. Descanse em paz. Seu talento jamais será esquecido", escreveu Lula.

Além de Lula, outras autoridades como o governador de São Paulo, João Doria, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o deputado federal Rodrigo Maia, entre outros, também expressaram pesar pela morte do ator. 

Linha Rio Bom-Apucarana começa a funcionar nesta quarta-feira

 

Viação Apucarana Ltda. fará a ligação em três horários, do terminal urbano até a divisa com a vizinha cidade

(Foto/PMA)

A linha de transporte coletivo intermunicipal, entre Rio Bom e Apucarana, volta a funcionar nesta quarta-feira (5), a partir de alternativa formalizada pelos dois municípios. A Viação Apucarana Ltda (VAL) foi consultada e aceitou operar a linha, que havia sido deixada pela Expresso Nordeste.

Os prefeitos de Apucarana, Junior da Femac, e de Rio Bom, Moisés Andrade, formalizaram um acordo para viabilizar o transporte de passageiros entre as duas cidades.

A Val irá manter a linha em três horários diários, saindo do terminal urbano às 6h30, 11h30 e 18h20. O serviço é indispensável para atender trabalhadores de Rio Bom que têm empregos no comércio e indústria de Apucarana. A tarifa está fixada em R$ 3,00.

 

“Mais Vida Animal” tem 76 castrações e 71 resgates no primeiro mês

 

Iniciativa da Prefeitura de Apucarana que oferta castração gratuita a animais tutelados por famílias de baixa renda, também repassa 1,5 mil quilos de ração a cuidadores independentes e amplia cuidado veterinário a animais vítimas de violência 

(Foto/PMA/Arquivo)

O Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa) da Autarquia de Saúde da Prefeitura de Apucarana divulgou nesta terça-feira (04/05) o fechamento de um mês de atividades do Programa Mais Vida Animal. Ao todo, foram realizadas 76 castrações gratuitas de animais adotados junto ao canil e gatil municipal e 71 resgates, sendo 29 cães e 42 gatos vítimas de abandono ou maustratos. Quinze cuidadores independentes credenciados também estão sendo atendidos com o primeiro repasse mensal de ração, em um total de 1,5 quilos, beneficiando de forma direta 349 animais tutelados.

Arapongas registra dois óbitos e 71 novos casos de Covid-19

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (04/05), o registro de 71 novos casos, 82 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 15.140 casos, dos quais 14.484 já estão curados (95,7%), 280 ainda estão com a doença e, infelizmente, 376 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 55.750 testes. 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Randolfe pede convocação de Guedes à CPI da Covid

 Em depoimento nesta terça-feira, o ex-ministro da Saúde Mandetta afirmou que o ministro da Economia "não ajudou em nada" no início da pandemia e o classificou como "um desonesto intelectualmente"

Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, à comissão.

A informação foi passada pelo próprio parlamentar durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta à CPI nesta terça-feira (4).

Mandetta afirmou que Guedes "não ajudou em nada" no início da pandemia. Para o ex-ministro, Guedes é "um desonesto intelectualmente, uma coisa pequena, um homem pequeno para estar onde está".

Mandetta diz que Wajngarten recusou campanha educativa contra a Covid-19

 Segundo ex-ministro, o Ministério da Saúde planejava uma ação para conscientização da população acerca dos cuidados contra o coronavírus, mas o ex-secom tomou a frente com uma ideia de "uma campanha mais 'vamos todos vencer o vírus'". De acordo com Mandetta, o governo Bolsonão não queria passar as informações básicas de prevenção da doença

Luiz Henrique Mandetta e Fabio Wajngarten (Foto: Divulgação)

247 - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que presta depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (4), afirmou que o ex-secretário especial de comunicação social da Presidência da República Fabio Wajngarten recusou a produção de uma campanha formulada pelo Ministério da Saúde para conscientizar a população sobre as medidas de prevenção contra o coronavírus.

"Nós começamos, com o departamento de comunicação do Ministério da Saúde, a discutir uma campanha que o Ministério da Saúde, com o seu orçamento, iria contratar, quando depois fomos para esse segundo gabinete. O Secom, que era o Wajngarten, colocou que iria fazer uma campanha, iria chamar artistas, enfim, que não ia ter custo, mas acabou que a campanha que nós faríamos era uma campanha de conteúdo, explicando as consequências. A campanha que eles iriam sugerir era uma campanha mais ufanista, mais 'vamos todos vencer o vírus', 'verde e amarelo', aquela coisa Brasil. O conteúdo da campanha, a informação é que desdobra qual é a informação do governo, e eles não queriam dar a informação de que se você entrou em contato [com alguém com Covid-19] fique em casa, não circule, não aglomere. Aquilo era dúbio em relação ao presidente, aquilo imobilizou. O que me restava era usar nossa tradição oral e conversar com as pessoas e chegar lá na ponta mensagens limpas", disse.

Apucarana chega a 10.038 casos de Covid-19 e a 265 mortes provocadas pela doença

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 58 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (04) em Apucarana. São agora 265 mortes provocadas pela doença e 10.038 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 53 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 22 de abril e morreu na segunda-feira (3). O segundo óbito é de um homem de 54 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 23 de abril e morreu na segunda-feira (3). O terceiro óbito é de uma mulher de 59 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada em 20 de abril e morreu na segunda-feira (3). O quarto óbito é de uma mulher de 48 anos, também com hipertensão arterial. Ela foi internada em 27 de abril e morreu no último sábado (1º).

Investigação conclui que Filipe Martins fez sim gesto racista no Senado

 O relatório final da investigação foi entregue nesta terça-feira ao Ministério Público Federal, que decidirá se denuncia o assessor de Jair Bolsonaro ou se opina pelo arquivamento do caso

Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

247 - O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta terça-feira (4), segundo a Folha de S. Paulo, relatório final da investigação sobre o gesto feito pelo assessor para assuntos internacionais da Presidência Filipe Martins durante sessão no Senado Federal.

Martins foi indiciado pela Polícia do Senado, que concluiu que o gesto com as mãos feito pelo auxiliar de Jair Bolsonaro em 24 de março teve sim conotação racista.

O MPF terá agora de decidir se denuncia Filipe Martins ou se orienta pelo arquivamento do caso.

O assessor de Bolsonaro foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, por "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.

Pazuello mostrou 'nervosismo' em media training de 6h no Planalto, um dia antes de dizer que não irá comparecer à CPI

 Ex-ministro Eduardo Pazuello teve um treinamento de seis horas com assessores do Planalto antes de ir à CPI da Covid, no Senado, onde falaria nesta quarta-feira (5), mas cancelou o depoimento sob o argumento de ter sido contato com suspeitos da doença. Até um confronto com parlamentares foi simulado. Auxiliares disseram que o general está "muito nervoso"

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


247 - O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello demonstrou nervosismo durante participou de um treinamento com assessores do Palácio do Planalto antes de falar na CPI da Covid. O militar cancelou o seu depoimento, marcado para esta quarta-feira (5), alegando ter tido contato com pessoas suspeitas de Covid-19. A preparação do ex-titular da pasta durou cerca de seis horas, das 14h às 20h, e envolveu uma simulação de confronto com parlamentares, com perguntas espinhosas. Interlocutores do governo disseram que o general está "muito nervoso".

De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, uma das principais preocupações do governo é com o temperamento explosivo do general. Pazuello, que chegou a ser contaminado pelo coronavírus, mas se recuperou, assistiu a uma série de vídeos de momentos em que demonstrou irritação em público durante coletivas de imprensa e em audiências no Congresso Nacional. 

Membros da atual gestão ficaram preocupados com a declaração do general, que, ao passar o cargo para Marcelo Queiroga, relatou ao atual ministro pedidos de "um píxulé" (dinheiro) feito por parlamentares no final de 2020. Pazuello afirmou que uma "carreata de gente pedindo dinheiro politicamente" teria batido às portas do ministério no fim de 2020. Um dos objetivos da CPI seria revelar quem pediu dinheiro. A posição do militar poderia contrariar o discurso de Jair Bolsonaro de que no seu governo não há caso de corrupção.

Outro preocupação do Planalto é que senadores oposicionistas da CPI da Covid explorem a gravação de Pazuello, quando o ex-ministro disse que "um manda e outro obedece". O governo pretende afastar de Bolsonaro as acusações de irregularidades no gerenciamento da maior crise sanitária brasileira. Somente quatro dos 11 titulares da CPI são da base governista. 

Em sua defesa, Pazuello pretende citar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu autonomia a estados e a municípios para tomarem medidas relacionadas ao enfrentamento da Covid-19, um argumento citado Bolsonaro para se eximir da responsabilidade da crise provocada pela pandemia.

CPI da Covid: depoimento de Teich é adiado para quarta às 10h

 Depoimento do ex-ministro Henrique Mandetta demorou mais do que o esperado. Fala de Nelson Teich ficará para o espaço que seria de Pazuello, adiado sem previsão de data, após alegar que corre risco de infecção de Covid

(Brasília - DF, 27/04/2020) Palavras do Ministro da Saúde, Nelson Teich. (Foto: José Dias/PR)


247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que o depoimento do ex-ministro da Saúde Nelson Teich foi adiado para quarta-feira às 10h.

O comparecimento de Teich estava programado para a tarde desta terça, mas o depoimento do ex-ministro Henrique Mandetta demorou mais do que o esperado - começou às 10h e não foi encerrado até a publicação desta matéria, às 15h45.

Depoimento de Pazuello na CPI da Covid é adiado para o dia 19

 Em comunicado enviado à CPI da Covid, o Exército propôs ao Senado o adiamento do depoimento de Eduardo Pazuello. De acordo com o senador Omar Aziz (PSD-AM), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito, o general vai depor daqui a 15 dias de forma presencial

Ex-ministro Eduardo Pazuello (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Em comunicado enviado à CPI da Covid, na tarde desta quarta-feira (4), o Exército propôs ao Senado que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello seja ouvido no próximo dia 19. A instituição dos militares propôs que o depoimento do general fosse virtual, mas o senador Omar Aziz (PSD-AM), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito, destacou a necessidade de o ex-titular da pasta prestar de forma presencial os esclarecimentos sobre o gerenciamento da pandemia.

O ex-ministro cancelou o seu depoimento, marcado para esta quarta-feira (5), alegando ter tido contato com pessoas suspeitas de Covid-19

Pazuello chegou até a fazer um treinamento com assessores do Planalto antes de ir à CPI e ficou "muito nervoso", de acordo com interlocutores. Temperamento do militar preocupa o governo.

CPI: Mandetta confirma que Bolsonaro quis mudar bula da cloroquina para uso contra Covid-19

 Em depoimento no Senado, ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que alertou Bolsonaro sobre número de mortes previstos na pandemia e que o Planalto quis modificar, junto à Anvisa, a bula da cloroquina para incluir recomendação contra a Covid

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a ordem referente ao uso de hidroxicloroquina no tratamento precoce contra a Covid-19 não partiu da pasta. Sobre o uso do medicamento, ele disse que prescrevê-lo seria contra o juramento de Hipócrates por conta da série de reações adversas que ele causa. Ele confirmou que Bolsonaro pressionou para mudar a bula da cloroquina, inserindo recomendação do uso do medicamento contra Covid-19 -apesar de o remédio ser ineficaz contra a doença.

A recomendação do ministro foi ignorada pelo Planalto, que, segundo ele, buscou alterar, junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a bula do medicamento para incluir recomendação contra a Covid-19. "Havia um papel não timbrado com informações sugerindo que se mudasse a bula da cloroquina na Anvisa e o próprio presidente Barra Torres que disse ‘isso não’. Alguém botou aquilo em formato de decreto", disse.

Renan: revelações feitas por Mandetta à CPI atingem Bolsonaro

 Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, disse que o depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ao colegiado foi esclarecedor e revelou que Jair Bolsonaro "divergiu da ciência, teve aconselhamento paralelo e que o governo chegou a propor mudar a bula da cloroquina"

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ao colegiado foi “esclarecedor” e as informações prestadas por ele atingem Jair Bolsonaro. “Foi um depoimento importante na minha opinião para clarear exatamente o que ocorreu naquele momento inicial da pandemia”, disse Renan à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

O senador Renan Calheiros fez uma lista das cinco revelações de Mandetta que razem implicações diretas a Jair Bolsonaro. “O depoimento mostrou que houve aconselhamento paralelo na Covid, adoção da cloroquina ao arrepio do Ministério [da Saúde], participação de Carlos Bolsonaro [vereador do Rio e filho do presidente] em reuniões (por que?) e alerta sobre 180 mil mortes [Mandetta disse na CPI que afirmou a Bolsonaro que os óbitos poderiam chegar a esse número]", destacou o relator. 

"Bolsonaro divergiu das orientações científicas, no isolamento e na cloroquina. Também é relevante a informação de que Mandetta viu um decreto para mudar a bula e recomendar a cloroquina", acrescentou Renan.

Em seu depoimento, o ex-ministro Mandetta também disse que Bolsonaro era assessorado por grupos paralelos e afirmou que "várias vezes na reunião do ministério, o filho do presidente, que é vereador do Rio de Janeiro, estava atrás, tomando as notas na reunião. Eles tinham constantemente reuniões com esses grupos dentro da Presidência". 

Movimento Down destaca Apucarana à frente da vacinação no estado

 

Imunização das pessoas com síndrome de down foi realizada no último domingo na cidade


Apucarana é a primeira cidade do Paraná a iniciar a vacinação contra a Covid em pessoas com de síndrome de down. A informação é do site nacional “Movimento Down” ao divulgar ontem (3) o começo da imunização deste grupo prioritário em diversas regiões do país.
O prefeito Junior da Femac informa que Apucarana realizou a vacinação de 54 pessoas com síndrome de down com mais de 18 anos no último domingo, marcando o início da imunização das comorbidades na cidade. “Apucarana realmente saiu na frente na vacinação das pessoas com síndrome de down. Isso é fruto das oportunidades de diálogo que temos com a administração municipal. Expomos ao prefeito Junior da Femac a necessidade de vacinar as pessoas com síndrome de down e tão logo a nota técnica do Ministério da Saúde permitiu ele abriu a vacinação para esse grupo. O prefeito atendeu nosso pedido”, agradece a vice-presidente da Associação Download de Síndrome de Down, de Apucarana, Liana Lopes Bassi.
Liana explica que estudos científicos comprovam que os portadores de síndrome de down têm 10 vezes mais chances de morrer da Covid comparado à população em geral.

Seguradora inicia reparação de acidente ambiental no Ribeirão Biguaçu

 

Na manhã de sexta-feira (30/04), tombamento de carreta bitrem deixou o motorista ferido e resultou no derramamento de cerca de 30 mil litros de óleo diesel no Contorno Sul de Apucarana 

(Foto/PMA)

Técnicos de uma empresa especializada em solução ambiental iniciaram nesta segunda-feira (04/05) os trabalhos de reparação de danos químicos junto ao Ribeirão Biguaçu, no Contorno Sul de Apucarana. Na manhã de sexta-feira (30/04), um tombamento com uma carreta bitrem carregada com 43 mil litros de óleo diesel deixou o motorista ferido e resultou no derramamento de cerca de 30 mil litros do combustível, que além da pista, escorreu pela caneleta atingindo as margens da rodovia e o Ribeirão Biguaçu.

Os trabalhos, que devem seguir até o final desta semana, estão sendo acompanhados de perto pelo secretário Municipal de Meio Ambiente (Sema), Gentil Pereira, e pelo superintendente de Meio Ambiente, Sérgio Bobig. “Além de ser uma determinação do prefeito Júnior da Femac, a presença da Sema em todos os estágios do trabalho de contenção e reparação do acidente ambiental tem caráter de apoio e fiscalização das ações”, informa o secretário.

Apucarana investe quase R$ 1 milhão na reforma e ampliação de escola no Jardim Malibu

 

As obras da Escola Municipal Professor Bento Fernandes Dias foram concluídas recentemente e vão beneficiar mais de 250 estudantes


A Escola Professor Bento Fernandes Dias, no Jardim Malibu, está pronta para receber os alunos assim que as aulas presenciais forem retomadas na rede municipal de ensino. A Prefeitura de Apucarana investiu quase R$ 1 milhão para reformar e ampliar o prédio. As obras foram concluídas recentemente.

“Eu visitei ontem (3/5) a unidade e verifiquei de perto os serviços que foram executados pela empreiteira. Os estudantes e seus pais ficarão surpresos quando virem que a escola ficou bem mais espaçosa, iluminada e arejada, além de ter ganhado mais três salas de aula,” afirmou o prefeito Junior da Femac.

Turmas do curso pré-aprendiz reúnem 140 alunos

 

O objetivo é preparar jovens e adolescentes para o mercado de trabalho, com o foco na conquista do primeiro emprego

(Foto/PMA)

Duas parcerias firmadas pela Prefeitura de Apucarana com o Sistema S (Sesc e Senai) estão garantindo a capacitação de 140 alunos, através do Programa Pré-aprendiz. O objetivo é preparar jovens e adolescentes para o mercado de trabalho, com o foco na conquista do primeiro emprego.

O prefeito Junior da Femac afirma que o Programa Municipal Pré-aprendiz, criado na gestão Beto Preto, entra no seu sexto ano. “Além de proporcionar uma formação diferenciada que esses jovens levarão para o resto da vida, o programa também faz o encaminhamento para as empresas, garantindo a oportunidade do primeiro emprego”, frisa Junior da Femac.

De acordo com Miguel Luiz Vilas Boas, diretor do Centro de Qualificação Total, a aula inaugural do curso de auxiliar administrativo, realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, ocorreu na segunda-feira (03/05). “São 60 alunos, na faixa etária de 14 e 22 anos, que até dezembro participarão de aulas presenciais que somarão 160 horas”, detalha Vilas Boas.

Números apontam que 5,9 milhões de pessoas desocupadas estão fora do índice oficial do desemprego

 Quase 6 milhões de pessoas não entraram nos dados oficias de desemprego no Brasil. Somando este contingente com o número de desempregados contabilizados pelo IBGE, são mais de 20 milhões de pessoas sem trabalho no País

Milhões de pessoas sem trabalho não entram nas estatísticas oficiais do desempregado (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Um total de 5,9 milhões de pessoas não entrou nos dados oficias de desemprego no Brasil, porque, para fazer parte dessas estatísticas oficiais, é preciso estar ativamente buscando uma vaga, o que significa um número de pessoas sem ocupação de 20,3 milhões - somando as quase 6 milhões de desalentadas com os 14,4 milhões de pessoas desempregadas e contabilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os 14,4 milhões representaram uma taxa de desemprego de 14,4%. A estimativa do economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), apontava par a um índice de 14,8%, de acordo com informação publicada em reportagem da BBC

"O dado do desalento surpreendeu. Eu esperava que mais gente tivesse voltado ao mercado de trabalho em fevereiro - a pandemia ainda não tinha piorado como em março, quando vieram as medidas mais restritivas", disse o estudioso. 

Advogados poderão buscar provas por meio de investigação defensiva, decide TRF

 Na prática, uma decisão do TRF da 3ª Região, com sede em São Paulo, garante que tanto os advogados quanto procuradores tenham as mesmas possibilidades para argumentar perante um juiz. Advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins afirmou que a decisão do TRF é "compatível com a advocacia moderna"

Advogado Cristiano Zanin Martins (Foto: Editora 247)

247 - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, com sede em São Paulo, reconheceu à advocacia o direito de adotar a chamada investigação defensiva para buscar provas em empresas ou entidades privadas. Na prática, a decisão garante que tanto os advogados quanto procuradores tenham as mesmas possibilidades para argumentar perante um juiz. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico

O caso analisado envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já teve a sua inocência reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Com a decisão do TRF, a defesa obteve materiais da Odebrecht em um processo contra o petista. O acervo probatório seguiu para a Justiça Federal de Brasília após o STF anular a sentença da 13ª Vara Federal de Curitiba. 

Advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin afirmou que a decisão do TRF é "compatível com a advocacia moderna, que exige do profissional um papel ativo na busca de provas para contrastar investigações estatais".

TV 247 transmite depoimentos de Mandetta e Teich na CPI

 Confira ao vivo na TV 247 os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich na CPI da Covid, em uma semana que terá, ainda, as versões do ex-ministro Eduardo Pazuello, do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, e do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres

Ex-ministros da Saúde Nelson Teich, à esq., e Luiz Henrique Mandetta (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

247 - Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich depõem nesta terça-feira (4) na CPI da Covid, com transmissão ao vivo da TV 247. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito vão questionar ex-titulares da pasta se as decisões do ministério relacionadas à pandemia foram decorrentes de interferências de Jair Bolsonaro ou de decisões técnicas

Leia abaixo a matéria publicada pelo Brasil 247:

A CPI da Covid abre nesta terça-feira (4) a agenda de convocações, com os depoimentos de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os dois primeiros ministros da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Eles serão ouvidos na condição de testemunha, quando há o compromisso de dizer a verdade sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho. Eles devem ser questionados, entre outros temas, sobre testes e uso de remédios ineficazes. O depoimento de Mandetta está previsto para as 10h, e o de Teich, para as 14h.

As convocações de Mandetta e Teich foram aprovadas na semana passada, assim como a do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a do antecessor dele, Eduardo Pazuello.

Queiroga e Pazuello serão ouvidos ainda nesta semana, assim como o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

A audiência de Mandetta está prevista para começar às 10h. O ex-ministro foi demitido em abril de 2020 após ele e o presidente da República terem discordado sobre medidas de controle da doença, como a necessidade do isolamento social, informa o G1.

Bolsonaro e Mandetta também divergiram sobre a adoção da cloroquina. Enquanto o presidente era um entusiasta do medicamento, comprovadamente ineficaz contra a Covid, o então ministro alertava que não havia estudos científicos sobre o tema.

Assista ao vivo:



TSE atende Moraes e manda ao Supremo ações contra campanha de Bolsonaro e Mourão por fake news

 Há suspeita de que o modo de funcionamento dos disparos em massa de notícias falsas seja parecido com o usado nos ataques ao STF nas redes, objeto do inquérito das fake news, que é relatado por Alexandre de Moraes. A pedido do magistrado, o TSE compartilhou informações sobre a campanha de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, o que pode abrir uma crise ainda maior

Ministro do STF Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão (Foto: STF | ABR)

247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compartilhou com o Supremo Tribunal Federal ações contra a campanha de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão por disseminação de fake news. O TSE atendeu a um pedido feito pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a disseminação de ‘fake news’ contra os ministros da Corte. A decisão do Supremo ocorre em um contexto no qual membros da CPI da Covid estudam a possibilidade de pedir ao Judiciário acesso a informações sobre a investigações de um esquema de financiamento e propagação de notícias falsas - no caso da Comissão Parlamentar de Inquérito, o objetivo é apurar a divulgação de dados inverídicos sobre a pandemia.