terça-feira, 30 de março de 2021

Bolsonaro decidiu afastar Pujol por recusa a criticar STF nas redes sobre caso Lula, como fizera Villas Bôas

Jair Bolsonaro cobrava do comandante do Exército, Edson Pujol, uma iniciativa parecida com a do ex-comandante Eduardo Villas Bôas em 2018, quando o general publicou um tuíte pressionando o STF a barrar a candidatura do ex-presidente Lula

Edson Pujol, ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - Jair Bolsonaro quer a demissão do comandante do Exército, Edson Pujol, após o general não se manifestar sobre a decisão judicial que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do mês. "O presidente esperava um posicionamento e ele não veio", afirmou um assessor palaciano. A informação foi publicada pela jornalista Thaís Oyama, no portal Uol. Bolsonaro já considerou Pujol uma "pedra no sapato".

Bolsonaro cobrava de Pujol uma iniciativa parecida com a do ex-comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, em 2018, quando o general publicou um tuíte pressionando o Supremo Tribunal Federal a barrar a candidatura de Lula na eleição presidencial. Em livro, Villas Bôas chegou a confirmar que a prisão do ex-presidente também foi motivo por causa da pressão de militares em cima da Corte

O superior imediato de Pujol, o agora ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, disse a Bolsonaro que não poderia obrigar o comandante do Exército a se posicionar publicamente sobre a decisão do Supremo e que as Forças Armadas poderiam ser criticadas com eventual manifestação sobre o caso Lula.

Desenvolvida pela UFPR, Brasil pode ganhar vacina contra Covid 100% paranaense

O Brasil pode ganhar no ano que vem uma vacina contra a Covid-19 integralmente desenvolvida no Paraná. Criado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), o imunizante está sendo desenvolvido por professores e cientistas da instituição e já demonstrou títulos de anticorpos comparáveis e até superiores aos reportados pela vacina AstraZeneca/Oxford. O imunizante está em estudos na fase pré-clínica realizados em camundongos. A previsão é de que a vacina possa estar disponível em 2022. A informação foi revelada na reunião dessa segunda-feira (29) da Frente Parlamentar do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná.


Durante o encontro, os deputados membros da Frente aprovaram o envio de um requerimento para Mesa Executiva da Assembleia solicitando a destinação de R$ 2 milhões de recursos do próprio orçamento da Casa para ajudar a financiar o desenvolvimento da vacina paranaense. A importância do apoio para o estudo foi destacada pelo coordenador da Frente Parlamentar, deputado Michele Caputo (PSDB). “A Universidade Federal do Paraná nunca nos falta no trabalho em busca da ciência e da pesquisa”, afirmou Caputo.

Os detalhes da vacina foram apresentados pelo reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, e por três professores/pesquisadores que encabeçam a pesquisa. Segundo o reitor, a vacina usa insumos nacionais, o que diminui o custo de produção do imunizante. De acordo com a UFPR, a vacina se mostrou eficaz sem o acréscimo de adjuvante, substância utilizada para facilitar a resposta imune normal. As partículas do polímero bacteriano polihidroxibutirato (PHB), utilizadas pelos pesquisadores para inserir partes da proteína viral do Sars-CoV-2 no organismo, já apresentam a atividade de adjuvante, mostrando a resposta imune em camundongos. “Temos hoje no Brasil entre oito e 10 vacinas em desenvolvimento. A nossa vacina está entre as cinco mais avançadas. Nossa previsão é de que em seis meses podemos chegar na fase de testes clínicos”, informou o reitor da universidade.

Ministro da Justiça é ligado à Bancada da Bala e amigo íntimo de Flávio Bolsonaro

Escolhido por Jair Bolsonaro para comandar a pasta da Justiça, o delegado federal Anderson Gustavo Torres assessorou o ex-deputado Fernando Francischini (PSL-PR), um bolsonarista radical. Foi em comissões da Câmara que o novo ministro se aproximou da Bancada da Bala. O delegado também é amigo pessoal de Flávio Bolsonaro e ligado ao clã

Delegado Gustavo Torres e Flávio Bolsonaro (Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília | ABr)

247 - Escolhido por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça no lugar de André Mendonça, o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres é identificado com o setor mais extremista do Congresso, a chamada Bancada da Bala. O novo titular da pasta, que deixará a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, atuou durante anos como chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), um dos primeiros parlamentares no Congresso a defender, em 2018, a campanha de Bolsonaro ao Planalto. Francischini é um bolsonarista radical, de extrema-direita.

Torres assessorou Francischini em comissões da Câmara como a de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Fiscalização Financeira e Controle, além de CPMIs (comissões parlamentares mistas de inquérito), entre elas a da JBS.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, foi nas comissões que o novo ministro se aproximou da Bancada da Bala. 

No ano passado, quando aconteceram manifestações de bolsonaristas que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso, Torres foi acusado por opositores do governo federal de não adotar, enquanto secretário Segurança Pública do DF, medidas mais duras contra os atos antidemocráticos.

Flávio Bolsonaro

O delegado também é amigo pessoal do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e frequenta a "cozinha" do clã Bolsonaro, de acordo com informação publicada pela coluna de Guilherme Amado

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou o parlamentar, no ano passado, por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O motivo da denúncia foi um esquema de corrupção que acontecia na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde Flávio cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. 

STF forma maioria para punir Deltan Dallagnol no CNMP

Corte avaliou que procurador não pode fazer crítica direta a determinado político, pois isso extrapola sua função. O caso envolveu o senador Renan Calheiros (MDB-AL)

Renan Calheiros / Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)

Por Sérgio Rodas, no Conjur – Crítica direta e específica de procurador a político é problemática, pois pode passar a impressão de que o Ministério Público tem um "lado" ou que, se fosse processar tal pessoa, seria especialmente rigoroso, quando a entidade tem que ser imparcial.

Com esse entendimento, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria para negar pedido do procurador Deltan Dallagnol, chefe da finada "lava jato" no Paraná, para anular a pena de censura que lhe foi imposta pelo Conselho Nacional do Ministério Público por criticar o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O relator, Nunes Marques, votou contra o requerimento de Dallagnol. Ele foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro Edson Fachin divergiu. Ainda falta o voto da ministra Cármen Lucia.

Justiça Federal rejeita denúncia contra Lula e Boulos por ocupação do tríplex

A Primeira Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região rejeitou a denúncia contra o ex-presidente Lula e Guilherme Boulos sobre a ocupação do Tríplex em Guarujá por integrantes do MTST em 2018

Ex-presidente Lula, Guilherme Boulos e a ocupação do tríplex (Foto: Divulgação)

247 - A Primeira Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 3ª Região rejeitou, nessa segunda-feira (29), a denúncia do procurador Ronaldo Ruffo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), sobre a ocupação do chamado "Triplex do Guarujá" por integrantes do MTST em 2018.

Rejeitaram a denúncia a juíza Flávia de Toledo Cera, relatora do caso, e os juízes Fernando Moreira Gonçalves e Sérgio Henrique Bonachela. 

A 6ª Vara Federal em Santos (SP) havia rejeitado as acusações, mas o Ministério Público Federal recorreu da decisão. 

Recentemente, o Judiciário brasileiro tomou outras decisões favoráveis ao ex-presidente. Na última terça-feira (23), Sérgio Moro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por causa de sua parcialidade contra Lula

Também na semana passada, o Tribunal de Justiça (TJ-SP) determinou à OAS e à Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) que restituam as parcelas pagas pela ex-primeira-dama Marisa Letícia na compra de tríplex em Guarujá (SP).  

Após a Bancoop falir, a OAS assumiu o condomínio e as pessoas que pagaram parcelas poderiam ou ter a devolução de 90% dos valores gastos ou uma unidade no Solaris. O TJ-SP confirmou que a ex-primeira-dama desistiu da aquisição do imóvel.

São Paulo amanhece com bloqueios nas ruas contra Bolsonaro em protesto: Vida, Pão, Vacina e Educação! (vídeo)

Ação do bloqueio de avenidas e intervenções faz parte da “Jornada de Lutas” da UNE, Ubes e ANPG, que reivindica o acesso à vacina, o direito ao auxílio emergencial, acesso à educação e a queda de Jair Bolsonaro

(Foto: Divulgação)


247 - A União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) interditaram no amanhecer desta terça-feira (30) vias importantes da cidade de São Paulo, exigindo a queda de Jair Bolsonaro. 

Irão ocorrer ao longo do dia protestos em mais oito capitais: Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte e Cuiabá. O lema dos protestos é “Vida, Pão, Saúde e Educação”. 

Os estudantes reivindicam o acesso à vacina, o direito ao auxílio emergencial e também o acesso à educação. A Radial Leste, via estratégica que liga a região mais populosa de São Paulo ao centro da cidade, amanheceu com barricadas e pneus incendiados, como mostra o vídeo abaixo.

 

 





COVID-19: Arapongas registra 49 novos casos, 75 curados e 05 óbitos



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda-feira, (29/03), o registro de 49 novos casos, 75 curados e 05 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município totaliza 13.118 casos dos quais 12.141 já estão curados (92,6%), 687 ainda estão com a doença e 290, infelizmente, vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.783 testes. 

segunda-feira, 29 de março de 2021

Após suspeita de negociação com informações privilegiadas, aliado de Castello Branco é demitido da Petrobras

Cláudio da Costa é suspeito de negociar ações da empresa com informações privilegiadas. Ele era um dos principais executivos da estatal e passou a negociar as ações assim que Jair Bolsonaro decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da empresa


247 - Cláudio da Costa foi demitido da direção da Petrobras com a suspeita de negociar ações da empresa com informações privilegiadas. Costa, que era um dos principais executivos da estatal, passou a negociar as ações assim que Jair Bolsonaro decidiu demitir Roberto Castello Branco da presidência da empresa.

Segundo a Crusoé, “a suspeita surgiu depois que os controles internos da Petrobras identificaram, em checagens de rotina que Costa vendeu as ações da Petrobras que possuía bem no auge da crise ocasionada pela decisão de Bolsonaro de tirar Castello Branco do cargo“.

A decisão de despedir Costa foi tomada no último domingo, 28, pelo próprio Castello Branco, que continua no cargo até o fim do mês - quando dará lugar ao novo presidente indicado por Bolsonaro, general Joaquim Luna e Silva.

Cláudio ocupava o cargo de gerente-executivo de recursos humanos e era considerado uma pessoa de confiança por Castello Branco.

Castello Branco pode ter lucrado R$ 11 milhões com sua demissão

Segundo petroleiros, Castello Branco teria operado com opções de ações da estatal, assim que soube que seria demitido. Ele teria solicitado que suas assessoras Ana Paula Carta Antunes e Ângela Maria Freitas Correia, através de contas de familiares destas, realizassem operações financeiras na corretora Modal no tipo PUT (venda de opções) no papel PETRD249.

A operação em cada CPF foi na casa de de R$ 350 a R$ 400 mil, totalizando um lucro (ainda não realizado) de mais de R$ 11 milhões na cotação atual. O referido presidente teria aproveitado a sua demissão e utilizado o fato em proveito próprio, usando assessoras como laranjas. Jair Bolsonaro decidiu demitir Castello Branco no dia 18 de fevereiro. A partir do dia 19 o valor da opção subiu de US$ 0,80 para cerca de US$ 4,50. 

Detalhe importante: a assessora Ângela Maria foi levada para a Petrobrás pelo próprio Castello Branco, desde que assumiu. Após um ano, a sua sobrinha, Ana Paula Carta, foi contratada como assessora do presidente, sem concurso público. Denúncias já foram feitas na Ouvidoria da Petrobras, na Comissão de Valores Mobiliários, no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público.

Bolsonaro confirma mudanças em seis ministérios

Sofreram alterações a Casa Civil, a Secretaria de Governo, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores

Esplanada dos Ministérios (Foto: Ana Volpe/Relações Públicas)


247 - No início da noite desta segunda-feira (29), Jair Bolsonaro emitiu nota confirmando mudanças no comando de seis ministérios.

Na Casa Civil, sai o ministro Walter Braga Netto e assume o ministro Luiz Eduardo Ramos, que chefiava a Secretaria de Governo.

No Ministério da Justiça, assume o delegado federal Anderson Torres, substituindo André Mendonça, que volta para a Advocacia Geral da União.

No Ministério da Defesa entra Walter Braga Netto, no lugar de Fernando Azevedo e Silva

O Ministério das Relações Exteriores, será comandado pelo embaixador Carlos Alberto Franco França.

Na Secretaria de Governo entra a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).

Efetivamente, deixam o governo os ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).

Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e André Mendonça foram movidos entre pastas.

O delegado federal Anderson Torres, o embaixador Carlos Alberto Franco França e a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) são os novos integrantes do governo.

158 cidades do Paraná chegaram a 10% dos vacinados com a 1ª dose

 

Nova Laranjeiras, na Região Centro-Sul, é proporcionalmente o município com mais pessoas protegidas: 18,82% da população já recebeu a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. Rio Bom (17,67%) e Nova Olímpia (17,41%) completam o pódio da vacinação.

© JONATHAN CAMPOS

Cento e cinquenta e oito municípios do Paraná ultrapassaram a marca de 10% da população imunizada com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A quantidade representa 39,6% das 399 cidades paranaenses. No total, o Estado fez 933.836 aplicações iniciais (8,94%), de acordo com o ranking da vacinação, elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) – o levantamento foi atualizado às 15h05 desta segunda-feira (29) e leva em consideração pessoas com mais de 18 anos.

Nova Laranjeiras, na Região Centro-Sul, é proporcionalmente o município com mais pessoas protegidas: 18,82% da população já recebeu a primeira dose do imunizante. Rio Bom, no Vale do Ivaí, com 17,67%, e Nova Olímpia, no Noroeste, com 17,41%, completam o pódio da vacinação. A média estadual é de 8,94%.

Cidade mais populosa do Paraná com quase 2 milhões de habitantes, Curitiba é a 108ª do ranking, alcançando 10,9% das pessoas. A Capital, porém, lidera em números absolutos, com 190.920 imunizados. Londrina (51.687), Maringá (44.673), Cascavel (31.725) e Ponta Grossa (27.361) aparecem na sequência.

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 61 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais quatro óbitos e 61 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (29) em Apucarana. São agora 199 mortes provocadas pela doença no município e 8.235 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 69 anos, que tinha hipotireoidismo. Ela foi internada em 7 de março e morreu neste domingo (28). O segundo óbito é de uma mulher de 59 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 24 de março e morreu também no domingo (28). O terceiro óbito é de uma mulher de 58 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 15 de março e morreu no sábado (27). O quarto óbito é de um homem de 60 anos, também sem comorbidade. Ele foi internado em 20 de março e morreu no domingo (28). Todos estavam internados no Hospital da Providência, de Apucarana.

Os 61 novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 30 homens (entre 8 e 63 anos) e 31 mulheres (entre 3 e 83 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 115 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 7.317.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 27.739 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.214.

Já foram testadas 33.454 pessoas, sendo 16.993 em testes rápidos, 13.746 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.715 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 30 pacientes de Apucarana internados, sete na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 23 em leitos de enfermaria.

O município tem 668 casos ativos da doença. 

Adriano da Nóbrega tinha celular exclusivo para falar com assessores de Flávio Bolsonaro

O método de contato, o chamado ponto-a-ponto, que visa dificultar interceptação da polícia, já havia sido identificado pela investigação sobre as “rachadinhas” conduzida pelo MP-RJ

Flávio Bolsonaro e Adriano Mendonça da Nóbrega 
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)

Revista Fórum - Investigação que cobre o período de fuga do miliciano Adriano da Nóbrega aponta que seus familiares tinham celulares exclusivos para manter contato com ele. Isso confirma o método de contato apontado (ponto-a-ponto) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro entre pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o miliciano.

As interceptações telefônicas revelam que Adriano exigiu que todos seguissem o método de ponto-a-ponto, na qual os seus comparsas mantinham aparelhos exclusivos para entrar em contato com ele. O objetivo deste método é evitar que o telefone usado para essas conversas fosse identificado em contato com outro membro da quadrilha. Além disso, a troca do número de celular era feita de maneira constante por todos, para assim fugir do monitoramento das autoridades.

De acordo com a investigação sobre o caso das “rachadinhas”, Márcia Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz e ex-assessora de Flávio, e Luiz Botto Maia, advogado e também ex-assessor do senador, foram até o interior de Minas Gerais se encontrar com Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano e também ex-funcionária de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Leia mais na Fórum.

Vacinação em Apucarana chega aos idosos 68 anos

Amanhã e quarta-feira a imunização é destinada também às pessoas de 80 a 84 anos com a segunda dose


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) anunciou hoje o cronograma de vacinação contra a Covid-19 para os próximos dois dias. Serão imunizados amanhã (30) e quarta (31) idosos de 68 anos com a primeira dose e a faixa etária de 80 a 84 anos com a segunda dose. Na quarta-feira a vacinação também será destinada a profissionais de saúde de 40 a 44 anos.

A vacinação dos idosos de 68 anos e de 80 a 84 anos vai acontecer tanto na terça-feira como na quarta-feira, de 8h30 às 17 horas, pelo sistema drive-thru no Complexo Esportivo Lagoão e dentro do ginásio para quem chega a pé, e ainda em 4 Unidades Básicas de Saúde: UBSs Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa; UBS Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; UBS Walter Lazarini, no distrito do Pirapó; UBS Pedro Barreto, e no distrito da Vila Reis, entre 8h30 e 15h30.

A imunização dos profissionais de saúde de 40 e 44 anos será apenas na quarta-feira (31) com atendimento unicamente no Lagoão, tanto no drive-thru como dentro de ginásio.“Estamos trabalhando com muita prudência para não faltar vacina para os grupos anunciados para cada data. Esses três grupos que serão atendidos entre terça-feira e quarta-feira somam cerca de 3 mil pessoas e temos segurança de que há vacina para atender todos”, afirma o prefeito Junior da Femac.
O diretor presidente da AMS, Roberta Kaneta, reforça a orientação sobre a documentação que deve ser apresentada no momento da vacinação. Quem vai receber a primeira dose precisa levar cartão do SUS ou CPF e um documento com foto. Os idosos de 80 a 84 anos além dessa documentação e essencial que apresente a carteirinha onde consta o recebimento da primeira dose da vacina.
Os profissionais de saúde também devem levar cartão do SUS ou CPF e um documento com foto e ainda a carteirinha do seu conselho de classe que pode ser substituída pela carteira de trabalho juntamente com o holerite.

Polícia identifica homem que ameaçou de morte prefeito de Araraquara

Luthier Deivid Vieira é comerciante. Ele alega estar "de cabeça quente", ser "pai de família" e que "jamais faria o que disse"

Luthier Deivid Vieira é comerciante e alegou estar "de cabeça quente" (Foto: Reprodução)

Do Metrópoles - A polícia identificou o homem que ameaçou de morte o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), neste fim de semana. O responsável pelo perfil que disse que iria esfaquear o prefeito “de baixo pra cima” é o luthier Deivid Vieira. A ameaça foi uma resposta ao lockdown rígido na cidade anunciado pelo prefeito.

À EPTV, afiliada da TV Globo, Deivid Vieira mudou o discurso. Alegou ser pai de família e que não teria coragem de fazer o que disse. “Foi um momento desesperador. A gente tem um comércio, precisa trabalhar. Eu não sou o único pai desesperado querendo trabalhar e colocar comida na mesa”, disse Deivid.

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Ministro da Defesa foi demitido por Bolsonaro, e não pediu para sair, dizem fontes do ministério

Apesar de Fernando Azevedo e Silva, em nota, não ter deixado claro de quem partiu a iniciativa para a troca no comando da pasta, apuração da jornalista Andréia Sadi dá conta de que a decisão foi de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo 
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - Ainda que o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva tenha publicado nota nesta segunda-feira (29) anunciando sua saída do governo, não ficou claro quais foram os motivos para a troca no ministério e nem de quem partiu a iniciativa.

Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, a decisão foi de Jair Bolsonaro, que quer fazer um rearranjo ministerial.

Aliados afirmam que outro militar pode assumir o cargo, talvez um ministro palaciano

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Bomba: petroleiros descobrem que Castello Branco pode ter operado com ação da Petrobrás e lucrado R$ 11 milhões com sua demissão

O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, teria orientado duas assessoras a operar no mercado de opções assim que soube que seria demitido

Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)


247 - Uma informação bombástica acaba de circular entre os petroleiros. O atual presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, teria operado com opções de ações da estatal, assim que soube que seria demitido. Ele teria solicitado que suas assessoras Ana Paula Carta Antunes e Ângela Maria Freitas Correia, através de contas de familiares destas, realizassem operações financeiras na corretora Modal no tipo PUT (venda de opções) no papel PETRD249.

A operação em cada CPF foi na casa de de R$ 350 a R$ 400 mil, totalizando um lucro (ainda não realizado) de mais de R$ 11 milhões na cotação atual. O referido presidente teria aproveitado a sua demissão e utilizado o fato em proveito próprio, usando assessoras como laranjas. Jair Bolsonaro decidiu demitir Castello Branco no dia 18 de fevereiro. A partir do dia 19 o valor da opção subiu de US$ 0,80 para cerca de US$ 4,50. 

Detalhe importante: a assessora Ângela Maria foi levada para a Petrobrás pelo próprio Castello Branco, desde que assumiu. Após um ano, a sua sobrinha, Ana Paula Carta, foi contratada como assessora do presidente, sem concurso público. Denúncias já foram feitas na Ouvidoria da Petrobras, na Comissão de Valores Mobiliários, no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público.

Miriam Leitão tenta comparar Celso Amorim a Ernesto Araújo e é enquadrada ao vivo por embaixador Roberto Abdenur

Na GloboNews, a jornalista questionou o ex-embaixador Roberto Abdenur sobre a política externa de Lula, tentando compará-la à de Bolsonaro. Abdenur, no entanto, destacou: "Lula deixou um legado muito positivo"

Miriam Leitão e Roberto Abdenur (Foto: Reprodução)

247 - A jornalista Miriam Leitão, ao entrevistar o ex-embaixador do Brasil em Washington Roberto Abdenur na GloboNews nesta segunda-feira (29), tentou mais uma vez equiparar a política externa do ex-presidente Lula, chefiada pelo ex-ministro Celso Amorim, à de Jair Bolsonaro, do demissionário Ernesto Araújo

No passado, Abdenur teceu críticas a Lula e sua diplomacia, mas quando questionado pela jornalista, apenas destacou os pontos positivos da atuação do petista e afirmou não ser possível compará-lo com o atual governo. Segundo o ex-embaixador, a polícia externa do governo Lula atuou "em defesa dos interesses brasileiros". "Lula foi o presidente que mais atuou, mais viajou no mundo. Mais do que qualquer outro na história. Lula deixou um legado muito positivo. Eu vi o Lula em diferentes momentos dialogando com outros estadistas mundiais, americanos, europeus, de igual para igual, muito diferentemente da postura de submissão em que o Bolsonaro se colocou em relação ao [Donald] Trump", disse Abdenur.

Por fim, até Miriam Leitão acabou elogiando Lula: "eu também, como jornalista, e eu fui especializada em política externa, fui uma crítica a alguns pontos da política externa do governo Lula, mas não é nada parecido com isso [Bolsonaro]. Eu também vi o presidente Lula em conferências internacionais do clima e ele, realmente, tinha uma postura impressionante".

Assista:

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Depois de Ernesto Araújo, ministro da Defesa deixa o governo

Fernando Azevedo e Silva publicou nota nesta segunda-feira confirmando a saída, mas não explicou o motivo. Em nota assinada pelo agora ex-ministro, não fica claro de quem partiu a iniciativa de troca no comando do ministério

Ministério da Defesa disse que o golpe de 1964 foi um "marco" para a democracia brasileira (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

247 - Horas depois de o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pedir demissão nesta segunda-feira (29), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também anunciou estar deixando o governo Jair Bolsonaro.

Azevedo e Silva publicou nota informando sua decisão, mas não explicou o motivo.

No texto, assinado pelo agora ex-ministro, não fica claro se partiu de Azevedo e Silva a iniciativa de deixar o cargo ou se foi Jair Bolsonaro quem o demitiu. De acordo com Renata Agostini, da CNN Brasil, foi Bolsonaro quem pediu o cargo.

Leia na íntegra: 

Nota Oficial

Brasília, 29 de março de 2021

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.

Fernando Azevedo e Silva

Prefeitura destina R$ 1 milhão para socorrer setor de eventos

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29/03) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com representantes do setor

(Foto/Divulgação)

A Prefeitura de Apucarana pretende criar, com a aprovação da Câmara de Vereadores, a versão municipal da Lei Aldir Blanc. O Município vai destinar R$ 1 milhão para socorrer o setor de eventos, um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29/03) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com representantes do setor.

O prefeito Junior da Femac lembra que Apucarana realizou uma primeira etapa de atendimento através da Lei Aldir Blanc, com recursos federais. “O setor está há um ano e três meses parado. Vamos destinar agora recursos próprios, num primeiro momento, no valor de R$ 1 milhão para o atendimento do setor, priorizando as pessoas e empresas que não foram contempladas na etapa anterior”, observa Junior da Femac.

Junior da Femac afirma que está sacrificando outros projetos para garantir a ajuda emergencial. “Era um recurso que estava reservado para a realização de obras, mas que podem ser adiadas para o segundo semestre. O mais importante neste momento é socorrer famílias, trabalhadores e empresários que estão em desespero. Queremos, com esta medida, salvar empresas e empregos”, reitera Junior da Femac.

Paulista e mineiro vencem o 6º Femudap

Em virtude da pandemia, todas as apresentações foram transmitidas ao vivo pela internet através dos canais oficiais da Prefeitura de Apucarana nas redes sociais Facebook e YouTube

(Foto/Divulgação)


Com a canção “Vou esperar”, Gabriel de Oliveira Barbosa, de Presidente Prudente (SP), foi o grande vencedor da categoria Música Religiosa Inédita (MRI) do 6º Festival de Música Mensagem de Apucarana (Femudap). Já na categoria Música Popular Inédita (MPI), o vencedor foi o artista mineiro de Belo Horizonte, Taquinho de Minas, com a música “O sonhador”. Uma promoção da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), com o apoio do Setor da Juventude da Diocese de Apucarana, a sexta edição do Femudap reuniu 35 músicas com apresentações nesta sexta, sábado e domingo (26 a 28/03) no palco da Casa da Cultura de Apucarana (Cine Teatro Fênix).

Em virtude da pandemia, não foi permitido acesso de público e todas as apresentações foram transmitidas ao vivo pela internet através dos canais oficiais da Prefeitura de Apucarana nas redes sociais Facebook e YouTube. Os participantes, seguindo orientações da organização do evento, também cumpriram todas as regras de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). “Foi um Femudap diferente no que tange sua dinâmica, mas que manteve o brilho das outras cinco edições, que puderam contar com público presencial. Quem acompanhou as “lives”, vibrou e se emocionou com as apresentações, que aqueceram o final de semana com cultura de qualidade”, destacou o prefeito Júnior da Femac.

Inicialmente agendada para acontecer no mês de dezembro do ano passado, o 6º Femudap foi adiado atendendo pedido dos muitos músicos e compositores em função da alta da curva da pandemia naquele momento. No geral, o festival contou com 180 inscrições. “Artistas de 10 estados brasileiros e dois países: Moçambique e Venezuela, inscreveram canções na sexta edição. Muitos talentos, inclusive selecionados nas prévias e que iriam estar em Apucarana, devido a pandemia não conseguiram patrocínio e cancelaram suas apresentações”, lamentou Mário Felipe Rodrigues, coordenador-geral do Femudap.