domingo, 14 de março de 2021

Brasil registra recorde na média móvel de mortes por covid pelo 15º dia seguido

 

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +51%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença


O Brasil registrou 1.940 novas mortes pela covid-19 neste sábado, 13. Pela primeira vez em três dias, o País ficou abaixo na marca de duas mil vítimas do novo coronavírus. Por outro lado, a média móvel de óbitos semanal bateu recorde pelo 15º dia consecutivo e ficou em 1.824 neste sábado. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +51%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

No total, o Brasil tem 277.216 mortos. Já o número de novos casos neste sábado foi de 70.934. Com isso, o País atingiu a marca de 11.439.250 infectados. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

Um ano após o reconhecimento oficial da pandemia, o Brasil vive o pior momento da doença com aumento de casos e mortes em praticamente todas as regiões. Já são 52 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil. O Rio Grande do Sul registrou o maior balanço diário de mortes causadas pela covid-19, com 331 óbitos nas últimas 24 horas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O recorde anterior era de 276 mortes, alcançado na última quinta-feira (11). No Paraná, 97% dos leitos de UTI para tratamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS) estão ocupados. Neste sábado, quase um terço das mortes registradas no dia veio da região Sul.

Diante do avanço da pandemia, governadores e prefeitos adotam medidas mais restritivas para conter a circulação de pessoas e evitar a disseminação do acelerada do vírus. Pela primeira vez desde o início da pandemia, Curitiba (PR) adotou o lockdown por nove dias para frear o vírus. No Ceará, as medidas mais restritivas passam a valer em todo o Estado.

Boletim quinzenal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira, confirma a gravidade do momento, apontando alta taxa de ocupação de leitos, tendência de avanço nos casos de síndromes respiratórias e elevada participação do País no total de mortes causadas pela doença no mundo. O Brasil é a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Na contagem total de infectados, o País superou a Índia nesta sexta-feira, de acordo com o site Worldometers. No país asiático, porém, os índices de contágio estão em declínio.

O Estado de São Paulo registrou neste sábado 434 mortes por coronavírus. Na cidade de São Paulo, a secretaria de saúde municipal informou que a rede alcançou 83% de ocupação para leitos de UTI.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Fonte: Notícias ao Minuto

 

Ombudsman da Folha desmonta papo furado do "risco Lula" nos mercados

 

"Explicar as oscilações da Bolsa, do dólar ou dos juros futuros sem que o resultado soe como um conjunto frágil de narrativas desconexas ou conclusões apressadas é um desafio para o jornalismo econômico", diz ela

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 – A jornalista Flávia Lima, ombudsman da Folha, criticou a mais recente armação do jornalismo econômico, que foi associar a volta de Lula a efeitos negativos no mercado financeiro. "Os acontecimentos dos últimos dias mostram como algumas interpretações podem ser efêmeras, um problema que não precisa ser resolvido pelo mercado financeiro, que opera nessa lógica, mas pela imprensa, cuja função é também alimentar a reflexão e o debate", escreveu, em sua coluna.

"São leituras provisórias e arriscadas, que tentam estabelecer relação entre eventos financeiros complexos e a mais recente novidade política — envolvendo Lula, Bolsonaro ou qualquer outro personagem. O retorno de Lula ao jogo foi a grande notícia da semana e é relevante entender seus efeitos econômicos e políticos. Explicar as oscilações da Bolsa, do dólar ou dos juros futuros sem que o resultado soe como um conjunto frágil de narrativas desconexas ou conclusões apressadas é um desafio para o jornalismo econômico", disse ainda.

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Eleitor de Bolsonaro ameaça Lula em vídeo de tiro ao alvo (vídeo)

"Lula, seu filho da puta, eu quero dar um recado pra você. Presta atenção no recado que vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhador (sic), você vai ter pobrema (sic)", diz o homem, segurando um revólver

Eleitor de Bolsonaro ameaça de morte o ex-presidente Lula (Foto: Reprodução: Redes Sociais)

247 - Um bolsonarista ainda não identificado ameaçou de morte o ex-presidente Lula, após ter efetuado disparos em alvos de tiro.

"Lula, seu filho da puta, eu quero dar um recado pra você. Presta atenção no recado que vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhador (sic), você vai ter pobrema (sic)", diz o homem, segurando um revólver. "Outro recado. Não tenta transformar o meu país numa Venezuela. Eu vou derramar meu sangue, mas vou lutar por meu país", completa.

Confira o vídeo abaixo:

Conduta ilegal de Moro torna presidência de Bolsonaro ilegítima, aponta Janio de Freitas

 

A informação de que o ex-juiz de Curitiba perseguiu o ex-presidente Lula mancha de vez o processo eleitoral brasileiro

Mídia foi parceria da delinquência de Moro, diz Janio de Freitas


247 – Com a confirmação pelo Supremo Tribunal Federal de que o ex-juiz Sérgio Moro não era competente para julgar o ex-presidente Lula e também agiu de forma ilegal e suspeita, cai a própria legitimidade da eleição presidencial de 2018.

"As duas ações em que Edson Fachin emitiu decisão e Gilmar Mendes proferiu voto, apesar de formalmente separadas, tratam do mesmo tema. Na aparência, a conduta ilegal e persecutória de Sergio Moro nos processos com que retirou o candidato Lula da Silva (39% das preferências) da disputa pela Presidência em 2018, encaminhando a eleição de Bolsonaro (18%). A rigor, o que está na essência das ações judiciais é uma operação de interferências distorcivas no processo eleitoral que comprometeram, por inteiro, a legitimidade de uma eleição presidencial", escreve Janio de Freitas, em sua coluna.

"Nem Sergio Moro é 'caso de suspeição', nem a ocupação da Presidência por Bolsonaro, mesmo que vista como legal, tem legitimidade", aponta ainda o colunista.

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'Decisão de Fachin confirma que prisão de Lula foi política', diz Pedro Serrano

 

Jurista disse que eleição de 2018 foi ilegítima pois Lula foi impedido de participar por algo que agora é considerado ilegal

(Foto: Divulgação)


Opera Mundi - Nesta segunda-feira (08/03), em uma edição extraordinária do programa 20 MINUTOS, após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin que anulou as sentenças da 13a Vara Federal de Curitiba contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restituiu os direitos eleitorais do petista, o jornalista Breno Altman entrevistou o jurista e professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) Pedro Serrano. 

ara Serrano, o que realmente se conquistou com o fato foi considerar, por primeira vez, que o julgamento, a prisão e a interdição do ex-presidente foram atos políticos.

Assista à entrevista na íntegra:


“Fachin reconheceu que Lula foi preso ilegalmente, confirmando que a prisão era política, não jurídica. Portanto a eleição de 2018 não foi legítima porque um dos candidatos foi impedido de participar por algo que agora é considerado ilegal. Então, nesse ponto, eu comemoro que um ser humano está sendo liberado de algo feito contra ele. Mas protesto porque ninguém vai repor um ano do Lula na cadeia, ninguém vai repor as eleições de 2018, ninguém vai repor as vidas perdidas pelo governo escolhido por essa gente”, disse.

O jurista, no entanto, apontou para o fato de que podem estar montando uma armadilha contra Lula, pois a decisão do ministro não é definitiva. "Pode comemorar, mas com cautela”, disse. A Procuradoria Geral da República inclusive já avisou que irá recorrer. 

O recurso não terá data para ser julgado. Serrano explicou que o STF poderia esperar até as vésperas da inscrição de candidatos para as eleições de 2022 para julgar o recurso e acatá-lo, desfazendo a decisão de Fachin, o que voltaria a tornar Lula inelegível. 

“É muito estranho o Fachin vir com essa decisão, principalmente quando nós juristas levamos anos dizendo isso e quando estava muito próximo o julgamento do habeas corpus do ex-presidente, em que a segunda turma do STF ia debater a nulidade dos processos por parcialidade do juiz Sergio Moro. O que, aí sim, teria caráter definitivo e cujo impacto seria muito maior”, defendeu.

Se Moro for considerado parcial no julgamento de Lula, todas as provas do processo seriam anuladas pois foi o juiz quem as coletou. Com a decisão de Edson Fachin, que o considera apenas incompetente, as provas ainda podem ser aproveitadas. Por isso, Serrando acredita ser importante lutar para que se leve adiante o debate do habeas corpus.

'É necessário reestabelecer a dignidade do sistema jurídico'

Serrano disse que espera que a Segunda Turma não suspenda o julgamento do habeas corpus até que seja julgado o recurso da Procuradoria Geral, com o intuito de promover a liberdade plena de Lula.

“No plano público, devemos estimular para que haja esse julgamento. É necessário reestabelecer a dignidade do nosso sistema jurídico, virou uma palhaçada: poucos dias antes de se julgar o habeas corpus da parcialidade decide-se considerar o juiz do caso incompetente? Espero que questionem a sinceridade da decisão do Fachin, que sempre apoiou a Lava Jato”, ponderou. 

O jurista acredita que o ministro atuou para proteger Sergio Moro e os demais procuradores da operação, que poderiam ser punidos por suas ações, uma vez concluído que todo o processo foi político e, portanto, ilícito.

“É uma obra salvacionista da Lava Jato. Existem importantes setores da sociedade brasileira que participaram dessa operação e que agora estão procurando uma justificativa para o que fizeram”, ressaltou.

'Tem muita gente querendo se isentar dessa narrativa'

Para Serrano, está ficando cada vez mais difícil sustentar a legitimidade da Lava Jato, que se mostrou uma operação de perseguição política. Por isso, “tem muita gente querendo se isentar dessa narrativa”. 

O principal é Sergio Moro que, segundo Serrano, não atuou como juiz. “Um juiz é um garantidor de direitos. Moro foi um agente político, militante da extrema direita. Ele nunca usou a lei e a Constituição para fazer justiça. Ele as utilizou para fazer o que queria. E ainda foi recompensado tornando-se Ministro da Justiça”, afirmou.

O jurista ainda defendeu as gravações divulgadas na Vaza Jato, obtidas por hackers, como informações que poderiam ser utilizadas como provas contra os protagonistas da operação. Para ele não são provas ilícitas graças ao conceito de direito de defesa de terceiros.

“Um dos hackers disse que o fez por achar que estavam perseguindo Lula. Isso levanta o direito de defesa de terceiros. Ou seja, uma conduta que em princípio é crime, deixa de ser crime. Se eu, em teoria, posso até matar alguém em legítima defesa de terceiros, quanto mais hackear”, ponderou. Para ele, o argumento ganha força a partir do momento atual, quando se considera a prisão do ex-presidente como política. 

O segundo argumento dado por Serrano foi, na verdade, um questionamento. Ele se perguntou se agente públicos deveriam ter o mesmo direito de preservação da intimidade que o resto dos cidadãos, pois, neste caso específico, as conversas vazadas foram feitas "por telefones públicos, por agentes públicos, sobre processos públicos para perseguir pessoas". 

“Não falo dos celulares pessoais nem nada, falo dos telefones profissionais. Não acho que nesse caso eles deviam ter o mesmo direito de proteção à intimidade quanto eu ou você”, concluiu.

 

3 anos sem Marielle. 14 perguntas sem resposta

 

Neste domingo, completam-se 3 anos do assassinato da ativista e seu motorista Anderson Gomes. Relembre as irregularidades da investigação e as 14 perguntas que seguem sem resposta

Marielle Franco (Foto: Mídia Ninja)

247 - Neste domingo (14), completam-se 3 anos que a ativista, socióloga e política Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados brutalmente pelas milícias extremistas do Rio de Janeiro.

Até hoje, o PM Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Queiroz, apontados pelas autoridades do Rio de Janeiro como os responsáveis, não foram julgados.

Durante a investigação, testemunhas foram dispensadas, confissões forçadas e "empecilhos técnicos" impediram a análise de imagens.  

No dia do crime, segundo o depoimento de um porteiro, Élcio acessou o condomínio onde moram Lessa e Jair Bolsonaro. Ele iria à casa 58, que pertence ao presidente.

Segundo o Jornal Nacional, o porteiro disse ter reconhecido a voz de quem atendeu como sendo a do "Seu Jair".

O Instituto Marielle Franco fará um tuitaço hoje em memória:


O Instituto lançou um dossiê com todas as informações que se têm do caso e uma linha do tempo. Ele levanta 14 perguntas, que até hoje seguem sem resposta:

  • Quem mandou matar Marielle?
  • Qual a motivação do mandante do crime?
  • Por que ainda não se avançou na investigação sobre a autoria intelectual do crime?
  • Qual é a ligação do responsável pela clonagem do carro com o crime e o grupo de milicianos ligado a Adriano Nóbrega e o Escritório do Crime?
  • Qual é a conclusão das investigações sobre o extravio das munições e armas da Polícia Federal usadas no crime?
  • Quem desligou, como e a mando de quem as câmeras de segurança do trajeto que Marielle e Anderson percorreram?
  • Por que não existe uma atuação coordenada das instâncias em níveis estadual e federal sobre a elucidação do caso de Marielle e Anderson?
  • Por que até agora a Google não entregou os dados solicitados pelo MPRJ e a Polícia Civil para a investigação?
  • Por que houve tantas trocas no comando da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, responsável pela investigação do caso Marielle?
  • Houve tentativa de fraude nas investigações? Por quem?
  • Foi aberto um inquérito pela Polícia Federal para apurar as interferências na investigação do caso. Por que em meio a estas investigações, o superintendente regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro foi trocado?
  • O presidente Jair Bolsonaro informou que Ronnie Lessa foi ouvido pela polícia federal sobre o caso do porteiro. Este interrogatório foi entregue ao Ministério Público e à Polícia Civil do Rio de Janeiro?
  • Por que o governo brasileiro não forneceu todas as informações demandadas pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas?
  • Por que as recomendações da Comissão Externa realizada no âmbito do Congresso Nacional no ano de 2018 ainda não foram implementadas?

Apenas 11% dos homicídios no Rio de Janeiro são solucionados, segundo o Instituto Sou da Paz. Mas o crime político vai muito além dos problemas tradicionais. 

O procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Oliveira Mattos de Souza, anunciou a criação de uma força-tarefa para concluir as investigações.

sábado, 13 de março de 2021

Apucarana registra mais três óbitos e 62 novos casos de Covid-19 neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 62 novos casos de Covid-19 neste sábado (13) em Apucarana. São agora 174 mortes provocadas pela doença no município e 7.355 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 69 anos, que sofria de hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 5 no Hospital da Providência e morreu no dia 9. O segundo óbito é de um homem de 79 anos, sem comorbidades. O idoso foi internado no “Providência” no último dia 6 e morreu no dia 10. O terceiro óbito é de um homem de 74 anos, que sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado no último dia 6 em Apucarana e morreu no dia 11.

Os 62 resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 34 homens (9, 13, 18, 19, 26, 26, 30, 31, 31, 33, 34, 34, 34, 37, 37, 37, 39, 39, 43, 43, 44, 45, 45, 49, 50, 51, 59, 59, 62, 62, 69, 74, 79 e 79 anos) e 28 mulheres (8, 9, 11, 12, 15, 21, 23, 26, 26, 36, 38, 39, 41, 42, 42, 43, 45, 52, 53, 55, 55, 61, 63, 67, 67, 67, 69 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 371 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 6.603.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 25.868 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.275.

Já foram testadas 30.100 pessoas, sendo 14.846 em testes rápidos, 12.714 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.540 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 35 pacientes de Apucarana internados, oito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 27 em leitos de enfermaria.

O município tem 578 casos ativos da doença.

 

Colunista diz que Globo pode estar sendo vendida para donos da Friboi

 

Segundo o colunista Cláudio Magnavita, no Correio da Manhã, o grupo J&F, dono da empresa Friboi, estaria interessado em adquirir todo o conglomerado do grupo Rede Globo de comunicação. Na mesa, o valor é de R$ 25 bilhões

Os cabrestos eletrônicos do TSE e da Globo. (Foto: Divulgação)

247 - O colunista Cláudio Magnavita, no Correio da Manhã, publicou neste sábado (13) que o grupo J&F, donos da empresa Friboi, estaria interessado em adquirir o conglomerado da Rede Globo.  Na mesa, o valor em negociação é de R$ 25 bilhões.  Segundo fontes do mercado financeiro de São Paulo, o Pactual, depois ter se debruçado sobre a venda da Editora Abril, a maior empresa de comunicação especializada em revistas, está, agora, através de André Esteves, coordenando o processo de diálogo entre as partes interessadas. 

O jornalista explica que o negócio envolve todo o grupo, incluindo televisão, impressos e plataforma de streaming. Segundo as mesmas fontes do mercado financeiro, um dos entraves que pode atrasar o negócio é o desejo de preservar a soberania jornalística até o processo eleitoral de 2022.

O empresário mexicano Carlos Slim também se mantém interessado na compra da Globo. No governo de Michel Temer o assunto esteve bastante adiantado. Os entraves legais que não permitem a um estrangeiro ter o controle de rádio e televisões no Brasil não foram resolvidos.

Ainda, de acordo com a coluna, as concessões da Globo envolvem as emissoras geradoras do Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife, que só podem ser transferidas para brasileiros. Slim, que já possui a Embratel, Net e Claro celular no Brasil, pode se associar em alguns segmentos do negócio com a própria J&F. Já há estudos nesse sentido, especialmente na Globoplay.

Globo nega

“São absolutamente falsas as ilações publicadas hoje pelo jornal Correio da Manhã. Não há nem nunca houve qualquer intenção de venda do Grupo Globo por parte de seus acionistas.”, disse em comunicado a Rede Globo. 

Lula é vacinado em SP: "estaria mais feliz se tivesse vacina para todos" (vídeo)

 

Ex-presidente Lula tomou a primeira dose da vacina Coronavac na manhã deste sábado (13), em São Bernardo do Campo (SP), e lamentou a lentidão do governo na imunização em massa da população contra a Covid-19 . "Estaria mais feliz se tivesse vacina para todos", ressaltou

Lula toma vacina

247 - O ex-presidente Lula tomou a primeira dose da vacina Coronavac na manhã deste sábado (13), em São Bernardo do Campo (SP), e lamentou a lentidão do governo de Jair Bolsonaro em promover a imunização em massa da população contra a Covid-19. Segundo o petista, ele estaria muito mais feliz “se todos os brasileiros tivessem acesso à vacina”. 

Lula foi imunizado na fila do “drive thru” e estava ao lado do deputado federal Alexandre Padilha, que também é médico e ex-ministro da Saúde. 

Após tomar a vacina, o petista ressaltou que um país que possui o Instituto Butatan e Fiozcruz deve ser autossuficiente na produção de vacinas. “O Brasil talvez tenha sido o melhor exemplo de vacinação durante muitos anos. Se esse governo talvez não tivesse feito tanta bobagem, já estaríamos muito avançados na vacinação”, disse. 

Ele também fez uma apelo para que o braisleiros se protejam do vírus. “Cuidem-se, para não chorarmos amanhã”. 

Veja: 

 


Prefeitura cria Grupo de Saúde Mental

 

Objetivo é ampliar a abrangência de atendimento neste setor da rede pública de saúde


O prefeito oficializou ontem (12) a criação do Grupo de Saúde Mental de Apucarana, envolvendo uma força tarefa de cinco secretarias municipais. Além da Saúde, o trabalho de ampliar a abrangência de atendimento neste setor, vai contar com a participação de especialistas das secretarias de Esporte, Educação, Assistência Social e da Mulher e Assuntos da Família.
O objetivo do grupo, que será coordenado pela secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, é realizar ações para que a rede pública de saúde mental seja acessada por todos que precisem desse tipo de atendimento.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, a partir das ações implementadas por esse grupo e da criação de um protocolo que vai conduzir esse trabalho, qualquer serviço da administração municipal, não só da saúde, pode ser a porta de entrada para receber pessoas que necessitam de atendimento na área da saúde mental.
Para isso haverá treinamentos, contratação de mais psicólogos para atendimento em todas as Unidades Básicas de Saúde, bem como criação de um serviço de teleatendimento, entre muitas outras ações que estão sendo estruturadas. “
“Não quero que ninguém que precise de ajuda na área da saúde mental fique sem atendimento em nossa cidade. Toda rede da administração municipal estará envolvida neste propósito, de acolher e dar tratamento para essa pessoa e toda a família”, afirma Junior da Femac.
Para a responsável pelo setor de Saúde Mental da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), a terapeuta ocupacional Karla Balan, esse grupo vai tornar o trabalho do setor mais abrangente, não só na identificação de novos casos mas também na oportunidade de tratamento para maior número de pessoas.
Segundo Karla, hoje o Departamento de Saúde Mental da AMS tem 3 mil pessoas cadastradas.

 

Prefeito Junior da Femac manifesta pesar pela morte do ex-vereador Sabão

 

Por muitos anos, ele trabalhou na concessionária  Rodonorte, chegando a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Funcionários das Concessionárias de Rodovias do Paraná 


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu hoje nota de pesar pelo falecimento do ex- vereador e ex-presidente da Câmara de Marilândia do Sul, Anderson Luiz Bueno, mais conhecido como “Sabão”, que há alguns anos passou a residir em Apucarana.

Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 do Hospital Norte Paranaense (Honpar) em Arapongas, aonde veio a óbito na manhã deste sábado (13).

De acordo com a família, Anderson Luiz Bueno estava em tratamento médico há duas semanas e, nos últimos dias, devido à gravidade do seu quadro clínico, precisou ser entubado. “Lamentamos profundamente a perda prematura do Sabão. E que nesse momento de muita dor, Deus console a família e amigos”, comentou Junior da Femac.

Sabão exerceu três mandatos como vereador em Marilândia do Sul e foi presidente da Câmara por dez anos. Ele assumiu como vereador pela primeira vez em 2005. Sabão também foi candidato a vereador em Apucarana, por duas vezes, mas não conseguiu se eleger.

Em 2016 Sabão foi candidato a deputado estadual, mas não se elegeu. Por muitos anos, ele trabalhou na concessionária  Rodonorte, chegando a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Funcionários das Concessionárias de Rodovias do Paraná.

 

Lula livre fez Jornal Nacional bater seu recorde de audiência no ano

 

Pronunciamento do ex-presidente, em que bateu na própria Globo, atraiu o interesse do público brasileiro

O ex-presidente Lula discursou na última quarta (10), na sede do Sindicado dos Metalúrgicos (Foto: Ricardo Stuckert)


Por Lucas Rocha, na Fórum – O Jornal Nacional da última quarta-feira (12), que deu destaque ao discurso histórico proferido pelo ex-presidente Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, dois dias após ele ter todas as suas condenações anuladas, fez o telejornal da TV Globo bater recorde de audiência.

Segundo informações da colunista Cristina Padiglione, da Folha de S. Paulo, o telejornal atingiu seu maior índice no ano, com 32 pontos de audiência e 46% de televisores ligados na Grande São Paulo. No Rio de Janeiro, também houve recorde: 32 de audiência e 47% de participação nos televisores (leia a íntegra na Fórum).

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Lula celebra os dez anos do 247 e diz que o Brasil só será livre quando tiver uma imprensa plenamente democrática

 

"O 247 significa você ter acesso ao que muitas vezes a imprensa tradicional não informa", disse o ex-presidente, que também exaltou o papel dos assinantes solidários

Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – "Hoje é um dia muito especial, para quem ama a democracia e para quem acredita que um país será totalmente livre quando a gente tiver uma imprensa totalmente democrática", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em vídeo sobre os dez anos do Brasil 247, completados neste dia 13 de março de 2021. Lançado neste dia, há exatos dez anos, o 247 nasceu num ambiente de forte otimismo no Brasil, logo após o segundo mandato do ex-presidente. Enfrentou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e segue lutando por uma democracia plena e verdadeira em nosso país.

Na mensagem, o ex-presidente também exaltou o papel dos assinantes solidários, que garantem a existência e a independência do 247 num ambiente em que a mídia brasileira foi capturada por grandes interesses econômicos e financeiros. "Para a gente ver a importância do 247, peço a você que fechasse os olhos por 10 segundos e imaginasse um Brasil sem o 247. Você descobriria que muitas notícias não chegariam a você", disse ele, que cumprimentou todos os assinantes do 247 e pediu aos que ainda não apoiam que também se tornem assinantes.

Criado pelo jornalista Leonardo Attuch, o 247 reuniu em sua equipe alguns dos maiores nomes do jornalismo brasileiro em sua equipe, montou um time de grandes apresentadores na TV 247 e também o conselho editorial mais qualificado do Brasil, com alguns dos maiores intelectuais brasileiros. A missão do veículo é “empoderar o público por meio da informação e do conhecimento e promover a defesa intransigente de uma democracia plena”.

No 247, o modelo de apoio é o de assinaturas solidárias, em que leitores e telespectadores podem doar regularmente qualquer valor, com a finalidade de que o conteúdo seja aberto para todos, uma vez que a informação é um direito universal – e não um privilégio. Recentemente, o 247 foi também o primeiro veículo de comunicação do Brasil ao lançar as assinaturas por Pix. Confira aqui todas as modalidades de apoio e também o vídeo do ex-presidente Lula: