quinta-feira, 11 de março de 2021

Apucarana começa vacinar idosos de 78 e 79 anos nesta sexta

 

O prefeito anunciou que a imunização vai prosseguir até domingo e será no sistema drive-thru, no estacionamento do Lagoão. 

(Foto/PMA)

Com o recebimento de 960 novas doses da vacina contra o coronavírus, Apucarana vai realizar nesta sexta, sábado e domingo outra etapa de vacinação. A imunização vai ocorrer no sistema drive-thru, no estacionamento do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão).

Na sexta e no sábado, a vacinação vai ocorrer no período das 8h30 às 17 horas. Já no domingo, a imunização acontecerá no período das 8h30 às 13 horas. “Além dos idosos de 78 e 79 anos, vamos concluir também a vacinação da faixa etária de 80 a 84 anos. É o que conseguiremos fazer com as doses que recebemos”, anunciou Junior da Femac, através de live nas redes sociais.

O prefeito afirma que na faixa etária de 75 a 79 anos existem 2.100 pessoas para serem imunizadas. “Recebemos somente 960 doses e, por isso, vamos vacinar neste momento as pessoas com 78 e 79 anos. Vamos aguardar, na sequência, a chegada de mais imunizantes para vacinar todos desta faixa etária”, pondera, lembrando que as pessoas, para receber a dose, deverão apresentar o CPF ou cartão do SUS e um documento com foto.

Junior da Femac salienta que o sistema de saúde já está sentindo os primeiros resultados da vacinação. “Verificamos claramente a diminuição nos óbitos na faixa entre 85 e 95 anos, que abrange as pessoas já imunizadas. A vacinação é o grande instrumento que temos e, enquanto avançamos, peço para que as pessoas mantenham os cuidados, usando máscara, álcool gel e evitando aglomerações”, reitera.

SEGUNDA DOSE – Na semana que vem, também através do sistema drive-thru no Lagoão, será aplicada a segunda dose da vacina para a faixa etária de 90 a 94 anos. “A aplicação da segunda dose vai ocorrer na segunda e na terça-feira, das 8h30 às 17 horas no estacionamento do Lagoão. Além do CPF ou cartão do SUS e de um documento com foto, é imprescindível que a pessoa leve também a carteira da vacinação da primeira dose”, orienta Roberto Kaneta, diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde.

 

O voto de ódio

 



Por Requião Filho*

 

Como a euforia, a raiva e o desespero podem influenciar negativamente na escolha de um governante.

Nas eleições de 2018, vimos uma enxurrada de votos direcionados a um candidato simplesmente para evitar que o outro ganhasse, sem sequer analisar quais eram suas propostas. Foi um voto jogado no lixo, um voto “contra o outro”, não um voto pensando num projeto de recuperação econômica para o Estado, para o país. Virou uma guerra de torcidas pelo mais “popular”, sem pensar em quem tinha realmente a melhor proposta.

O Presidente, os Deputados e os Governadores da onda bolsonarista, por exemplo, não tinham projeto, eram fundamentados unicamente no ódio do outro lado, puro e simples. E foi aí que, tomados por esse sentimento vingativo, pensaram somente em votar contra algo, quando deveriam ter votado a favor de um projeto maior.

O presidenciável eleito, além da aparente dificuldade cognitiva, não consegue combater a inflação galopante, os aumentos nos combustíveis, o coronavírus e, quiçá, a corrupção, já que sua família, até onde sabemos, está se afundando na lama. Não tinha projeto de renda, geração de empregos, saúde, segurança e educação. E ainda assim, quem hoje reclama, votou nele fazendo arminha com a mão.

O resultado disso? Um governante despreparado, que prefere desmentir a ciência em seus discursos fáceis e inflamados, do que dar exemplo diante da preocupação que toma conta de todo o planeta na atualidade. Alguém que agora, depois que seu principal opositor foi considerado “livre”, resolveu colocar a máscara e defender a vacina. Quantas vidas custaram essa birra? Quantas famílias choraram ao perder seus entes queridos, porque foram na onda do falso kit profilático para tratar a tal “gripezinha”?

Ano que vem teremos outra eleição. Será o momento para, com seriedade, escolher candidatos que tenham um plano para tirar o país e o Estado da crise econômica. DE NADA ADIANTA ESCOLHER SEU VOTO APENAS POR SER CONTRA ALGUÉM. Espero que você escolha alguém que proporcione condições de gerar riqueza e emprego. Precisamos de alguém com projeto sério para o Paraná e para o Brasil, que priorize geração de riqueza, renda e, especialmente, a vida da população.

*Requião Filho, advogado, é deputado estadual pelo MDB do Paraná.

 

André Singer: Lula tem condições melhores contra Bolsonaro hoje do que em 2018

Ex-porta-voz de Lula no primeiro mandato, um dos mais respeitados estudiosos sobre os governos do PT, André Singer avalia que, hoje, Lula tem condições ainda melhores para vencer Bolsonaro nas urnas do que tinha em 2022

André Singer: Lula é maior que Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O cientista político André Singer, porta-voz de Lula em seu primeiro mandato presidencial (2003-2006) e um dos mais respeitados estudiosos sobre os governos do PT afirmou que o ex-presidente tem hoje melhores condições para derrotar Jair Bolsonaro nas eleições atualmente do que teria em 2018.

Em entrevista à BBC News Brasil, Singer diz que o forte sentimento antipetista que ganhou força a partir de 2014-15 e que tinha o tema da corrupção como centro da narrativa da direita e extrema direita tende a perder importância diante de outros problemas que o país enfrenta, como as crises da saúde e da economia e a percepção de ameaça à democracia.

Para Singer, embora Bolsonaro ainda tenha condições para chegar ao segundo turno presidencial, sua atuação na pandemia aumentou de maneira expressiva sua rejeição entre os eleitores de centro.

Apesar de ver Lula mais forte hoje, Singer defende a importância de uma aliança ampla de forças políticas para enfrentar Bolsonaro em 2022.

A avaliação do cientista político sobre a entrevista de Lula na manhã e início da tarde desta quarta-feira (10) é emblemática:

“O discurso dele na manhã de hoje aponta na direção de abrir conversas com setores que estão à esquerda do centro. Ele foi bastante explícito em relação a isso. Ele disse que há bastante tempo ainda para o período eleitoral propriamente dito e que acha importante que esses setores conversem. Por outro lado, a própria candidatura dele, caso venha a se consolidar, tem um peso muito grande. Do ponto de vista de popularidade, de memória, de ele já ter sido presidente, em tese tudo isso dá uma dianteira muito grande em relação a outros possíveis candidatos. Então, é uma situação um tanto quanto ambígua. Ele disse claramente que acha importante que haja uma unidade à esquerda do centro, mas ao mesmo tempo o nome dele tem um peso natural. Ele não descartou a frente ampla, mas claramente ele disse que seria uma segunda etapa. Não necessariamente um segundo turno. É como se ele tivesse dizendo que esse processo caminharia por etapas, e a primeira corresponderia a uma conversa mais no campo à esquerda do centro e talvez depois com setores que estão ao centro ou à direita do centro.”

A entrevista foi concedida em duas etapas, em fevereiro e depois da recuperação dos direitos políticos por Lula, com a anulação de suas condenações pela Lava Jato em decisão histórica do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

  

Globo se rende a Lula e diz que Bolsonaro usou máscara por causa do ex-presidente

 

Em uma reportagem de cerca de 12 minutos, o Jornal Nacional destacou várias falas em que Lula reafirma sua inocência, denuncia as ilegalidades de Sérgio Moro e a condução da pandemia

Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Brasil247 | Reprodução)

247 - O Jornal Nacional desta quarta-feira (10) destacou o discurso histórico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. 

Em uma reportagem de cerca de 12 minutos, o JN destacou vários trechos de falas em que Lula reafirma sua inocência, denuncia as ilegalidades do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato, e sobre a pandemia do novo coronavírus. Lula criticou a política de acesso às armas, a política econômica e o desemprego. 

Na mesma edição, o Jornal Nacional noticiou a mudança de comportamento de Jair Bolsonaro em reuniões públicas, passando a usar a máscaras, e que sua mudança ocorreu horas após o pronunciamento de Lula, que estava usando máscara. 

Assista um trecho da reportagem:


  

Felipe Neto se entusiasma com discurso histórico de Lula e pede que seus milhões de seguidores assistam cinco minutos

 

Youtuber e empresário divulgou trecho do pronunciamento do ex-presidente Lula: "5 minutos. Só 5 minutos. Assista", disse Felipe Neto

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)


247 - O youtuber e empresário Felipe Neto compartilhou um trecho do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (10), no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. 

"5 minutos. Só 5 minutos. Assista", disse Felipe Neto pelo Twitter ao compartilhar vídeo com fala de Lula. 

Com 13 milhões de seguidores no Twitter, Felipe Neto, que tem feito forte oposição a Jair Bolsonaro, comentou a decisão do ministro Edson Fachin, que anulou as condenações de Lula na Lava Jato e lhe restituiu os direitos políticos.  

"Se cair um 'Lula vs. Bolsonaro' em 2022 e a imprensa me vier com 'uma decisão muito difícil', acho que eu vou preso dessa vez", escreveu o youtuber em sua página no Twitter.

Confira o post de Felipe Neto:


Com Lula em campo, surge novo debate: presidentes da Câmara e do Senado podem se afastar de Bolsonaro?

 

Levando em conta o comportamento dos presidentes do Congresso em relação ao presidente Jair Bolsonaro, a Sputnik Brasil ouviu duas cientistas políticas sobre a força dessa aliança em um momento em que se discute a volta de uma polarização na política brasileira

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, novos presidentes da Câmara e do Senado (Foto: Divulgação)

Sputnik - Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, eleitos com o apoio de Jair Bolsonaro, vêm fazendo declarações fortes quanto às ações do governo federal durante a pandemia.

Arthur Lira, presidente da Câmara, em carta ao embaixador chinês, reafirmou os compromissos do governo brasileiro com a China, frisando que o Brasil não é apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário, em referência aos ataques feitos àquele país por Bolsonaro e pessoas próximas. Além disso, junto com o senador Rodrigo Pacheco, enviou um ofício pedindo dados ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a vacinação, para adoção de 'providências cabíveis'.

Pelas atitudes que os dois vêm demonstrando até aqui, Lira e Pacheco se mostram mais como governistas, como independentes ou como oposição? Para tentar responder a essa pergunta, a Sputnik Brasil ouviu duas especialistas sobre o assunto. 

Lira e Pacheco olham para cenário de mais possibilidades

​​Para a cientista política Clarisse Gurgel, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), há aspectos que são da singularidade de cada um desses políticos, há aspectos que são históricos no Brasil e há aspectos que também são conjunturais.

Em entrevista à Sputnik Brasil, ela destaca que o deputado Lira é uma pessoa que é conhecida por ter um trânsito muito amplo da esquerda para a direita ou do centro para a direita, tendo um diálogo mais aberto e mais articulado com os diversos setores.

"Isso permite que ele faça negociações e componha com diferentes quadros do parlamento, e do Executivo, inclusive, conforme a conveniência. Isso, portanto, é uma singularidade dele".

Algo que é histórico nesse aspecto, a especialista afirma, é que "ainda que a gente sinta que está distante das eleições, para essas figuras públicas, esses quadros políticos — que são parte, são figuras que representam a forma de fazer política no Brasil, que é uma forma bastante pragmática e mercantil, as eleições —, as eleições já estão bem perto."

"Eles precisam preservar neste momento uma certa liberdade e uma certa maleabilidade, porque precisam deixar abertas possibilidades de negociação nesse espectro mais amplo, de esquerda, centro e direita. Então, isso é uma marca também histórica de um país cuja democracia é uma democracia restrita a representação e ao voto."

Em termos conjunturais, a cientista política se debruça sobre uma recente declaração do presidente da Câmara em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve suas condenações no âmbito da operação Lava Jato anuladas nesta semana pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao tomar conhecimento dessa decisão, Lira disse que Lula poderia "até merecer" esse desfecho, que, na prática, o deixa apto a concorrer novamente à presidência da República em 2022. 

​A questão, segundo a pesquisadora, é se "a partir do momento em que Lula se torna elegível", Lira, em especial, "vislumbra a possibilidade de um giro para a centro-esquerda, esquerda mais liberal, uma esquerda reformista, como é o perfil do Lula".

"E, sim, claro, o Lula, dada a conjuntura do Brasil, hoje, representa aí um aspecto de mais incerteza em relação ao futuro do país. E uma incerteza que é bem vinda em um contexto em que a ausência de esperança estava certa. Era algo certo e dado. Então, diante de uma certeza infeliz, uma incerteza é recebida com muita alegria e muita felicidade. E, sem dúvida nenhuma, Lira e Pacheco olham o cenário político, como muitos outros políticos, como um cenário que também apresenta mais possibilidades. E, tendo mais possibilidades, a movimentação também se amplia." 

“Polarização é uma falácia”

O impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, deixa na memória a fragilidade de toda coalizão que é estabelecida com aliados frágeis, que não têm uma adesão propriamente ideológica a um projeto, afirma, em entrevista à Sputnik Brasil, a cientista política Mayra Goulart, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Segundo a acadêmica, esse modelo, que foi muito utilizado na gestão do ex-deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara, foi reeditado por Arthur Lira.

"É sabido que esse tipo de padrão de articulação é sempre instável. Então, a governabilidade, o apoio ao governo é sempre custoso e condicional, não é algo que possa ser tido como garantido", afirma. 

De novo, o que se tem, de acordo com Goulart, é uma insatisfação crescente entre vários membros do Centrão, sobretudo lideranças evangélicas, com o atraso na vacinação da população brasileira e com o modo de condução da pandemia pelo governo. Isso, conforme ela pontua, está afetando as dinâmicas de cada uma dessas lideranças em suas bases eleitorais em particular. 

Com esse apoio custoso, se tem, por exemplo, uma pressão pela queda do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deixando Bolsonaro sem saber o que fazer. Pois, ao ceder, isso poderia parecer um "mea culpa" diante das acusações de genocídio que enfrenta. 

"Essa é a forma pela qual eu leio essa movimentação dos presidentes das Casas de pedir esclarecimentos diretamente ao Ministério da Saúde e ao presidente sobre a forma de conduzir a pandemia", sublinha a professora.  

Para a especialista, há atualmente uma conjuntura favorável a mudanças. E isso se deve em parte ao retorno do ex-presidente Lula às discussões de possíveis candidatos para concorrer à presidência nas próximas eleições. 

​Ao contrário de algumas opiniões mais generalistas, Goulart não acha cabível comparar Lula e Bolsonaro como duas faces de uma mesma moeda, dado que, em sua avaliação, o Partido dos Trabalhadores nunca esteve, enquanto no governo, em um espectro de extremo. 

"Em 1989, tudo bem. Mas, desde 2002, sempre foi centro-esquerda. E o bolsonarismo é de extrema-direita. Então, essa polarização é uma falácia." 

No entendimento da cientista política, nessa disputa entre Bolsonaro e Lula, foi muito significativa a recente declaração dada pelo atual presidente ao saber da anulação das condenações do petista, quando ele destacou a reação negativa do mercado à volta de Lula à política.

"Eu acho essa fala muito representativa porque, na minha interpretação, o grande fiador do bolsonarismo é o mercado, é o fato de o mercado achar que ele é um mal menor. E todas as sinalizações dele sempre respeitam o mercado, no sentido de que ele teme perder esse que é o seu sustentáculo principal." 

 

Folha se assusta com a força de Lula e pede pressa nos demais julgamentos contra o ex-presidente

 

Jornal da família Frias apoiou o golpe de 2016 e a prisão política do ex-presidente

(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)


247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrou certo temor com a força política de Lula, ao defender pressa nos demais processos que correm contra ele.

"Os casos em que juízes e procuradores tenham agido contra a lei devem obviamente ser anulados, uma exigência básica do Estado de Direito. Mas é preciso cuidado para não transformar os reparos necessários no célebre plano do ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) —'estancar essa sangria', 'com o Supremo, com tudo'”, escreveu o jornal, em editorial.

"Quanto a Lula, todas as instâncias da Justiça farão bem em dar celeridade às decisões que envolvem um candidato em potencial à Presidência que é réu em oito processos, incluindo os dois resultantes em condenações ora anuladas", finalizou o editorialista.

 Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:

Globo, que destruiu o Brasil para tentar destruir Lula, volta a atacar o ex-presidente

 

Grupo de mídia que patrocinou o golpe e a destruição nacional atacou o ex-presidente em seu editorial


247 – O jornal O Globo, que patrocinou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Lula em 2018, com o objetivo de desmantelar a Petrobrás e garantir a entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, além de promover um choque neoliberal que trouxe pobreza e a desmoralização do Brasil, voltou a atacar o ex-presidente Lula, em seu editorial desta quinta-feira.

"Lula continua o mesmo: um animal político hábil e lábil, capaz de adaptar suas palavras ao ouvido do interlocutor e de manter a aura que encanta políticos de diversos matizes (ontem houve até aceno a Rodrigo Maia) e ainda seduz multidões. Também repete as mesmas ideias e propostas de sempre. O PT de volta ao poder dificilmente desafiaria as corporações incrustadas no Estado ou faria as privatizações e reformas necessárias para o Brasil avançar", escreve o jornal.

"Não que Lula esteja errado em tudo. Entrou no palco de máscara, passou álcool nas mãos e prestou solidariedade às vítimas do coronavírus. Defendeu a vacina, lembrou a campanha bem-sucedida contra a gripe H1N1 em seu governo e usou até o Zé Gotinha, personagem que chamou de apartidário, para falar na tradição brasileira na vacinação. São atitudes dignas de aplauso, que contrastam com o descaso, a irresponsabilidade e a falta de compostura de Bolsonaro diante da pandemia", aponta o jornal.

"O futuro jurídico de Lula depende do que o Supremo Tribunal Federal decidir sobre os processos em que foi condenado na Lava-Jato. O político desde ontem ficou evidente: está em campanha para voltar ao poder. Seria bom se o tempo em que ficou preso e os erros do passado tivessem ensinado algo a ele e ao PT. Infelizmente, pelo que se ouviu no discurso, não aprenderam nada", diz ainda o editorialista.

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:



Gilmar Mendes desmente fake espalhada globalmente por Ernesto Araújo

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes desmascarou pelo Twitter mais uma fake news de Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores de Jair Bolsonaro

Gilmar Mendes na sessão da Segunda Turma que julga suspeição de Moro 
(Foto: Reprodução STF)


247 - Pelo Twitter, Gilmar Mendes, ministro do STF, desmentiu, no final da noite desta quarta-feira (11),o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

O chanceler tinha afirmado durante a tarde que após uma decisão do Supremo Tribunal de abril de 2020, os governos dos estados e não o governo federal teriam na prática, toda a autoridade para estabelecer e gerir todas as medidas de distanciamento social. Foi uma resposta de Araújo a uma reportagem da CNN, que havia informado corretamente que todas as esferas de poder têm responsabilidade concorrente no combate à pandemia.

Gilmar Mendes reagiu a Araújo, que havia escrito seu tweet em inglês e escreveu outro, também em inglês: "FAKE NEWS! A verdade é que o Supremo Tribunal Federal decidiu que as administrações federal, estadual e municipal têm competência para adotar medidas de distanciamento social. Todos os níveis de governo são responsáveis pelo desastre que enfrentamos".


Sete ex-ministros da Justiça assinam manifesto pedindo que STF julgue suspeição de Moro

 

Sete ex-ministros da Justiça assinaram manifesto em que diversas personalidades pedem que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos de Lula

Sergio Moro e STF (Supremo Tribunal Federal) (Foto: Agência Brasil)

247 - Ministros da Justiça de governos anteriores ao de Bolsonaro assinaram um manifesto pedindo ao STF que julgue a suspeição de Sergio Moro. O ex-presidente José Sarney enviou carta de apoio à iniciativa.

Assinaram o texto José Carlos Dias, José Gregori, Eugênio Aragão, Renan Calheiros, José Eduardo Cardoso, Torquato Jardim e Tarso Genro, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo

O documento foi lançado na última segunda-feira (8), com assinaturas de políticos como Ciro Gomes, Rodrigo Maia, Eduardo Paes, Marta Suplicy e Aécio Neves. O youtuber Felipe Neto e artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil e Zeca Pagodinho também apoiaram. 

O documento foi organizado pelos advogados Pedro Serrano, Marco Aurélio de Carvalho, Carol Proner e pela desembargadora aposentada Keranik Boujikian.

 

Estadão se desespera com a força de Lula e pede que Luciano Huck se decida logo

 

Jornal quatrocentão considera que o apresentador de programas demagogos, que representa interesses de bilionários, tem condições de presidir o Brasil

Luciano Huck e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Estado de S. Paulo mostra pânico com a força do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que governou o Brasil por oito anos e fez o país ser a sexta economia do mundo, e também considera que o apresentador Luciano Huck, que faz demagogia na televisão brasileira e representa interesses de bilionários, tem condições de presidir uma nação complexa como o Brasil.

"É evidente que Mandetta, como Doria e outros, pretende ser o cabeça de chapa dessa candidatura 'convergente', e é legítimo que acalente o projeto. Todos os que se julgam capazes de tirar o Brasil da rota do desastre, por meio de políticas públicas racionais e competentes, emanadas de um governo que respeite as liberdades e as instituições, devem se apresentar para a tarefa publicamente, o mais rápido possível", escreve o jornal, em editorial.

"Só assim será possível começar a discutir a sério quem, desses diversos postulantes, será o catalisador dos anseios dos brasileiros ajuizados, para construir uma candidatura capaz de emocionar os eleitores cansados tanto da corrupção antipolítica de Lula como da loucura antipolítica de Bolsonaro", aponta o texto.

"Aos que, como o apresentador Luciano Huck, vacilam diante da pugna eleitoral – que deverá ser especialmente feroz numa disputa que envolverá dois veteranos da desfaçatez e da truculência, Lula e Bolsonaro –, resta rogar que anunciem sem demora sua decisão, dizendo em voz alta o que pretendem para o País e preparando o estômago para, se for o caso, enfrentar o vale-tudo dos palanques", pontua ainda o editorialista.

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:


Arapongas registra mais 04 óbitos e 142 novos casos de Covid-19

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (10/03), o registro de 142 novos casos, 66 curados e 04 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.681 casos dos quais 10.478 já estão curados (89,7%), 985 ainda estão com a doença e 218 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 45.892 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
215º óbito, ocorrido em 08/03: Paciente do sexo feminino, 23 anos, sem comorbidades, realizado coleta do exame em 04/03, internada em leito de UTI em 06/03, vindo a óbito em 08/03, resultado positivo do exame divulgado em 09/03.
216º óbito, ocorrido em 09/03: Paciente do sexo feminino, 82 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 22/02 com resultado positivo em 22/02, internada em leito de enfermaria em 02/03, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 09/03.
217º óbito, ocorrido em 09/03: Paciente do sexo masculino, 69 anos, realizado coleta do exame em 17/02 com resultado positivo em 17/02, com comorbidades, internado em Hospital de referência em Londrina, vindo a óbito em 09/03.
218º óbito, ocorrido em 10/03: Paciente do sexo feminino, 53 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 28/02 com resultado positivo em 28/02, internada em leito de enfermaria em 02/03, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 10/03.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 277 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/03
Entre os 142 casos confirmados, 85 são do sexo feminino com as respectivas idades: 01, 06, 13, 14, 17, 17, 18, 19, 19, 19, 19, 19, 21, 21, 21, 22, 22, 23, 23, 24, 24, 25, 26, 26, 26, 26, 27, 29, 29, 29, 30, 31, 32, 33, 33, 33, 33, 34, 36, 36, 36, 37, 37, 39, 40, 40, 41, 41, 41, 41, 41, 42, 43, 43, 44, 44, 45, 45, 46, 46, 46, 47, 47, 48, 49, 49, 49, 50, 51, 52, 52, 52, 52, 53, 53, 54, 54, 59, 60, 62, 63, 66, 67, 68 e 71 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 57 pacientes com as respectivas idades: 02, 08, 18, 18, 18, 19, 20, 21, 22, 22, 23, 23, 24, 27, 28, 29, 29, 30, 30, 32, 35, 38, 38, 38, 39, 39, 41, 41, 42, 43, 43, 44, 44, 46, 46, 47, 48, 51, 55, 55, 57, 57, 58, 58, 61, 62, 64, 66, 67, 68, 71, 72, 73, 73, 74, 85 e 91 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, hoje o município possui 34 pacientes internados em leitos de UTI e 27 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 102% dos 50 leitos de UTI e de 90% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados o Hospital possui 12 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.