quarta-feira, 3 de março de 2021

Bolsonaro diz que não tem nenhuma culpa pelas "200 e tantas mil mortes"

 

No pior dia da pandemia no Brasil, em que o país registrou o número recorde de 1.726 mortes por Covid-19, Jair Bolsonaro disse que não tem culpa pela crise sanitária e pela tragédia que provoca em perda de vidas humanas

(Foto: Reuters)


247 - Apresentando dados sem comprovação para negar os efeitos devastadores da Covid-19 no Brasil e se esquivar de responsabilidade pelas quase 260 mil mortes, Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta terça-feira (2), a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada que não tem nenhuma culpa pelas cerca de 260 mil mortes por Covid no país.

“Querem me culpar pelas 200 e tantas mil mortes”, afirmou. “O Brasil é o 20º país do mundo em mortes por milhão de habitantes. A gente lamenta? Lamentamos. Mas tem outros países com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), renda e orçamento melhor que o meu em que morre mais gente”, acrescentou ele. O Brasil já ultrapassa a marca de 257 mil mortes por Covid-19. O número registrado na terça-feira de 1.726 óbitos foi obtido por meio de levantamento do consórcio de veículos de imprensa. O Ministério da Saúde apresentou números menores - 1.641 mortes. 

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro retomou a defesa do tratamento precoce de Covid-19 e voltou a criticar o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. “E por que está morrendo menos gente aqui? Tem que ter uma explicação. Seria o tratamento precoce?”, perguntou. “Se ficar em casa até sentir falta de ar, como dizia o sr. Mandetta, você vai para o hospital para ser intubado. E, se for intubado, você sabe, né? Em torno de 60% a 70% das pessoas infelizmente entra em óbito”, disse o presidente antes de cobrar investimentos em mais Unidades de Terapia Intensiva (UTI). “Devemos investir em UTI, sim. Que salve 1%, mas você tem de investir em UTI”.

Bolsonaro disse que não é culpado pelo fechamento do comércio e repetiu que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu a Estados e municípios o poder de tomar decisões sobre medidas restritivas. “Segundo o STF, isso cabe a governadores e prefeitos. Lockdown não é culpa minha: é de governadores e alguns prefeitos”, afirmou, informa O Estado de S.Paulo.

 

Folha culpa Bolsonaro por fase mortífera da pandemia, mas evita pedir impeachment

 

Jornal soltou novo editorial que equivale a mais uma nota de repúdio diante do caos

(Foto: ABr | Webysther/Wikimedia)


247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão política do ex-presidente Lula e proibiu seus jornalistas de qualificar Jair Bolsonaro como um extremista de direita, hoje protesta mais uma vez contra Jair Bolsonaro, mas não pede seu impeachment.

"Ocorreu o que estava havia tempos delineado, dada a irresponsabilidade atroz do governo federal e do presidente da República no manejo da maior crise sanitária em um século. O Brasil atravessará agora as semanas mais mortíferas da pandemia de coronavírus. Com vacinados em volume pífio e crescendo devagar, o país colhe o fruto envenenado da desorientação, da ignorância, do desleixo e da imprevidência de suas lideranças. Os óbitos montam a mais de 1.200 por dia, e essa cifra, infelizmente, deve continuar crescendo", aponta o editorial.

"É urgente que passe a apoiar os estados e os municípios, que deixe de divulgar mentiras e diga a verdade à população sobre o que prevenirá milhares de mortes nos próximos meses: vacinas, máscaras, hábitos de higiene e distanciamento", diz ainda o texto.

 

Mansão de R$ 6 milhões foi a 21ª transação imobiliária de Flávio Bolsonaro em 16 anos

Imóveis, que incluem apartamentos e salas comerciais, passaram a ser comprados e revendidos a partir de 2005, quando o hoje senador Flávio Bolsonaro exercia o seu primeiro mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro

(Foto: ABr | Reprodução)


247 - mansão de R$ 6 milhões adquirida pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em Brasília foi a 21ª transação imobiliária registrada em seu nome nos últimos 16 anos. De acordo com o jornal O Globo, os imóveis passaram a ser comprados e revendidos a partir de 2005, quando ele estava no exercício de seu primeiro mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro. 

Flávio Bolsonaro é investigado em um inquérito que apura a existência de um esquema de “rachadinha” quando ocupava um gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar é suspeito de lavagem de dinheiro por meio de transações imobiliárias. 

Ainda conforme a reportagem, Flávio e a mulher, a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, teriam comprado e revendido sete apartamentos residenciais, sendo cinco na Zona Sul e um na Zona Oeste da capital fluminense, além de um outro imóvel em Brasília, além de 13 salas comerciais localizadas na Barra da Tijuca e uma loja instalada em um shopping do Rio. 

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), parte dos negócios – cerca de R$ 896,2 mil – envolveram dinheiro em espécie. O objetivo, ainda segundo o MP, era lavar o dinheiro originário do esquema de “rachadinha”. 

 

  

Nassif: um crime foi cometido no Palácio do Planalto com ações da Petrobrás e não será possível esconder o cadáver

 

Jornalista denuncia uso de informações privilegiadas com ações da Petrobrás por quem, do círculo de Bolsonaro, que sabia da demissão de Roberto Castello Branco na Petrobrás

Jornalista Luis Nassif (Foto: Editora 247)


Por Luis Nassif, no jornal GGN – Por aqui, já havíamos levantado a suspeita de insider trading (vazamento privilegiado de informações) no episódio da Petrobras, na matéria “O jogo previsível com as ações da Petrobras“. Jair Bolsonaro poderia ter trocado o presidente da Petrobras, poderia defender estratégias para impedir a dolarização dos preços internos. Mas o carnaval que aprontou, justo na véspera do vencimento de opções, não batia com suas extravagâncias habituais. Havia evidentes sinais de tentar interferir no mercado de opções, cujo vencimento se daria no primeiro dia útil.

Para quem não sabe, o mercado de opções é um jogo no qual um vendedor combina vender determinado lote de ações por um preço pré-determinado a um comprador. Ele não precisa possuir as ações. No vencimento, se o preço das ações no mercado à vista for superior ao preço combinado, o vendedor paga a diferença. Se for inferior, o comprador paga a diferença.

Um carnaval, como o de Bolsonaro, na véspera do vencimento de opções, significava algo além da defesa dos caminhoneiros consumidores de diesel.

A matéria de Malu Gaspar mostra a seguinte cronologia:

O preço das opções de Petrobras estava em R$ 26,50.

Na 5a feira, a ação valia R$ 29,27 no mercado à vista. Só compraria a opção quem acreditasse que o papel cairia pelo menos 8% na 6a feira.

Na 5a feira, às 16:45 hs, segundo a agenda oficial do Plabnalto, segundo Malu Gaspar, Jair Bolsonaro se reuniu com os Ministros Bento Albuquerque, das Minas e Energia, Paulo guedes, da Economia, Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, além de Luiz Eduardo Ramos, Walter Braga e Augusto Heleno. Lá, decidiu pela saída intempestiva do presidente da Petrobras.

20 minutos depois, às 17:37, um investidor adquiriu 2,6 milhões de PETRBN265 (a opção da Petrobras). Nove minutos depois, comprou mais 1,4 milhão. Os 4 milhões de opções custaram R$ 160 mil. Até aquele momento, o maior lote vendido foi de 86,3 mil PETR265.

Às 19 horas, em sua live semanal, Bolsonaro anunciou que “alguma coisa vai acontecer nos próximos dias”, preparando o terreno para o desastre. Na 6a, as ações caíram 3%. Fechado o pregão, Bolsonaro anunciou a substituição de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim da Silva e Lima.

Na 2a feira, as ações caíram 20,1%, de R$ 27,33 para R$ 21,77. Os R$ 160 mil aplicados em opções podem ter rendido R$ 18 milhões.

O crime de informação privilegiada é punido com pena de um a cinco anos e multa de até três vezes o valor conseguido. Foi a condenação imputada a Eike Baptista. Todos os indícios apontam que foi cometido dentro do Palácio do Planalto. Se o criminoso não confessar, a sombra da suspeição irá pairar sobre todos as pessoas presentes à reunião.

Não haverá tapete que permita esconder debaixo o cadáver.

Será fácil para a CVM apurar quem se beneficiou do insider.

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MP vê ligação entre 'rachadinhas' de Flávio e compra de apartamento na Barra, vendido para dar entrada na mansão do Lago Sul

 

O MP apontou à Justiça que a natureza dos depósitos feitos na conta de Flávio e sua esposa para financiar o apartamento na Barra da Tijuca indica irregularidades. Os depósitos eram feitos em dinheiro vivo e caíam próximos às datas de pagamento das parcelas. Imóvel foi vendido para dar entrada na mansão do Lago Sul, avaliada em R$ 6 milhões

(Foto: Reprodução | ABr)


247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) levantou suspeitas de que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, utilizaram recursos ilícitos para adquirir um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

Segundo o parlamentar, o imóvel foi vendido para dar entrada na compra da mansão no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, avaliada em R$ 6 milhões.

Segundo a denúncia do MP-RJ, apresentada à Justiça em outubro do ano passado, Flávio e Fernanda utilizaram os recursos desviados da Alerj para pagar o sinal de R$ 50 mil do apartamento na capital fluminense. Segundo a promotoria, também o financiamento para quitá-lo e o pagamento de impostos sobre a propriedade foram pagos com os recursos ilícitos.

Após a quebra do sigilo bancário do casal, que foi anulada pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no último dia 23, o órgão constatou que, em maio de 2014, Fernanda não tinha saldo suficiente para pagar o sinal. No entanto, em um único dia de abril daquele ano, ela recebeu depósitos fracionados de R$ 20 mil, feitos em dinheiro vivo. 

A partir de junho de 2014, Flávio também passou a receber diversos depósitos em datas próximas aos pagamentos das parcelas do financiamento.

O documento do MP aponta que a natureza dos depósitos tinha o "fim de ocultar a origem dos recursos" e que eles podem ter sido arrecadados através do esquema das 'rachadinhas'.

Conforme admitido por Flávio, a entrada na mansão foi possível através da venda do apartamento na Barra: "Vendi o imóvel que eu tinha no Rio de Janeiro, vendi uma franquia que eu possuía, também no Rio de Janeiro. Dei uma entrada numa casa aqui em Brasília e a maior parte dessa casa tá sendo financiada no banco, numa taxa que foi aprovada conforme o meu rendimento familiar, como qualquer pessoa pode fazer no Brasil", afirmou.

As informações foram reportadas no Globo.

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COVID-19: Arapongas registra 67 novos casos, 21 curados e dois óbitos



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça, (02/03), o registro de 67 novos casos, 21 curados e 02 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 10.947 casos dos quais 9.856 já estão curados (90%), 888 ainda estão com a doença e 203 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 43.746 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
202º óbito, ocorrido em 02/03: Paciente feminino, 34 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 20/02 com resultado positivo divulgado em 20/02, internada em 24/02 em leito de enfermaria, transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 02/03
203º óbito, ocorrido em 02/03: Paciente feminino, 57 anos, com comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 22/02 com resultado positivo divulgado em 25/02, vindo a óbito na residência hoje, 02/03.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 122 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 25/02.
Entre os 67 casos confirmados, 37 são do sexo feminino com as respectivas idades: 08, 09, 09, 17, 18, 18, 19, 20, 22, 25, 28, 29, 29, 31, 32, 34, 34, 37, 39, 40, 40, 41, 42, 42, 42, 44, 51, 52, 53, 53, 57, 59, 61, 66, 68, 79 e 85 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 30 pacientes com as respectivas idades: 10, 11, 14, 18, 19, 20, 22, 22, 22, 24, 25, 28, 32, 32, 36, 40, 45, 45, 45, 46, 50, 51, 51, 52, 55, 56, 58, 60, 63, 69 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, dados do dia 26/02 demonstraram que o município possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 10 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 100% dos 50 leitos de UTI e de 85% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

terça-feira, 2 de março de 2021

Apucarana imuniza mais de 600 apucaranenses dos grupos prioritários

 

Nesta fase estão sendo vacinados cidadãos com 85 anos ou mais, acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos e profissionais de saúde a partir de 50 anos

(Foto/PMA)

Em sistema drive-thru montado no estacionamento do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), a Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS) iniciou nesta segunda-feira (02/03) a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) de três novos grupos prioritários. O cronograma, estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização, contempla nesta oportunidade cidadãos com 85 anos ou mais, profissionais de saúde a partir de 50 anos e acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos de idade

Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, 590 apucaranenses foram imunizados entre as 8h30 e 17 horas somente no sistema drive-thru. “Foram 472 idosos do grupo de 85 anos ou mais e 118 profissionais de saúde com mais de 50 anos de idade”, informou o enfermeiro Luciano Pereira da Silva, coordenador Municipal da Divisão de Epidemiologia. Por ser um atendimento domiciliar e realizado por várias equipes, o número de acamados ou com dificuldade de locomoção entre 70 e 79 anos imunizados não havia sido tabulado até o fechamento da reportagem.

O prefeito Júnior da Femac acompanhou a vacinação pela manhã e se alegrou com a grande procura. “Filhos e netos levando seus pais e avós para vacinar e o atendimento acontecendo com eficiência. A cada apucaranense imunizado, a certeza de que vamos vencer esta doença”, avaliou Júnior, lembrando que a vacinação continua até sexta-feira. “Vivemos um tempo difícil, com novo crescimento da curva e com o sistema de saúde colapsando ou próximo de um colapso em várias regiões do Paraná e do Brasil. Momento de reforçarmos ainda mais os cuidados preventivos em prol de salvarmos vidas”, pontuou o prefeito.

Na parte da manhã, apesar da longa fila formada ao longo da Avenida Irati, a imunização transcorreu de forma rápida com o atendimento realizado em três boxes de vacinação. Noemia Balan, de 87 anos, manifestou seu agradecimento após receber a dose da vacina. “Deus abençoe e que todos possam ser vacinados logo”, desejou Noemia.

Já na parte da tarde, a chuva que caiu por cerca de duas horas não prejudicou o acesso do público-alvo, na avaliação do enfermeiro Luciano Pereira da Silva, coordenador Municipal da Divisão de Epidemiologia. “As pessoas que estavam na fila aguardaram pacientemente a chuva passar e receberam a primeira dose do imunizante”, disse Silva.

A vacinação destes três grupos prioritários segue até sexta-feira (5). “Os familiares de pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção, que estão sendo imunizados a domicílio, devem ligar para o Pronto Atendimento do Coronavírus se até quinta-feira não forem visitados pela equipe de vacinação”, orienta Roberto Kaneta, diretor-presidente da AMS. Os telefones do Pronto Atendimento do Coronavírus são o 3162-3049, 99967-0845 e 99967-0563.

Para os demais grupos prioritários, o atendimento no drive-thru do Lagoão é realizado entre 8h30 e 17 horas. No momento da vacinação, o idoso deve apresentar o CPF ou o Cartão do SUS e um documento com foto. “Os profissionais de saúde, no entanto, ainda devem estar munidos do documento do conselho profissional a que pertence, como o CRM, CRO, CRN, CREFITO, CREF, CRF, COREN, CRMV, CRP e outros”, orienta Kaneta.

A vacinação contra a Covid começou em Apucarana no dia 20 de janeiro. Até o momento foram imunizados trabalhadores e internos das instituições de longa permanência de idosos e residência inclusiva (Casa do Dodo), profissionais de saúde da linha de frente, idosos com 90 anos ou mais e os acamados de 80 a 89 anos.

No Paraná, a imunização teve início no dia 18 de janeiro, assim que o Governo do Paraná recebeu as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. “Como ainda não há imunizantes suficientes disponíveis no mercado mundial, a campanha de imunização vem sendo feita de forma escalonada, priorizando os grupos que são mais suscetíveis à doença”, esclarece Emídio Bachiega, vice-presidente da AMS.

 

Apucarana oficia ANTT posição contrária à nova praça de pedágio

 

O manifesto junto à autarquia do Governo Federal foi protocolado no final da manhã desta terça-feira (02/03) pela Prefeitura de Apucarana 

(Foto/PMA/Arquivo)


O prefeito Júnior da Femac oficializou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o posicionamento contrário do município quanto à instalação de uma nova praça de pedágio na BR-376, entre o município de Califórnia ou mesmo na região de Mauá da Serra. O manifesto junto à autarquia do Governo Federal foi protocolado no final da manhã desta terça-feira (02/03) pela Prefeitura de Apucarana.

Além de notificar oficialmente a agência sobre a posição do município, o protocolo contém uma série de reivindicações que a serem consideradas no edital de concorrência para a nova concessão. “Essa luta é de todos nós. Apucarana é contra a nova praça entre Califórnia e também no trecho até Mauá da Serra. Deixamos isso bem claro, de forma oficial, documental: mais pedágio não. Também reivindicamos a inclusão da exigência de que a vencedora construa passarelas em trechos urbanos da rodovia para que os pedestres tenham segurança ao transpor a via”, disse o prefeito.

Júnior citou a necessidade de passarelas na Avenida Minas Gerais (imediações da Praça Melvin Jones – Vila Nova), no Contorno Sul (Rua Sussumo Shimura) e defronte ao 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro (30º BIMec).

Responsável pela regulação das atividades de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e de prestação de serviços de transporte terrestre, a ANTT foi incumbida pelo Ministério da Infraestrutura e Logística de realizar consultas públicas em todo o Paraná sobre o novo modelo de pedágio que o governo federal está propondo para as rodovias que formam o Anel de Integração no Paraná.

Durante audiência realizada em Apucarana, no último dia 24, o prefeito Júnior da Femac já havia tecido duras críticas ao atual modelo de concessão, cujo contrato de 24 anos termina em novembro deste ano. “Foram mais de duas décadas de promessas não cumpridas e de obras não realizadas. Apucarana perdeu o seu contorno leste que estava contratado na concessão e ninguém deu satisfação sobre isso. Aliás, essa concessão prejudicou demais o Paraná, com as tarifas mais caras do Brasil”, afirmou o prefeito de Apucarana.

Segundo pontuou Júnior da Femac, a proposta da nova concessão deve ser discutida com transparência e profundidade. “As cidades do Norte do Paraná foram planejadas e construídas interligadas, separadas uma das outras por 10 ou 15 quilômetros. Trata-se de um eixo urbano, e não dá para admitir em hipótese alguma a implantação de mais praça de pedágio neste trecho, conforme está previsto para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana”, argumentou o prefeito, acrescentando ainda que “a região não irá aceitar mais uma porteira no desenvolvimento do Vale do Ivaí”.

No estudo da nova concessão, Apucarana está contemplada na nova concessão com obras do Lote 03. A execução do Contorno Leste da cidade e a duplicação da PR-170 (Contorno Norte). Também está prevista a duplicação dos 56 quilômetros da BR-376 – que ficaram para trás – na ligação entre Apucarana-Ponta Grossa.

Pela proposta, a maioria das obras deverá ser entregue até o sétimo ano dos contratos (2029), que terão duração de 30 anos. O projeto estima uma redução de valores que varia de 25% a 67%, para veículos de passeio, e entre 15% e 63%, para veículos comerciais.

 

Veja imagens internas da mansão de R$ 6 milhões comprada por Flávio Bolsonaro (vídeo)

 

O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de "Setor de Mansões Dom Bosco". Tem piscina, suíte master com sacada, espaço gourmet, academia e outros cômodos luxuosos

(Foto: Reprodução)

247 - A mansão de R$ 5,97 milhões comprada pelo senador Flávio Bolsonaro, investigado por desvio de valor semelhante no processo das rachadinhas na Alerj, tem piscina, suíte master com sacada, espaço gourmet, academia e outros cômodos luxuosos, conforme mostra vídeo do imóvel:


O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de "Setor de Mansões Dom Bosco". A certidão do imóvel registra que, do total do imóvel, houve a contratação de um financiamento junto ao Banco de Brasília (BRB) para o pagamento de R$ 3,1 milhões - um pouco mais da metade do valor total. Serão 360 prestações mensais, com taxas de juros entre 3,65% e 4,85%. Flávio ganha salário de R$ 33 mil mensais como senador.

Na campanha eleitoral de 2018, o senador declarou patrimônio de R$ 1,7 milhão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No processo da rachadinha, o Ministério Público do Rio de Janeiro, o acusa de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, através do desvio de salários de ex-assessores fantasmas quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os promotores destacam, ainda, que, entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou R$ 3 milhões em transações imobiliárias com “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”.

 

Desgovernado, Brasil registra 1.641 mortes por Covid-19 e tem o dia mais letal da pandemia

 

O país atinge o triste recorde no mesmo dia em que vê hospitais de todas as regiões brasileiras anunciando lotação de leitos de UTI. Já são mais de 257 mil mortos pela Covid-19

Sepultamentos no Cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus. Causado pela Pandemia do Covid-19 (Foto: Alex Pazuello/Semcom)

247 - O Brasil registrou nas últimas 24 horas 1.641 mortes em decorrência da Covid-19, tornando esta terça-feira (2) o dia mais letal da pandemia no país. Com os novos números, o total de óbitos pela doença chega a 257.361 em território brasileiro. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

No último dia foram também contabilizados 59.925 casos de infecção pelo coronavírus, totalizando 10.646.926.

Para além dos números, o país tem, em diversas regiões, hospitais com leitos de UTI lotados, como é o caso do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por exemplo.

Em Porto Alegre, o Hospital Moinhos de Vento precisou comprar um contêiner para colocar os pacientes mortos pela Covid-19.

São Paulo, por sua vez, registrou o maior número de mortes em 24 horas desde o início da pandemia.

Enquanto os números mostram situação cada vez mais alarmante, Bolsonaro prepara um pronunciamento para falar contra o lockdown e medidas restritivas com o objetivo de conter o avanço do coronavírus.

TCU pede acesso à Vaza Jato para apurar suspeita de conflito de interesse de Moro

Tribunal de Contas da União pediu ao STF acesso às mensagens da força-tarefa para analisar a atual ocupação de Moro enquanto sócio da empresa Alvarez & Marsal, que trabalha na recuperação das empresas do grupo Odebrecht, quebrada pela Lava Jato

Empresa Odebrecht e Sérgio Moro (Foto: Agência Brasil)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou, nesta terça-feira, 2, ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para ter acesso às mensagens vazadas de procuradores da força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz federal Sergio Moro, segundo reportagem do UOL.

O TCU analisa suspeita de conflito de interesse por parte de Moro, ex-ministro de Jair Bolsonaro, após pedido feito na reclamação do ex-presidente Lula (PT), em que teve acesso a mensagens vazadas.

Conflito de interesses na atuação de Moro em empresa que recupera Odebrecht

A presidente do TCU, Ana Arraes, encaminhou a solicitação a Ricardo Lewandowski, "em regime de cooperação, o compartilhamento das mensagens trocadas entre os procuradores do Ministério Público e o ex-juiz Sr. Sergio Moro", mas não deu prazo para que o ministro respondesse.

Ela enviou ao STF um despacho do ministro Bruno Dantas, do TCU, que faz menção à referência do MPTCU, sobre a atual ocupação de Moro enquanto sócio da empresa Alvarez & Marsal, que trabalha na recuperação das empresas do grupo Odebrecht, que o ex-juiz da Lava Jato ajudou a quebrar.

O MPTCU aponta que "o ex-juiz teria orientado procuradores do Ministério Público Federal em questões relativas a informações constantes nos sistemas" da Odebrecht, alvo da Lava Jato. 

Isso pode indicar um “suposto conflito de interesse do agente que, em um primeiro momento, atuou em processo judicial com repercussões na esfera econômica e financeira da empresa e que, posteriormente, aufere renda, ainda que indiretamente, no processo de recuperação judicial para o qual seus atos podem ter contribuído".

Dantas afirmou que o teor das mensagens da Vaza Jato “pode trazer valiosas informações para as apurações dos indícios de irregularidades" e, para ele, "soa deveras conflitante que, após ser investida na condição de administradora judicial das empresas do grupo Odebrecht, em 17/6/2019, a Alvarez & Marsal tenha incorporado ao seu quadro societário, em 30/11/2020, o ex-juiz Sergio Moro".

"É elevadíssimo o risco de conflito de interesse na atuação desse profissional", afirma. "Como se diz popularmente, o mesmo agente [Moro] teria atuado nos 'dois lados do balcão'", ressalta.

Por isso, as mensagens vazadas poderiam esclarecer "até que ponto não existiram tratativas nesse sentido anteriores ao ato que encerrou a sua investidura no cargo de juiz federal".

Alvarez & Marsal receberá milhões por quebra da Odebrecht

A empresa de consultoria Alvarez & Marsal (A&M) receberá R$ 34,8 milhões pela administração da recuperação judicial das construtoras Odebrecht e OAS, que quebraram após virarem alvos da Lava Jato.
Reportagem do Blog do Vicente, no Correio Braziliense, publicada em novembro do ano passado, afirmou que um “amigo de Moro” teria dito que o ex-juiz fez “um negócio espetacular. Com o dinheiro que ganhará, deve abrir mão dos interesses políticos, por enquanto”.

O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça receberá um salário milionário para atuar como sócio-diretor da empresa - R$ 1,7 milhão por ano. Moro ganhava R$ 410 mil por como juiz, sem os benefícios; e R$ 380 mil como ministro de Bolsonaro - governo que ele elegeu ao condenar Lula sem provas - também sem os benefícios indiretos.

Juristas pela Democracia pedem que MPF investigue legalidade da contratação

Em dezembro, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) ingressou com representação no Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) contra o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro Sérgio Moro. 

No documento, os juristas pedem que o MPF investigue os valores e condições da contratação de Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.

Além da representação no MPF, a ABJD também apresentou representação disciplinar na Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil, indicando a expressa infração praticada por Sérgio Moro, que impõe vedação ao exercício da advocacia no caso.

"Não se alcança motivação adequada à ordem jurídica constitucional e legal a justificar que Sérgio Moro possa assumir um cargo (que implica na prática de atos indicados no art. 1º, I da Lei n. 8.906/94) para atuar na recuperação judicial de empresas cuja situação se deve à sua atuação como magistrado", diz trecho da representação protocolada pela ABJD.

  

Governo do Paraná adia pagamento do IPVA e outros impostos por causa da pandemia


Também será publicado nos próximos dias o adiamento do pagamento do ICMS devido por pequenas empresas optantes do Simples Nacional e o parcelamento do ICMS devido por Substituição Tributária. (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

Frente ao acirramento da pandemia da Covid-19 e de suas consequências econômicas, o Governo do Estado prepara, a exemplo do que já fez em 2020, mais um pacote de medidas para ajudar empresas e cidadãos a enfrentar a crise. Duas delas já estão em vigor e as próximas serão oficializadas ainda nesta semana.

Nesta terça-feira (02) foi publicado o Decreto 6.999/2021, que suspende até o dia 31 de março o ajuizamento de execuções fiscais e a apresentação de protesto de certidões de dívida ativa do Estado. Além disso, a Secretaria de Estado da Fazenda adiou em um mês os prazos de pagamento das parcelas vencidas do IPVA 2021 (terceira, quarta e quinta).

Também será publicado nos próximos dias o adiamento do pagamento do ICMS devido por pequenas empresas optantes do Simples Nacional e o parcelamento do ICMS devido por Substituição Tributária.

“Enfrentamos novamente um momento delicado e tivemos que frear o avanço do coronavírus. Na sexta anunciamos medidas mais duras para conter a contaminação da Covid-19, mas, do outro lado, nos debruçamos em soluções para atender o setor produtivo e a população. Por isso pedimos à Secretaria da Fazenda e à Receita Estadual um esforço conjunto para minorar os prejuízos econômicos à sociedade”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

SUSPENSÃO – Dívidas Ativas são as dívidas consolidadas com o Estado decorrentes do não pagamento de tributos e multas estaduais, e sua cobrança judicial é regulada pela Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, conhecida como Lei de Execução Fiscal.

Ao constatar a inadimplência do contribuinte, o Executivo aciona o Poder Judiciário para requerer de contribuintes os créditos que lhe são devidos. Caso o débito não seja pago, o inadimplente pode até ter seu patrimônio penhorado. Já o protesto é um ato formal extrajudicial para auxiliar na recuperação de créditos da Dívida Ativa.

“Com o necessário fechamento de atividades não essenciais, determinado por orientação da Secretaria de Saúde do Estado, muitas empresas devem registrar queda no faturamento nos próximos dias, e essa medida representa uma preocupação a menos para empresários e empreendedores”, destacou o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

IPVA – Tendo em vista as dificuldades causadas pela continuidade da pandemia, a Secretaria da Fazenda autorizou em 2021 o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em até cinco parcelas mensais, a partir de janeiro. Até então, o parcelamento máximo era de três meses.

Agora, com a nova paralisação das atividades econômicas e por determinação do governador Ratinho Junior, as três parcelas restantes terão seus prazos adiados em um mês. Assim, a 3ª parcela, que deveria ser paga em março, terá seu prazo postergado para abril, e assim sucessivamente até a 5ª e última parcela, em junho.

As novas datas de pagamento serão divulgadas em breve pela Secretaria da Fazenda.

ICMS – A Receita Estadual também encaminhará decretos ao governador alterando prazos de pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. Um deles prorrogará por um mês o prazo para pagamento da parcela estadual do ICMS devido por estabelecimentos optantes do Simples Nacional. A medida pode beneficiar cerca de 226 mil empresas ativas.

Também será prorrogado o prazo de pagamento da antecipação do imposto devido no momento da entrada no território paranaense de bens ou mercadorias oriundos de outro estado e destinados à comercialização ou à industrialização.

Por fim, será proporcionado aos contribuintes o parcelamento do ICMS devido a título de substituição tributária (GIA-ST) em até seis parcelas mensais.

Os decretos relativos às alterações de prazos do ICMS serão publicados nos próximos dias.

Fonte: AEN