sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Prefeito manifesta pesar pela morte da professora Lourdes Antoniassi

 

Lourdes Antoniassi perdeu a luta contra um câncer muito agressivo 

(Foto/arquivo pessoal)

O prefeito Junior da Femac manifestou hoje (12) pesar pela perda precoce da professora Lourdes Alice França Antoniassi, aos 55 anos de idade. Ela deixa viúvo o oficial da reserva da Polícia Militar do Paraná e ex-vereador, José Eduardo Antoniassi.

“Lamentamos profundamente a morte da professora Lourdes Antoniassi, que dedicou boa parte de sua vida nas salas de aula, educando e preparando várias gerações”, comentou o prefeito Junior da Femac, manifestando seus pêsames ao seu esposo José Eduardo Antoniassi, seus três filhos, parentes e amigos.

Segundo familiares, Lourdes Antoniassi perdeu a luta contra um câncer muito agressivo. A professora mantinha um vasto círculo de amigos no meio escolar e também era catequista na Paróquia Cristo Profeta.

A Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa), informou que Lourdes Alice França Antoniassi será velada na Igreja Cristo Profeta, a partir das 17h. O sepultamento será acontece ainda nesta sexta-feira(12), às 19h no Cemitério Cristo Rei.

 

Aprovação a Bolsonaro continua a cair: 27% em pesquisa do Instituto Ideia

 

Pesquisa Exame/Ideia apontou que a aprovação de Jair Bolsonaro está em 27%, quase 20 pontos percentuais abaixo de sua desaprovação (44%)

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa - PR)

247 - Com o ritmo lento de vacinação e sem uma definição clara se o auxílio emergencial irá voltar, a aprovação de Jair Bolsonaro está em 27%, de acordo com pesquisa Exame/Ideia feita entre os dias 9 e 11 de fevereiro. 

O percentual indica uma ligeira queda desde a última pesquisa da revista, no fim de janeiro, quando estava em 29%. A oscilação ficou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, sendo considerada estável.

De acordo com o novo levantamento, a desaprovação de Bolsonaro passou de 42% para 44%. Aqueles que nem aprovam nem desaprovam eram 24% na última pesquisa, e agora somam 26%. Ao todo, 3% não souberam responder na pesquisa atual.

Os números demonstram a insatisfação da população com a forma como Bolsonaro vem gerenciamento a crise do coronavírus. De acordo com o levantamento, 65% dos entrevistados avaliam que aplicação da vacina contra a Covid-19 está atrasada.

Foram entrevistadas 1.200 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Ministra Cármen Lúcia sinaliza que vai se afastar do grupo pró-Lava Jato no STF

 

Ao renunciar a uma comissão do STF, a ministra do Cármen Lúcia sinaliza afastamento do grupo pró-Lava Jato na Corte Suprema

Ministra Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - A ministra Cármen Lúcia renunciou a uma comissão para a qual foi nomeada pelo ministro do STF, Luiz Fux, para presidir o colegiado que estuda mudanças no regimento da Corte

Cármen Lúcia integraria a comissão ao lado dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Ela será agora substituída por Alexandre de Moraes.

O gesto da ministra foi interpretado como sinal de afastamento dos ministros alinhados com o lavajatismo, que defende uma aplicação mais dura de penas na esfera criminal, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O grupo tem como um dos seus principais expoentes o presidente do STF, Luiz Fux.

Cármen Lúcia deu um voto surpreendente esta semana a favor de Lula em reclamação em que ele pedia autorização para acessar o conteúdo de mensagens de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato.

 

Fernando Haddad deixará de dar aulas no Insper para "colocar o bloco do PT na rua"

 

Para cumprir a tarefa dada pelo ex-presidente Lula de "colocar o bloco do PT na rua", Fernando Haddad vai se dedicar inteiramente à atividade política

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O líder petista Fernando Haddad não vai mais dar aulas no Insper. Ele pediu desligamento da faculdade, onde organizou o mestrado profissional de gestão pública.

Haddad vai se dedicar inteiramente à atividade política, depois que Lula lhe deu a tarefa de "colocar o bloco na rua", visando a mobilização da militância e do eleitorado para as eleições presidenciais de 2022. 

Liberado das atividades como professor, Fernando Haddad fica mais disponível para se dedicar à atividade política. 

Na semana passada, ele anunciou que vai rodar o país para atender a um pedido de Lula de “colocar o bloco do PT na rua”, destaca em sua coluna na Folha de S.Paulo a jornalista Mônica Bergamo.

 

Pesquisa: brasileiros querem vacinação em ritmo acelerado e auxílio emergencial já

 

De acordo com levantamento Exame/Ideia, 65% dos brasileiros avaliam que aplicação da vacina contra a Covid-19 está atrasada e mais de 70% querem mais velocidade na aplicação de imunizantes

Pesquisa aponta insatisfação dos brasileiros com a condução da pandemia pelo governo (Foto: Agência Brasil


247 - Pesquisa Exame/Ideia apontou que, para 73% dos brasileiros, aumentar a velocidade da vacinação contra a Covid-19 deveria ser a prioridade numero um do governo. De acordo com o levantamento, 65% dos entrevistados avaliam que aplicação da vacina contra a Covid-19 está atrasada; 19% acham que está no prazo adequado e só 4% veem como adiantada - 12% não souberam responder.

Para 27% dos entrevistados, a volta do pagamento do auxílio emergencial é decisiva para analisar a qualidade do trabalho de Jair Bolsonaro.

“Um tema unifica o país: a sensação de atraso da vacinação contra a covid-19. Entre os que desaprovam o presidente Bolsonaro, esse número alcança 78%. Podemos inferir que a vacinação seguirá como a variável-chave de avaliação presidencial”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA.

Foram entrevistadas 1.200 pessoas entre os dias 9 e 11 de fevereiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Bolsonaro diz ao povo brasileiro, depois das 1.452 mortes de quinta: 'não adianta ficar em casa chorando'

 

"Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum", afirmou Jair Bolsonaro na live desta quinta-feira, dia em que o país registrou 1.452 óbitos, o maior número de 2021 e o terceiro maior de toda a pandemia, com uma morte por minuto

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução (Youtube))

247 - "Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum", disse Jair Bolsonaro ele em sua live semanal, transmitida nessa quinta-feira (11), quando o país registrou 1.452 óbitos, o maior número de 2021 e o terceiro maior de toda a pandemia, com uma morte por minuto

Bolsonaro também defendeu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento contra a Covid-19. "Tem muito médico que usa a hidroxicloroquina, a ivermectina para o tratamento precoce", disse.

A declaração é mais uma tentativa de amenizar os efeitos da pandemia no Brasil, o terceiro país com o maior número de casos da Covid-19 (9,7 milhões). A transmissão do coronavírus no País continua sem controle, de acordo com o Imperial College de Londres

A universidade britânica informou que o Rt brasileiro varia entre 0,91 até 1,05. Quando está acima de 1, os números indicam que o vírus continua avançando sem controle.

Lewandowski alerta para o risco de "tentações autoritárias" no Brasil

 

Em artigo, ele explica que chefe do Executivo pode responder por crime de responsabilidade ou mesmo crime comum caso extrapole em eventuais poderes extraordinários

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 – Desde que o procurador-geral Augusto Aras falou pela primeira vez em estado de defesa no Brasil, especialistas têm debatido o risco de recaídas autoritárias no País. Quem se dedica ao tema, nesta sexta-feira, é o ministro Ricardo Lewandowski, em artigo publicado na Folha de S. Paulo. "Existem providências mais drásticas, que repercutem sobre a liberdade das pessoas, como a intervenção federal, o estado de defesa e o estado de sítio", escreve ele.

"Ocorre que o decreto presidencial instaurador dessas três medidas —sempre limitadas no tempo, salvo na hipótese de guerra ou agressão externa— precisa ser submetido de imediato ao Congresso Nacional. Se este estiver em recesso será convocado extraordinariamente, permanecendo em pleno funcionamento durante todo o período de exceção, vedada apenas a aprovação de emendas constitucionais", esclarece Lewandowski.

"E mais: para desencorajar possíveis tentações autoritárias, a Lei Maior prudentemente prevê que o chefe do Executivo e seus subordinados respondem por crime de responsabilidade, ou mesmo comum, pelo cometimento de eventuais excessos no exercício dos poderes extraordinários", diz ainda o ministro.

 

Dados do IBGE indicam recuo da economia

Indicadores de dezembro mostram que a economia brasileira encontra-se em queda e que não são boas as perspectivas para 2021

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)​ esta semana indicam a desaceleração da economia no fim do ano passado, refletindo as dificuldades criadas pela redução do auxílio emergencial.

Nesta quinta (11), o IBGE mostrou que o setor de serviços parou de crescer em dezembro, fechando o mês com recuo de 0,2%. O setor fechou 2020 com um volume de vendas 3,8% abaixo do verificado antes da pandemia.

O comércio teve queda ainda maior em dezembro, de 6,1%, o pior desempenho em duas décadas. Depois de um esforço para recompor estoques, a indústria também dá sinais de desaceleração.

Para Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ouvido pela Folha de S.Paulo, os resultados acendem uma luz amarela no setor produtivo.

Por sua vez, a economista Margarida Gutierrez, da Coppead/UFRJ, considera que as expectativas são muito ruins para este ano. 

  

Haddad: Bolsonaro produz o caos com a cumplicidade do mercado financeiro

 

Presidenciável criticou a união mercado financeiro e do governo Bolsonaro às custas do sacrifício do povo brasileiro. “Sem auxílio, sem vacina, sem emprego, sem poder de compra, sem presidente, sem nada”, disse

(Foto: Divulgação)

247 - O ex-prefeito de São Paulo e presidenciável Fernando Haddad (PT) criticou nesta sexta-feira (12) a união mercado financeiro e do governo Bolsonaro às custas do sacrifício do povo brasileiro.

“O governo produziu tempestade por pura incompetência: sem auxílio, sem vacina, sem emprego, sem poder de compra, sem presidente, sem nada.  Produziu o caos com a cumplicidade do mercado financeiro”.


Bolsonaro volta a defender a cloroquina e diz que "ninguém está fazendo nada errado ou jogando fora"

Jair Bolsonaro disse em sua live desta quinta-feira (11) que ninguém fez nada errado nem houve desperdício de recursos na produção de comprimidos de cloroquina

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Recorrendo mais uma vez a uma tergiversação, Bolsonaro disse em live nesta quinta-feira (11),  que, além da Covid-19, doença para a qual o remédio não tem comprovação científica, há outras enfermidades tratadas com a substância, como malária e lúpus. Mas o ato é que Bolsonaro durante toda a pandemia defendeu o uso da cloroquina como parte do "tratamento" contra a Covid-19.

Folha de S.Paulo revelou que o Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, com o emprego de recursos públicos emergenciais voltados a ações contra a Covid-19.

"Está uma polêmica muito grande sobre hidroxicloroquina, fabricou a mais, gastou, era dinheiro do Covid, não era. Pessoal, tem a Covid aí, outras doenças continuam. Não é só Covid. A malária continua. O lúpus continua. Nós temos aqui, em média, 200 mil casos de malária no Brasil. Não sei quantos comprimidos a pessoa toma para se cuidar de malária. Mas muita gente, na região amazônica, toma preventiva", disse Bolsonaro. O titular do Executivo disse ainda que "tem muito médico que usa a hidroxicloroquina, a ivermectina para o tratamento precoce" e que a produção de comprimidos é da ordem de 13 milhões, com validade de quatro anos. "Ninguém está fazendo nada errado ou jogando fora", disse Bolsonaro

  

Como avançam as vacinas cubanas contra a Covid-19

 

Durante a "Mesa Redonda", um dos programas de debates de maior audiência da televisão cubana, foram atualizadas informações sobre o andamento das pesquisas para a produção das vacinas cubanas contra a Covid-19

(Foto: Mídia cubana)

247 - As pesquisas para a produção de vacinas contra a Covid-19 em Cuba avançam passo a passo, conforme ficou demonstrado na "Mesa Redonda", um dos programas de debates de maior audiência na ilha, transmitido dia 4 de fevereiro. 

Cuba poderá produzir em abril, um milhão de doses das vacinas “Soberanas” contra a Covid-19, informou o diretor do Instituto Finlay, Vicente Vérez. A Ilha está preparando as capacidades para essa produção, caso os resultados dos ensaios clínicos sejam positivos, informa o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba.

Ao intervir na "Mesa Redonda", o especialista informou que estão atualmente no processo de fabricação de 100 mil doses, para garantir a realização dos ensaios clínicos das candidatas a vacinas Soberana 01 e Soberana 02.

Vérez destacou que a Soberana 02 deve iniciar sua fase III de ensaios em 1º de março próximo, com 42.600 voluntários, para os quais já estão garantidas as doses necessárias.

A esse respeito, o presidente do Grupo Empresarial da Indústria Biotecnológica e Farmacêutica, Eduardo Martínez, ressaltou que o país tem capacidade para esses processos e que, no futuro, serão criadas mais capacidades, a fim de garantir a produção simultânea das 4 vacinas (Soberana 01, Soberana 02, Mambisa e Abdala), se forem todas aprovadas.

Sobre o esquema de imunização na terceira etapa de ensaios clínicos com a Soberana 02, Vérez assinalou que serão utilizadas duas doses mais uma. Esta última tanto pode ser do mesmo candidato vacinal, como da Soberana 01, como um reforço para induzir resposta imune de neutralização viral.

O especialista explicou que a Soberana 01, pelos resultados dos ensaios, é um possível reforço para a imunidade em pacientes convalescentes da Covid-19, e também para os vacinados com outros produtos biotecnológicos.

Esse primeiro projeto, apresentado pela Ilha em agosto de 2020, já demonstrou alta segurança na fase 1 de seus ensaios, e não teve efeitos adversos em um estudo com 30 convalescentes da enfermidade.

Cuba trabalha atualmente na criação de capacidades para produzir 100 milhões de doses da Soberana 02, com o objetivo de satisfazer a necessidade do país e também de outras nações interessadas em comprar o produto, sempre tendo em conta que os resultados dos ensaios sejam positivos.

Vérez destacou que a estratégia de comercializá-la tem uma combinação de humanismo e de impacto na saúde mundial. Acrescentou que os estrangeiros que cheguem ao país, se quiserem vacinar-se com os candidatos cubanos, poderão fazê-lo.

No final de fevereiro, também se iniciará o ensaio clínico na população pediátrica com ambos os produtos (Soberana 01 e 02), ministradas a pessoas com idades entre 5 e 18 anos.

Sobre a questão de porque Cuba ter apostado em quatro candidatos vacinais para enfrentar a atual pandemia, Eduardo Martínez Díaz, presidente do grupo BioCubaFarma, afirmou que essa decisão deve-se a que o país não podia ter uma única opção, pois, se esta não fosse efetiva, provocaria um atraso nos procedimentos científicos. Em suas palavras, “não podemos apostar em [apenas] uma variante e que depois os estudos não tenham os resultados esperados. Nesse caso, teríamos de começar de novo”.

Além disso, sublinhou que, ante as distintas variantes desse coronavírus, contar com diversas vacinas permitirá dirigi-las a diferentes grupos de pessoas.

Resuminho para entender a situação neste momento:

Cuba tem quatro candidatas a vacinas. Dois deles passarão à fase III de ensaios clínicos em março: Soberana 02, do Instituto Finlay, e Abdala, do Centro de Engenharia Genética e 

Biotecnologia

A vacina Soberana 02, na fase III de ensaios clínicos, poderá ser aplicada a 42.600 voluntários, em duas doses mais uma. A terceira dose poderá ser da mesma fórmula ou da Soberana 01. Para essa fase, já está assegurada a produção de 150 mil doses.

Além disso, Cuba está criando as capacidades para a produção de 100 milhões de doses da Soberana 02, para imunizar toda a população da Ilha e fornecer a outros países que se interessem em comprá-la.

Martínez Díaz afirmou que “março e abril serão meses decisivos para as vacinas cubanas, e temos a confiança de que os resultados serão os que esperamos e que poderemos desfrutar das Soberanas”. Mas lembrou que “as vacinas até agora não protegem cem por cento. Enquanto não se conseguir cortar a circulação do vírus, é preciso manter as medidas e proteger-se."

 

Lira avisa que despejo de jornalistas da Câmara começa já nesta sexta

 

Há décadas o espaço é reservado aos jornalistas que fazem a cobertura diária do Poder Legislativo e fica ao lado do Plenário da Casa. No lugar do comitê será instalado o gabinete da presidência, logo, de Lira.

Arthur Lira (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)


247 - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu ignorar a pressão dde parlamentares e de setores da imprensa, mantendo sua decisão de mudar o local onde fica o comitê de imprensa da Casa. O deputado avisou que o “despejo” deve começar já nesta sexta-feira (12).

Segundo reportagem do portal Congresso em Foco, ainda não está definido onde será o novo comitê. Inicialmente, os jornalistas devem ser ser removidos para o local hoje ocupado pela Secretaria Geral da Mesa. Porém, o espaço é pequeno e dificulta, em meio à pandemia, o distanciamento social e a ventilação necessários. A ida para o espaço onde o comitê deve ficar definitivamente pode demorar meses.

Há décadas o espaço é reservado aos jornalistas que fazem a cobertura diária do Poder Legislativo e fica ao lado do Plenário da Casa. No lugar do comitê será instalado o gabinete da presidência, logo, de Lira.

 

“Não há como fugir da prorrogação do auxílio emergencial”, diz economista

O ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou na quarta-feira (10) suas reticências quanto à prorrogação do auxílio emergencial. Para a economista Maria Beatriz Albuquerque, ouvida pela Sputnik Brasil, há muitos jeitos de controlar gastos públicos, mas não há como fugir da política de redistribuição de renda

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)


Sputnik Em resposta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que expôs reticências quanto à prorrogação do auxílio emergencial,  a economista Maria Beatriz Albuquerque disse que mas não há como fugir da política de redistribuição de renda.

Desde que foi alçado ao posto de "superministro" da Economia, Paulo Guedes, o posto Ipiranga do presidente da República, fez uma série de promessas aos investidores, banqueiros e empresários brasileiros e estrangeiros. Entre elas, a redução da dívida pública do país.

No ano passado, quando o Brasil foi atingido pela COVID-19, ele reconheceu a inevitabilidade das consequências de uma pandemia mundial para o país. O resultado foi que a Dívida Pública Federal fechou 2020 em R$ 5,01 trilhões, 17,9% maior do que no ano passado.

Na quarta-feira, em meio ao debate sobre a prorrogação do auxílio emergencial, Paulo Guedes disse que os gastos com o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus não podem ser empurrados para as gerações futuras. Ele defendeu que as discussões sobre a retomada do auxílio emergencial sejam acompanhadas da responsabilidade fiscal, com a busca de uma fonte de recursos para financiar a recriação do benefício.

Para a economista da UERJ, a professora Maria Beatriz Albuquerque, ouvida com exclusividade por esta reportagem, não há jeito de fugir do auxílio emergencial. "Todos os países estão fazendo enquanto a pandemia durar. E o Brasil tem tentado fugir disso, ou quando o faz, faz de maneira desorganizada".

A volta do auxílio emergencial

Ela criticou a política de redistribuição de renda do governo Bolsonaro no ano passado, porém, reconheceu a importância da medida.

"O último auxílio muita gente não precisava, e recebeu. Houve fraude, todos esses problemas. Mas ele incentivou, muito mais do que qualquer outra medida, a retomada da economia. Quando ele acabou, o varejo, principalmente dos supermercados, caiu muitíssimo", afirmou.

​​"A pandemia tem um impacto claro sobre os mais pobres. Então o mundo inteiro está fazendo isso, e o Brasil não tem como fugir disso. Agora, você pode cortar gastos supérfluos. Temos um monte de gastos supérfluos que podem ser enxugados no orçamento", sentenciou.

Ainda abordando a questão dos gastos públicos, a economista disse que: 

"Agora, gastos de saúde, e gastos com questões sociais no momento da pandemia, são insustentáveis. E dizer que as gerações futuras não podem pagar, ora, toda dívida pública será paga pelas gerações atuais e futuras".

Em seguida, ela emendou seu argumento com uma pergunta retórica. "O que estão fazendo os outros países? Eles estão renegociando a dívida. A Europa está fazendo isso. Outros países estão fazendo igual. E os EUA acabam de lançar um grande programa de incentivo à economia e de combate às causas da pandemia".

O orçamento de Paulo Guedes

Até onde se sabe, o auxílio pode ser prorrogado por um tempo entre três e quatro meses. Conforme o ministro Paulo Guedes disse ontem (10), o dinheiro para bancar uma nova rodada virá do próprio Orçamento deste ano, em vez de ser financiado pelo aumento da dívida pública.

Confrontada com esta declaração, a economista entende que "o ministro Guedes, desde a primeira vez, tentou fugir da ideia que estamos vivendo uma crise".

Segundo ela, "claro que temos uma situação fiscal complicadíssima e é muito difícil que os parlamentares abram mão das emendas parlamentares, que os governos abram mão dos cargos comissionados, ou dos gastos em coisas supérfluas, como determinaram as compras presidenciais, que demonstram que há gastos que podem ser evitados. Quer dizer, há muitos jeitos de controlar gastos públicos", sentenciou.

CPMF para bancar o auxílio?

Paulo Guedes sempre se revelou contrário à ideia da volta de uma possível CPMF. Maria Beatriz partilha deste sentimento, e fez ressalvas quanto à possível volta deste imposto.

"É imprescindível que se continue fazendo política ativa durante a pandemia. O grande problema é dizer que não vai aumentar impostos, e ao mesmo tempo dizer que vai fazer auxílio. Botar a CPMF, ela tem impacto sobre os investidores também, porque aumenta o custo dos investimentos, então não é um imposto neutro. Vai impactar as decisões de investimento", afirmou.

Questionada sobre uma possível segunda solução, ela disse que "o melhor é procurar fontes de financiamento que tenham menos impactos redistributivos negativos e que também não desestimulem os investimentos", afirmou.

Ela entende que não é uma tarefa simples, "mas essa coisa de dizer que as gerações futuras não podem pagar, todos nós vamos pagar. Isso é correr do problema".

A economista ainda apontou outra variante desta equação. "Outro fato mais importante ainda é que já estamos na metade de fevereiro e não há orçamento. Sem orçamento, como fazer as despesas dos próximos meses? Então a gente tem um problema do déficit de gastos, e a pandemia está longe de estar controlada. Os problemas do ano passado continuam existindo", alertou.

O auxílio e a Covid-19

Maria Beatriz criticou o modo como o ministro da economia vem abordando a questão da prorrogação do auxílio emergencial. "Tem que ter seriedade para enfrentar os problemas não com discursos vazios, mas com eficácia e preservando a situação social e econômica, e principalmente de saúde".

"O Brasil é um dos países mais atrasados em disponibilidade de vacinas. Isso é o principal freio para o andamento da nossa economia. Não adianta dizer que vai gerar emprego, que vai vir investimento, que basta dar autonomia ao Banco Central, isso são alguns indicativos quando você está bem, e não é o nosso caso", ela disse.

"Falta fazer muita coisa para se ter uma retomada da economia. Esse negócio de retomada em V é uma intenção, uma vontade, uma esperança, mas nada disso está ocorrendo de fato", concluiu.

  

Em livro, general diz que mensagem ao STF em 2018 era alerta

 

O ex-comandante do Exercito Brasileiro general Eduardo Villas Bôas revelou nesta semana que as postagens feitas por ele em 2018 no Twitter, na véspera do julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram elaboradas em conjunto pelo alto comando das forças armadas como parte de uma articulação para evitar que o petista pudesse recorrer em liberdade da condenação no caso do triplex e disputar as eleições naquele ano. O militar fez as revelações numa entrevista ao pesquisador Celso de Castro para o livro “General Villas Bôas: conversa com o comandante”, lançado pela editora FGV.


Na véspera da audiência no STF, o então comandante do Exército dos governos Dilma Roussef (PT) e Michel Temer (MDB) disse, no Twitter, que a instituição prezava pelo respeito à constituição, paz social e democracia — e compartilhava dos anseios dos cidadãos de bem e que repudiam à impunidade. Na época a postagem foi interpretada, especialmente pelo PT, como uma pressão sobre o STF. Ministro do STF na época, Celso de Mello, disse que um comentário feito por uma “altíssima fonte” violou o princípio da separação de poderes. Villas Bôas afirmou que duas motivações moveram o alto comando do Exército a adotar a ofensiva: uma delas era evitar uma possível convulsão social, diante do aumento das demandas, por uma intervenção militar.

Para ele, a mensagem endereçada à Suprema Corte se tratava de um alerta, muito antes do que uma ameaça. A postura de Villas Bôas nas rede sociais também funcionou como uma espécie de estratégia para que o exército voltasse a ser ouvido com naturalidade. Com isso, os militares falariam mais com a imprensa — ocupando os espaços de debate. A partir do episódio, muitos militares foram para o Twitter e outros passaram a atuar nos bastidores na tentativa de influenciar a narrativa política. Villas Bôas também afirmou, no livro, que se Fernando Haddad (PT) tivesse derrotado em 2028 Jair Bolsonaro , assumiria normalmente e a postura do Exército seria de cumprimento à Constituição. (Da Jovem Pan).

Fonte: Contraponto

 

Covid-19 mata uma pessoa por minuto no Brasil

 

O consórcio de imprensa, que faz levantamento do número de casos e mortes por Covid-19 no Brasil, informa que ocorre um óbito por minuto no país, que teve mais de 53 mil casos da doença nas últimas 24 h. O total de óbitos passa de 236 mil e o de casos supera 9,7 milhões

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O Brasil teve nesta quinta-feira (11), um dos dias com maior número de mortes de toda a pandemia. O país registrou 1.452 óbitos, o maior número de 2021 e o terceiro maior de toda a pandemia. Além disso, foram registrados 53.993 casos da doença, de acordo com o consórcio de imprensa. O total de óbitos chegou a 236.397, além de 9.716.298 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. 

De acordo com a Folha de S.Paulo, os dados coletados até as 20h desta quinta-feira (11), a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.073. Houve um aumento de 1% da média em relação ao dado de 14 dias atrás. Portanto, a situação é de estabilidade.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

O voto dos paranaenses para autonomia do Banco Central

 

 A maioria dos integrantes da bancada do Paraná na Câmara dos Deputados votou a favor da autonomia do Banco Central. Foram 23 votos a favor e apenas quatro contra (três deputados não votaram), de acordo com o blog de Roseli Abrão.


O projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, e que tramitava há 30 anos no Congresso Nacional, foi aprovado ontem por 339 votos contra 114. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A favor – Christiane Yared, Leandre, Pedro Lupion, Rubens Bueno, Sargento Fahur, Sérgio Souza, Toninho Wandscheer, Boca Aberta, Aline Sleutjes, Diego Garcia, Felipe Francischini, Fernando Giacobo, Hermes Parcianello, Luciano Ducci, Luisa Canziani, Luizão Goulart, Paulo Martins, Reinhold Stephanes Junior, Vermelho, Aroldo Martins, Ricardo Barros e Roman.

Contra – Enio Verri, Gleisi Hoffmann, Gustavo Fruet e Aliel Machado.

Não votaram: Felipe Barros, Luis Nishimori e Schavinato.

Fonte: Contraponto

 

 

Haddad, Dino e Requião fazem conferência “privada” neste sábado

 


Próceres da esquerda brasileira se reunião neste sábado (13) em conferência privada para discutir 2022. O encontro já estava marcado desde o fim do ano passado.

Flávio Dino (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Roberto Requião (MDB) debatem um programa comum para derrotar o presidente Jair Bolsonaro no ano que vem.

Dentro das propostas que eles irão discutir está o referendo revogatório das estultices de Bolsonaro e Paulo Guedes, a exemplo da autonomia do Banco Central, reformas trabalhista e previdenciária, privatizações, dentre outras.

A ideia do trio –Dino, Haddad e Requião— consiste em definir um programa comum e o candidato único da frente de esquerda somente seria escolhido no ano que vem.

A mesa da conferência será mediada pelo ex-ministro Tarso Genro.

PS: erroneamente, tínhamos nominado Ciro Gomes nessa conferência.

Fonte: Blog do Esmael