segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Servidores alertam Inep sobre alteração indevida no gabarito do Enem

Duas questões sobre racismo abordadas no Enem 2020 tiveram as respostas corretas alteradas no gabarito divulgado pelo Inep, que ignorou o alerta e só corrigiu o gabarito da prova um dia após a divulgação

O Enem teve respostas alteradas indevidamente após a divulgação dos resultados (Foto: Rovena Rosa - Agência Brasil)

247 - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi alertado por servidores que o gabarito da prova deste ano sofreu alteração indevida após a sua elaboração. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Duas questões sobre racismo abordadas no Enem 2020 tiveram as respostas corretas alteradas no gabarito divulgado pelo órgão, que ignorou o alerta e só corrigiu o gabarito da prova um dia após a divulgação.

Depois da mudança, uma das questões apontava como correta a alternativa que considerava a decisão de uma mulher negra de não querer alisar os cabelos como uma "postura de imaturidade". O questionamento foi elaborado tendo como resposta certa a que identificava o comportamento da mulher como "atitude de resistência".

Outra questão apontava que discriminação racial em sistemas de inteligência artificial, como buscas do Google, estaria relacionado à linguagem. A pergunta original da prova apontava a resposta certa como sendo o preconceito. 

Judiciário valida atos da Receita e esvazia tese de Flávio Bolsonaro para anular provas da 'rachadinha'

 

Auditores fiscais tentam usar a tese de que tiveram seus dados acessados ilegalmente, uma tentativa de anular as investigações da chamada rachadinha, que envolve o senador Flávio Bolsonaro, já denunciado pelo MP do Rio

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)


247 - Um grupo formado por cinco auditores fiscais do Rio de Janeiro suspeitos de enriquecimento ilícito tem sofrido derrotas judiciais na tentativa de fazer valer a tese do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de que tiveram seus dados acessados ilegalmente. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Com essa alegação, o filho de Jair Bolsonaro tenta anular as investigações da "rachadinha", esquema de corrupção que acontecia na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.

A defesa do congressista usou o caso para entrar em contato com órgãos federais, a partir de agosto do ano passado, como a Presidência da República, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A GSI, chefiado pelo ministro Augusto Heleno, e a Abin produziram relatórios para enviá-los à defesa de Flávio e orientar os advogados do senador sobre como tentar a anulação das investigações sobre a rachadinha. 

De acordo com os auditores, o Escritório de Corregedoria da 7ª Região Fiscal (Escor07) e o Escritório de Pesquisa e Investigação da 7ª Região Fiscal (Espei07) podem ter acessado ilegalmente os dados fiscais do senador e embasado, extraoficialmente, a produção do relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira ligado ao Ministério da Economia) que originou, em 2018, a investigação contra Flávio.

O senador e seu ex-assessor Fabrício Queiroz foram denunciados ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na investigação sobre a rachadinha. O Ministério Público (MP-RJ) denunciou os dois por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar. De acordo com relatório do antigo Coaf, Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão

Lemann, homem mais rico do Brasil, diz estar com saudades de Temer

 

Bilionário dono da Ambev, que apoiou o golpe de 2016, mostra descontentamento com governo Bolsonaro

Jorge Paulo Lemann e Michel Temer (Foto: Reuters)


247 - O empresário bilionário Jorge Paulo Lemann criticou o governo Jair Bolsonaro disse em live com MIchel Temer estar com saudades do governo resultante do golpe contra Dilma Roussef.  "Saudades do seu governo. As coisas funcionavam naquela época", disse o empresário, nesse domingo (7), em live com Michel Temer.  Atualmente, Lemann mora na Suíça.

Os pais de Jorge Paulo Lemann emigraram da região de Emmental, na Suíça. Nascido no Rio de Janeiro, Lemann adquiriu no nascimento a nacionalidade brasileira, juntamente com a suíça, herdada dos pais. Nunca precisou trabalhar para sobreviver, como faz 99% da população brasileira. Seu pai fundou a fábrica de laticínios Leco, abreviatura de Lemann & Company. Sua educação básica deu-se na Escola Americana do Rio de Janeiro, centro educacional dos milionários do Rio. O bilionário graduou-se em economia na Universidade Harvard.

"Nós ficamos confortáveis na posição em que estávamos. Não tínhamos as pessoas certas e não prestamos atenção ao mundo consumidor que se formava, com mais opções de escolha. Estamos em fase de adaptação a uma nova realidade. Empresas com muito sucesso tem dificuldades de se adaptar", complementou Lemann a Temer. Recentemente, o bilionário, defensor da meritocracia, disse que a profunda crise do país, vítima da pandemia e de Bolsonaro, seria uma "oportunidade" para as pessoas

A declaração de Lemann a Temer reflete a dificuldade do atual governo em ter a confiança dos empresários. O ano de 2021 começou com a divulgação de manifestos, em janeiro, e com entrevistas à imprensa demonstrando a insatisfação do setor com Bolsonaro.

No dia 28 do mês passado, o ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, Arminio Fraga, defendeu a necessidade de uma autocrítica de quem apoiou o golpe contra Dilma. O ex-presidente do BC também afirmou que Bolsonaro já perdeu apoio de uma parte do empresariado. "É intolerável que crimes de responsabilidade ocorram a toda hora".

 

Segunda Turma do STF decide nesta terça-feira acesso de Lula a mensagens da Operação Spoofing


O ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, pautou julgamento para esta terça-feira (09/02) sobre o acesso do ex-presidente Lula a mensagens apreendidas na Operação Spoofing.

O colegiado julgará amanhã se mantém ou não a decisão, proferida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que franqueou a Lula o acesso aos documentos.

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal vai julgar se serão mantidas as decisões do ministro Ricardo Lewandowski sobre o acesso da defesa do ex-presidente Lula a documentos relativos à “Vaza Jato”. O material — conversas entre integrantes da autodenominada “lava jato” — foi obtido por hackers e posteriormente apreendido e periciado pela Polícia Federal.

O compartilhamento dos conteúdos foi alvo de reclamações e manifestações contrárias por ex-membros da força-tarefa Lava Lato, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

A defesa do ex-presidente Lula teve acesso aos diálogos entre o ex-juiz Lava Jato e o procuradores da falecida Lava Jato por meio da Reclamação Constitucional nº 43.007 cujo relator é o ministro Lewandowski.

O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, também tentou pegar uma carona na Operação Spoofing, no entanto, o relator da ação no STF rejeito o pedido de acesso às mensagens.

Fonte: Blog do Esmael

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Covid-19: secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, está sem falta de ar e sem febre


(Foto: Dalie Gelberg/Alep)

Boletim deste domingo (7) emitido pelo Complexo Hospitalar do Trabalhador revela que o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Breto, permanece em bom estado geral, sem falta de ar, sem febre e caminhando no quarto. Ele foi internado na noite de quinta (4) com Covid-19.

De acordo com o boletim, os dados vitais estão estáveis e os exames laboratoriais de rotina estão normais até o momento, Ele permanecerá internado para observação clínica. O boletim é assinado pelo médico Bruno A. Gabardo.

Fonte: Bem Paraná

Com a chegada do quarto lote, Paraná começa a vacinar idosos contra Covid-19

 

Parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. (Foto: Valquir Aureliano)


O governo do Estado concluiu neste domingo (07) a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde.

Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde.

“Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná", destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Infectado pelo vírus, o secretário está internado desde quinta-feira (04) em uma das unidades do Complexo do Trabalhador, comandando a operação a distância. “Na sequência poderemos aplicar em idosos com mais de 80 anos, depois com mais de 70 anos e assim em diante", disse Beto Preto.

O material já está com as 22 regionais que formam o sistema público de saúde do Paraná e ficará à disposição da população a partir desta segunda-feira (08), nas 1.850 salas de vacinação dos 399 municípios paranaenses.

Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber.

“Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou ele. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”, acrescentou.

LOGÍSTICA – O lote foi repassado às secretarias municipais de saúde em menos de 24 horas, reforçando a agilidade logística da Secretaria de Estado da Saúde – as doses chagaram ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8 horas deste domingo.

Em números absolutos, a 2ª Regional de Saúde, responsável pela Capital e cidades da região metropolitana, foi quem recebeu mais doses: 20.260. Dessas, 12.260 são apenas para Curitiba.

Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A expectativa da Sesa é que com a chegadas dos imunizantes da China para a produção das vacinas no País, tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz, o ritmo de imunização no Paraná ganhe maior celeridade nos próximos dias.

IDOSOS – A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobrerrisco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais.

Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus.

A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.

VACINAÇÃO – De acordo com o último boletim de vacinação, divulgado pela Secretaria da Saúde no sábado (06), o Paraná imunizou 198.310 pessoas contra a Covid-19. O número mostra que 83% do total de 238.871 das primeiras doses enviadas aos municípios foram aplicadas.

O balanço é preliminar e foi divulgado pela Secretaria estadual da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Por isso, pode haver diferenças entre alguns números de um dia para o outro considerando que os municípios aplicam as doses, registram e fazem ajustes dos registros.

A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

REGIONAIS – Veja a quantidade de doses que cada regional de saúde vai receber na distribuição deste quarto lote de imunizantes contra a Covid-19:

1ª RS – Paranaguá – 1.430 doses

2ª RS – Metropolitana – 20.260 doses

3ª RS – Ponta Grossa – 3.610 doses

4ª RS – Irati – 920 doses

5ª RS – Guarapuava – 2.300 doses

6ª RS – União da Vitória – 980 doses

7ª RS – Pato Branco – 1.610 doses

8ª RS – Francisco Beltrão – 2.170 doses

9ª RS – Foz do Iguaçu – 2.360 doses

10ª RS – Cascavel – 3.750 doses

11ª RS – Campo Mourão – 2.460 doses

12ª RS – Umuarama – 2.320 doses

13ª RS – Cianorte – 1.110 doses

14ª RS – Paranavaí – 2.140 doses

15ª RS – Maringá – 5.660 doses

16ª RS – Apucarana – 2.570 doses

17ª RS – Londrina – 7.590 doses

18ª RS – Cornélio Procópio – 1.820 doses

19ª RS – Jacarezinho – 1.900 doses

20ª RS – Toledo – 2.760 doses

21ª RS – Telêmaco Borba – 890 doses

22ª RS – Ivaiporã – 1.380 doses.

Fonte: AEN

 

Arapongas registra 53 novos casos de coronavírus e 75 curados neste domingo

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (07/02), o registro de 53 novos casos e 75 curados por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.606 casos dos quais 8.957 já estão curados (93,2%), 475 ainda estão com a doença e 174 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.111 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 80 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 03/02.
Entre os 53 casos confirmados, 23 são do sexo feminino com as respectivas idades: 14, 14, 20, 24, 24, 28, 30, 34, 36, 37, 39, 41, 42, 44, 45, 48, 48, 55, 55, 56, 56, 61 e 69 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 30 pacientes com as respectivas idades: 08, 13, 15, 15, 16, 18, 20, 21, 25, 27, 27, 27, 28, 29, 30, 31, 31, 32, 33, 36, 36, 38, 39, 40, 41, 43, 56, 57, 65 e 87 anos.
Os dados hospitalares dos pacientes de Arapongas são referentes aos do dia 05/02 uma vez que o hospital de referência não atualizou estes dados.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 13 pacientes internados em leitos de enfermaria
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 80% dos 40 leitos de UTI e de 57,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Dilma: "Os diálogos provam que a Lava Jato atentou contra a soberania e contribuiu para o golpe de 2016"

 

"Os diálogos provam que a Lava Jato manipulou o sistema de justiça, atentou contra a soberania nacional, em acordos ilegais com agentes estrangeiros, corroeu a democracia, contribuiu para o golpe de 2016, prendeu Lula sem provas e, com isto, levou a extrema direita ao poder", afirmou Dilma Rousseff

Sérgio Moro, ex-presidente Lula e Dilma Rousseff (Foto: Abr | Stuckert)


247 - Em uma sequência de tuítes, a ex-presidenta Dilma Rousseff comentou os novos diálogos entre Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato, que evidenciaram o conluiu para condenar Lula. 

"Os diálogos provam que a Lava Jato manipulou o sistema de justiça, atentou contra a soberania nacional, em acordos ilegais com agentes estrangeiros, corroeu a democracia, contribuiu para o golpe de 2016, prendeu Lula sem provas e, com isto, levou a extrema direita ao poder", afirmou Dilma.

Para ela, as gravações divulgadas das conversas entre o juiz Sérgio Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol "são suficientes para sepultar de vez a suposta imparcialidade da operação Lava Jato".

"O STF pode e deve declarar a suspeição de Moro e, assim, anular os processos contra Lula. Também pode e deve punir as ofensas cometidas por Moro e seus procuradores ao direito de defesa, ao devido processo legal, ao estado democrático de direito e ao próprio Judiciário", defendeu.




Dino ironiza: o problema dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro é a falta da palavra “pedaladas”

 

“Acho que o problema dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro é a falta da palavra pedaladas”, ironizou o governador do Maranhão, Flávio Dino, ao comentar a falta de iniciativa para a abertura do processo contra Jair Bolsonaro

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcos Corrêa/PR)

247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino, ironizou neste domingo (7) a falta de iniciativa política para a imediata abertura do processo de impeachment contra Jair Bolsonaro.




Gleisi defende a anulação de todas as sentenças expedidas por Moro contra Lula

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, ressaltou que todas as sentenças proferidas contra o ex-presidente Lula, no âmbito da operação Lava Jato, devem ser anuladas, incluindo a do sítio de Atibaia

Ex-presidente Lula, Gleisi Hoffmann e Sérgio Moro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil - Stuckert - Divulgação)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais neste domingo (7) defendendo que todas as sentenças proferidas contra o ex-presidente Lula, no âmbito da operação Lava Jato, devem ser anuladas, incluindo a sentença do sítio de Atibaia. 

"Suspeição de Moro contamina todos processos em q ele atuou contra Lula, inclusive Atibaia, assinado pela juíza do copia-e-cola. É o q diz a lei. Querer anular só o caso triplex e manter Lula s/ direitos é chicana grossa. Igualará STF a Moro, lançando + descrédito s/ o Judiciário", disse Gleisi. 

Os ministros da 2ª Turma do STF devem analisar somente o caso da sentença expedida por Moro envolvendo o tríplex do Guarujá. Assim, a condenação de Lula no processo arbitrário do sítio de Atibaia persistirá. 

Calheiros irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato

 

O senador Renan Calheiros anunciou neste domingo (7) que irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato. “Os diálogos entre Moro, Dallagnol e o Santo Ofício de Curitiba desvendaram um pântano de transgressões”, disse

(Foto: renan/psdb.org, dilma/flick 247)

247 - O senador Renan Calheiros anunciou neste domingo (7) que irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato.

“Os diálogos entre Moro, Dallagnol e o Santo Ofício de Curitiba desvendaram um pântano de transgressões. Vou apresentar um projeto para anistiar os hackers que desvendaram a patifaria. A contribuição para democracia justifica tirá-los da cadeia e inclui-los no Panteão da Pátria”, disse. 


Em entrevista à TV 247, ele explicou seu papel no Congresso, onde ele atua como uma das principais vozes contra os abusos de Bolsonaro. Agora, o senador promete também se mobilizar contra o ex-juiz Sergio Moro e seu bando nefasto.

Apucarana confirma mais dez casos de Covid-19 neste domingo



Mais dez casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (7) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município soma agora 5.652 resultados positivos para o novo coronavírus e segue com 137 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São três homens (36, 37 e 49 anos) e sete mulheres (21, 29, 50, 55, 57, 68 e 79 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 120 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.273.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 21.911 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 619.

Já foram testadas 24.891 pessoas, sendo 12.219 em testes rápidos, 10.418 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.254 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria.

O município tem 242 casos ativos da doença.

 

General Santos Cruz sinaliza apoio a Mourão e diz que não vê problema se Bolsonaro sair

 

"A linha sucessória está prevista em lei, tem gente responsável por tocar para frente. Não vejo problema nenhum se ele ficar, ou se ele sair. O país não vai parar por causa disso. Passa por aquele trauma e vai em frente", disse ele

Santos Cruz e Bolsonaro (Foto: ABr)


247 – O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, um dos maiores críticos de Jair Bolsonaro nas Forças Armadas, concedeu uma entrevista neste domingo ao jornalista Ricardo Balthazar, na Folha de S. Paulo, e sinalizou certo apoio ao vice Hamilton Mourão. "O afastamento do presidente seria desejável? Nunca é desejável. Até pode ser, se você tiver uma pessoa desequilibrada no cargo. Aí tem que impedir que prossiga, por uma questão de saúde mental", disse ele.

"A linha sucessória está prevista em lei, tem gente responsável por tocar para frente. Não vejo problema nenhum se ele ficar, ou se ele sair. O país não vai parar por causa disso. Passa por aquele trauma e vai em frente", afirmou ainda.

Santos Cruz também criticou a compra de deputados do centrão feita pelo governo federal. "Na época em que buscava cativar os eleitores, ele falava barbaridades do centrão. Tratava o grupo como uma aglomeração de pessoas que não tinham compromisso nenhum e só se preocupavam em preservar a própria impunidade. Agora, ele faz uma virada como essa aí. Há uma incoerência, e fica difícil estabelecer uma relação de confiança quando você faz esse tipo de coisa", afirma. "Na realidade, o que houve foi uma compra. Vão gastar bilhões de reais com as emendas dos parlamentares. Então não me parece uma coisa consistente, porque a influência do dinheiro é muito pesada. Uma negociação política desse tipo, para gerar confiança, precisa se sustentar em outros princípios, para produzir algo mais sólido."

 

Estadão confirma crimes de Bolsonaro, mas não fala em impeachment

 

Jornal sinaliza que Jair Bolsonaro será um criminoso sem castigo

(Foto: ABR | Alex Pazuello/Semcom)


247 – Em editorial publicado neste domingo, o jornal Estado de S. Paulo confirma os crimes de Jair Bolsonaro, mas não propõe o impeachment. "Há um crescente movimento para obrigar Bolsonaro e seu ministro da Saúde, o intendente Pazuello, a responder por seus atos, mais cedo ou mais tarde – mais cedo será melhor para o País, já que mais de mil brasileiros morrem por dia de covid-19. Parte desses óbitos poderia ser evitada se houvesse uma firme liderança do Ministério da Saúde na coordenação dos esforços contra a pandemia – o que dificilmente ocorrerá enquanto Pazuello estiver no Ministério, e Bolsonaro, na Presidência", aponta o texto.

"A má conduta de Bolsonaro é amplamente documentada. Não é exagero considerar que várias de suas ações podem constituir crimes de responsabilidade. O descalabro da saúde em meio à pandemia deveria bastar para que o presidente fosse pelo menos chamado a se explicar. Se isso vai acontecer ou não, vai depender das condições políticas", escreve ainda o editorialista, que diz que Bolsonaro é irremediável.

José Genoino: 'PT teve ilusões com o compromisso democrático da burguesia'

"Nós achávamos que a democracia era para valer e que a classe dominante não iria romper com as regras do jogo. Ela rasgou a fantasia e fez o que fez com o PT e com o Lula", afirmou o ex-presidente do PT José Genoino

(Foto: Divulgação)

Opera Mundi - O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores e ex-deputado federal por São Paulo José Genoino disse nesta quarta-feira (03/02), em entrevista a Breno Altman, durante o programa 20 Minutos, que o PT teve ilusões com o compromisso democrático da burguesia durante os anos de governos petistas no país.

Segundo Genoino, o PT acreditou que a democracia "era para valer" e que seria respeitada pela classe dominante brasileira. No entanto, a burguesia do país "não tem escrúpulos" para salvar o sistema capitalista.

"Nós achávamos que a democracia era para valer e que a classe dominante não iria romper com as regras do jogo. Ela rasgou a fantasia e fez o que fez com o PT e com o Lula. Até mesmo quando aceitavam o Lula e o PT e quando dialogavam conosco diziam que 'esses caras não são do nosso time, do nosso campo', eles têm um lado. Portanto, essas ilusões existiram", afirmou. 

O ex-presidente do partido declarou ainda que o PT acreditou que a correlação de forças estava acima de outras questões do governo. Genoino aponta que a "luta de classes está acima dessa correlação". "O Estado brasileiro foi domesticando nossa presença dentro dele", disse.

Golpe de 2016

Para Genoino, o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, foi anunciado ainda em 2014, quando houve uma "tentativa de rompimento com as regras do jogo". "Nós tivemos uma radicalização que marcou nossa presença no governo. Essa ilusão chegou ao ponto da gente dizer que não teria golpe", declarou. 

De acordo com o ex-deputado, é necessário, agora, novas estratégias para combater as alas conservadoras e de direita do país, sendo preciso "questionar a ordem capitalista neoliberal". 

"Não devemos ter medo de chamar as coisas pelo nome delas. Devemos investir em uma reelaboração à luz das experiências do partido e investir com as esquerdas", afirmou. 

'Fora Bolsonaro'

Ainda na conversa, Altman e Genoino falaram sobre uma possível saída do presidente Jair Bolsonaro do cargo. O ex-deputado disse acreditar em uma frente de esquerda democrática que seja "anti reformas neoliberais". 

"Nós temos que impedir a estabilização desse modelo que vai nos levar à catástrofe. O 'Fora Bolsonaro' é uma bandeira central. Nesse sentido, o desafio é o ano de 2021, que será estratégico", declarou Genoíno afirmando que é necessária ainda a defesa dos direitos políticos de Lula. 

fonte: Brasil 247

  

Para Fux, impeachment de Bolsonaro seria "desastroso"

 

O presidente do STF defendeu que Bolsonaro permaneça como presidente. Para ele, retirá-lo ameaçaria a consolidação da democracia no país. Não ciente de que a maioria dos brasileiros já apoia o impeachment, ele ainda disse que "o Brasil tem de ouvir o povo"

(Foto: Reprodução)


247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu a permanência de Bolsonaro no poder, dizendo que um impeachment seria "desastroso" para o país. 

Ao Estadão, o ministro também disse que o povo brasileiro não deseja a abertura do processo, não ciente de que pesquisas apontam que a maioria é a favor da medida.

"O impeachment é um processo político que o Supremo não pode nem se intrometer no mérito. Mas, em uma pós-pandemia, em que o País precisa se reerguer economicamente, atrair investidores e consolidar a nossa democracia, eu acho que seria um desastre para o País. O Brasil não aguenta três impeachments. O Brasil tem de ouvir o povo e o povo é ouvido através de seus representantes que estão no Parlamento. Acho que o impeachment seria desastroso", disse.

A relação de Fux com Bolsonaro é difícil de se caracterizar, já que ela é tanto apaziguadora como condenatória. 

Por exemplo, na abertura do ano judiciário, ao lado de Bolsonaro, Fux exaltou a ciência, comemorou a chegada da vacina e criticou o "negacionismo" do presidente. 

A fala foi noticiada também no Antagonista.