segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Arapongas recebe mais 900 doses da vacina contra a Covid-19 para imunizar profissionais da saúde


Na tarde deste domingo, 24, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu mais 900 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 90 frascos com 10 doses cada uma. Dessa vez, as doses são do Laboratório AstraZeneca e que no Brasil estão sob responsabilidade da Fiocruz. O novo carregamento chegou no início desta tarde, no Aeroporto de Apucarana, onde foi encaminhado à 16ª Regional de Saúde. Em seguida, já foram fracionadas e envidas ao setor da Vigilância Sanitária de Arapongas. 
No transporte das doses para Arapongas houve o apoio da Guarda Municipal, com a escolta do material. Novamente, a chegada e o envio das vacinas ao município foram acompanhados pelo vice-prefeito Jair Milani e pelo secretário de Saúde, Moacir Paludetto Jr. “Mais uma etapa que estamos recebendo com a chegada de mais 900 doses. Tudo está sendo encaminhado de maneira séria, através da nossa Secretaria de Saúde. Pedimos à população paciência, que vai chegar a vacina para todo mundo”, pontuou Milani. 

NOVA ETAPA 
Como já anunciado pela Secretaria de Saúde, as novas doses da vacina serão destinadas ao segundo grupo de profissionais da linha de frente, como os maiores de 55 anos - sendo incluídos os que contemplarão 55 anos em 2021; Atenção Básica, bem como os profissionais do CAPS II e CAPS AD e em todos os outros servidores da saúde. 

CRONOGRAMA 
A partir desta semana - nos dias 25 e 26 de janeiro dará início a segunda etapa de vacinação contra a Covid-19 para esses grupos prioritários.  Os profissionais da saúde deverão comparecer nos três Pronto Atendimentos 18h (Flamingos, Palmares e Petrópolis), das 13h às 17h, apresentando documentos de identidade, CPF, cartão SUS e carteira de vacinação. Não será necessário agendar. “Com a vinda dessas novas doses, nosso planejamento é vacinar o restante desses profissionais da saúde, como os que atuam na Atenção Básica, CAPS e em todos os outros profissionais da saúde de Arapongas. Vamos manter seguindo de acordo com o Plano Estadual de Vacinação. Vale reforçar que, levando em conta a ausência de estudos de coadministração, neste momento não se recomenda a administração simultânea das vacinas Covid-19 com outras vacinas. Desta forma, preconiza-se um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas COVID-19 e as diferentes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação”, reforça Moacir. 
Ele relembra ainda que desde o começo da pandemia todas as Unidades de Saúde permaneceram abertas e todas elas receberam casos suspeitos de Covid-19, por isso a importância de vacinar todos os profissionais de saúde nesta segunda etapa, que direta ou indiretamente estiveram envolvidos no combate à pandemia.

COVID-19: Arapongas registra 74 novos casos e 62 curados neste domingo



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (24/01), o registro de 74 novos casos e 62 curados e de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.899 casos dos quais 7.750 já estão curados (87,1%), 984 ainda estão com a doença e 165 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 38.079 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 126 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 20/01.
Entre os 74 casos confirmados, 37 são do sexo feminino com as respectivas idades: 04, 07, 16, 20, 20, 21, 22, 25, 28, 28, 30, 31, 36, 37, 39, 41, 41, 42, 42, 43, 43, 43, 44, 45, 46, 50, 54, 55, 56, 57, 57, 57, 60, 63, 68 e 75 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 37 pacientes com as respectivas idades: 13, 14, 20, 20, 20, 20, 21, 21, 22, 24, 26, 26, 28, 31, 32, 32, 35, 37, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 46, 49, 51, 52, 53, 53, 54, 55, 58, 61, 65, 72 e 72 anos.
Os dados hospitalares consideram os dados de sexta, 22/01, uma vez que o hospital de referência não atualizou os dados hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 82,5% dos 40 leitos de UTI e de 27,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Apucarana confirma 20 novos casos de Covid-19 neste domingo



Mais 20 casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (24) em Apucarana. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 5.233 resultados positivos para o novo coronavírus e segue com 118 mortes provocadas pela doença.

Segundo o boletim da AMS, Apucarana tem ainda 112 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 4.836.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (20, 27, 39, 48, 53 e 59 anos) e 14 mulheres, incluindo uma criança (2, 21, 28, 29, 30, 30, 31, 34, 36, 40, 40, 53, 61 e 79 anos) . Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.742 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 632.

Já foram testadas 23.493 pessoas, sendo 11.589 em testes rápidos, 9.825 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 25 pacientes de Apucarana internados, 9 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 em leitos de enfermaria.

O município tem 279 casos ativos da doença.

 

Gleisi volta a pressionar Baleia por impeachment de Bolsonaro após nota da Saúde sobre a Pfizer

 

"Essa nota é pura confissão de culpa. Criminoso, Bolsonaro estaria no banco dos réus em qualquer lugar do mundo", afirmou Gleisi Hoffmann sobre a carta que prova que o governo federal recusou oferta de vacina da Pfizer

Gleisi Hoffmann, Baleia Rossi e Jair Bolsonaro (Foto: Lula Marques | Luis Macedo/Câmara dos Deputados | Marcos Corrêa/PR)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), repercutiu neste domingo (24) nota do Ministério da Saúde sobre a recusa do governo Jair Bolsonaro em adquirir doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer.

Informações recentes mostram que a Pfizer pediu celeridade ao governo federal na compra de vacinas. O Ministério da Saúde, porém, alegou que a aquisição do imunizante não foi feita diante do baixo número de doses disponíveis e de cláusulas "abusivas", de acordo com a pasta. O Brasil segue correndo atrás de vacinas para a população. As doses da Pfizer negadas por Bolsonaro poderiam ajudar no processo.

Gleisi, comentando o fato, voltou a pressionar o candidato a presidente da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (MDB-SP), a pautar o impeachment de Bolsonaro caso seja eleito. "Essa nota é pura confissão de culpa, perdemos 70 milhões de doses nessa brincadeira! Criminoso, Bolsonaro estaria no banco dos réus em qualquer lugar do mundo. Continuamos na luta exaustiva para que o impeachment seja aberto, lembrando que faz parte do compromisso de Baleia Rossi", escreveu a parlamentar.

 

Dilma enquadra Miriam Leitão: você e seus patrões foram cúmplices do golpe

 

Neste domingo, a jornalista afirmou que o impeachment de Bolsonaro é necessário para que a retirada de Dilma do poder não pareça injusta. "O golpe de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Naquela época, muitos colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da história, e agora tentam se justificar", escreve a ex-presidente

Dilma Rousseff (Foto: Ederson Casartelli/Brasil 247)

Nota da ex-presidente Dilma Rousseff sobre o artigo de Miriam Leitão deste domingo - Miriam Leitão comete sincericidio tardio em sua coluna no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o impeachment que me derrubou foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo ela, motivado pela situação da economia brasileira e pela queda da minha popularidade. Sabidamente, crises econômicas e maus resultados em pesquisas de opinião não estão previstos na Constituição como justificativas legais para impeachment. Miriam Leitão sabe disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na época, mas atuou como uma das principais porta vozes da defesa de um impeachment que, sem comprovação de crime de responsabilidade, foi um golpe de estado. 

Agora, Miriam Leitão, aplicando uma lógica absurda, pois baseada em analogia sem fundamento legal e factual, diz que se Bolsonaro "permanecer intocado e com seu mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e terá sido." O impeachment de Bolsonaro deveria ser, entre outros crimes, por genocídio, devido ao negacionismo diante da Covid-19, que levou brasileiros à morte até por falta de oxigênio hospitalar, e por descaso em providenciar vacinas. 

O golpe de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Um golpe que usou como pretexto medidas fiscais rotineiras de governo idênticas às que meus antecessores haviam adotado e meus sucessores continuaram adotando. Naquela época, muitos colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da história, e agora tentam se justificar. Tarde demais: a história de 2016 já está escrita. A relação entre os dois processos não é análoga, mas de causa e efeito. Com o golpe de 2016, nasceu o ovo da serpente que resultou em Bolsonaro e na tragédia que o Brasil vive hoje, da qual foram cúmplices Miriam Leitão e seus patrões da Globo.

 

The Guardian, maior jornal da Inglaterra, diz que Brasil vive "filme de terror" com Covid-19

 

De acordo com a publicação, grande parte da culpa pelo caos na capital amazonense "é dirigida ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que banalizou a Covid-19", e ao "obediente ministro da saúde, Eduardo Pazuello - um general do exército sem experiência médica"

Bolsonaro cumprimenta Pazuello em cerimônia de efetivação do general como ministro da Saúde 16/09/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Maior jornal da Inglaterra, o The Guardian publicou neste domingo (24) reportagem avassaladora sobre o colapso no sistema de saúde de Manaus com a falta de cilindros de oxigênio para garantir a respiração de pacientes em UTIs no começo do mês. O jornal aponta a culpa de Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que pregam o suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19, mesmo sem comprovação científica para a eficácia de medicamentos contra o coronavírus.

O The Guardian reuniu relatos de quem viveu de perto a crise da saúde na capital amazonense, como a fala de Francisnalva Mendes, chefe de saúde da cidade ribeirinha de Coari - “hoje foi um dos dias mais difíceis em todos os meus anos de serviço público. Você se sente tão impotente" - e a de um trabalhador anônimo - “o que estamos assistindo é um massacre completo, uma situação desesperadora, um filme de terror”.

Segundo a publicação, grande parte da culpa pelo ocorrido "é dirigida ao governo do presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, que banalizou a Covid-19, mesmo quando o número de mortos em seu país disparou para o segundo maior da terra".

O jornal inglês chama ainda Pazuello de ministro "obediente". "O obediente ministro da saúde de Bolsonaro, Eduardo Pazuello - um general do exército sem experiência médica - visitou Manaus na véspera do colapso da saúde na semana passada, mas empurrou os falsos 'tratamentos precoces' de Covid-19 promovidos por seu líder em vez de resolver a crise de oxigênio iminente".

A reportagem lembra também que em 2020 Manaus sofreu fortemente com a primeira onda da pandemia, que "forçou as autoridades a cavar valas comuns na terra avermelhada da cidade".

 

Regional de Saúde de Apucarana recebe mais 2,6 mil doses da vacina da Covid-19

 

Imunizante da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz chegou no início da tarde deste domingo Aeroporto João Busse


Cinco dias após a 16ª Regional de Saúde receber o primeiro lote da vacina da Covid-19, 4 mil doses da CoronaVac, o avião do Governo do Estado voltou a pousar no Aeroporto João Busse de Apucarana no início da tarde hoje (24) trazendo nova remessa do imunizante, desta vez 2,6 mil doses da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

As doses serão distribuídas entre os 17 municípios da 16ª RS, o que começou a acontecer logo após as vacinas serem transportadas para a sede da regional e serem fracionadas em quantidade a que corresponde cada cidade. Vários prefeitos e secretários municipais que acompanharam mais uma vez a chegada das doses, já levaram sua cota neste domingo.

Para o prefeito Junior da Femac a chegada de mais doses da vacina contra a Covid-19 reforça a esperança de salvar vidas. “É um alento cada vez que está cena da chegada da vacina acontece e podermos assim avançar no plano municipal de vacinação. No entanto, reitero que todos nos devemos seguir mantendo os cuidados preventivos da pandemia, principalmente usando máscaras, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento”, afirma o prefeito.


O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, informa que este novo lote vai dar andamento a imunização dos trabalhadores da saúde. “Vamos ampliar a cobertura nesta público-alvo seguindo com todo rigor o plano municipal de imunização”, informa Kaneta.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, que mais uma vez trouxe pessoalmente a vacina até Apucarana, disse do compromisso do Governo do Estado de colocar a vacina a disposição dos municípios antes de 24 horas após o recebimento pelo governo federal. “Não podemos perder nenhuma dose. Peço que os prefeitos e secretários municipais de saúde que me ajudem neste sentido. Precisamos estar unidos para vencer essa luta e tenho a esperança que ainda nesta semana mais doses cheguem até vocês para podermos iniciar a imunização dos idosos acima de 75 anos. O governo do estado mantém o propósito de vacinar mais de 4 milhões de paranaenses até maio”, anunciou Beto Preto.

 

Haddad defende impeachment por carta que prova que Bolsonaro recusou oferta de vacina da Pfizer

O ex-ministro compartilhou uma explicação do professor Thomas Conti na qual o especialista lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso, omissões e crimes dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde

Fernando Haddad, Bolsonaro e Pazuello (Foto: PT no Senado | Reuters)

247 - O ex-ministro Fernando Haddad utilizou o Twitter neste domingo (24) para repercutir nota do Ministério da Saúde que trata da carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, na qual pedia celeridade ao governo Jair Bolsonaro na compra das vacinas contra Covid-19 do laboratório.

Compartilhando a explicação do professor Thomas Conti, do Insper: Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia, que aponta diversas mentiras contadas pelo ministério na nota, Haddad afirmou que somente a omissão do governo federal diante das doses do imunizante da Pfizer já justificariam o impeachment.

"Não fosse por todo o resto, só isso já justificaria o pedido de impeachment", escreveu.

Conti, em sua explicação, lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso, omissões e crimes dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde. "Governo alega que chegariam poucas doses com acordo da Pfizer e isso geraria frustração. Bem, é óbvio que sem acordo teremos ainda menos doses. É ridículo acharem que isso é motivo razoável!", cita por exemplo o professor.

"Isso daí que ocupa a presidência da República [Bolsonaro] não respondeu a uma carta do presidente da Pfizer oferecendo vacinas. Isso daí tem que deixar de ocupar o cargo. Isso daí jamais foi e jamais será um presidente. Isso daí é um fim de linha que mata nossos compatriotas. Fora isso daí", escreveu Haddad em outra publicação.

  

Ministério da Saúde confirma que recebeu e ignorou pedido de agilidade da Pfizer para compra de vacinas

 

A pasta alega que o baixo número de doses disponíveis para compra e cláusulas contratuais impediram a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal

(Foto: Reuters)

247 - Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.

A pasta alegou que o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de pessoas.

O ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer - que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi um obstáculo para a compra.

"Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.

Em carta sobre ajuda a Manaus, Maduro saúda “Presidente Lula”

 

"Venezuela não podia permanecer indiferente diante do colapso sanitário padecido pelo povo de Manaus", escreveu o presidente do país vizinho em carta oficial

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter)


Revista Fórum - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta neste sábado (23) ao ex-presidente Lula em resposta à mensagem de agradecimento enviada pelo ex-líder sindical ao mandatário da Venezuela em razão do do envio de oxigênio a Manaus.

“A solidariedade bolivariana não conhece fronteiras. Nós, Presidente Lula, seguimos pelo caminho que nos marcou o Comandante Chávez. Neste preciso sentido, procuramos e procuraremos manter vivo o espírito da Unasul em qualquer circunstância”, diz Maduro em trecho da carta timbrada com selo oficial da presidência.



Eduardo Bolsonaro diz que Globo está falida e toma invertida com anúncio de salários extras no próximo mês

O deputado federal tenta emplacar a narrativa de que a emissora critica Jair Bolsonaro por ter perdido recursos com seu governo

(Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

Revista Fórum - O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), tomou uma invertida nas redes, ao seguir com a cantilena de que a Rede Globo está falida e, por isso, seus jornalistas odeiam tanto o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Logo após postar reportagem que dizia terem acabado os altos salários na emissora, a jornalista Mariliz Pereira Jorge respondeu com outra matéria.

Leia mais na Fórum. 




Folha cobra, pela primeira vez, impeachment de Jair Bolsonaro

 

"Descrédito impõe que próximo presidente da Câmara paute pedidos de impeachment", aponta o jornal da família Frias, em editorial

Carreata em Brasília pelo Fora Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que defende interesses da elite financeira e que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu neste domingo, pela primeira vez, o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu diversos crimes de responsabilidade no exercício do cargo.

"Para esta Folha, o impeachment é recurso extremo, vagaroso e sempre traumático. Infelizmente não há como ignorar, todavia, a conduta indigna de Bolsonaro, nem os quase 60 pedidos de abertura de processo que aguardam decisão já tardia —e cujas motivações têm amparo em não poucos pareceres jurídicos, como mostrou o jornal", diz o editorial.

"Analisá-los é imperativo para o próximo presidente da Câmara, e congressistas não devem se esquivar de debater às claras seus fundamentos. Trata-se de resposta que não pode ser sonegada à sociedade."

 

Miriam Leitão pede impeachment de Bolsonaro e começa a reconhecer injustiça no golpe contra Dilma

 

Jornalista ainda não fez sua autocrítica, mas disse que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, golpeada na farsa das pedaladas fiscais, parecerá injusto se Jair Bolsonaro, com uma montanha de crimes de responsabilidade, permanecer no poder

(Foto: Reprodução | ABr)


247 – A jornalista Miriam Leitão, que trabalhou pelo golpe de 2016, ao difundir a farsa das "pedaladas fiscais", pretexto usado pelo PSDB para, em conjunto com DEM e MDB, golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, tomar o controle da Petrobrás, entregar poços de petróleo a empresas internacionais, retirar direitos trabalhistas, impor o teto de gastos e implantar um choque neoliberal que produziu a maior destruição de riqueza da história brasileira, ainda que vendesse a "volta da confiança", começa a se preocupar com a história.

Em sua coluna deste domingo, ela diz que se Jair Bolsonaro não vier a ser afastado, o impeachment de Dilma, que na realidade foi um golpe jurídico, midiático, parlamentar e também militar, parecerá injusto. "Se permanecer intocado e com o seu mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e terá sido", diz ela.

Miriam, no entanto, não faz sua autocrítica e continua falsificando a história, ao atribuir à ex-presidente Dilma Rousseff, que fez com que o Brasil alcançasse a menor taxa de desemprego de sua história, ao fim do primeiro mandato, uma suposta quebra da economia brasileira.

"O impeachment da presidente Dilma não foi apenas por um preciosismo fiscal, por uma singela pedalada, como ficou na memória de muita gente, da mesma forma que Collor não foi abatido por um Fiat Elba. Com seus erros de decisão, sequenciais, Dilma desmontou a economia. A recessão destruiu 7% do PIB em dois anos, a inflação voltou a dois dígitos, o desemprego escalou, o déficit e a dívida deram um salto. Tudo isso derrubou sua popularidade e ela não teve sustentação política. Não foi um golpe", escreve Miriam, que tentar sustentar uma narrativa cada vez mais frágil.

Depois de um primeiro mandato de crescimento médio e desemprego baixíssimo, Dilma foi alvo de sabotagem parlamentar promovida pelos golpistas, dos efeitos econômicos da Lava Jato, que quebrou empresas e tinha como objetivo abrir espaço para a mudança de regime político no Brasil e da histeria midiática em torno de altas sazonais de preços, como ocorreu no caso do tomate, e déficits fiscais que seriam temporários. Depois do golpe de 2016, a confiança na economia brasileira jamais retornou e os governos Temer-Bolsonaro têm apenas acelerado o processo de decadência brasileira.

 

‘Prevejo armazéns de alimentos saqueados pelo povo desesperado’, diz Requião

 

À TV 247, o ex-senador falou da necessidade do impeachment de Bolsonaro e de um projeto nacional que mobilize as massas diante de um período ainda mais grave de crise que se aproxima. “Precisamos de um projeto que mobilize a população, e junto com a palavra do impeachment nós estamos falando na substituição da política”. Assista

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) falou à TV 247 sobre os motivos pelos quais apoia o impeachment de Jair Bolsonaro e apontou o caminho para a mobilização popular capaz de tirá-lo da presidência.

Sem um projeto nacional, segundo Requião, não será possível conquistar as massas. Ele ressaltou que o impeachment deve ser colocado também com a exigência de uma mudança da política brasileira, que não pode ser mais pautada pelo capital financeiro, o que é uma tendência mundial para o ex-senador. De acordo com o ex-parlamentar, a crise avizinha tempos muito difíceis.

“O caminho para uma mobilização tinha que passar por um projeto nacional. O Brasil é grande demais, rico demais, com um povo maravilhoso para se subordinar ao Consenso de Washington, e não pode se subordinar também aos interesses nacionais da China e da Rússia. Temos que ter um projeto. O Brasil tem que respeitar os países do mundo mas tem que exigir ser respeitado. Precisamos de um projeto que mobilize a população, e junto com a palavra do impeachment nós estamos falando na substituição da política. O mundo inteiro está em crise, e essa história do capital financeiro dominando o planeta e dominando o país não vai se sustentar mais. Nós estamos entrando em uma crise terrível. Eu prevejo, novamente, armazéns de alimentos assaltados pelo povo desesperado. Nós precisamos interromper essa loucura. Não é mais possível que a gente fique na mão de Temer, de Bolsonaro, de Pazuello nessa loucura toda”, disse.

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Drama do fim do auxílio emergencial: 'sem as doações que a gente consegue, meus filhos estariam passando fome'

 

Com o fim do auxílio emergencial, a pandemia ainda em curso e a alta nos preços de alimentos e habitação, o governo Jair Bolsonaro assiste, inerte, à volta da população brasileira à pobreza

(Foto: ABr)

247 - Não é novidade que o auxílio emergencial conseguiu em 2020 frear a queda da economia brasileira diante da crise da pandemia de Covid-19. O governo federal, no entanto, decidiu não estender o benefício em 2021, mesmo diante do apelo do povo. Com esta posição, Jair Bolsonaro assiste ,inerte, milhões de brasileiros voltando à pobreza.

Em relato à BBC, o vendedor ambulante Josielson Cardoso, de 33 anos, conta seu drama pessoal: “só adulto aguenta porrada. É muito complicado pra criança. Não sou só eu que estou sofrendo. Tenho três filhos. A gente recebe um pouco de feijão daqui, farinha dali, um frango pra comer na semana. Familiares vão ajudando. Mas, ontem, eu jantei queijo. O queijo que eu peguei fiado para vender e sobreviver”.

Dias atrás, Josielson teve uma crise de choro diante dos filhos quando eles lhe pediram dinheiro para comprar merenda. “É uma dor muito doída quando nossos filhos pedem e não temos o que dar. Antes a gente tinha o auxílio emergencial, mas agora acabou. E, sem as doações que a gente consegue, eles estariam passando fome".

O vendedor, antes da pandemia, lucrava cerca de R$ 1 mil por final de semana na comercialização de bebidas em portas de festas e boates. Com o início do lockdown e eventos proibidos, Josielson perdeu sua renda.

Ainda que o auxílio emergencial de R$ 600 garantisse a refeição de sua família, o valor não era suficiente. As dívidas aumentaram e o vendedor precisou abrir mão da moto que tinha e de um freezer que utilizava para armazenar as bebidas que vendia para obter alguma renda.

O cenário é trágico. Além do fim do auxílio, a economia brasileira, sob a gestão de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, oferece aos brasileiros uma situação de alta no preço de alimentos e habitação. Além disso, o fim da pandemia não parece estar próximo. O número de casos, internações e óbitos seguem crescendo.

Caldo do impeachment de Bolsonaro engrossou, aponta Janio de Freitas

 

"Impeachment ganhou mais exposição agora do que em dois anos", diz o jornalista


247 – "O impeachment não apenas como solução, mas sobretudo como necessidade, avançou mais e ganhou mais exposição nos últimos dias do que nos dois anos de Bolsonaro até a tragédia pandêmica em Manaus", aponta o jornalista, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

"Temores e dúvidas esvaneceram em grande escala, pulverizados pela visão imaginada das mortes por asfixia à falta de oxigênio hospitalar, causada por incúria e suspeita indiferença do governo Bolsonaro. E, por horror ou por cautelas tardias, nem foram ainda relatadas, como devido, essas mortes em hospitais, casas, em fila para socorro", aponta ainda Janio.

"A poderosa entrevista do ex-ministro Carlos Ayres Britto à Folha, sendo ele uma das perdas do Supremo muito lastimadas, continua revertendo reservas ao impeachment e liberando vozes e escritos. É o lado ainda vivo do país, nestes tempos de duas epidemias letais", lembra o jornalista.