quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Diplomatas advertem que Brasil paga um preço alto por ações de Bolsonaro contra a Índia e a China

 

Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos

(Foto: Reuters)


247 - Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos. No caso da China, o governo Bolsonaro atacou diretamente, chegando a usar termos xenofóbicos com a potência oriental e acusações de espionagem. 

Fontes ouvidas pela reportagem do jornal O Globo afirmam que que a situação vai se resolver, mas os brasileiros terão de esperar por mais tempo que outros parceiros internacionais, devido à má condução da política externa brasileira pelo presidente Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo.

Segundo a reportagem, contrariando uma aliança histórica com a Índia no que diz respeito à produção de medicamentos genéricos, o Brasil trocou de lado e se colocou junto com os EUA contra uma proposta apresentada por indianos e sul-africanos, em outubro do ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitia a suspensão de patentes de remédios e vacinas usados no combate à pandemia. Outro fator que irritou indianos e chineses foi o fato de o Brasil ter concordado em abrir mão do status de nação em desenvolvimento na OMC, a pedido dos EUA, o que poderá enfraquecer as negociações com os países desenvolvidos.

Os canais estão obstruídos, resumiu um embaixador. E não há nem como recorrer ao Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, criado há cerca de uma década), para que os dois países enviem insumos e imunizantes ao Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro comprou briga, de uma forma ou de outra, com todos os integrantes do bloco.

Para um diplomata que não quis se identificar, o governo brasileiro está "num mato sem cachorro" e, com a substituição de Trump por Joe Biden, o Brasil rompeu as pontes com os EUA, a China, a União Europeia e a América Latina. Esse embaixador destacou que ninguém respeita subservientes, "nem os aliados dos lacaios".

 

TCU decide investigar Pazuello por falta de oxigênio em Manaus

A falta de oxigênio em Manaus (AM) levou o TCU a decidir pela abertura de uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello. A decisão contou com apoio de Jorge Oliveira, ex-ministro de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nessa quarta-feira (20) a abertura de uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, por falta de oxigênio em Manaus (AM), que sofre com o colapso na saúde devido à pandemia do coronavírus. A decisão contou com o voto de Jorge Oliveira, ex-ministro de Jair Bolsonaro. A informação foi publicada pela coluna Painel

Após determinação do Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte informando que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.

O procurador da República Igor Spindola havia informado que a causa principal para a falta de oxigênio foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB), ainda não se sabe por ordem de quem.

Bolsonaro afirmou que o governo federal "fez a sua parte", uma tentativa de se eximir da responsabilidade. 

Bolsonaro quer telefonar a Xi Jinping para implorar por vacina

 

Ameaçado pelo caos sanitário no Brasil, Jair Bolsonaro agora deve se ajoelhar diante da China, país que fez questão de insultar enquanto seguiu as ordens de Donald Trump

Jair Bolsonaro e Xi Jinping (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reuters)


247 – Jair Bolsonaro quer falar com Xi Jinping, presidente chinês, para implorar pela exportação de insumos para produção de vacinas no Brasil. A ligação já foi pedida ao Itamaraty e vem num momento delicado para o governo brasileiro, que fez questão de insultar a China enquanto seguia as ordens que vinham da administração de Donald Trump. Agora, acossado pelo caos sanitário em Manaus e pela queda abrupta em sua popularidade, Bolsonaro deve se ajoelhar diante da China.

"O Palácio do Planalto está apreensivo com os atrasos na liberação de matéria prima para a fabricação de insumos para vacinas contra o coronavírus, que podem atrasar ainda mais o cronograma de imunização. O tema é hoje um dos principais focos de preocupação no Planalto e a avaliação é que era preciso tentar um contato de alto nível. Pessoas que acompanham o tema disseram que ainda não é possível dizer se o telefonema será realizado", aponta reportagem do jornalista Ricardo Della Coletta, publicada na Folha de S. Paulo.

"A tentativa da chamada ocorre também diante da análise de que a interlocução do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) está desgastada com a embaixada da China em Brasília devido aos posicionamentos adotados pelo chanceler", pontua o jornalista.

Considerado o pior diplomata do mundo por especialistas, Araújo vem tendo sua demissão cobrada pela mídia corporativa brasileira, como já fizeram os jornais Globo e Folha. Ao submeter o Brasil completamente aos interesses da extrema-direita estadunidense, Araújo destruiu a imagem internacional do Brasil e a reputação do Itamaraty.

Incêndio atinge maior fabricante mundial de vacinas, na Índia (VÍDEO)

 

Incêndio atinge o Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas contra o coronavírus, que produz as vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca e Universidade de Oxford.

Governo indiano diz que incêndio não afetou a produção de vacinas contra a Covid-19 (Foto: Reprodução)

247 - Um incêndio atingiu nesta quinta-feira (21) o Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas. A imprensa indiana afirma que a produção de vacinas contra o coronavírus não foi afetada.

O incidente aconteceu na cidade de Pune (oeste), onde milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.

Os canais de televisão indianos exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre as instalações do Serum Institute of India, em Pune, onde milhões de doses da vacina contra o coronavírus Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.

Assista ao vídeo com imagens do incêndio: 


Governo Biden avisa: Bolsonaro fez Brasil sair das prioridades e ficar em último lugar na fila

 

A porta-voz do governo Biden, Jen Psaki, afirmou em sua primeira entrevista que Bolsonaro condenou o Brasil ao último lugar na fila das relações dos EUA: não há data para conversa de Biden com Bolsonaro. O governo brasileiro sofre retaliações dos EUA, China e Índia pelas bravatas e provocações de Bolsonaro

Jen Psaki, Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


247 - Em sua primeira entrevista coletiva como porta-voz do governo de Joe Biden, a secretária de imprensa Jen Psaki indicou nesta quarta-feira (20) que Jair Bolsonaro fará o Brasil pagar um alto preço por suas bravatas. O Brasil não será uma prioridade para os Estados Unidos nesse início de mandato do democrata e vai para o fim da fila. 

Em reposta a uma pergunta da jornalista Raquel Krähenbühl da Globo News, sobre uma eventual conversa de Biden com Bolsonaro, Psaki afirmou: “Não há data para conversas com o Brasil”.De acordo com informações de O Globo, Biden tem planos de ligar para vários líderes mundiais nos próximos dias, mas o brasileiro não será uma prioridade.

As ações e provocações de Bolsonaro na arena internacional como aliado subserviente de Donald Trump cobra um preço alto ao Brasil: o país sofre retaliações dos EUA, China e Índia e sequer consegue importar insumos para produção de vacina.

Isolado no mundo, Bolsonaro condena o Brasil a se tornar o maior desastre global na pandemia.

COVID-19: Arapongas registra 145 novos casos, 56 curados e um óbito nesta quarta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (20/01), o registro de 145 novos casos, 56 curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.648 casos dos quais 7.573 já estão curados (87,6%), 911 ainda estão com a doença e 164 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 37.501 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
164º óbito, ocorrido em 20/01: Paciente do sexo feminino, 74 anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 08/01 com resultado positivo divulgado no dia 08/01, internada em leito de enfermaria no dia 08/01, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 20/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 254 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 14/01.
Entre os 145 casos confirmados, 84 são do sexo feminino com as respectivas idades: 06, 11, 13, 14, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 20, 20, 22, 23, 23, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 27, 27, 27, 28, 28, 29, 29, 29, 29, 30, 33, 33, 34, 34, 35, 35, 35, 37, 37, 37, 39, 39, 40, 41, 41, 41, 41, 42, 42, 42, 43, 43, 44, 45, 47, 48, 48, 49, 50, 50, 51, 52, 52, 53, 53, 53, 56, 57, 57, 60, 61, 62, 63, 63, 65, 65, 66, 68, 69, 70, 77, 82, 92, anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 61 pacientes com as respectivas idades: 04 meses, 01, 10, 12, 15, 19, 19, 20, 22, 22, 22, 22, 22, 23, 24, 28, 28, 30, 31, 31, 32, 33, 33, 34, 34, 35, 36, 37, 37, 38, 38, 38, 38, 39, 39, 39, 43, 43, 44, 45, 45, 46, 48, 48, 49, 51, 51, 51, 54, 54, 56, 60, 60, 61, 61, 61, 66, 66, 70, 71 e 88 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui  06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 75% dos 40 leitos de UTI e de 47,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Leia a carta que Bolsonaro enviou para Joe Biden

 

Leia a íntegra da carta enviada por Jair Bolsonaro a Joe Biden, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 20

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Mesmo alegando fraudes nas eleições norte-americanas, Jair Bolsonaro cumprimentou Joe Biden (Democrata), que tomou posse nesta quarta-feira, 20, e enviou-lhe uma carta. Leia a íntegra:

Senhor Presidente,

Tenho a honra de cumprimentar Vossa Excelência neste dia de sua posse como 46º Presidente dos Estados Unidos da América.

O Brasil e os EUA são as duas maiores democracias do mundo ocidental. Nossos povos estão unidos por estreitos laços de fraternidade e pelo firme apreço às liberdades fundamentais, ao estado de direito e à busca de prosperidade através da liberdade.

Pessoalmente, também sou de longa data grande admirador dos Estados Unidos e, desde que assumi a Presidência, passei a corrigir os equivocos de governos brasileiros anteriores, que afastaram o Brasil dos EUA, contrariando o sentimento de nossa população e os nossos interesses comuns.

Assim, inspirados nesses valores compartilhados, e sob o signo da confiança, nossos países têm construído uma ampla e profunda parceria.

No campo econômico, o Brasil, assim como os empresários de nossos dois países, tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de nossas empresas. Já temos como base os recentes protocolos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e combate à corrupção, que certamente contribuirão para a recuperação de nossas economias no contexto pós-pandemia. A esses acordos se somam recente Memorando entre o Ministério da Economia do Brasil e o Eximbank, para estimular os financiamentos de projetos, e nosso Acordo de Cooperação para o Financiamento de projetos de Infraestrutura.

Na área de ciência e tecnologia, o potencial de cooperação é enorme, como ficou ilustrado pelo ambicioso plano de trabalho desenvolvido por nossa Comissão Mista e pela conclusão do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que permitirá lançamentos espaciais a partir da base de Alcântara, no Brasil. O mesmo se aplica à área de defesa, com a conclusão de nosso Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação.

Nas organizações econômicas internacionais, o Brasil está pronto para continuar cooperando com os EUA para a reforma da governança internacional. Isso se aplica, por exemplo, à OMC, onde queremos destravar as negociações e evitar as distorções de economias que não seguem as regras de mercado. Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização. Nosso processo de acessão terá, também, impacto fundamental para as reformas econômicas e sociais em curso em nosso país.

Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais.

Para o êxito no combate à mudança do clima, será fundamental aprofundar o diálogo na área energética. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e, junto com os EUA, é um dos maiores produtores de biocombustíveis. Tendo sido escolhido país líder para o diálogo de alto nível da ONU sobre Transição Energética, o Brasil está pronto para aumentar a cooperação na temática das energias limpas.

Brasil e Estados Unidos coincidem na defesa da democracia e da segurança em nosso hemisfério, atuando juntos contra ameaças que ponham em risco conquistas democráticas em nossa região. Adicionalmente, temos cooperado para impedir a expansão das redes criminosas e do terrorismo, que tantos males causam a nossos países da América Latina e do Caribe.

Necessitamos também continuar lado a lado enfrentando as graves ameaças com que hoje se deparam a democracia e a liberdade em todo o mundo e que se tornam mais prementes no mundo pós-Covid: o crime organizado transnacional; as distorções ao comércio mundial e ao fluxo de investimentos oriundas de práticas alheias ao livre mercado; e a instrumentalização de organismos internacionais por uma agenda também contrária à democracia.

Entendo que interessa aos nossos países contribuir para uma ordem internacional centrada na democracia e na liberdade, que defenda os direitos e liberdades fundamentais de todos e, muito especialmente, de nossos cidadãos. E estamos dispostos a trabalhar juntos para que esses valores fundamentais estejam no centro das atenções, seja bilateralmente, seja nos foros internacionais.

É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas ações.

O Brasil alcançou sua Independência em 1822, e os EUA foram o primeiro país a nos reconhecer. Em 1824, foram estabelecidas nossas relações diplomáticas. São dois marcos históricos cujo bicentenário, em futuro próximo, os brasileiros queremos celebrar com nossos amigos americanos.

Ao desejar a Vossa Excelência pleno êxito no exercício de seu mandato, peço que aceite, Senhor Presidente, os votos de minha mais alta estima e consideração.

JAIR BOLSONARO

 

Subprocuradores se revoltam e divulgam nota contra ameaça de "estado de defesa" feita por Augusto Aras

 

Manifesto assinado por seis subprocuradores da PGR cobra atuação de Augusto Aras contra o descaso com a pandemia, e diz que a defesa do Estado democrático de direito é "mais apropriada e inadiável" do que a antevisão de um 'estado de defesa'

Augusto Aras (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - Subprocuradores da República divulgaram nesta quarta-feira (20) uma nota com duras críticas ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pela manifestação em que o PGR diz que "estado de calamidade pública é a antessala do estado de defesa"

O documento, assinado por seis subprocuradores da PGR, cobra de Aras lembram que a pandemia do coronavírus já causou a morte de 211 mil brasileiros e aponta a incompetência do governo ao enfrentamento da pandemia. 

"Não bastassem as manifestações de autoridades em dissonância com as recomendações das instituições de pesquisa, tivemos a demora ou omissão na aquisição de vacinas e de insumos para sua fabricação, circunstância que coloca o Brasil em situação de inequívoco atraso na vacinação de sua população", diz o documento. 

Os procuradores cobram de Augusto Aras atuação contra o descaso de Jair Bolsonaro na pandemia. "O Ministério Público Federal e, no particular, o Procurador-Geral da República, precisa cumprir o seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal, devendo adotar as necessárias medidas investigativas a seu cargo", dizem os integrantes da PGR. 

A manifestação de Augusto Aras, divulgada em nota nessa terça-feira (19), ocorreu em meio ao aumento da pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro nas redes sociais e em setores da oposição, após o agravamento da crise da saúde pública no Amazonas.

"Consideramos, por fim, que a defesa do Estado democrático de direito afigura-se mais apropriada e inadiável que a antevisão de um 'estado de defesa' e suas graves consequências para a sociedade brasileira, já tão traumatizada com o quadro de pandemia ora vigente", acrescentam. 

O documento é assinado pelos subsprocuradores José Adonis Callou de Araújo Sá, José Bonifácio Borges de Andrada, José Elaeres Marques Teixeira, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Mario Luiz Bonsaglia e Nicolao Dino.

Leia a nota na íntegra:



Apucarana confirma mais um óbito e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais uma morte e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (20) em Apucarana. O município soma agora 115 óbitos provocados pela doença e 5.085 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 56 anos, que sofria de hipertensão arterial e era obeso. Ele foi internado no último dia 11 e morreu nesta terça-feira (19). Segundo o boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem ainda 232 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.232.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 8 homens (23, 26, 33, 34, 36, 56, 68 e 68 anos) e 14 mulheres (13, 26, 31, 35, 38, 41, 41, 42, 45, 46, 60, 66, 71 e 74 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.440 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.275.

Já foram testadas 23.273 pessoas, sendo 11.521 em testes rápidos, 9.673 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 26 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19 em leitos de enfermaria.

O município tem 738 casos ativos da doença.

 

Júnior da Femac define titulares da Secretaria de Obras e Aserfa

 

A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria e a Aserfa terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo

(Foto/Divulgação)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), oficializou nesta quarta-feira (20) os titulares de mais duas pastas. A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria após mais de trinta anos atuando no setor. A Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa) terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo.

Angela Stoian já atuava a pouco mais de vinte anos na Secretaria de Obras, como servidora. “A engenheira Angela Stoian acumulou vasta experiência ao trabalhar na equipe do Herivelto Moreno e terá plenas condições de exercer essa função à frente da Secretaria de Obras”, avaliou o prefeito Junior da Femac.


A nova titular da pasta de obras, que também cursa pós-graduação em Gestão Pública, agradeceu a confiança do prefeito Junior da Femac em seu trabalho e disse “que já está trabalhando com todos os projetos e metas estabelecidas pela atual gestão”.

A nomeação do ex-vereador na Aserfa aconteceu em ato nas dependências da autarquia. Aos 51 anos de idade, Deco que também é comerciante, acumulou nos últimos anos experiência pública atuando como vereador e presidente da Casa de Leis. “Sinto-me honrado com este convite da gestão Júnior da Femac. Sou muito grato a Deus pelas oportunidades que tem me dado de contribuir com Apucarana. É uma satisfação fazer parte desta administração municipal, que vem dando muito certo. O prefeito e a população podem ter a certeza de que vou me empenhar ao máximo para exercer a função da melhor forma e honrar a confiança em mim depositada”, disse Deco.

Durante o ato de posse, o prefeito Júnior da Femac enalteceu o trabalho desenvolvido pelo superintendente da Aserfa, Marcos Bueno, que nos últimos anos acumulou também a função de diretor-presidente. “Ao tempo em que dou as boas-vindas ao Deco e tenho a certeza de que com a sua visão social de líder comunitário vai desenvolver um grande trabalho na Aserfa, enalteço a atuação de Marcos Bueno que geriu com muita competência a entidade e que permanece na autarquia para assessorar nos novos projetos”, disse o prefeito.

Entre as missões de Deco estão a construção da sede própria da Aserfa, em terreno já definido junto à Capela Mortuária Central, da capela mortuária da região do Jardim Colonial, em área adquirida junto à Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Apucarana (AFAP), e estruturação da nova necrópole – Cemitério Municipal Morada da Paz – em área próxima ao Cemitério Ucraniano de Apucarana. “O prefeito Júnior da Femac deu diretrizes, mas no geral concedeu carta branca para que eu promova as melhorias necessárias para aprimorar o serviço funerário municipal”, explicou Deco de Araújo, novo diretor-presidente da Aserfa que também destacou o trabalho do superintendente Marcos Bueno.

“Assim que tomei posse já iniciei os trabalhos, na companhia de Marcos Bueno, vistoriando as condições dos cemitérios e capelas mortuárias e constatei o que já previa, que a pasta é conduzida com maestria por ele. Fico muito satisfeito em saber que ele vai continuar na Aserfa, sua assessoria será valiosa para a continuidade dos trabalhos. Também encontrei uma equipe de servidores capacitados, que é de suma importância para o bom desenvolvimento das atividades”, concluiu Deco.

O superintendente Marcos Bueno desejou sucesso ao novo gestor e lembrou que em Apucarana a Aserfa detém o monopólio dos serviços funerários desde 1989. “A partir de 2013, na gestão Beto Preto/Júnior da Femac, importantes investimentos foram promovidos, como construção de duas novas capelas mortuárias – Distrito de Vila Reis e Jardim Ponta Grossa – , muitas melhorias nos cemitérios municipais, reforma e ampliação da Capela Mortuária Central, da capela do Distrito do Pirapó e início da estruturação do novo cemitério municipal – Morada da Paz -, que vai ser construído na região da Gleba Barra Nova e projeto de edificação de uma nova capela na região do Jardim Colonial”, elencou Bueno.

 

Ex-governador Paulo Pimentel segue internado em UTI com 'quadro estável'

 

Pimentel: ex-governador foi internado em 25 de dezembro (Foto: Franklin de Freitas)

O ex-governador Paulo Pimentel permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, em tratamento da COVID-19. Pimentel foi internado no último dia 25, após ser diagnosticado com o coronavírus. Segundo o boletim divulgado hoje, o seu quadro é estável, respirando com ajuda de aparelhos.

Ainda não há previsão de alta da UTI, onde permanece para monitorização, suporte respiratório e recuperação, afirma o boletim, assinado pelas médicas Nicole Bremer e Iara Buselato Chen. 

A esposa do ex-governador, Yvone Pimentel, de 89 anos, morreu no último dia 8, por complicações da Covid-19.

Fonte: Bem Paraná

Em discurso de posse, Biden prega união: 'vamos começar do zero e mostrar respeito uns aos outros'

 

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou discurso de conciliação em meio a um país fraturado pelo extremismo político da era Trump. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, disse Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, fala durante sua posse como 46º presidente dos Estados Unidos na Frente Oeste do Capitólio dos EUA, em Washington, nesta quarta (20) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

247 - O novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos, sucedendo o republicano Donald Trump. 

Em seu discurso de possde, Biden enfatizou a união e a esperança por um recomeço diante de um país devastado pelo coronavírus e fraturado por divisão política. 

"Hoje, neste momento, vamos começar do zero, todos nós. Vamos começar a ouvir uns aos outros novamente, ver uns aos outros, mostrar respeito uns aos outros", disse Biden. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, acrescentou o novo presidente norte-americano. 

Biden também mencionou os invasores do Capitólio, dizendo que seus objetivos nunca terão sucesso. Ele acrescentou: "A política não deve ser uma briga, destruindo tudo em seu caminho".

Pouco antes, a vice-presidente Kamala Harris foi empossada como a primeira mulher a ocupar o cargo na história dos EUA.

Os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama participaram da cerimônia. Trump não participou da cerimônia de posse e deixou a Casa Branca na manhã desta quarta. O vice-presidente do governo Trump, Mike Pence, no entanto, esteve presente.

Depois de dois anos de agressões, Bolsonaro põe a culpa no embaixador chinês em meio à crise da vacina

 

Jair Bolsonaro inventou uma versão segundo a qual o experiente diplomata Yang Wanming, embaixador chinês em Brasília, seria o culpado do estremecimento das relações entre o Brasil e a China. Isso depois de dois anos de agressão continuada de Bolsonaro e da cúpula de seu governo e seu clã ao maior parceiro comercial do Brasil

Yang Wanming, Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)

247 - Depois de toda a campanha feroz de agressões à China, desde a campanha eleitoral e nos dois anos de seu governo, Jair Bolsonaro agora diz que a crise nas relações com o país asiático, maior parceiro comercial do Brasil e que disputa da liderança mundial com os EUA, é culpa do embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Durante dois anos, Jair Bolsonaro, seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atacaram de maneira insistente a China. Foram agressões gratuitas, ameaças, ironias, zombarias xenófobas. Filipe Martins, assessor de assuntos internacionais do de Bolsonaro disseminou chamou a  Coronavac, desenvolvida por uma empresa chinesa, de “vacina xing ling”.

Agora, Bolsonaro rasteja para conseguir importar insumos para a produção da Coronavac no Brasil -única vacina disponível no país, com o fiasco da estratégia do general-ministro da Saúde, Henrique Pazuello. E tenta culpar o embaixador chinês.

Segundo a versão corrente no Planalto, informa Mônica Bergamo, Bolsonaro teria “bom relacionamento” com o presidente chinês Xi Jinping e “nada contra a China”. Os desentendimentos seriam exclusivamente com o embaixador Yang Wanming, na delirante versão bolsonarista.

Escreveu Bergamo: “O diplomata é responsabilizado por ter feito postagens duras depois que o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, criticou a China —o que teria azedado a relação com o presidente. Por esse raciocínio, Eduardo, que é deputado federal, tem opinião própria —e irrelevante, já que não fala pelo pai. Deveria ser, portanto, ignorado, e um bom diplomata teria que saber disso”. 

A versão bolsonarista ignora que Eduardo Bolsonaro é presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atua como um ministro de Relações Exteriores informal do governo e só não foi indicado para embaixador em Washington pelo temor de ter seu nome rejeitado no Senado.  

Interlocutores próximos à embaixada da China dizem que os argumentos de auxiliares do presidente beiram a infantilidade. E que o embaixador Yang Wanming é um quadro chinês de primeira linha, forte e prestigiado em seu país.

Alencar Santana e Enio Verri entram com representação na PGR contra Bolsonaro e Pazuello

 

Deputados querem que eles esclareçam a omissão e a negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

(Foto: Lula Marques | Gustavo Bezerra)

247 - Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Enio Verri (PT-PR) ingressaram nessa terça-feira (19) com representação contra Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na Procuradoria Geral da República (PGR).

Os parlamentares petistas querem que Bolsonaro e Pazuello esclareçam a omissão a e negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

“Desde o começo do mês de janeiro de 2021, a capital do Estado do Amazonas vive um caos na saúde pública decorrente da situação calamitosa ali vivida face à omissão e negligência do Presidente da República e do Ministro da Saúde, em razão da forma como os representados vêm conduzindo o enfrentamento da pandemia do coronavírus em todo o país, especialmente em relação aos graves fatos que vem ocorrendo em Manaus”, diz um trecho do documento que é endereçada ao procurador-geral, Augusto Aras.

Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo com levantamento feito pelo jornalista Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do Estado.

 Leia, abaixo, a representação na íntegra: