Segundo a
pesquisa XP/Ipespe, 54% dos entrevistados dizem que a política econômica
neoliberal conduzida por Paulo Guedes está no caminho errado. Outros 50%
defendem a recriação de um novo auxílio emergencial por mais alguns meses
Bolsonaro com Paulo Guedes, pessoas fazendo compras em mercado e cenas de pobreza (Foto: Agência Brasil | Reuters)
247 - Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta
segunda-feira (18) mostra que o agravamento da pandemia e da situação econômica
do País contribuíram para desabar a aprovação de Jair Bolsonaro perante a
população.
Segundo
levantamento, para 54% dos entrevistados, a economia está no caminho errado,
enquanto 34% acreditam que a política neoliberal de Paulo Guedes está no
caminho certo.
Em
relação ao auxílio emergencial pago pelo governo até dezembro, 50% defendem que
o governo recrie um benefício semelhante por mais alguns meses. Outros 47%
acreditam que o governo não patrocinará uma nova rodada do pagamento.
Em relação ao
enfrentamento à pandemia do coronavírus, 52% dos entrevistados classificam como
ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro, numa alta de 4 pontos em relação ao
levantamento de dezembro.
A pesquisa foi
realizada no período de 11 a 14 de janeiro e ouviu, por telefone, 1.000
eleitores de todas as regiões do Brasil. A margem máxima de erro é de 3,2
pontos percentuais para cima ou para baixo.
A
deputada estadual Janaina Paschoal responsável pelo parecer usado no golpe de
2016, disse que a entrevista do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto serve
como "um alerta de que, muito embora não haja um crime objetivo, pode-se
criar um cenário propício ao afastamento” de Jair Bolsonaro
Janaína Paschoal e Jair Bolsonaro
247 - A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP),
responsável pelo parecer usado no golpe contra a presidente Dilma Rousseff em
2016, usou as redes sociais para afirmar que a entrevista do ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal
Federal, ao jornal Folha de São Paulo foi recebida
por ela “menos como um diagnóstico de que já haja elementos para impeachment,
mais como um alerta de que, muito embora não haja um crime objetivo, pode-se
criar um cenário propício ao afastamento”.
Na entrevista
concedida à Anna Virginia Ballousier, publicada na Folha de S. Paulo,
Brito defendeu que Jair Bolsonaro seja afastado para que o país possa defender
sua ordem constitucional. Em uma outra postagem, Janaína diz que o ex-ministro
deve ser “ouvido”, uma vez que “apesar de sua formação mais à esquerda, sem
ele, o julgamento do Mensalão não teria ocorrido.
Ainda
segundo ela, “foi Ayres Britto que teve a coragem de pautar, iniciando o
processo de depuração do país! Pessoa com visão ampla, com formação humanística...
está dando um aviso!”.
Confira as postagens de Janaína Paschoal sobre o assunto.
Os
primeiros caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram
neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, chegaram no Brasil na manhã desta
segunda-feira (18). Ação faz parte da ajuda internacional do governo de Nicolás
Maduro ao estado do Amazonas, que sofre com colapso da saúde
(Foto: Reprodução)
247 - Os primeiros
caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram neste sábado
(16) da cidade de Puerto Ordaz, localizada a cerca de 1.500 quilômetros de
Manaus, chegaram ao Brasil na manhã desta segunda-feira (18).
Os caminhões estão carregados com 130.000 m3 de oxigênio e será fundamental
para diminuir o colapso sanitário que o estado enfrenta, com UTI´s lotadas e
falta do ítem essencial para pacientes internados em estado grave com Covid-19.
Segundo
o portal G1,
Além do oxigênio, 107 médicos formados na Venezuela compareceram ao Consulado
de Boa Vista, em Roraima, e se colocaram à disposição para ajudar no estado do
Amazonas.
O país, inimigo
número um de Jair Bolsonaro, foi o único país a oferecer ajuda ao estado do
Amazonas.
A
aprovação a Jair Bolsonaro está despencando, segundo aponta pesquisa divulgada
nesta segunda-feira. E o quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial
e sua sabotagem à vacina
(Foto: ISAC NóBREGA/PR)
247 - Os brasileiros estão perdendo de vez a paciência
com Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira lamentou o fato de os brasileiros
estarem começando a ser vacinados. Segundo a pesquisa XP/Ipespe, sua avaliação de ruim e
péssimo subiu de 35% para 40%. Em paralelo, o índice de bom e ótimo caiu de 38%
para 32%. O quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial e suas
declarações estúpidas sobre saúde pública. A pesquisa foi antecipada pela
jornalista Mônica Bergamo. Confira:
Depois de
ser humilhado na disputa das vacinas, Jair Bolsonaro disse que os militares (e
não a constituição brasileira) que definem se o Brasil viverá numa democracia
ou ditadura. Na prática, cometeu mais um crime de responsabilidade
Jair Bolsonaro (Foto: Abr | Divulgação)
247 - Após ser derrotado politicamente, com o início da vacinação no estado de São Paulo, governador por João Doria (PSDB), seu desafeto,
Jair Bolsonaro voltou ao discurso mais ideológico, nesta segunda-feira (18). Em
fala a apoiadores, ele enalteceu as Forças Armadas e afirmou que delas depende
a democracia ou a ditatura em um país.
"Por que
sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos
o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na
democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as
Forças Armadas não apoiam", disse no jardim do Palácio da Alvorada.
De
acordo com Bolsonaro, "no Brasil, temos liberdade ainda". "Se
nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode
mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o
Haddad em meu lugar?", questionou Bolsonaro em referência ao seu
adversário na eleição de 2018, Fernando Haddad (PT).
"Agora se
fala que a Venezuela está fornecendo oxigênio para Manaus. É White Martins, é
uma empresa multinacional que está lá também. Agora, se o Maduro quiser
fornecer oxigênio para nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele
poderia dar auxílio emergencial para o seu povo também. O salário mínimo lá não
compra meio quilo de arroz", disse.
"Vem
uns idiotas, eu vejo aí, elogiando 'olha o Maduro, que coração grande ele tem'.
Realmente, daquele tamanho, 200 kg, 2 metros de altura, o coração dele deve ser
muito grande. Nada mais além disso", complementou.
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O empresário e
ex-vereador substitui na função o servidor de carreira Sérgio Bobig, que
continuará na pasta assessorando o novo gestor.
(Foto/PMA)
O prefeito Junior da Femac empossou nesta
segunda-feira (18/01) o ex-vereador Gentil Pereira na Secretaria Municipal de
Meio Ambiente. Gentil substitui na função o servidor de carreira Sérgio Bobig,
que continuará na pasta assessorando o novo gestor.
Gentil Pereira tem
59 anos, é casado com Josiany Cristina Matiusso de Souza e tem dois filhos: os
médicos Luis Felipe e Lorayne. Gentil é proprietário da empresa “Sistema” de
móveis de escritório e informática e, além de ter sido vereador no período de
2017 a 2020, também tem forte atuação em clubes de serviço, como Ferra Mula,
Lions Clube, Turma da Alegria e nas Lojas Maçônicas XV de Novembro e Sá
Carvalho.
“Além de dar continuidade em várias ações que
já estão em desenvolvimento, como os programas de destinação de resíduos
têxteis que já recolheu mais de 600 toneladas de material e o de pneus
inservíveis, que já coletou mais de 80 mil unidades, o Gentil terá dois grandes
desafios pela frente. Um deles será implantar o serviço de coleta de móveis
usados e o outro será a implantação do licenciamento ambiental municipal”,
frisou o prefeito Junior da Femac, acrescentando que no início deste ano também
será programada a soltura de mais 500 mil alevinos em rios e lagos de Apucarana.
O prefeito afirma
que o novo secretário agrega o perfil empresarial e a visão do serviço público
que obteve através na experiência no Legislativo. “Sendo oriundo da iniciativa
privada, o Gentil sabe que o empresário precisa da informação correta para
poder agir. Já a experiência no Legislativo lhe mostrou a importância do
diálogo com a população e as dificuldades que existem na obtenção de recursos”,
avalia Junior da Femac.
Após receber o
convite do prefeito, Gentil afirma que programou a sua vida profissional para
que pudesse se dedicar integralmente à Secretaria de Meio Ambiente. “É uma
pasta abrangente, que engloba vários serviços que vão desde a poda, corte e
plantio de árvores, licenciamento ambiental, planos de gerenciamento de
resíduos da construção civil, conservação de áreas ambientais, coleta de lixo,
aterro sanitário e fiscalização, entre outros. Sou grato pelo convite e sei que
será uma grande responsabilidade estar à frente de uma pasta tão importante”,
ressalta Gentil.
Sérgio Bobig
agradeceu o apoio da equipe no período em que ficou à frente da Secretaria e se
colocou à disposição para auxiliar o novo gestor. “Quero agradecer a confiança
que tive do prefeito Junior da Femac e também a iniaciativa de transferir a
sede da secretaria para o Parque Jaboti, mostrando sensibilidade e priorizando
o setor ambiental. Por último, quero agradecer a cada um dos 16 funcionários da
secretaria que sempre foram parceiros no desenvolvimento do trabalho”, reiterou
Bobig.
Até as
20h30 desse domingo (17), Jair Bolsonaro havia postado somente mensagens sem
relação com a vacinação, sabotada por ele próprio
Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
247 - Jair Bolsonaro desapareceu das redes
sociais em dia marcado pelo início da vacinação no Brasil. Até as 20h30 desse
domingo (17), ele havia postado somente mensagens sem relação com a imunização.
A informação foi publicada pela coluna Painel.
No Twitter e no
Telegram, postou pela manhã, depois das 10h, sobre voos da Força Aérea
Brasileira (FAB) feitos para Manaus (AM). Também publicou um link sobre obras
da Vertente Litorânea na Paraíba, complementar da transposição do Rio São
Francisco.
No
Instagram, postou até o início da tarde, mensagens acerca das ações do governo
federal ou das Forças Armadas para ajudar os amazonenses, que vivem colapso de
seu sistema de saúde e sofrem até com a falta de oxigênio. Também publicou uma
mensagem sobre redução de impostos e tarifas pelo Ministério da Economia.
Depois disso, silêncio.
No Facebook não foi diferente. Bolsonaro publicou link para a
transmissão da reunião da Anvisa no começo da tarde e não voltou à rede social.
No mesmo
dia em que foi humilhado na área da saúde, com o início da vacinação contra a
covid-19, Jair Bolsonaro também perdeu na educação: o Enem 2021 foi um fiasco
total, com a maior taxa de abstenção da história
(Foto: ABr | Reprodução)
247 - Realizado em meio ao aumento de casos de
coronavírus no País, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 neste domingo
(17) registrou abstenção de mais da metade dos inscritos.
Segundo o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
5.523.029 pessoas se inscreveram no Enem, mas apenas 2.680.697, menos da metade
(48,5%), compareceram ao local de prova. Os ausentes somaram 2.842.332 (51,5%),
o que representa a maior taxa de abstenção da história do exame.
Apesar
do agravamento da pandemia e do aumento de contaminados e de mortos, o ministro
da Educação, Milton Ribeiro, classificou o Enem como um sucesso e culpou a
imprensa pela abstenção história.
"Parte [da
explicação pela abstenção foi] a dureza e medo da contaminação e parte de um
trabalho de mídia contrária ao Enem que foi muito grande"", afirmou
Ribeiro.
O
ex-ministro Carlos Ayres Britto diz que Jair Bolsonaro cometeu crimes de
responsabilidade e deve ser afastado do cargo
247 – O Brasil terá que afastar Jair Bolsonaro para
defender sua ordem constitucional. A opinião é do ex-ministro Carlos Ayres
Britto, do Supremo Tribunal Federal. "O governante central é assim, tem o
pé atrás com essa Constituição, consciente ou inconscientemente. Quanto ao
impeachment, essa mais severa sanção tem explicação. Somente se aplica àquele
presidente que adota como estilo um ódio governamental de ser, uma
incompatibilidade com a Constituição. É um mandato de costas para a
Constituição, se torna uma ameaça a ela. E aí o país se vê numa encruzilhada. A
nação diz, 'olha, ou a Constituição ou o presidente'. E a opção só pode ser
pela Constituição", disse ele, ementrevista a Anna Virginia Ballousier, publicada na
Folha de S. Paulo.
Ayres Britto diz que o conjunto da obra sinaliza o
cometimento de crime de responsabilidade. "Pelo artigo 78, o presidente
assume o compromisso de observar as leis, promover o bem geral do povo
brasileiro. Ou seja, não é representante dos que votaram nele, dos ideólogos
que pensam igual a ele. É de todo o povo. Menos incontinência verbal e mais continência
à Constituição. A sociedade civil vai entendendo que regime democrático é para
impedir que um governante subjetivamente autoritário possa emplacar um governo
objetivamente autoritário. Se o presidente não adota políticas de promoção da
saúde, segmentos expressivos da sociedade —a imprensa à frente— passam a
adverti-lo de que saúde é direito constitucional. Prioridades na Constituição
não estão sendo observadas: demarcação de terra indígena, meio ambiente",
afirma.
Após
pressão de governadores, que exigem início imediato da vacinação em seus
Estados, pois as doses devem chegar à capitais ainda nesta segunda (18),
Eduardo Pazuello recuou da data de quarta-feira e afirmou que o processo de
imunização irá ocorrer a partir de hoje em todo país
Pazuello e ilustração de vacina contra COVID-19 (Foto: Tony Winston/MS | Reuters)
247 - O general-ministro da Saúde,Eduardo Pazuello, foi obrigado a desistir do
calendário bolsonarista de vacinação, que iria começar na quarta-feira (20) em
cerimônia no Planalto. Após pressão dos governadores, que não veem motivo para
esperar até quarta, pois as doses devem chegar às capitais ainda nesta segunda
(18), Pazuello, anunciou que o processo de imunização irá ocorrer a partir de
hoje em território nacional.
“Não é razoável
ficar para quarta-feira se chegam vacinas nos Estados a partir de hoje [terça-feira]
e se é possível chegar em todos os Estados [capitais] nos voos que saem agora
pela manhã de Guarulhos. Um dia nacional de vacinação na situação do Brasil faz
muita diferença. Serão muitas vidas salvas”, afirmou o
governador do Piauí, Wellington Dias (PT), segundo a jornalista
Andréia Sadi.
Em São
Paulo, profissionais da área da saúde já estão sendo imunizados desde o domingo
(17) após a Anvisa liberar o uso emergencial da vacina Coronavac.
Está tudo pronto
para a vacinação contra Covid-19 no Paraná. Com a aprovação das vacinas
CoronaVac e Astrazeneca pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste
domingo (17), o Ministério da Saúde pretende enviar as doses para os Estados já
nesta segunda (18) para que sejam aplicadas na quarta (20). A vacinação
ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada,
com prioridade para Segundo o plano estadual, 21 "categorias"
receberão a vacina anticovid-19 ainda neste ano (veja quadro abaixo). Os
insumos, como serigas, foram encaminhados para as regionais no fim semana.
Nesta primeira leva de vacinas, segundo fontes do Ministério da Saúde, o Paraná
deve receber cerca de 242.880 doses de vacinas, o que corresponde a cerca de
2,5% da população. Até o fechamento desta reportagem, no entanto, o número
oficial de doses para cada estado não tinha sido confirmado ainda.
Com
a quantidade de doses disponibilizadas, seguindo a ordenação por grupos
prioritários, a previsão é vacinar o total de 4.019.115 pessoas no
ano de 2021, ou seja 46,06% da população acima de 18 anos de idade ainda não
vacinada, que soma um total de 8.736.014 pessoas. A expectativa do Governo
do Paraná é expandir a longo prazo a estratégia de vacinação para a população
acima de 18 anos de idade ainda não vacinada totalizando 8.736.014 pessoas, de
acordo com projeções do IBGE 2020 no Paraná, que estima um total de 11.516.840
pessoas residentes no estado.
Após o recebimento
dos lotes das vacinas no Aeroporto Afonso Pena, será realizada a conferência e
organização para o envio no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). As
caixas com o imunizante seguirão via terrestre acondicionadas em caminhões baús
refrigerados (com sistema de rastreamento via satélite), até as 22 Regionais de
Saúde onde serão guardadas em câmaras frias. Em locais mais afastados as caixas
serão transportadas por aviões. Cada município é responsável por retirar as
caixas com as quantidades de doses para aplicação na sua população. De acordo
com o governador, o Paraná está preparado para iniciar a vacinação a qualquer
momento. “Nosso estado tem uma estrutura de logística excelente, que funciona
muito bem. Além disso colocamos toda a nossa frota aérea à disposiçao, com
aviões e helicópteros, para a entrega das vacinas nos locais mais distantes.
Queremos que todos os 399 municípios iniciem a vacinação juntos.”
Vinte
das 22 regionais de saúde do Paraná já receberam os insumos que serão
utilizados na vacinação contra a Covid-19. Os quatro caminhões carregados com
2,2 milhões de insumos saíram de Curitiba no sábado (16) e já finalizaram as
entregas, que abastecerão as 1.850 salas de vacinas do Paraná. Apenas as
Regionais Metropolitana/Curitiba e de Paranaguá receberão os insumos na
segunda-feira (18). “Realizamos com sucesso esta operação que abrange o Estado
de ponta a ponta; confirmando assim que estamos preparados para, logo mais,
enviarmos ainda mais insumos e as tão esperadas doses da vacina”, afirmou o
secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Quais são os
grupos prioritários
A
definição de grupos prioritários para receber as doses da vacina contra a
Covid-19 seguiu critérios do Ministério da Saúde, tempo de contato (ou
exposição) com os pacientes Covid-19 e pessoas com maior risco de complicações
pela infecção causada pelo Sars-CoV-2. O anexo II do Plano Estadual de
Vacinação conceitua Trabalhadores de Saúde aquele que “desenvolve diferentes
funções em ambientes diversos, e não exclusivamente na assistência ao usuário
de serviços de saúde, foram adotados critérios relacionados à atividade
desenvolvida e ao ambiente de trabalho. ”
Na
primeira etapa da vacinação a população alvo a ser vacinada contra a Covid-19 é
composta por profissionais que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60
anos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e os
profissionais que atuam nos locais, população indígena, todos os trabalhadores
que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou
confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Na sequência o Estado planeja
vacinar pessoas com 80 anos ou acima desta idade, pessoas entre 75 e 79 anos e
assim sucessivamente até aqueles que tem idade variando entre 60 e 64 anos. O
detalhamento, assim como a estimativa de cada população constam na página 4 do
Plano.
O secretário de
Estado da Saúde, Beto Preto, afirma que a vacinação é prioridade e que o
planejamento prevê o início da aplicação das doses simultaneamente em todos os
municípios do estado. “Nossa estrutura é muito segura e sustentada. As nossas
regionais já estão recebendo as seringas, agulhas e outros insumos necessários
para distribuir aos municípios. O processo de distribuição do imunizante será
realizado como os demais que já fazemos, ágil, seguro e monitorado e também com
apoio aéreo para maior agilidade”.– Além de estar no público-alvo para a
vacinação, a Sesa recomenda que mesmo pessoas que já tiveram a Covid-19 podem
ser vacinadas. Mas recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com
infecção confirmada, ou seja, que estejam doentes. Sugere-se aguardar a
recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos
sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em
pessoas assintomáticas. A Sesa indica ainda que as pessoas devem levar a carteira
de vacinação para registro das doses.
Estimativa populacional para a Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19
Grupos
Prioritários População
1.
Pessoas com 60 anos ou mais, institucionalizadas 12.224
2. População
indígena em terras indígenas demarcadas 10.565
3.
Trabalhadores de Saúde que atuam em Serviços de Saúde 272.817
4.
Pessoas de 80 anos ou mais 250.630
5.
Pessoas de 75 a 79 anos 215.843
6.
Pessoas de 70 a 74 anos 321.432
7.
Pessoas de 65 a 69 anos 439.203
8.
Pessoas de 60 a 64 anos 554.705
9.
Pessoas em Situação de Rua 3.391
10.
Trabalhadores de Força de Segurança e Salvamento 30.685
11.
Comorbidades 1.172.812
12.
Trabalhadores Educacionais e da Assistência Social (CRAS, CREAS, Casas /
Unidades de Acolhimento) 210.897 ]
13.
Pessoas com Deficiência Institucionalizadas 482
14.
Pessoas com Deficiência Permanente Severa 400.682
15.
Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais Ribeirinhas 8.944
16.
Caminhoneiros 33.454
17.
Trabalhadores do Transporte Coletivo Rodoviário e Ferroviário de passageiros
14.612
18.
Trabalhadores de Transporte Aéreo 469
19.
Trabalhadores Portuários 3.102
20. População
Privada de Liberdade (exceto trabalhadores de saúde e segurança) 61.465
21.Trabalhadores
do Sistema Prisional 701
Total
PARANÁ 4.019.115
INDICAÇÃO
– Além de estar no público-alvo para a vacinação, a Sesa recomenda que mesmo
pessoas que já tiveram a Covid-19 podem ser vacinadas. Mas recomenda-se o
adiamento da vacinação nas pessoas com infecção confirmada, ou seja, que
estejam doentes. Sugere-se aguardar a recuperação clínica total e pelo menos
quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da
primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas. A Sesa indica ainda
que as pessoas devem levar a carteira de vacinação para registro das doses.
CONTRAINDICAÇÃO
– De acordo com as pesquisas em andamento, e os critérios de exclusão
utilizados nestes estudos, não devem ser vacinadas: pessoas menores de 18 anos
de idade (Atençãoː este limite de
faixa etária pode variar entre as vacinas, portanto sempre será recomendada a
confirmação desta informação diretamente na bula); gestantes e pessoas
com histórico de reação anafilática confirmada associada a dose anterior da
Vacina contra COVID-19 ou a qualquer um de seus componentes. Porém, de acordo
com o Plano de Vacinação, a contraindicação pode variar conforme o tipo da
vacina.
A Sesa
também não recomenda a administração simultânea de vacinas. A orientação é que
as vacinas sejam aplicadas com intervalo de no mínimo de 30 dias entre uma e
outra.
SALAS
DE VACINAÇÃO – O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A
quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população.
Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das
doses da vacina, assim como pelas estratégias de vacinação chamada extramuros,
ou seja, fora das salas de vacinação. Um exemplo de desse formato é a vacinação
em terminais de ônibus ou drive-thru.
TREINAMENTO
– Os profissionais que atuarão na aplicação das doses das vacinas devem passar
por treinamento para registro de dados dos vacinados no sistema de informação
do Ministério da Saúde, registro de notificações de eventos adversos,
acompanhamento entre outras informações. O primeiro treinamento realizado pela
Sesa aconteceu no dia 7 de janeiro de 2021 com técnicos das áreas de
imunobiologia e epidemiologia das 22 Regionais de Saúde.