Vídeo do
caminhão com cilindros de oxigênio comprados por famosos para ajudar os
hospitais de Manaus foi compartilhado pelo youtuber Felipe Neto, que participou
da ação
(Foto: Reprodução)
Revista Fórum - O youtuber Felipe Neto compartilhou em suas
redes sociais, na tarde deste sábado (16), um vídeo que mostra um caminho com
cilindros de oxigênio chegando em Manaus (AM), cidade que vive um colapso no
sistema hospitalar com a explosão de internações por Covid-19.
Diante da
inoperância do governo Bolsonaro, famosos, entre artistas, músicos, atores e
influenciadores, se uniram para comprar e doar oxigênio às unidades de saúde da
capital amazonense, já que o gás básico para o tratamento de Covid se esgotou
nos hospitais e, por conta disso, inúmeras pessoas vêm morrendo por asfixia.
Em carta
endereçada a Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL,
PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta de Emergência diante da crise
nacional
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Presidentes de seis partidos políticos de
oposição ao governo de Jair Bolsonaro divulgaram neste sábado (16) uma carta
aberta aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Davi
Alcolumbre (DEM) respectivamente, a suspensão do recesso parlamentar e a
votação de medidas de combate à pandemia.
No documento,
dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta
de Emergência diante da crise nacional, que envolve o apoio
imediato à cidade de Manaus, que vive colapso da saúde; a execução
do plano de vacinação da população; aprovação de auxílio emergencial às
famílias impactadas, entre outras medidas.
"Nem
a tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara
dos Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e
brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso
com a vida humana", dizem as legendas.
Leia, abaixo, o
documento na íntegra:
Carta aberta aos presidentes da Câmara e
do Senado: É preciso agir diante da tragédia que atinge o Brasil
O
Brasil vive horas dramáticas que exigem respostas urgentes e de extrema
responsabilidade, em defesa da vida e do país, por parte dos representantes
eleitos desta Nação.
A tragédia
humanitária que assistimos em Manaus é consequência direta do desgoverno, do
descaso e da conduta criminosa do atual presidente da República e seus
ministros. Mas é também um grito de alerta que não pode ser ignorado pelas
instituições, especialmente o Congresso Nacional.
Não
estamos lidando apenas com o negacionismo, o obscurantismo, a mentira e a
manipulação política de uma gravíssima crise sanitária, que marcaram esse
triste período desde a chegada da pandemia ao país, há quase um ano.
Estamos
lidando agora com suas consequências mais trágicas, diante da certeza cruel de
que a situação irá se agravar e se estender a todo o país, caso a
irresponsabilidade e a desumanidade não sejam detidas por quem recebeu do povo
a delegação para agir, legislar e governar em sua defesa.
A tragédia humanitária
de Manaus era previsível e poderia ter sido evitada, assim como eram
previsíveis e poderiam ter sido evitadas, em parte muito significativa, as mais
de 200 mil mortes que fizeram do Brasil um macabro recordista no cenário
mundial da pandemia.
Da mesma
forma, é previsível e pode ser evitado um agravamento ainda maior da situação
econômica e social do país, devido à recusa do atual governo em manter o
auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, que tem sido o único meio de
sobrevivência de dezenas de milhões de famílias.
Faltou-nos,
até este momento, um governo federal minimamente capaz de planejar, organizar e
prover o enfrentamento da crise, como era sua obrigação. Faltou-nos, desde
sempre, um presidente da República com senso de seus deveres e o mínimo sentido
de solidariedade, empatia e respeito pela vida que caracterizam um ser humano.
No
momento em que o presidente da República volta a tentar confundir a opinião
pública com novas mentiras, é importante recordar que foi a ação legislativa do
Congresso que garantiu medidas como o já mencionado auxílio emergencial, o
socorro financeiro aos Estados e Municípios para enfrentar a pandemia, o apoio
às empresas para reduzir as demissões e continuar funcionando durante a crise.
Nesta
hora gravíssima, o Congresso Nacional está diante da responsabilidade histórica
de assumir mais uma vez as responsabilidades que o governo federal recusa e
adotar as medidas que a crise impõe.
Em nome da vida e
do povo brasileiro, dirigimo-nos aos presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal para que convoquem imediatamente o Congresso Nacional em sessão
extraordinária, suspendendo o recesso, com o objetivo de votar, aprovar e fazer
valer uma Pauta de Emergência diante da crise nacional.
O
Congresso Nacional não só pode como deve votar projetos de lei, emendas
constitucionais e decretos legislativos para:
1)
Socorrer imediatamente, com recursos federais financeiros, médico-hospitalares,
logísticos e de pessoal, as populações de Manaus e outras regiões mais
gravemente afetadas pela pandemia;
2)
Determinar o planejamento, organização e execução de um plano e de uma campanha
de vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, com a urgência
necessária, de forma a cumprir com a devida seriedade ordem neste sentido do
Supremo Tribunal Federal; determinar também a realização dos testes
recomendados internacionalmente para conhecer o avanço da pandemia entre a
população;
3)
Aprovar auxílio-emergencial às famílias afetadas pelas consequências
econômicas da crise sanitária, enquanto esta perdurar, sem prejuízo de avaliar
a ampliação do Bolsa Família;
4) Avaliar
as demais medidas de ordem econômica e social necessárias para proteger os
trabalhadores, as pequenas e médias empresas e especialmente a população mais
pobre nesta crise, revogando medidas que a agravam como é o caso da limitação
do BPC;
5) Convocar o
Ministro da Saúde e todas as autoridades públicas federais da área de Saúde
para que prestem contas de seus desmandos e apresentem a real situação
administrativa, financeira e logística, bem como os recursos humanos, técnicos
e médico-hospitalares de que dispõem, as informações e dados oficiais sobre a
pandemia, os planos e contratos em andamento ou planejados para enfrentamento
da crise.
É hora
de agir como determina a Constituição e honrar o compromisso do voto. Nem a
tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e
brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso
com a vida humana.
Brasília,
15 de janeiro de 2021
Carlos Lupi - PDT
Carlos
Siqueira - PSB
Gleisi
Hoffmann - PT
Juliano
Medeiros - PSOL
Luciana
Santos - PCdoB
Pedro
Ivo Batista e Laís Garcia - REDE
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Para o
ex-senador Roberto Requião (MDB), quanto mais tarde Jair Bolsonao sair, mais
mortes terão
(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB) afirmou que
Jair Bolsonaro “não diz coisa com coisa, está dissociando”, nas redes sociais,
neste sábado, 16. “O Brasil sofre com isso, pessoas estão morrendo, [ele]
precisa ser afastado do governo”, afirmou. Para ele, “quanto mais tarde, mais
mortes”.
Segundo o
chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos,
formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no
consulado da Venezuela em Boa Vista para oferecerem seus serviços ao estado do
Amazonas
Oxigênio da Venezuela (Foto: Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas)
247 - Neste sábado, 16,
chegam os primeiros caminhões venezuelanos com cilindros com milhares de litros
de oxigênio para Manaus (AM). Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza,
além do oxigênio, que falta no Amazonas, o país também enviará centenas de
médicos para o Brasil.
Arreaza, nas redes sociais, neste sábado, afirmou que na sexta-feira, 15, 107
médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de
Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista (RR)
para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas. “Eles foram agrupados na
brigada Simón Bolívar”, afirma o chanceler.
Mais dois
óbitos e 63 novos casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (16) em
Apucarana. Agora, o município soma 113 mortes provocadas pela doença e 4.957
resultados positivos para o novo coronavírus.
Um dos
óbitos é de uma mulher de 18 anos. Com um quadro de obesidade, a jovem foi
internada no último dia 4 e morreu neste sábado (16). A outra vítima é uma
idosa de 80 anos, que também tinha um quadro de obesidade e era senil. Ela foi
internada no último dia 12 e morreu neste sábado (16).
Segundo
boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem
ainda 282 suspeitas em investigação. Já o número de recuperados subiu
para 4.127.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 26 homens entre 15 e 74 anos e 37 mulheres entre 2 e 100 anos.
Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim, o município tem 717 casos ativos da doença.
De família tradicional
e mãe do vereador Mauro Bertoli, ela não suportou as complicações da
Covid-19
O prefeito Junior
da Femac lamentou na manhã deste sábado (16), o falecimento da pioneira Maria
Luiza Forner Bertoli, aos 80 anos de idade. Ela era de família bastante
tradicional de Apucarana, que se estabeleceu nos primeiros anos de Apucarana,
em propriedade rural do Distrito de Correia de Freitas.
Segundo
informações da família, Dona Maria Luiza Forner Bertoli estava internada há
poucos dias no Hospital da Providência, e não resistiu às complicações da
Covid-19, indo a óbito na madrugada deste sábado. Seguindo o protocolo da
pandemia, não haverá velório e o sepultamento aconteceu às 10:30 no Cemitério
Cristo Rei.
A
pioneira se dedicou sua vida aos filhos Marcos, Luiz, Mauro e Adenilde. Seu
esposo Volveno Bertoli, ex-vereador e produtor rural, faleceu no ano de 2000.
Maria Luiza Forner Bertoli era muito religiosa, tendo participado desde a sua
juventude do grupo União das Filhas de Maria, na Diaconia do Pinhalzinho. Mais
tarde, passou a integrar o Coral da Terceira Idade da Catedral Nossa Senhora de
Lourdes.
“Lamentamos
profundamente a perda dessa senhora pioneira, matriarca da família Bertoli, que
sempre participou ativamente da vida pública e política de Apucarana. Era uma
pessoa muito querida na sociedade local pela sua presteza, sua fé e
religiosidade”, comentou o prefeito Junior da Femac, manifestando suas
condolências à familiares e amigos. “Espero que Deus conforte seus filhos,
netos, bisnetos e, enfim, as pessoas que compõem seu grande círculo de amizades
em Apucarana”, concluiu o prefeito.
Tragédia
sanitária se agrava na capital amazonense, que enfrenta colapso na rede
hospitalar pelo desleixo do governo Bolsonaro. 213 enterros ocorreram nas
últimas 24 horas
Cemitério Tarumã em Manaus (Foto: Valdo Leão / Semcom)
247 - Manaus registrou 213 enterros nesta sexta-feira
(15), informou a prefeitura. O número bateu recorde de sepultamentos diários
desde o começo da pandemia.
A capital
amazonense bateu o recorde de enterros diários pela quinta vez, só no mês de
janeiro. A primeira vez que Manaus teve tantos enterros, de causas em geral,
foi em 26 de abril, com 140 registros (com dados apenas de espaços públicos).
Na época,
o estado enfrentava a primeira onda da doença, e sofreu colapsos no sistema
público de saúde e funerário. Neste mês de janeiro, o recorde de sepultamentos
diários foi quebrado 5 vezes, informa o G1.
O secretário de
Saúde do Paraná, Beto Preto, gravou nesta sexta-feira (15 de janeiro) uma
mensagem à população paranaense (que pode ser conferida acima, na íntegra). No
vídeo, o gestor destaca que a vacina contra a Covid-19 está chegando para
imunizar os paranaenses. Por outro lado, também ressalta o momento grave que o
estado atravessa na pandemia, em especial a macrorregional leste (onde está a
Região Metropolitana de Curitiba e também o litoral paranaense), reforçando a
importância de a população seguir respeitando o distanciamento social,
utilizando máscaras e, se possível, permanecendo em casa.
"Essa
esperança, essa alegria, essa ansiedade pela vacina não pode substituir o
cuidado sanitário de cada um de nós. Quero pedir a você que fique em casa. Quem
puder ficar em casa, fique em casa", disse Beto Preto. "Este ano não
é o momento de veranear nas praias, de aglomerar, rever amiogos, familiares.
Este ano é momento de todos nós exercermos um papel importante de reflexão nas
nossas próprias vidas. Não queremos a falta de leitos, de medicamentos, de
insumos para atender os pacientes com Covid-19."
Ainda segundo o
secretário, o número de internamentos na macrorregional leste voltou a aumentar
de maneira rápida e em breve mais de 90% dos leitos em unidades de terapia
intensiva (UTIs) para tratamento de pacientes com Covid-19 devem estar
ocupados. "Quando ultrapassa a barreira dos 90%, nós estamos entrando numa
seara de muita dificuldade", afirmou Beto Preto.
Segundo
ele, o Paraná está preparado, tem equipes experientes e insumos suficientes
para atender bem aos paranaenses. Mas isso desde que não ocorra a partir de
agora uma explosão de casos no estado, como vem acontecendo no Amazonas e em
outros países, como o Reino Unido. "Precisamos muito da sua ajuda. A
vacina está chegando, mas precisamos continuar tendo todos os cuidados
possíveis."
A
colunista da Folha de S.Paulo defende a convocação de um tribunal de Nuremberg
para Jair Bolsonaro, ressaltando que o Brasil "governado por
criminosos" não é um perigo mortal apenas para os brasileiros
247 - A jornalista da Folha de S.Paulo Cristina Serra
escreve em sua coluna deste sábado (16) que todas as imagens trágicas que
retratam a crise sanitária no Brasil são provas de crime contra a saúde pública
que devem ser guardadas pelos cidadãos brasileiros.
"Há de chegar
o dia em que os responsáveis por essa tragédia brasileira irão sentar-se no
banco dos réus. Se as nossas instituições parecem sedadas, quem sabe organismos
multilaterais, como o Tribunal Penal Internacional (que já examina uma ação
contra Bolsonaro anterior à pandemia) ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU,
atentem para a gravidade do que acontece aqui", escreve a jornalista.
"Bolsonaro
e sua gangue precisam ser levados a um tribunal de Nuremberg da pandemia",
enfatiza. "Só uma investigação com a mesma amplitude será capaz de
explicar o mal em grande escala praticado contra a população brasileira. Isso
terá que ser exposto, em caráter pedagógico, para ser conhecido pelas próximas
gerações e evitar que se repita. Como Nuremberg fez com os crimes de guerra dos
nazistas".
Estopim
para organização nacional foi falta de oxigênio em hospitais de Manaus; grupo
inclui artistas, jornalistas, representantes de movimentos sociais do Brasil e
do exterior
Fora Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Diario Causa Operária)
Por Fabíola Salani,
na Fórum –Foram dois anos do governo Jair Bolsonaro (sem
partido), com diferentes manifestações de ódio, desprezo pela vida e pelas
pautas sociais. Além de mais de 60 pedidos de impeachment guardados pelo
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E notas de repúdio diante de
sucessivos ataques às instituições perpetrados pelo presidente e seus apoiadores
Mas a falta de
oxigênio em hospitais de Manaus foi a gota d’água. Nesta sexta-feira (15), uma
reunião virtual com cem pessoas entre artistas, jornalistas, intelectuais,
religiosos, ativistas, representantes de movimentos sociais do Brasil e do
exterior marcou o início de uma articulação para culminar no impeachment da
chapa Jair Bolsonaro – Hamilton Mourão.
O balão
foi escolhido como símbolo para o movimento. Por seu sentido lúdico, de remeter
a crianças, e por precisar de “fôlego”, respiração, para ser enchido. A cor é o
branco, nas roupas, aludindo a paz, aos médicos, que tratam os pacientes de
Covid-19, e à espiritualidade. Os atos devem começar na próxima semana e
incluem flash mobs, performances virtuais com artistas enchendo balões. Outras
ações serão discutidas ao longo deste final de semana. Frases símbolo, como
“queremos respirar” e “se assoprar o Bolsonaro cai” foram debatidas também.
“Esse é o
serviço que essa elite quer de um presidente, essa elite tem desprezo pelo
povo, essa elite, a classe média branca, odeia o povo, tem vergonha do povo
brasileiro”, disse à TV 247 o sociólogo. Assista
Jessé Souza, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Brasil247 | Divulgação)
247 - O sociólogo e escritor Jessé Souza, em entrevista
à TV 247, classificou a elite brasileira como a “elite do saque”, que colocou
Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a seu serviço para
vender as instituições do Brasil que garantem algum tipo de estabilidade ao
povo. E é este, segundo o intelectual, o motivo pelo qual esta mesma elite não
vocaliza de uma vez por todas o “Fora, Bolsonaro”.
Segundo o autor de
‘A elite do atraso’ e ‘A classe média no espelho’, a elite aprova o trabalho
que Bolsonaro e Guedes desempenharam nos dois primeiros anos de mandato. Ele
ainda sugeriu que alguém esteja recebendo valores em contas no exterior para
compensar a venda barata de empresas brasileiras. “A elite brasileira é uma
elite do saque, e ela está contente com o saque que Bolsonaro está promovendo.
O grande saqueador de Bolsonaro é Guedes. Guedes está vendendo todas as coisas
a preço de banana. Ninguém é imbecil. Se você vende uma coisa com 1% do valor
que ela vale, alguém está recebendo isso em paraíso fiscal, obviamente. Ninguém
é idiota. Então a roubalheira no Brasil nunca foi tão grande como sob Guedes e
Bolsonaro”.
Para
Jessé, o povo só conseguirá se libertar de suas amarras quando perceber que a
classe média trabalha contra ele. “Esse é o serviço que essa elite quer de um
presidente, essa elite tem desprezo pelo povo, essa elite, a classe média
branca, odeia o povo, tem vergonha do povo brasileiro. É isso que a gente tem que
pôr, o povo brasileiro precisa saber quem é seu inimigo. O povo brasileiro
nunca vai ter chance sem que seja explicitado o saque e o ódio que a elite tem
desse mesmo povo”.
A Ordem
dos Advogados do Brasil discute internamente a possibilidade de apresentar um
pedido de impeachment contra Bolsonaro. Seu presidente, Felipe Santa Cruz disse
no Twitter que crime de responsabilidade do ocupante do Palácio do Planalto é
"cristalino"
Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e Jair Bolsonaro (Foto: OAB / Agência Brasil)
247 - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), Felipe Santa Cruz, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (15)
para comentar sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair
Bolsonaro, que voltou com força após o colapso sanitário de Manaus, que sofre
com falta de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14).
“Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de
crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a
inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos
fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos”, escreveu o presidente da
entidade.
A OAB discute
internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o
chefe do Executivo, destaca reportagem da Fórum.
Usado
como referência por bolsonaristas, o pediatra e toxicologista chegou a divulgar
informações falsas para descredibilizar as vacinas contra a Covid-19; causa da
morte teria sido parada cardiorrespiratória
(Foto: Divulgação)
Por Ivan Longo, na Fórum – Morreu nesta sexta-feira (15) em São Paulo o
médico pediatra e toxicologista Anthony Wong. Ele estava internado desde
dezembro no hospital Santa Maggiori.
Usado como
referência por bolsonaristas, Wong era crítico das medidas de isolamento social
e defendia o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19. Especialistas e a
Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, afirmam que a substância não
tem eficácia comprovada contra a doença do coronavírus e que seu uso não é
recomendado para este fim.
Alvo de
panelaços e em meio ao caos em Manaus, Jair Bolsonaro voltou a desafiar as
recomendações médicas. "Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais
morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a
própria pandemia em si", disse ele
Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. 12/01/2021 (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Sputnik – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta
sexta-feira (15) que o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) para combater o coronavírus, matou mais brasileiros do que a
COVID-19.
Em entrevista para
o programa Pingo nos Is, da rádio Jovem Pan, o presidente afirmou ainda que
"não ter por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a
COVID-19".
"Esse
lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio,
por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si. Eu não tenho
aqui os dados, o número de mortes por tipo de doença. A COVID-19 tá mais lá
embaixo. Então não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a
COVID-19", disse Bolsonaro.
O chefe de Estado
também afirmou que cirurgias estão sendo adiadas por conta da pandemia e
questionou o número de pessoas que morrem de câncer. "Os mais variados
possíveis, porque não vão para o tratamento", disse.
Além
disso, Bolsonaro defendeu o retorno das aulas presenciais, argumentando que as
crianças e jovens são mais resistentes ao coronavírus.
'Temperatura
subiu'
Sobre a
situação de Manaus, onde o sistema de saúde entrou em colapso nos últimos dias,
com pacientes de COVID-19 morrendo por falta de oxigênio, Bolsonaro disse que
os "problemas começaram a aparecer" na semana passada, quando a
"temperatura subiu" na cidade.
O
presidente afirmou ainda que enviou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para
Manaus, e que o governo está "fazendo o possível", mas que foi
surpreendido ao encontrar o sistema de saúde em uma "situação bastante
complicada".
Segundo
dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 208.246 mortes e 8.393.492
casos da COVID-19. O governo espera iniciar a vacinação da população na semana
que vem. A expectativa é de que a Anvisa libere o uso emergencial das vacinas
de Oxford e CoronaVac neste domingo (17).
Prefeito Junior da
Femac se reuniu em Brasília com equipe técnica do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE)
(Foto/Divulgação)
“Tivemos ontem
(15), em Brasília, uma reunião extremamente produtiva, com a Diretoria de
Gestão, Articulação e de Projetos Educacionais (DIGAP), órgão do Ministério da
Educação”. A avaliação é do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, que
acompanhado de assessoria técnica do deputado federal Sérgio Souza, cumpriu
agenda no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“Conseguimos
liberar o pagamento imediato de R$ 219.844,04, referente às obras da Escola do
Residencial Interlagos. Vale ressaltar que esta medição estava parada desde o
dia 23 de novembro e nesta reunião conseguimos a liberação”, assinalou.
No
encontro com os técnicos do Ministério da Educação, também pediu prioridade na
liberação do CMEI do Parque Bela Vista, que será construída em área já
reservada, no encontro das ruas Alexandre Balan e Jonas matulaitis. Ao mesmo
tempo, Junior da Femac fez uma checagem sobre a tramitação dos documentos
relativos à nova escola que será construída no Residencial Solo Sagrado.
O
prefeito cobrou ainda a liberação dos recursos referentes aos três Centros
Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que estão sendo edificados no Núcleo
Afonso Camargo, Loteamento Sanches dos Santos e no Jardim Catuaí. Conforme
assegurou Tina Zazelis, diretora técnica da DIGAP, os recursos serão liberados
em meados de fevereiro.
“Ao
todo temos seis obras sendo realizadas em Apucarana, mediante parcerias
firmadas entre a prefeitura, Autarquia Municipal de Educação e o Governo
Federal. São mais de R$ 16 milhões de investimentos nestes novos prédios
escolares, que irão gerar 480 novas vagas em creches e mais 720 novas vagas em
escolas”, informou o prefeito Junior da Femac, avaliando positivamente os
resultados de sua agenda no Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), em Brasília.
Conforme
argumenta o prefeito, são obras fundamentais para a educação de Apucarana.
“Queremos ainda em 2021 dispor da escola do Interlagos e os dos três CMEIs do
Afonso Camargo, Catuaí e Sanches dos Santos. Também vamos trabalhar para que
tenhamos bem adiantadas as obras da escola do Solo Sagrado e do CMEI do Parque
Bela Vista”, comentou.
A
assessoria do deputado Sérgio Souza agendou e nos acompanhou na reunião.
De
acordo com a engenheira civil da Autarquia Municipal de Educação (AME), Miriam Favoreto
Corbacho,o Município possui quatro obras em execução, conveniadas com
o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
e outras duas em fase de liberação.
Conforme
explica a engenheira, além de problemas burocráticos nos repasses, as
construtoras também foram afetadas pela pandemia do coronavírus e estão
enfrentando dificuldades com a demora na entrega de materiais de construção.
“Com isso, as obras tiveram atraso no seu cronograma de entrega, atingindo até
o momento 57,61% do total no CMEI do Afonso Camargo; 70,86% no CMEI do Jardim
Catuaí; 63,94% no CMEI do Sanches dos Santos; e 51,45% na escola do Residencial
Interlagos”, informa a engenheira Miriam Favoreto Corbacho.