Gastos
computados até novembro já superam os de 2019 e média mensal é a superior à do
governo Temer
(Foto: Divulgação)
247 – Jair Bolsonaro e seus auxiliares gastam cada
vez mais com cartões corporativos do governo federal e não dão transparência às
despesas. É o que aponta reportagem de Gustavo Uribe e Thiago Resende publicada
na Folha de S. Paulo. "Na gestão atual, foi gasto em média até agora R$
672,1 mil por mês, o que representa uma alta de 51,7% em relação ao governo do
emedebista", apontam os jornalistas, que dizem que os gastos foram
ligeiramente inferiores aos da gestão de Dilma Rousseff.
"Neste ano, até o mês de novembro, o presidente
desembolsou mais no cartão corporativo do que no ano passado. Ele gastou R$
7,86 milhões, contra R$ 7,6 milhões em 2019, seu primeiro ano de mandato",
aponta a reportagem. Procurado, o Palácio do Planalto afirmou que a maior parte
dos gastos no cartão de Bolsonaro se refere a custos por causa de viagens pelo
país e internacionais, mas não oferece à sociedade um detalhamento das despesas.
Passados dez meses
do início da pandemia de Covid-19 no Paraná, 398.806 casos foram confirmados e
7.621 morreram por complicações da doença. Segundo dados da Secretaria de
Estado de Saúde (Sesa), 81% tinham pelo menos um fator de risco associado e 19%
não apresentavam nenhuma comorbidade. Entre os mortos com fatores de risco, 76,
38% eram idosos, 47,49% tinham doença vascular e 32, 40 % eram diabéticos.
Todas
as outras comorbidades apresentam menos de 10% das mortes, mas nem por isso são
menos assustadoras. Desde o início da pandemia, por exemplo, 645 paranaenses,
8,03% dos casos de comorbidades, morreram durante a pandemia. Doença renal
crônica foi fator de risco para a morte de 576 (8,99%) pessoas no Estado.
Gestantes, recém-nascidos e crianças com menos de 6 anos também estão neste
recorte de dados. Nove crianças até 42 dias depois do parto, 10 gestantes e
quatro crianças com menos de 6 anos morreram no Estado
Boletins
atualizados
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem 1.562 novos casos de Covid-19 e
mais 26 óbitos pelo novo coronavírus. Os casos divulgados neste domingo são de
agosto (1), setembro (1), outubro (2), novembro (1) e dezembro (1.557).
Até
ontem, eram1.529 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19.
Destes, 1.183 ocupam leitos SUS (610 UTI e 573 clínicos/enfermaria) e 346 da
rede particular (137 UTI e 209 clínicos/enfermaria). Há outros 1.174 pacientes
internados, 473 em leitos UTI e 701 em enfermaria, que aguardam resultados de
exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados
casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
A
secretaria estadual informou a morte de mais 26 pacientes. São 10 mulheres e 16
homens com idades que variam de 38 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 21 e 26
de dezembro.
Os
pacientes que foram a óbito residiam em Carambeí (2), Chopinzinho (2), Curitiba
(2), Foz do Iguaçu (2), Imbituva (2), Pinhais (2) e São José dos Pinhais (2),
além de uma morte em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré,
Assis Chateubriand, Bandeirantes, Cianorte, Fazenda Rio Grande, Jandaia do Sul,
Jardim Alegre, Salto do Lontra, Santana do Itararé, São Jorge do Ivaí,
Umuarama, Wenceslau Braz.
Fonte de dados:
Sivep-gripe data 23/12/2020. Atualizado 23/12/2020.
*Foram incluídas para essa análise apenas os fatores de risco que constam nos
campos da ficha do Sivep-gripe, logo morbidades como hipertensão e neoplasias
não foram incluídos por falta de campo específico para esse dado nesse sistema
de informação.
Fonte de dados: Sivep-gripe data 23/12/2020. Atualizado 23/12/2020
*Foram incluídas para essa análise apenas os fatores de risco que constam nos campos
da ficha do Sivep-gripe, logo morbidades como hipertensão e neoplasias não
foram incluídos por falta de campo específico para esse dado nesse sistema de
informação. ** Um mesmo caso pode ter mais de uma comorbidade
Morre professora que deu à luz entubada;
foi a 11ª gestante morta por Covid-19
Morreu
na tarde deste sábado (26) a professora da rede municipal de Curitiba, Daiana
Stefhanne Costa, 33 anos, por complicações da Covid-19. Ela estava internada na
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Vita. Daiana morreu sem
conhecer a filha Catarina Vitória, que nasceu prematura de 7 meses no dia 3 de
dezembro após parto de emergência por causa da Covid-19. O parto ganhou
repercussão nacional, porque quando foi feito Daiana já estava entubada. A pequena
Catarina ainda está internada no Hospital Santa Cruz, porque nasceu com apenas
1,5 quilos, mas já está estável. Ela foi a 11ª gestante que morreu por
Covid-19, segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa)
O corpo
de Daiana foi enterrado no início da tarde de ontem no Cemitério Bom Jesus dos
Passos, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Daiana deixa também
outra filha de 11 anos. A família mora em Colombo.
O marido de Daiana, Helton Silva, 33 anos, que também se contaminou com Covid-19,
mas não teve sintomas, pedia orações quase todos dias pelas redes sociais.
Muitos amigos e familiares manifestaram pesar nas redes sociais. “Meus
sentimentos Helton! Estávamos em uma corrente de oração com vocês, mas aprove a
Deus levá-la. Que você e toda sua família recebam o conforto que só Deus pode
dar neste momento difícil. Saiba que pra mim foi uma honra conhecer e trabalhar
com sua esposa. Guardarei pra sempre a alegria e o sorriso da Dai em meu
coração. Força!”, dizia uma das centenas de mensagens de pesar postadas.
Rápida
Brasil soma 191.139 mortes por coronavírus
O Brasil registrou 344 mortes por Covid-19 em 24 horas,
informou o Ministério da Saúde ontem, dia 27. Deste total, 278 óbitos ocorreram
nos últimos três dias. Outros 2.344 permanecem em investigação, ressalta o
boletim. Com os novos óbitos, o total de mortes provocadas pelo coronavírus no
País atingiu 191.139, segundo as estatísticas oficiais. O Brasil registrou
7.484.285 de casos confirmados da doença, sendo 18.479 mil registrados nos
sistemas nacionais nas últimas 24h, segundo o boletim do Ministério da Saúde
Prefeitura de Arapongas,
através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (27/12), o
registro de 84 novos casos, 35 curados e 01 óbito por COVID-19 no município.
Agora o município chega a 6.821 casos dos quais 5.903 já estão curados (86,5%),
784 ainda estão com a doença e 135 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já
foram realizados 32.823 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: 135º óbito ocorrido em 27/12: Paciente do sexo
feminino, 77 anos, com comorbidades, realizado o teste no dia 15/12 com
resultado positivo divulgado em 20/12, internado em leito de enfermaria no dia
20/12, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito
na data de hoje, 27/12. A Prefeitura por meio da Secretaria da Saúde se
solidariza com os familiares. O município possui 217 casos que aguardam resultados.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município,
foram divulgados 36 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 22/12. Entre os 84 casos confirmados, 42 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 09, 18, 23, 26, 26, 26, 27, 27, 28, 28, 29,
33, 34, 34, 35, 35, 35, 36, 38, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 48, 49, 50,
51, 52, 55, 55, 56, 56, 59, 66, 70, 72 e 87 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 42
pacientes com as respectivas idades: 04, 11, 12, 14, 16, 19, 19, 20, 22, 23,
24, 24, 25, 25, 26, 30, 30, 30, 31, 31, 34, 34, 35, 35, 36, 37, 37, 40, 41, 43,
44, 45, 47, 50, 55, 56, 56, 58, 59, 59, 72 e 77 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 03 pacientes internados em leitos de UTI e 10 pacientes
internados em leito de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de
47,5% dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de
UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Mais 28 casos de
Covid-19 foram confirmados neste domingo (27) em Apucarana, elevando os
resultados positivos do novo coronavírus para 3.877.
Segundo
boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue
com 89 óbitos e tem agora 165 suspeitas em investigação. O número de
recuperados chega a 2.875.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 12 homens de 9 a 67 anos e 16 mulheres de 11 a 68 anos. Todos
estão em isolamento domiciliar.
O presidente Jair Bolsonaro durante oração em culto evangélico
Imagem: Sérgio Lima – 5.jan.2020/AFP
Walter Souza foi às redes sociais, nesta sexta (25), compartilhar a
resposta dada por sua mãe ao pastor após ser questionada porque deixou de
frequentar a igreja.
“Há dois anos minha mãe não frequenta a igreja, hj um
pastor a visitou e perguntou o pq, ela apenas respondeu: vcs não são cristãos,
se fossem não seriam bolsonaristas”, escreveu Walter.
O relato viralizou e, até o momento,
tem quase 20 mil curtidas.
Em depoimento para a Polícia Federal e ao
Ministério Público no início de dezembro, a viúva de Gustavo
Bebianno afirmou que destruiu o último celular do marido, um iPhone X.
Renata Bebianno, que é advogada, foi ouvida na investigação sobre esquema
de disparos de WhatsApp na campanha de 2018, caso revelado
pela Folha.
Questionada se fez pesquisas no telefone do
ex-ministro de Bolsonaro, ela disse que não. As respostas não convenceram
investigadores. Bebianno chegou a ser intimado antes de morrer, mas não deu
tempo de ser ouvido.
Renata contou na oitiva que seu marido vinha se
queixando de fraqueza nos dias que antecederam a morte. Ele morreu após um
infarto, segundo a certidão de óbito.
Das 173
postagens denunciadas pela Corte, Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e
TikTok sinalizaram 21% como sendo de conteúdo enganoso e 13% foram retiradas de
circulação. 66% das postagens com informações falsas não receberam qualquer
tipo de sinalização ou punição
247 - As redes sociais ignoraram a maioria dos alertas
sobre fake news emitidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até p dia 5 de
dezembro. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, das 173 postagens denunciadas pela Corte, as plataformas
Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e TikTok sinalizaram 21% como sendo de
conteúdo enganoso e 13% foram retiradas de circulação. A maioria, 66%, não
recebeu qualquer tipo de sinalização ou punição.
A Corte Eleitoral
e as plataformas assinaram um acordo em setembro onde as redes se comprometiam
a adotar ações para combater a disseminação de fake news. Dentre os conteúdos
apontados pelo TSE como disseminadores de conteúdo falso estavam postagens dos
deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Filipe Barros (PSL-PR), Luiz Philippe de
Orleans e Bragança (PSLSP), Daniel Silveira (PSL-RJ).
Além
deles, os blogueiros bolsonaristas Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos –
investigados o inquérito das fake News que tramita no Supremo Tribunal
Federal (STF) - também aparecem na lista do TSE.
Ainda de acordo
com a reportagem, o YouTube foi companhia que menos removeu os conteúdos com
informações falsas: 76% dos 46 vídeos denunciados pelo TSE continuavam no ar
até o último dia 5, sem qualquer sinalização de serem fake news.
Posições
na máquina pública serão usadas como moeda de troca
Deputado Arthur Lira (PP-AL) cumprimenta o presidente Jair Bolsonaro (dez.2018) (Foto: Reprodução Facebook/Arthur Lira)
247 – "Os articuladores políticos de Jair Bolsonaro
trabalham com um mapa de 500 cargos federais a serem preenchidos em troca de
votos para Arthur Lira, o candidato do governo à presidência da Câmara. O
próprio Lira trabalha para dar forma a esse mapa. Sua eleição é a prioridade
números um, dois e três do Palácio do Planalto", informa o jornalista
Lauro Jardim, em sua coluna. Segundo o colunista, Lira também conta com 17
votos na bancada do PT.
A maioria
dos brasileiros é contrária à obrigatoriedade do voto, aponta pesquisa nacional
do Datafolha publicada neste domingo
(Foto: Gisele Federicce)
247 - Segundo o Datafolha, 56% dos entrevistados
em uma pesquisa nacional são contrários à obrigação de comparecer às urnas,
ante 41% que se dizem favoráveis a esse dever. Não soube responder 1% dos
entrevistados, e outro 1% se disse indiferente a respeito. A margem de erro na
pesquisa, feita entre os dias 8 e 10 de dezembro, é de dois pontos percentuais,
para mais ou para menos.
Foram ouvidos 2.016 brasileiros adultos que possuem telefone
celular de todas as regiões brasileiras, informa a Folha de S.Paulo.
Neste
sábado (26), o presidente argentino Alberto Fernández disse, em nota, que a
vacinação contra a covid-19 no país terá início na terça-feira (29) usando as
doses recebidas da vacina russa Sputnik V
Sputnik -A entrega à Argentina das doses da Sputnik
V, a vacina russa contra a covid-19, está prevista para ser concluída ainda na
segunda-feira (28), permitindo que a vacinação comece na terça
"O presidente
Alberto Fernández se reuniu com os governadores e o chefe do governo da cidade
de Buenos Aires [Horacio Rodríguez Larreta] informando que na segunda-feira
[28] as doses da vacina Sputnik V chegarão em todas as províncias; depois
disso, os participantes concordaram que na manhã da terça-feira [29] o processo
de vacinação vai começar em todo o país", diz o comunicado deste sábado
(26).
De
acordo com o comunicado do governo, os líderes provinciais agradeceram ao
presidente da Argentina durante o encontro, realizado via videoconferência,
pela gestão bem-sucedida da obtenção da vacina russa. O presidente argentino
também foi às redes sociais para falar sobre o assunto.
As doses da vacina
Sputnik V que chegaram da Rússia estarão disponíveis em cada província na
terça-feira (29) e às 09h00 [mesmo horário de Brasília] começará a vacinação
simultânea em todo o país. Seguimos trabalhando unidos, porque nossa única
preocupação é a saúde dos argentinos e argentinas.
A
Sputnik V foi a primeira vacina contra a covid-19 registrada na Rússia e no
mundo. O imunizante tem 92% de eficácia comprovada, com base nos dados dos
primeiros 16 mil participantes do ensaio clínico que receberam as duas doses da
vacina.
A Argentina
recebeu o primeiro lote de 300 mil doses da vacina Sputnik V na quinta-feira
(24). Mais doses da vacina chegarão às províncias argentinas na segunda-feira
(28), em caminhões refrigerados. Nas províncias de Santa Cruz e Tierra del
Fuego chegarão de avião, segundo as autoridades locais.
Além da
Argentina, outros países latino-americanos já iniciaram ou já têm datas para o
início da imunização contra a covid-19. É o caso de México, Chile e Costa Rica.
O Brasil, o país mais impactado pela pandemia na região, em números absolutos
de casos e mortes, ainda não anunciou o início da vacinação no país.
Segundo
os dados da Universidade Johns Hopkins, a Argentina tem hoje 1.578.267 casos de
covid-19 e 42.501 mortes causadas pela doença.
Nenhum
nome produz tanta ira em Jair Bolsonaro quanto o do governador de São Paulo. A
tal ponto que ele diz que seria capaz de votar no ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, mas jamais no governador paulista João Doria
Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)
247 – Caso o Brasil volte a ser uma democracia e os
brasileiros recuperem seu direito de votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que foi suprimido da população pelas forças conservadores com sua prisão
política, o que abriu espaço para um choque neoliberal na economia e para a ascensão
do bolsonarismo no País, Lula poderá contar com o voto até de Jair Bolsonaro.
É o que informa Lauro Jardim, em sua coluna deste domingo, no
jornal O Globo. Segundo o colunista, nenhum nome produz tanta ira em Bolsonaro
quanto Doria. Dias atrás, quando o nome do governador paulista foi citado,
Bolsonaro soltou uma frase surpreendente. "Sou capaz de votar no Lula, mas
não voto nesse João Doria de jeito nenhum".
Partido
dos Trabalhadores alega na Justiça violação da Constituição e do regimento
interno da Câmara no corte do benefício promovido pelas gestões do PSDB
A
prefeitura de São Paulo, sob gestão de Bruno Covas (PSDB), conseguiu aprovar a
retirada do benefício na Câmara Municipal na terça-feira (22) e, rapidamente,
sancionou o texto na quarta (23).
No
âmbito estadual, o governador João Doria (PSDB) publicou no Diário Oficial de
quarta um decreto que também suspendeu a regulamentação da lei estadual que
previa o benefício.
Mais 38 casos de
Covid-19 foram confirmados neste sábado (26) em Apucarana, elevando os
resultados positivos do novo coronavírus para 3.849.
Segundo
boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue
com 89 óbitos e tem agora 300 suspeitas em investigação. O número de
recuperados subiu para 2.875.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 21 homens e 17 mulheres. Todos estão em isolamento domiciliar.
Em mais
um gesto de completo desprezo pela população, Jair Bolsonaro disse neste sábado
que “não dou bola pra isso”, ao ser questionado sobre o atraso do Brasil
perante outros países que já imunizam em massa suas populações
Bolsonaro e pessoas pelo mundo sendo vacinadas (Foto: Reuters)
247 - Em mais um gesto de completo desprezo pela
população, Jair Bolsonaro disse neste sábado (26) que “não dou bola pra isso”,
ao ser questionado sobre o atraso do Brasil perante outros países que já imunizam
em massa suas populações.
“Ninguém me
pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é
responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo —
comentou, durante passeio por Brasília nesta manhã”, disse ele, como
publicado no jornal O Globo.
A
reportagem ainda destacou que, num ritmo lento, o Brasil não aprovou nenhuma
vacina até o momento. Nenhuma fabricante solicitou pedido de registro
emergencial ou definitivo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
Com seu tom
negacionista, ele voltou a afirmar que brasileiros terão que assinar um termo
de responsabilidade para terem acesso à vacina.
A
previsão para o início do programa de vacinação é em fevereiro, mas o
ministério da Saúde não indicou detalhes do plano.
No mundo,
países como Reino Unido, Estados Unidos, México, Costa Rica e Chile foram mais
ágeis nas negociações e parcerias e já deram início à vacinação contra a
Covid-19.
Fernando
Haddad destaca que ao citar D. Helder Câmara em sua mensagem de Natal, o papa
Francisco resgatou o "melhor da tradição católica brasileira, num momento
em que nossa gente padece com um governo que atenta reiteradamente contra a
vida, sobretudo a dos mais pobres”
D. Héder Câmara (Foto: Paulo Emílio)
247 - O ex-prefeito Fernando Haddad observa que apesar
da Igreja Católica ter uma relação próxima com o poder, a instituição teve um
papel importante no processo de redemocratização. “Muitos líderes católicos
abraçaram com tal vigor a causa das liberdades individuais e da justiça social
que passaram a ser referência internacional. Um deles, D. Hélder Câmara,
patrono brasileiro dos direitos humanos, foi indicado quatro vezes ao Prêmio
Nobel da Paz”, escreve Haddad em suacoluna deste sábado (26) na Folha de S.
Paulo.
‘Duramente
combatido pela ditadura militar, D. Hélder foi citado pelo papa Francisco na
sua mensagem de Natal, na qual resgatou a famosa frase do bispo brasileiro:
“Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto por que eles
são pobres, chamam-me de comunista”’, destaca o ex-prefeito no texto.
Para
ele, “a lembrança resgata o melhor da tradição católica brasileira, num momento
em que nossa gente padece com um governo que atenta reiteradamente contra a
vida, sobretudo a dos mais pobres”.
“Ao longo da sua história, a Igreja Católica já teve que
rever suas posições sobre temas delicados. Uma coisa, porém, é certa: quando
reafirmou sua autonomia em relação ao poder e optou por agir contra a
injustiça, ela honrou seu compromisso com os fundamentos da sua existência. D.
Hélder não poderia ser mais inspirador”, finaliza.
Ex-ministro
da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que Jair Bolsonaro teve uma
"condução desastrosa” desde o início da pandemia e que até "até hoje
não houve uma fala do presidente que ajudasse a Saúde pública brasileira”
247 - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta
afirmou que o Brasil está “sem liderança” para enfrentar o avanço da
Covid-19 e que Jair Bolsonaro “teve uma condução desastrosa” durante a
pandemia. “Até hoje não houve uma fala do presidente que ajudasse a Saúde
pública brasileira”, disse o ex-ministro em entrevista ao jornal O Globo.
Mandetta, que
deixou o governo em abril, ressaltou que “o presidente não acredita (no
vírus)” e que a defesa da economia em detrimento da saúde feita por ele
atrapalha o combate contra a doença. “Até hoje não houve uma fala do presidente
que ajudasse a Saúde pública brasileira. Ninguém aguenta mais, é legítima a
pressão da economia, mas todo mundo deveria andar junto, ou ter uma regra bem
clara e transparente para recomendar lockdown tecnicamente e o governo federal
apoiar medidas necessárias”, disse.
“Quando
a taxa de ocupação hospitalar ultrapassa 90%, tem que frear. A saída da crise
depende muito da capacidade de vacinação da população. Até agora não
transparece que a gente vá ter a execução de um plano bem fundamentado. Parece
tudo errático. É preciso ter uma capacidade de liderança muito forte, e o
Brasil está sem liderança em Saúde”, emendou.
“Ele (Bolsonaro)
falou várias vezes que entre a saúde e a economia, ele ia ficar com a economia.
E a população começou a construir as suas linhas de defesa sem contar com a
liderança da figura maior do governo. Vimos o Ministério da Saúde falando uma
coisa e ele falando outra”, afirmou o ex-ministro.
Mandetta
também voltou a criticar a “intervenção militar” no ministério da Saúde feita
por Bolsonaro. “Um militar não tem a menor noção do que é Saúde. A gente passa
a ter um governo federal que sai completamente do enfrentamento da Saúde e com
o argumento de que o problema era de logística. Nunca foi, o problema era de
Saúde pública, muito mais complexo do que carregar caixa para lá e para cá. E
agora tem uma crise tripla, de prevenção, atendimento e vacina”, destacou.
Ele ressaltou, ainda, que o números de mortes em função da
Covid-19 “ fala por si. Ele (Bolsonaro) teve uma condução desastrosa. A
desautorização do ministro em público, “manda quem pode e obedece quem tem
juízo”; o “e daí?”; “não sou coveiro”; “gripezinha”; “está no final”. Está no
final nada. Se teve alguma coisa digna de nota eu não saberia te citar”.
A
deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores
(PT), lamentou nas redes sociais nesta sexta-feira (25) o assassinato da juíza
Viviane Vieira do Amaral e condenou o fato de que "o Brasil sustenta um
dos mais altos índices dessa tragédia vergonhosa", referindo-se ao
feminicídio. A dirigente diz que essa tragédia pode fazer o Judiciário se mexer
PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - “Infelizmente mais um feminicídio, o da juíza
Viviane, pode ser a tragédia que faça o judiciário realmente se mexer para dar
consequência ao enfrentamento da violência contra as mulheres. O Brasil
sustenta um dos mais altos índices dessa tragédia vergonhosa”, escreveu Gleisi
no Twitter.
Por sua vez, o ministro Luiz Fux, presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), disse que é "premente o debate do tema e a adoção de
ações conjuntas e articuladas para o êxito na mudança desse doloroso enredo"
A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro, foi morta na noite de Natal (24/12) a facadas pelo
ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi. Ele foi preso em flagrante,
levado para a delegacia e se encontra em prisão preventiva.
Para
o IBGE, são cerca de 93 milhões de brasileiros, ou 53% da população em idade de
trabalhar, que ficaram inativos ou desempregados durante o 2020. No entanto, o
Blog do Esmael vinha trabalhando com dados da Organização Internacional do
Trabalho (OIT): cerca de 80 milhões de desocupados, portanto números mais
conservadores.
As
pesquisas dos dois órgãos apontam que, somado a esse contingente os brasileiros
desempregados (aqueles em busca de trabalho, segundo o critério do IBGE), a
quantidade de pessoas sem ocupação chegou a 53,2%, um recorde, portanto. É como
se toda as populações do Reino Unido (66,4 milhões) e da Austrália (25,6
milhões) estivessem desocupadas permanentemente.
O jornalão
paulistano anotou que, pela primeira vez, o número de brasileiros inativos, ou
seja, sem emprego e sem buscar algum, ultrapassou a marca de 40%. O maior
índice foi nos trimestres encerrados em julho e agosto, quando o indicador
chegou a 45,3% —a média histórica é de 38,9%.
A
compilação dos dados do desemprego no Brasil foi realizada pelo professor
sênior da FEA/USP e coordenador do Projeto Salariômetro, da Fipe, Hélio
Zylberstajn.
Em ação
civil à Justiça Federal de Brasília, deputados petistas apontam o uso de uma
espécie de estrutura paralela dentro da Abin, que, sob coordenação de Alexandre
Ramagem, elaborou documentos informais com o objetivo de orientar a defesa do
senador Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”
247 - Os deputados federais do PT Gleisi Hoffmann
(PR), presidente nacional do partido, Enio Verri (PR), Paulo Pimenta (RS) e
Natalia Bonavides (RN) apresentaram nesta sexta-feira (25) uma ação civil
pública contra na Justiça Federal de Brasília contra Jair Bolsonaro e o
diretor-geral da Agência Brasileiro de Inteligência, Alexandre Ramagem, com
pedido de liminar para afastar o dirigente da Abin, para "evitar
manutenção da ilegalidade/imoralidade vigente".
De acordo com a
ação, existem indícios de que Ramagem "integra organização criminosa ou,
como no caso, contribui para embaraçar ou dificultar a investigação de
organizações criminosas".
A
agência produziu relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ) a embasar um pedido de anulação das investigações sobre
"rachadinha" que acontecia na Assembleia Legislativa do Rio, onde o
parlamentar cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o
Senado.
Em um campo
intitulado 'Finalidade', cita: 'Defender FB no caso Alerj demonstrando a
nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de
FB'". O senador recebeu os documentos pelo WhatsApp e os repassou pela
mesma plataforma a advogadas.
Segundo
a ação, "estamos diante não só de atos omissivos do presidente da
República, mas também de fatos graves que reclamam a imediata instauração de
investigação criminal, no bojo do qual se mostra necessário, para fazer cessar
os impedimentos e embaraços às investigações de outro crime (que correm contra
o filho do Presidente da República na justiça do Rio de Janeiro)".
"Nesse
sentido, o afastamento de Alexandre Ramagem, por ser medida da mais alta
relevância para assegurar a moralidade pública, é medida que se impõe,
notadamente em razão da sua predisposição para a manipulação e uso de meios
escusos que possam servir de suporte à defesa do senador Flávio Bolsonaro,
filho do presidente da República, de modo a favorecê-lo, pessoal e
materialmente para que se livre do alcance da lei e da justiça", diz
texto.
Leia na íntegra a ação que pede o
afastamento de Alexandre Ramagem: