sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Inflação em novembro subiu para os mais pobres e caiu para os mais ricos, diz Ipea

 

Segundo dados do Ipea, a inflação para as famílias de renda mais baixa teve alta de 1% em novembro e desaceleração de 0,82% para as de renda mais alta. No acumulado do ano, a inflação das famílias de renda alta também foi inferior que as das mais pobres

(Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

Cristina Índio do Brasil, Agência Brasil - A inflação para as famílias de renda mais baixa, que são as com rendimento familiar mensal menor do que R$ 1.650,50, teve alta de 1% em novembro. Em outubro, tinha sido 0,98%. É o que mostra o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda para o mês, divulgado hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Segundo a pesquisa, a única faixa de renda que registrou desaceleração inflacionária foi a das famílias de renda mais alta. Para elas, que têm rendimento domiciliar superior a R$ 16.509,66, a variação de preços caiu de 0,82% em outubro para 0,63% em novembro.

Desde março deste ano o comportamento dos preços dos alimentos no domicílio provoca pressão na inflação das classes mais pobres. O grupo alimentos e bebidas foi responsável, sozinho, por 75% da inflação nessa classe de renda em novembro. Os destaques foram os aumentos no arroz (6,3%), batata (29,7%), frango (5,2%), óleo de soja (9,2%) e carnes (6,5%).

Já no grupo transportes, a alta foi causada pelos reajustes dos transportes por aplicativo (7,7%), gasolina (1,6%) e etanol (9,2%), que impactaram, principalmente, as famílias mais ricas.

Acumulado

No acumulado do ano, a inflação das famílias de renda alta (1,68%) foi bem menor que a registrada pelas famílias de menor poder aquisitivo (4,56%). A pesquisa apontou também que, nos 11 primeiros meses de 2020, as famílias de maior poder aquisitivo foram beneficiadas com a desaceleração nos preços dos serviços, enquanto a alta nos alimentos permaneceu impactando o custo de vida dos mais pobres. 

“Neste ano, o cenário inflacionário combinou forte aceleração de preços de alimentos com uma alta desaceleração da inflação de serviços, o que explica o diferencial da inflação entre as faixas de renda mais baixa e mais alta”, indicou a análise do Ipea.

Entre janeiro e novembro, a cesta de consumo dos mais pobres teve altas que mais pesam no cálculo, como o arroz (69,5%), feijão (40,8%), leite (25%), óleo de soja (94,1%), carnes (13,9%) e frango (14%). 

Ao contrário, os itens de maior peso para as famílias com renda mais alta tiveram deflação, a exemplo da passagem aérea (-35,3%), do transporte por aplicativo (-16,8%), da gasolina (-1,7%) e das despesas com recreação (-1,1%).

De acordo com o Ipea, na comparação com novembro de 2019, a taxa de inflação da renda muito baixa aumentou 85%, enquanto que para o grupo de renda alta a alta foi menos acentuada (48%). A inflação das famílias mais pobres passou de 0,54% para 1,0%, enquanto as famílias mais ricas registraram uma pressão inflacionária de 0,43% para 0,63%. 

Conforme a pesquisa, no acumulado em 12 meses, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020, houve aumento na inflação de todos os segmentos, mas a taxa de inflação da faixa de renda mais baixa (5,8%) “mantém sua trajetória de aceleração em ritmo superior àquela apontada na classe de renda mais alta (2,7%)”.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Brasil 247

 

Merval diz que caso da Abin "justifica impeachment"

 

"Não se pode aceitar isso. Estamos vivendo num país em que coisas anormais viram normais. Houve uma reunião no Palácio, no gabinete do presidente, para usar a agência de segurança nacional, instituição do Estado brasileiro, para resolver problemas da família do presidente", defendeu o colunista Merval Pereira

Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

247 - O colunista Merval Pereira, do Globo, afirmou que a revelação de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu pelo menos dois relatórios para ajudar a defender o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no caso do esquema de rachadinhas comandados pelo assessor Fabrício Queiroz, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), "é passível de impeachment".

Merval, no entanto, minimiza o esquema de corrupção do filho de Jair Bolsonaro. Segundo ele, "o caso do filho 04 do presidente Bolsonaro é um pequeno trambique, medíocre, coisa de republiqueta de banana".

"Tem que punir, não se pode aceitar, mas o caso da Abin é gravíssimo e passível de impeachment. O documento revelado pelo Guilherme Amado confirma o que já se sabia e que o governo tinha desmentido. Houve uma reunião no Palácio do Planalto com os advogados de Flavio Bolsonaro, o general Augusto Heleno, o chefe da Abin, Alexandre Ramagem e o presidente Bolsonaro para tratar da defesa de Flavio Bolsonaro", disse.

O jornalista lembrou que na época a alegação foi que houve uma conversa e chegaram à conclusão de que não era caso de a Abin se meter. "Agora vimos que se meteu, fez relatório para ajudar o filho do presidente. Justifica o impeachment. É o presidente usando órgãos de investigação do Estado brasileiro para proteger seu filho", frisou.

E acrescenta: "Não se pode aceitar isso. Estamos vivendo num país em que coisas anormais viram normais. Houve uma reunião no Palácio, no gabinete do presidente, para usar a agência de segurança nacional, instituição do Estado brasileiro, para resolver problemas da família do presidente".

 

Apucarana confirma mais dois óbitos e 75 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos por Covid-19 nesta sexta-feira (11) em Apucarana. As vítimas são duas mulheres de 65 e 83 anos. Agora, o município soma 74 mortes desde o início da pandemia. A AMS também confirmou mais 75 novos diagnósticos positivos de coronavírus. Com isso, Apucarana chega a 3.078 casos de Covid-19.

A mulher de 65 anos foi internada no Hospital da Providência em 27 de novembro e morreu na quinta-feira (10). A sua comorbidade, segundo a AMS, era obesidade.  Já a idosa de 83 anos sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no último dia 8 e morreu nesta sexta-feira (11).

Dos 75 novos casos, 33 são de homens (3, 5, 21, 21, 25, 25, 26, 26, 26, 27, 28, 28, 29, 31, 33, 33, 33, 34, 36, 38, 39, 40, 40, 44, 46, 50, 56, 60 e 72 anos) e 42 de mulheres (6, 13, 14, 17, 18, 19, 19, 20, 20, 23, 24, 25, 25, 26, 26, 27, 28, 32, 34, 35, 37, 37, 40, 42, 46, 46, 47, 47, 49, 49, 50, 53, 53, 55, 56, 58, 62, 64, 65 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 280 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 2.321.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 15.647  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.622.

Já foram testadas 17.953 pessoas, sendo 9.035 em testes rápidos, 7.124 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.794 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 25 pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19 em leitos de enfermaria.

O município tem 683 casos ativos da doença.

  

Sistema FAEP/SENAR-PR premia quatro alunos da rede municipal de Apucarana

 

Neste ano, 2.308 alunos das diversas regiões do estado inscreveram seus trabalhos nas campanhas Todos contra a Dengue e Agro pela Água


Quatro alunos da rede municipal de Apucarana estão entre os premiados nas campanhas ‘Todos contra a dengue’ e ‘Agro pela água’, promovidas pelo Sistema FAEP/SENAR-PR. O resultado foi divulgado na última terça-feira (8/12) durante um evento online. Já na manhã de hoje (11/12), as crianças apresentaram seus prêmios ao prefeito Junior da Femac e à secretária de educação Marli Fernandes.

Ao todo, 2.308 estudantes das diversas regiões do estado inscreveram seus trabalhos nas campanhas. Os desenhos e redações foram avaliados por uma banca de professores.

“Apesar das escolas estarem fechadas devido à pandemia, nós estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que as crianças não percam o vínculo com os professores e nem o gosto pelos estudos. Eu tenho esperança de que a vacinação da população comece em breve. Se Deus permitir, as aulas presenciais serão retomadas até março do próximo ano. Parabéns aos premiados,” disse o prefeito Junior da Femac.

“O ano de 2020 tem sido desafiante, mas nossos alunos não ficaram nem um dia sem aulas e atividades pedagógicas. A Autarquia Municipal de Educação tem garantido que eles recebam os conteúdos curriculares por meio da plataforma Google Sala de Aula e da TV Aberta. As famílias que não têm acesso a esses meios ainda podem retirar os materiais impressos junto às escolas,” detalhou a secretária Marli Fernandes.

O aluno Natã Monari da Silva, matriculado no Pré I, na Escola Municipal Professora Marta Pereira da Silva, foi o premiado na categoria desenho da campanha ‘Todos contra a dengue’.  Ele foi orientado pela professora Viviane Madrona Saes.

Já a estudante Nariany Camily Matulovic, da turma de 2º ano, da Escola Municipal José de Alencar, destacou-se na categoria redação da campanha ‘Todos contra a dengue’. Ela contou com o suporte da professora Cleonice de Moura.

E as alunas Milena Silva Rodrigues, que cursa o 3º ano na Escola Municipal Professor Bento Fernandes Dias, e Emanuelly Rodrigues, que está no 5º ano na Escola Municipal Professor Idalice Moreira Prates, sobressaíram-se na categoria redação da campanha ‘Agro pela água’. Elas receberam a orientação das professoras Edilene Cristina Freitas e Priscila Aparecida Martins.

O Sistema FAEP/SENAR-PR premiou os quatro alunos apucaranenses e seus respectivos professores com tablets.

 

Temendo lentidão do governo, estados encomendam 210 milhões de seringas em corrida para garantir vacina da Covid-19

 

Nove estados já abriram licitações próprias para aquisição do ítem. Juntos, eles pretendem encomendar 210 milhões de seringas

(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)


247 -  Parte dos governadores segue na cruzada para garantir a vacinação nos estados, tremendo a lentidão e desorganização do governo federal no plano nacional de vacinação contra a Covid-19. 

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, pelo menos nove estados já abriram licitações próprias com essa finalidade. Juntos, eles pretendem encomendar 210 milhões de seringas. O ministério planeja comprar 370 milhões de unidades, mas ainda não publicou edital para realizar a licitação.

A reportagem ainda acrescenta que, apesar da alta demanda, a indústria não vê como atender à súbita procura pelo produto. Fabricantes dizem que seria melhor se houvesse coordenação entre os governos e as compras fossem divididas ao longo do tempo. Ainda não se sabe quais imunizantes serão aplicados na população e vários detalhes da campanha de vacinação estão indefinidos.

 

Em meio ao caos na aquisição de vacinas, governo gasta R$250 milhões com hidroxicloroquina em farmácias populares

 

Mesmo com mais de 2,5 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina encalhados nos estoques, o Ministério da Saúde planeja gastar até R$ 250 milhões para oferecer o medicamento, além do antibiótico azitromicina, no programa Farmácia Popular

Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Mesmo com mais de 2,5 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina encalhados nos estoques, o Ministério da Saúde planeja gastar até R$ 250 milhões para oferecer o medicamento, além do antibiótico azitromicina, no programa Farmácia Popular, medicamentos que não possuem eficácia alguma no combate à Covid-19

O gasto do governo com o medicamento ocorre no mesmo momento que o Ministério da Saúde promove um plano desorganizado de vacinação em massa contra a Covid-19, levando 11 governadores a buscarem, de forma paralela, soluções de imunização contra a Covid-19 em seus estados. 

Segundo reportagem do jornal Estado de S.Paulo, o plano prevê reembolsar farmácias conveniadas para que distribuam de graça os produtos que compõem o chamado “kit covid”. 

 

Tereza Cruvinel cobra STF após arquivamento de outra acusação contra Lula: "parem de enrolar"

 

Após mais uma acusação contra o ex-presidente Lula ser arquivada, a jornalista Tereza Cruvinel cobrou do STF a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. “Por que que não se julga isso? É inacreditável. O Gilmar Mendes diz que é apenas no ano que vem, é preciso uma campanha mais forte em cima do Supremo. STF, pare de enrolar!”, enfatizou a jornalista no Bom Dia 247 desta sexta-feira

Tereza Cruvinel, STF e Lula (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | STF | Ricardo Stuckert)


247 - Após mais uma acusação contra Lula ser anulada, desta vez a respeito de denúncias infundadas de tráfico de influências envolvendo o ex-presidente com a Odebrecht, a jornalista Tereza Cruvinel cobrou do Supremo Tribunal Federal (STF) a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. “Por que que não se julga isso? É inacreditável. O Gilmar Mendes diz que é apenas no ano que vem, é preciso uma campanha mais forte em cima do Supremo, parem de enrolar”, cobrou a jornalista em participação no programa Bom dia 247 desta sexta-feira (11). 

No dia quatro de dezembro completaram-se dois anos que a defesa de Lula entrou no STF com pedido de suspeição Sérgio Moro, nas sentenças que o ex-presidente foi condenado na Lava Jato. 

No dia 4 de dezembro de 2018, a defesa de Lula ingressou com um Habeas Corpus no Supremo. Foi após Moro aceitar o cargo de ministro da Justiça do recém eleito Jair Bolsonaro, o candidato beneficiado com a exclusão de Lula da disputa

Na visão de Tereza, “se o juiz, ao analisar as acusações contra Lula, não for imparcial como Moro foi, ele arquiva as investigações imediatamente, pois são denúncias infundadas”.

“A ação do triplex do Guarujá, por exemplo, se fosse julgada por um juiz técnico não parcial, como Moro, que transformou-se num opositor do Lula, também teria sido arquivada, pela ausência de provas sustentáveis”, acrescentou a jornalista.

 

Escândalo: Abin fez trabalho privado para orientar defesa de Flávio Bolsonaro

 

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um órgão do Estado brasileiro, produziu relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e a defesa do senador com o objetivo de embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. A família Bolsonaro não tem limites no uso privado do Estado para cobertura de seus crimes

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Reprodução)

247 - A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu pelo menos dois relatórios de orientação para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e a defesa do parlamentar sobre o que deveria ser feito para obter os documentos com o objetivo de embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. Os documentos foram enviados em setembro para o filho de Jair Bolsonaro. A Abin é um órgão do Estado brasileiro e sua apropriação pela família Bolsonaro, para cobertura de crimes, é um escândalo sem precedentes.

De acordo com informações publicadas pela coluna de Guilherme Amado, a Abin detalhou o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria analisado de forma ilegal os dados fiscais dele para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.

Um dos documentos é autoexplicativo ao definir a razão daquele trabalho.

Em um campo intitulado “Finalidade”, cita: “Defender FB no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”. Os dois documentos foram enviados por WhatsApp para Flávio e por ele repassados para sua advogada Luciana Pires.

Os documentos contrastam com uma versão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. De acordo com o general, não teria ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de agosto.

 

Já são sete os processos fake contra Lula arquivados. Confira a lista

Confira a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de ilícitos pelo ex-presidente

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Nota da Defesa Técnica do ex-presidente LulaDecisão proferida no último dia 07/12 pela 6ª. Vara Federal de São Paulo, do juiz Diego Paes Moreira, arquivou investigação aberta contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luis Claudio Lula da Silva (Processo nº 0008633-66.2017.4.03.6181). A investigação tinha como base delações premiadas de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar, que, baseadas em narrativas mentirosas, tentaram incriminar Lula e Luis Cláudio.

É a 7ª. vez que a Justiça encerra uma investigação aberta contra Lula com base em delações falsas ou acusações sem materialidade. Neste caso, o próprio Ministério Público Federal de São Paulo reconheceu que não houve qualquer crime praticado por Lula ou por seu filho, pois na época dos fatos o ex-presidente não exercia qualquer cargo público e, portanto, não poderia cometer crime de corrupção passiva — o que foi aceito pelo magistrado. O juiz federal ainda concordou com o MPF que “não há indicação dos atos de ofício praticados pela agente pública que seriam objeto de influência do investigado”, afastando também a possibilidade da ocorrência do crime de tráfico de influência.

Apenas na “Lava Jato de Curitiba Lula” foi condenado, porque não teve direito um julgamento justo e imparcial — conforme amplamente demonstrado pela defesa técnica do ex-presidente em recursos sobre o mérito que tramitam nos Tribunais, e também em dois habeas corpus pendentes de análise pelo Supremo Tribunal Federal que tratam da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da “força-tarefa”.

Nas duas condenações impostas a Lula pela “Lava Jato de Curitiba” não há indicação de qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente, em situação diametralmente oposta à decisão proferida pela Justiça Federal de São Paulo, com claro rigor técnico.

Confira a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de um ato ilícito pelo ex-presidente:

1) Caso “Quadrilhão” 1
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.20184.01.3400 – o ex-presidente Lula foi absolvido sumariamente e a decisão se tornou definitiva (trânsito em julgado);

2) Caso “Quadrilhão” 2
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.2018.4.01.3400 – reafirmou a absolvição de Lula no caso do “quadrilhão”;

3) Caso “Obstrução de justiça”
(Delcídio do Amaral) – 10ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 0042543-76.2016.4.01.3400 (42543-76.2016.4.01.3400) – o ex-Presidente Lula foi absolvido por sentença que se tornou definitiva (trânsito em julgado);

4) Caso “Frei Chico”
7ª Vara Criminal Federal de São Paulo – Inquérito n.º 0008455-20.2017.4.03.6181 – rejeição da denúncia em relação ao ex-presidente Lula confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região;

5) Caso “Invasão do Tríplex”
6ª Vara Criminal Federal de Santos – Inquérito n.º 50002161-75.2020.4.03.6104 – denúncia sumariamente rejeitada em relação ao ex-presidente Lula;

6) Caso Janus I
10ª Vara Federal de Brasília – Ação Penal n° 0016093-96.2016.4.01.3400 – processo trancado por inépcia da denúncia e ausência de justa causa por decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região proferida em 1º/09/2020).

7) Caso Touchdown
6ª Vara Federal de São Paulo – Inquérito n° Processo 0008633-66.2017.4.03.6181– inquérito arquivado por pedido do MPF.

Teixeira Zanin Martins Advogados

  

Funcionários da Anvisa dizem que não servem a interesse do governo

Por meio de carta da sua Associação representativa, funcionários da Anvisa dizem que não cederão a pressões

(Foto: ANVISA | Marcos Corrêa/PR | Reuters)

247 - Funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram na madrugada desta sexta-feira (11) uma carta aberta para afirmar que atuam com base em critérios científicos e que não servem "aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos".

A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) reforça no texto que o trabalho técnico da autarquia está "acima de qualquer pressão".

"Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão", diz trecho do documento.

Na carta, os funcionários da Anvisa informam que foi criado um comitê especial durante a pandemia para se dedicar exclusivamente à análise de dados contidos nos pedidos de registros e autorização para uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus, informa o G1.

Leia a íntegra da carta aberta dos servidores da Anvisa 

"Nós, servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reafirmamos, por meio desta carta aberta, o caráter técnico e independente dos trabalhos e das atividades desenvolvidos pelos servidores da Agência na promoção e na proteção da saúde da população. Por se tratar de uma autarquia sob regime especial, conforme define a própria lei de criação da Anvisa, a Agência não serve aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos.

Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão. A Anvisa é um órgão do Estado brasileiro e está a serviço do povo brasileiro. Ao longo dos seus 20 anos de existência, a Agência consolidou-se como uma referência no setor de saúde justamente pelo trabalho desenvolvido por seus servidores, que resultou na reconhecida excelência da sua atuação regulatória e na credibilidade de suas ações e decisões, baseadas exclusivamente em critérios técnicos e científicos.

Deve-se destacar que a Anvisa foi classificada como Agência Reguladora Nacional de Referência Regional pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em 2019, também foi eleita para ocupar a última vaga disponível no Comitê Gestor do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Registro de Medicamentos de Uso Humano (ICH). O Comitê Gestor do ICH é composto pelos membros permanentes (Estados Unidos, União Europeia, Japão, Canadá e Suíça) e há quatro vagas para membros eleitos, das quais três foram ocupadas em 2018 (Coreia do Sul, China e Singapura) e, agora, pelo Brasil, cujo mandato vai até 2021.

Além disso, em 30 de novembro deste ano, a Anvisa foi formalmente comunicada da conclusão, com sucesso, do processo de adesão da Agência ao Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, do inglês Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme). Assim, a Anvisa se tornou o 54º membro da iniciativa internacional em inspeção farmacêutica, passando a contar com o reconhecimento internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação (BPF) de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano. O cumprimento das Boas Práticas de Fabricação Farmacêuticas por parte das empresas fabricantes é requisito prévio fundamental para a aprovação e a comercialização desses insumos de saúde no Brasil.

É importante ressaltar, ainda, que o corpo técnico da Anvisa é constituído por servidores de carreira. Ademais, o Comitê criado para se dedicar exclusivamente à análise dos pacotes de dados contidos nos pedidos de registro e de autorização para uso emergencial das vacinas contra a Covid-19, doença caracterizada como pandemia pela OMS desde março de 2020 e que já vitimou dramaticamente mais de 178 mil brasileiros, tem seguido e respeitado preceitos técnicos previstos no arcabouço regulatório sanitário vigente no país.

Nesse sentido, tal comitê tem trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa, que inclui uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de produção, de estabilidade e clínicos, de forma isenta e sem se submeter a qualquer tipo de pressão política e no menor tempo possível, com o objetivo de assegurar que as vacinas contra a Covid-19 que venham a ser registradas pela Agência sejam seguras, eficazes e produzidas com qualidade. Somos sensíveis e solidários a este momento crítico que todos nós estamos atravessando e temos trabalhado de forma ativa no enfrentamento da pandemia desde o início e em diversas frentes, como no controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, no registro de kits de diagnóstico da doença, na agilização do registro de respiradores, na elaboração de protocolos de segurança em serviços de saúde, na flexibilização de normas para disponibilização de álcool gel e saneantes, entre outros.

Por isso tudo, neste momento de pandemia, ratificamos nosso compromisso com a saúde, com o povo brasileiro e com uma atuação ética, obrigação de todos os servidores públicos, frente a qualquer tipo de pressão ou intervenção política no desenvolvimento de nossas atividades. Estamos cientes da importância e das expectativas em torno das atividades que desenvolvemos na análise da qualidade, da segurança e da eficácia das vacinas para a Covid-19. Sentimos orgulho de contribuir para enfrentar esta situação inédita de pandemia e estamos cientes de que o nosso trabalho irá reverberar em cada família brasileira, inclusive nas nossas próprias. Afinal, também somos cidadãos e somos igualmente afetados pelas decisões da Anvisa.

Por fim, prestamos nossa solidariedade a todos os familiares e pessoas que perderam entes queridos em razão da Covid-19 e prestamos também nossa homenagem aos trabalhadores da saúde que se encontram na linha de frente de atuação no enfrentamento da pandemia. Podem ter certeza de que nós, servidores da Anvisa, não faltaremos ao povo brasileiro e daremos nossas melhores energias e todo o nosso conhecimento técnico para aprovar, com segurança e com a urgência que a situação exige, as vacinas que o país aguarda com tanta ansiedade. Mantemos o nosso compromisso de atuar em prol dos interesses da saúde pública, honrando a missão da Agência de 'proteger e promover a saúde da população, mediante a intervenção nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada e integrada no âmbito do Sistema Único de Saúde' ”.

  

Sob pressão, governo formaliza acordo para compra de vacina da Pfizer

 

Sob pressão da sociedade, de governadores e do Congresso Nacional, o Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (10), que fez acordo para a aquisição de 70 milhões de doses do imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer

(Foto: Reuters)


247 - O Ministério da Saúde afirmou nesta quinta-feira (10), que já há um acordo para a aquisição de 70 milhões de doses do imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer. O total, previsto para 2021, é suficiente para 35 milhões de brasileiros, pois são necessárias duas doses para cada pessoa.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, “foi assinado nesta quarta-feira um memorando de entendimentos com a Pfizer para a aquisição de 70 milhões de doses para o ano de 2021, informa O Estado de S.Paulo

O anúncio foi feito depois que o governo sentiu a pressão da sociedade, de governadores e do Congresso Nacional contra a atitude negacionista de Jair Bolsonaro sobre a pandemia de covid-19.

 

Com quase 180 mil mortos, pandemia está crescendo no Brasil, mas Bolsonaro diz que está no "finalzinho"

 

Os números mostram que Jair Bolsonaro mentiu abertamente ao dizer que a pandemia está no finalzinho. Ao contrário, número de infectados e mortos cresce em todo o país

Jair Bolsonaro e covas para mortos por coronavírus (Foto: Agência Brasil | Reuters)

247 - A covid-19 está em estágio pior em 20 das 27 unidades da federação, comparando-se com o mês passado.

A classificação dos estados e do Distrito Federal existente na quinta-feira (10), em comparação com o estágio registrado no meio de novembro pelo Monitor de Aceleração da Covid-19 da Folha revela que apenas seis estados não pioraram: Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí e Roraima. 

Mesmo assim, esses estados estão com crescimento no número de casos e podem regredir na classificação nos próximos dias, aponta reportagem dos jornalistas Leonardo Diegues, Diana Yukari e Fábio Takahashi na Folha de S.Paulo.

Em meados de novembro, apenas em Santa Catarina a covid estava em aceleração. Agora, são 15 unidades da federação.

A reportagem demonstra que outros indicadores apontam para uma piora na pandemia do país. Em cerca de um mês, subiu de seis para oito o número de capitais com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. As filas para testes aumentaram, e em cidades como Rio há fila também por leitos de UTI.

Na tentativa de esconder essa realidade, Bolsonaro afirmou que o Brasil é um dos melhores países no combate ao vírus. Na verdade, o Brasil é o terceiro país com mais casos e o segundo com mais mortes. Neste fim de semana, o país ultrapassará a casa dos 180 mil mortos.

Governadores e prefeitos anunciaram medidas para tentar conter a aglomeração de pessoas durante as festas de Natal e fim de ano a fim de conter a disseminação do vírus.

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

‘O antipetismo artificial está sumindo, junto com a desmoralização de Moro’, diz Haddad

 

Em entrevista à TV 247, Fernando Haddad avalia que “tem um antipetismo que vai durar enquanto durar essa desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que deve arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no último período”. Assista

Fernando Haddad e Sérgio Moro (Foto: Gustavo Bezerra | Senado)

247 - Ex-prefeito de São Paulo e ex-presidenciável pelo PT, Fernando Haddad comentou na TV 247 nesta quinta-feira (10) o arrefecimento do antipetismo no país. Para ele, é necessário distinguir o antipetismo em duas frentes: a fomentada por aqueles que lutam pela manutenção da desigualdade social no Brasil e a das pessoas que embarcaram em uma narrativa fantasiosa da Lava Jato e da grande mídia contra o partido.

A primeira frente, o antipetismo motivado pela vontade de garantir a continuação da desigualdade brasileira, só sumirá, segundo Haddad, “quando desaparecer o racismo, quando desaparecer a misoginia, quando desaparecer a extrema pobreza, aí o antipetismo vai desaparecer porque o PT vai desaparecer. A razão de ser do PT é brigar contra essas estruturas tectônicas do país que custam a se mexer na direção da modernidade”.

Já o antipetismo “artificial”, para o ex-candidato à presidência, deve diminuir cada vez mais, até mesmo porque a cada dia que se passa a parcialidade do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro fica mais escancarada e porque a grande mídia já não dá o mesmo espaço de antes para as ações da força-tarefa. “Aquele antipetismo mais artificial, que foi criado com base em uma narrativa fictícia, esse está voltando para o eixo com a desmoralização de Moro. Quando a Lava Jato transbordou para os outros partidos, ela desapareceu do noticiário e da agenda política do país. Outro dia perguntaram para o Fernando Henrique [Cardoso] o que fazer com o Aécio e com o Serra, e ele teve que dizer: ‘esqueleto a gente enterra’. Ou seja, o próprio jornalista tem pudores em abordar um tucano. E aí nós não estamos falando em indícios, suposições. Estamos falando de conta no exterior, cartão de crédito internacional pago por empreiteiro, coisa palpável, não estamos falando de ilações”.

“Tem um antipetismo que vai durar enquanto durar essa loucura que é o Brasil em termos de desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que eu acho que vai arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no último período”, completou.

*A entrevista completa será publicada no fim de semana

 


PSOL pede que PGR investigue produtora contratada pelo governo que atua de graça para Renan Bolsonaro

 

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) pediu que a Procuradoria-Geral da República investigue indícios de tráfico de tráfico de influência e lavagem de dinheiro na operação do filho mais jovem de Jair Bolsonaro

(Foto: Alan Santos/PR)

247 - O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) anunciou nesta quinta-feira (10) que ingressou com pedido para que a Procuradoria Geral da República (PGR) investigue a atuação de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo de Jair Bolsonaro, por receber gratuitamente para sua empresa serviços de uma produtora contratada pelo governo federal. 

“Pedi à PGR [Procuradoria-Geral da República] que investigue o filho 04, Jair Renan Bolsonaro, por tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Há fortes indícios que tenha intermediado redução no IPI para o setor de games em troca de patrocínios. Os negócios da famiglia estão ampliando!”, anunciou Valente. 

Conforme revelação do jornal Folha de S. Paulo, a produtora de conteúdo digital e comunicação corporativa Astronauta Filmes, que presta serviços ao governo federal, fez a cobertura da festa de inauguração da empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, de Jair Renan Bolsonaro. A empresa realizou a filmagem e fotografia do evento e o proprietário, o empresário Frederico Borges de Paiva, compareceu ao evento e aparece nas imagens divulgadas nas redes sociais. Apenas em 2020, a produtora em questão recebeu R$ 1,4 milhão do governo Bolsonaro.

A revelação repercutiu fortemente entre a oposição. Pelo Twitter, o líder do MTST e candidato a prefeito de São Paulo nas eleições municipais de novembro, Guilherme Boulos (PSOL), classificou como "mamata". "Uma empresa contratada pelo governo atua 'de graça' para Renan Bolsonaro. Com 22 anos, não é a primeira vez que 04 mistura ações do governo com interesses privados (nem é o único). O PSOL já pediu investigação por tráfico de influência e lavagem de dinheiro. É mamata que chama?", afirmou Boulos. 

Natal e festas? Pode esquecer, diz secretário de Saúde do Paraná

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, gravou nesta quinta-feira (10 de dezembro) uma mensagem à população paranaense, na qual, basicamente, pediu para que a população 'esquecesse' as festas de final de ano e focasse em ajudar na tentativa de conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, que desde novembro voltou a ganhar força no estado, especialmente em Curitiba e região metropolitana.

Segundo Beto Preto, o Paraná atravessa um momento muito crítico, com aumento significativo no número de novos casos da doença, o que repercute também nas vagas dos hospitais em todo o estado. "Hoje temos enfermarias e leitos de UTI no limite crítico, batendo na casa de 92, 95% [de ocupação], e muitas pessoas aguardando atendimento ainda nas unidades de pronto atendimento", disse.

Segundo o secretário, ter cuidado redobrado é fundamental. Foi quando ele citou as festas de final de ano. "Volto a insistir: cuidado redobrado é fundamental. Evitar aglomerações, churrascos, confraternizações de empresas de final de ano e já começar, gente, a fazer um grande esforço para pensar no Natal de 2021. Este momento não é o momento de reuniões familiares, formaturas. A posse dos novos prefeitos deve ser feita, na medida do possível, no formato eletrônico, a mesma coisa com relação à diplomação de prefeitos e vereadores", afirmou o secretário, destacando ainda os eventos políticos que acontecem no final do ano e marcam o início de novas gestões no Executivo municipal e de novas legislaturas no Legislativo das cidades.

"É um momento muito crítico que estamos passando e precisamos contar com o apoio da opinião pública", ressaltou ainda o secretário da Saúde.

'Nossas salas de vacina serão verdadeiras portas abertas'

Ainda segundo Beto Preto, o Paraná já está preparando não só as equipes do estado, mas também a dos municípios para que, tão logo seja possível, tenha início a vacinação contra o coronavírus. Segundo ele, o estado sempre foi muito forte no que ndiz respeito à imunização e conta atualmente com quase 2 mil salas de vacina nas unidades básicas de saúde dos municípios.

"No momento em que tivermos os insumos, as nossas salas de vacina serão verdadeiras portas abertas para que a vacinação contra o coronavírus possa acontecer efetivamente", prometeu.

Fonte: Bem Paraná