Prefeitura de Arapongas,
através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (09/11) o
registro de 22 novos casos de COVID-19 no município. Agora o município chega a
4.687 casos dos quais 4.340 já estão curados (92,6%), 232 ainda estão com a
doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 26.625
testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
115º óbito ocorrido em 06/11: Paciente do sexo masculino, 57
anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 20/10 com
resultado positivo no dia 20/10, internado em hospital de referência em
outro município, vindo a óbito no dia 06/11.
O município possui 02 casos que aguardam resultados. Entre os
resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram
divulgados 98 resultados negativos.
Entre os 22 casos confirmados, estão 14 do sexo feminino com
as respectivas idades: 18, 19, 21, 21, 24, 30, 31, 31, 40, 48, 51, 52, 55 e 58
anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 08 pacientes com as
respectivas idades: 07, 25, 31, 34, 38, 46, 52 e 61 anos.
Um caso positivo do sexo feminino de 40 anos lançado no
boletim de ontem (08/11) foi retirado pelo fato do caso pertencer a outro
município.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há
pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10%
dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de
que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de
higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e
confraternizações familiares.
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Arapongas registra 22 novos casos de Covid-19 e um óbito
Apucarana confirma mais dois óbitos e 12 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira
Apucarana registrou nesta segunda-feira (9) mais dois
óbitos por Covid-19. As vítimas são homens de 81 e 86 anos. Agora, o
município soma 53 mortes provocadas pela doença.
O homem
de 81 anos era tabagista e foi internado em 1º de novembro no Hospital da Providência.
Ele morreu na última sexta-feira (6). Já o idoso de 86 anos sofria de
cardiopatia e foi internado em 27 de outubro também no Hospital da Providência.
Ele morreu nesta segunda-feira (9).
Dos 53
óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia em Apucarana, 34 foram de homens
(64%) e 19 de mulheres (36%).
A
Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais 12 casos de
Covid-19, elevando o número de diagnósticos positivos da doença
para 1.736. São cinco homens, incluindo uma criança (10, 26, 31, 36 e 81
anos) e sete mulheres (19, 28, 29, 32, 38, 50 e 58 anos).
Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Estado
(Lacen).
Ainda
segundo o boletim da AMS, o município tem outras 79 suspeitas em
investigação, enquanto o número de pessoas recuperadas se mantém
em 1.584.
O Pronto
Atendimento do Coronavírus chegou a 11.730 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de
379.
Já foram
testadas 14.047 pessoas, sendo 7.678 em testes rápidos, 5.080 pelo Lacen
(RT-PCR) e 1.289 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São sete pacientes
de Apucarana internados, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e seis em leitos de enfermaria.
O
município tem 89 pacientes com casos ativos de Covid-19.
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Leilão da Copel Telecom arrecada R$ 2,39 bilhões para o Estado
Braço de Telecomunicação da Copel foi vendido nesta
segunda-feira (09) na B3, em São Paulo. Com quatro investidores disputando o
certame, a empresa foi vendida com ágio de 70,94%, superando em quase R$ 1
bilhão o preço mínimo estipulado, que era de R$ 1,4 bilhão por 100% das ações
A venda da
subsidiária de telecomunicações da Copel arrecadou R$ 2,39 bilhões. O Fundo
Bordeaux, representado pela corretora Planner, venceu o leilão de privatização,
realizado nesta segunda-feira (9) na sede da B3, em São Paulo. Com quatro
investidores disputando o certame, a empresa foi vendida com ágio de 70,94%,
superando em quase R$ 1 bilhão o preço mínimo estipulado, que era de R$ 1,4
bilhão por 100% das ações.
Na
abertura dos envelopes, duas empresas ofereceram valor superior a R$ 2 bilhões,
iniciando o leilão com ágio de mais de 50%. Na disputa por viva voz entre a
Bordeaux e a Algar Soluções, a diferença do valor arrematado com o mínimo
previsto superou os 70%. O recurso arrecadado retornará ao caixa da Copel e vai
ampliar os investimentos da estatal na distribuição, transmissão e geração
sustentável de energia.
Para o
governador Carlos Massa Ratinho Junior, o bom resultado demonstra a solidez da
companhia e o processo de transparência que acompanhou a privatização, a
primeira em 20 anos no Estado. “Este é um dia importante e emblemático para o
Paraná, que depois de 20 anos retoma, com credibilidade e transparência, a
privatização de parte de seus ativos”, afirmou.
Ratinho
Junior destaca que o Estado prepara leilões de outros setores, como o de gás, aeroportos,
pátios veiculares e concessão de rodovias. “É o pontapé de um grande pacote de
modernização do Estado, que trouxe ao mercado uma empresa redonda, dentro de um
setor competitivo como é o de telecomunicações”, salientou ele logo após o
leilão da Copel Telecom.
“Este
processo também representa uma grande oportunidade para a Copel, que passará a
cumprir sua vocação e modernizar as áreas de geração, transmissão e
distribuição de energia, para dar mais qualidade à energia que chega aos
consumidores, seja no campo ou na cidade”, destacou Ratinho Junior “A companhia
se fortalece como uma das principais empresas do setor elétrico da América
Latina”, afirmou.
DESESTATIZAÇÃO – A Copel Telecom
possui 100% de sua tecnologia em fibra ótica e é líder deste mercado no Paraná.
A subsidiária está presente nos 399 municípios do Estado com 36 mil quilômetros
de cabos que levam internet de alta velocidade a 170 mil clientes.
Com a
desestatização, a empresa ganha o benefício de concorrer com regras de mercado,
o que significa mais agilidade e possibilidade de ofertar novos serviços para o
cliente. Os contratos atuais da subsidiária serão respeitados, incluindo todos
os firmados com o Governo do Estado, que foram contratados em concorrência
pública.
De
acordo com o diretor-geral da subsidiária, Wendell Oliveira, o processo de
venda deve ser finalizado até meados do ano que vem, depois de ser analisado
por instituições como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele também ressaltou que os
funcionários da Telecom serão incorporados por outras empresas do grupo Copel.
“Este
processo está sendo feito com muita responsabilidade e transparência, por se
tratar de um ativo importante, da primeira privatização depois de tanto tempo,
além de ser a última grande empresa de telecomunicação a ser privatizada”,
explicou Oliveira. “Há ainda um caminho longo até processo de desembarque, que
passa pela homologação de órgãos como a Cade e a Anatel até chegar à assinatura
definitiva do contrato, a transferência das ações e o recebimento do valor de
venda”, disse.
ENERGIA – Com o
desinvestimento no setor de telecomunicações, a Copel passará a concentrar seus
esforços nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de
energia elétrica, suas principais atividades. Com esse posicionamento
estratégico, a companhia está se desfazendo de negócios fora do setor elétrico.
Em
agosto, a estatal já tinha se desfeito de sua participação na Sercomtel,
empresa de telecomunicações que opera em Londrina, no Norte do Estado, que
também foi arrematada pelo Fundo Bordeaux. O próximo passo deve ser o
desinvestimento na Compagás, empresa na qual a Copel detém 51% dos ativos. A
distribuidora de gás canalizado conta com cerca de 47 mil clientes e 833
quilômetros de rede.
A
ideia, explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero, é focar em projetos
que garantam a segurança e a eficiência energética aos seus 4,7 milhões de
clientes em sua área de concessão. Para isso, a companhia tem feito, desde o
início de 2019, os maiores investimentos da história em redes de distribuição
de energia, na casa de R$ 1 bilhão anual.
“O
sucesso deste leilão, que ficou acima da expectativa e trouxe grupos
consolidados do mercado, é resultado da confiança, robustez e segurança
jurídica que seguiu por todo o processo de privatização, que foi acompanhado
pelos órgãos de controle”, afirmou Slaviero. “Temos uma visão de futuro para as
próximas décadas, com projetos para dar mais segurança ao sistema, ampliar a base
de ativos da Copel e que sejam atrativos para aumentar os retornos aos nossos
acionistas, clientes e consumidores”, disse.
O
principal projeto da companhia na área é o Paraná Trifásico, que já instalou,
neste ano, 2.500 quilômetros de linhas no Estado. Serão 25 mil quilômetros até
2025, em um investimento total superior a R$ 2 bilhões. O reforço no sistema
traz mais segurança principalmente nas áreas rurais, fortalecendo as
agroindústrias e importantes cadeias de produção, como a de aves, peixes, suínos
e de leite.
Em
janeiro, a Copel começa a implantar o programa Rede Elétrica Inteligente, o
maior do gênero no Brasil, que vai tornar o sistema da companhia o mais moderno
e seguro do país. Na primeira etapa, serão investidos R$ 820 milhões para
atender um terço dos clientes da empresa, que representam cerca de 1,5 milhão
de unidades consumidoras.
OPORTUNIDADES – A
privatização da Copel Telecom também acompanha um movimento dentro do Governo
do Estado, que conta com outros projetos que devem envolver a iniciativa
privada, incluindo novas privatizações, concessões e Parcerias Público-Privadas
(PPPs).
O
Paraná terá um dos principais programas de concessões rodoviárias do País. Com
previsão de ser licitado em 2021, o novo Anel de Integração deve incorporar 1,3
mil quilômetros de estradas ao trecho atual, de 2,5 mil quilômetros. Todo o
processo, incluindo a modelagem, quantidade de lotes, prazos, obras e o valor
da tarifa do pedágio, está sendo construído junto com o Ministério da
Infraestrutura. O projeto está em fase de estudos e é elaborado pela Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), em parceria com o IFC, braço de projetos do
Banco Mundial.
A
Compagas é outro ativo que pode passar para a iniciativa privada em razão do
grande volume de recursos necessários para expandir a rede de gás no Estado.
Atualmente, a companhia conta com 48 mil clientes dos segmentos residencial,
comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente
em 16 municípios, a maioria na região de Curitiba e Campos Gerais.
Empresa
de economia mista, a Compagas tem como acionista majoritária a Copel, com 51%
das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%.
O governo estadual trabalha para renovar a concessão federal dos serviços
ofertados pela empresa e quer estimular a ampliação da distribuição para
diversas regiões do Paraná.
FERROESTE – Outra
oportunidade em análise é a privatização da Estrada de Ferro Paraná Oeste
(Ferroeste), dentro de um projeto maior que prevê a implantação do Corredor
Oeste de Exportação. O novo ramal ferroviário vai ligar o Porto de Paranaguá
até a cidade de Maracaju (MS), ampliando para mais de 1,3 mil quilômetros a
malha operada pela Ferroeste.
A
ferrovia foi qualificada para integrar o Programa de Parcerias de Investimentos
(PPI) do governo federal, atendendo a um pedido feito pelo Governo do Estado.
Com a inclusão no PPI, a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico
regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à
atração de investidores. A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa
de Valores (B3) até novembro de 2021, já com o EVTEA e o EIA/RIMA concluídos.
PPP – O programa
de PPPs inclui a construção e gestão de presídios, como a Penitenciária
Industrial de Piraquara (PIP), e a gestão de pátios veiculares, hoje sob
responsabilidade do Detran-PR. Além disso, o Estado também repassou à
iniciativa privada a concessão do Parque Estadual de Vila Velha. O grupo que
venceu a licitação fez uma série de melhorias na unidade e pode explorar o
potencial turístico do parque por um período de 30 anos.
Quatro
aeroportos paranaenses integram o programa de concessões da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac): o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos
Pinhais, além dos de Foz do Iguaçu, Londrina e Curitiba.
PRESENÇAS – O leilão
de privatização da Copel Telecom teve a presença dos presidentes do Conselho de
Administração da Copel, Marcel Malczewski; do Conselho Diretor da Anatel,
Leonardo Euler; o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),
Sandoval de Araújo Feitosa; e os diretores-presidentes da Invest Paraná,
Eduardo Bekin; e da Compagas, Rafael Lamastra.
Fonte:
AEN
Arapongas registra 13 novos casos de Covid-19
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste domingo (08/11) o registro de 13 novos casos de COVID-19
no município. Agora o município chega a 4.666 casos dos quais 4.340 já estão
curados (93%), 199 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito.
Ao todo, já foram realizados 26.585 testes. Sobre estes novos casos a
Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 81 casos que aguardam resultados. Entre os
resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram
divulgados 79 resultados negativos.
Entre os 13 casos confirmados, estão 09 do sexo feminino com
as respectivas idades: 19, 25, 27, 28, 30, 36, 40, 40 e 45 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 04 pacientes com as
respectivas idades: 18, 23, 29 e 30 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há
pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10%
dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de
que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de
higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e
confraternizações familiares.
Apucarana confirma 11 novos casos de Covid-19 neste domingo
Mais 11 casos de
Covid-19 foram confirmados pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) neste
domingo (8) em Apucarana. Com isso, o município soma 1.724 diagnósticos
positivos da doença. São ainda 51 óbitos e 27 suspeitas em investigação. O
número de recuperados chega a 1.584.
Os resultados positivos de Covid-19 foram
confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São seis homens,
incluindo um adolescente (11, 22, 35, 37, 49 e 50 anos) e cinco mulheres,
incluindo uma criança (2, 26, 39, 46 e 76 anos). Todos estão em isolamento
domiciliar.
O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou
a 11.730 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O
número de pacientes monitorados atualmente é de 389.
Já foram testadas 13.950 pessoas, sendo
7.660 em testes rápidos, 5.014 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.276 por
laboratórios particulares (RT-PCR).
São seis pacientes de Apucarana
internados, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de
enfermaria.
O município tem 89 casos ativos de
Covid-19.
domingo, 8 de novembro de 2020
Biden na Casa Branca vai isolar ainda mais governo brasileiro, aponta especialista
A mudança
de governo nos EUA "pode se traduzir em um isolamento ainda maior do
Brasil" no cenário internacional, principalmente devido à questão
ambiental, disse especialista à Sputnik Brasil
247 - Neste sábado (7), o candidato democrata à Presidência
dos Estados Unidos, Joe Biden, derrotou o rival republicano, Donald Trump.
Para Alessandro
Biazzi Couto, professor e pesquisador do CEFET-RJ, o atual alinhamento
brasileiro aos EUA é uma questão de afinidade ideológica entre os presidentes
Jair Bolsonaro e Donald Trump, mais do que políticas de Estado. Por isso, a
saída do republicano da Casa Branca pode prejudicar o governo brasileiro e
afastar os EUA de seu aliado na América do Sul.
"O alinhamento com os Estados Unidos
nesse período esteve vinculado diretamente às ações de Trump. Logo, a mudança
pode se traduzir em um isolamento ainda maior do governo brasileiro, tanto nas
pautas de gênero, sexualidade e proteção do meio ambiente, quanto em relação ao
conflito Israel-Palestina. A tendência é de que os democratas revisem em grande
medida a posição isolacionista adotada por Trump e, com isso, as relações com o
presidente do Brasil", disse Biazzi na Sputnik.
Democratas podem
exigir abertura maior de mercado
Segundo o especialista, mesmo quando era
candidato, Bolsonaro, "de forma inédita na política externa brasileira,
estabeleceu um vínculo pessoal, ideológico e até familiar com a administração
Trump e segmentos da extrema-direita conservadora e militarista dos
Estados Unidos".
Por outro lado, o pesquisador afirma que
as negociações para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico) e as vantagens econômicas que a aproximação com os
EUA poderia trazer foram "bastante limitadas, mesmo no governo
Trump". Além disso, Biazzi diz que a administração democrata pode exigir
uma "abertura ainda maior do mercado brasileiro".
"Acredito que
uma administração democrata, além de buscar uma proteção de segmentos sensíveis
da economia estadunidense, vincule possíveis avanços na pauta comercial com o
Brasil a um maior comprometimento com a proteção da Amazônia e do meio
ambiente, como parte dos países Europeus adotaram recentemente no acordo com o Mercosul,
ou mesmo exija uma abertura ainda maior do mercado brasileiro, no setor
industrial e de serviços, como era proposto na ALCA", refletiu.
'Quase como um
Estado pária'
O especialista diz que Biden "já
sinalizou uma postura crítica sobre a política ambiental brasileira, de forma
similar a líderes europeus".
Sem o ponto de apoio da administração
conservadora dos Estados Unidos, o governo brasileiro ficaria ainda mais isolado
no tema ambiental, quase que como um Estado pária. Haveria uma perda ainda
maior do prestígio, credibilidade e influência construídos no passado recente,
por exemplo, na liderança brasileira na participação das COPs, no âmbito do
G-20 e na organização da RIO+20 em 2012", afirmou.
Biden e a temática ambiental
Para
Pedro Vasques, doutor em ciência política pela Unicamp, a administração
democrata deverá "recuperar o protagonismo dos Estados Unidos nas arenas
multilaterais marginalizadas pelo governo Trump", o que pode forçar os EUA
a agirem na temática ambiental.
"Mesmo
caso Biden se distancie dessa agenda ao longo de sua administração, ele deverá
ser pressionado em várias frentes, que incluem desde representantes de seu
partido até os atuantes movimentos ambientalistas, compelindo-o a agir em favor
da temática ambiental", avaliou o pesquisador do Instituto Nacional de
Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu).
Após queda de Trump, internautas fazem campanha contra Bolsonaro e outros líderes da extrema direita: 'Você é o próximo'
Governantes
de extrema direita pelo mundo foram citados nas redes sociais como os próximos
a serem afastados do poder. Bolsonaro é um deles
247 - Líderes mundiais alinhados ao presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, foram lembrados no Twitter por opositores após a
confirmação neste sábado da vitória do candidato democrata Joe Biden nas
eleições americanas. Entre os alvos de "aviso prévio" nas redes está
Jair Bolsonaro, que lidera um governo de extrema direita no Brasil.
No início da tarde
deste sábado, pouco após a confirmação da vitória de Biden na Pensilvânia, a
hashtag #BolsonaroEoProximo se tornou um dos assuntos em alta no Twitter, assim
como a frase "Chora Bolsonaro".
Políticos de oposição ao governo
Bolsonaro, com os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Jandira Feghali
(PCdoB-RJ), se juntaram ao coro dos internautas na comemoração da derrota de
Trump, e tuitaram a frase "Bolsonaro, você é o próximo", informa O Globo.
Além do presidente
brasileiro, outro alvo das redes após a derrota de Trump foi o filipino Rodrigo
Duterte, considerado um dos mais notórios representantes da extrema-direita
mundial. A hashtag #OustDuterteNOW ("Derrubem Duterte Agora", em
tradução livre), já usada em outros momentos contra o presidente das Filipinas,
ressurgiu nas redes neste sábado em posts que comemoravam a vitória de Biden.
Trump e Duterte, também eleito em 2016, já trocaram elogios entre si.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor
Orbán, expoente da extrema-direita e um dos principais aliados de Trump na
Europa, também foi lembrado no "aviso prévio" das redes.
Empobrecimento: sem renda, classe média corta plano de saúde e escola, diz pesquisa
Itens estão
entre as principais despesas revistas por famílias, diz pesquisa; 35% disseram
que dispensaram empregadas ou babás
247 - Reportagem do Estado de S.Paulo mostra como a
péssima situação econômica do País tem afetado a classe média, que está cada
vez mais pobre. O artigo mostra a situação de algumas famílias que precisaram
cortar o ensino na rede privada e ir para a rede pública. O mesmo ocorre com o
plano de saúde.
Pesquisa feita
pelo Instituto Locomotiva para o jornal mostra que 53% da classe média teve de
cortar um destes três itens: plano de saúde, contratação de empregada doméstica
ou babá e pagamento de mensalidade em escola particular. O porcentual diz
respeito apenas à população que tinha, antes da Covid-19, pelo menos um desses
serviços.
Apesar do enfoque na pandemia do novo
coronavírus, que agravou a situação econômica, essa tendência de empobrecimento
da classe média acompanha um quadro de empobrecimento geral da população
brasileira depois do golpe de 2016, com os ataques aos aumentos anuais do
salário mínimo, o desemprego e encarecimento dos preços.
Na sexta feira, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA,
indicador que mede a inflação oficial do País, avançou 0,86% em outubro.
Foi a maior taxa para o mês de outubro desde 2002.
Mais do que o resultado fechado em
outubro, o IBGE identificou também um aumento do chamado “índice de difusão”,
que mede a proporção de itens com alta de preços diante do total monitorado.
A pesquisa da Locomotiva mostra também que
64% dos brasileiros da classe média estão com alguma conta em atraso.
Luis Arce toma posse neste domingo na Bolívia, na presença de líderes internacionais
O
presidente eleito Luis Arce toma posse hoje na Bolívia depois de um ano de
vigência de um governo golpista, de uma ampla resistência popular e eleições em
que obteve um triunfo espetacular nas urnas. Delegações internacionais chegam
ao país andino para participar da cerimônia
247 - O presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, toma posse neste
domingo (8). Já se encontram em solo boliviano o presidente de Argentina,
Alberto Fernández e o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza.
A cerimônia de
posse de Luis Arce e David Choquehuanca acontecerá na sede da Assembleia
Legislativa, informa a Telesul.
Vários chefes de estado da região e do
resto do mundo chegam à Bolívia para assistir à posse de Luis Arce e David
Choquehuanca como presidente e vice-presidente da nação, respectivamente, após
a vitória eleitoral de 15 de outubro.
Cantora Vanusa morre aos 73 anos em casa de repouso em Santos
A cantora
Vanusa morreu neste domingo em uma casa de repouso em Santos, no litoral
paulista, onde morava há dois anos. Causa da morte teria sido insuficiência
respiratória
247 - A cantora Vanusa morreu na manhã deste domingo (8) em uma
casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo, onde estava morando há mais
de 2 anos. A causa da morte teria sido insuficiência respiratória.
Em setembro e
outubro, Vanusa esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores, em
Santos, por causa de um quadro grave de pneumonia.
Segundo funcionários da casa de repouso,
neste sábado (7), Vanusa recebeu a visita de Amanda, a filha mais velha. Ela
cantou, brincou, riu e se alimentou bem.
Segundo a
assessoria de imprensa da cantora, o filho Rafael Vannucci está viajando para
São Paulo para tratar dos trâmites do enterro e mais informações serão
repassadas no final do dia, informa o G1.
Com mais de 20 discos lançados ao longo da
carreira, e 3 mais de milhões de cópias vendidas, a cantora e compositora era
mais identificada com a canção popular do que com a MPB, mas flutuou entre
gêneros como rock, funk americano e samba.
Moro e Huck negociam aliança para disputar Presidência em 2022
O ex-juiz
e ex-ministro de Bolsonaro teve um encontro em Curitiba com o apresentador da
Globo Luciano Huck. A dupla busca lançar uma chapa à Presidência em 2022 e se apresentar
como "terceira via"
247 - O apresentador da TV Globo Luciano Huck e o ex-ministro
Sergio Moro iniciaram conversas para formar uma aliança na eleição presidencial
de 2022.
Eles tiveram um
longo encontro no apartamento de Moro, em Curitiba, no dia 30 de outubro, em
que acertaram a intenção de se unir no que chamam de espécie de “terceira via”
para disputar o Palácio do Planalto daqui a dois anos, informa a Folha de S.Paulo.
Como foi um início de discussão, ambos
decidiram avaliar quem será o cabeça de chapa durante o ano de 2021
Huck e Moro já
tinham se encontrado antes na edição de 2019 do Fórum Econômico Mundial, em
Davos, quando Moro, então ministro da Justiça do governo de extrema direita de
Jair Bolsonaro, acompanhava a participação do chefe.
Ambos consideram que há espaço para a
construção de uma candidatura em 2022 com a marca da “racionalidade”, que não
esteja ligada nem à direita bolsonarista nem à esquerda.
Sendo em essência
de direita, Huck e Moro dizem que um dos objetivos mais imediatos é buscar
construir uma frente incorporando líderes com perfil centrista.
De qualquer forma, Moro e Huck não
definiram uma lista fechada de pessoas que querem atrair para o projeto, apenas
o objetivo geral de agregar apoios. Ambos ficaram de voltar a conversar em
breve sobre a ideia desta “terceira via”.
Moro e Huck precisariam se filiar a
partidos políticos até abril de 2022, seis meses antes da eleição para
viabilizar a chapa. O apresentador é próximo do Cidadania, ex-PPS, que já lhe
ofereceu legenda no passado. Já Sergio Moro recebeu sondagens de diversas
legendas de direita quando saiu do governo, como Podemos e Novo.
Arapongas não registra novos casos de coronavírus neste sábado
Prefeitura de Arapongas,
através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (07/11) que não
houveram registros de novos casos de COVID-19 no município. O município permanece
com 4.653 casos dos quais 4.340 já estão curados (93,3%), 199 ainda estão com a
doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 26.585
testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 173 casos que aguardam resultados.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há
pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10%
dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de
que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de
higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações
familiares.
Apucarana registra 29 casos de Covid-19 neste sábado
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (7) mais 29 casos de Covid-19.
Com isso, Apucarana soma 1.713 diagnósticos positivos da doença. O
município segue com 51 óbitos e tem agora 113 suspeitas em
investigação. O número de recuperados chega a 1.584.
Os resultados positivos de Covid-19 foram
confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 11 homens (16, 18,
27, 32, 34, 40, 41, 47, 48, 51 e 64 anos) e 18 mulheres (18, 26, 29, 29, 30,
32, 37, 38, 45, 46, 48, 49, 53, 54, 59, 61, 80 e 81 anos). Todos estão em
isolamento domiciliar.
O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou
a 11.654 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O
número de pacientes monitorados atualmente é de 351.
Já foram testadas 13.950 pessoas, sendo
7.660 em testes rápidos, 5.014 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.276 por
laboratórios particulares (RT-PCR).
São seis pacientes de Apucarana
internados, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de
enfermaria.
O município tem 78 casos ativos de
Covid-19.
sábado, 7 de novembro de 2020
Joe Biden diz em discurso que vai ganhar a eleição, pois 'os números são convincentes'
"Vamos
vencer com uma grande maioria, tivemos mais de 74 milhões de votos", disse
o democrata. "É mais do que qualquer outra chapa teve na história, e nosso
total de votos está crescendo"
247 - Em pronunciamento na cidade de Wilmington, em Delaware,
na madrugada deste sábado (7), o candidato democrata à presidência dos Estados
Unidos, Joe Biden, disse estar confiante na vitória, pois os "números são
convincentes".
"Não temos
uma declaração final de vitória, mas os números são convincentes, nós vamos
ganhar essa eleição", disse Biden.
Foi sua primeira fala após a virada em
estados cruciais, nesta sexta-feira (6) - Geórgia e Pensilvânia.
"Vamos vencer
com uma grande maioria, tivemos mais de 74 milhões de votos", discursou
ainda. "É mais do que qualquer outra chapa teve na história, e nosso total
de votos está crescendo", celebrou.
Biden reiterou o pedido de calma aos
americanos e disse que a contagem é devagar para que todos os votos sejam
apurados.
O presidente
virtualmente eleito abordou também a pandemia do novo coronavírus e disse que
já prepara um plano de ação para seu governo, se for eleito.
Os EUA são o país que mais tem casos e
mortes por Covid-19 no mundo. São mais de 9,7 milhões de infectados e 236 mil
mortos.
A uma semana das eleições municipais, TSE entra em alerta para se prevenir de hackers
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforçou sistemas de segurança depois de
ataque ataque hacker ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)
247 - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entrou em alerta e
reforçou seus sistemas de segurança depois que o STJ (Superior Tribunal de
Justiça) sofreu um ataque cibernético de hackers nesta semana.
Os procedimentos
foram rechecados e a situação, considerada sob controle, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de
S.Paulo.
A uma semana das eleições municipais, a
informação diz que um eventual ataque não afetaria as urnas eletrônicas, que
não são conectadas em rede.
Golpistas derrotados nas urnas voltam a ameaçar a Bolívia e querem impedir a posse de Luis Arce
O
candidato derrotado da extrema direita boliviana, Luis Fernando Camacho, diz
que vai permanecer nas ruas com seus partidários, inclusive para impedir a
tomada de posse do presidente eleito Luis Arce, marcada para este domingo
247 - O candidato de extrema direita derrotado nas eleições
presidenciais da Bolívia, Luis Fernando Camacho, afirmou nesta sexta-feira (6),
que vai às ruas com seus seguidores para protestar e alcançar seus objetivos,
inclusive evitar a posse do presidente eleito, Luis Arce, e seu vice David
Choquehuanca, marcada para este domingo na sede do Governo.
“Se estamos nas
ruas é porque sabemos que muitas coisas podem ser alcançadas e entre elas está
que esta posse não se concretize”, disse Camacho.
Em sua opinião, a posse do presidente e
vice do Movimento ao Socialismo (MAS), que venceram as eleições gerais de 18 de
outubro, pode ser evitada com um decreto da presidente Jeanine Áñez que ordene
uma auditoria das eleições.
No entanto, disse
ter conhecimento de que a posse dos novos presidente e vice está muito próxima,
mas argumentou que se o decreto ainda poderia ser editado a tempo de suspender
a cerimônia, até que saiam os resultados da referida auditoria.
Nos últimos dias, foram observadas
mobilizações organizadas pela Resistência Juvenil de Cochala (RJC) Unión
Juvenil Cruceñista (UJC) com o pedido de auditoria das eleições gerais,
principalmente em Santa Cruz e Cochabamba. Também houve confrontos entre pessoas
que discordam da existência de bloqueios de estradas e aqueles que lideram
essas medidas. A polícia teve que intervir para evitar confrontos em Santa Cruz
e Cochabamba, nos últimos dias, informa o Nodal.